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Simulado OSCE Semiologia I e II Cabeça e Pescoço Caso 1 - Cabeça e Pescoço • Paciente, 3 anos, vem a consulta queixando de febre e otalgia em ouvido D há 2 dias. História prévia de IVAS. Qual a HD e realize o exame físico da orelha, descrevendo as alterações encontradas. Resolução – Caso 1 • HD: Otite Média Aguda • inspeção (deformidade, edema, sinais flogísticos, lesão) • palpação (mastoide, pavilhão auditivo, linfonodos): pode ter aumento linfonodos locais • otoscopia (descrever CAE e MT): MT opaca, com triângulo luminoso não visível, abaulamento e hiperemia de MT. • TÉCNICA: sempre avaliar a orelha sádia primeiro, manuseio do otoscópio. Caso 2 - Cabeça e Pescoço • Paciente, 19 anos, vem a consultório com odinofagia de início há 5 dias. Após avaliação, a hipótese diagnóstica é de uma Angina Eritematosa. O que você espera encontrar no exame físico? Qual o principal agente? Cite 1 possível complicação. Resolução – Caso 2 • Agente: Estreptococo beta-hemolítico do grupo A • Sinais e sintomas: mucosa faríngea congesta, hiperemiada, edemaciada, com com depósito esbranquiçado em amígdalas palatinas. • Complicações: abscesso amigdaliano, febre reumática, glomerulonefrite. Caso 3 - Cabeça e Pescoço • Paciente chega ao ambulatório relatando coriza, tosse seca, febre baixa e dor de garganta iniciada há 01 dia. Considerando a hipótese diagnóstica de Amigdalite, descreva o exame semiológico a ser realizado e os achados esperados. Resolução – Caso 3 • Realizar a Oroscopia utilizando abaixador de língua e lanterna e palpação de cadeia linfonodal cervical. • É possível encontrar: hiperemia da orofaringe/eritema da faringe, amigdalas, edema e rubor da úvula, amigdalas inflamadas e presença de placas de pus. Linfonodos palpáveis em região cervical. Cardiológico / Circulatório Caso 1 - Cardio • Paciente refere dor precordial há 40 minutos. 1.Faça a semiologia da dor 2.Qual o diagnóstico mais provável? 3.Demonstre o exame do sistema cardíaco Caso 1 - Resolução 1.Semiologia da Dor: • Perguntar irradiação: Sim, para braço esquerdo • Perguntar fatores desencadeantes: Começou quando estava ajudando o filho a carregar caixas em uma escada • Perguntar intensidade da dor: 9 de 10 • Tipo de dor: Em aperto • Fatores de melhora: Nenhum desde que a dor começou • Sintomas associados: Náusea e dispnéia • Localização: Região retroesternal, o paciente aponta para um local mais específico 2. Qual o diagnóstico mais provável? • IAM 3. Demonstre o exame do sistema cardíaco • -Pontos corretos de ausculta • -Medir a B1 com o pulso Caso 2 - Cardio • Paciente, sexo masculino 60 anos, possui insuficiência mitral. Realize o exame físico cardíaco, descrevendo as alterações provavelmente encontradas. Caso 2 - Resolução • Inspeção: abaulamento, cicatriz, ictus visível? • palpação: características do ictus: ICTUS PODE ESTAR DESVIADO À E (hipertrofia V) INTENSIDADE MAIOR, FRÊMITO SISTÓLICO NO FOCO MITRAL. • ausculta: sopro holossistólico de regurgitação mais audível em foco mitral, que irradia para axila. • TÉCNICA CORRETA? Caso 3 - Cardio • Paciente, 78 anos, sexo masculino, chega ao PS queixando dispneia aos pequenos esforços, relata ser hipertenso desde os 30 anos. Ao realizar exames é constatada uma insuficiência cardíaca de VE descompensada. Quais os sinais e sintomas mais comuns da patologia? Realize o exame físico e diga quais achados você espera encontrar? Caso 3 - Resolução • Sinais e sintomas: dispneia, fadiga, ortopneia, dispneia paroxística noturna, edema de MMII • Exame físico: aparelho cardiovascular (inspeção, palpação de ictus, ausculta 4 pontos e falar quais focos, perfusão), citar que avaliou aparelho respiratório • Achados possíveis: presença de B3, ictus palpável e globoso, tempo de enchimento capilar lentificado, crepitações em bases pulmonares - EAP Respiratório Caso 1 - Pneumo Paciente 37 anos, sexo masculino, refere tosse produtiva com expectoração amarela há 4 dias, 39 °C, dispneia e dor torácico- ventilatória à esquerda. Qual HD e realize exame físico respiratório