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1 
 
 
 
 
 
 
 
Plano Municipal de Assistência Social 2022-2025 
 
 
 
 
 
 
 BELFORD ROXO, Novembro de 2021 
 
 
2 
 
2. FICHA TÉCNICA 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E MULHER 
Brenda Carneiro 
Secretária Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher 
 
Secretaria Executiva de Assistência Social, Cidadania e Mulher 
Secretária Executiva: Carla Fernandes 
Assessor Técnico: Tatiane Rodrigues 
Diretoria de Proteção Social Básica: Rosane Silva Gonçalves 
Divisão de Proteção a Família: Michele Marinho 
Divisão de Programas e Projetos Sociais: Wellington Nascimento 
Coordenadora do ACESUAS: Ariane Gonzaga 
Coordenador do BPC: Edmilson Cesário 
Coordenadora do SCFV: Roseli Alvarenga 
Administrativo: Juliana Richa 
Diretoria de Proteção Social Especial: Tamiris Almeida 
Divisão de Alta Complexidade: Luana Natal 
Assessor Técnico: Monique Batalha 
Assistente Social: AnikSetubal 
 
Secretaria Executiva de Gestão do SUAS 
Secretária Executiva: Daniela Farias da Silva 
Coordenador do Cadastro Único: Vilson Carlos Xavier Junior 
Assessor Técnico: Bruna Barros 
Coordenador da Vigilância Socioassistencial: Francisco Gonçalves 
Assessor Técnico: Adriana Santos 
Coordenação da Gestão do Trabalho: Priscilla Nery 
Administrador: Cleber Portugal 
 
Responsável pela elaboração do plano: 
Daniela Farias da Silva 
Secretária Executiva de Gestão do SUAS 
 
3 
 
3. IDENTIFICAÇÃO 
Município: BELFORD ROXO 
Estado: Rio de Janeiro 
Porte populacional: Grande 
Período de execução: 2022-2025 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO 
Prefeito: Wagner dos Santos Carneiro 
Mandato:Início 01/01/2021 Término 31/12/2024 
CNPJ: 39.485.438/0001-42 
Endereço:Rua Florípes Rocha, 378 – Centro, Belford Roxo/RJ - CEP: 26.113-340 
Telefone: 21-2103-6932 - E-mail: gabineteprefeito@prefeituradebelfordroxo.rj.gov.br 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E MULHER 
Responsável Gestora: Brenda Carneiro 
Ato de Nomeação da Gestora:Portaria Nº 005/GP/2021 de 04 de Janeiro de2021. 
Data da nomeação: 01/01/2021 
Endereço: Avenida Retiro da Imprensa, 1423 – Piam, Belford Roxo/RJ - CEP: 26112-180 
Telefone: 21- 2662-0120 - E-mail:semascbelfordroxo@gmail.com 
 
FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Número da Lei de Criação: Lei Municipal nº 6007, de 23 de dezembro de 1994. Alterada pela 
Lei 9.185, de 02/10/2003, e 10.211, de 27/04/2007. 
Número do Decreto que regulamenta o Fundo: Decreto Municipal nº 609, de 17 de outubro de 
1996. 
Nome da Ordenadora de despesas do FMAS: Brenda Carneiro 
 
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Lei de Criação nº. 537 de 20 de dezembro de 1996 e atualizada pela lei Municipal nº. 1068 de 
27 de outubro de 2005 
Endereço:Avenida Retiro da Imprensa, 1423 – Piam, Belford Roxo/RJ - CEP: 26112-180 
E-mail:cmasbelfordroxo@gmail.com 
 
 
4 
 
4.INTRODUÇÃO 
 
4.1. O PLANO MUNICIPAL 
 
 O processo de elaboração do PMAS deve ser norteado pelo entendimento de que o mesmo 
constitui um mecanismo estratégico para a gestão social do município: 
 
“O Plano de Assistência Social é um instrumento de 
planejamento estratégico que organiza, regula e norteia 
a execução da PNAS/2004 na perspectiva do SUAS. Sua 
elaboração é de responsabilidade do órgão gestor da 
Política que o submete à aprovação do Conselho de 
Assistência Social reafirmando o princípio democrático e 
participativo” (PNAS/04:119); 
 
