Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

CENTRO CULTURAL 
DE MUSICA POPULAR E 
ERUDITA 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
Rebeca Gomes de Alencar 
RA: A68AGB4 
 
São Paulo, 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rebeca Gomes de Alencar 
9º Semestre 
Orientadores: Mario Caldeira e Iná Rosa 
 
CENTRO CULTURAL 
DE MUSICA POPULAR E 
ERUDITA 
Monografia apresentada para obtenção do título em 
nível de Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela 
Universidade São Paulo, sob a orientação dos 
professores: Mario Caldeira e Iná Rosa. 
 
São Paulo, 2014 
 
“A música é a arquitetura do silêncio” 
 Autor: Robert Flipp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RESUMO 
 
 
O presente trabalho consiste em transformar o atual prédio 
abandonado, a antiga fábrica Gianini S.A., localizado na capital 
paulista no bairro da Lapa, em um novo edifício que será um Centro 
Cultural de Música Erudita e Popular, com estúdios de gravação 
priorizando a acústica de cada ambiente, salas para educação e 
aperfeiçoamento musical, auditório, galerias de acervos musicais e 
uma ampla área de convivência, para integração dos alunos e 
frequentadores. 
Importante ressaltar que a intervenção carrega em sua memória a 
história de uma das melhores empresas de instrumentos e acessórios 
musicais do Brasil e do mundo, que é referência em produção de 
instrumentos acústicos. Pode-se dizer que a fábrica foi um espelho 
para o surgimento de outras marcas e fábricas de instrumentos no 
mercado brasileiro. 
A região da Lapa, não possui locais apropriados para este tipo de 
aperfeiçoamento musical, ensaios, gravações musicais e 
apresentações voltadas ao grupo de jovens iniciantes, tornando 
necessário o deslocamento para outras regiões da capital paulista, 
como Pinheiros e Perdizes. 
Assim, foi escolhida esta área de intervenção, levando em consideração 
a acessibilidade, boa topografia e localidade, tornando também a 
edificação um marco visual para a região. 
ABSTRACT 
 
 
This work consists of transforming a presently abandoned building, the old 
Gianini S.A factory, in the Lapa district of the city of Sao Paulo, into a 
Cultural Centre of Classical and 
Contemporary music. The edifice would contain recording studios that 
optimise the acoustics of every space, 
classrooms for musical education and training, an auditorium, galleries of 
musical collections and an atrium for the socialising of students and 
visitors. 
It is important to stress that this transformation will bring with it in memory 
the history of one of the best musical instrument companies in Brazil and 
the rest of the world, one that is a point of reference for the manufacture of 
acoustic instruments. One can go as far to say that the factory was an 
example to the emergent instrument factories in the Brazilian market. 
The Lapa district does not yet have suitable places musical training, 
rehearsals, musical recordings and presentations for groups of young 
musical beginners, because of this, the 
 centre will also receive visitors from other regions in Sao Paulo, including 
Pinheiros and Perdizes. 
For these reasons this project has been chosen. Accessibility, a suitable 
topography and a good location will be taken into account with the aim that 
this edifice becomes a visual symbol for the region. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
Local de Intervenção 
Objetivo, Justificativa metodologia e relação Arquitetura e Música 
Plano de Restauro – caixa d’agua 
 
2. CAPÍTULO 1 
Histórico da área e sua evolução urbana 
Histórico do local de intervenção 
Sistema Viário 
Transporte 
Projetos previstos para Operação Urbana Vila Leopoldina 
Equipamentos urbanos 
 
3. CAPÍTULO 2 
Estudos de Caso 
Sistema Acústico 
 
4. CAPÍTULO 3 
Legislação Restrições Gerais 
Ficha Técnica 
Programa Arquitetônico 
Fluxograma 
Programa de Necessidades 
Projeto Arquitetônico Croquis 
Estudo Preliminar 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
07 
08 
09 
10 
 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
19 
 
19 
20 
25 
 
 26 
27 
28 
29 
32 
33 
34 
 35 
 
39 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Local de Intervenção 
Objetivo 
Justificativa 
Metodologia 
Plano de Restauro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho propõe subsídios que desenvolvam um projeto de arquitetura que atenda as necessidades de 
um púbico voltado para a área musical, para o bairro da Vila Leopoldina e regiões próximas, fornecendo 
assim uma base técnica musical e espaço para convivência e integração dos frequentadores. 
Abordando as temáticas relacionadas a um centro cultural, procurou-se buscar referenciais de edificações já 
existentes como a figura 1, pelo qual parte do seu volume é em balanço e revestido como vidro, e figura 2 
passarela feita de vidro e metal, que foram escolhidas como modelo de forma arquitetônica. Foram também 
analisados formas, programas, normas, acústica, métodos construtivos, materiais e espaços, com esses 
conhecimentos enfatizou-se a proposta a ser elaborada através de bibliografias e análises de arquitetura. 
A ideia é realizar um calendário cultural de eventos, deixando à disposição do público da região atividades 
culturais do gênero musical, inclusive repassar conhecimentos e experiências através de seus espaços de 
convivência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 01 Sede de Controle de Tráfego Regiocentrale Zuid, Stevensweert, Holanda 
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br 
Acesso em: 01/11/2014 
Fig. 02 Champalimaud Centre for the Unknown, Lisboa/ Portugal. 
Fonte: http://www2.dupont.com/ 
Acesso em :01/11/2014 
07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig.03 Vista Áérea local de intervenção Rua Carlos Weber X Rua Carneiro da Silva. 
 Fonte:www.googlemaps.com.br 
 Acesso em 08/11/2014 
 LOCAL DE INTERVENÇÃO 
 
 
O projeto de intervenção localizado, na região da Vila Leopoldina no município 
de São Paulo, encontra-se em uma das principais vias do bairro a Rua Carlos 
Weber conforme a figura 1 ( sendo de fácil acesso ao público da região visitar e 
utilizar o Centro Cultural). 
 A região possui Instituições como Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço 
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) , e o Teatro da Faculdade de 
Mogi das Cruzes (UMC) que apresentam espaços para Cultura e Arte. No local 
de intervenção encontrasse a antiga Fábrica de Instrumentos Musicais Gianini 
que em 1970 a fábrica migrou para o bairro que era conhecido pelas ocupações 
industriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig.04,05,06 e 07 
 Fachadas da antiga fábrica Gianini 
 Fotos do Autor 
Tirada em 20/08/2014 
Local 
AT: 6760,00m² 
08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
 
