Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE PASSOS 
 
 
Andriéliton Moreira de Oliveira 
Bruno Amaral de Oliveira 
Fabíola Aparecida da Silva 
 
 
 
 
 
 
CONCRETOS ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passos/MG 
2021 
2 
 
Andriéliton Moreira de Oliveira 
Bruno Amaral de Oliveira 
Fabíola Aparecida da Silva 
 
 
 
 
CONCRETOS ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passos 
2021 
Pesquisa apresentada à Universidade 
do Estado de Minas Gerais, como parte das 
exigências para conclusão da matéria de 
Projeto de Estruturas de Concreto Armado I. 
 
Professor Orientador: Sidnei Ramos 
Borges. 
3 
 
SUMÁRIO 
Introdução .......................................................................................................................................... 5 
Concretos especiais ............................................................................................................................ 6 
Tipos de concretos especiais .......................................................................................................... 6 
Concreto de Alto Desempenho (CAD) ...................................................................................... 6 
Concreto com Fibras .................................................................................................................. 9 
Concreto Auto adensável ......................................................................................................... 13 
Concreto Colorido ................................................................................................................... 15 
Concreto Compactado com Rolo ............................................................................................. 16 
Concreto Projetado .................................................................................................................. 17 
Concreto Aparente ................................................................................................................... 17 
Concreto Leve .......................................................................................................................... 18 
Concreto Branco ...................................................................................................................... 20 
Concreto com Polímeros ......................................................................................................... 21 
Referências Bibliográficas ............................................................................................................... 24 
 
 
4 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Valores mínimos de resistência à compressão em função da massa específica aparente
 ......................................................................................................................................................... 18 
Tabela 2 - Tipos comum de resina empregado nos concretos ......................................................... 22 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
O concreto é um material composto, constituído por cimento, água, agregado miúdo (areia) 
e agregado graúdo (pedra ou brita), e ar. Pode também conter adições (cinza volante, pozolanas, 
sílica ativa etc.) e aditivos químicos com a finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades 
básicas. Ele é o material estrutural de maior uso na atualidade, não é nem tão resistente nem tão 
tenaz quanto o aço, mas possui excelente resistência à água. Ao contrário a madeira e do aço comum, 
a capacidade do concreto de resistir à ação da água, sem deterioração séria, faz dele um material 
ideal para estruturas destinadas a controlar, estocar e transportar água. De fato, uma das primeiras 
aplicações conhecidas do concreto consistiu em aquedutos e muros de contenção de água, 
construídos pelos romanos. (MEHTA; MONTEIRO, 1994) 
Os concretos convencionais, são aqueles com resistência à compressão entre 10 MPa e 50 
MPa, compostos por cimento, agregados naturais e água, são os concretos mais utilizados em todo 
o mundo. Apesar do uso intenso, os concretos convencionais apresentam algumas deficiências 
importantes como: baixa relação resistência-peso, dificuldade de preencher peças esbeltas muito 
armadas, retração plástica, baixa ductilidade e permeabilidade em ambientes úmidos, sendo que tais 
deficiências justificaram ao longo dos anos o surgimento dos chamados concretos especiais, com 
características diferentes, e que trouxeram alguns avanços em relação aos concretos convencionais. 
As definições dadas ao concreto por vários autores podem ser resumidas da seguinte forma: 
“concreto é o produto da mistura de aglomerantes, agregados, água e aditivos”. Os materiais da 
mistura são proporcionados de modo a conferir ao concreto as propriedades pré-fixadas no projeto. 
Estas propriedades são definidas de acordo com o dimensionamento da estrutura, sendo mais 
importantes as seguintes: 
• Solicitações mecânicas, térmicas e de outra natureza; 
• Variações climáticas; 
• Reações dos materiais da superestrutura, das fundações e dos apoios; 
Ações dependentes do tempo e das características reológicas dos materiais. A mistura deve 
ter características que permitam seu processamento com certa facilidade nos misturados disponíveis, 
e ser transportada, lançada e compactada sem ocorrer a segregação dos materiais. Os aditivos 
conferem, entre outras, as seguintes propriedades ao concreto: 
• Melhor trabalhabilidade na mistura fresca; 
• Aumento de sua vida útil; 
6 
 
• Aceleração da pega ou do endurecimento do aglomerante; 
• Promoção da reação pozolônica com a cal livre do cimento; 
• Auxílio à cura, evitando a perda prematura da água do concreto; 
• Redução da permeabilidade; 
• Retardamento da pega do aglomerante; 
• Redução dos efeitos de retração hidráulica ou térmica; 
• Redução da densidade por incorporação do ar no concreto; 
• Nova coloração ao concreto. 
CONCRETOS ESPECIAIS 
Concretos especiais, são concretos com slumps distintos, com consumos cimento 
estabelecidos, com fator /cimento fixados, com a adição de matérias-primas não convencionais, 
exigência de outras propriedades físicas como resistência a tração e módulo de deformação para 
cada condição e particularidades de estruturas (SUPREMO CONCRETO, 2013). 
Segundo FIGUEIREDO et al. (2004), os concretos especiais podem ser definidos como: 
• “Concretos com características particulares devido à evolução tecnológica: melhorando as 
deficiências do concreto convencional ou incorporando propriedades não inerentes a este material; 
• Concretos com características particulares para atender necessidade das obras: 
desenvolvimento de produtos para serem empregados em locais/condições em que o concreto 
convencional não pode ser aplicado.” 
Desse modo, para as mais diversificadas soluções construtivas, foram desenvolvidos 
diferentes tipos de concretos especiais, cada um com suas respectivas peculiaridades e atendendo a 
demandas as quais o concreto convencional não consegue atender, como determinado desempenho 
mecânico, durabilidade, trabalhabilidade e estética. 
TIPOS DE CONCRETOS ESPECIAIS 
Concreto de Alto Desempenho (CAD) 
As notáveis evoluções do cálculo estrutural, principalmente com a disponibilização de 
programas computacionais, aliados ao maior conhecimento do comportamento mecânico do 
7 
 