 O Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas, também, um instrumento 
essencialmente político que não deve ficar restrito ao âmbito do órgão gestor, mas sim, deve 
ser incluído na agenda pública local, de maneira que seja compreendido como instrumento de 
afirmação do compromisso público da gestão municipal com o atendimento às necessidades e 
prioridades da população usuária da Assistência Social; 
 O Plano não é um fim em si mesmo, pois o planejamento não se esgota no momento da 
elaboração e aprovação do documento. É um processo contínuo, dinâmico, flexível, que exige 
postura estratégica tendo em vista a consecução dos objetivos e metas definidos, bem como a 
avaliação do Plano ao longo de sua implementação, viabilizando a adoção de reajustes que 
possibilitem o alcance de resultados esperados. 
 A formulação e implementação do Plano Municipal de Assistência Social exige: o 
diagnóstico da realidade socioassistencial com a identificação dos territórios de vulnerabilidade 
social como unidade de análise; o mapeamento e cobertura da rede prestadora de serviços; a 
definição de diretrizes, prioridades, objetivos, e metas; a previsão do monitoramento e 
avaliação; o exercício do controle social e a previsão de recursos para sua realização. 
 
 
 
 
5 
 
4.2. PANORAMA DOMUNICÍPIO DE BELFORD ROXO. 
 
 
Localizado no estado do Rio de Janeiro, Belford Roxo é um dos 13 municípios que 
compõem a chamada Baixada Fluminense. Emancipado no dia 3 de abril de 1990, é 
caracterizado como cidade dormitório e com baixos índices de desenvolvimento 
socioeconômico. 
Prefeito [2021] Wagner dos Santos Carneiro 
Gentílico belford-roxense 
Área Territorial 78,985 km² [2020] 
Densidade demográfica 6.031,38 hab/km² [2010] 
 
6 
 
IDHM Índice de desenvolvimento humano 
municipal 
0,684 [2010] 
Mortalidade infantil 13,18 óbitos por mil nascidos vivos 
[2019] 
Receitas realizadas 612.861,74 R$ (×1000) [2017] 
Despesas empenhadas 612.697,53 R$ (×1000) [2017] 
PIB per capita 15.598,12 R$ [2018] 
Salário médio mensal dos trabalhadores 
formais [2019) 
2,1 saláriosmínimos 
Código IBGE 3300456 
Acessado em 13/09/2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/rj/belford-roxo.html 
 
TERRITÓRIO E AMBIENTE 
 
Apresenta 81.4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 35.1% de 
domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 38.1% de domicílios urbanos em vias 
públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). 
Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 34 de 92, 79 de 92 e 
48 de 92, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 889 
de 5570, 4701 de 5570 e 834 de 5570, respectivamente. 
 
Área da unidade territorial [2020] 78,985 km2 
Esgotamento sanitário adequado [2020] 81,4% 
Arborização de vias públicas [2020] 35,1% 
Bioma [2019] Mata Atlântica 
Sistema Costeiro-Marinho [2019] Pertence 
Hierarquia urbana [2018} Metrópole Nacional (1B) – Município integrante 
do Arranjo Populacional do Rio de Janeiro 
Região de Influência [2018] Arranjo Populacional do Rio de Janeiro/RJ – 
Metrópole Nacional (1B) 
Região Intermediário [2020] Rio de Janeiro 
Região imediata [2020] Rio de Janeiro 
Mesorregião [2020] Rio de Janeiro 
 
7 
 
Microrregião [2020] Rio de Janeiro 
Fonte: Acessado em 13/09/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 
 
TRABALHO E RENDIMENTO 
 
Em 2019, o salário médio mensal era de 2.1 salários mínimos. A proporção de pessoas 
ocupadas em relação à população total era de 7.1%. Na comparação com os outros municípios 
do estado, ocupava as posições 34 de 92 e 92 de 92, respectivamente. Já na comparação com 
cidades do país todo, ficava na posição 1530 de 5570 e 4470 de 5570, respectivamente. 
Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, 
tinha 39.3% da população nessas condições, o que o colocava na posição 6 de 92 dentre as 
cidades do estado e na posição 2833 de 5570 dentre as cidades do Brasil. 
 