O objetivo do Centro Cultural de Música Erudita e Popular é disponibilizar a para a 
comunidade da Vila Leopoldina, um local apropriado para realização de ensaios, 
gravações musicais e pequenas apresentações. 
Será mantida no local a caixa d’água da antiga fábrica, feita de concreto, revestida 
de pastilhas e com uma altura de aproximadamente 20 metros, ela tornando-se um 
marco para a região local. O intuito é preservar parte da história da fábrica, que de 
fato, muitos desconhecem. 
 A área de intervenção é de fácil acesso, garantindo à população a possibilidade de 
chegar por vários meios de transporte, inclusive uma nova extensão da pista esta 
sendo realizada e irá ligar o Parque Ibirapuera á Avenida Doutor Gastão Vidigal, 
ônibus e a estação trem “Vila Leopoldina”, Linha 9, que dá acesso à estação de 
metrô da Linha 4 - Butantã. 
JUSTICATIVA 
 
 
O Centro Cultural visa atender os moradores e músicos da Vila Leopoldinae 
região, independente de sua classe social, voltado ao público jovem e adulto 
entre a faixa etária de 12 a 25 anos, que estão se iniciando na área musical. O 
objetivo é permitir o aperfeiçoamento de instrumentos musicais de corda e sopro, 
sejam solistas ou pequenos grupos de música. 
A região da Lapa possui poucos espaços culturais, e para ampliar o acesso à 
cultura e música na região, surge à proposta de um equipamento voltado à 
música, abrindo assim a oportunidade de realizar gravações musicais, ensaios, 
e aprendizagem musical, sendo que este tipo de estrutura não é encontrado na 
região. 
A instituição busca não se enquadrar no estigma da espetacularização cultural 
atual, que atualmente se observar, apresentações musicais são voltadas à 
classes economicamente elevadas, o intuído é quebrar este paradigma e mostrar 
que a música e a cultura independente de status social, podem trazer também 
contribuições urbanísticas e estimular no processo educacional e social de 
uma região. 
 
 
 METODOLOGIA 
 
 
No desenvolvimento deste trabalho, será utilizado pesquisas de programas 
arquitetônicos e referências como a cidade da Música e a Faculdade Santa 
Marcelina, que se adequam ao Centro Cultural de Música para a região da Vila 
Leopoldina. 
 
RELAÇÃO ARQUITETURA E A MÚSICA 
 
 
Teóricos e historiadores procuram descobrir quais são as relações entra a 
música e a arquitetura. 
Alguns debatem como a arquitetura tem a influência na música, acreditando 
que a evolução da música clássica e erudita é baseada na acústica de acordo 
com seu espaço de desempenho e atuação. 
Outros pensam o oposto, discutem sobre como a música influência a 
arquitetura, como o uso da música e seu desempenho de capacitar a 
criatividade do arquiteto em seu período de criação. 
A relação entre música e arquitetura pode se dar desde a esfera formal até 
mesmo a compositiva, visto que tanto uma como a outra se comunicam 
através de padrões semelhantes, como ritmo, harmonia, escala, intervalos, 
dinâmica e movimentos. 
09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PLANO DE RESTAURO CAIXA AGUA 
 
 
Como marco histórico para a região da Lapa, será preservado a grande caixa d’agua feita de 
concreto, aço e pastilhas, localizada no pátio externo da antiga fábrica Gianini, conforme fig.14. 
O intuito é restaura-la, tornando o armazenamento de água para consumo do edifício. 
Este ‘monumento’ chama atenção por sua altura de aproximadamente 20 metros, destacando-
se em meio à paisagem urbana. 
A caixa d’agua será como um símbolo da antiga fábrica, utilizando a teoria de Césari Brandi, 
um dos principais nomes da restauro moderno: “A restauração é qualquer intervenção 
destinada a devolver a eficiência a um produto da atividade humana*”. 
 O restauro deve observar o restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, sem 
cometer um falso artístico ou um falso histórico, e sem apagar os traços da passagem da obra 
no tempo. 
 
 * Trecho do Livro Teoria da Restauração, Autor Césari Brandi. 
Fig.08 e 09 Caixa d’agua da Fábrica Gianini, vista pela vizinhança 
Foto do Autor 
 Tirada em 20/08/2014 
Fig. 10 e Vista aérea do local de intervenção 
Foto do Autor 
Tirada em 20/08/2014 
Fig.11 Caixa d’agua e edifícios vizinhos 
Foto do Autor 
Tirada em 20/08/2014 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 1 
História do Bairro e Local de Intervenção 
Sistemas de Transportes 
Operação Urbana Vila Leopoldina 
Equipamentos Urbanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HISTÓRIA DO BAIRRO VILA LEOPOLDINA 
 
 
A Vila Leopoldina é um distrito que se encontra na subprefeitura da Lapa, região 
Oeste da cidade de São Paulo. 
Suas origens se iniciam em 1581, quando os jesuítas receberam terras de 
sesmaria localizadas próximo ao Rio Pinheiros. 
No século XX a região tornou-se industrial, e permaneceu no auge da economia 
cafeeira, a ferrovia incentivou o surgimento das primeiras indústrias da região. 
Por ser conhecida pela sua zona industrial, a empresa de instrumentos musicais 
Gianini, migrou-se em 1970 para Vila Leopoldina, mas conforme seu rápido 
crescimento e a necessidade de um terreno maior que os padrões da região, a 
empresa mudou-se para o interior de São Paulo. 
Hoje a antiga fábrica Gianini permanece abandonada, e conforme análises do 
local , vendo que a região é precária enquanto a centros musicais, foi então 
escolhido região e terreno para a proposta do Centro Cultural de Musica. 
 
Hoje a Leopoldina é considerada uma zona verticalizada, que teve um grande 
crescimento nos últimos 14 anos, ocorrido ao mesmo tempo a redução das 
atividades industriais. Os antigos galpões então sendo demolidos e construídos 
no lugar grandes condomínios particulares de classe média, conforme figuras 
12 e 13. 
O bairro começou a crescer sem estrutura adequada e sem planejamento, as 
deficiências de infraestrutura se intensificaram, sem espaços de áreas livres, 
sem vida cultural e musical e poucos vínculos com a vizinhança, transformando 
a Vila Leopoldina em grandes ‘muralhas particulares’. 
Essa grande transformação se iniciou em 2000, sendo influenciada também 
pela mudança e aprovação do Plano Diretor de São Paulo, de modo que a Lei 
de Zoneamento 13-885/04 permite gabaritos considerais sem limites para a 
região. 
 