concreto e do aço, permitem que projetistas especifiquem estruturas cada vez mais arrojadas em 
concreto armado e protendido. Nessas aplicações, muitas vezes, o concreto convencional (CC ou 
OPC Ordinary Portland Concrete) não atende aos requisitos, ou há alternativas que apresentam uma 
relação técnica e econômica mais favorável. Por isso, foram desenvolvidas misturas especiais, com 
propriedades superiores aos CC, chamadas de Concretos de Alta Resistência (CAR ou HSC High 
Strenght Concrete), Concretos de Alto Desempenho (CAD ou HPC High Performance Concrete), e 
até,de Ultra-Alto Desempenho (CUAD ou UHPC Ultra-high Performance Concrete). 
Há mais de 20 anos, a primeira menção sobre o termo Concreto de Alto Desempenho CAD 
foi realizada por Mehta & Aïtcin (1990). Foram estabelecidos os princípios gerais que regem esse 
tipo especial de concreto e as principais características que o diferenciam do, até então, denominado 
CAR. É um artigo ícone, já que, até hoje, são empregados, com poucas modificações, os 
fundamentos nele indicados. 
A incorporação de outros elementos no concreto, como aditivos, adições minerais, 
pigmentos e fibras e o uso de técnicas de execução diferenciadas, como a cura a altas temperaturas 
e pressões, permitem a obtenção de concretos de última geração, que poderiam, teoricamente, 
atender a qualquer solicitação de projeto, permitindo a execução de estruturas esbeltas, duráveis e 
seguras para o usuário final. 
O concreto de alto desempenho (CAD) caracteriza-se por possuir propriedades de resistência 
e durabilidade superiores às dos concretos comuns. São concretos com resistência superior a 50MPa, 
podendo chegar a 100MPa. Em geral, a diferença básica entre concreto comum e de alto 
desempenho está baseada na redução da relação água/cimento, que irá resultar na alta resistência 
característica, pode-se destacar, ainda, desformas mais rápidas, diminuição na quantidade e 
metragem das fôrmas e maior rapidez na execução da obra, além de reduções do peso próprio das 
estruturas, taxa de armadura, área de fôrmas e custos. 
Materiais utilizados no CAD 
Os componentes de um CAD não são apenas os quatro materiais básicos que compõem um 
concreto convencional – cimento, água, areia e agregado graúdo. Para se alcançar as características 
mecânicas, a durabilidade e as propriedades reológicas desejadas, aditivos superplastificantes, sílica 
ativa ou filers, são utilizados para o controle da densidade de empacotamento desses concretos. 
(CHOPIN, De LARRARD & CAZACLIU, 2004) 
Sílica ativa 
8 
 
A sílica ativa é um material muito utilizado como adição mineral no CAD. É extremamente 
fina, sendo de 10 a 100 vezes menor que o grão de cimento que preenche vazios entre os grãos 
maiores, propiciando uma estrutura mais compacta. Reage com a cal livre, melhorando a resistência 
e durabilidade. 
Superplastificantes 
Os superplastificantes são aditivos redutores de água especiais com efeitos mais intensos do 
que os comuns. O uso é considerado um dos mais importantes avanços na tecnologia do concreto, 
pois tem permitido, entre outros benefícios, a produção de concretos duráveis de alta resistência e 
de concretos fluidos. 
Cimento 
Quando se vai produzir uma pasta, argamassa ou concreto especialmente de alto desempenho 
a primeira escolha a ser feita é quanto ao tipo de cimento a ser empregado mesmo quando um ou 
mais materiais e cimentícios suplementares são incorporados á mistura isto porque seu desempenho 
em termos de reologia e de resistência torna-se um item crítico a medida que a resistência à 
compressão desejada aumenta. (AITCIN,2000) 
Alguns tipos de cimentos não podem ser usados para fazer um concreto de alto desempenho 
com resistência entre 75 e 100MPa. E são poucos os tipos do produto que podem ser usados quando 
se deseja atingir resistências superiores a 100MPa. 
Agregados 
A influência dos agregados no concreto começa no ato da mistura, a granulometria a forma 
e a textura desses agregados definirão compacidade e o consumo de água para uma dada 
trabalhabilidade. Com o avanço da hidratação outras propriedades importantes do concreto como 
porosidade, permeabilidade, resistência a tração, estrutura cristalina, coeficiente de expansibilidade 
térmica, dureza e composição química, também serão influenciadas pelos mesmos. 
De acordo com Mehta e Monteiro (1994), o conhecimento de algumas características dos 
agregados é uma exigência para a dosagem do concreto, enquanto outras são responsáveis pela 
determinação das propriedades do material no estado fresco. A composição mineralógica dos 
agregados afeta sua resistência a compressão, dureza, módulo de elasticidade e durabilidade que, 
por sua vez, interferem nas propriedades do concreto no estado endurecido. 
Água 
9 
 
Um componente fundamental para o concreto é a água, a qualidade da água de amassamento 
tem uma grande importância para produção do concreto, sendo que impurezas contidas na mesma, 
podem influenciar na resistência traço. Tal componente, possui duas funções importantíssimas na 
produção do concreto: uma química que consiste em produzir as reações de hidratação; e outra 
física, onde estabelece determinadas características reológicas ao concreto para a sua manipulação. 
Aiticin e Neville (2003) subdividiram em relação à água/cimento em duas partes: a primeira 
representa a quantidade de água necessária para a completa hidratação do cimento; e a segunda 
representa a quantidade de água adicional necessário para se obter uma trabalhar habilidade 
adequada (água de trabalhar habilidade). Dessa maneira, o concreto ideal deve conter a água 
suficiente para desenvolver a resistência máxima do cimento e, ao mesmo tempo, fornece as 
propriedades reológicas necessárias ao seu lançamento (GRZESZCZYK & KUCHARSKA, 1990). 
Aplicação do Concreto de Alto Desempenho 
Apesar de parecer que é um recurso para aplicações específicas, o uso do concreto de alto 
desempenho é versátil, possibilitando seu uso em inúmeras situações cuja resistência, durabilidade, 
otimização e distribuição de cargas eficiente são os principais objetivos. 
Algumas das principais aplicações do Concreto de Alto Desempenho pode se dizer que são 
em pavimentos e subsolo de edifícios; pisos de indústrias ou áreas expostas a ambientes de alta 
salinidade; obras emergenciais; estruturas submetidas a tensões e cargas elevadas; estruturas 
expostas a agentes agressivos; estruturas pré-moldadas; artefatos para revestimentos. 
Concreto com Fibras 
Os concretos convencionais tem baixa capacidade de deformação a tração, visando diminuir 
essas limitações, o concreto com fibras pode ser aplicado, pois podem ser adicionadas fibras junto 
aos concretos e argamassas com o objetivo de melhorar as deficiências do concreto. 
O Concreto Reforçado com Fibras (CRF) é definido com um concreto ou argamassa 
contendo fibras descontínuas, discretas e uniformemente dispersas. Os CRF podem ser definidos 
como compósitos: materiais constituídos de, pelo menos, duas fases distintas principais. O próprio 
concreto endurecido, sem fibras, já é um compósito cujas fases principais são a pasta, os poros e os 
agregados. No entanto consideram-se como fases principais do concreto com fibras o próprio 
concreto, denominado matriz e as fibras. 
De acordo com Serna (2007), as fibras podem ser usadas com mais vantagem em elementos 
onde a distribuição de tensões é muito variável (pavimentos e revestimento de túneis, por exemplo), 
10 
 
