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HISPÂNIA
SARDENHA
SICÍLIA
CÓRSEGA
ÁFRICA
ILÍRIA
NUMÍDIAMAURITÂNIA
ÍSTRIA
M A R M E D I T E R R Â N E O
Roma
Cartago Nova
Milão
Gades
Numância
Salonae
Siracusa
Netum
Massília
(Marselha)
Messana
Tauromenium
Apolônia
Ilhas
Baleares
OCEANO
ATLÂNTICO
Territórios sob influência romana
Aliados de Roma
Conquistas romanas até 201 a.C.
Conquistas romanas até 121 a.C.
ÍSTRIAÍSTRIA
MilãoMilão
Fonte: G A erner R ermann Atlas historique: 
de la arition de l omme sur la terre l re atomi ue aris: 
errin 
 As conquistas romanas até o século II a.C.DOC. 3
320 km
•	 Fundiário. Relativo terra
•	 Guerras	P nicas. érie de tr s guerras travadas 
entre Roma e a cidade de artago a: a 
2a: a a: a Rece eu esse nome 
or ue os romanos c amavam os cartagineses de 
nicos punici
•	 Proletarização. Ato ou e eito de tornar se 
roletário camada social cu a nica utilidade era 
gerar il os ara o tra al o ue não ossu a outro 
em senão sua role ou se a seus il os
 1. Quais eram os direitos reivindicados pelos plebeus? 
Como esses direitos foram conquistados?
 2. Por que a vitória romana nas Guerras Púnicas signi-
fi cou uma grande mudança na expansão territorial 
de Roma [doc.3]?
QUESTÕES
	A	expansão	militar	romana
A estrutura do e ército romano gerou condi
ç es ara o sucesso de sua e ansão militar s 
soldados eram agos regularmente oram criados 
arsenais e uartéis e os e ui amentos de guerra 
assaram a ser manu aturados trans ormando o 
e ército numa orça regular A ualidade e a e
eri ncia tática dos comandantes romanos e dos 
centuri es tam ém oram decisivas ara o ito 
das cam an as militares
A undação de col nias na en nsula tálica 
iniciou o rocesso de e ansão militar romana Ao 
norte os romanos undaram col nias no ale do 
com o o etivo de se de ender dos gauleses ue 
ameaçavam a tália Ao sul os romanos controlavam 
as cidades de á ua e em a tomaram a cidade 
grega de arento A artir desse momento a maior 
arte da en nsula cairia so o controle romano
Restava o dom nio do ar editerr neo dis
utado or Roma e a cidade de artago undada 
elos en cios no norte da rica A rivalidade entre 
romanos e cartagineses levou s c amadas Guerras 
nicas Ao terminar a ltima guerra em a 
os romanos dominavam toda a en nsula tálica 
a Grécia a aced nia e a r ria artago ue se 
trans ormou em rov ncia romana
Assim em cerca de dois séculos Roma conseguiu 
garantir o controle do editerr neo euro eu eria 
somente uma uestão de tem o ara os dom nios 
romanos se estenderem tam ém ao gito e sia 
enor A esar de ainda ser uma Re lica Roma á se 
con igurava como um grande oder im erial [doc. 3]
	A	crise	social	no	fim	da	 ep lica
 enri uecimento de Roma ene iciava so retudo 
os ricos ro rietários dos lati ndios aseados no uso 
em massa do tra al o escravo ormada inicialmente 
or atr cios aos oucos essa aristocracia assimilou 
os l deres le eus mais ricos e in luentes das cidades 
latinas ormou se a camada social dos no ilitas ue 
se di erenciava ela ri ueza e elo rest gio ol tico
utro gru o ene iciado elas con uistas oi o 
dos cavaleiros da ordem	equestre ue a roveitou 
o dom nio romano so re o ar editerr neo ara 
e andir suas atividades comerciais e inanceiras 
le com un a com a ordem senatorial a aristocracia 
romana o er odo re u licano dedicava se rinci
almente co rança de im ostos
á nos meios o ulares a situação era inversa s 
grandes ro rietários a ro riavam se ilegalmente 
das terras do stado Assim a crescente roletari
zação e o aumento o ulacional nas áreas ur anas 
intensi icaram a miséria das camadas o ulares 
A	reforma	agrária	dos	irmãos	Graco
esse conte to de crise social os irmãos i ério 
e aio Graco oriundos de uma rica am lia le eia 
em reenderam uma série de cam an as em de esa 
dos direitos dos cidadãos o res da Re lica
leito tri uno da le e em a i ério ro s 
uma lei ara distri uir as terras licas entre os 
cidadãos o res o ondo se aos interesses da aris
tocracia rural romana i ério oi assassinado elos 
senadores em a
Anos mais tarde seu irmão aio eleito tri uno da 
le e em a deu rosseguimento cam an a 
ela reforma	 agrária aio ro s medidas ainda 
mais radicais como a concessão da cidadania a 
todos os aliados itálicos e a distri uição gratuita de 
alimentos ao ovo omo o irmão aio oi assassi
nado o mesmo ocorrendo com outras mil essoas 
ue o a oiavam
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 Objetivo
 Explicar o processo 
de unificação do 
Império Romano.
