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1www.preparabanco.com.br
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1-20
APOSTILA
DE CONTEÚDO
SUMÁRIO
SOBRE O PROFES-
SOR SAMUEL RAUBER 
GREHS
SISTEMA FINAN-
CEIRO NACIONAL 
E PARTICIPANTES DO 
MERCADO
COMPLIANCE LEGAL, 
ÉTICA E ANÁLISE DO 
PERFIL DO INVESTI-
DOR
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
DE ECONOMIA E FI-
NANÇAS
INSTRUMENTO DE 
RENDA VARIÁVEL, 
RENDA FIXA E DERI-
VATIVOS
FUNDOS DE INVESTI-
MENTO
PREVIDÊNCIA COM-
PLEMENTAR ABERTA - 
PGBL E VGBL
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1-20
SOBRE O PROFESSOR SAMUEL RAUBER GREHS
Olá, sou Samuel Grehs, e minha jornada nos concursos 
bancários começou aos 19 anos, com aprovação no 
Banco do Brasil, seguida pela Caixa Econômica Fe-
deral aos 20 anos.
Além do banco, dediquei-me à educação fi-
nanceira, criando cursos como “Investindo do 
Zero” e “O Plano Real”, com mais de 280 alu-
nos beneficiados. Também lidero o progra-
ma “Missão Aprova BB” para ajudar outros 
a ingressar no Banco do Brasil.
Minha formação inclui um diploma em Co-
mércio Exterior pela Unisinos São Leopol-
do, complementando minha expertise. Em 
2023, conquistei a certificação “Especialis-
ta em Investimentos – CEA”, demonstrando 
meu compromisso com a excelência.
jornada nos concursos bancários começou aos 
19 anos, com aprovação no Banco do Brasil, se-
guida pela Caixa Econômica Federal aos 20 anos.
Além do banco, dediquei-me à educação financeira, 
criando cursos como “Investindo do Zero” e “O Plano Real”, 
com mais de 280 alunos beneficiados. Também lidero o programa “Missão Aprova BB” para 
ajudar outros a ingressar no Banco do Brasil.
Minha formação inclui um diploma em Comércio Exterior pela Unisinos São Leopoldo, com-
plementando minha expertise. Em 2023, conquistei a certificação “Especialista em Investi-
mentos – CEA”, demonstrando meu compromisso com a excelência.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
E PARTICIPANTES DO MERCADO
NOTA SOBRE O CONTEÚDO:
Os pontos positivos sobre o conteúdo são que, além de serem de fácil assimilação 
e as questões serem repetitivas entre provas, o tópico é comum a todas as 3 cer-
tificações iniciais. CPA-10, 20 e CEA, portanto é um estudo bem aproveitado entre 
provas.
Outro fator positivo é que, apesar de possuir uma extensão média, as competên-
cias (foco das cobranças) dificilmente são alteradas. 
O contraponto vem do volume de questões. Uma média entre 3 ou 6 questões que 
podem cair na sua prova conforme os exames aplicados mais recentemente.
#Bizu do PROF. SAM!
Decorem as competências do Conselho monetário nacional e do 
Banco Central pelos seus verbos, enquanto que a comissão de va-
lores mobiliários (CVM) deverá ser pela ideia. Maravilha? No cami-
nho tudo ficará mais claro, mas já estude com essa “malícia” que 
facilitará na resolução das questões.
A ideia central da CVM é proteger os investidores de possíveis frau-
des no mercado de capitais. Todas as suas competências possuem 
relação com esse mercado.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Você com certeza já ouviu falar de um banco, corretora ou seja qual for o tipo de 
instituição financeira, correto? Afinal, eles estão lá para auxiliar nas transações do 
dia a dia e também prover soluções financeiras para pessoas físicas e empresas.
Bom, imagem a complexidade. Para conceder um empréstimo para uma pessoa, 
ou empresa, é necessário analisar o crédito conforme as condições peculiares de 
cada indivíduo (riscos, capacidade de pagamento, endividamento no sistema fi-
nanceiro e histórico). Além disso, é necessário proteger os direitos dos clientes, bem 
como garantir um ambiente seguro para a operação do sistema financeiro como 
um todo.
Daí se origina um conjunto de órgãos que são responsáveis por regulamentar, fis-
calizar e executar as diretrizes econômicas do nosso país para garantir a circula-
ção de moeda e solvência do sistema financeiro como um todo.
A principal função do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é operar na intermediação 
de captação de recursos com agentes superavitários e transferir para o agentes 
deficitários.
Agentes superavitários (possuidores de recursos, investidores) aplicam em ban-
cos e corretoras > SFN (faz o intermédio dos recursos cobrando pelos seus serviços 
[spread]) > agentes deficitários (captam recursos no SFN por dificuldade financeira 
ou necessidade de investimento próprio)
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COMPOSIÇÃO DO SFN
Segmentação:
Moeda, crédito e Câmbio:
 • Agentes normativo: Conselho Monetário Nacional (CMN)
 • Agente Supervisor: Banco Central do Brasil (BCB)
Mercado de Capitais:
 • Agentes normativo: Conselho Monetário Nacional (CMN)
 • Agente Supervisor: Comissão de valores mobiliários (CVM)
Previdência ABERTA:
 • Seguros, previdência ABERTA, capitalização e resseguro:
 • Agentes normativo: Conselho nacional de seguros privados (CNSP)
 • Agente Supervisor: Superintendência de seguros privados (SUSEP)
Previdência FECHADA:
 • Agentes normativo: Conselho nacional de previdência complementar (CNPC)
 • Agente Supervisor: Superintendência de previdência complementar fechada (PREVIC).
#Bizu do PROF. SAM!
Nas provas da CPA-10 e CPA-20 os órgãos do CNPC e CNSP NÃO são co-
brados!! Beleza? 🙂
OBS.: Previc também não cai na CPA 10 🙂
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional 
(SFN) e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo 
é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
Composição do CMN (fundamental para a prova, viu?):
 • Ministro da Fazenda
 • Ministro do Planejamento e Orçamento
 • Presidente do Banco Central
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#Bizu do PROF. SAM!
Cuidado pois as provas tentam confundir com a composição anterior 
onde havia o ministro da Economia. No governo atual foi desmembrado o 
ministério da economia em planejamento e fazenda, por isso voltamos à 
composição antiga.
Segundo o artigo 3º da Lei nº 4.595 os objetivos do CMN são:
I – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer pri-
vadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condições favoráveis ao 
desenvolvimento harmônico da economia nacional. 
II – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vis-
tas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos. 
III – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras. 
IV – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, 
interna e externa. 
Competências do CMN:
III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do 
Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de 
ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em to-
das as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte 
das instituições financeiras;
VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo 
Federal;
VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades 
subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras pode-
rão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
#Bizu do PROF. SAM!
Muita atenção! Podem perceber que não estão listados todos os incisos 
da lei. Sabe por que? Pra vocês não ficarem malucos! Não decorem todas 
as competências. Please! É perda de tempo. O mais importante é identifi-
car que os VERBOS que iniciam as competências são “dignos” (rsrs) de um 
órgão superior.
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O principal é entender as mudanças recentes (que podemcolocar na 
prova para confundí-los), como: antigamente possuíamos como compe-
tência do CMN “autorizar a emissão de papel moeda” cuidado! Questões 
antigas e de materiais desatualizados terão essa competência como 
correta, mas ela foi revogada pela LC 179.
Mais um detalhe! Lembre-se que o CMN é o responsável pela definição da 
Meta de inflação, ok? 
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BCB)
Bora?! O Banco Central do Brasil é a instituição SUPERVISORA mais conhecida do Sistema 
Financeiro Nacional. Trata-se de uma Autarquia SEM vinculação ministerial. Ou seja, INDE-
PENDENTE.
#Bizu do PROF. SAM!
Assim como as competências e composição do CMN são muito cobra-
das, com o Banco Central nada muda. A prova tentará confundí-lo com 
as competências do Bacen e do CMN. O Bizu é focar nos verbos!
E ah, lembre-se de memorizar o prazo de mandato dos seus diretores!
O Banco Central é formado por 9 diretores, todos nomeados pelo presidente da república e 
aprovados pelo Senado Federal.
O mandato dos seus diretores são fixos e de 4 anos, podendo ser reconduzidos uma vez, 
NÃO coincidindo com o mandato do Presidente da república. (esse descasamento de 
mandatos ocorre para evitar ingerências na condução da política monetária do País atra-
vés da alteração da composição dos seus diretores exatamente no mesmo ano de mu-
danças do Presidente da República).
E bom, mas qual a principal função do Banco Central? É formular, executar, acompanhar e 
controlar as políticas cambiais, monetárias e de crédito. Monetária. Sabe por que essa últi-
ma é tão importante? Por uma razão cobrada frequentemente em prova:
O Presidente do Banco Central deverá enviar semestralmente relatório de inflação ao Se-
nado, com arguição pública, (Lembre-se como “S S” Semestral e Senado. Nada de Câma-
ra, ou Congresso de modo geral) e relatório de estabilidade financeira explicando as deci-
sões tomadas no semestre anterior.
Dentre os objetivos do BACEN estão:
Manter as reservas internacionais em nível adequado; 
Estimular a formação de poupança; 
Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro; 
Zelar pela adequada liquidez da Economia. 
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#Bizu do PROF. SAM!
Cuidado, pois aqui temos um verbo em comum com o CMN (exceção) o 
qual possui a competência de ZELAR pela LIQUIDEZ e SOLVÊNCIA das insti-
tuições financeiras no País.
Compete ao Banco Central do Brasil:
I - Emitir moeda-papel e moeda metálica
II - Executar os serviços do meio-circulante;
III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até 
sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de 
subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pú-
blica Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao 
Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas 
IV - receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os depó-
sitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e § 2° do art. 19. 
V - realizar operações de redesconto e empréstimo com instituições financeiras públicas e 
privadas, consoante remuneração, limites, prazos, garantias, formas de negociação e ou-
tras condições estabelecidos em regulamentação por ele editada; 
VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; 
VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)
Galera, atenção! A CVM possui por competência todas as atividades ligadas ao mercado 
de capitais (Valores MOBILIÁRIOS e não IMObiliários, ok?) Valores mobiliários se tratam de 
títulos de créditos emitidos por entes públicos ou privados. Em resumo: investimentos que 
estão a maior parte em plano escritural, digital. Como preferir, ok?
Exemplos: ações, debêntures, notas promissórias, derivativos, mercado à termo, mercado 
futuro, opções, cotas de fundos de investimentos…
#Bizu do PROF. SAM!
A principal função da CVM é proteger os investidores de possíveis mani-
pulações no mercado de capitais. (as provas têm adorado essa afirma-
ção, porque gera margem para confundir o candidato com as demais 
assertivas.)
Seus objetivos estão definidos no artigo 3º da Lei nº 6.385/64 e são eles: 
I. Estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários; 
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II. Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, as-
sim como estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de compa-
nhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; 
III. Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão; 
IV. Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra: 
a) Emissões irregulares de valores mobiliários; 
b) Atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas ou 
de administradores de carteira de valores mobiliários; 
c) O uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários. 
V. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições 
artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; 
VI. Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados 
e as companhias que os tenham emitido, a observância de práticas comerciais equitati-
vas no mercado de valores mobiliários 
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é uma autarquia federal, vinculada ao Mi-
nistério da FAZENDA, e órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de 
seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. 
Lembre-se que a SUSEP está abaixo do guarda chuva normativo do CNSP, Conselho Nacio-
nal de Seguros Privados.
1 Cuidado, pois aqui houve uma mudança de vinculação após 
a extinção do Ministério da Economia)
#Bizu do PROF. SAM!
No mercado podemos ter dois tipos de previdência. A privada e ABERTA, 
aquela que contratamos quando vamos até um banco, por exemplo, e as 
previdências FECHADAS, que geralmente temos como planos da própria 
empresa em que trabalhamos.
Lembre-se que a SUSEP, cuida do mercado de seguros PRIVADOS, portanto 
estaremos nos referindo à previdência aberta, que qualquer pessoa pode 
contratar em um banco.
Exemplo: o Brasilprev é um plano de previdência que qualquer cliente do 
Banco do Brasil pode contratar (supervisionado pela SUSEP). Agora, a PREVI, é 
a previdência dos FUNCIONÁRIOS do Banco do Brasil, sendo esta última su-
pervisionada pela PREVIC que veremos a diante, entendido? 
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Competências da SUSEP:
I - atuar no sentido de proteger a captação da poupança popular que se efetua por meio 
das operações de seguro, resseguro, retrocessão, capitalização e previde ̂ncia complemen-
tar aberta;
II - promover o desenvolvimento dos mercados de seguro, resseguro, capitalização e 
previde ̂ncia complementar aberta;
III - promover a concorre ̂ncia nos mercados de seguro, resseguro, capitalização e 
previde ̂ncia complementar aberta;
IV - zelar pela defesa dos direitos dos segurados, dos participantes de planos de previde ̂ncia 
complementar aberta e dos detentores de títulos de capitalização;
V - promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais de se-
guro, resseguro, capitalização e previde ̂ncia complementar aberta, com vistas à maior 
eficie ̂ncia do sistema nacional de seguros privados, capitalização e previde ̂ncia comple-
mentar aberta;
VI - promover a estabilidade dos mercados de seguro, resseguro, capitalização e 
previde ̂ncia complementar aberta, assegurando sua expansão e o fortalecimento das en-
tidades que neles operam e venham a operar;
VII - zelar pela liquidez e solve ̂ncia das sociedades e entidades subordinadasà sua esfera 
de atuação;
VIII - estabelecer os critérios de atuação das pessoas físicas e jurídicas subordinadas à sua 
esfera de atribuições;
IX - coordenar a organização e o ordenamento das pessoas físicas e jurídicas que atuam 
nos mercados por ela supervisionados, preservando um ambiente de livre competição;
X - disciplinar e acompanhar os investimentos das sociedades e entidades por ela supervi-
sionadas, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
XI - fiscalizar e controlar as atividades das pessoas físicas e jurídicas subordinadas à sua 
esfera de atribuições;
#Bizu do PROF. SAM!
Mais importante que gravar as competências, é entender os produtos que 
estão sob a jurisdição da SUSEP: seguros privados, capitalização, ressegu-
ros e previdência complementar aberta.
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia de 
natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, 
vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência, com sede e foro no Distrito Federal, ten-
do atuação em todo o território nacional como entidade de fiscalização e supervisão das 
atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das polí-
ticas para o regime de previdência complementar.
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90% das questões sobre a PREVIC irão focar na tentativa de confundir o 
candidato à certificação entre os conceitos de previdência complemen-
tar aberta (SUSEP) e quanto aos conceitos de previdência complementar 
fechada (PREVIC) e exemplo da PREVI que demos antes.
Cuidado. A PREVI, aposentadoria dos funcionários do Banco do Brasil, 
apesar do nome parecido, é outra instituição, ok? Casualidade ou não, 
ela é supervisionada pela PREVIC.
Recomendação para quem tem pouco tempo de preparação: focar no 
bizu e apenas passar rapidamente pelas competências a seguir.
As principais competências da Previc, segundo o Decreto nº 8.992, de 20 de fevereiro de 
2017, são: 
I - proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência comple-
mentar e das suas operações;
II - apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
III - expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas 
à sua área de competência;
IV - autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência 
complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de 
benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorga-
nização societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar; a cele-
bração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as retiradas 
de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participan-
tes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência 
complementar;
V - harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com 
as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência 
complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
VII - nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-
-lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
VIII - promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência com-
plementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou institui-
dores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 
de setembro de 1996;
IX - enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por seu intermédio, 
ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências necessárias 
ao cumprimento de seus objetivos.
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Associação Brasileira das Entidades dos Mercados 
Financeiro e de Capitais (ANBIMA )
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) 
representa as instituições do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui mais de 340 
associados, entre bancos comerciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empre-
sas de gestão de ativos, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e gestores de pa-
trimônio.[2]
Ou seja, pessoal, a Anbima é uma espécie de “clube”, e aquelas instituições que entrarem 
nesse “clube”, devem respeitar as suas regras, beleza?
Além da atividade de representação, a ANBIMA atua como entidade autorreguladora vo-
luntária, através de 10 Códigos de Regulação e Melhores Práticas. As instituições que ade-
rem aos códigos, conforme seu segmento de atuação, ficam sujeitas à supervisão de mer-
cados da associação.
#Bizu do PROF. SAM!
Importante salientar que o que cai com maior frequência nas provas da 
ANBIMA não é o seu conceito em si, mas sim os seus códigos de autorre-
gulação.
Entendo que o custo benefício é complexo, especialmente para aquelas 
pessoas que precisam fazer a prova em um curto espaço de tempo.
Portanto, a minha sugestão é que você faça um estudo reverso. Come-
çar pelo bloco de questões abaixo e, caso houver tempo, após estudo 
completo do material, partir para a leitura dos 4 códigos cobrados na 
CPA-20.
#Bizu do PROF. SAM!
Em caso de contradição entre a legislação vigente e o código de autorre-
gulação da Anbima, este código deverá ser desconsiderado.
Compromissos da ANBIMA:
R I A Ê - Representar, Informar, Autorregular e Educar. 
Representar - Prover o diálogo para construir propostas de aprimoramento de mercado 
que são apresentadas e discutidas com o governo e;
Propor boas práticas de negócios, que os associados seguem de modo voluntário.
Informar - A ANBIMA é a principal provedora de informações do mercado.
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Responsável por divulgar desde referências de preços e índices que refletem o compor-
tamento de carteiras de ativos até estudos específicos, que auxiliam no acompanha-
mento dos temas de interesse dos associados. 
Autorregular - criação de códigos próprios para autorregular o mercado os quais são ade-
ridos de forma voluntária pelos seus participantes. Lembra do conceito de “clube”?
Educação
 • Capacitação de profissionais por meio de certificações;
 • Qualificação de profissionais certificados por meio de educação continuada;
 • Disseminação de conteúdo sobre educação financeira.
Prazo de validade das certificações:
3 anos - Profissionais que atingem o nível mínimo de acertos na prova e NÃO estão ligados 
à uma instituição participante.
5 anos - Profissionais que atingem o nível mínimo de acertos na prova e estão ligados à 
uma instituição participante.
#Bizu do PROF. SAM!
Não são considerados Produtos de Investimentos, para fins deste Código, 
a Caderneta de Poupança e os Fundos de Investimento de Previde ̂ncia 
Complementar Aberta e Fechada (fundos de pensão). 
OBS.: as carteiras administradas também não precisam seguir o código 
Anbima, no entanto são caracterizadas como VEÍCULOS de investimentos. 
Lembre-se da seguinte forma: para dirigir um VEÍCULO, você precisa ter 
uma CARTEIRA de motorista.
BANCOS MÚLTIPLOS
Vamos tentar reduzir a dúvida logo no início. Todos os bancos que conhecemos hoje (maio-
res do país) são múltiplos. Por que?
Para ser caracterizado como um banco múltiplo, é necessário que ele tenha no mínimo 
duas carteiras e registre UM CNPJ para cada carteira, ok?
Mas afinal, quais são essas carteiras? Veremos a seguir:
-Banco Comercial;
-Banco de Investimentos;
#Bizu do PROF. SAM!
Os bancos múltiplos DEVEM ser compostos, obrgatoriamente, por DUAS 
carteiras, sendo uma COMERCIAL E/OU de INVESTIMENTOS.
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-Banco de desenvolvimento;
-Sociedade de arrendamento mercantil;-Sociedade de crédito imobiliário;
-Sociedade de crédito, financiamento e investimento.