 
 
Fig. 12 Recorte Vila Leopoldina em 1958 
Fonte: www.googlemaps.com 
Acesso em 02/08/2014 
Fig.13 Recorte Vila Leopoldina em 2010 
Fonte: www.googlemaps.com 
Acesso em 02/08/²014 
Fig.14 Estação Vila Leopoldina em 1877- 
Frente da Estação Vila Leopoldina 
Fonte: www.estacoesferroviarias.com 
Acesso em: 02/08/2014 
Fig.15 Estação Vila Leopoldina Atual 
Foto do Autor 
Tirada em : 02/08/2014 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘ 
HISTÓRIA DO LOCAL DE INTERNVENÇÃO DO PROJETO 
 
 
Criada em 1900, por um francês, a pequena fábrica de instrumentos de cordas, logo se tornou sinônimo 
de violão no país, então chamada: Fábrica de Instrumentos de Cordas de Tranquillo Giannini. 
A empresa foi crescendo e mudou de endereço por diversas ocasiões, até que em 1970 se deslocou 
para seu último endereço na cidade de São Paulo, aí a empresa atingiu seu auge, formando-se uma 
grande indústria, a Gianini S.A. 
Em 1990 a empresa se mudou para interior de São Paulo, e a presença física da indústria fundada no 
início do século XX por Tranquillo Giannini entra pra história. 
A antiga sede Gianini S.A. que na época, vendeu o prédio para a empresa Encol, o edifício permanece 
em pé até os dias de hoje, no entanto, de forma muito diferente do que se via na década de 1970. Vidros 
quebrados, pichações, calçadas desniveladas e mato ao redor ocupam o lugar onde, no passado, se 
produziam belos instrumentos musicais. 
Passados mais de 20 anos, desde a data em que a fábrica de instrumentos de cordas de Tranquillo 
Giannini está desativada, a região convive e sofre com a desvalorização do seu entorno em virtude do 
prédio abandonado. 
A Encol foi uma das maiores empresas brasileiras atuantes no setor da construção civil, e faliu em meio a 
conturbada administração. 
Fig.17 e 18 Fachada Principal antiga fábrica - Rua Carlos Weber 
Fig.19 Fachada Lateral- Rua Carneiro Silva 
Fotos do Autor 
Tirada em 20/08/2014 
Fig.16 Esquina da Fábrica entre as ruas Carlos Weber e Rua Sebastião Bach 
Fotos do Autor 
Tirada em 20/08/2014 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA VIÁRIO 
 
A Vila Leopoldina integra um dos seis distritos da Sub Prefeitura da 
Lapa, 
Abriga um território viário de grande porte, como eixo de afluência da 
maioria das estruturas rodoviárias, como a Castelo Branco, Régis 
Bittencourt e Raposo Tavares, permitindoo movimento para vários 
outros municípios e regiões, além de estar inserido na rede metro 
ferroviário. 
Apesar de ser cortado por estruturas na escala metropolitana, o distrito 
em seu entorno possui os rios Tietê e rio Pinheiros. Além das avenidas 
Gastão Vidigal, Imperatriz Leopoldina, Mofarrej e Queiróz Filho e 
ferrovias, conforme demonstrado na figura 19, que auxiliam no trajeto 
até o local de intervenção, fazendo com que o público das demais 
regiões possam visitar o centro Cultural, podendo assim ter diversas 
opções de rotas. 
 
 Local de Intervenção 
Parques 
Sistema Viário Estrutural 
Ferrovia 
Rios 
Distrito Vila Leopoldina 
Fig.19 Distrito da Vila Leopoldina- Escala 1/2500 
Fonte: Imagens Ligia Rocha – Dissertação Territórios Invisíveis 
Acesso: 10/08/2014 
 
 Local de Intervenção 
Principal 
Local 
Fig.20 Distrito da Vila Leopoldina, vias principais e vias locais- 
 Escala 1/1000 
Fonte: Imagens Ligia Rocha – Dissertação T. Invisíveis 
Acesso: 08/08/2014 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA TRANSPORTE PÚBLICO 
 
Rede Estrutural Transporte Público: 
 
 Na região da Vila Leopoldina, localizado na Rua Major Paladino encontra-se a estação 
Vila Leopoldina, pertencente à linha 8 do Companhia Paulista de Trens Metropolitanos 
(CPTM) Diamante. Abrangendo o trecho definido entre as estações Júlio Prestes e 
Itapevi, com extensão operacional entre as estações Itapevi e Amador Bueno. E a 
Estação CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerias de São Paulo), 
pertencente á linha 9 da CPTM Esmeralda, compreende o trecho da rede 
metropolitana definida estações Osasco e Grajau. 
Na região a rede de transporte público também é formada por faixas exclusivas para 
Ônibus, na Avenida Queiroz Filho e Avenida Moffarej em suas extensões. 
As redes de transporte ao redor do Centro Cultural auxiliará no deslocamento dos 
frequentadores do Centro Cultural, instruindo assim a mobilidade com transportes 
públicos, evitando o aumento de problemas urbanos na Vila Leopoldina, como a 
grande concentração de automóveis, muitas vezes incompatíveis com suas dimensões 
 
 
Ciclovias: 
 
Conforme a Operação urbana Faria Lima (Lei 11.732/1995), haverá uma extensão da 
ciclovia que ligará o Parque Ibirapuera ao CEAGESP, pelo qual passará por vias 
importantes das zonas sul e oeste da capital. 
O traçado irá interligar ao trecho já existente localizado na Faria Lima, a previsão de 
conclusão será em 2015 de acordo com a Prefeitura de São Paulo. 
O projeto esta sendo feito pensando de forma a integrar à Estação da Linha 9-Esmeralda, 
da CPTM, que já possuem bicicletários. Ao longo de toda extensão da ciclovia, será 
executada toda a infraestrutura necessária de iluminação, urbanização, paisagismo, 
acessibilidade e semafórica. 
Hoje conforme analisamos o mapa e a imagem 22 e 23 as ciclovias existentes na Vila 
Leopoldina, se encontram na Avenida Gastão Vidigal. 
Estas faixas serão de estrema importância para o local de intervenção, pois os 
frequentadores que residam na região poderão utilizar as ciclovias e deixar suas bicicletas 
no bicicletário que será implantado no Centro Cultural. 
 