Pessoalocupado [2019] 36.152 pessoas 
Populaçãoocupada [2019] 7,1 % 
Percentual da população com rendimento nominal mensal per 
capita de até 1/2 salário mínimo [2010] 
39,3 % 
Fonte: Acessado em 13/092021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 
 
EDUCAÇÃO 
 
Taxa de Escolarização de 6 a 14 anos 96,2 % [2010] 
IDEB– Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) 
[2019] 
4,7 
IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2019] 3,8 
Matrícula no ensino fundamental 58.629 matrículas 
Matrícula no ensino médio [2020] 12.952 matrículas 
Docentes no ensino fundamental [2020] 2.952 docentes 
Docentes no ensino médio [2020] 1.015 docentes 
Número de estabelecimento de ensino fundamental [2020] 206 escolas 
Número de estabelecimentos de médio [2020] 54 escolas 
Fonte: Acessado em 13/0/20212. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 
 
 
8 
 
ECONOMIA 
 
PIB per capita [2018] 15.598,12 R$ 
Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2012] 77,3% 
Total de receitas realizadas [2017] 612.861,74 
R$ (x1000) 
Total de despesas empenhadas [2017] 612.697,53 
R$ (x1000) 
Fonte: Acessado em 13/0/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 
 
SAÚDE 
 
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 13.18 para 1.000 nascidos vivos. 
As internações devido a diarreias são de 0.6 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos 
os municípios do estado, fica nas posições 48 de 92 e 27 de 92, respectivamente. Quando 
comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 2297 de 5570 e 3103 de 5570, 
respectivamente. 
Mortalidade Infantil [2019] 13,18 óbitos por mil nascidos vivos 
Internações por diarreia [2016] 0,6 internações por mil habitantes 
Estabelecimentos de Saúde SUS [2009] 58 estabelecimentoss 
Fonte: Acessado em 13/0/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 
 
POPULAÇÃO 
 
População estimada [2021] 515.239 pessoas 
População no último censo [2010] 469,332 pessoas 
Densidade demográfica [2010] 6.031,38 hb/km2 
Fonte: Acessado em 13/0/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 
 
No dia 11 de dezembro de 2018 foi aprovada no Município a Lei 1.588 que dispõe sobre 
a Política de Assistência Social em Belford Roxo. 
 
 
 
9 
 
LEI DO SUAS MUNICIPAL 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO CONSTRUINDO UM NOVO 
TEMPO 
11 DE DEZEMBRO DE 2018. PUBLICADO EM 12/12/2018 – CÓD -PMBR 199. 
 
LEI Nº 1.588, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2018. 
“Dispõe sobre a Política Pública de Assistência Social do Município de Belford Roxo e dá 
outras providências.” 
 
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO, Estado do Riode Janeiro, no uso de 
suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte 
lei: 
CAPÍTULO I 
DAS DEFINIÇÕES E DOS OBJETIVOS 
 
Art.1ºAAssistênciaSocial,direitodocidadãoedeverdoEstado,é Política de Seguridade Social 
não contributiva, que provê os míni- mos sociais, realizada através de um conjunto integrado 
de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às 
necessidadesbásicas. 
 
Art.2ºAPolíticadeAssistênciaSocialdoMunicípiodeBelfordRoxo tem porobjetivos: 
 
I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da 
incidência de riscos, especialmente: 
 
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e àvelhice; 
b) o amparo às crianças e aosadolescentes; 
c) a promoção da integração ao mercado detrabalho; 
d) a habilitação e a reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração 
à vidacomunitária. 
 
II - avigilânciasocioassistencial,quevisaaanalisarterritorialmente a capacidade protetiva das 
 
10 
 
famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações edanos; 
 
III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das 
provisõessocioassistenciais; 
 
IV - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das 
políticas e no controle de ações em todos osníveis; 
 
V - primazia da responsabilidade do ente político na condução da Política de Assistência Social 
em cada esfera degoverno; 
 
VI - centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, 
programas e projetos, tendo como base o território. 
 
Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma 
integrada às políticas setoriais visando universalizar a proteção social e atender às 
contingências sociais. 
 
CAPÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
 
Seção I Dos Princípios 
 
Art. 3º A política pública de assistência social rege-se pelos seguintes princípios: 
 
I – universalidade: todos têm direito à proteção socioassistencial, prestada a quem dela 
necessitar, com respeito à dignidade e à autonomia do cidadão, sem discriminação de qualquer 
espécie ou comprovação vexatória da suacondição; 
 
II – gratuidade: a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou 
contrapartida, observado o que dispõe o art. 35, da Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 
2003 - Estatuto doIdoso; 
 
 
11 
 
III – integralidade da proteção social: oferta das provisões em sua completude, por meio de 
conjunto articulado de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; 
 
IV – intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais 
políticas e órgãos setoriais de defesa de direitos e Sistema de Justiça; 
 
V – equidade: respeito às diversidades regionais, culturais, socio-econômicas, políticas e 
territoriais, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e 
social; 
 
VI – supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de 
rentabilidade econômica; 
 
VII – universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas; 
 
VIII – respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e 
serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer 
comprovação vexatória de necessidade; 
 
IX – igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer 
natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
 
X – divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos socioassistenciais, 
bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão; 
 
XI – valorização das competências intelectuais, da capacidade de reflexão, de crítica e de 
transformação da realidade de cada sujeito e de seu contexto social. 
 
Seção II Das Diretrizes 
 
Art. 4º A organização da assistência social no Município observará as seguintes diretrizes: 
 
 
12 
 
I – primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social 
em cada esfera de governo; 
 
II – descentralização político-administrativa e comando único em cada esfera de gestão; 
 
III – cofinanciamento partilhado dos entes federados; 
 
IV – matricialidade sociofamiliar; 
 
V – territorialização; 
 
VI – fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil; 
 
VII – participação popular e controle social, por meio de organizações representativas, na 
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
 
VIII – integração e sistematicidade nas ações, orientadas para um modelo de proteção social 
integral. 
 
CAPÍTULO III 
DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA 
SOCIAL. 
 
Seção I Da Gestão 
 
Art. 5º A gestão das ações na área de assistência social é organizada sob a forma de sistema 
descentralizado e participativo, de- nominado Sistema Único de Assistência Social – SUAS, 
conforme estabelece a Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, cujas normas gerais e 
coordenação são de competência da União. 
 
Parágrafo único. O SUAS é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de 
assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangida pela LeiFederal nº 8.742, de 1993. 
 
13 
 
Art.6º O Município de Belford Roxo atuará de forma articulada com as esferas federal e 
estadual, observadas as normas gerais do SUAS, cabendo-lhe coordenar e executar os serviços, 
programas, projetos e benefícios socioassistenciais em seu âmbito. 
 
Art. 7º A Política Municipal de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social – 
SUAS no Município de Belford Roxo serão coordenados pela Secretaria Municipal de 
Assistência Social e Cidadania – SEMASC como órgão gestor desta política no Município de 
Belford Roxo. 
 
Parágrafo único. O órgão gestor da Política Municipal de Assistência Social desempenhará a 
gestão da Política de Assistência Social no Município, em respeito às responsabilidades, 
competências e normas previstas na Norma Operacional Básica do Sistema Único de 
Assistência Social – NOB/SUAS e regulações posteriores. 
 
Seção II 
DA ORGANIZAÇÃO 
 
Art. 8º O Sistema Único de Assistência Social no âmbito do Município de Belford Roxo 
organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: 
 
I – proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da 
assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social, por meio de 
aquisições e do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares 
e comunitários; 
 
II – proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por 
objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de 
direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos 
para o enfrentamento das situações de violação de direitos. 
 
Art. 9º A proteção social básica compõem-se precipuamente dos seguintes serviços 
socioassistenciais, nos termos da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, sem 
prejuízo de outros que vierem a ser instituídos: 
 
14 
 
 
I – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF; 
 
II – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV; 
 
III – Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas; 
 
§1º O PAIF deve ser ofertado exclusivamente no Centro de Referência de Assistência Social – 
CRAS. 
 
§2º Os serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica poderão ser executados pelas 
Equipes Volantes. 
 
Art. 10. A proteção social especial ofertará precipuamente os seguintes serviços 
socioassistenciais, nos termos da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, sem 
prejuízo de outros que vierem a ser instituídos: 
 
I – proteção social especial de média complexidade: 
 
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI; 
 
b) Serviço Especializado de Abordagem Social; 
 
c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa 
de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade; 
 
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas 
Famílias; 
 
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua; 
 
II – proteção social especial de alta complexidade: 
 
 
15 
 
a) Serviço de Acolhimento Institucional; 
b) Serviço de Acolhimento em República; 
c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; 
d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. 
 
Parágrafo único. O PAEFI deve ser ofertado exclusivamente no 
CentrodeReferênciaEspecializadodeAssistênciaSocial-CREAS. 
 
