Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Victor Velloso – FASAI 23.1 
1 
 
 
➜ Embriologia do sistema urinário 
⇀ O sistema urogenital desenvolve-se a partir do 
mesênquima intermediário que fica entre o 
mesoderma paraxial (medial) que forma os 
somitos e o mesoderma lateral que forma a 
somatopleura e esplancnopleura. Uma elevação 
longitudinal do mesênquima – a crista urogenital – 
se forma em cada lado da aorta dorsal. A parte 
da crista urogenital que origina o sistema urinário 
é o cordão nefrogênico. 
 
⇀Três conjuntos sucessivos de rins se 
desenvolvem nos embriões humanos. O primeiro 
conjunto – o pronefro – é rudimentar e não 
funcional. O segundo – o mesonefro – é bem 
desenvolvido e funciona brevemente durante o 
período fetal. O terceiro conjunto – o metanefro – 
forma os rins permanentes. 
⇀ Os pronefros transitórios bilaterais aparecem 
no início da quarta semana. O pronefro logo se 
degenera. Eles se originam a partir de unidades 
excretórias vestigiais, os nefrótomos, que 
regridem. 
 
⇀ Os mesonefros são grandes e alongados e 
aparecem no final da quarta semana, caudalmente 
ao pronefro. O mesonefro produz urina entre as 
semanas 6 e 10, até que os rins permanentes 
comecem a funcionar. Sua extremidade caudal se 
conecta com a cloaca Seus túbulos tornam-se os 
dúctulos eferentes dos testículos. 
 
⇀ O metanefro – primórdio dos rins permanentes 
– começa a se desenvolver no início da quinta 
semana e se torna funcional aproximadamente 4 
semanas mais tarde. 
 
⇀ Os rins permanentes se desenvolvem a partir 
de duas fontes: 
 
⇀ O broto uretérico é um divertículo (evaginação) 
a partir do ducto mesonéfrico, próximo à sua 
entrada na cloaca. O broto uretérico é o primórdio 
do ureter, da pelve renal, do cálice e dos túbulos 
coletores. 
⇀ O broto alongado penetra no blastema 
metanefrogênico – uma massa celular derivada do 
cordão nefrogênico –, que forma os néfrons. O 
pedúnculo do broto uretérico torna-se o ureter, e 
a parte cranial do divertículo sofre repetidas 
ramificações, as quais se diferenciam nos túbulos 
coletores do metanefron. Os brotos uretéricos 
induzem a diferenciação do blastema 
metanefrogênico, enquanto esses influenciam na 
diferenciação dos brotos uretéricos em uma 
indução recíproca. 
 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
2 
 
 
Rim em ferradura é a anomalia renal com fusão 
mais comum. Em 0,2% da população, os polos dos 
rins estão fusionados (geralmente os polos 
inferiores) (Figura 13.10). Um grande rim em 
forma de “U” (ferradura) é normalmente 
localizado na região pélvica. 
⇀ Os néfrons se formam a partir do blastema 
metanefrogênico que, após uma série de 
enovelamentos e dobramentos, forma a cápsula de 
Bowman, túbulos proximais, alça de henle, túbulo 
distal. Nessa etapa também ocorrem processos de 
vasculogênese e angiogênese 
 
 
⇀ Os rins metanéfricos em desenvolvimento ficam 
próximos um do outro na pelve. Conforme o abdome 
e a pelve crescem, os rins gradualmente se 
realocam no abdome e se afastam um do outro. 
Essa ascensão resulta principalmente do 
crescimento relativo do corpo do embrião caudal 
aos rins. Por volta da nona semana, os rins entram 
em contato com as glândulas suprarrenais à 
medida que atingem sua posição adulta. 
 
 
Inicialmente, as artérias renais são ramos das 
artérias ilíacas comuns. Posteriormente, os rins 
recebem seu suprimento sanguíneo da 
extremidade distal da aorta. 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
3 
 
 
 
➜ Anatomia do sistema urinário 
⇀ O sistema urinário está bastante associado ao 
sistema genital. Tanto na mulher quanto no 
homem, esse aparelho é formado por rim, ureter, 
bexiga e uretra, com a leve diferença de que a 
uretra feminina corre paralelamente à vagina que 
é o órgão reprodutor, enquanto a uretra 
masculina compartilha algumas estruturas com a 
via genital – para passagem do espermatozoide – 
. Os rins (normalmente em número de 2) são 
reniformes (Sobotta), e possuem 2 pólos – 
superior e inferior – 2 faces – anterior e posterior 
– e 2 bordas/margens – medial e lateral -. Sendo 
a lateral convexa e a medial côncava por onde 
saem as estruturas vasculonervosas, linfáticas e 
ureteres. 
⇀ Localiza-se aproximadamente a nível da 
vértebra T12 ou 11º costela. O rim direito se 
localiza um pouco mais abaixo que o rim esquerdo 
em função do fígado. 
 