Local 
Local 
Fig.21 Mapa com pontos de transportes públicos 
Fig.22 Mapa extensão da ciclovia, 
Fonte: www.googlemaps.com.br 
Acesso: 12/11/2014 
Fig.23 Ciclovia Gastão Vidigal 
Fonte: www.googlemaps.com.br 
Acesso: 12/11/2014 
Fig.24 Faixa de ônibus Gastão Vidigal 
Fonte: www.googlemaps.com.br 
Acesso: 12/11/2014 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO URBANA VILA LEOPOLDINA 
 
A área definida como Operação Urbana Vila Leopoldina-jaguaré, aprovada pelo 
Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (aprovado em 2002), inclui 
antigas industriais, que pelo desenvolvimento imobiliário e contínuo processo de 
verticalização do bairro (fig. 26 e 27), necessita de mudanças. 
Sua origem no Bairro da Lapa remonta ao início do crescimento da região de São 
Paulo, cujo seu desenvolvimento esta correlacionado com a implantação da ferrovia, 
onde as suas primeiras indústrias foram construídas, ao redor das linhas férreas. 
Este fato auxilia em características marcantes para a Vila Leopoldina, como a 
acessibilidade, que auxiliou e facilitou o desenvolvimento de atividades relacionadas 
a serviços e comércios como lojas, drogarias, restaurantes e Bares. 
 Grandes características distinguem o território, pelas amplas dimensões dos lotes e 
poucas vias com problemas de tráfego interno e acessibilidade externa, mas há 
escassez de equipamentos urbanos, como bancos e lixos públicos, além das praças 
locais que se encontram abandonadas com falta de iluminação e limpeza. 
A Vila Leopoldina vem enfrentando alterações referentes às mudanças de ocupação 
de solo, com a rápida transformação dos lotes e quadras com condomínios 
particulares conforme vimos nas imagens 28 e 29 e a carência de equipamentos 
urbanos básicos como, por exemplo, o Centro Cultural de Música. 
Fig. 31 Transformações da paisagem urbana, ao longo das décadas. 
Fonte: Imagens de Ligia Rocha 
Dissertação Territórios Invisíveis 
 
 Fig. 26 Vista aérea em 1958 
 Fonte: Imagens de Ligia Rocha 
 Dissertação Territórios Invisíveis 
 Fig. 27 Vista aérea ao longo das décadas de 80 a 2000. 
 Fonte: Imagens de Ligia Rocha 
 Dissertação Territórios Invisíveis 
 Fig. 28 Simulação volumétrica ano de 1980. 
 Fonte: Imagens de Ligia Rocha 
 Dissertação Territórios Invisíveis 
 Fig. 29 Volumetria atual e permanência do entorno 
Fonte: Imagens de Ligia Rocha 
 Dissertação Territórios Invisíveis 
Fig. 30 Transformação da paisagem urbana e rápido crescimento de condomínios fechados. 
Foto do autor: 
Tirada em 09/08/2014 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO URBANA VILA LEOPOLDINA 
 
Para o bairro da Vila Leopoldina, o Governo procurou desenvolver um 
programa de intervenção urbanística, chamada “Operação Urbana Vila 
Leopoldina” que se encontra no Plano Diretor do município de São Paulo do 
ano de 2012. 
Com propostas favorecendo a melhoria da circulação de veículos, para o 
bairro além da melhoria do desenho urbano, conforme figura 22 e 23. 
Propostas do Plano Diretor, sistemas gerais estruturadores: 
 
Sistemas viários e conexões: 
O Plano Diretor impõe propostas de aperfeiçoamento e redesenho da Rua 
Carlos Weber e Avenida Imperatriz 
Leopoldina, aperfeiçoando a circulação viária, passeios públicos e a melhoria 
do desenho urbano e mobiliário, priorizando o uso das calçadas pela 
população, proporcionado um melhoramento na qualidade de vida social. 
Prevê-se ainda a realocação das estações de trem da Companhia Paulista de 
Trens Metropolitanos (CPTM) Vila Leopoldina, principalmente as estações 
CEAGESP e Villa Lobos, interligando com uma passarela a Cidade 
Universitária. 
 
 
 
Áreas Verdes 
Com grande importância para a qualidade de vida, melhoramentos 
microclimáticos, além de reduzir os índices de enchentes, onde 
grandes áreas das regiões sofrem com este caso. 
A região da Vila Leopoldina por ser uma antiga área de fábricas e 
indústrias, a uma insuficiência de equipamentos públicos e áreas 
verdes, tendo como importância estruturas públicas e o incentivo 
ao estabelecimento de equipamentos privados. 
Diante desses problemas, o diagnóstico a ser proposto foi a 
projeção de dois grandes parques públicos um deles é o parque 
Olardo Villas- Bôas que se encontra nas antigas áreas da Usina de 
Compostagem de Lixo da Vila Leopoldina e Sabesp, com área de 
aproximadamente 55.000m². 
O objetivo foi tornar os equipamentos para a educação ambiental, 
voltado para o atendimento para a população da região, o parque 
já se encontra aberto ao púbico, porém as obras não estão 
totalmente concluídas. 
O segundo parque é proposto em um trechopróximo a Castelo 
Branco que atualmente se encontra completamente abandonado, 
com uma área de 194.000m², que será utilizado pela futura 
população local, que deve permanecer e morar nas áreas das 
antigas indústrias. 
 
