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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA/DEGRAF 
RESUMO NORMAS TÉCNICAS SOBRE DESENHO TÉCNICO E REPRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE ARQUITETURA 
 Prof.ª Dr.ª Francine Aidie Rossi 
 
RESUMO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT 
 
A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o 
desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a 
execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um 
determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros. 
Assim, têm-se como benefícios da normalização: 
- a melhoria na comunicação entre fabricante e cliente; 
- a redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final; 
- a melhoria da qualidade do produto; 
- a utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra); 
- a uniformização da produção; 
- a facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico; 
- a possibilidade de registro do conhecimento tecnológico; 
- melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia; 
- redução do consumo de materiais e do desperdício; 
- padronização de equipamentos e componentes; 
- redução da variedade de produtos; 
- fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos; 
- aumento de produtividade; 
- melhoria da qualidade; 
- controle de processos; 
 
Há várias instituições, nacionais e internacionais, que definem e produzem normas 
sobre diversos assuntos. Como exemplo tem-se a organização européia ISO (International 
Organization for Standardization), a americana ANSI (American National Standards Institute) 
e a brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
A ABNT é responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base 
necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro e é a representante oficial no Brasil 
das seguintes entidades internacionais: ISO, IEC (International Eletrotechnical Comission); e 
das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Pan-americana de Normas 
Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). 
O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões 
referentes a representação de desenho, tais como: formatos de papel, representação de 
desenho, linhas e suas espessuras, escala, caligrafia técnica, cotas, legendas, dobramento 
de folhas, dentre outros. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA/DEGRAF 
RESUMO NORMAS TÉCNICAS SOBRE DESENHO TÉCNICO E REPRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE ARQUITETURA 
 Prof.ª Dr.ª Francine Aidie Rossi 
 
Para cada um destes temas há uma NBR específica que fixa as regras referentes à 
cada assunto. 
 
NBR 8196/1999 - Desenho Técnico – Emprego de Escalas 
Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas 
designações em desenhos técnicos. 
A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a 
abreviatura ESC, seguida da indicação da relação: 
a) ESCALA 1:1, para escala natural, dimensão do objeto representado é igual a 
dimensão real, 1:1; 
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a dimensão do objeto no 
desenho é maior que sua dimensão real, X:1, Ex.: 2:1, 5:1, 10:1; 
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto 
representado no papel é menor que sua dimensão real, Ex.: 1:2, 1:5, 1:10. 
A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. 
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da 
escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se 
referem; na legenda, deve constar a escala geral. 
A escolha da escala é feita em função da complexidade e da finalidade do objeto a 
ser representado. Devendo permitir uma interpretação fácil e clara da informação 
representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros 
para a escolha do formato da folha de desenho. 
 
NBR 10068/1987 - Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões 
Esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-
impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Além de apresentar o layout 
da folha do desenho técnico. 
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de 
lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe 
entre o lado de um quadrado e sua diagonal x/y = 1/21/2. A partir deste formato, denominado 
A0, derivam-se os demais formatos. 
A escolha do formato deve ser feita de forma a não prejudicar a representação 
(clareza) do desenho, devendo-se escolher formatos menores sempre que possível. 
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o 
espaço para o desenho. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no 
arquivamento, por isso tem dimensão maior que as margens restantes.

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