CARTEIRA COMERCIAL
Muita atenção aqui. A carteira comercial é a que habilita um banco a captar depósitos à 
vista (conta corrente). Caso a instituição possua a carteira, pode captar. 
Nem todos os bancos múltiplos possuem essa carteira, já que para ser considerado como 
tal, bastaria ter uma carteira de investimentos + outra das listadas anteriormente.
As instituições financeiras que possuem uma carteira comercial podem atuar na:
 • Captação de depósitos à vista;
 • Captação de depósitos a prazo (CDB, Letra Financeira);
 • Operar na concessão de crédito pessoal, rural, operar câmbio e comércio internacional;
 • Desconto de títulos.
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
São aquelas instituições que estão autorizadas a conceder empréstimos de médio e longo 
prazo tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
#Bizu do PROF. SAM!
Cuidado! Bancos de investimentos NÃO PODEM captar depósitos à vista.
INVESTIDORES QUALIFICADOS E INVESTIDORES PROFISSIONAIS
Querido aluno, começaremos do mais abrangente para o menos abrangente para seguir 
uma construção de raciocínio mais lógico, tudo bem?
Dentro do mercado financeiro temos: 
Investidores comuns (quem acabou de começar e não existe cobrança conceitual em pro-
vas da ANBIMA) > Investidores Qualificados e > Investidores Profissionais. Bora para as defi-
nições!
INVESTIDORES QUALIFICADOS
São considerados investidores qualificados:
1. Pessoas físicas e jurídicas que investem mais de R$ 1 milhão, e o DECLARAM POR ESCRITO.
2. Todos os investidores profissionais são considerados qualificados.
3. Investidores não residentes.
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#Bizu do PROF. SAM!
Existe um pega recorrente em prova onde você deve assinalar se o in-
vestidor X ou Y é considerado qualificado ou profissional. Lembre-se que 
além de possuir 1 milhão investido, é necessário o atestado por ESCRITO. 
As provas deixam maliciosamente essa última informação ausente, invali-
dando a questão. Fica ligado! 😀
Outra característica dos investidores qualificados é o acesso exclusivo a FIDC.
Houve uma mudança recente autorizando qualquer pessoa física a acessar esses fundos, 
mas a alteração só poderá ser cobrada nas suas provas a partir de 02.04.2024 devido à 
regra de que quaisquer alterações só podem ser exigidas quando decorridos 6 meses da 
mudança.
Investidores não residentes - são aqueles que possuem sede, residência ou domicílio no 
exterior e invistam no Brasil.
COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
Alguns comentários prévios antes de partirmos para o conteúdo em si. Vamos lá? Esse 
conteúdo tem um excelente custo benefício. Poucos conceitos (maior parte deles dentro 
de lavagem de dinheiro e o seu processo) e mais entendimento (dentro das heurísticas 
comportamentais).
A boa notícia é que compreendendo bem esse tópico, vocês garantem cerca de 10 ques-
tões da prova (pode variar).
O contraponto é que as heurísticas, muitas vezes, confundem o candidato à certificação. 
Mas você já sabe que eu vou deixar tudo muito claro e cheio de exemplos para facilitar o 
entendimento. Avante!
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Antes de mais nada, precisamos diferenciar SONEGAÇÃO de LAVAGEM de dinheiro.
Na LAVAGEM DE DINHEIRO, o dinheiro possui uma origem ILÍCITA. Temos vários exemplos: 
tráfico de drogas, assaltos, jogos ilegais e por aí vai. A partir destas atividades, o criminoso 
que utiliza os seus recursos no sistema financeiro sem pagar os devidos impostos, comete 
o crime de lavagem de dinheiro.
Na SONEGAÇÃO, por outro lado, a origem do dinheiro pode ser LÍCITA, mas são utilizados 
meios para ludibriar o fisco para pagar menos impostos ocultando bens e receitas. Exem-
plo: possuir um supermercado com faturamento de 1 milhão, mas omitir vendas com notas 
fiscais para declarar somente 500 mil ao final de cada mês, reduzindo assim a base de cál-
culo dos tributos devidos.
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E o que diz a lei?
Sujeitam-se às obrigações as pessoas físicas e jurídicas que tenham, em caráter perma-
nente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não: 
I. a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda 
nacional ou estrangeira; 
II. a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento 
cambial; 
III. a custódia, emissão, distribuição, liqüidação, negociação, intermediação ou admi-
nistração de títulos ou valores mobiliários. 
SOBRE AS PENAS:
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou pro-
priedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração pe-
nal. 
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. (ATENÇÃO QUE ESSA É LINDA PARA CAIR EM 
PROVA 🙂)
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou 
valores provenientes de infração penal 
I – os converte em ativos lícitos; 
II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, 
movimenta ou transfere; 
III – importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros. 
SOBRE AS MULTAS
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior: 
a) ao dobro do valor da operação; 
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da 
operação; 
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). 
ELEVAÇÃO DA PENA: A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos 
nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa 
REDUÇÃO DA PENA: poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime 
aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer 
tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar esponta-
neamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das 
infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos 
bens, direitos ou valores objeto do crime.
#Bizu do PROF. SAM!
Malandragem de prova! Se vocês querem memorizar as informações so-
bre as multas, o modo mais fácil é lembrar que TODAS elas tem a ver com 
o número “2”! Dois?! Como assim, Prof?!
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Explico: DOBRO do valor da operação, DOBRO do lucro real, 20 milhões 
(começa com 2, certo? Não são 30 milhões nem 10), Pena pode ser au-
mentada de um até DOIS terços, reduzida de um a DOIS terços. 
Bom, acredito que pegaram a visão. Seguimos!
FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO
A integração dos recursos ilícitos ao sistema financeiro segue uma ordem lógica a qual 
veremos a seguir. São elas: Colocação, Ocultação e Integração (COI). Podem decorar tam-
bém como “Curso Online de Investimentos” COI.
Colocação:
Essa é a etapa inicial do processo de lavagem de dinheiro. É quando o criminoso compra 
bens, deposita valores e negocia títulos para que os recursos fiquem dentro do sistema fi-
nanceiro. Geralmente essa etapa ocorre em instituições e países com regras mais brandas 
no que se refere à lavagem de dinheiro.
Uma tentativa para levantar menos suspeitas é o fracionamento dos valores no momento 
da compra desses ativos.
Ocultação:
Segunda etapa do processo de lavagem de dinheiro. Quando os depósitos são bem suce-
didos, 
OPERAÇÕES SUSPEITAS
Esse tópico tem sido cada vez mais recorrente com as mudanças nas provas da ANBIMA. 
Eles buscam do profissional que quer tirar a sua certificação, um entendimento mais práti-
co, além dos teóricos envolvidos nesse tema, das situações que podem indicar indícios de 
lavagem de dinheiro.
O rol de atividades que configuram suspeita de lavagem de dinheiro estão listadas na car-
ta circular do BCB 4.001 de 2020.
Segue as mais comuns de caírem em prova (demais podem ser inferidas de maneira lógi-
ca).
I - situaçõesrelacionadas com operações em espécie em moeda nacional com a 
utilização de contas de depósitos ou de contas de pagamento:
c) aumentos substanciais no volume de depósitos ou aportes em espécie de qualquer pes-
soa natural ou jurídica, sem causa aparente, nos casos em que tais depósitos ou aportes 
forem posteriormente transferidos, dentro de curto período de tempo, a destino não rela-
cionado com o cliente;
d) fragmentação de depósitos ou outro instrumento de transfere ̂ncia de recurso em espécie, 
inclusive boleto de pagamento, de forma a dissimular o valor total da movimentação;
e) fragmentação de saques em espécie, a fim de burlar limites regulatórios de reportes;
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g) depósitos ou aportes em espécie em contas de clientes que exerçam atividade comer-
cial relacionada com negociação de bens de luxo ou de alto valor, tais como obras de arte, 
imóveis, barcos, joias, automóveis ou aeronaves;
i) depósitos ou aportes em espécie com cédulas úmidas, malcheirosas, mofadas, ou com 
aspecto de que foram armazenadas em local impróprio ou ainda que apresentem marcas, 
símbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em maços desorganizados e não unifor-
mes;
n) depósitos em espécie relevantes em contas de servidores públicos e de qualquer tipo de 
Pessoas Expostas Politicamente (PEP)
#Bizu do PROF. SAM!
Quem são as pessoas politicamente expostas (PEP)?
Pessoas que ocupem CARGOS PÚBLICOS relevantes. Atenção, portanto, 
pois ainda que uma pessoa possa ser considerada importante quando 
ocupe um cargo de membro de conselho de uma SA aberta (empresa 
listada em bolsa), ainda assim esse cidadão não é caracterizado como 
uma PEP. 
Exemplos: Detentores de mandatos eletivos dos poderes executivos e le-
gislativos da União, membros do conselho nacional de justiça (CNJ) e 
ministros de estado.
“Consideram-se PEP os agentes públicos que desempenham ou tenham 
desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em países, territórios 
e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas re-
levantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de 
seu relacionamento próximo.” 
São considerados familiares: os parentes, na linha direta, até o segundo 
grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada; 
A condição de pessoa exposta politicamente perdura até 5 (cinco) anos 
contados da data em que a pessoa deixou de se enquadrar.
II - situações relacionadas com operações em espécie e cartões pré-pagos em moeda 
estrangeira e cheques de viagem:
d) negociações envolvendo taxas de ca ̂mbio com variação significativa em relação às 
praticadas pelo mercado;
EXEMPLOS:
1 - Comerciante que vende produtos de baixo valor, e vai uma vez por semana até a agên-
cia bancária realizar depósitos de aproximadamente 10 mil reais em cédulas pequenas.
Pode ser considerado operação suspeita? NÃO.
O comerciante deposita regularmente os valores para evitar acúmulo no caixa físico do seu 
estabelecimento e as notas pequenas são justificadas pelo valor dos bens comercializa-
dos.
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2 - Comerciante que trabalha com a venda de veículos faz dois depósitos de 25 mil reais 
em dois dias subsequentes alegando venda de um veículo.
Pode ser considerado operação suspeita? SIM.
Ainda que a venda do veículo tenha sido em duas parcelas (dois dias), faz pouco sentido 
as parcelas serem tão próximas. Outro fator é evitar o limite de 50 mil reais, que gera ne-
cessidade de informação compulsória ao COAF e justificativa em sistemas de detecção de 
lavagem de dinheiro.
3 - Após semanas de chuvas intensas no Estado de Santa Catarina, alguns comerciantes 
trouxeram depósitos com cédulas malcheirosas e com aparência de mofadas.
Pode ser considerado operação suspeita? NÃO.
Ainda que cédulas mofadas e com mal cheiro possam ter uma conotação de lavagem 
de dinheiro, até mesmo quando comparada com as regras contidas na circular do Banco 
Central, houve um fato da natureza que corroborasse com o ocorrido. 
SOBRE A COMUNICAÇÃO DAS OPERAÇÕES EM ESPÉCIE
As instituições devem comunicar ao Coaf: 
I – as operações de depósito ou aporte em espécie ou saque em espécie de valor igual ou 
superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); 
II – a solicitação de provisionamento de saques em espécie de valor igual ou superior a R$ 
50.000,00 (cinquenta mil reais). 
#Bizu do PROF. SAM!
As instituições deverão comunicar ao COAF qualquer operação suspeita 
de lavagem de dinheiro, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer 
pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vin-
te e quatro) horas.
SOBRE O REGISTRO DAS OPERAÇÕES 
As instituições financeiras deverão manter os registros de todas as operações, identifican-
do, quando superiores a R$2.000,00, no mínimo:
CPF ou CNPJ do beneficiário e portador dos recursos;
Nome;
Data da realização;
Tipo da operação;
Canal utilizado;
Valor.
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Os provisionamentos de saque e movimentação de valores em espécie igual, ou acima de 
R$5.000,00 deverão ser comunicados com 1 dia útil de antecedência e todos igual, ou aci-
ma de R$50.000,00 com 2 dias úteis de antecedência. 
COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
O COAF é a instituição máxima no combate à lavagem de dinheiro. A Lei nº 13.974, de 7 
de janeiro de 20203 , reestruturou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), 
criado pela Lei nº 9.6134, de 3 de março de 1998, vinculando-o administrativamente ao 
Banco Central do Brasil.
A produção de inteligência financeira consiste em realizar a análise das informações rece-
bidas e, se forem identificados fundados indícios de lavagem de dinheiro, de financiamento 
do terrorismo ou outros ilícitos, produzir Relatórios de Inteligência Financeira (RIF). 
Além da produção de inteligência financeira, o Coaf também exerce o papel de órgão su-
pervisor de alguns setores obrigados (listados no último parágrafo deste texto), no que 
diz respeito à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Essa res-
ponsabilidade está descrita no parágrafo 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 1998. Tal dispositivo 
legal estabelece que pessoas físicas e jurídicas dos setores obrigados que não possuam 
órgão fiscalizador ou regulador próprio têm o Coaf como ente fiscalizador e regulador nos 
assuntos relacionados à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terroris-
mo. Todos os setores obrigados possuem órgão fiscalizador e regulador. 
As instituições financeiras, por exemplo, têm o Banco Central como órgão fiscalizador e re-
gulador. As seguradoras têm a Superintendência de Seguros Privados - Susep. As entidades 
de previdência complementar têm a Superintendência Nacional de Previdência Comple-
mentar (Previc). As instituições ou agentes que fazem intermediação de valores mobiliários 
têm a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), e assim sucessivamente. 
O Coaf é o órgão fiscalizador e regulador nos assuntos relacionados à prevenção à lava-
gem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo de setores obrigados como, por exem-
plo:
Fomento mercantil (factoring); 
Comércio de joias, pedras e metais preciosos;
Comércio de bens de luxo ou de alto valor;
Alienação ou aquisição de direitos de atletas e artistas 
#Bizu do PROF. SAM!
Quando houver solicitação de bloqueio de contas, ainda que o COAF seja 
informado com antecedência da maior parte das movimentações ban-
cárias, as instituições devem bloquear as contas imediatamente, poden-
do informar ao COAF posteriormente, juntamente ao BACEN, CVM e Minis-
tério da Justiça. 
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POLÍTICA KNOW YOUR CUSTOMER (KYC)
A política do “conheça o seu cliente” é um dos principais mecanismos para identificação 
de atividades suspeitas no que se refere à lavagem de dinheiro. 
Existem vários mecanismos utilizados para identificar o perfil do cliente, desde renda, con-
glomerado financeiro, endividamentono sistema financeiro.
API (ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR)
A análise do perfil do investidor é uma obrigatoriedade aos agentes e distribuidores do 
mercado de capitais para oferecer produtos e veículos de investimentos aos seus clientes 
justamente visando adequar as suas aptidões, observando:
I. se o produto, serviço ou operação é adequado aos objetivos de investimento do cliente; 
II. se a situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação; 
III. se o cliente possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados 
ao produto, serviço ou operação 
Dentro do perfil de investidor, existem 3 pilares do cliente que serão observados:
Objetivo: aqui serão analisados o período que o investidor deseja manter os seus recursos 
aplicados; suas preferências e a finalidade do investimento;
Situação financeira: necessidade futura dos recursos; valor das receitas que compõem o 
patrimônio do cliente. 
Conhecimento: tipos de produtos e a formação do profissional do cliente.
#Bizu do PROF. SAM!
As provas gostam de falar sobre risco e perguntar quando se trata da capa-
cidade, ou disposição de tomada de risco. 
Lembre-se para acertar no dia da sua prova!
Capacidade: refere-se ao volume de recursos em si. Quanto dinheiro esse 
cliente dispõe para investir e arcar com riscos?
Disposição: tem a ver com o lado psicológico. Esse cliente suporta volatilida-
de? Possui aptidão comportamental para a tomada de riscos?
1 Atenção!
O API não se aplica para pessoas jurídicas que são caracterizadas como investidores qua-
lificados.
PRAZO DE ATUALIZAÇÃO DO API
As instituições participantes devem atualizar o perfil do Investidor em prazos não superiores 
a 24 (vinte e quatro) meses. Instituições participantes também deverão adotar procedi-
mentos formais, estabelecidos de acordo com critérios próprios, e controles que possibi-
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litem verificar o processo de API, podendo o Conselho de Regulação e Melhores Práticas 
expedir diretrizes específicas sobre o tema. 
OBS.: o API pode ser refeito a qualquer momento caso o cliente assim desejar. É comum 
as instituições exigirem a atualização anual dos seus clientes, mas a obrigatoriedade é a 
cada 24 meses.
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO
Querido aluno, quando vamos analisar a capacidade financeira de algum cliente, ou até 
mesmo a nossa, avaliamos o total dos nossos bens e recursos aplicados em comparação 
com as nossas dívidas, certo?
Para calcular o índice de endividamento, não é diferente. As provas buscam saber se o can-
didato possui esse entendimento.
Para se analisar o índice de endividamento precisamos dividir os passivos pelos ativos. Mas 
o que é cada um destes dois?
PASSIVOS
Os passivos representam as dívidas da empresa/pessoa física, somado ao patrimônio lí-
quido.
P = Passivo exigível + PL
ATIVOS
Os ativos correspondem aos bens e direitos. Estoques, contas a receber, veículos, prédios, 
caixa e etc.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio líquido = passivo total - passivo exigível.
O que resta do ativo quando subtraído o passivo.
A equação fundamental da contabilidade é: Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido. 
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Agora muita atenção! As fórmulas anteriores servem apenas para você se si-
tuar e entender melhor de onde surge o ativo, o passivo, o passivo exigível e o 
PL, mas a fórmula que realmente importa e que será constantemente cobra-
da na sua prova é:
Índice de endividamento = Passivo exigível / Ativo
Lembrando que os dados serão descritos no enunciado da sua questão. 
Como na CPA 20 não são necessários cálculos, devemos também entender a 
lógica dessa pequena fórmula. Quanto MENOR, melhor. Basta pensar, “quan-
to menos dívida, melhor” ok?
USO DE INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS
Informações privilegiadas são aquelas que afetam substancialmente o preço de ativos ne-
gociados publicamente. O que acontece é que há pessoas que as utilizam com o devido 
propósito de agir em interesse próprio e isso é proibido.
A CVM é responsável por fiscalizar os casos de informações privilegiadas. Lembrando que 
as empresas da bolsa são obrigada a divulgar em fato relevante tais decisões, comporta-
mentos, condutas e demais conteúdos referentes a empresa que possam alterar substan-
cialmente os preços dos seus ativos.
Uma vez que foram divulgados, as informações passam a ser públicas e essa regra não 
mais se aplica.
INSIDER TRADING
Primário: quando o próprio recebedor da informação, pode ser um membro do conselho, 
um CEO, um cargo estratégico ou até mesmo um fornecedor relevante recebe uma infor-
mação e, antes da divulgação ao mercado, a utiliza em benefício próprio.
Secundário: quando as pessoas listadas no parágrafo anterior repassam a informação re-
levante para que algum terceiro haja em benefício próprio.
FRONT RUNNER
Quando uma instituição ou agente atua em interesse próprio, sabendo que determinado 
cliente realizará ordens de magnitude relevante, capazes de alterar os preços dos ativos, 
antes de executar as ordens de seus clientes.
LAYERING
Atuação em conluio entre mais de um agente, inserindo ordens relevantes de diferentes 
preços e volumes com posterior cancelamento para gerar falsos movimentos de oferta e 
demanda no mercado. 
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Layer em inglês significa camada. Lembre-se! Camada. Mais de uma. 
Duas pessoas atuando em conluio.
SPOOFING
Cuidado! O segredo para não confundir Spoofing com Layering na sua prova é o fato de 
que na anterior nós temos um conluio entre mais pessoas. Aqui a atitude entende-se como 
isolada.