Art. 11. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela 
redesocioassistencial,deformaintegrada,diretamentepelosentes públicos ou pelas entidades ou 
organizações de assistência social vinculadas ao SUAS, respeitadas as especificidades de cada 
serviço, programa ou projetosocioassistencial. 
 
§1º Considera-se rede socioassistencial o conjunto integrado 
daofertadeserviços,programas,projetosebenefíciosdeassistên- 
ciasocialmedianteaarticulaçãoentretodasasunidadesdoSUAS. 
 
§2º A vinculação ao SUAS é o reconhecimento pelo órgão ges- tor, de que a entidade ou 
organização de assistência social integra a rede socioassistencial. 
Municípios sobre Regulamentação da Política Municipal de AssistênciaSocial 
 
Art.12.AsunidadespúblicasestataisinstituídasnoâmbitodoSUAS integram a estrutura 
administrativa do Município de Belford Roxo, quaissejam: 
I –CRAS; 
II –CREAS; 
III – Centro Pop; 
IV – Casa de Passagem; 
V – Outras que vierem a ser implantadas e estejam vinculadas à Secretaria Municipal de 
Assistência Social e Cidadania –SEMASC- e sob sua coordenação. 
 
Parágrafo único. As instalações das unidades públicas estatais devem ser compatíveis com os 
serviços neles ofertados, observadas as normas gerais. 
 
 
16 
 
Art.13.Asproteçõessociais,básicaeespecial,serãoofertadasprecipuamente no Centro de 
Referência de Assistência Social – CRAS e no Centro de Referência Especializado de 
Assistência Social – CREAS, respectivamente, e pelas entidades e organizações de assistência 
social, de formacomplementar. 
 
§ 1º O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com 
maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação e execução de 
serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias no seu 
território de abrangência. 
 
§ 2º O CREAS é a unidade pública de abrangência municipal ou regional, destinada à prestação 
de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por 
violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da Assistência 
Social. 
 
§ 3º Os CRAS e os CREAS são unidades públicas 
estataisinstituídasnoâmbitodoSUAS,quepossueminterface com as demais políticas públicas e 
articulam, coordenam e ofer- tam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência 
social. 
 
Art. 14. A implantação das unidades de CRAS e CREAS deve ob- servar as diretrizes da: 
 
I. territorialização – oferta capilarizada de serviços com áreas de abrangência definidas 
baseada na logica da proximidade do cotidianono de vida dos cidadãos; respeitando as 
identidades dos territórios locais, e considerando as questões relativas às dinâmicas sociais, 
distâncias percorridas e fluxos de transportes, com o intuito de po- tencializar o caráter 
preventivo, educativo e protetivo das ações em todo o município, mantendo simultaneamente a 
ênfase e prioridade nos territórios de maior vulnerabilidade e risco social. 
 
II. universalização – a fim de que a proteção social básica e a proteção social especial sejam 
asseguradas na totalidade dos territórios dos municípios e com capacidade de atendimento 
compatível com o volume de necessidades da população; 
 
 
17 
 
III. regionalização – participação, quando for o caso, em arranjos institucionais que 
envolvam municípios circunvizinhos e o governo estadual, visando assegurar a prestação de 
serviços socioassisten- ciais de proteção social especial cujos custos ou baixa demanda 
municipal justifiquem rede regional e desconcentrada de serviços no âmbito do Estado. 
 
Art.15.Asofertassocioassistenciaisnasunidadespúblicaspressupõem a constituição de equipe de 
referência na forma das Resoluções nº 269, de 13 de dezembro de 2006; nº 17, de 20 de junho 
de2011; e nº 9, de 25 de abril de 2014, do CNAS. 
 
Parágrafo único. O diagnóstico socioterritorial e os dados da Vigilância Socioassistencial são 
fundamentais para a definição da forma de oferta da proteção social básica e especial. 
 
Art. 16. O SUAS afiança as seguintes seguranças, observado as normas gerais: 
I – acolhida; 
II – renda; 
III – convívio ou vivência familiar, comunitária e social; 
IV – desenvolvimento de autonomia; 
V – apoio e auxílio. 
 