e/ou nas três dimensões; elementos muito armados em que as distâncias entre armaduras dificultam 
a concretagem; elementos de pouca espessura onde o posicionamento errado da armadura 
convencional pode modificar substancialmente a altura útil; em elementos pouco armados. 
As fibras são elementos descontínuos, com comprimentos muito maior que as dimensões da 
secção transversal, elas podem ser de aço, vidro, sintéticas (polipropileno, carbono, náilon, etc.), e 
naturais (sisal, madeira, coco, etc.). Sendo que cada material de composição da fibra proporcionará 
uma propriedade variada e diferente ao concreto. 
Alguns tipos de fibras: 
Fibra de Aço 
As fibras de aço são as mais utilizadas em elementos estruturais de concreto, pois devido ao 
seu alto módulo de elasticidade melhoram características como tenacidade, controle de fissuras, 
resistência à flexão, resistência ao impacto e à fadiga (ACI 544.1R-96, 2006), no Brasil a norma de 
especificação para fibras de aço é a ABNT NBR 15530 (2007). 
A especificação da norma brasileiraprevê três classes de fibras de aço, as quais foram 
associadas ao tipo de aço que deu origem ás mesmas: 
Classe I: oriunda de arame trefilado a frio 
Classe II: fibra oriunda de chapa laminada cortada a frio 
Classe III: fibra oriunda de arame trefilado e escarificado 
Quanto à geometria as fibras de aço são as que têm maior diversidade. As fibras de seção 
transversal circular têm diâmetros variando entre 0,25 mm a 1,0 mm e comprimentos da ordem de 
6,4 mm a 76 mm. Já a fibra de aço achatada tem dimensões variando entre 0,15 mm e 0,64 mm 
(espessura) e entre 0,25 mm e 2,0 mm (largura). O fator de forma – ou esbeltez –, que consiste na 
razão entre comprimento e diâmetro equivalente, geralmente tem valores na faixa de 20 a 100 (ACI 
544.1R-96, 2006). Ao se aumentar o comprimento da fibra ou reduzir a seção transversal, a esbeltez 
será maior. Em geral, quanto maior for esbeltez da fibra, maior será a capacidade resistente após a 
fissuração do concreto. As fibras de aço onduladas estão disponíveis tanto onduladas em todo o 
comprimento quanto somente nas extremidades. As fibras de aço podem ainda ser coladas umas nas 
outras com colas solúveis em água, formando feixes de 10 a 30 fibras, para facilitar seu manuseio e 
mistura no concreto (Bentur e Mindess, 2007). 
Fibras de vidro 
11 
 
A utilização das fibras de vidro é largamente aplicável na engenharia civil, considerando que 
sua resistência pode variar de 1000 a 3000 MPa torna-se atrativo como reforço da matéria 
cimentícia, mas deve-se atentar para os diferentes tipos de fibras bem como suas indicações e valores 
agregados, muitas destas devido ao 41 custo são empregadas na engenharia aeroespacial, e não se 
tornam atrativas a construção civil (BEBER, 2003). 
Em concretos, as fibras de vidro são utilizadas associadas a uma matriz de resina poliéster, 
e são constituídas de filamentos de 5 a 15 micras. Normalmente, nos concretos, as fibras de vidros 
são atacáveis pelo meio alcalino gerado pela hidratação do cimento e portanto, perdem, com o tempo 
a sua resistência, deste modo, em virtude deste problema, a utilização destas deve ser considerado 
utilizar fibras de vidro com resistência a álcalis, ou fibras com revestimento orgânico, ou ainda, em 
concretos que não têm grande teor de umidade ambiental, devido ao meio aquoso nos poros que 
acelera a reação (SOUZA; RIPPER, 1998). 
As fibras de vidro apresentam alta resistência à tração, comprimento de 10 a 50 mm. 
Aumentam a resistência à flexão, a ductilidade e resistência a choques térmicos, são usadas 
principalmente em: recuperação estrutural; revestimentos diversos, túnel; peças pré-fabricadas; 
painéis; painéis para barreira acústica; pisos e pavimentos; concreto projetado. 
Fibras Sintéticas de Polipropileno 
As fibras de polipropileno podem atuar como reforço estrutural, ou como reforço secundário, 
sendo as macrofibras responsáveis para proporcionar o reforço estrutural do concreto e as 
microfibras responsáveis pelos reforços secundários. 
O Polipropileno (PP) é considerado um material polímero, confeccionado de modo 
industrializado, é fabricado a partir de derivados do petróleo, e devido a tal condição, pode ser 
confeccionado em diversas formas e tamanhos, diferentemente de materiais de origem natural 
(NEVILLE; BROOKS, 2013). 
As fibras de PP são encontradas comercialmente como multifilamentos ou fibriladas, devido 
a condição dos materiais polímeros terem má aderência à pasta de cimento, o uso das fibras 
retorcidas ou onduladas é priorizado para que seja possível atingir melhores características no 
compósito (NEVILLE; BROOKS, 2013). 
Os polímeros têm baixa rigidez e são mais dúcteis que os materiais de comportamento 
resistente e frágil, como o vidro (SILVA; ALVES; MARQUES, 2013). A adição de fibras de 
polipropileno nos concretos convencionais resulta na redução das fissuras por retração de secagem, 
e são utilizadas para esta finalidade de 40 maneira ampla, devido às suas características de auxílio 
12 
 
durante a fase de endurecimento da pasta cimentícia, e consequente obtenção da resistência, do 
concreto (SOUZA FILHO, 2012). 
As fibras de polipropileno ou outras fibras sintéticas apresentam, apresentam baixo módulo 
de elasticidade, alta resistência química, grande disponibilidade e menor curto. Com a adição de 
fibras de polipropileno no concreto é possível se obter, melhor controle da fissuração na retração 
plástica pois inibe o surgimento e propagação de fissuras e também da retração após o 
endurecimento, reduz exsudação e sedimentação, reduz permeabilidade, aumenta a durabilidade, 
aumente a resistência a choque e impacto e tem uma excelente combinação com armaduras 
primárias. 
Fibras de Carbono 
As fibras de carbono possuem elevada resistência, contudo apresentam custo muito elevado, 
quando comparados com as demais fibras que podem ser incorporadas ao concreto, e possuem 
finalidades voltadas a reforços estruturais, ou em uso conjunto com armaduras poliméricas 
reforçadas com fibras, que são utilizadas em ambientes muito agressivos, pois não há, nestas 
estruturas, utilização do aço, portanto, não há preocupações com a corrosão das armaduras 
(LOURENÇO; SOUZA, 2014). As fibras de carbono têm baixo peso aliado a altas resistência e 
rigidez, sendo que de acordo com sua origem são classificadas em primeira, segunda e terceira 
geração (BEBER, 2003) 
Aramida 
As fibras de aramida são, dentre as orgânicas, mais populares, por possuírem resistência da 
ordem de 3000 MPa, com módulos de elasticidade entre 60 a 120 GPa, além de excelente resistência 
ao fogo e ótimo desempenho em altas temperaturas, mas a sua maior aplicabilidade advém da sua 
característica de tenacidade, que a permite ser empregada em locais onde a estrutura está sujeita a 
impacto de veículos ou a grandes carregamentos cíclicas, promovendo a melhora no comportamento 
de fadiga do concreto (BEBER, 2003). 
Fibras Naturais 
As fibras naturais têm menor valor agregado, como por exemplo, as fibras de juta, sisal e 
piaçava, e ainda são mais leves e inertes quimicamente, comparadas às fibras de vidro e de aço, 
contudo, a aderência ao concreto é menor, bem como seu módulo de elasticidade, além de possuírem 
grande variedade nas suas características dependendo da condição de conservação e de uso destas 
(SOUZA; RIPPER, 1998). 
13 
 