Afinal, no spoofing, são inseridas ordens sem a intenção de executá-las, apenas para movi-
mentar os preços do mercado de acordo com o livro de ofertas naquele momento criando 
falsa demanda/oferta.
FINANÇAS COMPORTAMENTAIS/HEURÍSTICAS
Vamos passar rapidamente na lógica do que vem a ser as heurísticas, mas entre nós. Esta-
mos aqui para sermos aprovados e não nos tornarmos grandes literários sobre o assunto, 
certo?
Quando nós falamos sobre decisões de investimentos, apesar de termos a impressão de 
que o mundo das finanças é puramente lógico e matemático, não podemos nos enganar.
Muitas das decisões partem do estado psicológico do investidor, bem como as suas cren-
ças e experiências anteriores.
Exemplo: você pode investir apenas em CDB de grandes bancos por ter aprendido em casa 
que dinheiro deve ficar em instituições consolidadas, ainda que paguem menos para evitar 
riscos.
Ou, você pode investir em ativos de renda variável, como ações, por aguentar a volatilidade 
dos papéis e almejar retornos mais elevados.
Também existe a situação da pessoa que não investe em determinado setor, pois possui 
uma experiência de vida ruim com aquele segmento. Exemplo de um construtor que veio à 
falência e não compra ações da construção civil por receio de acontecer o mesmo com as 
companhias que iria comprar.
Bora para o que cai em prova?
AS HEURÍSTICAS
DISPONIBILIDADE
Aqui o investidor é influenciado por notícias recentes. É comum vermos as manchetes de 
jornais guiando decisões de investidores inexperientes. Claro que isso é um erro, conside-
rando que toda informação pública já está devidamente contabilizada nos preços dos seus 
investimentos.
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Estar sujeito ao viés da disponibilidade é deixar-se levar por informações recentemente di-
vulgadas, considerando-as capazes de afetar os seus investimentos de maneira substan-
cial
Exemplos:
China indica desaceleração econômica e, por consequência, os investidores reduzem as 
suas exposições em VALE devido ao volume de exportações.
Aumento de desemprego e inflação refletem em reduções das suas posições em empre-
sas do varejo.
#Bizu do PROF. SAM!
Sempre que alguma questão de prova referenciar informações recentes ISO-
LADAS, ou seja, sem utilizar comparativos de índices como veremos a seguir, 
ela estará falando do viés da disponibilidade.A banca tentará confundi-lo com o viés da representatividade.
REPRESENTATIVIDADE 
Decisões tomadas com base em experiências do investidor, ou até mesmo traumas pesso-
ais relacionados a investimentos. 
Comparativos de índices recentes também geram o viés da representatividade. Exemplo: 
Fundo de ações rendeu 30% nos últimos 12 meses vs fundo de small caps que rendeu nos 
últimos 12 meses apenas 8%. O investidor fica inclinado a investir no fundo de ações, ainda 
que a rentabilidade passada não tenha relação alguma com os retornos futuros.
#Bizu do PROF. SAM!
Como não confundir representatividade com disponibilidade? No pri-
meiro caso, quando estivermos falando de experiências firmadas no sub-
consciente do investidor, fica fácil assimilar com a representatividade. 
Mas quando nos referimos a resultados RECENTES, dificulta. O segredo é 
que as questões utilizam comparativos recentes de desempenhos, na 
sua maioria para indicar que estamos falando sobre a representatividade 
das informações listadas.
Exemplos de representatividade nos dois cenários:
Investidor que passou pelo COVID, automaticamente reduz posições em bolsa ao menor 
sinal de surgimento de uma nova gripe.
Índice de ações que rendeu o dobro de um fundo de renda fixa nos últimos 12 meses cha-
ma mais a atenção de um investidor inexperiente.
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ANCORAGEM
Esse viés advém de algo que conhecemos como priming. Um efeito o qual o nosso cérebro 
tende a assimilar palavras, conceitos e dados recentes com os mesmos que já vimos em 
situações semelhantes no passado.
O principal contexto desse viés é a ancoragem de preços. Uma ação que valia R$90,00 cai 
a R$20,00 e o investidor começa a ter a impressão que ela ficou barata. A realidade é que 
ainda assim, dentro das novas condições da empresa, a ação ainda pode estar cara, mas, 
o investidor, se “ancora” nos R$90,00 que representam um momento da empresa a qual ela 
não vive mais. 
AVERSÃO À PERDA
É comum que prejuízos gerem efeitos negativos maiores que os lucros. Segundo pesquisas, 
uma perda de 100, equivale a 3x o peso de um ganho de 100.
Um investidor que compra uma ação a R$50,00 e, no momento que ela está cotada em 
R$30,00, após sucessivas quedas, opta por não se desfazer do investimento pode estar so-
frendo do viés de aversão à perda.
#Bizu do PROF. SAM!
É comum vermos investidores criando as mais bizarras justificativas de re-
viravolta na gestão da empresa, de novos indicadores que emanam um 
futuro próspero para a companhia, mas a realidade é que os fatos muda-
ram e o medo é de realizar um prejuízo. Somente isso.
A chave para as questões da nossa prova é buscar justificativas desarra-
zoadas por parte do investidor para manter as suas posições perdedoras.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS
CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA
Indicadores econômicos
SELIC (as três SELICs)
 • Meta
 • Over
 • Sistema Selic
É importante destacarmos que a SELIC possui três desdobramentos. A mais conhecida 
delas é a SELIC Meta, por onde começaremos.
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SELIC META (a mais conhecida)
É aquela definida pelo COPOM e é amplamente divulgada ao mercado em formato de 
percentual. Utilizada diretamente no controle da inflação (IPCA). 
As reuniões periódicas do COPOM ocorrem, em média, a cada 45 dias e servem como meta 
de juros para o Governo Brasileiro.
Mais conhecida das Selic’s’
Alterada ou mantida em reunião do COPOM a cada 45 dias (em média);
Utilizada no controle da inflação (IPCA)
SELIC OVER (taxa média)
Falou em Selic, devemos lembrar de algo público, ok? A Selic-over é a taxa média dos títu-
los públicos federais (TPF) lastreados no SISTEMA SELIC (Sistema especial de liquidação e 
custódia) a qual também é utilizada na formação de operações compromissadas.
Existe uma tendência que a SELIC over venha a convergir para a SELIC META. Como ela é las-
treada em TPFs, também é conhecida como Taxa Livre de Risco, que utilizamos inclusive lá 
no cálculo do índice de Sharpe e Treynor.
Alterada somente em dias úteis;
Média dos TPFs negociados no SISTEMA SELIC;
SISTEMA SELIC
Sistema especial de liquidação e custódia administrado pelo ANBIMA e pelo BACEN. Custo-
dia todos os títulos públicos federais (TPFs).
#Bizu do PROF. SAM!
Falou em SELIC, lembrou de algo público, ok? Nada de títulos privados!
CDI (Certificado de Depósito Interbancário)
Aqui a figura muda. Lembra que falamos anteriormente da SELIC estar ligada a títulos pú-
blicos? O CDI é diferente. 
O seu conceito é definido pela média ponderada das taxas interbancárias realizadas entre 
instituições financeiras no prazo de um dia. Estes são considerados um contrato PRIVADO, 
tendo a sua base anual como 252 dias úteis.
Como essas operações não são tão comuns, a B3 possui um sistema de cálculo no qual: 
quando houver menos de 100 operações ou o seu volume total somar menos de 30 bilhões 
de reais, o CDI será a própria SELIC OVER divulgada no dia.
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#Bizu do PROF. SAM!
Títulos PÚBLICOS - Selic Over
Títulos PRIVADOS - CDI
PIB (Produto Interno Bruto)
O PIB de um país nada mais é que: a medida de tudo que é produzido dentro de uma nação 
em determinado período, sendo considerado como um importante indicador de desenvol-
vimento econômico.
Para chegarmos no valor do PIB, podemos calculá-lo de três formas distintas. Para a CPA-
20 é importante que saibamos a composição, pois as questões perguntam: sob a ótica “do 
consumo”, ou sob a ótica “da produção” quais as contas que compõe o PIB? 
Já no CEA, devemos calcular.
ÓTICA DO CONSUMO
C = consumo (consumo das famílias. Pessoas físicas no geral.)
I = investimentos (investimentos das empresas em bens de capital, mão de obra…)
G = gastos (gastos do governo em bens e serviços)
(N - X) = Exportações - importações (Essa é a balança comercial do país. As exportações, 
líquidas das importações.)
PIB = C + I + G + (N - X)
É o CIG-NX!
ÓTICA DA PRODUÇÃO
Ou a ótica da oferta. Aqui levamos em consideração os três pilares econômicos produtivos 
do país. Indústria, agronegócio e serviços.
PIB = Produção da Indústria + Produção do Agrícola + Produção de Serviços
#Bizu do PROF. SAM!
Lembrar das duas fórmulas é essencial, pois na hora da prova a banca 
poderá solicitar o rol de contas que compõem alguma delas.
ÓTICA DA RENDA
É a menos usual de prova, no entanto, não podemos ignorá-la. Nessa modalidade deve-
mos somar tudo que é considerado renda, tais como: salários, juros, aluguéis e lucros distri-
buídos (dividendos).
PIB = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros
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TAXA BÁSICA FINANCEIRA (TBF)
A TBF é calculada com base nos títulos do tesouro prefixados (LTNs), logo, a TBF é a média 
ponderada destes títulos aplicando-se um multiplicador de 0,93%.
TAXA REFERENCIAL (TR)
Nós vemos a TBF primeiro pois a TR é oriunda da TBF. Após termos a TBF em mãos, aplica-se 
um redutor para chegarmos na TR.
A taxa referencial é utilizada também no cálculo da rentabilidade do;
FGTS;
Poupança;
Títulos da dívida agrária (TDA); 
Empréstimos de habitação como o SFH.
Fórmula da TR: 
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
Para mensurar o avanço de preços, adotamos o Índice de preços do consumidor amplo 
(IPCA). Ele é calculado e divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 
quinzenalmente (IPCA-15) e mensal pelo IPCA mensal. Ou seja, é um indicador mensurado 
por uma instituição pública.
É considerado o ÍNDICE OFICIAL de inflação do Brasil.
Pontos de destaque do IPCA:
Utilizado como indexador de títulos do tesouro híbridos (NTN-B, também conhecido como 
IPCA +)
É utilizado como meta de inflação pelo CMN;
Utilizado também para correção de salários e preços.
Abrange as famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos.
IGP-m (Índice Geral de Preços de Mercado)
O IGP-m é muito conhecido por ser a “inflação dos aluguéis”. Assim que é conhecido por ser 
comumente utilizado como indexador de reajusteem contratos de aluguéis.
Mensurado e divulgado mensalmente pela FGV, esse indicador é considerado o mais sus-
cetível às variações cambiais devido a sua composição.
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Atenção! Um dos pontos mais frequentes de cobrança do IGP-m é a sua 
composição e a lógica desse indicador que veremos a seguir.
60% índice de preços do atacado (IPA) (variação dos preços da indústria e do agronegó-
cio) [agora fez sentido o indicador ser altamente suscetível à variação cambial, certo?]
30% índice de preços do consumidor (IPC) (1-33 salários)
10% índice nacional de construção civil (INCC).
O BRASIL E A TAXA DE CÂMBIO
Todos os países possuem maneiras distintas de levarem as suas contas e o seu câmbio. 
Aqui, veremos as modalidades existentes e a que o Brasil adota.
Câmbio FIXO: ações governamentais direcionadas para manter a paridade cambial FIXA 
entre a moeda nacional e o dólar. Exemplo: manter o dólar SEMPRE em R$3,00.
Câmbio FLUTUANTE: oscila livremente sem intervenção.
Câmbio SUJO (Dirty Floating, ou Flutuação Suja) (adotado no Brasil): Banco central atua 
comprando e vendendo dólares de acordo com as diretrizes do governo. Podendo com-
prar ou vender moeda estrangeira livremente no mercado. Antigamente, o BACEN atuava 
com uma “banda cambial” e, somente comprava ou vendia, quando ultrapassa esse limite, 
mas agora atua sempre que observa algum desequilíbrio. Mais subjetivo, mas ao mesmo 
tempo menos engessado.
#Bizu do PROF. SAM!
Attenzione! Taxa de câmbio é um assunto que pode ser trabalhado ex-
tensivamente ou de modo objetivo. O objetivo é a melhor abordagem 
considerando o que as provas cobram, por isso utilizaremos um modo 
mais direto para aprender os conceitos, beleza?
Bom, o câmbio nada mais é que a cotação em real da sua equivalência 
em moeda estrangeira. As provas cobram os tipos de câmbio, bem como 
a modalidade utilizada no Brasil.
PTAX
A PTAX é a cotação de real em dólares americanos do mercado INTERBANCÁRIO. O seu 
resultado é auferido das negociações dos maiores players do mercado, sendo a mais utli-
zada.
Ela é calculada e divulgada pelo Banco Central do Brasil.
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COMERCIAL
Câmbio comum utilizado nas transações de importação e exportação.
TURISMO
Dólar utilizado por pessoas físicas em espécie para, principalmente, viagens ao exterior 
para consumo de bens e serviços.
O dólar turismo possui incidência de IOF de 1,1% sobre o valor total da transação incluídas 
as taxas. É comum apresentar um valor superior ao dólar comercial devido ao seu ágio de 
negociação e custos de transporte.
SPOT
Famoso dólar à vista, ou câmbio pronto. Utilizado em operações com liquidação em até 
dois dias (D+2) na B3.
Vale ressaltar que o câmbio pronto é obrigatório nos seguintes casos:
Compra ou venda de ouro (escritural e não físico);
Compra e venda de moeda para viagem;
Operações simples de exportação e importação.
FORWARD (“Dólar futuro”)
Utilizado para operações financeiras com liquidação futura como contratos futuros ou a 
termo. 
IMPORTADOR E EXPORTADOR
Querido aluno, as provas da ANBIMA têm cobrado o entendimento sob as duas óticas. Tanto 
do importador, quanto do exportador. Mas, para que consigamos interpretá-las bem, preci-
samos de uma base sólida. Portanto, partiremos das premissas fundamentais de cada um 
desses dois agentes.
ÓTICA DO IMPORTADOR
O importador é aquele que compra bens ou serviços do exterior em dólares. Portanto, 
quanto mais BARATO for um dólar em reais, melhor para o importador. Isso ocorre porque 
ele terá que transformar os seus reais em dólar para pagar os seus fornecedores
Exemplo: Qual das duas cotações mais beneficia o importador?
R$4,50 = 1 dólar (melhor cenário para o IMPORTADOR)
R$5,00 = 1 dólar (pior para o importador nesse cenário)
E bom, quais são os cenários que favorecem um câmbio mais BAIXO no Brasil?
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Venda de dólares pelo Banco Central (aumenta a oferta dessa moeda no mercado, cau-
sando redução dos seus preços). Veremos adiante que o Bacen pode fazer essa operação 
pelo modelo de flutuação suja que adotamos no país;
Aumento das exportações (causam entrada de dólares).
Portanto, lembre-se: se a operação traz mais dólares para o país, o real se aprecia e fa-
vorece o importador.
ÓTICA DO EXPORTADOR
O exportador é aquele que vende bens ou serviços para o exterior e recebe em dólares. 
Portanto, quanto mais CARO for um dólar em reais, melhor para o exportador. Isso ocorre 
porque ele terá que transformar os seus dólares em reais. Exemplo: Qual das duas cotações 
mais beneficia o exportador?
R$4,50 = 1 dólar (pior para o exportador nesse cenário)
R$5,00 = 1 dólar (melhor cenário para o EXPORTADOR)
E bom, quais são os cenários que favorecem um câmbio mais ALTO no Brasil?
Compra de dólares pelo Banco Central (reduz a oferta dessa moeda no mercado, cau-
sando aumento dos seus preços). Veremos adiante que o Bacen pode fazer essa operação 
pelo modelo de flutuação suja que adotamos no país;
Aumento das importações (causam saída de dólares).
COPOM (COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA)
O COPOM é o responsável por conduzir a nossa política monetária aqui no Brasil, sendo ele 
constituído dentro do âmbito do Banco Central.
Características:
Definir a Selic Meta (CUIDADO! Quem define a Meta de INFLAÇÃO é o CMN, não confundam, 
ok?!);
Reuniões 8x ao ano;
Perseguir a meta de inflação;
Divulgar o relatório de inflação;
Composto por 8 diretores + o Presidente do Banco Central
#Bizu do PROF. SAM!
Viés da taxa de juros é algo antigo e extinto. Não caia em pegas de prova.
Reuniões acontecem em dois dias:
Terça-feira - Apresentação sobre cenário econômico;
Quarta-feira - Avaliação e perspectivas da inflação + apresentação e divulgação da SELIC 
META
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POLÍTICA MONETÁRIA
São instrumentos utilizados para estabilização econômica. O principal deles é a taxa de ju-
ros (SELIC META) mas conheceremos outros.
DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS
Mecanismo que assegura a liquidez e solvência das instituições financeiras, através do en-
vio compulsório de parte de todos os depósitos que os bancos recebem para o Banco Cen-
tral do Brasil.
Essa ferramenta serve para que, no caso de saídas além do previsto, os Bancos possuam 
essa espécie de “reserva” juntamente ao BACEN.
Percentuais sobre depósitos:
Depósitos à vista 21%
Depósitos à prazo 31%
Depósitos em poupança 20%
No caso de elevação do depósito compulsório na economia, a liquidez das instituições é 
REDUZIDA.
OPEN MARKET
Operações de compra e venda de títulos públicos federais (TPFs). A lógica? Criação ou re-
dução de moeda em meio escritural. 
Quando o Bacen atua comprando títulos no mercado, ele está injetando dinheiro na eco-
nomia.
Quando o Bacen atua vendendo títulos no mercado, ele está reduzindo a quantia de di-
nheiro disponível na economia, já que o mesmo estará investido.
OPERAÇÕES DE REDESCONTO
Operações de empréstimos de curto prazo concedidos pelo Banco Central do Brasil a insti-
tuições financeiras.
O BACEN, assim como qualquer banco, como uma taxa pelo empréstimo de valores. Aqui, 
chamamos essa taxa de Taxa de Redesconto. Quando ele quer fomentar o uso desse di-
nheiro pelos bancos, reduz a taxa. Quando quer reduzir o uso desses empréstimos, aumen-
ta as taxas.
QUADRO RESUMO
Política Ação Liquidez Inflação PIB
Contracionista
Vender TPF
Aumentar a SELIC
Aumentar Compulsório
Aumentar Redesconto
REDUZ REDUZ REDUZ
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Expansionista
Comprar TPF
Reduzir a SELIC
Reduzir Compulsório
Reduzir Redesconto
AUMENTA AUMENTA AUMENTA
POLÍTICA FISCAL
Conjunto de medidas realizadas pelo governo federal no que se refere a: impostos, taxas e 
contribuições (tributos no geral).
As funções precípuas das políticas fiscais são: estabilização econômica, redistribuição de 
renda e alocação de recursos.
A partir destes conceitos já conseguimos compreender como são divulgadosos parâme-
tros de nível de saúde das contas do governo através de superávit ou déficit primário.
SUPERÁVIT ou DÉFICIT = RECEITAS (impostos, taxas e contribuições) - Despesas não finan-
ceiras
Saliento que para financiar as contas públicas, além dos tributos, o governo pode vender 
títulos públicos quando as suas receitas forem menores que as suas despesas. Não há a 
possibilidade de criação de dinheiro sem o uso destes instrumentos: tributos ou títulos pú-
blicos.
#Bizu do PROF. SAM!