Seção III 
DAS RESPONSABILIDADES 
 
Art. 17. Compete ao Município de Belford Roxo, por meio daSecretaria Municipal de 
Assistência Social e Cidadania: 
 
I – destinar recursos financeiros para custeio dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, da 
Lei Federal nº 8742 de 1993, mediante critérios estabelecidos pelos conselhos municipais de 
assistência Social e lei municipal 1.511 de 08 de abril de 2014; 
 
II – efetuar o pagamento do auxílio-natalidade e o auxílio-funeral; 
 
III – executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com 
organizações da sociedade civil; 
 
18 
 
IV – atender às ações socioassistenciais de caráter de emergência; 
 
V – prestar os serviços socioassistenciais de que trata o art. 23, da Lei Federal nº 8.742, de 7 de 
dezembro de 1993, e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais; 
 
VI – implantar a vigilância socioassistencialno âmbito municipal, visando ao planejamento 
e à oferta qualificada de serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais; 
 
VII – implantar sistema de informação, acompanhamento, monitoramento e avaliação para 
promover o aprimoramento, qualificação e integração contínuos dos serviços da rede 
socioassistencial, conforme Pacto de Aprimoramento do SUAS e Plano de Assistência Social; 
 
VIII – regulamentar e coordenar a formulação e a implementação da Política Municipal de 
Assistência Social, em consonância com a Política Nacional de Assistência Social e com a 
Política Estadual de Assistência Social e as deliberações de competência do Conselho 
Municipal de Assistência Social, observando as deliberações das conferências nacional, 
estadual e municipal; 
 
IX – regulamentar os benefícios eventuais, se necessário, a cada ano, em consonância com 
as deliberações do Conselho Municipal de Assistência Social; 
 
X – cofinanciar o aprimoramento da gestão e dos serviços, programas, projetos e 
benefícios eventuais de assistência social, em âmbito local; 
 
XI – cofinanciar em conjunto com a esfera federal e estadual, a Política Nacional de 
Educação Permanente, com base nos princípios da Norma Operacional Básica de Recursos 
Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS, coordenando-a e executando-a em seu âmbito. 
 
XII – realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito; 
 
XIII – realizar a gestão local do Benefício de Prestação Continuada - BPC, garantindo aos 
seus beneficiários e famílias o acesso aos serviços, programas e projetos da rede 
socioassistencial; 
 
19 
 
 
XIV – realizar em conjunto com o Conselho de Assistência Social, as conferências de 
assistência social; 
 
XV – gerir de forma integrada, os serviços, benefícios e programas de transferência de renda 
de sua competência; 
 
XVI – gerir o Fundo Municipal de Assistência Social; 
 
XVII – gerir no âmbito municipal, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo 
Federal e o Programa Bolsa Família, nos termos do §1º do art. 8° da Lei nº 10.836, de 2004; 
 
XVIII – organizar a oferta de serviços de forma territorializada, em áreas de maior 
vulnerabilidade e risco, de acordo com o diagnóstico socioterritorial; 
 
XIX – organizar e monitorar a rede de serviços da proteção social básica e especial, 
articulando as ofertas; 
 
XX – organizar e coordenar o SUAS em seu âmbito, observando as deliberações e 
pactuações de suas respectivas instâncias, normatizando e regulando a política de assistência 
social em seu âmbito em consonância com as normas gerais da União. 
 
XXI – elaborar a proposta orçamentária da assistência social no Município assegurando 
recursos do tesouro municipal; 
 
XXII – elaborar e submeter ao Conselho Municipal de Assistência Social, anualmente, a 
proposta orçamentária dos recursos do Fundo Municipal de Assistência Social -FMAS; 
 
XXIII – elaborar e cumprir o plano de providências, no caso de pendências e irregularidades 
do Município junto ao SUAS, aprovado pelo CMAS e pactuado na CIB; 
 
XXIV – elaborar e executar o Pacto de Aprimoramento do SUAS, implementando-o em âmbito 
municipal; e 
 
20 
 
 
XXV – elaborar e executar a política de recursos humanos, de acordo com a NOB/RH - SUAS; 
 
XXVI – elaborar o Plano Municipal de Assistência Social, a partir das responsabilidades e de 
seu respectivo e estágio no aprimoramento da gestão do SUAS e na qualificação dos serviços, 
conforme patamares e diretrizes pactuadas nas instâncias de pactuação e negociação do SUAS; 
 
XXVII – elaborar e expedir os atos normativos necessários à gestão do FMAS, de acordo com 
as diretrizes estabelecidas pelo conselho municipal de assistência social; 
 