Concreto Auto adensável 
Um concreto só será considerado auto adensável se três propriedades forem alcançadas 
simultaneamente: fluidez, coesão necessária para que a mistura escoe intacta entre barras de aço (ou 
habilidade passante) e resistência à segregação (EFNARC, 2002). Fluidez é a propriedade que 
caracteriza a capacidade do CAA de fluir dentro da fôrma e preencher todos os espaços. Já a 
habilidade passante é a propriedade que caracteriza a capacidade da mistura de escoar pela fôrma, 
passando por entre as armaduras de aço sem obstrução do fluxo ou segregação. E resistência à 
segregação é a propriedade que define a capacidade do CAA de se manter coeso ao fluir dentro das 
fôrmas, passando ou não por obstáculos. 
A habilidade do concreto fresco, seja um CAA ou não, de preencher as fôrmas sem a 
presença de bolhas de ar ou falhas de concretagem (ninhos), é um dos principais fatores que influem 
na qualidade final do concreto endurecido. Ele não pode depender de nenhum tipo de ajuda externa 
para cumprir seu papel. O uso de vibradores de imersão, réguas vibratórias ou qualquer outra forma 
de compactação é estritamente proibida em um CAA. A única ferramenta disponível para esse 
concreto é seu próprio peso, ou seja, a ação da força da gravidade em sua massa. É muito importante 
ressaltar que devem ter cuidados com sua homogeneidade. Ao caminhar sobre as fôrmas envolvendo 
obstáculos (eletrodutos, barras de aço, e outros), não deve segregar, ou seja, ter o agregado graúdo 
separado da argamassa. Uma mistura mal dosada pode até parecer coesa, mas ao ser lançada nasfôrmas iniciará o processo da segregação. Por isso, os CAA devem ser testados previamente por 
meio de equipamentos que simulem as condições reais. 
Materiais utilizados no CAA 
Os materiais utilizados são iguais aos de concreto convencional, cimento, areia, brita, água, 
adições e aditivos químicos. Porém a maior diferença vai estar ligada as proporções de cada 
componente. O grande diferencial desse tipo de concreto é o fato de ser produzido com uma 
quantidade maior de agregados finos em relação aos agregados graúdos, além de consumir maior 
quantidade de cimento e adição mineral quimicamente ativa, como a sílica ativa, ou inerte como o 
filler calcário. 
O aumento de agregados finos como o aumento do consumo de cimento, serve para 
incrementar a quantidade de materiais finos, pois no concreto auto adensável este aumento melhora 
consideravelmente diversas propriedades do produto final, tanto no estado fresco quanto no 
endurecido, desde o aumento da coesão da pasta quanto o aumento da resistência inicial. É 
14 
 
imprescindível a utilização de aditivos superplastificantes, que conseguem aumentar o 
espalhamento do concreto (dispersando as partículas de cimento) sem prejudicar a resistência. 
Aditivos Químicos 
Aditivos superplastificantes à base de policarboxilato, a principal função é ser um potente 
redutor do volume de água do concreto, garantindo maior fluidez e resistência. Podem ser 
incorporados modificadores de reologia que agregam maior coesão ao concreto. 
Sílica ativa 
 As adições minerais que mais se destaca é a sílica ativa, ela pode beneficiar o concreto de 
duas maneiras, tanto física quanto quimicamente. A primeira é devido ao efeito microfiller, pois 
suas partículas são menores do que as do cimento, proporcionando maior coesão ao concreto e 
diminuindo sua porosidade. O benefício químico se dá pelo fato da sílica ser rica em dióxido de 
silício amorfo, capaz de formar o gel CSH (silicato de cálcio hidratado) ao reagir com o hidróxido 
de cálcio (Ca(OH)2) formado durante a hidratação do cimento. Esse gel CSH é o mesmo produto 
resultante da reação do cimento com a água, por isso que a sílica ativa também auxilia a resistência 
e durabilidade do concreto. 
Agregados miúdos 
Tratam-se nesse caso, basicamente, de areias das mais variadas procedências: naturais 
(margens de lagos, rios e bancos de areia) ou artificias (obtidas por processos industriais). A areia 
artificial normalmente é mais utilizada, devido a sua forma esférica e pelo seu módulo de finura ser 
menor (maior quantidade de finos). 
Agregados graúdos 
É indicado trabalhar com agregados graúdos com forma esférica, a fim de não prejudicar a 
trabalhabilidade, com dimensão máxima compreendida entre 12,5 mm e 19 mm. 
Cimento 
Podem ser utilizados os mesmos cimentos utilizados nos concretos convencionais, desde que 
atenda os critérios de resistência. Normalmente o mais utilizado é o cimento de alta resistência 
inicial (CPV ARI), por ser mais fino e apresentar maiores resistências iniciais. Porém, é importante 
se atentar ao alto calor de hidratação liberado por esse tipo de cimento, podendo causar fissuras de 
origem térmica. 
Aplicação do Concreto Auto adensável 
15 
 
Devido a sua capacidade de se auto adensar se torna muito vantajoso quando é utilizado 
em pilares, vigas e lajes, devido sua alta taxa de armadura. Utilizado geralmente em estruturas pré-
moldadas, pré-fabricadas, estruturas convencionais, blocos, pilares, lajes e vigas. Garantindo maior 
resistência inicial e final, dando melhor acabamento final e durabilidade, pode ser utilizado também 
em recuperações estruturais, locais em que há a necessidade de um concreto com alta 
trabalhabilidade sem ter condições de vibrações. 
Concreto Colorido 
Dentre as muitas solicitações que se podem ser feitas de uma peça de concreto, uma delas é 
o seu desempenho estético. Muitas vezes, o cliente deseja deixar uma peça exposta e uma boa 
solução pode ser a inserção de pigmentos no traço, tornando desnecessário gastos com revestimento 
e manutenção destes. 
Na literatura o concreto colorido é também denominado como concreto cromático ou 
concreto pigmentado. Ele se constitui como um dos tipos de concreto aparente, porém dotado de 
cor, o qual segundo Rivera (2007) é o concreto cujas superfícies visíveis cumprem funções estéticas 
e apresentam uma aparência previsível. 
A produção do concreto colorido pode ser dar por três formas distintas: pintando a superfície 
do concreto depois de endurecido, incorporando pigmentos dentro da mistura ou simplesmente 
selecionando as cores dos agregados miúdos e graúdos além de cimentos com cores especiais, 
atingindo desta forma colorações derivadas da sua cor natural (HENAO CELEDÓN e 
AVENDAÑO, 1999 apud PASSUELO, 2004). 
Desde que atenda às recomendações do fabricante, o concreto colorido pode ser preparado 
tanto pela indústria quanto na própria obra. A mistura deve ser feita por agitação diretamente na 
betoneira. Os pigmentos inorgânicos podem ser adicionados ao concreto na proporção de 1% a 7% 
sobre o peso do cimento, mas é muito importante contar com especialistas para definir essa dosagem 
e evitar problemas, como a eflorescência, caracterizada pelos cristais brancos que surgem na 
mistura. Para formar o concreto colorido, os cimentos mais indicados são o ARI e o Pozolânico. 
O concreto colorido pode ter diversas aplicações, desde pré-moldados, passando pelo piso 
intertravado, blocos e telhas de cimento, até as grandes estruturas em paredes de concreto 
personalizadas ou industrializadas. Ele está presente em fachadas de edifícios, pontes, pisos, 
ciclovias, calçadas e marcações de áreas específicas. 
16 
 