O mais importante deste tópico é lembrar como os governos movimen-
tam políticas expansionistas e contracionistas. As provas cobram de 
modo recorrente essas condutas. Observe o esquema abaixo:
Política Instrumento
Expansionista
Redução de carga tributária;
Aumento de gastos públicos
Aumento de redistribuição de renda (auxílio emergencial, bolsas e etc)
Contracionista
Aumento de carga tributária;
Redução de gastos públicos;
Redução de distribuição de renda
Lógica expansionista: aumento de tributos, desestimula o consumo; aumento de gastos 
públicos coloca mais recursos em infraestrutura gerando empregos e ainda mais impos-
tos; aumento de redistribuição de renda coloca recursos DIRETAMENTE no bolso da popula-
ção, fomentando o consumo. 
Lógica contracionista: exatamente o inverso do parágrafo anterior.
CONTAS DO GOVERNO
Assim como as pessoas físicas, todos os países possuem uma contabilidade própria. Um 
controle das suas receitas e despesas financeiras e não-financeiras.
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O nome que essa contabilidade leva é: Balança de Pagamentos. Através dela temos o re-
gistro e controle das operações com o exterior, comercialização de bens e produtos e ren-
da.
A Balança de Pagamentos é dividida em:
Conta de Corrente
Conta de Capitais
A situação destas contas é o termômetro para as políticas fiscais e monetárias do País.
CONTA CORRENTE
Conta corrente = Balança comercial + Conta de rendas e serviços + Transferências unila-
terais
OBS.: Balança comercial = EXPORTAÇÕES - IMPORTAÇÕES
#Bizu do PROF. SAM!
As provas gostam de cobrar a composição das contas correntes e de ca-
pitais. Para memorizar a composição da conta corrente eu gosto de se-
guir a seguinte lógica:
Na nossa corrente bancária pessoal o balanço do final do mês é a soma 
dos seus salários de rendas e serviços + as transferências que você re-
cebe.
CONTA DE CAPITAIS 
Cuidado! A lógica dessa conta é perigosa, portanto já saliento de início. Quando falamos de 
CAPITAL, lembramos de dinheiro, certo? Espécie. Cuidado. Essa conta se trata justamente de 
ativos NÃO-FINANCEIROS.
Conta capital registra as transações envolvendo compra e venda de ativos não financei-
ros não produzidos, e transferências de capital.
Ativos não financeiros: transferência de propriedades, terrenos, imóveis, patentes, marcas 
e outros.
ATENÇÃO! As transferências de capital relacionadas com patrimônio de migrantes não 
mais impactam essa conta. Existem materiais desatualizados com essa informação.
Conta de Capitais = compra e venda de ativos não financeiros + transferências de capital.
CONCEITOS BÁSICOS FINANÇAS
A boa notícia é que a CPA-10 e 20 não cobram cálculos. Portanto, o que devemos ter é: o 
pleno entendimento de como funciona a lógica financeira dos juros simples, compostos e 
de indicadores de retorno de investimentos, tais como: TIR, TMA e VPL.
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JUROS SIMPLES
Incidem somente sobre o capital (valor inicial investido).
E como calcular o montante produzido por uma capitalização de juros simples?
FV = PV . (1 + i . n)
FV = Valor Futuro (Future Value)
PV = Valor Presente (Present Value)
i = Taxa do período
n = prazo
#Bizu do PROF. SAM!
Galera, cuidado no momento de lançar as taxas (i) na fórmula. Ela vai no 
formato decimal.
Exemplos: 
10% = 0,1
5% = 0,05
1% = 0,01
0,1% = 0,001
Entendido? Seguimos!
Exemplo prático: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 investidor por um 
ano (12 meses) a uma taxa de 1% ao mês?
FV = 5.000 . (1 + 0,01 . 12)
FV = 5.000 . (1 + 0,12 )
FV = 5.000 . 1,12
FV = 5.600
JUROS COMPOSTOS
Incidem somente sobre o capital (valor inicial investido).
E como calcular o montante produzido por uma capitalização de juros simples?
FV = PV . (1 + i ) n 
FV = Valor Futuro (Future Value)
PV = Valor Presente (Present Value)
i = Taxa do período
n = prazo
Exemplo prático: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 investidor por um 
ano (12 meses) a uma taxa de 1% ao mês?
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FV = 5.000 . (1 + 0,01 )12
FV = 5.000 . (1,01) 12
FV = 5.000 . 1,12683
FV = 5.634,12
#Bizu do PROF. SAM!
Muita atenção, meu querido aluno! Perceberam que o período aqui é sempre 
superior a 1? Taxa mensal e calculamos 12 meses. Nos dois Casos.
Mas a seguir faremos o caminho inverso. Utilizaremos taxas inferiores a 1 pe-
ríodo.
Nesse caso que calculamos os exemplos com prazo superior a 1, os juros 
compostos sempre serão maiores que os juros simples, mas a seguir a lógica 
se inverte.
Quando o período for inferior a 1 (Taxa anual e queremos calcular 6 meses, 
por exemplo) os juros simples resultarão em um valor maior.
Exemplo prático JUROS SIMPLES: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 in-
vestido por um ano (6 meses) a uma taxa de 12% ao ano?
AQUI UTILIZAREMOS O FAMOSO QUERO-TENHO: quantidade de meses que queremos sobre a 
quantidade de meses que temos na taxa. Essa lógica vai no lugar do PRAZO.
FV = 5.000 . (1 + 0,12 . 6/12)
FV = 5.000 . (1 + 0,12 . 0,5)
FV = 5.000 . (1 + 0,06)
FV = 5.000 . 1,06
FV = 5.300
Exemplo prático JUROS COMPOSTOS: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 
investido por um ano (6 meses) a uma taxa de 12% ao ano?
AQUI UTILIZAREMOS O FAMOSO QUERO-TENHO: quantidade de meses que queremos sobre a 
quantidade de meses que temos na taxa. Essa lógica vai no lugar do PRAZO.
FV = 5.000 . (1 + 0,12 ) 6/12
FV = 5.000 . (1 + 0,06 ) 0,5
FV = 5.000 . (1,06 ) 0,5
FV = 5.000 . 1,0295
FV = 5.147,81
Conclusão: quando o período a ser calculado for INFERIOR ao tempo da taxa indicado no 
enunciado da questão, saiba que os juros COMPOSTOS resultarão em um valor INFERIOR ao 
dos juros SIMPLES.
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JUROS REAIS E JUROS NOMINAIS
JUROS NOMINAIS
Os famosos juros mentirosos. Veja bem, no mercado todas as rentabilidades, exceto aque-
las ajustadas pelo IPCA não levam em consideração a inflação do período. Ou seja, não 
considera o poder de compra naquele investimento.
Os juros nominais são a tradução desse conceito. 
Exemplo: determinado investimento rendeu 10% no período, enquanto a inflação resultou 
em 4%. Qual os juros nominais dessa aplicação? 10%.
JUROS REAIS
Aqui temos a rentabilidade líquida REAL após retirados os efeitos inflacionários dos nossos 
investimentos.
Mas cuidado! utilizando o exemplo anterior onde a rentabilidade foi 10% e a inflação foi 4% 
os juros reais seriam 10-4 = 6%?? NÃÃÃÃO, por favor!
Temos que saber duas coisas! A primeira delas é que o valor será ligeiramente inferior à 
simples subtração. Nesse caso será muito próximo e inferior a 6%.
E o segundo é que utilizaremos a fórmula do Air Jordan (Michael Jordan, sabe? O maior jo-
gador de basquete de todos os tempos apesar das controvérsias rsrs)
A = i . R
A = Taxa aparente (nominal)
i = Inflação do período
R = Taxa de juros real do período
OBS.: lembrar que para calcular a taxa sempre utilizamos 1 + i , certo?
Vamos a um exemplo:
Qual a rentabilidade real de um investimento que rendeu 10% em um período em que a in-
flação foi de 4%
A = i . R
1,1 = 1,04 . R
1,1/1,04 = R
R = 1,0576
Taxa Real = 5,76%
Lembra que falamos que a taxa seria ligeiramente inferior a 6%? Pois aí está! 😀
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Direito ou Medicina? Economia ou Administração? Cada escolha pressupõe uma renún-
cia. Custo de oportunidade é exatamente essa “renúncia”. Um investimento, ou negócio que 
abriremos mão em prol de outro. 
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1-20TAXA LIVRE DE RISCO
É a taxa que qualquer investidor receberia sem correr riscos. No Brasil é a SELIC. Podemos 
considerar que a Taxa Livre de Risco é o custo de oportunidade inicial de qualquer investi-
mento.
Afinal, se optássemos por não investir o nosso dinheiro em algum negócio na economia 
real, sabemos que aquele valor pagaria no mínimo a SELIC estando investido no Banco.
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)
É a taxa mínima na qual o investidor concorda em iniciar qualquer empreendimento. A TMA 
é comumente a Taxa Livre de Risco, afinal, por que investir em algo que pagaria o mesmo 
que você receberia, sem preocupações, com o dinheiro no banco?
Em alguns casos a TMA pode ser um valor acima da taxa básica de juros considerando os 
riscos de determinado empreendimento/investimento.
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
Se complementa com o VPL (abaixo), pois é a taxa do empreendimento que traz os fluxos 
futuros de pagamentos a exatamente o valor do investimento na data 0 (data inicial do in-
vestimento).
#Bizu do PROF. SAM!
Se a TIR for MAIOR que a TMA = Invista! 
Se a TIR for MENOR que a TMA = Não invista!
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 
Fórmula que determina o valor presente de todos os fluxos futuros de pagamentos de um 
determinado empreendimento.
Esse cálculo é útil, pois devemos considerar que o valor do dinheiro ao longo do tempo não 
é o mesmo. R$10.000,00 hoje não valem os mesmo R$10.000,00 daqui um ano.
CUSTO PONDERADO DO CAPITAL (WACC)
Toda empresa para se capitalizar e investir em seus projetos depende de recursos. Próprios 
ou de terceiros. Como os recursos próprios tendem a ter um custo mais elevado que o de 
terceiros, utilizamos uma fórmula para calcular o custo ponderado do capital alocado nes-
se empreendimento.
As provas gostam de cobrar até a CPA-20 a composição da fórmula, que é:
Custo do Capital Próprio
Custo do Capital de Terceiros
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Alíquota do Imposto de Renda (interessante destacar essa última. Por que Imposto de ren-
da? Pois despesas financeiras são despesas apuradas antes da base de cálculo do IR, logo, 
quanto mais capital de terceiros, maior será o abatimento da base de cálculo para apura-
ção do imposto de renda.
Fórmula WACC = % CP . Custo do Cap próprio + % CT . Custo cap terc . (1-IR)
%CP = percentual cobrado no custo de capital próprio
%CT = percentual cobrado no custo de capital de terceiros
(1-IR) = Ir apurado em base decimal. Exemplo: se o IR é 27%, ficaria 1-0,27 = 0,73.
INSTRUMENTO DE RENDA VARIÁVEL, RENDA FIXA E DERIVATIVOS
INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA
Renda fixa se trata de investimentos com remuneração pré ou pós fixada, objetivando uma 
menor volatilidade e uma maior previsibilidade dos seus rendimentos.
Pós fixado: atrelado a algum indexador de mercado (CDI, IPCA, IGP-m e outros)
Prefixados: previamente conhecido. A taxa é pactuada no momento da contração do título.
Ambos podem ter carência e vencimentos predeterminados de resgate.
ÁGIO E DESÁGIO EM TÍTULOS DE RENDA FIXA
É importante salientarmos que os títulos de renda fixa, especialmente os prefixados, pos-
suem uma certa volatilidade quando comparados com os pós fixados. Isso se reflete em 
ágio, ou deságio, no caso de negociações antecipadas. Ganhos ou perdas.
Antes mesmo de nos aprofundarmos na lógica, já guardem algo na memória:
Juros Efeito
Aumento da SELIC Deságio dos títulos prefixados
Redução da SELIC Ágio nos títulos prefixados
Perceba que as correlações dos títulos prefixados são inversamente proporcionais às alte-
rações nas taxas de juros.
E por que isso ocorre? Vamos ao exemplo através de um título do tesouro:
Logo, este título possui um PU(preço unitário) de R$793,83 sendo resgatado no seu venci-
mento em 2026 por R$1.000,00.
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Esse título foi emitido com cenário base de SELIC em 13,25% ao ano. Agora, imagine, a título 
hipotético, que a taxa SELIC do período aumente para 20% (somente a título didático, ok? 
🙂). O que aconteceria com o PU deste título?
Lembre-se que, devido às recompras diárias por parte do Tesouro Nacional, os títulos do 
tesouro podem ser vendidos durante qualquer dia útil.
Os novos títulos seriam negociados por aproximadamente R$694,00 considerando 2 anos 
até o vencimento. Isso porque a nova taxa de reajuste seria próxima de 20%. 
Portanto, volta no esquema da página anterior e não vá para a prova sem ter essa lógica 
memorizada. Seguimos!
PRINCIPAIS PRODUTOS DE RENDA FIXA
TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL
Título Remuneração
LTN (prefixado) Prefixado
LFT (pós fixado)/Tesouro Selic SELIC
NTN-B Principal IPCA +
NTN-B (com cupom) IPCA +
NTN-F (prefixado com cupom) Prefixado
Atenção! Os títulos com cupons, são aqueles que pagam juros SEMESTRAIS. Sob a ótica de 
investimentos, eles tendem a render menos pelo fato de que os juros saem da base de cál-
culo para compor a renda do investidor, reduzindo o efeito de juros sobre juros.
POUPANÇA
Possui dois tipos de vencimento e a sua liquidez é diária. Salienta-se que há pagamentos 
dos juros somente na data de “aniversário”, quando o depósito completa 30 dias.
Remuneração: De acordo com a legislação atual (*), a remuneração dos depósitos de pou-
pança é composta de duas parcelas:
1. a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e
2 a remuneração adicional, correspondente a:
0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%; ou 70% da meta da 
taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, en-
quanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a 8,5%.
Datas de depósitos: aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31, serão consideradas como 
realizadas no dia 01 para fins de “data de aniversário”. 
Cobertura FGC: SIM.
Custos: contas poupança não possuem custos de manutenção e isenção até dois saques 
por mês.
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CDB (CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO)
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos instrumentos financeiros mais tradicio-
nais do mercado brasileiro e o título de Renda Fixa mais adquirido pelo investidor pessoa 
física. Instituído pela Lei Nº 4.728, de 14 de julho de 1965, o papel é também uma importante 
fonte de captação de recursos para as instituições financeiras.
Risco: diretamente ligado ao emissor (Instituição financeira) do título.
Prazo: qualquer um.
Liquidez: negociável, podendo ter prazo predeterminado ou liquidez diária.
Remuneração: pré ou pós fixado.
Cobertura FGC: Sim.
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
Quem pode emitir?
 • Bancos comerciais;
 • Bancos múltiplos c/ carteira imobiliária;
 • Associações de poupança e empréstimo;
 • Cooperativas de crédito;
 • Sociedades de crédito imobiliário;
 • Caixas econômicas federais.
As LCIs são títulos lastreados em dívidas imobiliárias muito comuns para investimentos de 
pessoas físicas devido a grande saída que os bancos possuem, logo, emitem mais títulos 
deste tipo, e devido a sua isenção de imposto de renda.
Podem ter remunerações pré ou pós fixadas.
Coberta pelo FGC até R$250.000,00.
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
A Letra de Crédito do Agronegócio é um investimento de renda fixa lastreado em uma car-
teira de empréstimos relacionados ao setor agropecuário. A LCA pode ser pré-fixada ou 
pós-fixada, sendo, neste último caso, muito comum o atrelamento à Taxa DI.
Características da LCA:
 • Isentas de Imposto de Renda
 • Prazo mínimo: 90 dias quando não atualizada por índice de preços;
 • Prazo mínimo: 12 meses quando ATUALIZADA por índice de preços.
 • Autorizados a emitir: bancos, sociedades de crédito, financiamento e investimento e 
também por cooperativas de crédito.
Coberta pelo FGC até R$250.000,00.
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CRI (CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS)
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao 
investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração (geralmente juros) do 
emissor e, periodicamente,ou quando do vencimento do título, receberá de volta o valor 
investido (principal).
OS CRIS PODEM TER POR REMUNERAÇÃO:
 • taxa de juro prefixada; ou
 • uma das seguintes remunerações, ajustada para mais ou para menos, por taxa fixa:
 ▪ Taxa Referencial (TR) ou Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP), observado o prazo mínimo 
de um mês para vencimento ou repactuação; ou
 ▪ Taxas flutuantes que sejam regularmente calculadas e de conhecimento público e que 
sejam baseadas em operações contratadas a taxas de mercado prefixadas, com prazo 
não inferior ao período de reajuste estipulado contratualmente.
Tributação: Isento de Imposto de Renda para pessoa física.
FGC: NÃO está coberto.
CRA (CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS DO AGRONEGÓCIO)
Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa lastreados em 
recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, 
abrangendo financiamentos ou empréstimos relacionados à produção, à comercialização, 
ao beneficiamento ou à industrialização de produtos, insumos agropecuários ou máquinas 
e implementos utilizados na produção agropecuária.
 • Por se tratar de um investimento em renda fixa, o investidor tem a previsão do fluxo de 
caixa das remunerações e amortizações do título.
 • O regime fiduciário garante a segregação do risco da emissora, ou seja, caso a securi-
tizadora tenha dificuldades financeiras, o fluxo de pagamento para os investidores não 
será afetado, uma vez que os recebíveis estão segregados do patrimônio da emissora.
 • Os rendimentos do CRA são isentos de Imposto de Renda para pessoa física.
FGC: NÃO está coberto.
LETRAS FINANCEIRAS
A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras (bancos, 
cooperativas de crédito, etc.) com a finalidade de captar recursos de longo prazo e, em 
contrapartida, oferecer aos investidores rentabilidades mais atrativas em razão do prazo e 
da impossibilidade de resgate antecipado. Desta forma, a LF beneficia tanto as instituições 
financeiras que necessitam captar recursos quanto os investidores que possuem montante 
relevante para aplicações de longo prazo.
A LF NÃO PODE ser emitida com valor nominal unitário inferior a:
 • R$ 50.000,00, se não contiver cláusula de subordinação; ou
 • R$ 300.000,00, se contiver cláusula de subordinação.
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Além disso, a LF tem prazo mínimo de emissão e com vedação de resgate: 
 • 24 meses, se não contiver cláusula de subordinação; ou
 • 60 meses, se contiver cláusula de subordinação.
O título poderá ser remunerado por taxas de juros fixas ou flutuantes e também negociado 
sob a forma pública ou privada.
ATENÇÃO! No caso da LF emitida com cláusula de subordinação, seus detentores têm seu 
direito de crédito condicionado ao pagamento de outras dívidas da instituição emissora 
em caso de falência ou inadimplência. Contudo, este tipo de LF oferece benefícios contá-
beis aos emissores e, por esse motivo, tende a proporcionar uma melhor remuneração 
quando comparada com a LF sem cláusula de subordinação
FGC: NÃO está coberto. (#Bizu! para se lembrar se LF tem, ou não, cobertura do FGC, lem-
bre-se que Financeira começa com F de ferrado 😓. Se a instituição quebrar… ferrou!
DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL (DPGE)
O DPGE é um título de renda fixa representativo de depósito a prazo criado para auxiliar 
instituições financeiras – bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento, de investi-
mento, além de sociedades de crédito, financiamento e investimentos e caixas econômicas 
– de porte pequeno e médio a captar recursos. Assim, confere ao seu detentor um direito 
de crédito contra o emissor.
Os DPGEs podem remunerar mediante taxas pré ou pós-fixadas. O prazo de resgate é de-
terminado no momento da contratação.