 
⇀ O rim é dividido em córtex e medula. O córtex 
renal é formado pelo estroma e emite colunas 
renais para a medula que fazem um formato 
piramidal, e a medula renal: Composto 
fundamentalmente pelas pirâmides renais de coloração 
mais escura. Uma pirâmide renal, com as suas colunas 
renais adjacentes, constitui o lobo renal. 
 
⇀ A base das pirâmides renais é voltada para o 
a parte convexa dos rins enquanto o ápice é 
voltada para os cálices renais formando as papilas 
renais. Os cálices renais menores drenam para os 
cálices renais maiores que, por sua vez, drenam 
para a pelve renal (e seio renal) netter. Daí a urina 
segue para os ureteres, bexiga e uretra. 
Os cálices renais sempre se formam na 
⇀ O rim situa-se na loja renal, onde é possível 
observar algumas estruturas revestindo-o. De 
anterior para posterior, temos: 
4 - O peritônio, sendo que o rim situa-se no espaço 
retroperitoneal. 
3 - Uma camada adiposa pararrenal, mais externa 
A fáscia renal ou fáscia de Gerota 
2 - Uma camada adiposa perirrenal, mais interna 
1 - A cápsula renal: cápsula de tecido 
fibroconjuntivo, que envolve o córtex renal 
0 - O rim. 
1 - Cápsula renal 
2 - Uma camada adiposa perirrenal 
3 - A fáscia renal 
4 - Uma camada adiposa pararrenal 
5 - A fáscia transversal, mais posteriormente 
antes das estruturas musculares. 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
4 
 
 
 
 
➡Vascularização 
⇀ Cada rim é nutrido por uma artéria renal 
esquerda ou direita, sendo ambas ramos da aorta 
abdominal. A artéria renal direita é um pouco 
maior, uma vez que o rim direito está localizado 
mais inferiormente em função do fígado. 
⇀ Múltiplas veias renais contribuem para a 
formação das veias renais direita e esquerda. 
⇀ A veia renal esquerda cruza o plano sagital 
mediano anteriormente à aorta abdominal e 
posteriormente à artéria mesentérica superior, 
podendo ser comprimida por um aneurisma de 
qualquer desses dois vasos. 
 
 
⇀ A drenagem linfática de cada rim é feita para 
os linfonodos aórticos laterais (lombares) em 
torno da origem da artéria renal. A linfa das 
vísceras retroperitoneais drena medialmente, 
acompanhando o suprimento arterial para os 
linfonodos lombares. Finalmente, a linfa é coletada 
na cisterna do quilo e transportada para o 
sistema venoso pelo ducto torácico. 
 
Dentro do seio renal, cada artéria segmentar 
divide-se em artérias interlobares, que se situam 
nas colunas renais 
 
 
⇀ A inervação autônoma do rim é, 
predominantemente, simpática e causa 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
5 
 
 
vasoconstrição, resultando em redução da 
circulação sanguínea, bem como liberação de renina. 
As fibras que conduzem a sensação de dor seguem 
com as fibras simpáticas até os segmentos T11- 
L2. 
 
 
➡ Ureteres 
⇀ Se formam a partir da pelve renal (hilo renal) 
onde ocorre o primeiro estreitamento para formar 
o ureter. Esse é um local comum para formação de 
cálculos renais. Passam pela parte abdominal, 
cruzam as artérias ilíacas (onde ocorre uma 
segunda constrição) e seguem para a porção 
pélvica. São retroperitoniais. Penetram na porção 
póstero-lateral da bexiga. 
 
 
 
 
Dor móvel 
 
 
 
➡ Bexiga 
⇀ A bexiga se encontra posteriormente à sínfise 
púbica. Possui um ápice mais anteriormente e um 
fundo mais posteriormente. Nos homens, se 
relaciona posteriormente com o reto e 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
6 
 
 
inferiormente com a próstata, enquanto nas 
mulheres se relaciona com o útero. 
 
⇀ Na parte póstero-lateral há os óstio dos 
ureteres direito e esquerdo. Inferiormente há o 
óstiointerno da uretra. 
 
 
⇀ As fibras pós-ganglionares desses gânglios 
inervam o músculo detrusor e o esfíncter interno 
da bexiga. Quando a bexiga é alongada até certo 
ponto, os sinais dos receptores de alongamento 
iniciam a contração do músculo detrusor e o 
relaxamento do esfíncter urinário interno (M. liso, 
portanto: inibição do simpático) para que a bexiga 
possa expelir a urina. No entanto, para que ocorra 
a micção real, as fibras motoras somáticas 
transportadas pelo nervo pudendo devem 
permitir o relaxamento do esfíncter externo da 
bexiga, abrindo assim o lúmen da porção 
membranosa da uretra.

Mais conteúdos dessa disciplina