O uso desse tipo de concreto trás coma vantagens: a substituição da pintura; tem durabilidade 
de cor, por ser composto de pigmentos à base de óxidos; é de grande beleza estética; não precisa de 
revestimento, o que diminui a necessidade de manutenção; reduz o tempo de obra; é mais resistente 
contra poluição, ação solar e outras ações do clima; o concreto ganha cores sem perder suas 
propriedades essenciais; auxilia na visualização (de pistas, por exemplo); tem várias opções de 
cores; baixa ou nula manutenção, porem tem suas desvantagens apresentadas como: seu custo pode 
ser até três vezes maior em relação ao convencional; sua elaboração é mais difícil por exigir 
dosagens precisas; a composição incorreta de pigmentos, água ou cimento pode alterar as 
propriedades do concreto. 
Concreto Compactado com Rolo 
O Concreto Compactado com Rolo (CCR), também conhecido como concreto rolado, é a 
camada do pavimento construída por concreto simples (com baixo consumo de cimento) e 
consistência seca, onde a compactação é realizada com rolos compactadores ou equipamentos 
similares. 
O concreto compactado com rolo (CCR) é um material utilizado principalmente na 
construção de barragens e pavimentos. É um concreto seco, consolidado por compactação, sendo 
esta executada geralmente por rolos compressores vibratórios, usualmente empregado na 
compactação de materiais granulares (Ribeiro et. al, 2000). 
O CCR é um concreto de consistência dura, seca e de trabalhabilidade particular, de maneira 
a permitir o seu adensamento com rolos compressores lisos, estáticos ou vibratórios. Eventualmente, 
quando o CCR for aplicado em revestimentos, é recomendada a associação de rolos de pneus e rolos 
lisos para melhorar o acabamento da superfície de rolamento. Apresenta consumo de cimento menor 
que os convencionais normalmente empregados em pavimentações (PITTA et al, 1995). 
O consumo de cimento neste tipo de concreto pode variar de 40 kg/m³ a 380kg/m³, em função 
do tipo de exigências de desempenho específicas de cada aplicação deste material. Com baixos 
consumos de cimento, o CCR apresenta uma aparência semelhante á da brita graduada tratada com 
cimento (BGTC). Já com maiores consumos e preparado com uma curva granulométricaadequada, 
sua aparência tende a de um concreto convencional (BALBO,2005). 
O CCR tem suas particularidades em termos de resistência mecânica, consumo de cimento, 
dosagem, execução e controle tecnológico, dentre as principais aplicações do mesmo, uma das que 
mais se destaca é a de base de pavimentos de concreto, seguida do emprego como base de 
17 
 
pavimentos asfálticos e, mais recentemente, como camada de revestimento. Pode ser utilizado ainda 
como base de pavimentos com peças pré-moldadas de concreto. 
Concreto Projetado 
 De acordo com a ABNT, NBR 14026/2012, é um concreto com dimensão de máxima 
característica do agregado maior ou igual a 9,5 mm, transportado através de uma tubulação, 
projetado sob pressão sobre uma superfície, com compactação simultânea. 
Os materiais componentes do concreto projeto são os mesmo usados no concreto comum, 
seguindo todas as normas referentes. As únicas diferença se referem à granulometria do agregado 
graúdo que deve ter, segundo a NBR 14026, dimensão máxima de 9,5 mm e ao uso de aditivos que 
melhore ou solucione problemas referentes às características do concreto. 
O concreto projetado é amplamente utilizado na estabilização de encostas, reforço estrutural 
(lajes, vigas, pilares), paredes de contenção, construção de piscinas e reservatórios, barragens e 
paredes de concreto armado. 
Isso sem contar que se trata do material mais indicado para concretagens urgentes em socorro 
de estruturas que sofreram algum tipo de acidente. Mas, a principal aplicação acontece mesmo na 
construção de túneis. 
Concreto Aparente 
Segundo RIVERA (2007, pg.9), em Cartilha destinada a Contratação, Execução e 
Recebimento de Concreto com Superfícies Aparente Conformadas, apresentada em 1976 pelo 
Instituto Alemão do Concreto e a Associação Federal Alemã, veio a lume a primeira definição de 
concreto aparente – “concreto aparente é o concreto cujas superfícies visíveis cumprem funções 
estéticas e apresentam uma aparência previsível”. 
O concreto aparente é considerado um concreto especial, segundo Tutikian e Helene: [...] 
são aqueles que apresentam características específicas para atender às necessidades das obras onde 
os concretos convencionais não podem ser aplicados. Eles melhoram as deficiências do concreto 
convencional ou incorporam propriedades não usuais ao material correntemente utilizado 
(TUTIKIAN e HELENE, 2011, p. 443). 
Porém todo concreto em que a superfície não recebe tratamento ou recobrimento com 
argamassas, tinta, revestimentos cerâmicos, rochas ornamentais. Utiliza -se no preparo uma maior 
18 
 
quantidade de agregado miúdo e melhor escalonamento granulométrico 36 do agregado graúdo. 
Usado geralmente em pontes, viadutos, pavimentos, túneis, edifícios. 
Concreto Leve 
O concreto convencional tem tido a mesma composição desde 1980, época do seu 
surgimento, uma mistura de agregados (miúdos e graúdos), cimento e água, sem maiores inovações 
que alterassem de forma significativa seu desempenho em algumas das suas principais propriedades 
como: resistência à compressão, massa específica, módulo de elasticidade propriedades diretamente 
ligadas à durabilidade do concreto. (PEREIRA, 2008; BORJA, 2011; ANGELIN et al., 2013a). 
Porém, a tecnologia do concreto, passou por grandes desenvolvimentos nos últimos anos 
devido principalmente ao desenvolvimento de novas técnicas e utilização de novos equipamentos, 
assim como a descoberta de novos materiais alternativos aos convencionais como a argila 
expandida. (ROSSIGNOLO, 2009; DÍAZ et al., 2010; BEKTAS et al., 2012 e IBRAHIM et al. 
2013). Dentre os novos materiais, destacam-se os aditivos redutores de água e as adições minerais, 
como a sílica ativa, que propiciaram melhorias relevantes nas propriedades relacionadas à 
durabilidade dos concretos (NEVILLE et al., 2013). 
CONCRETO LEVE ESTRUTURAL 
A ABNT NM 35:1995 especifica que os agregados leves utilizados na produção dos 
concretos estruturais devem apresentar valores de massa unitária no estado seco e solto abaixo de 
1120 kg/m³, para agregados miúdos, e de 880 kg/m³, para agregados graúdos. 
A norma apresenta ainda, os valores mínimos de resistência à compressão em função da 
massa específica aparente, apresentados no Quadro 1. 
Tabela 1 - Valores mínimos de resistência à compressão em função da massa específica aparente 
Resistência à compressão aos 28 dias 
(MPa) – Valores mínimos 
Massa específica aparente (kg/m³) – 
Valores mínimos 
28 1840 
21 1760 
17 1680 
 
