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Práticas Mortuárias no Egito e Núbia

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Licenciatura em História
Tópicos Especiais em História Antiga I
HISTÓRIA DA ÁFRICA ANTIGA
FICHA DE LEITURA
ESTUDANTE: 
Referência do(s) texto(s):	
LEMOS, R. e VIEIRA, F. “Práticas Mortuárias no Egito e na Núbia sob o Reino Novo Egípcio: avaliando o emaranhamento cultural na África antiga”. Revista de Ciências Humanas, V. 14, N. 2, Jul./Dez. 2014. pp. 302-325.
1. Qual é o objeto do(s) texto(s)?
Compreender o entrelaçamento cultural entre Egito e Núbia, tendo como base os enterramentos e as práticas mortuárias das populações na Baixa Núbia durante o Reino Novo egípcio (c. 1550-1070 a. C.) explorando seus variados aspectos. 
2. Escreva um texto de no mínimo 10 linhas resumindo seu argumento central.
Os autores nos apontam que o termo egipcialização surgiu no sentido de explicar a diminuição repentina” de cultura material nativa na Núbia do Reino Novo, esse conceito de egipcialização parte de uma valorização da cultura egípcia em detrimento das demais, nesse sentido o emprego do termo torna-se um problema uma vez que é negligenciada a diversidade social e as manifestações criativas.
 O termo foi usado para explicar as interações entre Egito e Núbia ocorridas na I dinastia no Reino Antigo durante a expansão egípcia na Núbia, nesse sentido, os autores do texto procuram debater as interações culturais entre egípcios e núbios ocorrida ao longo dos anos principalmente durante o Reino Novo egípcio (c. 1550- 1070 a. C.). 
As cidades coloniais da Núbia produziram vestígios das interações culturais entre os dois povos, indicando uma assimilação dos costumes e crenças egípcios. Essas interações se deram, por exemplo nos enterramentos e nas práticas mortuárias.
No período do Reino Novo as práticas funerárias podem ser divididas em dois períodos distintos: do final do Segundo Período Intermediário até Ramsés II e o do reinado deste último até o fim do Reino Novo. Durante a XVIII dinastia incluíam diversos objetos, inclusive os de uso cotidiano, já a partir de Ramsés II, as pessoas eram sepultadas com objetos essenciais ou que fossem produzidos especificamente para serem sepultados.
Para os estudiosos os enterramentos em cemitérios são considerados como uma expressão das relações de poder da época e refletem a forma de organização dos vivos. Nesse sentido os autores expõem que os dados obtidos em escavações se referem as práticas funerárias da elite, e que são praticamente escassas as informações sobre as práticas funerárias das pessoas comuns. 
Para estudar os cemitérios os estudiosos adotaram uma forma para identificar a hierarquização social nos enterramentos, que resultou em cinco perfis: 
1) as tumbas mais pobres com o corpo colocado num fosso não tão profundo, sem objetos associados; 
2) corpo depositado com alguns vasos de cerâmica associados; 
3) corpo depositado em uma “tumba-fosso” rasa, com câmara e caixão de madeira; 
4) corpo depositado em fosso raso com câmara lateral fechada por um muro de tijolos de barro, com muitos vasos de cerâmica associados; 
5) enterramentos mais abastados numa câmara fechada de tijolos com chão revestido de argila, podendo haver artefatos associados, como, por exemplo, máscaras estudacas, adagas e machados de bronze.
3. Elabore três questões ou comentários para discussão a partir do texto.
É possível afirmar que o termo pós-colonial se restringe a descrever uma época especifica ou uma sociedade?
Podemos concluir com o texto que os colonizados, após a descolonização posicionam-se como sujeitos da história?
Seria correto afirmar que os povos colonizados aprenderam a habitar duas identidades: a cultura do colonizador (socialmente valorizada e aceita) e a do colonizado (inferior e inaceitável)?
4. De que maneira o conteúdo apresentado no texto dialoga com a realidade atual?
O texto tem como objetivo desconstruir a narrativa colonial, escrita pelo colonizador, e procuram substituí-la por uma visão contada e reescrita a partir do ponto de vista do colonizado, mostrando que o rompimento com o colonialismo foi um processo longo, prolongado e diferenciado.
O pós-colonial traz à tona o tema da configuração das novas relações de poder nos países colonizados enfatizando a repetição na diferença e a regeneração do colonialismo através de outros meios. Hall mostra que o pós colonial é um tempo de diferenças e desigualdades, por que o fim do colonialismo não representou o fim das desigualdades, elas continuam, apenas mudaram seus donos e patrões.
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