 Termos e conceitos
•	Guerra	civil
•	Império
•	Paz	 omana
•	Povos	 ár aros
eção	 .
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 Vocabulário 
histórico
Ditadura
Situação em que o poder 
era confiado temporaria-
mente a um único homem, 
geralmente um comandante 
militar o ditador A ditadura 
era juridicamente legal, mas 
só podia ser utilizada em 
crises graves, como uma 
guerra civil.
 A revolta de Espártaco
Nascido na Trácia, Espártaco era auxiliar do exército romano antes 
de tornar se escravo gladiador ntre e a reuniu mil omens 
liderou uma imensa sublevação de escravos e camponeses livres e do-
minou uma boa parte do sul da Itália, antes de ser derrotado e morto 
em a e a como o escritor grego A iano c descreveu esse 
acontecimento:
“O trácio Espártaco, um ex-soldado romano 
que fora feito prisioneiro e vendido como gladia-
dor para a escola de treinamento de lutadores 
de Cápua, persuadiu cerca de setenta homens 
a arriscarem sua vida pela liberdade, antes 
que para agradarem ao público. Dominaram 
os guardas, roubaram viajantes e armaram-se 
com clavas e armas brancas. Esconderam-se no 
Monte Vesúvio, onde muitos escravos fugitivos 
e alguns camponeses livres juntaram-se ao 
bando [...] Por três anos ele venceu as tropas 
romanas até a batalha final, na qual sofreu uma 
ferida de uma lança na coxa, caiu de joelhos, 
mas continuou a defender-se com seu escudo. 
Lutou até que ele e seus companheiros foram 
cercados e mortos.”
A A Guerras civis n: aime 
 arla rgs História da cidadania. 
ão aulo: onte to 
DOC.	
Morte de Espártaco na decisiva 
atal a de uc nia em a 
Gravura de 
O nascimento de um império universal
 A guerra civil e o fim da República
As re ormas ro ostas elos irmãos Graco e a rutalidade de seu 
assassinato levaram a sociedade romana a polarizar-se em duas facções 
ol ticas: de um lado os populares, que defendiam a ampliação dos direitos 
da plebe, e, de outro, os oligarcas, interessados em manter os privilégios 
das famílias patrícias. As duas facções entraram em confronto aberto, 
provocando uma guerra civil. Os conflitos foram duramente reprimidos 
pelo exército, que deixava de representar os “cidadãos em armas” para se 
profissionalizar. Foi nesse contexto que eclodiu a maior rebelião escrava 
ue o mundo antigo avia visto: a revolta de s ártaco [doc. 1].
Durante o século I a.C., o fortalecimento do exército permitiu que 
determinados generais tomassem o poder em Roma e instalassem 
a ditadura. César, comandante militar que se tornou célebre após a 
con uista da Gália oi o mais im ortante desses ditadores o curto 
er odo de seu governo entre e a alternando o cargo de ditador 
e de cônsul, realizou uma série de reformas que reforçaram seu poder. 
Contudo, foi assassinado pelo filho de sua amante, Brutus, que liderava 
uma conspiração oligárquica contra ele. O assassinato de César levou a 
uma nova guerra civil.
Os conflitos políticos continuaram. Otávio, adotado por César em seu 
testamento, após derrotar Marco Antônio, tornou-seo primeiro imperador 
em a rece endo o t tulo de Augusto. Após essas lutas sangrentas, 
Roma deixaria de ser uma República para se tornar um Império.