O fator de eficiência pode ser definido como o valor que relaciona a resistência à compressão 
e de massa especifica aparente do concreto. É considerado concreto leve de alto desempenho um 
concreto com fator de eficiência acima de 25 MPa.dm³/kg, tendo como referência um concreto 
19 
 
convencional com resistência à compressão de 60 MPa e massa específica de 2400 kg/m³, 
classificado como de alta resistência (Armelin et al., 1994; Rossignolo, 2009; Hubertová et al., 
2013). 
Segundo Malaiskiene et al. (2011) e Ibrahim et al. (2013), as alterações mais significativas, 
com a substituição do agregado convencional pelo leve, são a trabalhabilidade, resistência mecânica, 
módulo de deformação, durabilidade, condutividade térmica, resistência a altas temperaturas e 
espessura da zona de transição. Os agregados leves podem ser classificados em naturais, obtidos por 
meio da extração direta em jazidas e classificadas quanto à sua granulometria, tendo pouca aplicação 
em concretos estruturais em função da variabilidade de suas propriedades e disponibilidades; e, 
artificiais, obtidos em processos industriais e classificados com base na matéria-prima e processo 
de fabricação (MAYCÁ et al., 2008). 
 Com poliestireno expansível 
O EPS (Expanded Polistyrene), também conhecido aqui no Brasil como Isopor®, é uma 
resina termoplástica com alta flexibilidade e moldabilidade. 
Esse material, comumente utilizado para a fabricação de embalagens descartáveis, tem sido 
muito explorado também pela construção civil. 
Nesse segmento, usa-se o Isopor® granulado para constituir o concreto. Entretanto, essa 
mistura final não é indicada para estruturas que exijam muito esforço. 
Seu uso se limita a quadras, pisos, regularização de lajes, calçadas, mobílias, painéis, 
fachadas etc. Com ele, é possível obter melhor isolamento térmico e acústico, além de não reter 
água. 
 Com argila expandida 
Com densidade aproximada de 1.600 kg/m³, o concreto com argila expandida pode ser um 
grande aliado na execução de lajes e outras peças pré-moldadas, assim como para o preenchimento 
de lajes já existentes. 
A argila expandida quando unida à mistura do concreto eleva a resistência à compressão. 
Dependendo de sua utilização, as quantidades de cada componente da mistura podem variar. 
 Com vermiculita 
20 
 
Composta por silicatos hidratados de alumínio e magnésio, a vermiculita é uma solução 
expansiva de baixa densidade. Por isso, seu uso na mistura de concreto permite reduzir o peso final 
da massa. 
Por outro lado sua resistência é menor que a do concreto convencional, mas também tem 
excelente desempenho térmico e acústico. 
Concreto Aerado 
Esse tipo de concreto leve é comumente utilizado para preenchimento e vedações de paredes, 
divisórias e painéis. Em sua composição são adicionadas bolhas de ar, por meio de processo 
químico, garantindo a ele uma densidade aproximada entre 1.000 e 1.200 kg/m³. 
O concreto com ar incorporado não é recomendado para elementos estruturais, pois não 
oferece a devida proteção às armaduras de aço e nem resistência mínima à compressão. 
Concreto Celular 
O concreto celular, para alguns, ainda é pertencente à categoria de concreto com ar 
incorporado. Sua massa é feita com adição de uma espuma e essa mistura tem densidade entre 300 
kg/m³ e 1.850 kg/m³. O concreto celular é usado principalmente para rebocos e nivelamento de pisos 
e lajes. 
Aplicação 
Pontes,lajes e coberturas, bem como nos elementos flutuantes, como docas e plataformas 
petrolíferas, pois a leveza garante maior potencial de flutuação. 
Concreto Branco 
Durante muito tempo, as exigências relativas ao concreto como material de construção 
ficaram limitadas ao adequado comportamento mecânico; a durabilidade foi lentamente agregada 
aos requisitos de projeto. Com os avanços ocorridos na tecnologia do concreto, começaram a surgir 
novas demandas de desempenho para o concreto estrutural e, dentre outras, as questões estéticas 
começaram a ser enfatizadas. Nesse contexto o cimento branco estrutural entrou no mercado 
brasileiro, no início do século XX. A versatilidade cromática que pode ser atingida com esse tipo 
de cimento introduz uma nova esfera de criação, na qual ocorre a valorização da estrutura de 
concreto como elemento estético. Uma gama de cores pode ser obtida com a inserção de agregados 
coloridos, pigmentos inorgânicos e até mesmo adições minerais na mistura. Essas possibilidades 
têm atraído o interesse de engenheiros e arquitetos, que buscam introduzir diferenciais ou inovações 
21 
 
em seus projetos. Como reflexo, observa-se um crescimento do número de obras que utilizam o 
cimento branco em territórios nacional e internacional. 
O uso de concretos brancos ou pigmentados não é novidade. O cimento Portland branco tem 
sido amplamente empregado na confecção de peças, normalmente não estruturais, tais como 
argamassas de revestimento, painéis de fechamento, elementos de pavimentação e peças pré-
fabricadas de concreto. Um exemplo de utilização interessante, que faz uso das potencialidades 
cromáticas desse tipo de concreto, vem do Departamento de Rodovias de New Jersey, nos Estados 
Unidos, que testou barreiras para autoestradas fabricadas com cimento branco e cinza (Figura 1). 
Um estudo comprovou que as peças moldadas com cimento branco proporcionam melhor 
visibilidade, o que incrementa a segurança do tráfego, principalmente à noite, quando acontece a 
maioria dos acidentes. Os testes indicaram que a reflexibilidade das barreiras moldadas com 
concreto branco era aproximadamente duas vezes maior do que a das moldadas com concreto cinza 
(CONCRETE REPORT, 2002). 
Outra possibilidade de utilização envolve a fabricação de telhas de concreto pré-moldadas. 
No Brasil já existem diversos fabricantes que utilizam cimento branco, pigmentado em tons claros, 
para fabricação desse tipo de telha. 
Nos últimos vinte anos, vem se intensificando o uso do cimento Portland branco estrutural 
para confecção de concretos a serem usados em elementos estruturais, principalmente na Europa. 
Até agora, o emprego desse material tem sido concentrado em obras especiais, nas quais a 
cromaticidade do concreto faz com que ele possa ser empregado como elemento de composição 
estética. Arquitetos reconhecidos internacionalmente, como Santiago Calatrava e Richard Meyer, 
têm utilizado o concreto branco com esse intuito, consolidando um estilo diferenciado em seus 
projetos arquitetônicos. Podem-se citar, como exemplos de obras dessa natureza, a construção do 
conjunto da Ciudad de las artes y las ciencias, em Valência, na Espanha, e a Igreja Dives in 
Misericordia, em Roma, na Itália. 
Concreto com Polímeros 
O concreto de cimento Portland é um material de construção adequado para o emprego em 
estruturas, principalmente em razão de seu baixo custo, comportamento compatível com as 
exigências ambientais, níveis aceitáveis de energia requerida na fase de produção, facilidade de 
moldagem e estética agradável. 
22 
 