Legenda do Mapa: 
1 - Antiga Usina de Compostagem Vila 
Leopoldina desativada em 2004 . 
2 - 1ª Fase da Implantação do Parque 
3 - Área da antiga Estação de tratamento 
Sabesp, desativada em 1989. 
4- Área operacional da Sabesp 
Associação dos funcionários da Sabesp. 
Fig. 34. Vista Aérea do Parque Orlando Vilas-Bôas 
Fonte: www.areasverdesdascidades.com.br 
Acesso em: 10/10/2014 
Fig. 32 Adequações Geométrica e Estrutura urbana em Planta 
Rua Carlos Weber 
Fonte: www.vitruvius.com.br 
Acesso em 10/09/2014 
 
Fig. 33 Adequações Geométrica e Estrutura urbana em Corte 
Rua Carlos Weber 
Fonte: www.vitruvius.com.br 
Acesso em 10/09/2014 
 
17 
http://www.cptm.sp.gov.br/
http://www.cptm.sp.gov.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO URBANA VILA LEOPOLDINA 
 
Uso do solo 
 
Com o objetivo de evitar o adensamento e diversificar os usos nas 
edificações e áreas, de modo que a região vem sofrendo problemas de 
escalas urbanas, como a grande quantidade de edifícios e condomínios 
fechados com crescimentos desordenados e blocos contínuos. O Plano 
Diretor propôs um novo parcelamento das quadras oriundas dos 
loteamentos industriais, definindo gabaritos padronizados, além de 
uniformizar o limite de alturas das edificações com o desenho da paisagem, 
como mostra as fig.25 a 27. 
 O redesenho e requalificação urbana e funcional das vias Imperatriz 
Leopoldina e Carlos Weber pretende adequá-las às novas atividades e 
novas funções. 
A proposta do Plano Diretor referente à melhoria do uso do solo, ainda 
encontrasse no papel, e não há previsões de ser realizada. 
Fig. 35 Operação Urbana Vila Leopoldina, com gabaritos uniformes diferentes da situação atual. 
Foto da maquete 
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/ 
Acesso em 14/10/2014 
Fig.37 Operação Urbana Vila Leopoldina 
Perspectiva Eletrônica do conjunto de intervenção 
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/ 
Acesso em 14/10/2014 
Fig. 36 Operação Urbana Vila Leopoldina 
Perspectiva Eletrônica do conjunto de intervenção 
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/ 
Acesso em 14/10/2014 
18 
 
 
 
 
 
 
Analisando o mapa da região da Vila Leopoldina, nota-se que ela possui 
alguns equipamentos de interesse cultural, conforme a figura 28. 
 O Teatro da Faculdade UMC, localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina. 
 SESI além de ser uma instituição de ensino, possui um espaço para 
cultura contemporânea, como teatro, cinema, dança e exposições. 
 O Museu do Relógio, localizado na Avenida Mofarrej, onde estão expostas 
mais de 2.300 peças de relógios datadas desde 1630. 
 A casa de eventos Vila dos Ipês, também na Avenida Mofarrej, um espaço 
destinado a eventos culturais, corporativos e shows. 
 
 
Local de Intervenção 
Faculdade UMC 
Centro Cultural SESI 
Eventos Vila dos Ipês 
Museu do Relógio 
EQUIPAMENTOS URBANOS 
Fig. 38 Imagem Aérea do região da Vila Leopoldina, com os locais de equipamentos urbanos culturais 
Fonte: www.googlemaps.com.br 
Acesso em: 01/11/2014 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 2 
 
Estudos de Caso 
Sistema Acústico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 1: CIDADE DAS ARTES – Rio de Janeiro, Brasil. 
 
O moderno projeto arquitetônico do francês Christian de Portzampac. tornou-se ponto de referência na 
cidade do Rio de Janeiro, por seu desenho arrojado e por levar a uma região da Barra da Tijuca um 
espaço público de qualidade, com apresentações artísticas, tornando-se um polo cultural. 
 
O centro cultural possui a grande Sala, com capacidade para 1250 pessoas, Teatro de Câmara, com 450 
lugares, galeria de arte, sala de Música eletroacústica, salas multiuso, salas de ensaio e um lounge de 
convivência. Sua arquitetura além de ser diferenciada traz uma linguagem arquitetônica harmônica com o 
espaço urbano ao seu redor. 
As salas tem um isolamento acústico sem problemas de ouvir ruídos externos causados por aviões e 
helicópteros que passar por ali. 
 “A geometria, os ângulos e as diversas profundidades das superfícies das torres são excelentes para a 
difusão e a difração do som e funcionam como a decoração barroca que havia nas salas tradicionais de 
Berlim ou Viena, que foi abolida pelos arquitetos modernos. Assim, as torres colaboram tanto para 
melhorar a qualidade acústica da sala em geral, quanto para oferecer ao público as melhores posições 
para ouvir música”, comenta o engenheiro responsável pelo projeto de acústica, o chinês Xu Yaing 
 
Fig. 39 e 40 Fachada e Corte do edifício 
Fonte: http://www.cidadedasartes.org 
Acesso em: 12/11/2014 
Fig. 41 Grande Sala; Fig.42 Teatro de Câmara; Fig. 43 Sala Eletroacústica; Fig. 44 Sala de ensaio 
Fonte: http://www.cidadedasartes.org 
Acesso em:12/11/2014 
Fig. 45 Implantação Cidade da Música 
Fonte: http://www.cidadedasartes.org 
Acesso em:12/11/2014 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANO FUNDADA EM 1981 
Área do terreno 2.250m² 
Área construída 9.750m² 
Área do auditório 661m² 
Localizado no Bairro de Perdizes, na Rua Doutor Emílio Ribas, fundada em 2 de Setembro de 
1981, como entidade filantrópica mantida pela associação Santa Marcelina, a FASM é 
considerada uma das melhores Universidades de música da cidade de São Paulo. 
 Pelo fato de sua estrutura ser diferenciada das demais, com salas de aula acústicas, auditório 
com capacidade de 304 lugares para apresentações, recitais e gravações musicais, aquários 
para estudo de alunos e estúdios de gravações totalmente equipados para trilha sonora, 
mixagem e criação de CD’s, sendo que muitas intuições não fornecem esse tipo de estrutura. 
 
 ESTUDO DE CASO 2: FACULDADE SANTA MARCELINA ( FASM ) - São Paulo, Brasil. 
 
 
Fig. 47 Fachada principal; Fig; 48 Auditório; Fig.49 Salas Acústicas; Fig.50 Sala Técnica de Instrumentos, Fig51 Sala de Informática; Fig. 52 Aquário de Estudo 
Fotos do Autor 
Visita em 11/10¹2014 
 
 
 
Fig. 46 Implantação Cidade da Música 
Fonte: http://www.cidadedasartes.org 
Acesso em:12/11/2014 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTUDO DE CASO 3: AUDITÓRIO ISTVÁN JANCSÓ- São Paulo, Brasil. 
 