XXVIII – elaborar e aprimorar os equipamentos e serviços socioassistenciais, observando os 
indicadores de monitoramento e avaliação pactuados; 
 
XXIX – implantar, elaborar, alimentar e manter atualizado o Censo SUAS; 
 
XXX – implantar o Sistema de Cadastro Nacional de Entidade de Assistência Social – 
SCNEAS de que trata o inciso XI do art. 19 da Lei Federal nº 8.742, de 1993; 
 
XXXI – implantar o conjunto de aplicativos do Sistema de Informação do Sistema Único de 
Assistência Social – Rede SUAS; 
 
XXXII – garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento do respectivo conselho 
municipal de assistência social, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive 
com despesas referentes a passagens, traslados e diárias de conselheiros representantes do 
governo e da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições; 
 
XXXIII – garantir a elaboração da peça orçamentária esteja de acordo com o Plano Plurianual, 
o Plano de Assistência Social e dos compromissos assumidos no Pacto de Aprimoramento do 
SUAS; 
 
XXXIV – garantir a integralidade da proteção socioassistencial à população, primando pela 
qualificação dos serviços do SUAS, exercendo essa responsabilidade de forma compartilhada 
entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios; 
 
21 
 
 
XXXV– garantir a capacitação para gestores, trabalhadores, dirigentes de entidades e 
organizações, usuários e conselheiros de assistência social, além de desenvolver, participar e 
apoiar a realização de estudos, pesquisas e diagnósticos relacionados à política de assistência 
social, em especial para fundamentar a análise de situações de vulnerabilidade e risco dos 
territórios e o equacionamento da oferta de serviços em conformidade com a tipificação 
nacional; 
 
XXXVI – garantir o comando único das ações do SUAS pelo órgão gestor da política de 
assistência social, conforme preconiza a LOAS; 
 
XXXVII – definir os fluxos de referência e contrarreferência do atendimento nos serviços 
socioassistenciais, com respeito às diversidades em todas as suas formas; 
 
XXXVIII – definir os indicadores necessários ao processo de acompanhamento, monitoramento 
e avaliação, observado a suas competências; 
 
XXXIX – implementar os protocolos pactuados na CIT; 
 
XL – implementar a gestão do trabalho e a educação permanente; 
 
XLI – promover a integração da política municipal de assistência social com outros sistemas 
públicos que fazem interface com o SUAS; 
 
XLII – promover a articulação intersetorial do SUAS com as demais políticas públicas e 
Sistema de Garantia de Direitos e Sistema de Justiça; 
 
XLIII – promover a participação da sociedade, especialmente dos usuários, na elaboração da 
política de assistência social; 
 
XLIV – assumir as atribuições, no que lhe couber, no processo de municipalização dos serviços 
de proteção social básica; 
 
 
22 
 
XLV – participar dos mecanismos formais de cooperação intergovernamental que viabilizem 
técnica e financeiramente os serviços de referência regional, definindo as competências na 
gestão e no cofinanciamento, a serem pactuadas na CIB; 
 
XLVI – prestar informações que subsidiem o acompanhamento estadual e federal da gestão 
municipal; 
 
XLVII – zelar pela execução direta ou indireta dos recursos transferidos pela União e pelos 
estados ao Município,inclusive no que tange a prestação de contas; 
 
XLVIII – assessorar as entidades e organizações de assistência so- cial visando à adequação 
dos seus serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais às normas do SUAS, 
viabilizando estratégias e mecanismos de organização para aferir o pertencimento à rede 
socioassistencial, em âmbito local, de serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais ofertados pelas entidades e organizações de 
assistência social de acordo com as normativas federais; 
 
XLIX – acompanhar a execução de parcerias firmadas entre os municípios e as entidades e 
organizações de assistência social e promover a avaliação das prestações de contas; 
 
L – normatizar, em âmbito local, o financiamento integral dos serviços, programas, projetos e 
benefícios de assistência social oferta- dos pelas entidades e organizações vinculadas ao SUAS, 
conforme: §3º do art. 6º B da Lei Federal nº 8.742, de 1993, e sua regulamentação em âmbito 
federal. 
 