Prazo de resgate: Mínimo 6 meses e máximo 36 meses. PROIBIDO resgate parcial ou anteci-
pado.
Coberta FGC: ESPECIAL! 40 Milhões! (Depósito já se chama especial, certo? Lembre-se que o 
FGC dele também é especial).
DEBÊNTURES
As debêntures são emitidas por sociedades anônimas de capital aberto ou fechado e utili-
zadas para financiar projetos ou reestruturar dívidas da empresa. 
Prazo: Geralmente utilizadas para médio e longo prazo. (Superiores a 360 dias)
CLASSES DE DEBÊNTURES:
Simples - resgatáveis em espécie;
Conversível - passível de conversão em ações da mesma empresa;
Permutável - passível de conversão em ações de uma terceira companhia.
Vencimento: qualquer um.
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GARANTIAS
Garantia Real: Significa que a dívida é garantida pelos bens do ativo da companhia (re-
cebíveis, estoques, aplicações financeiras) especificados nos documentos de emissão. O 
valor de emissão não pode passar de 80% do valor dos bens dados em garantia, sejam es-
tes bens da companhia emissora ou de terceiros no caso de o valor da emissão superar o 
capital social da companhia emissora.
Garantia Flutuante: A garantia flutuante assegura ao debenturista privilégio geral sobre o 
ativo da companhia em caso de falência, mas não impede que a empresa negocie os bens 
que compõem esse ativo já que eles não ficam vinculados à emissão. O valor de emissão 
é limitado a 70% do valor contábil do ativo da companhia, diminuído do montante de suas 
dívidas garantidas por direitos reais.
Garantia Quirografária: Não oferece privilégio ou preferência sobre o ativo do emissor. O 
detentor da debênture quirografária concorre em igualdade de condições com outros cre-
dores não preferenciais em caso de falência da companhia. O valor de emissão limitado ao 
capital social integralizado da companhia emissora
Garantia Subordinada: Em caso de liquidação da companhia emissora, oferece preferên-
cia de pagamento 😥 apenas em relação ao crédito dos acionistas. Pertence a uma cate-
goria inferior à quirografária e não tem limite de emissão.
#Bizu do PROF. SAM!
Para decorar as garantias, utilize o mnemônico RE-FLU-QUI-SU e lembre-
-se que conforme seguimos a ordem de cima para baixo, as garantias 
são cada vez mais fracas.
Classificação de debêntures: as debêntures também sofrem com classifi-
cações de riscos, assim como títulos soberanos.
Logo, deve-se reforçar que quanto maior risco, ou, menor a classificação 
de riscos de uma debênture, maior deve ser a sua remuneração e menor 
tende a ser a sua liquidez. 
DEBÊNTURES INCENTIVADAS
Voltadas aos setores de infraestrutura (logística, transporte e portuário). Elas existem para 
fomentar o desenvolvimento do país através de benefícios como isenção de IR para PF e 
15% para PJ.
NOTAS PROMISSÓRIAS (commercial papers)
Nota promissória é um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e 
principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória nada mais é do que 
uma promessa de pagamento.
Prazo médio: inferior a 360 dias. Utilizado para curto prazo.
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Emissor: sociedade anônima não financeira.
Principais diferenças entre debêntures e NP’s
Produto Prazo Financia Prazo máximo
Debênture Médio e longo prazo Capital Fixo Não tem
Nota promissória Curto prazo Capital de Giro 360 dias
TRIBUTAÇÃO EM ATIVOS DE RENDA FIXA
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)
OBS.: o mais relevante para fins de prova é lembrar que no primeiro dia é de 96% do total 
dos rendimentos e a alíquota ZERA após o 30o dia.
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IMPOSTO DE RENDA (IR) EM ATIVOS DE RENDA FIXA
A tabela comum utilizada é a seguinte:
A tabela incide sobre os seguintes produtos:
1. CDB. 
2. DPGE. 
3. LF. 
4. Debêntures. 
5. Cadernetas de Poupança. 
6. Fundos de investimentos (cuidado) 
7. Nota Promissória (commercial papers). 
8. Títulos Públicos Federais: Tesouro Selic (LFT), Tesouro pré-fixado (LTN) etc. 
Nos fundos de investimentos de renda fixa, devemos ter o seguinte cuidado:
Fundos de Curto Prazo: alíquota mínima 20%.
Fundos de Longo Prazo: seguem a tabela normal.
Recolhimento: A instituiçãofinanceira retém na fonte e recolhe aos cofres públicos.
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma instituição privada, sem fins lucrativos que 
atua em busca da harmonia e fluidez de todo sistema bancário e financeiro nacional, pro-
tegendo correntistas, poupadores e investidores em caso de problemas com as instituições 
financeiras. 
Atenção! As garantias do FGC subdividem-se em duas categoriais:
 • Ordinárias
 • Especial (singular, pois só existe um produto nesse caso)
Ordinárias (250 mil e 1 milhão até 4 anos)
Conta corrente Letra de câmbio (LC)
CDB e RDB LCI e LCA
Poupança Operações compromissadas
Especial (40 milhões)
Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE)
E como funcionam os limites de coberturas?
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Ordinária: 250 mil são por CPF, ou, no caso de conta conjunta, cada pessoa tem assegurado 
125 mil por instituição financeira.
Ok, Prof, mas e aquele 1 milhão em 4 anos? O que significa?
Veja bem: suponha que você possui 1 milhão distribuídos em 4 bancos. 250 mil em cada e 
os 4 quebram! Tenso! 
Nesse caso você está assegurado em 250 mil por instituição até o limite de 1 milhão. Por-
tanto, receberá todo o valor de volta.
Agora, suponha que após o ocorrido, você junte mais 100 mil e guarde em uma C/C e esse 
banco também venha à falência 1 ano após a sua indenização de 1 milhão. Aiaiai… agora 
lascou! Afinal, você ultrapassou o limite do FGC dentro de um intervalo de 4 anos.
RENDA VARIÁVEL
Por definição são todos aqueles ativos que desconhecemos o seu retorno futuro, podendo 
variar ao longo do tempo, tanto para cima, quanto para baixo.
Os mais conhecidos que nós possuímos no mercado são as ações.
AÇÕES
As ações são consideradas como frações de um negócio. No momento que você compra, 
deixa de correr risco de crédito e passa a correr risco de mercado. Você agora é sócio, ten-
do direito a voto (no caso de ações ordinárias), dividendos e até mesmo partilhando dos 
prejuízos.
As ações podem ser:
Ordinárias:
 • Possuem direito a voto.
Preferenciais:
 • Recebem 10% a mais de dividendos;
 • Possuem preferência na distribuição de proventos;
 • Não têm direito a voto;
 • No caso de 3 anos sem distribuição, o acionista passa a ter direito.
Cuidado: em tese todas as companhias devem possuir no mínimo 50% de suas ações ordi-
nárias, no entanto, com a criação do segmento de governança do novo mercado (que ve-
remos adiante) as companhias que optarem por esse nível, devem possuir exclusivamente 
ações preferenciais.
ASSEMBLÉIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS (AGO e AGE)
ASSEMBLÉIAS ORDINÁRIAS (AGO)
Devem ocorrer anualmente, em até 4 meses após o encerramento do exercício social.
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Apurações que serão tomadas na AGO:
 • tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações fi-
nanceiras; 
 • deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; 
 • eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso; 
 • aprovar a correção da expressão monetária do capital social. 
ASSEMBLÉIAS EXTRAORDINÁRIAS (AGE)
Já a assembleia geral extraordinária tem poderes para decidir todos os negócios relativos 
à companhia ou fundo e tomar decisões referentes a sua defesa e desenvolvimento. Veja 
algumas características:
 • Não tem prazo para ocorrer;
 • Pode reformar o estatuto social;
#Bizu do PROF. SAM!
A principal diferença entre a AGO e AGE reside no fato temporal, AGE pode 
ser a qualquer tempo desde que convocada por ⅔ do capital com direito 
a voto.
A AGO também possui a competência de deliberar sobre as tarefas mais 
corriqueiras da companhia, basta analisar a ideia de cada uma. Tomar 
contas, deliberar sobre o lucro, eleger administradores…
Já a AGE é demandada para casos mais extremos, como: destituir a qual-
quer momento os diretores ou suspender direitos dos acionistas.
BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por empresa de capital aberto, que 
conferem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscre-
ver ações do capital social dela, respeitando o limite de capital autorizado no estatuto.
ADRs e BDRs
Brazilian Depositary Receipts (BDR’s)
Os BDRs são recibos de ações negociados no exterior. Algumas companhias não possuem 
as suas ações listadas na nossa bolsa de valores, a B3, mas possuem negociação no exte-
rior.
Lembre-se: Brazilian, negociado no Brasil!
Esses recibos negociados na B3 geralmente levam o final 33, como NUBR33 (Nubank), 
GOGL33 (Alphabet/Google)
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American Depositary Receipts (ADR’s)
As ADR’s são recibos das ações BRASILEIRAS negociados nas bolsas americanas. Ou seja, 
quando um AMERICANO quer comprar uma ação do Brasil, ele compra através de ADR’s. Te-
mos como a exemplo a Vale que está listada lá no exterior e disponível para os estrangeiros 
comprarem.
Lembre-se: American, negociado nos EUA!
COLOCAÇÃO DE AÇÕES NO MERCADO (SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES)
Essa imagem está contida na nossa aula em vídeo. Atente-se ao seguinte: para que as em-
presas coloquem as suas ações no mercado, deve haver um agente subscritor, geralmente 
uma instituição financeira, que colocará as ações no mercado para negociação.
Esse fato se chama IPO (initial public offering), ou, oferta inicial de ações. Os investidores 
compram as ações listadas no mercado pela primeira vez. Estamos no chamado MERCA-
DO PRIMÁRIO.
Após a primeira negociação, os investidores podem comprar e vender entre si as suas 
ações. Isso é o que chamamos de MERCADO SECUNDÁRIO.
Já a compra e venda de ações é realizada por meio de uma DTVM (distribuidora de títulos 
e valores mobiliários) por meio dos seus home brokers.
Home broker: plataforma automatizada de negociação de ações e demais instrumentos 
de renda variável, responsável por proporcionar agilidade e liquidez na compra e venda 
destes produtos.
Vale ressaltar que as ações são negociadas em Lotes Padrão, ou de modo fracionado. Lote 
são 100 ações. Mercado fracionário é quando se compra de 1 a 99 ações, devendo levar a 
letra F no fim do código da ação.
Exemplo: BBAS3 (lote)
 BBAS3F (mercado fracionário)
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CUSTOS NA NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES
Corretagem: A taxa de corretagem é uma remuneração pelos serviços prestados pela cor-
retora de valores ou bancos e impacta na lucratividade das operações. A cobrança varia 
de acordo com cada instituição e cliente. 
OBS.: vale ressaltar que devido à prática de corretoras nos últimos anos, as taxas de corre-
tagem estão cada vez menores ou até mesmo isentas.
Emolumentos: taxa cobrada pela B3 para negociação e liquidação dos ativos.
0,0345%.
Custódia: tarifa cobrada (raro) por algumas corretoras para manter os ativos em carteira.
REMUNERAÇÃO DE AÇÕES
Dividendos: a regra segundo a lei 6.404 que rege as Sociedade Anônimas, as empresas 
devem distribuir ao menos 25% do seu lucro, ou 50% quando o estatuto for omisso (difícil 
alguém deixar com omissão sobre essa distribuição). Estes são isentos de imposto de ren-
da.
Juros sobre capital próprio: também pagos aos acionistas na forma de proventos. A dife-
rença do JCP para os dividendos é que são tributados diretamente na fonte e passíveis de 
dedução do lucro da empresa para fins de apuração de IRPJ (imposto de renda pessoa 
jurídica) e CSLL (contribuição social sobre o lucro líquido).
Bonificação: crédito ao acionista em forma de ações em função do aumento do capital 
social da companhia.
Direito de subscrição: direito concedido aos acionistas de uma empresa para que eles te-
nham preferência na compra de mais ações antes dos demais investidores.
DIREITOS DOS ACIONISTAS 
TAG ALONG
O tag along é uma proteção de preços contra condutas unilaterais dos controladores. É ex-
presso em forma de percentual, sendo comum “80%” no mercado e agora até 100% em ca-
sos que a empresa tenha aderido ao Novo Mercado ou Nível2 de controle de governança.
Supondo que uma ação custe R$10,00 e o acionista controlador queira vender a empresa 
por R$2,00 por ação, isso não será possível com o tag along. Se o mesmo for de 80%, o acio-
nista terá a garantia de receber ao menos R$8,00 por ação.
PRINCIPAIS DIREITOS DO ACIONISTA MINORITÁRIO 
I. Participar nos lucros sociais, recebendo dividendos, juros sobre o capital e bonifica-
ções; 
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II. Comparecer às assembleias e, conforme a espécie da ação, votar; 
III. Ter acesso às demonstrações financeiras da companhia, às informações eventuais 
(e.g. fatos relevantes) e periódicas (como o Formulário de Referência) e aos seus atos socie-
tários; 
IV. Fiscalizar, na forma da Lei das Sociedades por Ações, a gestão dos negócios sociais; 
V. Receber extratos de sua posição acionária; 
VI. Exercer eventuais direitos de subscrição; 
VII. Participar do acervo da companhia, em caso de liquidação; 
VIII. Dispor dos meios e procedimentos legais para fazer assegurar os seus direitos, que não 
podem ser afastados pelo Estatuto. 
ANÁLISE DE AÇÕES
Quando vamos comprar ações, existem dois meios de se avaliar se devemos, ou não, in-
vestir em uma companhia.
Análise técnica (grafista) e a fundamentalista, que como o próprio nome indica, analisare-
mos os fundamentos da companhia propriamente dita.
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Busca-se entender o setor, os dados econômicos micro e macro envolvidos, bem como os 
indicadores contábeis e de precificação das ações.
A leitura de balanços e o entendimento prático do segmento da companhia são impres-
cindíveis para quem deseja realizar uma análise fundamentalista em alto nível.
ANÁLISE TÉCNICA
Aqui o investidor busca entender os movimentos gráficos das ações, buscando padrões 
em que possam acontecer operações, na sua maioria, em prazos mais curtos de tempo.
A análise gráfica é um estudo mais objetivo que a análise fundamentalista em termos de 
conduta que o investidor deve comprar ou vender uma ação.
MÉTRICAS DE VALUATION / PRECIFICAÇÃO DE AÇÕES
LUCRO POR AÇÃO
ÍNDICE PREÇO SOBRE LUCRO = P/L
Essa é uma das métricas mais comuns utilizadas no mercado para ilustrar o valor de nego-
ciação de uma empresa. 
A fórmula ilustra o seguinte: Preço por ação
 Lucro por ação
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Como jargão de mercado, e que facilitará para que você lembre o entendimento na hora 
da sua prova, usamos “número de vezes o lucro”.
Exemplo: supondo que uma ação tenha o preço de 10 reais e ela lucre 2,50 reais por ação.
P/L = 10/2,5. P/L = 4 
Significa que essa empresa demoraria 4 anos para lucrar o seu valor nominal de mercado. 
Esse entendimento é importante, pois as provas gostam de perguntar se o índice P/L maior 
ou menor é melhor.
Bom, quanto maior, mais “anos de lucro” demoraria para a empresa pagar de volta ao seu 
acionista o valor investido.
Ou seja: quanto MENOR O P/L, MELHOR investimento. Afinal, demorará menos tempo para 
você recuperar o valor do investimento levando em consideração o lucro por ação dessa 
companhia.
AGRUPAMENTO E DESDOBRAMENTO
O agrupamento de ações (inplit) possui como intuito aumentar o valor nominal das ações 
e reduzir o seu risco devido às variações de preço. Apesar de que na prática, as mudanças 
impactam ações caras ou baratas.
O desdobramento (split), por outro lado, ocorre quando as ações ficam caras demais 
e podem perder a liquidez. Lembra que o lote são 100 ações? Logo, uma ação que custa 
R$100,00 custa R$10.000,00 o lote. Às vezes o investidor pessoa física pode ter um pouco de 
dificuldade de comprar.
Portanto, essas companhias podem optar em dividir por 10, custando R$10,00 cada nova 
ação e aumentando proporcionalmente o número de ações no mercado. Lembrando que 
em nada se altera a posição dos investidores já comprados no ativo.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Aqui nos deparamos com uma série de normas as quais as empresas devem se adequar 
para que sejam respeitados os direitos dos acionistas e também para que haja uma pa-
dronização na divulgação das informações empresariais ao mercado.
Primeiramente listaremos as informações mais peculiares de cada nível e depois deixarei 
um resumo, para que vocês possam visualizar e memorizar com mais facilidade.
Quais existem hoje?
 • Tradicional
 • Nível 1
 • Nível 2
 • Novo Mercado
A lista está, de cima para baixo, em ordem crescente dos graus de exigência da empresa 
para com o investidor/mercado.
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Quadro resumo das diferenças:
TRIBUTAÇÃO EM RENDA VARIÁVEL
O primeiro cuidado que devemos ter no momento em que se fala em tributação em renda 
variável é diferenciar: Day trade de Swing trade (operações normais). Afinal, cada um pos-
sui um percentual distinto de tributação.
Day trade: compra e venda no mesmo dia;
Swing Trade (operação normal): compra em um dia e venda em outro dia (pode ser ama-
nhã, daqui a uma semana, ano… tanto faz. Só não pode ser no mesmo dia.) 
Alíquotas:
Day trade: 20% (1% na fonte, retido dos rendimentos)
Swing Trade (operação normal): 15% (fonte: 0,001% do valor total da venda).
Além da alíquota maior, no caso do Day Trade não há isenção de imposto de renda em ne-
nhuma operação.
Na operação normal, por outro lado, volumes de venda até R$20.000,00 estão isentos de I.R.
Recolhimento: o investidor deverá pagar o Documento de Arrecadação da Receita Federal 
(DARF), por meio do carnê leão até o último dia útil do mês subsequente ao da venda com 
lucro.
Exemplo: venda com lucro em 15/08/2023. Deverá recolher o Imposto de Renda por meio de 
DARF até o último dia útil de 09/2023.
Cobrança: no momento do resgate.
COMO CALCULAR O IMPOSTO DE RENDA EM AÇÕES
Exemplo (dados hipotéticos):
Compra: 
Ativo: BBAS3
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Quantidade: 1.000 ações
Preço: R$19,00 por ação
Data: 10.11.2023
Total da compra: R$19.000,00
Venda:
Ativo: BBAS3
Quantidade: 1.000 ações
Preço: R$21,00 por ação
Data: 13.11.2023
Total da venda: R$21.000,00
Passo 1: identificar a data da compra e posteriormente a da venda. Mesmo dia? Não. Por-
tanto, 15% retido na fonte.
Passo 2: Venda acima de R$20.000,00? SIM! Portanto, incide no Imposto de Renda.
Infelizmente, aqui o Imposto de Renda incidirá sobre os R$2.000,00 (21.000,00 - 19.000,00), 
ainda que somente R$1.000,00 tenham passado do limite de isenção.
IOF: ações estão isentas de IOF.
DERIVATIVOS
CONCEITOS GERAIS
O nome já expressa a ideia: “Der” de (deriva) e Ativos. São instrumentos que derivam de 
algum ativo. Essas ferramentas concedem às suas partes direitos e obrigações em uma 
negociação.
São comumente utilizados por importadores e exportadores que querem se proteger (Hed-
ge) das oscilações cambiais, ou por especuladores que buscam preencher as disparida-
des de preços do mercado. O contrato desse derivativo, no caso de importadores e expor-
tadores, teria como ativo principal o dólar.
E COMO SERIA FEITA A NEGOCIAÇÃO NESSE EXEMPLO?