 
O auditório Instván Jancsó se encontra instalado no edifício Brasiliano na USP 
(Universidade de São Paulo) onde abriga a BBM (Biblioteca Brasiliana Guita) a IEB (Instituto 
de Estudos Brasileiros) e um acervo de livros a ENDUSP (Editora da Universidade de São 
Paulo) pelo qual é considerado a maior do Brasil. 
O edifício foi projetado sendo inspirado em renomadas bibliotecas de outros países como, 
Beinecke Rare Book & Manuscript Library (Biblioteca Beinecke de Manuscritos e Livros 
Raros), da Universidade de Yale nos Estados Unidos, e a Biblioteca Sainte-Geneviève, de 
Paris, na França. 
O auditório possui uma infraestrutura modernista com características comuns e formas 
geométricas definidas, sem ornamentos e adequada para receber diferentes tipos de 
eventos acadêmicos. O Auditório possui 276 lugares com espaços próprios para 
cadeirantes com uma infraestrutura completa, destacando-se as cabines de tradução 
simultânea e uma câmera especial para videoconferência. 
Analisando o espaço e as imagens 53 a 55, nota-se o uso contínuo da madeira em áreas 
horizontais, palco e cadeiras, com isso obtêm-se uma bela estética. 
Esse material atua acusticamente, fazendo com que o tempo de reverberação seja menor, 
tornando o som do ambiente mais limpo e de melhor qualidade. 
 
Ano 2013 
Arquitetos Rodrigo Mindlin Loeb 
Eduardo de Almeida 
Área do auditório 602m² 
 
Fig. 55 Vista Lateral do auditórioe poltronas 
Fonte: http://www.bbm.usp.br 
Acesso em 10/11/2014 
 
 
Fig. 54 Área Interna auditório 
Fonte: http://www.bbm.usp.br 
Acesso em 10/11/2014 
 
 
Fig. 53 Entrada Principal 
Fonte: http://www.bbm.usp.br 
Acesso em 10/11/2014 
 
 
Fig. 56 Implantação do auditório, em lilás 
Fonte: http://www.bbm.usp.br 
 Acesso em 10/11/2014 
 
 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 4: ESTÚDIO NIMBUS, São Paulo, Brasil 
 
 
O Estúdio Nimbus localizado no bairro da Vila Romana é um espaço para 
gravações, eventos e ensaios de bandas ou solistas, onde cinco salas são para 
ensaios e duas para gravações, contendo cada estúdio uma acústica diferenciada 
para cada gênero musical, o local foi projetado priorizando a acústica de cada 
ambiente de acordo com cada estilo e gênero musical. 
Os ambientes são amplos próprios para circulação de instrumentos de grande 
porte, além de possuir um espaço para convivência. 
O estúdio oferece serviços para trilhas sonoras, mixagem, masterização, 
arranjadores e músicos próprios para cada estilo musical. 
 
 
A Ano 1999 
Estúdio 1 30m² Capac. 15 pessoas 
Estúdio 2 25m² Capac. 08 pessoas 
Estídio 3 60m² Capac. 25 pessoas 
Estúdio 4 16m² Capac. 06 pessoas 
Estúdio 5 75m² Capac. 35 pessoas 
Sala de Mixagem e 
Masterização 
25m² _____ 
 
Fig. 59 O Estúdio 1 possui uma acústica mais “fechada” por conta 
do isolamento com carpete, apropriada para bandas com pressão 
sonora 
Fig 61. O Estúdio 2 contém uma acústica bem viva, com pedras, 
madeira e sonex. Estilos como Samba, MPB e acústicos em 
geral respondem bem com esta sala. 
Fig. 62 O Estúdio 3 é recomendado para qualquer estilo musical, pois a 
sala contém placas difusoras que se adequam a cada gênero. 
Fig. 60. O Estúdio 4 é contém uma acústica bem viva com madeira e 
sonex. A sala se caracteriza por ter uma resposta de “graves” com mais 
definição. 
Fig.58 Estúdio 5 possui placas difusoras que se adequam a cada tipo de 
som desejado. 
 Recomendado para gravações de vídeos, peças de teatro e gravações de 
vídeo-clipes. 
Fig.57 Sala de Mixagem e Masterização, fases para finalização 
de uma produção musical. 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ACÚSTICO 
 
Cada ambiente específico no projeto do Centro Cultural de Música,receberá 
um sistema acústico, tanto portas, janelas desenvolvidas exclusivamente para 
o seu gênero como as figuras 44 e 45. Criando uma barreira à passagem do 
som de um recinto para outro, evitando a entrada de nível sonoro que possa 
interferir nas atividades exercidas no local ou evitando a saída de som em 
níveis que possam ser prejudicial às atividades exercidas nas proximidades. 
 
Auditório 
O intuito é utilizar paredes duplas de alvenaria entre elas lãs de rocha, 
conforme demonstrado na 43, revestimentos e forros com madeira Nexacustic 
desenvolvido para maximizar a absorção sonora melhorando a qualidade do 
som. O produto é produzido MDF revestido com folha de madeira natural, e 
piso em carpete. 
 
Salas de Aula e Salas de Estudo 
Para tratamento acústico vertical, será utilizado o mesmo procedimento do 
auditório, com paredes duplas e lã de rocha. 
O piso acústico será de madeira, e o contra piso será feito por uma manta de 
cortiça de madeira, onde o intuito é diminuir o impacto e o nível de ruído que 
passa de um ambiente para o outro, conforme figura 43. 
 
Estúdios: 
Será utilizado no tratamento vertical espumas de Polímeros e revestimentos 
com madeira Nexacustic de acordo com a figura 46. 
O piso acústico será utilizado o mesmo procedimento que as salas de aula. 
 