descrevendo as alterações encontradas. Caso 1 - Resolução • HD: Pneumonia • inspeção estática e dinâmica (sentado/deitado): forma tórax, lesão/deformidade, circulação colateral, alt pele.: TIRAGEM COSTAL, USO M. ACESSÓRIA, DISPNEIA, FR AUMENTADA, BATIMENTO ASA DO NARIZ (dificuldade para respirar) • palpação: EXPANSIBILIDADE DIMINUÍDA À E; FTV AUMENTADO À E. • percussão: som claro pulmonar e SUBMACIÇO/MACIÇO À E. • ausculta: TÉCNICA (SÓ DE UM LADO, DEPOIS DO OUTRO E DEPOIS COMPARATIVAMENTE), DIMINUIÇÃO MV NO LOCAL DA CONSOLIDAÇÃO, ESTERTORES CREPITANTES/SOPRO TUBÁRIO, AUMENTO RV (BRONCOFONIA/PECTORILÓQUIA) Caso 2 - Pneumo • Paciente, 42 anos, sexo feminino, é submetida a uma cirurgia ortopédica e está acamada há 20 dias, sem deambulação precoce. Subitamente evolui com queda do estado geral acompanhada de outros sintomas. Após avaliação, é diagnosticada com Tromboembolismo pulmonar. Quais os sintomas que a paciente pode ter apresentado que corroboram para o diagnóstico? Faça o exame físico e descreva os possíveis achados. Caso 2 - Resolução • Sinais e sintomas: dispneia aguda e súbita, dor torácica ventilatório-dependente, hemoptise, febre, tosse. • Exame físico: taquipneia, taquicardia, hiperfonese de B2, turgência de jugular, instabilidade hemodinâmica, possível derrame pleural - redução de expansibilidade em bases, sinal de Lemos Torres, frêmito abolido no local, macicez à percussão, MV abolido no local do derrame. Caso 3 - Pneumo • P.N.M 30, masculino. Chega ao PS após acidente automobilístico. Ao exame físico, paciente apresenta dispnéia e queda da pressão arterial (90x60mmHg). Suspeitando de um pneumotórax à direita, você examina a expansibilidade, percute, ausculta e testa o frêmito toracovocal do hemitórax direito do paciente. Cite os sinais encontrados caso o diagnóstico de pneumotórax esteja correto. Caso 3 - Resolução • R: Expansibilidade: reduzida / FTV: diminuído / MV: abolido / Percussão: Timpanismo ou Hipersonoro. (Pelo menos 2!) Caso 4 - Pneumo • Cite os sintomas e faça o exame físico descrevendo as alterações de um paciente com asma. Caso 4 - Resolução • Sintomas: tosse, chiado, dispneia. • Inspeção: taquipneia. • Palpação: diminuição bilateral da expansibilidade, diminuição do FTV. • Percussão: aumentada ou hipertimpanismo. • Ausculta: redução do MV bilateralmente, sibilos. Gastro / ABD Caso 1 - Gastro • Paciente, 47 anos com hipertensão portal, chega ao P.S. com sinais de ascite. Descreva o exame físico abdominal e alterações encontradas na condição. Caso 1 - Resolução • inspeção estática e dinâmica: GLOBOSO, CIRCULAÇÃO COLATERAL • ausculta: TÉCNICA. • percussão: MACICEZ • palpação: FÍGADO AUMENTADO • manobras: piparote, macicez móvel, semicírculo de skoda. Caso 2 - Gastro • Paciente, sexo feminino, 22 anos, vem ao ambulatório com quadro de Colecistite aguda associada a uma colestase. Quais achados você espera encontrar? Qual teste corrobora para o diagnóstico? Caso 2 - Resolução • Sinais e sintomas: dor em hipocôndrio direito, febre, icterícia, colúria, acolia fecal, fáscies de dor. • Sinal de Murphy positivo: interrupção da inspiração mediante à palpação profunda do ponto cístico. Caso 3 - Gastro • P.A.F, 16 anos, masculino. Chega ao pronto socorro queixando- se de dor abdominal difusa e aguda em região periumbilical há 02 dias associada a anorexia, náuseas e vômitos. Evoluiu para dor intensa de caráter progressivo em FID há 12 horas e febre. Suspeitando de um quadro de apendicite aguda, cite e descreva dois sinais ou manobras semiológicas que auxiliariam na confirmação da suspeita. Depois, descreva como localizar o ponto de McBurney. Caso 3 - Resolução • R: Sinal de Blumberg, Sinal de Rovsing, Descompressão Brusca em Ponto de McBurney, Sinal de Lenander, Sinal de Lapinsky, Sinal de Aaron, Sinal do Obturador, Sinal do Íliopsoas,Sinal de Dunphy… Ponto de McBurney: Traçar linha imaginária entre espinha ilíaca anterosuperior e umbigo, dividir em 3 terços, junção do terço médio com distal. Neurológico Caso 1 - Neuro • A.V.E, 73 anos, masculino. Hipertenso, diabético tipo 2 e dislipidêmico. Tabagista 