Imagine que um importador vai comprar uma máquina por USD 100.000,00, pagar daqui 6 
meses e hoje, o câmbio está R$5,00.
Esse importador está preparado para pagar R$500.000,00 pela máquina. Nesse valor, ele 
sabe que o negócio será rentável. Mas e se o dólar for a R$6,00? Ele teria prejuízo, ou até 
quebraria. 
Nessa situação o importador vai até o banco e busca fazer um Hedge (proteção) com um 
contrato de derivativo. Assim ele garante que irá pagar exatamente este valor daqui a 6 
meses.
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A contraparte, muitas vezes, é o banco, que vende a outra ponta para algum especulador, 
alguém que decide correr o risco, pois caso o dólar caia para R$4,00, esse especulador 
pagaria USD 100.000,00 com R$400.000,00 e embolsaria a diferença dos R$100.000,00 do 
negócio como lucro.
TIPOS DE DERIVATIVOS
 • Mercado à termo
 • Mercado futuro
 • Opções
 • SWAP
Participantes deste mercado:
 • Hedger: que busca proteção contra oscilações;
 • Alavancado: quem opera com montante de recursossuperior ao patrimônio;
 • Arbitrador: busca lucrar com as disparidades de preços no mercado;
 • Especulador: assume riscos nas operações com o intuito de obter lucratividade.
MERCADO À TERMO
Características principais (memorize-os):
 • Contratos NÃO padronizados;
 • SEM ajuste diário de preços.
Nesse mercado, comprador e vendedor ficam vinculados a uma mercadoria física, onde 
cada um possui uma responsabilidade na liquidação do contrato. 
Os prazos dos contratos a termo variam de 16 a 999 dias, no entanto, como prática de mer-
cado, é comum vermos prazos múltiplos de 30. 60, 90, 120 dias…
Direitos e proventos ( ATENÇÃO AQUI! )
Os direitos e proventos recebidos do ativo alvo do contrato ficam com o comprador e serão 
recebidos juntamente com a liquidação do mesmo.
Liquidação antecipada: SIM, mas deve ser solicitado pelo comprador até o 3 dia útil do 
mês anterior ao término do contrato.
MERCADO FUTURO (evolução do mercado a termo)
Trata-se de um mercado mais dinâmico e atualizado que o mercado a termo. Os contratos 
passaram a ser padronizados para facilitar as negociações e o ajuste das posições ocor-
re diariamente.
A liquidez nesse mercado também se torna maior devido à padronização dos seus contra-
tos e possibilidade de encerramento da posição a qualquer momento, considerando que 
as posições são ajustadas diariamente.
E quais os contratos mais comuns? Aqui o agro vem forte! Boi, soja, milho, café, petróleo, 
ouro…
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Resumo:
 • Contratos PADRONIZADOS;
 • Ajuste DIÁRIO de posições;
 • Imposto de renda na FONTE de 15% (Futuro - Fonte);
 • Liquidação a qualquer momento;
 • Risco de contraparte quase nulo (pois é a própria B3) 
 • Precisa ter margem de garantia para as flutuações de preços; 
Na prática o mercado futuro opera da seguinte maneira:
Vamos supor que um operador de mercado está comprando 10 sacas de milho no merca-
do futuro.
Preço por saca no dia 01: R$50,50
Preço por saca no dia 02: R$50,75 (aumento de 25 centavos) 
Posição comprada: recebe R$0,25 por contrato.
Posição vendida: paga R$0,25 por contrato.
Assim, a posição comprada recebe um crédito de 10 x 0,25 = R$2,50.
SWAP
As operações de SWAP significa TROCA! sim, troca! Você troca uma taxa, por outra. Ou uma 
oscilação por uma taxa. Logo compreenderemos melhor com exemplo, mas lembre-se que 
a pessoa ou empresa que procura um contrato de swap está buscando eliminar um risco, 
ou especular no mercado.
Estes contratos podem ser utilizados em commodities, moedas e até mesmo com índices 
financeiros.
Lembra daquele exemplo que passamos lá no início desse módulo sob “Conceitos Gerais”? 
É! aquele… do importador que não queria correr risco de oscilação cambial. Esse camarada 
assegurou que pagaria somente R$5,00, mas no caso do contrato de SWAP ele terá que pa-
gar uma remuneração ao Banco.
Poderíamos imaginar que seria o CDI do período, dos 6 meses, o qual o importador teria 
que ficar segurado contra as oscilações do dólar.
Supondo que o CDI do período fosse 5%, o importador pagaria R$25.000,00 dos R$500.000,00 
com o propósito de ABRIR mão do risco. Os R$25.000,00 seriam o “custo” desse contrato de 
SWAP.
Regras dos contratos de SWAP:
 • Registro na B3;
 • Possibilidade de Hedge;
 • Ajustes diários;
 • Margem demandada;
 • Liquidação dos contratos em D1;
E o imposto de renda? Os contratos de SWAP SEGUEM a tabela regressiva dos fundos de 
acordo com o seu prazo. A que vai de 22,5% a 15% de modo regressivo.
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Responsável pelo recolhimento: Instituição financeira/Pessoa jurídica pagadora dos rendi-
mentos. 
Compensação de perdas são vedadas em contratos de SWAP!
#Bizu do PROF. SAM!
Mercado Futuro - FONTE 15%
Contrato Swap - Segue a tabela regressiva
Além disso, temos uma outra questão recorrente de prova que é saber se 
o importador está comprado (ativo) em dólar ou CDI.
Primeiro:
Comprado: ativo
Vendido: passivo.
No caso do importador:
Atua comprado (ativo) em dólar pois a flutuação positiva do dólar o pre-
judicaria, portanto, ele se protege e fica vendido (passivo) em CDI.
No caso do exportador:
Como a queda do real frente ao dólar lhe beneficia, ele fica vendido (pas-
sivo) em dólar e ativo (comprado) em CDI.
MERCADO DE OPÇÕES
Antes de nos aprofundarmos nos conceitos de opções, lembre-se: uma opção, não precisa 
do ativo fisicamente para a realização da operação.
Uma opção é um DIREITO sobre algum ativo. Você possui o DIREITO de comprá-lo ou ven-
dê-lo. 
Opções não são de graça! Para entrar em uma operação, o comprador da opção precisa 
pagar um prêmio (uma fração da opção) por ela.
Direito de Compra: Call.
Direito de Venda: Put.
É importante também lembrarmos que nós temos duas pessoas envolvidas na negocia-
ção de uma opção: o Lançador e o Titular. Atenção! Tanto o lançador quanto o titular, cada 
um possui uma vantagem e uma desvantagem. Sempre.
LANÇADOR: AQUELE QUE COLOCA A OPÇÃO NO MERCADO.
Lado positivo: recebe o prêmio (pagamento à vista) como remuneração por disponibilizar 
a opção no mercado.
Lado negativo: é OBRIGADO a vender a opção caso o comprador queira exercê-la.
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 TITULAR: AQUELE QUE COMPRA A OPÇÃO DO LANÇADOR.
Lado positivo: pode, ou não, exercer o seu direito sobre o ativo caso decida, limitando o seu 
prejuízo ao valor pago como prêmio.
Lado negativo: deve pagar o prêmio já no momento da contratação da opção.
#Bizu do PROF. SAM!
Meu querido aluno, veja bem: até aqui você já percebeu que quando fa-
lamos de opções, temos sempre dois agentes. Aquele que a coloca no 
mercado e aquele que a compra.
Para facilitar o entendimento, pense que o Titular sempre estará comprando um DIREITO. Se 
comprar uma call, ele tem o direito de COMPRAR o ativo (espera-se que ocorra uma valo-
rização).
Se comprar uma PUT, ele tem o direito de VENDER um ativo (espera-se que ocorra uma 
desvalorização).
Segue um quadro resumo para facilitarmos a lembrança:
OPÇÕES TITULAR LANÇADOR
Para ambos os casos (lem-
bre-se que cada um possui 
um lado positivo e outro ne-
gativo.)
Compra a opção;
Paga um prêmio;
Possui o direito de comprar 
ou vender.
Coloca a opção no merca-
do;
Recebe o prêmio;
Possui a OBRIGAÇÃO de 
comprar ou vender.
Opção de compra - CALL
Direito de COMPRA.
Espera-se que o ativo tenha 
uma valorização.
Obrigação de VENDA.
Espera-se que o ativo tenha 
uma desvalorização.
Opção de venda - PUT
Direito de VENDA.
Espera-se que o ativo tenha 
uma desvalorização.
OBRIGAÇÃO de COMPRA.
Espera-se que o ativo tenha 
uma valorização.
Antes de adentrarmos os exemplos práticos, saiba que as opções possuem, além do códi-
go da empresa, também o código de acordo com o mês de vencimento, afinal, diferente de 
uma ação, opções possuem uma data limite para que o comprador exerça, ou não, o seu 
direito. 
Não exercer o seu direito significa que a opção “virou pó”. Que o valor do prêmio fica com o 
vendedor e o comprador nada ganha.
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Segue tabela de códigos de opções com o seu respectivo vencimento:
Fonte: https://br.advfn.com/investimentos/opcoes/codigo-bovespa
Exemplo de CALL:
Negociação de BBAS3: ação do Banco do Brasil.
Preço de mercado: R$45,00
Strike (preço de exercício): R$47,00
Prêmio: R$0,50
CENÁRIO 1:
Banco do Brasil cotado a R$50,00 no vencimento.
Se o exercício era de R$47,00, o comprador exerceria o seu direito e “revenderia” no merca-
do por R$50,00, gerando assim, um lucro de R$3,00 brutos. Se descontarmos os R$0,50 do 
prêmio, teríamos um lucro líquido de R$2,50 por opção comprada.
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CENÁRIO 2:
Banco do Brasil cotado a R$40,00.
Nesse caso não tem porque o comprador exercer o direito de compra pactuado que era de 
R$47,00. Afinal, melhor ter um prejuízo de R$0,50 apenas, do prêmio, que de R$7,00 reais 
por ativo.
Acontece o que chamamos da opção “virar pó”.
Exemplo de PUT:
Negociação de BBAS3: ação do Banco do Brasil.
Preço de mercado: R$45,00Strike (preço de exercício): R$47,00
Prêmio: R$0,50
CENÁRIO 1:
Se o exercício era de R$47,00, o comprador exerceria o seu direito de vender o ativo en-
quanto no mercado ele está cotado por R$40,00, gerando assim, um lucro de R$7,00 brutos 
já que ele pode vender acima do preço de mercado. Se descontarmos os R$0,50 do prê-
mio, teríamos um lucro líquido de R$6,50 por opção vendida.
CENÁRIO 2:
Banco do Brasil cotado a R$50,00.
Aqui a lógica é contrária. Para quem está “vendido” a alta dos preços é ruim, pois imagine 
aqui. O comprador da PUT preferirá exercer o direito de vender a R$47,00 para recomprar no 
mercado por R$50,00? Não faz sentido. 
Melhor realizar o prejuízo do prêmio pago e vender o ativo a preço de mercado.
Melhor ter um prejuízo de R$0,50 apenas, do prêmio, que de R$3,00 reais por ativo exer-
cendo a opção.
Tipos de opções:
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AMERICANA: realizável a qualquer momento.
EUROPEIA: realizável somente no vencimento.
#Bizu do PROF. SAM!
O macete para lembrarmos de cada uma das opções e o que elas repre-
sentam basta nós lembrarmos dos Europeus. Lembramos dos britânicos, 
sempre pontuais, certo?
Relógios suíços sempre com o tempo perfeito, não? 
Exato! Opção EUROPÉIA é só no momento certo. Lá no vencimento.
Outro detalhe: se ao longo do período de duração da opção, o ativo alvo 
da opção distribuir proventos, os mesmo serão abatidos do preço de 
exercício. 
Lembra do nosso exemplo onde o preço de exercício de BBAS3 era R$47,00? 
Caso o banco pague dividendos de R$2,00, o novo preço de exercício da 
opção passa a ser de R$45,00.
A relação do preço do ativo com o preço da opção determina se a opção é:
“In The Money” (dentro do dinheiro) 
“At The Money” (no dinheiro) ou;
 “Out of The Money” (fora do dinheiro). 
Opção de Compra (call) In The Money (ITM): preço do ativo é superior ao preço de exercício 
da opção no momento da compra.
Opção de Compra (call) Out of The Money (OTM): preço do ativo é inferior ao preço de exer-
cício da opção no momento da compra. 
Opção de Venda (put) In The Money (ITM): preço do ativo é inferior ao preço de exercício da 
opção. 
Opção de Venda (put) Out of The Money (OTM): preço do ativo é superior ao preço de exer-
cício da opção. 
Opção de Compra (call) ou Opção de Venda (put) At The Money (ATM): preço do ativo é 
igual ao preço de exercício da opção. 
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Ponderações iniciais: um dos dois módulos com maior importância da sua prova. É neces-
sário uma grande quantidade de decoreba, no entanto. Mas, eu estarei aqui para ajudá-los 
com alguns mnemônicos e lógicas para que vocês memorizem de modo mais tranquilo. 
Bora?!
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CONCEITOS GERAIS
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Um fundo de investimento é uma empresa registrada sob um CNPJ que reúne recursos de 
vários investidores, formando um condomínio. Seu principal objetivo é obter ganhos finan-
ceiros no mercado através do ganho de capital dos ativos adquiridos, ou através da renda 
passiva auferida dos ativos objeto do fundo.
Os fundos em si compram os ativos: Tesouro, CRIs, CRAs, debêntures, prédios.
Investidores: compram as COTAS dos fundos de investimentos.
Condomínio = fundo de investimento. Leva esse nome, pois os investidores reúnem os seus 
recursos para a compra dos ativos adjacentes do fundo.
COTAS DE UM FUNDO
Cota = fração do patrimônio do fundo atrelado a cada cotista, sendo elas escriturais e no-
minativas. 
Ou seja, COTA = Patrimônio líquido / número de cotas.
Fatores que afetam o valor da da cota:
 • marcação à mercado;
 • taxa de administração;
 • taxa de performance;
 • distribuição de proventos;
 • valorização ou desvalorização dos ativos do fundo;
 • custos de auditoria, registro e demais administrativos.
Cuidado: TAXA DE ENTRADA E SAÍDA NÃO IMPACTA NO VALOR DA COTA.
Cota de abertura: conhecida no início do dia e é calculada a partir do fechamento do pa-
trimônio líquido do dia anterior. 
Em fundos de RENDA FIXA, o valor da cota é reconhecido no MOMENTO da aplicação.
Cota de fechamento: conhecida no mesmo dia, no fechamento do mercado.
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES 🕵
Administrador
Responsável pela parte burocrática do fundo. Responsabili-
za-se legalmente e tem a obrigação de informar os cotistas 
sobre potenciais alterações no fundo.
Também responsável por divulgar o valor da cota e do PL do 
fundo:
Fundo aberto: diariamente;
Fundo fechado: conforme expresso e regulamento.
Custodiante Responsável pela “guarda” escritural dos ativos.
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Gestor
Talvez o personagem mais famoso. Ele é responsável por es-
colher os ativos em que serão investidos os recursos do fundo.
Distribuidor
Vendedor. Responsável pela distribuição das cotas do fundo 
no mercado.
Auditor Independente
Responsável por auditar as contas do fundo ao menos uma 
vez por ano.
TIPOS DE FUNDOS
ABERTOS
Cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. Recomendados para 
ativos com liquidez mais alta, já que o administrador cria cotas quando um novo cotista 
entra para o fundo, comprando mais ativos e os vende quando o mesmo decide sair do 
fundo.
CUIDADO! Após 90 (noventa) dias do início de atividades, o fundo em funcionamento que 
mantiver, a qualquer tempo, patrimônio líquido médio diário inferior a R$ 1.000.000,00 
(um milhão de reais) pelo período de 90 dias consecutivos deve ser imediatamente liqui-
dado ou incorporado a outro fundo. 
FECHADOS
Cotistas podem resgatar os valores investidos somente ao término do prazo do fundo. A 
venda de cotas pode ocorrer antes do prazo, desde que definida em regulamento e haja 
outro investidor interessado em comprar as suas cotas. 
FUNDOS RESTRITOS OU RESERVADOS
São fundos mais seletivos. Eles recebem investimentos de determinados grupos econômi-
cos, tais como: conglomerado familiar, empresarial ou grupo de pessoas.
Cuidado! Extremamente comum a Investidores QUALIFICADOS, apesar de também possui 
investidores profissionais (afinal, quem pode mais, pode menos, certo?!)
FUNDOS EXCLUSIVOS
Organizados para receber investimentos de um único investidor, sendo este um Investidor 
PROFISSIONAL.
#Bizu do PROF. SAM!
Muita atenção para não confundir fundos Restritos com fundos exclusivos.
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FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS (FIC)
Fundos que compram 95% do seu Patrimônio Líquido (PL) em cotas de outros fundos, sendo 
os outros 5% obrigatoriamente alocados em RENDA FIXA. 
Cuidado! Recorrente em prova. Quando o FIC for com carência, o resgate antes do término 
da carência estabelecida no Formulário de Informações Complementares (FIC) terá inci-
dência de cobrança de IOF à alíquota de 0,5% ao dia. 
CUSTOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS 💸
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
A taxa de administração é um encargo cobrado pelo administrador do fundo como remu-
neração pela prestação dos serviços de administração, gestão da carteira, e demais servi-
ços necessários ao funcionamento do fundo.
Calculado e deduzido diariamente em formato de fração da cota. A rentabilidade divul-
gada pelo fundo é líquida dos custos de administração.
Como assim, fração da cota? Vamos supor que uma cota vale R$100,00 e a taxa de ADM 
dividida pelos dias do ano seja de 0,01% (apenas a título ilustrativo), seria deduzido 0,01% da 
cota. Logo, ela passaria a valer R$99,99 no dia seguinte.
TAXA/BÔNUS DE PERFORMANCE
Percentual sobre o lucro que superar o índice referência do fundo (CDI, Índice Bovespa, 
IPCA, IMA-B..)
Regras para cobrança da taxa de performance:
Linha d’água: se o valor da cota for inferior ao valor da última cobrança de performance, 
a mesma está VEDADA;
Cobrança só poderá ocorrer após a dedução de todas as despesas do fundo;
VEDADA a cobrança em: 
 • Fundos PASSIVOS;
 • Renda Fixa CURTO PRAZO;
 • Renda Fixa SIMPLES;
 • Prazo da carteira médio INFERIOR A 365 DIAS (curto prazo também, certo?)
1 Nota:
Tais obrigações não se aplicam quando o público alvo do fundo de investimentofor exclu-
sivamente Investidores Qualificados.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E RENTABILIDADE DE FUNDOS DE 
INVESTIMENTOS
 • Informações em geral: 6 meses a partir da primeira emissão de cotas;
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 • Rentabilidade: ao menos 12 meses de desempenho (vedado divulgar, caso o fundo te-
nha menos tempo de duração);
 • Divulgar expressamente as TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO E PERFORMANCE;
 • Vedado divulgar comparações com fundos que possuam classes ANBIMA diferentes de 
investimentos;
 • O administrador deverá divulgar os riscos envolvidos, descrevendo-os de forma clara e 
objetiva.
DOCUMENTOS DE UM FUNDO DE INVESTIMENTO 📚
REGULAMENTO
Documento elaborado pelo administrador de um fundo de investimentos. Aqui encontram-
-se as regras, objetivos, políticas de investimentos e taxas cobradas dos cotistas.