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 A cultura no século de Augusto
Grande arte da ase de nossa cultura letrada oi 
elaborada durante a época áurea do século de Augus-
to. Autores como Virgílio, Horácio, Ovídio, Lucrécio e 
Tito Lívio continuam a ser estudados e discutidos em 
instituições de ensino dedicadas às ciências huma-
nas e estudos clássicos, presentes na maioria das 
grandes cidades do Ocidente, inclusive no Brasil.
O longo período conhecido como Paz	 omana 
 a d oi marcado or relativa az interna 
estabilidade das instituições e riqueza econômica e 
cultural. Otávio Augusto encomendou o restauro de 
antigos edifícios e ordenou a edificação de novos 
templos em Roma, mandou construir anfiteatros e 
palácios e reparar vias, pontes e aquedutos. Segundo 
Augusto, ele havia encontrado “Roma de tijolos e a 
deixara de mármore” [doc. 2].
As grandes criações culturais do chamado “século 
de Augusto” tornaram-se possíveis justamente devi-
do ao retorno da paz e à riqueza do Império. Foi nesse 
período que se consolidou a cultura greco-latina, 
formada pela síntese de valores culturais gregos e 
latinos [doc. 3]. Com o Império unificado, essa cultura 
penetrou largamente em todas as províncias roma-
nas mundo romano tornou se il ngue: o latim era 
falado no lado ocidental do Império, enquanto o grego 
era falado nas províncias orientais.
Religião e leituras
No campo religioso, houve a unificação do panteão 
dos deuses latinos e gregos e o ingresso em Roma 
de novos cultos de origem oriental, resultando num 
sincretismo religioso. Os mistérios e as práticas reli-
giosas centradas no culto de divindades, como a deu-
sa egípcia Ísis e o deus iraniano Mitra, eram os mais 
populares. Destinados exclusivamente aos iniciados, 
esses cultos eram secretos e se baseavam na crença 
de uma vida bem-aventurada após a morte.
Os principais meios de difusão da cultura eram 
as bibliotecas e as leituras públicas. As bibliotecas 
podiam ser públicas ou particulares e reuniam obras 
de autores gregos e latinos conservadas em rolos de 
papiro. Já o hábito das leituras públicas logo se dis-
seminou pela elite romana e era um dos meios pelos 
quais os autores novos podiam ficar conhecidos pelo 
público [doc. 4].
 A helenização de Roma
 e ército romano con uistou a Grécia mas em con
trapartida Roma foi conquistada pela cultura grega. O 
patriciado romano, entretanto, mantinha uma oposição 
tenaz à influência cultural grega sobre Roma, em defesa 
das tradições e dos costumes romanos, considerados 
superiores aos dos gregos. Já segundo o orador e polí-
tico Cícero, os romanos seriam superiores aos gregos 
por seus costumes duros e austeros, por suas institui-
ções republicanas e principalmente por sua grandeza 
militar, mas os gregos seriam superiores aos romanos 
em tudo o que se referia às artes e às letras.
DOC.	
Autor Principais obras
lauto a 
de Sarsina, Úmbria.
Anfitrião, Báquides, Aululária: 
a comédia da panela.
atão a 
de Túsculo, Lácio.
Origenes, De agri cultura.
cero a 
de Arpino, no Lácio.
Da República, Diálogo sobre 
a amizade.
ucrécio a 
de Roma.
Da natureza das coisas.
orácio a 
de Venúsia, na Apúlia.
Odes, Epodos, Sátiras, Epístolas.
irg lio a 
de Mântua.
Bucólicas, Geórgicas, Eneida.
ito vio a 
de Pádua.
História de Roma.
v dio a 
de Sulmo.
Arte de amar, Metamorfoses.
lutarco 
de Queroneia.
Vidas paralelas, Como tirar proveito de 
seus inimigos, Conselho aos políticos 
para bem governar, Como ouvir.
 Principais	autores	e	o ras	romanasDOC.	4
•	 incretismo	religioso. Síntese entre cultos 
religiosos de origens distintas, resultado da 
interação entre duas ou mais religiões.
DOC.	2 Augusto de 
Prima Porta. Escultura 
representando o 
imperador Otávio 
Augusto, século I. 
Museu do Vaticano.
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