 
Fig.63. Parede dupla e lã de rocha entre ambas 
Fonte: http://dicasdaarquiteta.ig.com.br/ 
Acesso em 11/11/2014 
Fig.64. Procesimento com manta de cortiça de Madeira 
Fonte: http://dicasdaarquiteta.ig.com.br/ 
Acesso em 11/11/2014 
Fig.65. Detalhe Caixilho Acústico 
Fonte: http://dicasdaarquiteta.ig.com.br/ 
Acesso em 11/11/2014 
Fig.66. Detalhe da Porta Acústica 
Fonte: http://dicasdaarquiteta.ig.com.br/ 
Acesso em 11/11/2014 
Fig. 67 Estúdios com espumas de Poliuretano 
Fonte: http://www.aecweb.com.br/ 
Acessado em 10/11/2014 
 
Fig. 68 Área Vertical com madeira e Espuma de Poliuretano 
Fonte: http://www.aecweb.com.br/ 
Acessado em 10/11/2014 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 3 
Legislação e Restrições Legais 
Ficha Técnica do Terreno 
Programa Arquitetônico 
Desenvolvimento do Projeto (Croquis) 
Estudo Preliminar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local de Intervenção 
Zona Exclusivamente Residencial 
Baixa Densidade (ZER-1) 
Zona Mista de Média Densidade (ZM-2) 
Zona Mista de Alta Densidade a (ZM-3a) 
Zona Mista de Alta Densidade b (ZM-3b) 
Zona Predominantemente Industrial (ZPI) 
Zona Especial de Interesse Social 3 (ZEIS 3) 
 
 
LEGISLAÇÃO E RESTRIÇÕES LEGAIS 
 
 
De acordo com a Legislação Urbana da cidade de São Paulo, a zona de 
uso do lote do edifício é caracterizada pela zona Mista de Alta Densidade- 
ZM-3ª, em análise com a fig. 59 . Não possui limites em relação à altura, 
mas indica recuos mínimos que deverão ser atendidos. 
A intervenção a ser realizada seguirá os gabaritos da altura do seu 
entorno, visando uniformizar o limite de alturas das edificações com o 
desenho da paisagem, com a implantação de um equipamento urbano 
que atenderá o público da área musical e suas necessidades. 
 
Fig. 59 Zonas de Uso Área Vila Leopoldina 
Fonte: Imagens Ligia Rocha – Dissertação Territórios Invisíveis 
Acesso: 10/11/2014 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local: Rua Carlos Weber x Rua Carneiro Silva 
Área do Terreno: 6760,00m² 
Zona de Alta Densidade ZM-3a 
C.A mínimo: 0,20 
C.A máximo: 2,00 
T.O mínimo: 0,5 
T.O máximo: 2,50 
T. permeabilidade min: 0,15 
Recuos: 5metros 
Área Construída: 13,520m² 
Área Ocupada: 16,900m² 
Área Permeável: 1014,00m² 
 
Capacidade: 
340 alunos/dia período manhã; 
340 alunos/dia período noite; 
200 frequentadores/dia, para utilização dos estúdios de gravação, galeria de acervos. 
250 frequentadores/dia auditório . 
 
 
FICHA TÉCNICA 
Analisando o Mapa Gegran e o Perfil de Elevação do terreno, 
nota-se que a rua Carlos Weber e a Carneiro Silva, possui um 
desnível de aproximadamente 3 metros entre suas extremidades. 
E as rua lateral do terreno, Sebastião Bach, que conectam com a 
Carlos Weber contém a topografia plana. 
 
28 
Fig. 60 Imagem em Gegran da Vila Lepoldina, com seus respectivos Níveis 
Fonte: wwwgooglempas.com.br 
Acesso: 15/11/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA ARQUITETÔNICO 
 
 
O centro cultural que será implantado na Vila Leopoldina, além de conter estúdios, auditório 
e galerias de acervos, será apresentado ambiente para educação e aperfeiçoamento 
musical, voltado ao público jovem e adulto, com faixa etária de 12 a 25 anos. 
. 
Salas de Aula 
Nos ambientes para aperfeiçoamento musical, serão fornecidos cursos para área Erudita 
com aulas de flauta doce, transversal, harpa, piano, violino, contrabaixo e violoncelo. Para 
área Popular, que diferente da Erudita que engloba gêneros como a bossa nova, música 
popular brasileira (MPB), jazz e blues, terão aulas de acordeão, percussão, saxofone, 
trompete e trombone e violão. 
E para os interessados em manutenção de instrumentos, no Centro Cultural serão fornecido 
cursos de Luteria, a fim de auxiliar nos fundamentos de manutenção de instrumentos 
musicais, regulagens e origem das marcas Instrumentais, como Gianini, Yamaha e 
Fender. 
 
Todas as Salas de Aula terão condições acústicas adequadas, com curto tempo de 
reverberação e a inexistência de ruídos gerados por fontes internas, causados por barulhos 
de dentro da própria sala, e também externos bem como o ruído de tráfego de veículos, 
aviões, além de um espaço próximo em construção. 
 
AuditórioO edifício terá um auditório com capacidade de aproximadamente 230 pessoas, onde serão 
realizados eventos, apresentações e recitais voltados para os alunos e professores que 
frequentam o Centro Cultural. Também será aberto ao público em dias e horários 
específicos. 
O auditório também será utilizado para realização de palestras, visando o aperfeiçoamento 
dos alunos. 
No auditório haverá uma cabine de controle, responsável pela monitoração do som, luzes, e 
gravações realizadas no auditório. 
 
Fig.61. Fontes de ruído em escolas de música 
Fonte: Livro Espaços para aprender e ensinar música 
Fig.63 Vista em Perspectiva Aquários acústicos 
Faculdade Santa Marcelina. 
Fonte: Foto do Autor 
 
Fig. 62 Aquário para ensaio musical 
Fonte: www.carneiro.wordpress.com 
Acesso: 20/11/2014 
Salas de Estudo Musical 
Os denominados “aquários”, são pequenas salas de aproximadamente 
10m², conforme figura 62 e 63, onde os alunos poderão passam o período 
ocioso em estudos, sem problemas de ruídos ou atrapalhar o 
desempenho de outros alunos. 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROGRAMA ARQUITETÔNICO 
 
 
Estúdios 
Os Estúdios de Gravação, terão acústicas para cada gênero musical específico, 
totalizado 8 estúdios que serão utilizados para ensaios e pequenas apresentações, 
sendo que 2 destes estúdios serão específicos para gravação de DVD’s e CD’s , 
pois terão cabines técnicas próprias para controle de imagem e som. 
 
Sala de Mixagem 
A mixagem é a “mistura” técnica e artística de todo o material sonoro captado, 
finalizando-se no formato estéreo. 
Esta sala é exclusivamente tratada para executar trabalhos de mixagem e 
masterização. 
O ambiente ficará próximo às cabines de imagem e som, pelo qual irá auxiliar nos 
trabalhos finais de cada projeto de gravação. 
 