Apesar dessa versatilidade e benefícios, em muitos casos pode apresentar manifestações 
patológicas intensas e em grande incidência ocasiona desconforto visual e degradação da construção 
além de riscos à segurança, e por tende a possuir reparação com custos elevados. 
O concreto tem sido objeto de estudo por diversos profissionais que utilizam a tecnologia 
atual com objetivo de, cada vez mais, melhorar as suas características e consequente desempenho, 
frente à resistência mecânica, durabilidade, etc., favorecendo desse modo a qualidade final da 
construção. Dessa forma, vários produtos são aplicados no concreto buscando o seu melhor 
desempenho. Dentre esses materiais, a utilização de resinas poliméricas em matrizes de cimento, 
abre um novo campo de aplicação na Construção Civil. 
Seu emprego pode dar-se: 
a) através da impregnação de elementos de concreto endurecido, ou tratamento superficial; 
b) como concreto polímero onde a resina assume a função de aglomerante junto aos 
agregados; 
c) como agente modificador do concreto, servindo para colagem de elementos de concreto 
endurecido, etc. 
No seu estado endurecido o concreto apresenta vazios, devidos ao ar aprisionado durante a 
fase de mistura, ou em decorrência de deficiências no adensamento, constituindo assim a porosidade 
macroscópica e, principalmente, em função da presença de água livre, responsável pela porosidade 
capilar e, no concreto comum, a porosidade afeta não apenas propriedades mecânicas, tais como 
resistência e módulo de deformação, mas também a permeabilidade e durabilidade. 
Diferentes resinas podem ser empregadas atualmente nos concretos polímeros. No Quadro 
2 apresenta-se o tipo mais comum, empregado no caso dos concretos impregnados ou de resina, 
sendo discriminadas as vantagens e desvantagens de cada uma delas, levando-se também em conta 
aspectos importantes dentro da tecnologia do concreto, como as questões relacionadas ao custo, as 
facilidades de aplicação, toxidade, condições de cura, etc. 
Tabela 2 - Tipos comum de resina empregado nos concretos 
Propriedades da resina 
Tipos de Resina 
Poliéster Epóxi Metacrilato Poliuretana 
Custo V D D D 
Toxidade V D D D 
Aplicação N N V D 
Odor D D D V 
23 
 
Cura em baixa temperatura N D V N 
Utilização V N D V 
Desgaste - - - - 
Retração D V D V 
 
As resinas se apresentam na forma de emulsão, ou solução de polímeros, ou na forma de 
monômeros solúveis que se polimerizam após a mistura. 
O polímero mais utilizado é o látex, formado por sistemas de copolímeros de pelo menos 
dois ou mais monômeros e contêm cerca de 50% de polímeros em massa. 
LÁTEX -> formado por partículas esféricas de 0,05 m a 1,0 m em suspensão na água pelo 
uso de agentes de superfície, capazes de estabilizar os polímeros na presença de íons de cimento, 
evitando a coagulação. 
Este tipo de concreto pode ser usado em qualquer situação onde se pode empregar o concreto 
convencional nesse caso o que vai ser de maior importância é o custo. Seu maior emprego deve se 
dar em estruturas esbeltas e em obras onde a agressividade seja maior que o convencional onde esse 
tipo de concreto tem melhor desempenho que o convencional. A única situação em que o concreto 
polímero não deve ser empregado é a dos ambientes confinados e de baixa ventilação. A tendência 
atual consiste na utilização de polímeros que sejam emulsionados em água ou que tenham baixa 
emissão de produtos voláteis (100% sólidos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
________. Concreto de alto desempenho: Blok Formas e Desmoldantes. Disponível em 
https://www.blok.com.br/blog/concreto-de-alto-desempenho. Acesso em 17 de out 2021 
________, Tipos de concreto e suas aplicações. Supremo concreto. Disponível em 
<www.supremocimento.com.br>. Acesso em: 16 out. 2021. 
ACI 544.1R-96 (2006), State-of-the-Art Report on Fiber Reinforced Concrete, ACI Manual of 
Concrete Practice, Part 1, American Concrete Institute, Farmington Hills, Michigan, U.S.A. 
AITCIN, P. C. Concreto de alto desempenho, Tradução de Geraldo G. Serra. São Paulo: PINI, 2000. 
667p. 
ANGELIN, A.F.; Lintz, R.C.C.; Jacintho, A.E.P.G.A.; Gachet-Barbosa, L.A. Estudo das 
Propriedades Mecânicas de Concretos Contendo Argila Expandida. 54º Congresso Brasileiro do 
Concreto. IBRACON, Maceió, 2012. 
ANGELIN, A.F.; Ribeiro, L.C.L.J.;Pires, M.S.G.; Jacintho, A.E.P.G.A.; Lintz, R.C.C.; Barbosa, 
L.A.G. Effects of Consumption of Cement in Mechanical Properties of Lightweight Concrete 
Containing Brazilian Expanded Clay. Applied Mechanics and Materials, v. 368-370, p. 925-928, 
2013a. 
ARMELIN, H.S.; LIMA, M.G.; SELMO, S.M.S. Alta resistência com argila expandida. Revista 
Ibracon, nº09, p.42-47, 1994. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de 
concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: 2014. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8953: Concreto para fins 
estruturais - Classificação por grupos de resistência - Classificação. Rio de Janeiro: 2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14026: Concreto Projeto – 
Especificação. Rio de Janeiro: 2012. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15530: Fibras de aço para 
concreto — Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: 2007. 
BEBER, A. J. Comportamento estrutural de vigas de concreto armado reforçadas com 
compósitos de fibras de carbono. 2003. 317f. Dissertação (Doutorado) – Programa de Pós-
25 
 