Informações obrigatórias do regulamento:
 • Constar se trata-se de fundo ABERTO ou FECHADO;
 • Prazo de duração: Determinado ou Indeterminado;
 • Taxa de adm expressa em percentual do PL, sendo a base 252 dias úteis;
 • Taxa de performance, se houver;
 • Demais despesas do fundo;
(existem outras, mas optei por colocar as mais relevantes e mais objetivas)
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
Por lâmina, entende-se RESUMO! Sim. Aqui temos um resumo do regulamento. Até por isso 
que coloquei ele logo na sequência. 
A lâmina é obrigatória no caso de fundos NÃO destinados a investidores qualificados.
Tanto o administrador quanto o distribuidor (perceba: tanto quem cuida da parte legal, 
quanto quem “vende” o fundo) precisam assegurar que o investidor terá acesso à lâmina 
ANTES de ingressar no fundo de investimento.
TERMO DE ADESÃO E CIÊNCIA DE RISCO
Esse termo é o atestado de que o investidor tomou conhecimento dos riscos que um fundo 
por vir a apresentá-lo, tais como: volatilidade, perda permanente, falta de liquidez, entre 
outros.
Ele confirma que o investidor:
Teve acesso ao inteiro teor do regulamento e lâmina (este último quando existir)
Tomou ciência dos fatores de risco do fundo.
EXCEÇÕES (muito cobradas em prova): termo obrigatório, exceto para:
Fundos de RENDA FIXA SIMPLES;
Reinvestimento em mesmo fundo com termo já assinado e s/ alteração no regulamento.
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PROSPECTO
Outro resumo do regulamento. Apresentará:
 • Política de investimentos;
 • Limitações de: resgate, limites de investimentos (mínimo e máximo), prazos de carência 
e etc.)
 • Riscos do fundo;
 • Direitos e responsabilidades dos cotistas e do administrador 
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
Os fundos podem possuir os seguintes tipos de estratégia de gestão e aplicação dos recur-
sos dos seus cotistas:
 • Fundos Passivos
 • Fundos Ativos
 • Fundos Ativos Alavancados
FUNDOS PASSIVOS
Os fundos passivos buscam replicar determinado benchmark, ou seja, manter a sua ren-
tabilidade mais próxima possível do índice de referência.
E o que seriam esses benchmarks?
Renda fixa: CDI, SELIC, IGP-M, IPCA e os índices ANBIMA (IMA-B, IRF-M..)
(CDI, SELIC, IGP-M e IPCA já vimos na aula de economia e finanças, portanto veremos os de-
mais índices da ANBIMA aqui)
IMA-B: Indexados ao IPCA;
IRF-M: Prefixados;
Renda variável: Ibovespa, IBRX, ISE…
Ibovespa: índice que representa as 80% ações mais negociadas da Bolsa de Valores (B3)
IBRX (índice brasil de ações): 100 ações selecionadas em ordem decrescente de liquidez. 
ISE (índice de sustentabilidade empresarial: O objetivo do Índice de Sustentabilidade Em-
presarial (ISE B3) é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de em-
presas selecionadas pelo seu reconhecido comprometimento com a sustentabilidade em-
presarial. 
FUNDOS ATIVOS
Os fundos ativos buscam SUPERAR determinado benchmark, para isso, o gestor busca no 
mercado por estratégias e opções mais rentáveis que o índice de referência selecionado.
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FUNDOS ATIVOS ALAVANCADOS
Estratégia que busca utilizar instrumentos como derivativos, para potencializar os ganhos 
dos cotistas, no entanto, também implicam em riscos maiores.
Os fundos ativos alavancados obrigatoriamente devem conter em seu prospecto a possi-
bilidade de perdas maiores que o patrimônio do fundo caso exista essa possibilidade. 
ESTRATÉGIAS DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS
Essas estratégias não tem a ver como um benchmark necessariamente, mas sim com a 
modalidade de condução da estratégia.
Pense no exemplo de um carro manual ou automático. Fundo passivo sendo um câmbio 
manual e ativo um câmbio automático. Agora estamos falando do tipo de câmbio dentro 
do automático! É dupla embreagem? Automatizado? Veja bem!
Market timing ⏰: estratégia que busca acertar o melhor momento para entrar no merca-
do e comprar ou vender ativos;
Stock picking 🎣: seleção de boas ações através de fundamentos sólidos;
Arbitragem : estratégias que buscam discrepâncias no preço de determinado ativo em di-
ferentes locais de negociação.
LIMITES DE EMISSÃO POR FUNDO
Essas limitações de alocação por gestor de um fundo existem para mitigar os riscos de cré-
dito e de liquidez de determinada instituição:
Instituição financeira 20%
SA aberta 10%
Empresa não financeira fechada 5%
União Sem limites
OBS.: para memorizar o quadro acima fica mais fácil usando a seguinte lógica: pense, 
quem tem mais conhecimento de mercado? Uma instituição financeira ou uma empre-
sa de capital fechado? A IF, sem dúvida. Portanto, ela pode ter uma concentração maior, 
pois imagina-se que ela deva saber o que está fazendo.
FECHAMENTO DE FUNDO PARA RESGATE
Existem algumas situações específicas nas quais autorizam que o administrador do fundo 
de investimentos bloqueie os resgates de suas cotas. São elas:
Fechamento de mercado e iliquidez dos ativos do fundo;
Excesso de pedidos de resgates, causando insolvência do fundo;
OBS.: em caso de fechamento do fundo por prazo superior a 5 dias, deverá ser convocada 
assembleia para deliberar sobre o assunto.
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PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS
As modalidades de fundos de investimentos seguem a instrução normativa 555 da CVM, 
conforme as regras a seguir:
RENDA FIXA
CURTO PRAZO
100% dos recursos em títulos públicos federais ou priva-
dos com baixo risco de crédito
Prazo máximo: 375 dias.
Prazo médio: inferior a 30 dias.
Vedações:
 • Taxa de performance;
 • Derivativos (exceto HEDGE, o qual é permitido). 
SIMPLES (dispensa termo de 
adesão e risco e API)
95% dos recursos em títulos públicos federais ou títulos 
emitidos por IFs ou com coobrigação de IFs.
Vedações: 
 • Contratar mais de 50% de crédito privado;
 • Taxa de performance;
 • Investimentos no exterior
 • Derivativos (exceto HEDGE, o qual é permitido). 
REFERENCIADO
95% em ativos que acompanhem determinado índice 
de referência e 80% dos recursos em títulos públicos fe-
derais ou privados com baixo risco de crédito 
Vedações:
 • Taxa de performance;
 • Derivativos (exceto HEDGE, o qual é permitido). 
DÍVIDA EXTERNA
80% dos recursos em títulos representativos da dívida 
externa da União.
Cuidado! Podem cobrar taxa de performance.
DEMAIS FUNDOS
CAMBIAL Mínimo 80% da carteira está vinculada à variação de 
moeda estrangeira.
Podem cobrar taxa de performance
AÇÕES (diferentão. os fundos 
de ações, juntamente com os 
clubes de investimentos são 
os únicos que possuem o nú-
mero 67 nos percentuais de 
concentração)
Ao menos 67% da carteira deve estar vinculada em: 
ações, bônus de subscrição, cotas de fundos de ações 
e fundos de índices, ou BDRs.
Podem cobrar taxa de performance.
ISENTOS DE IOF!
MULTIMERCADO Sem limitações de riscos ou concentração. Pode assu-
mir variadas formas. 
Podem cobrar taxa de performance
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CRÉDITO PRIVADO 
Fundos de renda fixa, cambiais e multimercados que decidam investir mais de 50% do seu 
patrimônio líquido em modalidades operacionais que sejam de emissores privados ou pú-
blicos (que não sejam a União), devem incluir em seu nome a denominação“Crédito Priva-
do”. 
FIDC - FUNDO DE INVESTIMENTOS DE DIREITOS CREDITÓRIOS
Comunhão de recursos no qual deve ser destinado no mínimo 50% do patrimônio líquido 
para direitos creditórios. 
 • Não há investimento mínimo;
 • Somente investidores qualificados;
 • Abertos ou fechados.
1 Atenção!
No caso de fundo aberto, se o PL do fundo se manter inferior a R$500.000,00 durante 3 me-
ses consecutivos, ou 3 meses após a autorização da CVM, o mesmo deverá ser liquidado. 
OBS.: CUIDADO! Houve uma alteração relevante pela instrução 175 da CVM que facilitou o 
acesso dos FIDC para todos os investidores, no entanto, para fins de prova, será cobrado 
somente a partir de 01/04/2024.
FII - FUNDOS IMOBILIÁRIOS
Comunhão de recursos que busca investir no setor imobiliário através de imóveis ou títu-
los representativos de dívidas imobiliários, como: CRIs ou LCIs.
Características dos FIIs:
 • Devem ser Fundos FECHADOS;
 • Devem distribuir no mínimo 95% do lucro auferido;
 • Permitido uso de derivativo para HEDGE; 
FIP - FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES
Condomínio fechado onde deve ser investido no mínimo 90% do seu patrimônio líquido em 
ações, bônus de subscrição, debêntures, ou outros títulos conversíveis ou permutáveis em 
ações de emissão de companhias abertas ou fechadas.
 • Somente investidores qualificados;
 • Até 20% dos ativos podem ser investidos em títulos no exterior
Classificação dos FIPs: 
Capital semente: receita de até 16 milhões;
Empresas emergentes: receita de até 300 milhões
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ETF - FUNDOS DE ÍNDICE 
Os ETFs, Exchange Traded Funds, buscam replicar um determinado índice de referência. 
Exemplos: BOVA11 (replica o índice BOVESPA), IVVB11 (replica o S&P500), SMALL11 (replica o índi-
ce de small caps no Brasil) e assim por diante.
Os ETFs devem manter ao menos 95% do seu PL investido nos ativos de referência. 
VEDADA a cobrança de taxa de performance.
Rentabilidade: todos os dividendos e proventos pagos aos ETFs compostos por renda fixa 
ou ações são reinvestidos no próprio ETF, facilitando o controle dos reinvestimentos.
Custos: por se tratar de um fundo de gestão passiva, os ETFs possuem baixíssimo custo de 
aproximação e, por consequência, baixo tracking error. 
FUNDOS INCENTIVADOS INFRAESTRUTURA (FI-INFRA)
 • Destinados para projetos focados em infraestrutura;
 • Composto 85% por Debêntures, CRIs e FIDC fechados focados em projetos de infraes-
trutura;
 • Isento de imposto de renda para pessoas físicas;
CLUBES DE INVESTIMENTOS (semelhante a fundo de ações)
 • Condomínio de pessoas físicas;
 • Mínimo de 3 e máximo de 50 pessoas;
 • Um único investidor pode ter no máximo 40% do total do fundo;
 • 67% do PL em ações, debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição, cotas de 
fundos de índice…;
 • Os outros 33% poderão ser investidos em renda fixa ou compra de opções.
#Bizu do PROF. SAM!
Meu(minha) lindo(a), preste atenção! Clubes de investimentos são assun-
tos recorrentes em prova e decoreba pura. Evite ir para a sua prova sem 
saber os dados acima! Por favor 🥺 
Se você estiver contra o relógio, decore as características principais com 
preferência sobre as vedações que virão logo abaixo.
Vedações dos clubes de investimentos:
 • Operar com opções a descoberto;
 • Adquirir cotas de fundos a ele ligados;
 • Realizar operações FORA do mercado organizado;
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IMPOSTO DE RENDA EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Querido aluno, o foco é a aprovação na prova, certo? Portanto, ao invés de discorrer sobre 
os impostos, focaremos todas as energias em um único esquema que contém todas as in-
formações:
TIPO DE 
INVESTIMENTO
RESPONSÁVEL FATO GERADOR
ALÍQUOTA SE-
MESTRAL - COME 
COTAS
ALÍQUOTA NO 
RESGATE
RENDA FIXA CP 
(ATÉ 365 DIAS)
Administrador
Resgate ou come 
cotas semestral 
(Maio e Novem-
bro)
20%
até 180 dias: 
22,5%
181 ou mais: 20% 
RENDA FIXA LP 
(ACIMA DE 365 
DIAS)
Administrador
Resgate ou come 
cotas semestral 
(Maio e Novem-
bro)
15%
1 a 180: 22,5%
181 a 360: 20%
360-720: 17,5%
721 ou mais: 15% 
RENDA VARIÁ-
VEL E FUNDOS DE 
AÇÕES
Administrador Somente Resgate Não possui 15%
FUNDOS IMOBILI-
ÁRIOS
Investidor
Ganhos de ca-
pital
Não possui 20%
CÓDIGO ANBIMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
Veículos de investimentos: fundos de investimentos e carteiras administradas constituí-
dos com o objetivo de aplicar recursos obtidos junto aos investidores.
MARCAÇÃO À MERCADO
Consiste em precificar diariamente os fundos pelo valor devidamente negociado no mer-
cado.
OBS.: O objetivo PRINCIPAL da marcação à mercado é EVITAR a transferência de RIQUEZA 
entre os cotistas e dar maior transparência às negociações.
A marcação à mercado é obrigatória, exceto nos seguintes casos:
Composição somente por um único investidor (fundo exclusivo);
Desde que todos os cotistas, no momento do ingresso, assinem um termo de ciência e anu-
ência ao valor dos títulos.
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CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS 
Para quem assistiu a nossa aula, esse foi o resumo. Funciona como um mapa mental com 
macetes para decorarmos. Agora vamos para os detalhes?
1o Nível: Classe de ativos. Qual a classe que mais se adequa ao perfil daquele investidor? 
(para memorizar, lembre da Primeira CLASSE de um avião)
2o Nível: Gestão e Riscos (lembre-se que ter o segundo companheiro apresenta RISCOS!) (o 
exemplo é só para vocês memorizarem, ok? 🙃)
3o Nível: Estratégias
#Bizu do PROF. SAM!
Lindos, é questão recorrente de prova ser solicitada a assimilação dos três 
níveis, por isso esses exemplos malucos e marcantes para vocês memori-
zarem. Imprescindível sabê-los para a sua prova.
RENDA FIXA (RISCO AUMENTA CONFORME DESCEMOS AS CLASSIFICAÇÕES);
 • Simples;
 • Indexado;
 • Ativo;
 ▪ Soberano; 100% TPF
 ▪ Grau de Investimento; 80% TPF
 ▪ Crédito Livre. + de 20% em ativos de risco
 • Investimentos no exterior
 ▪ Investimento externo;
 ▪ Dívida externa.
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TPF: TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
Ações;
 • Indexado;
 ▪ Índices
 • Ativo;
 ▪ Valor/Crescimento
 ▪ Dividendos
 ▪ ESG (sustentabilidade)
 ▪ Small Caps (valor de mercado até 2 bilhões)
 • Específico;
 • Investimentos no exterior
Cambial;
Multimercado;
 • Alocação;
 ▪ Balanceado (diversas classes de investimentos. Não permite alavancagem.)
 ▪ Dinâmico; (Igual ao balanceado, MAS PERMITE alavancagem)
 • Estratégia;
 ▪ Macro (estratégia que considera o cenário macro);
 ▪ Juros e Moedas (risco de cenário interno + risco de flutuação cambial);
 ▪ Trading (movimentos de curto prazo + alavancagem)
 ▪ Livre (é livre 😂)
 ▪ Protegido (trabalham com mecanismos de hedge);
 ▪ Long and Short Neutro (posições compradas e vendidas buscando neutralizar o risco 
do mercado de ações)
 ▪ Long and Short Direcional (posições compradas e vendidas + derivativos, buscando 
uma rentabilidade sobre a diferença entre os dois)
 • Investimentos no exterior
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA - PGBL E VGBL
Sobre o conteúdo na prova:
Cada vez mais têm sido cobrados casos práticos, afinal, para o dia a dia de quem traba-
lha no mercado financeiro, o desafio é enquadrar o melhor tipo de previdência ao cenário 
apresentado. Portanto, a ANBIMA tem solicitado cada vez mais esse modelo juntamente à 
banca avaliadora para que cobre-o dos candidatos, portanto, é onde iremos focar as nos-
sas energias, especialmente após termos visto o conteúdo técnico e fazendo reforços atra-
vés de exercícios.
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PGBL VS VGBL
PGBL (PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE)
O PGBL é mais benéfico para aquela pessoa que declara os seus rendimentos através do 
formulário COMPLETO do imposto de renda, pois ele permite que seja deduzido até 12% da 
renda tributável da pessoa que contratou este tipo de previdência.
Exemplo: se a renda do investidor foi de R$100.000,00 ele poderá abater até R$12.000,00 fei-
tos em contribuição ao longo do ano na forma de despesas na declaração de imposto derenda. Assim, a sua base tributável será de R$88.000,00.
Claro que, para todo benefício, há uma desvantagem.
A desvantagem do PGBL é que no momento do resgate, o imposto incidirá sobre TODO o 
montante (tudão). Capital + rendimentos. 
Portanto, se nesse período o investidor acumulou R$500.000,00, sendo R$300.000,00 dos 
seus aportes e R$200.000,00 dos rendimentos, o imposto será sobre os 500k.
VGBL (VIDA GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE)
O VGBL é mais benéfico para aquela pessoa que declara os seus rendimentos através do 
formulário SIMPLIFICADO do imposto de renda, pois ele não permite qualquer tipo de bene-
fício fiscal.
Bom, como já vimos a desvantagem, devemos ter uma vantagem, certo? Correto!
O VGBL possui o lado positivo de que no momento do resgate, o imposto de renda auferirá 
SOMENTE SOBRE OS RENDIMENTOS.
Exemplo: se nesse período o investidor acumulou R$500.000,00, sendo R$300.000,00 
dos seus aportes e R$200.000,00 dos rendimentos, o imposto será somente sobre os 
R$200.000,00.
OBS.: Em AMBOS os planos, tanto PGBL quanto VGBL, o imposto de renda irá incidir SOMENTE 
no RESGATE. Na portabilidade NÃO INCIDE IR.
CUIDADO! É PROIBIDO migrar de VGBL p/ PGBL ou de PGBL p/ VGBL! 
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
TABELA PROGRESSIVA E TABELA REGRESSIVA
TABELA PROGRESSIVA
Essa tabela seguirá a mesma tabela que o imposto de renda. Ela compensa sob duas hipó-
teses:
 • O investidor ficará pouco tempo (veremos a seguir que na regressiva ela só fica menor 
que 27,5% a partir do 4o ano);
 • A renda planejada estará dentro dos limites de isenção.
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OBS.: Se o investidor optar pela tabela progressiva, ele poderá mudar posteriormente para 
a tabela regressiva.
#Bizu do PROF. SAM!
Quando a opção for feita pela tabela progressiva, o investidor deverá lan-
çar os rendimentos, quando do resgate do plano, como RENDIMENTOS 
TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA dentro do ajuste do imposto 
de renda.
TABELA REGRESSIVA
Essa tabela é própria e diminui com o tempo. Diferente da anterior, ela não tem a ver com 
o valor da renda que o investidor auferirá, mas sim com o tempo que ele pretende ficar no 
plano de previdência. Observe-a:
E quando compensa optar pela tabela regressiva?
 • Investidor deseja investir a longo prazo, geralmente acima de 4 anos.
OBS.: Quando opção for pela tabela regressiva, NÃO é possível fazer a alteração posterior 
para o regime PROGRESSIVO. Lembre-se! RÉ NÃO PODE! (ré de regressivo).
FALECIMENTO DO TITULAR: se o falecimento ocorrer em até 6 anos, incidirá a alíquota de 
25%. Ou seja, a partir do 4o ano até o sexto já não faz mais diferença entre resgate ou faleci-
mento, pois a alíquota será os mesmos 25%.
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DEMAIS CARACTERÍSTICAS DA PREVIDÊNCIA
Fase de diferimento: período em que o participante estará efetuando as contribuições para 
usufruição posterior.
Fase de benefício: momento em que o beneficiário começará a receber a renda progra-
mada no plano.