40 anos-maço e etilista social. Chega ao pronto-socorro consciente e responsivo, apesar de afásico, apresentando déficit neurológico súbito após “mal estar”. O paciente apresenta hemiparesia em hemicorpo direito e paralisia facial à esquerda, estando preservado o movimento de franzir a testa. A paralisia facial é de nível central ou periférico? Que detalhe permite diferenciar o nível da lesão? Caso 1 - Resolução • R: Paralisia Facial Central. Franzir de testa preservado. Caso 2 - Neuro • A.V.E, 73 anos, masculino. Hipertenso, diabético tipo 2 e dislipidêmico. Tabagista 40 anos-maço e etilista social. Chega ao pronto-socorro consciente e responsivo, apesar de afásico, apresentando déficit neurológico súbito após “mal estar”. O paciente apresenta hemiplegia em hemicorpo direito e em hemiface esquerda, estando preservado o movimento de franzir a testa. O paciente está deitado na maca. Descreva como realizar a avaliação motora de MMSS e MMII neste paciente. O que espera-se na avaliação da força em caso de hemiplegia do hemicorpo direito? Caso 2 - Neuro • R: Pelo menos levantar os braços do paciente em extensão na altura do tronco e soltar (MMSS). Mingazini ou Barret para MMSS. O essencial é avaliar movimento e força de ombro, braço, antebraço, punho, coxa, perna, pé e falanges; Em caso de hemiplegia, há força grau 0 em MSD e MID/ausência de contração ou traço de movimentos. Caso 3 - Neuro • S.T.C, 39 anos, professor e datilógrafo. Queixa-se de dor e parestesia em mão direita, predominantemente em região de polegar e primeiro e segundo dedo que agrava-se ao realizar atividades habituais. Cite duas manobras semiológicas úteis para avaliar este caso e os sinais encontrados caso sejam positivas. Resolução – Caso 3 • R: Tinel e Phalen; Dor em choque na região inervada pelo n. mediano e Dor, parestesia ou incapacidade de manter a postura. Síndrome do Túnel do Carpo. Caso 4 - Neuro • P.M.B, 55 anos, feminino, lavradora. Chega ao ambulatório de ortopedia referindo “dor nas costas”. Relata que sua dor acomete toda a região lombar, com irradiação e parestesia em face posterior de MID, de caráter intenso e piora com o movimento, sendo máxima ao final do dia de trabalho. Melhora relativa com o repouso, sem rigidez matinal. Descreva qual manobra semiológica seria útil para esta avaliação e o sinal encontrado caso positiva. Esta dor tem caráter mecânico ou inflamatório? Caso 4 – Resolução • R: Manobra de Laségue. Irradiação da dor e parestesia em face posterior de MID; Caso 5 – Neuro • Paciente, sexo feminino, 29 anos, sobre um acidente e apresenta-se com paralisia de III par de nervo craniano. Quais achados você espera encontrar? Como avaliar? Caso 5 - Resolução • Achados: diplopia, ptose palpebral, impossibilidade de aduzir o olho (desviado para lateral por ação do abducente) e de olhar para cima (olho para baixo). Possível miose e reflexo fotomotor ausente. • Testar movimentação dos olhos pedindo para paciente acompanhar o dedo ou um objeto, realizar reflexo fotomotor direto e consensual em ambos os olhos, reflexo de acomodação. Caso 6 – Neuro • Paciente 70 anos, após diagnóstico de massa tumoral, apresentou alterações relacionadas ao V par craniano à D. Realize os exames neurológico desse nervo e as alterações encontradas. Caso 6 - Resolução • motora: testar m. mastigação. ATROFIA DAS REGIÕES TEMPORAIS E MASSETERIANAS, PEDE PARA ABRIR A BOCA > DESVIO DA MANDÍBULA PARA LADO DA LESÃO, AO TRINCAR OS DENTES, NOTA-SE DEBILIDADE DO LADO PARALISADO, DIFICULDADE DE LATERALIZAÇÃO DA MANDÍBULA. • sensitiva: SENSIBILIDADE FACIAL NAS 3 RAIZES, REFLEXO CÓRNEO-PALPEBRAL Caso 7 - Neuro • Paciente chega ao PS relatando ter sentido “pior dor de cabeça de sua vida” há 02 horas. Suspeitando de uma provável ruptura de aneurisma cerebral, descreva quais manobras semiológicas seriam úteis nesta avaliação e os sinais esperados em caso de confirmação da suspeita. Caso 7 - Resolução • Hemorragia Subaracnoidea causando irritação meníngea • Sinais de irritação meníngea: 1. Sinal de Binda 2. Sinal de Brudzinski 3. Sinal de Kernig