Graduação em Engenharia Civil, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande 
do Sul, Porto Alegre, 2003. 
BEKTAS, F.; WANG, K. Performance of ground clay brick in ASR-affected concrete: Effects on 
expansion, mechanical properties and ASR gel chemistry. Cement & Concrete Composites, p.273-
278, 2012. 
BENTUR, A; MINDESS, S. Fibre reinforced cementitious composites. London and New York: 
Modern Concrete Technology Series, 2.ed. 2007. 
BLICK, R. L. Some factors influencing high-strength concrete. Modem concrete, v.3 6, n.12, p.3 
8-41, Apr. 1973. 
BORJA, E.V. Efeito da adição da argila expandida e adições minerais na formulação de concretos 
estruturais leves auto adensáveis. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 
Natal, 2011. 
CHOPIN, D.; De LARRARD, F.; CAZACLIU, B Why do HPC and. SCC require e longer mixing 
time? Cement and Concrete Research, v.34, n.12, p.2237-2243, Dec.2004 
CORDON, W.A.; GILLESPIE, H.A. (1963). Variables in concrete aggregates and portland cemente 
paste hich influence the strength of concrete. ACI Journal, v.60, n.8, p.1029-1052, Aug. 
CONCRETE REPORT – PORTLAND CEMENT ASSOCIATION (PCA). White Surfaces Reflect 
ligth better than darker surfaces! Concrete Report. Disponível em: 
<http://www.portcement.org/pdf_files/CR044_02.pdf> Acesso em: 22/10/2021. 
DÍAZ, J.J.C.; GARCÍA NIETO, P.J. ; HERNÁNDEZ, J.D.; RABANAL, F.P.A. A FEM 
comparative analysis of the thermal efficiency among floors made up of clay, concrete and 
lightweight concrete hollow blocks. Applied Thermal Engineering, p.2822-2826, 2010. 
EFNARC - European Federation for Specialist Consiruction Chemicals and Concrete Systems. 
Specification and guidelines fo r self-compacting concrete. In: EFNARC. Fevereiro, 2002. 
FIGUEIREDO, A.D.; DJANIKIAN, J.G.; HELENE, P.R.L.; SELMO, S.M.S.; JOHN, V.M. 
Concretos especiais. São Paulo, Escola Politécnica – USP. Disponível em 
<http://pcc2340.pcc.usp.br/2004/Transpar%C3%AAncias/Concretos-especiais-004rev.PDF>, em 
jun/2006, 14p. 
GRESZCZYK, S.; KUCHARSKA, L, The influence of Chemical composition of cement on the 
rheological properties. In: RHEOLOGY OF FRESH CEMENT AND CONCRETE, 1990, 
London. Proceedings... London: E & FN Spon, 1991. P.27-36. 
26 
 
GAYNOR, R.D.; MEININGER, R.C. (1983). Evaluating concrete sands: five tests to estimate 
quality. Concrete International: Design & Construction, v.5, n.l2, p.53-60, Dec. 
HENAO CELEDÓN, M., AVENDAÑO VELÁSQUES. C., 1999, Concreto arquitectónico: 
Como realizar um buen acabado. 2 ed. Santa Fé de Bogotá, ASOCRETO-Associación 
Colombiana de Productores. 
HUBERTOVÁ, M.; HELA, R. Durability of lightweight expanded clay aggregate concrete. 
Concrte ande Concrete Structures Conference, p.2-6, 2013. 
IBRAHIM, N.M.; SALEHUDDIN, S.; AMAT, R.C.; RAHIM, N.L.; IZHAR, T.N.T. Performance 
of lightweight foamed concrete with waste Clay brick as coarse aggregate. ICESD, p.497-501, 
Dubai, 2013. 
NEVILLE, A. M.; BROOKS J. J. Tecnologia do concreto. Porto Alegre: Bookman, 2013. 448p. 
MAYCÁ, J.; RECENA, F.A.P.; CREMONINI, R.A. Contribuição ao estudo da argila expandida 
nacional como alternativa de agregado graúdo para concretos leves estruturais. Curso de 
especialização em construção civil – NORIE/UFRGS, 2008. 
MALAISKIENE, J.; VAICIENE, M.; ZURAUSKIENE, R. Effectiveness of technogenic waste 
usage in products of building ceramics and expanded clay concrete. In: Construction and 
Building Materials, VGTU (Vilnius ediminas Technical University), Lithuania, 2011. 
MEHTA, P. K.; AÏTCIN, J.-C. Principles underlying production of high-performance concrete. 
Cement & Concrete Aggregates, Philadelphia: American Society for Testing Materials, p. 70-78, 
winter 1990. 
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: 
PINI, 1994, p. 01-02 
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: 
PINI, 1994. 573p. 
PEREIRA, M.R.; Estudo da adição de argila expandida na formulação de concretos leves. Tese 
de mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008. 
PITTA, M. R.; DIAZ, P. S. H. Estado-del-arte de los pavimentos de concreto compactado com 
rodillo. In: SIMPÓSIO DE OBRAS DE CONCRETO COMPACTADO COM ROLO, 1. 1995, São 
Paulo. Anais... São Paulo: s.n., 1995. p.p 535-561 
27 
 
RIBEIRO, A. C. B.; ALMEIDA, I.R. Study on high perfomace roller compacted concrete. Materials 
na Structure, Paris, v.33,p.p. 398-402, jul. 2000. 
RIVERA, A., 2007, Estruturas de concreto arquitetônico: projeto, execução e recebimento, 2014 
ROSSIGNOLO, J.A. Concreto leve estrutural: produção, propriedades, microestrutura e aplicações. 
São Paulo, PINI, 2009. 
SERNA, P., 2007, “Recientes Ejemplos Estructurales de Aplicación de Hormigón de Fibras”. In: 
Jornada sobre Aplicaciones Estructurales de Hormigón con Fibras, pp. 33-48, Barcelona, España. 
SILVA, L. F. M.; ALVES, F. J. L.; MARQUES, A.T. Materiais de construção. Porto: Publindústria, 
2013. 442p. 
SOUZA FILHO, L. M. Concreto autoadensável e de alto desempenho produzido com fibras de 
polipropileno e materiais disponíveis na região metropolitana de Manaus. 2012. 275f. Dissertação 
(Mestrado) – Programa de pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do 
Amazonas. Manaus, 2012. 
SOUZA, V. C. M.; RIPPER, T. Patologia de recuperação e reforço de estruturas de concreto. São 
Paulo: Pini, 1998. 255p. 
SOUZA, R. B. Estudo da retração em fibrocimento reforçado com fibra polimérica. 2014. 268f. 
Dissertação (Doutorado) – Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica 
da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014. 
TECNOSILBR. Disponível em www.tecnosilbr.com.br/o-que-caracteriza-um-concreto-de-alto-
desempenho-cad/. Acesso em 17 out 2021. 
TUTIKIAN, B.; HELENE, Paulo. Dosagem dos Concretos de Cimento Portland. In: Geraldo C. 
Isaia. (Org.). In: Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo: Ibracon, 2011, v. 1, p. 415-451. 
WILLS JR, M.H. (1967). How aggregate particle shape influences concrete mixing water 
requirement and strength. Journal of Materiais, v.2, n.4, p.843-865, Dec.

Mais conteúdos dessa disciplina