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Seção 7.4
Folha
1 Partes da folha
As folhas desenvolvem-se a partir dos primórdios foliares. Como vimos, 
estes formam-se a partir da gema apical do caule, durante o crescimento 
em extensão da planta. Folhas não têm crescimento secundário: à medida 
que o primórdio foliar se desenvolve, os tecidos se diferenciam e se orga-
nizam em uma estrutura laminar adaptada à captação de luz. 
A forma das folhas, assim como a disposição interna de seus tecidos, 
varia muito entre as espécies e reflete adaptações a diferentes tipos de 
ambiente. Os tipos mais comuns de folha têm uma porção laminar ex-
pandida denominada limbo, ou lâmina foliar, e um pedúnculo, o pecíolo, 
pelo qual o limbo se prende ao ramo caulinar. Certas folhas não possuem 
pecíolo, sendo por isso chamadas de sésseis. A maioria das monocoti-
ledôneas e algumas eudicotiledôneas têm folhas com uma expansão na 
base, junto ao caule, a chamada bainha foliar. Em certas folhas, na base 
do pecíolo há um par de projeções filamentosas ou laminares denomina-
das estípulas. (Fig. 7.21)
Figura 7.21 A. Estípulas laminares de ervilha. B. Pecíolo alado de folha de laranjeira. 
C. Estípulas filamentosas de hibisco. D. Bainha de folha de capim. 
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Texto: Classificação de folhas e de estruturas foliares
A
Objetivos❱❱❱❱
Identificar as CCCCCCC
partes da folha.
Conhecer a estrutura CCCCCCC
e a localização dos 
principais tecidos 
foliares: epiderme, 
parênquimas 
clorofilianos, xilema 
e floema.
Termos e conceitos❱❱❱❱
limbo•	
pecíolo •	
epiderme foliar•	
tricoma•	
mesófilo•	
parênquima •	
clorofiliano
nervura foliar•	
B
C D
Epiderme 
superior
Xilema
Fibras 
esclerenquimáticas
Floema
Estômato
Epiderme
inferior
Mesófilo (clorênquima)
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2 Anatomia da folha
A folha é totalmente revestida por epiderme, camada celular que se origina do protoderma 
do primórdio foliar. O interior foliar é preenchido por um tecido parenquimático denominado 
mesófilo, cujas células são ricas em cloroplastos; por isso, esse tecido é também chamado 
de parênquima clorofiliano, ou clorênquima. O mesófilo origina-se do meristema fundamental 
presente no primórdio foliar. No interior da folha há tecidos condutores, originados a partir do 
procâmbio e que se organizam em feixes liberolenhosos; há também tecidos esclerenquimáti-
cos de sustentação, que se originam tanto do meristema fundamental quanto do procâmbio 
presentes no primórdio foliar. (Fig. 7.22)
Figura 7.22 Representação 
esquemática tridimensional 
de uma folha, em corte, para 
mostrar a estrutura interna. 
(Imagens sem escala, cores- 
-fantasia.) (Baseado em: 
Campbell, N., 1999.)
Estrutura da epiderme foliar
A epiderme foliar é quase sempre uniestratificada, isto é, formada por uma única camada de 
células. Entretanto, plantas adaptadas a regiões secas (conhecidas como xerófitas, do grego xeros, 
seco, e phyton, planta) podem apresentar a epiderme constituída por várias camadas de células.
As células epidérmicas secretam cutina, que forma uma película semi-impermeável ao vapor 
d’água, a cutícula, revestindo toda a folha. As trocas gasosas da folha com o ambiente são 
realizadas por estômatos presentes principalmente na face foliar inferior. As células dos estô-
matos são as únicas da epiderme que têm cloroplastos. Em diversas plantas monocotiledôneas, 
os estômatos dispõem-se em fileiras paralelas ao eixo maior da folha; nas demais plantas, eles 
têm distribuição aleatória na superfície foliar. (Fig. 7.23)
Figura 7.23 Representação esquemática de superfícies de folhas, em vista frontal 
microscópica mostrando dois padrões de distribuição dos estômatos: dispersos, como 
na eudicotiledônea à esquerda, e alinhados em relação ao eixo maior da folha, como na 
planta monocotiledônea à direita. (Imagens sem escala, cores-fantasia.)
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Em geral, folhas de plantas xerófitas têm relativamente mais estômatos que plantas não 
xerófitas. Isso é interpretado como uma adaptação à economia de água nos ambientes de baixa 
umidade, pois a abertura de um maior número de estômatos permite uma troca gasosa mais 
eficiente durante os curtos períodos em que o suprimento de água aumenta, como após uma 
chuva, por exemplo. Muitas plantas xerófitas apresentam ainda estômatos localizados dentro 
de reentrâncias, ou criptas, na face inferior das folhas. É comum haver nessas criptas grande 
quantidade de pelos epidérmicos, os tricomas (do grego trichos, cabelo), que formam um microam- 
biente úmido, reduzindo a perda de água pelos estômatos (transpiração estomatar) quando eles 
se abrem para permitir as trocas gasosas. 
Certas folhas apresentam tricomas com formas e funções diversas. Na urtiga, por exemplo, 
há tricomas que produzem substâncias tóxicas, com a função de proteger a planta do ataque 
de animais herbívoros. Em certas plantas do cerrado, as folhas têm tricomas abundantes, que 
contribuem para reduzir a transpiração foliar. (Fig. 7.24)
Figura 7.24 Representações esquemáticas de diversos tipos de tricomas. (a) Pelo em escudo (escama). (b-c) Pelos 
multicelulares ramificados. (d-e) Pelos secretores; nas flores, pelos desse tipo secretam substâncias adocicadas 
que atraem insetos polinizadores. (f) Pelo septado. (g) Pelo absorvente de raiz. (h) Pelo multicelular da urtiga; ao 
ser tocado, o pelo perde a porção terminal arredondada e torna-se pontiagudo, podendo penetrar na pele e injetar 
substâncias tóxicas que produzem forte irritação. (Imagens sem escala, cores-fantasia.) 
A. Folha pilosa da violeta-africana. B. Folhas pilosas da planta carnívora drósera. Os pelos da drósera produzem enzimas 
que digerem insetos capturados, complementando a nutrição mineral da planta. 
A B
a b c d
he f g

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