Sala Técnica de Instrumentos 
O edifício comportará uma sala técnica para instrumentos de grande porte, que são 
difíceis de transportar, tais como Harpa e Contrabaixo. Importante salientar que o 
Piano embora seja de grande porte ficará fixo no auditório. Haverá um elevador 
responsável pelo seu deslocamento, na hipótese de não utilizar o instrumento ele é 
levado para baixo do palco. 
Por fim, cumpre salientar que, os Luthier’s (profissionais especializados na construção 
e reparos em instrumentos musicais), ficarão responsáveis pelos instrumentos e suas 
frequentes manutenções, além da manutenção dos instrumentos dos próprios alunos 
e professores, caso necessário. 
 
Chapas de Fibra de 
Madeira 
Fig. 64 planta baixa estúdio de gravação e área técnica 
*Sound Lock: Anti Câmara, para bloqueio de som 
Fonte: www.audiodigital.com.br 
 
Fig. 65 Estúdio de Mixagem com processadores e amplificadores, com tela ampla para mixagem com vídeo. 
Fonte: www.audiodigital.com.br 
 
Fig.66 Sala Técnica de Instrumentos, forma correta de armazenar instrumentos. 
Escola de música L. de Artes e Ofícios Cláudio Santoro 
Fonte: /frankchaves-ita.blogspot.com.br 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA ARQUITETÔNICO 
 
 
Acervos de Música 
No Centro Cultural também será composto por pequenas galerias, com a finalidade 
de trazer o trabalho dos alunos e professores e levar a cultura musical para 
conhecimento do público da região, Cd’s e Dvds de autoria dos próprios músicos 
frequentadores, alunos ou professores serão vendidos com preços acessíveis à 
comunidade. 
Estes espaços estarão localizados próximos ao espaço de convivência, facilitando 
o acesso do aluno e publico em geral. 
 
Área para convivência 
O edifício terá um espaço destinado a estar e convivência dos frequentadores, com 
capacidade de gerar bem estar incluindo atividades sociais com instalações de 
lanchonetes e cafés. 
A proposta é que o ambiente se relacione com o espaço externo contendo 
integração visual e social, permitindo acesso as principais instalações do local. 
 
Área Administrativa 
A área administrativa do Espaço Cultural será composta por Sala de Professores, 
Administração, Secretaria, Direção, Almoxarifado, Depósito em Geral. 
Com o intuito de permanecer com acesso próximo aos alunos as salas de 
reprografia e apoio ao aluno permanecerão nas área de ensino. 
 
 
 
Fig.67 Modelo de Galeria de Instrumentos musicais. 
Fonte: www.guitarshop.com.br 
Acesso em 12/11/2014 
31 
 
 
 
 
 
 
‘ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREÇÃO 
ENTRADA ALUNOS ENTRADA MÚSICOS ENTRADA PÚBLICO 
FLUXOGRAMA 
SALA 
PROFESSORES SANITÁRIOS/ 
VESTIÁRIOS 
ADM SECRETARIA 
SANITÁRIOS 
AUDITÓRIO 
SANITÁRIOS DEPÓSITO 
DE LIMPEZA 
 
AREA DE CONVIVÊNCIA 
SALAS PARA 
CURSO 
ÁREA POPULAR 
SALA TÉCNICA 
INSTRUMENTOS 
SALAS PARA 
 ESTUDO 
SANITÁRIOS 
APOIO AO ALUNO 
BIHETERIA RECEPÇÃO 
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 
ESTÚDIOS DE 
MIXAGEM 
ESTÚDIOS DE 
GRAVAÇÃO 
GALERIA DE 
ACERVOS 
GALERIA DE 
 VENDAS 
INSTRUMENTOS 
SALAS PARA 
CURSO 
ÁREA ERUDITA 
SALAS PARA 
CURSO 
LUTHERIA 
ACERVO DE 
PARTITURAS 
REPROGRAFIA 
DEPÓSITO 
DE 
LIMPEZA 
TESOURARIA DEPÓSITO 
DE LIMPEZA 
ALMOXARIFADO 
ENTRADA PARA FUNCIONÁRIOS ENTRADA PÚBLICO 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE NECESSIDADES 
 1287,00m² 264m² 
A
U
D
IT
O
R
IO
 
A
D
M
IN
IS
T
R
A
Ç
Ã
O
 
E
N
S
IN
O
 
E
S
T
U
D
IO
S
 
TOTAL GERAL: 3042m² +20% DE CIRCULAÇÃO: 3651,00m² 
33 
 890m² 
601,5m² 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO CROQUIS A MÃO 
Fig.68 Croqui a mão 1º Opção do Projeto Arquitetônico 
Fonte: www.guitarshop.com.br 
Acesso em 12/11/2014 
Fig.69 Croqui a mão 2º Opção escolhida do Projeto Arquitetônico 
Fonte: www.guitarshop.com.br 
Acesso em 12/11/2014 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O Centro Cultural de Música Popular será de grande importância e marco para a 
região da Vila Leopoldina, pois irá contribuir para a cultura e a música na região. 
Este espaço servirá para formação e melhoria do indivíduo no meio musical, não 
será somente uma área de encontro de músicos, mas também para o ensino, no 
gênero Popular e Erudito para pessoas que estão em busca de novos 
conhecimento, 
Além de ser de extrema importância cultural, será também para a paisagem 
urbana da região, com espaços agradáveis e uma arquitetura modernista, 
utilizando pilotis, para que possa conter um espaço maior para a circulação dos 
frequentadores e alunos. 
Assim o foco é ocorrer a ampliação da Musica para região, e proporcionar um 
bem estar urbano para a região. 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.062/443 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/RIMA_parte4.pdf 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/lapa/ 
http://www.saopauloantiga.com.br 
http://www.mackenzie.br/22913.html 
http://www.ufrn.br/sites/producao_ct/sec8_6.html 
http://www.fasm.edu.br/graduacao/curso-licenciatura-em-musica 
http://www.studionimbus.com.br/ 
Neufert, Ernst 1900-1986 Arte de projetar arquitetura 
 
Teoria da restauração - Cesare Brandi, Ateliê Editorial, São Paulo; 3ª edição, 2008 
 
NBR 9050 Acessibilidade 
 
NBR 6023/2002 ReferênciasElaboração 
NBR 10520/2002- Citações em documentos 
 
 
 
 
40

Mais conteúdos dessa disciplina