Fase de cobertura: fase de benefício + fase de diferimento. É o período total do plano, des-
de o início das contribuições até o último pagamento.
CUSTOS E CÁLCULO DE BENEFÍCIO
TAXA DE CARREGAMENTO
Incide sobre o valor nominal das contribuições, podendo ser antecipada ou postecidada. 
Antecipada é cobrada no momento de entrada no plano e postecipada somente no resga-
te.
Sempre busca-se a MENOR taxa de carregamento.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
Valor incidente sobre o saldo total aplicado em previdência, devendo constar obrigatoria-
mente no contrato.
Sempre busca-se a MENOR taxa de carregamento.
TÁBUA ATUARIAL
Quanto mais antiga melhor. Por que? A tábua atuarial é a responsável por “prever”, estatis-
ticamente falando, a perspectiva de vida de um contribuinte de um plano de previdência. 
Quanto maior a expectativa de vida, menor será o valor pago, já que será mantido por 
mais tempo.
O contrário também é verdade. Quanto menor a expectativa de vida, melhor será o bene-
fício pago.
Isso ocorre porque cada vez mais as nossas expectativas de vida melhoram, logo, as tábu-
as atuariais mais novas vêm com horizontes mais otimistas para o tempo médio de sobre-
vivência de uma pessoa.
EXCEDENTE FINANCEIRO
Percentual que os fundos de previdência distribuem aos seus participantes. Variam de 50 a 
80% dos resultados do plano.
RESUMO DESSE BLOCO:
Taxa de carregamento: quanto menor, melhor.
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Taxa de administração: quanto menor, melhor.
Tábua atuarial: quanto mais antiga, melhor.
Taxa de juros: quanto maior, melhor.
Excedente financeiro: quanto maior, melhor.
RESGATES DE UM PLANO DE PREVIDÊNCIA
Prazo mínimo para resgate: entre 60 dias e 60 meses, ou seja, o prazo mínimo possível de 
carência para resgate é de 60 dias.
Prazo mínimo ENTRE resgates: 60 dias e 6 meses.
PORTABILIDADE
A portabilidade é o ato de transferir/migrar a sua previdência entre administradoras dife-
rentes sem efetuar o resgate do montante aplicado.
Pode ser feito da seguinte forma:
 • Entre planos da mesma instituição;
 • Entre instituições financeiras diferentes;
 • De tabela progressiva para regressiva (contagem do tempo para fins tributário inicia do 
zero novamente);
OBS.: em nenhum caso de PORTABILIDADE haverá o pagamento de Imposto de Renda.
VEDAÇÕES:
De tabela REGRESSIVA p/ progressiva (ré não pode)
De PGBL p/ VGBL ou de VGBL p/ PGBL.
RENDAS
Por prazo certo: O beneficiário escolhe um tempo definido pelo qual irá receber os recursos 
acumulados na fase de diferimento. Exemplo: deseja receber tudo em até 5 anos. 
Vitalícia: O beneficiário deseja receber um valor até o momento do seu falecimento, ainda 
que viva 40 anos após o início da fase de recebimento dos recursos.
O lado negativo é que na previdência de modalidade vitalícia, no caso de falecimento do 
beneficiário, ainda que ele tenha recebido somente UM MÊS, sim você leu corretamente, 
todo o valor aplicado ficará para a seguradora.
RISCOS
Atenção! Caso haja algum prejuízo na fase de recebimento dos recursos (fase do benefício) 
a seguradora será a responsável por cobrir este déficit.
Por outro lado, caso haja prejuízos na fase de diferimento (que pode ser o próprio risco do 
fundo) o próprio contribuinte arcará com os riscos do fundo.
Fase de diferimento: risco do contribuinte;
Fase de benefício: risco da seguradora.
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MENSURAÇÃO E GESTÃO DE PERFORMANCE DE RISCOS
Sobre o conteúdo na prova:
O conteúdo de mensuração sempre é relevantemente cobrado nas provas da CPA-20. Cer-
ca de 10-20% das questões, ou seja, de 6-12 questões em média.
O lado não tão positivo é que temos alguns conceitos a serem memorizados que são vis-
tos mais esporadicamente na prática. As aulas em vídeo ajudam bastante no processo de 
memorização.
Bora!?
RISCOS
Em primeiro lugar, porque entender o conceito de risco? Devemos sempre lembrar-nos que 
quando o assunto é risco, devemos analisar o princípio da dominância, ou seja, predomi-
na o investimento com a melhor relação entre risco x retorno.
Logo, se algum produto apresenta o mesmo retorno, mas maior risco que outro, devemos 
prontamente descartá-lo.
No que se refere a risco, temos os seguintes:
 • Risco de crédito;
 • Risco de liquidez;
 • Risco de mercado;
 • Risco de imagem;
 • Risco de liquidação;
 • RIsco de contraparte;
 • Risco sistêmico (não diversificável);
 • Risco não sistêmico (diversificável);
Lembre-se que todo e qualquer ativo que oferecer remuneração acima da Taxa Livre de 
Risco (SELIC), muito provavelmente, estará abarcando em algum destes riscos.
RISCO DE CRÉDITO
Deriva do risco de não pagamento por parte do devedor. Você, como credor, pode em-
prestar dinheiro para algum banco pequeno investindo em um CDB de emissão dessa ins-
tituição, recebendo uma remuneração pelo risco e tempo que está abarcando ao deixar o 
dinheiro com essa empresa.
Nessa situação, o banco irá emprestar na outra ponta para ficar com a diferença entre 
os custos de captação e empréstimo(spread). No entanto, dependendo da qualidade da 
concessão de crédito, poderá haver o risco de inadimplência por parte dos seus clientes, 
consequentemente aumentando o risco da instituição inadimplir com os seus investido-
res.
Geralmente identificável através das notas de Rating (classificações de risco).
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Exemplo de classificações de risco das 3 principais agências do mundo:
Mas e o que acontece quando a nota sobe ou cai? Dá uma olhada nesse quadro resumo:
RATING (NOTA) JUROS RISCO LIQUIDEZ
AUMENTO DIMINUEM DIMINUI AUMENTA
DIMINUIÇÃO AUMENTAM AUMENTA DIMINUI
A atribuição de cores é para facilitar a memorização, basta lembrar da ordem dos itens 
que: em primeiro lugar temos a nossa remuneração, logo o risco e depois o quão fácil é, ou 
não, de se negociar o ativo (liquidez).
#Bizu do PROF. SAM!
Ações não possuem risco de crédito! Isso ocorre pois você não é credor de 
uma empresa quando a compra na bolsa, mas sim, sócio do negócio.
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RISCO DE MERCADO
Esse risco advém da própria oscilação dos ativos em relação ao mercado de maneira ge-
ral. Isso se chama volatilidade.
Através desse risco é que temos o desvio padrão de um ativo.
O risco de mercado pode ser dividido em: SISTEMÁTICOS e NÃO SISTEMÁTICOS.
Risco Sistemático (não diversificável)
Tem relação com o incontrolável e com fatores macroeconômicos. Sua relação direta está 
vinculada ao fato de que eventos imprevisíveis podem acontecer e impactar diretamente 
os seus investimentos. Mensurado pelo BETA.
Risco Não-Sistemático (diversificável)
Inerente ao controle de risco da carteira do próprio investidor. Markowitz, ganhador do prê-
mio nobel pela teoria da diversificação, indicou que cerca de 17 ativos seriam capazes de 
eliminar o risco diversificável da carteira do investidor desde que os papéis não fossem di-
retamente correlacionados (que não pertencessem necessariamente ao mesmo ramo de 
negócios).
Risco sistemático: medido pelo Beta.
Risco não sistemático + sistemático: Desvio padrão (risco total).
RISCO DE LIQUIDEZ
Oriundo do resultado da equação de oferta vs demanda. Preço também influencia nessa 
conta. Quando um bem é altamente procurado e possui pouca oferta, além dos preços su-
birem, os itens/ativos tendem a ter liquidez. Negociabilidade.
Quando um bem possui baixa demanda e muita oferta, além do preço cair, fica mais difícil 
negociá-lo, reduzindo-se, portanto, a sua liquidez.
Exemplo: um imóvel tende a possuir menos liquidez que um veículo popular, por exemplo. 
Ou ainda menos liquidez que uma ação como VALE ou PETROBRAS na bolsa.
RISCO DE LIQUIDAÇÃO
Risco de liquidação trata a respeito do momento em que a posição será encerrada, seja na 
ponta vendida ou comprada. Significa, em suma, o risco inerente de encerramento com o 
fiel cumprimento das condições estipuladas. 
Como os sistemas da B3 operam de modo automatizado e com garantias, quando neces-
sário, o risco de liquidação é mitigado.
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RISCO DE IMAGEM
Os riscos de imagem estão subjetivamente vinculados ao ativo. No caso de uma empresa 
envolvida em fraudes contábeis, o impacto é direto no preço, pois além da possível redu-
ção patrimonial já acobertada pela fraude, existe uma quebra de credibilidade frente ao 
mercado quanto à fidedignidade das informações divulgadas aos seus investidores.
Outros exemplos são escândalos envolvendo executivos do alto escalão da companhia 
ou até mesmo complicações ambientais tendo como agente principal a empresa.
Exemplo: rompimento da barragem de brumadinho por parte da Vale, fraude contábil nos 
balanços do Instituto de Resseguros do Brasil, fraude contábil nos balanços das lojas ame-
ricanas os quais resultaram em mais de 40 bilhões de reais de prejuízos e assim por diante.
DIVERSIFICAÇÃO E A SUA CORRELAÇÃO COM RISCOS
Diversificar significa investir em mais de uma classe de ativos. Por exemplo, uma carteira 
distribuída da seguinte maneira:
 • 25% ações (vários setores);
 • 25% em fundos imobiliários;
 • 50% em fundos de renda fixa.
Através da diversificação, os riscos setoriais, geográficos e, até mesmo de um único país, 
podem ser reduzidos.
Uma ressalva é que: a distribuição de classes de investimentos só reduz o chamado ris-
co da carteira, ou NÃO SISTEMÁTICO. Ok? O risco sistemático, por outro lado, está fora do 
nosso controle, afinal, dele advém vírus, guerras, problemas geopolíticos, variações de 
preços de commodities e assim por diante.
Segundo a teoria da diversificação de Markowitz, 17 ativos seriam capazes de reduzir o má-
ximo possível do risco não sistemático. 
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Média, mediana e moda.
MÉDIA
Utilizada para termos uma métrica do retorno padrão de determinado investimento dentro 
de vários períodos. É a soma dos retornos, dividido pelo número de períodos.
ano 1: 5% ano 2: 4% ano 3: 6% ano 4: 5%
Média: 5 + 4 + 6 + 5 / 4 
Média: 5% ao ano.
MODA
Trata-se simplesmente do número que mais se repete em determinado rol. Seguindo o 
nosso exemplo inicial 
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ano 1: 5% ano 2: 4% ano 3: 6% ano 4: 5%
Moda: 5%.
Observe que valores altos ou baixos nas extremidades não causam alterações na moda.
MEDIANA
Termo central de determinado rol de números.
Para amostragens par (como o nosso exemplo que possui 4 números):
ano 1: 5% ano 2: 4% ano 3: 6% ano 4: 5%
Mediana: 4 + 6 / 2
Mediana: 5. 
Para amostragens ímpar (termo central, simplesmente):
Obs: adicionaremos um ano ao nosso exemplo para enquadrar na situação. 
ano 1: 5% ano 2: 4% ano 3: 6% ano 4: 5% ano 5: 8%
Mediana: 6%
Observe que valores altos ou baixos nas extremidades não causam alterações na me-
diana.
GESTÃO DE RISCOS DE CARTEIRA
VaR (Value at Risk) (valor em risco)
O indicador e cálculo do Valor em Risco é utilizado para compreender qual o percentu-
al máximo de perda que determinada carteira poderá sofrer. Esse valor só é possível de 
ser encontrado devido à curva de Gauss da distribuição normal, que indica que podemos 
ter 95% de confiança com a média +- 2 desvios padrão (para o cálculo exato é 1,96 mas 
utilizamos 2 para facilitar o exemplo e os cálculos) de que o fundo poderá ter um limite de 
perda. 
Exemplo: 2% para 95% de confiança, significa que esse fundo possui 95% de confiança de 
que a sua perda máxima dentro de um único dia não excederá 2%.
Expressão chave: perda máxima diária.
BACK TESTING (teste retroativo)
Utiliza-se fatores históricos para ver como a carteira performou no passado. O back testing 
coloca o VaR à prova para validar se os índices de confiança e perda fazem sentido com 
aqueles divulgados na sua lâmina. 
Expressões chave: dados históricos; teste.
STOP LOSS 
O stop é uma ferramenta muito comum para quem faz compra e venda de ações. No mo-
mento que determinado preço mínimo é alcançado, é realizada uma ordem automática 
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para encerrar as posições. É uma ferramenta de segurança para os investidores caso não 
estejam naquele exato momento com um computador na sua frente.
O stop loss é acionado principalmente quando os limites do VaR são atingidos (atenção 
que adoram esse item em prova, ok?) para evitar que o limite estabelecido como acordo na 
lâmina de informações essenciais seja quebrado.
Expressões chave: trava de perda, limite VaR, ordem automática.
STRESS TEST
Quando criamos um portfólio e queremos submetê-lo a um cenário hipotético, o qual não 
vivenciamos anteriormente, o stress test é a ferramenta utilizada. Submetemos a carteira a 
um nível de estresse pré determinado.
TRACKING ERROR VS ERRO QUADRÁTICO
CONCEITOS GERAIS
Vale ressaltar, antes de iniciarmos a descrição dessas duas métricas do que seria a cha-
mada “aderência a um benchmark”.
Fundos passivos tendem a buscar replicar fielmente, e com o menor desvio possível, a ren-
tabilidade do índice de referência. Fundos ativos, por outro lado, têm desvios maiores devi-
do ao seu objetivo de superar arentabilidade do índice de referência. Vamos de exemplo?
Observe esse que usamos na nossa aula que está na plataforma. Considere para fins 
comparativos que ambos os fundos utilizam como benchmark o Ibovespa.
Rentabilidades Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Fundo X 7% 11% 15% -7%
Ibovespa 8% 10,7% 17% -6,8%
Podemos perceber que o desvio do Fundo X em relação ao índice Ibovespa foi pequeno. 
Infere-se que este, portanto, trata-se de um fundo passivo.
Agora, observe o nosso outro exemplo:
Rentabilidades Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Fundo Y 5% 16% 3% -2%
Ibovespa 8% 10,7% 17% -6,8%
Perceba que os desvios do Fundo Y são muito maiores em relação ao seu índice de referên-
cia que o Fundo X. Consideramos, portanto, que o fundo Y é um fundo ativo.
Com estes conceitos em mente, 
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TRACKING ERROR
É a medida que busca compreender o quão próximo do seu benchmark (índice de referên-
cia) um fundo tende a desempenhar.
Os fundos passivos de ETFs, por exemplo, buscam ter um tracking error próximo a zero, pois 
o intuito é ter a mesma rentabilidade que o índice de referência.
ERRO QUADRÁTICO
O erro quadrático médio é o resultado da média das diferenças do quadrado entre os re-
tornos de um fundo e os retornos do seu benchmark.
Lembre-se: nesse cenário, quanto menor, melhor, afinal o desvio será menor. 
Outro fato importante é que o número resultante da equação sempre será positivo.
#Bizu do PROF. SAM!
Lindos, atenção! Para confundir tracking error com erro quadrático é um 
sopro, portanto pense que o erro quadrático médio possuirá como pala-
vra chave: DESVIO. Trata do DESVIO médio entre o retorno do fundo e o seu 
benchmark.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCO X RETORNO
Lembra que falamos lá no início da aula sobre o princípio da dominância? Que prevalece, 
em um senso comum, o investimento com a melhor relação entre risco x retorno? Partire-
mos desse pressuposto.
Suponha o exemplo a seguir:
Temos dois fundos de investimentos. Fundo Y e o fundo X.
Exemplo 1:
FUNDO RETORNO RISCO
X 8% 3%
Y 8% 5%
Aqui a escolha é clara. Qualquer investidor preferiria investir no fundo X, já que o retorno é 
exatamente o mesmo, mas a volatilidade apresentada é menor.
No entanto, observe o segundo exemplo.
Exemplo 2:
FUNDO RETORNO RISCO
X 10% 2%
Y 12% 4%
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E agora? Tem a ver com o perfil de investidor? NÃÃÃOOO! Para chegarmos à conclusão, 
precisaremos utilizar ferramentas que sumarizem a melhor escolha. E quais são elas? Índice de 
Sharpe e Treynor.
ÍNDICE DE SHARPE (IS)
O índice de sharpe fará o trabalho que precisamos conforme os exemplos anteriores. Cal-
cular qual o percentual de retorno adicional, para cada 1% de risco que tomamos.
Como nas provas da CPA-10 e 20 não precisamos fazer cálculos, vamos primeiro às premis-
sas de sharpe. 
1a Quanto maior o IS, melhor. Por que? Opto por ler o resultado sempre da seguinte maneira: 
para cada 1% de risco adicional, temos x% (resultado do cálculo de sharpe) de retorno. 
Logo veremos exemplo com os resultados dos fundos X e Y vistos anteriormente.
2a o índice de Sharpe não assume valor negativo, afinal, se o valor for negativo automati-
camente indicará que o fundo não compensa o investimento.
3a O índice de Sharpe considera o Desvio Padrão para o seu cálculo.
Fórmula do índice de SHARPE:
Índice de Sharpe = Retorno do Fundo - Taxa Livre de risco
 Desvio padrão
Para estes exemplos vamos supor que a SELIC (taxa livre de risco) é de 6%
Índice de Sharpe Fundo X:
ISx = 10 - 6 / 2
ISx = 4 / 2
ISx = 2.
Índice de Sharpe Fundo Y:
ISy = 12 - 6 / 4
ISy = 6 / 4
ISy = 1,5
Leitura: o Fundo X possui um retorno adicional de 2% para cada 1% de risco que ele corre. O 
Fundo Y, por outro lado, apenas 1,5% de retorno para cada 1% de risco.
Logo, conclui-se pelo índice de Sharpe que o fundo X possui uma relação risco x retorno 
melhor que o fundo Y.
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ÍNDICE DE TREYNOR 
A única diferença para o índice de sharpe é que, ao invés de levar em consideração o des-
vio padrão no cálculo, o Treynor leva em consideração o Beta da carteira. 
Lembre-se: O Treynor ama a Beta ❤️. Lindo né? Impossível errar na prova.
Em muitas ocasiões é cobrado do avaliado se ele sabe qual a principal diferença entre 
Sharpe e Treynor.
Mas e por que isso acontece? Qual é a mudança prática? Pelo fato do índice de Treynor 
considerar apenas o Beta, isso implica que a carteira do investidor já está suficientemen-
te diversificada, excluindo a necessidade de análise do desvio padrão.
DURATION DE MACAULAY
Duration geralmente é um assunto que complica bastante para quem estuda para as cer-
tificações, mas na CPA-10 e CPA-20 a parte mais difícil fica de fora, que são os cálculos.
#Bizu do PROF. SAM!
Quando falamos de Duration, eu preciso que você internalize o seguinte 
entendimento: duration significa “prazo de recebimento”. Entendido?
Podemos ter duas espécies de título para descobrirmos a duration:
COM CUPOM e SEM CUPOM.
Com cupom: reduz o prazo de recebimento do valor investido, afinal, haverá pagamentos 
periódicos (isso que significa o “cupom”).
Sem cupom: o prazo da duration será exatamente o prazo do título, já que não temos pa-
gamento periódicos.
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