LI – aferir os padrões de qualidade de atendimento, a partir dos indicadores de 
acompanhamento definidos pelo respectivo conselho municipal de assistência social para a 
qualificação dos serviços e benefícios em consonância com as normas gerais; 
 
LII – encaminhar para apreciação do conselho municipal de assistência social os relatórios 
trimestrais e anuais de atividades e de execução físico-financeira a título de prestação de contas; 
 
LIII – compor as instâncias de pactuação e negociação do SUAS; 
 
23 
 
 
LIV – estimular a mobilização e organização dos usuários e trabalhadores do SUAS para a 
participação nas instâncias de controle social da política de assistência social; 
 
LV – instituir o planejamento contínuo e participativo no âmbito da política de assistência 
social; 
 
LVI – dar publicidade ao dispêndio dos recursos públicos destinados à assistência social; 
 
LVII – submeter trimestralmente, de forma sintética, e anualmente, de forma analítica, os 
relatórios de execução orçamentária e financeira do Fundo Municipal de Assistência Social à 
apreciação do CMAS. 
 
Seção IV 
DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 18. O Plano Municipal de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico 
que contempla propostas para execução e o monitoramento da política de assistência social no 
âmbito do Município de Belford Roxo. 
 
§1º A elaboração do Plano Municipal de Assistência Social dar-se-á cada 4 (quatro) anos, 
coincidindo com a elaboração do Plano Plurianual e contemplará: 
 
I – diagnóstico socioterritorial; 
 
II – objetivos gerais e específicos; 
 
III – diretrizes e prioridades deliberadas; 
 
IV – ações estratégicas para sua implementação; 
 
V – metas estabelecidas; 
 
 
24 
 
VI – resultados e impactos esperados; 
 
VII – recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis e necessários; 
 
VIII – mecanismos e fontes de financiamento; 
 
IX – indicadores de monitoramento e avaliação; e 
 
X – cronograma de execução. 
 
§2º O Plano Municipal de Assistência Social, além do estabelecido no parágrafo anterior, 
deverá observar: 
 
I – as deliberações das conferências de assistência social; 
 
II – metas nacionais e estaduais pactuadas que expressam o compromisso para o 
aprimoramento do SUAS; 
 
III – ações articuladas e intersetoriais; 
 
IV – ações de apoio técnico e financeiro à gestão descentralizada do SUAS. 
 
CAPÍTULO IV 
Das Instâncias de Articulação, Pactuação e Deliberação do SUAS 
 
Seção I 
DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 19. Ao Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS do Município de Belford Roxo, 
órgão superior de deliberação colegiada, de caráter permanente e composição paritária entre 
governo sociedade civil, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, 
instituído pela lei municipal 1.068 de 27 de outubro de 2005, além das competências elencadas 
no artigo 2º do menciona- do dispositivo legal, compete: 
 
25 
 
 
I – aprovar o plano de capacitação, elaborado pelo órgão gestor; 
 
II – acompanhar o cumprimento das metas nacionais, estaduais e municipais do Pacto de 
Aprimoramento da Gestão do SUAS; 
 
III – acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão do Programa Bolsa 
Família-PBF; 
 
IV – apreciar e aprovar informações da Secretaria Municipal de Assistência Social e 
Cidadania inseridas nos sistemas nacionaise estaduais de informação referentes ao 
planejamento do uso dos recursos de cofinanciamento e a prestação de contas; 
 
V – apreciar os dados e informações inseridas pela Secretaria Municipal de Assistência 
Social, unidades públicas e privadas da assistência social, nos sistemas nacionais e estaduais de 
coleta de dados e informações sobre o sistema municipal de assistência social; 
 
VI – alimentar os sistemas nacionais e estaduais de coleta de dados e informações sobre os 
Conselhos Municipais de Assistência Social; 
 
VII – zelar pela efetivação do SUAS no Município; 
 
VIII – zelar pela efetivação da participação da população na formulação da política e no 
controle da implementação; 
 
IX – deliberar sobre as prioridades e metas de desenvolvimento do SUAS em seu âmbito 
de competência; 
 
X – estabelecer critérios e prazos para concessão dos benefícios eventuais; 
 
XI – apreciar e aprovar a proposta orçamentária da assistência social a ser encaminhada 
pela Secretaria Municipal de Assistência Social em consonância com a Política Municipal de 
Assistência Social; 
 
26 
 
 
XII – fiscalizar a gestão e execução dos recursos do Índice de Gestão Descentralizada do 
Programa Bolsa Família-IGD-PBF, e do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único 
de Assistência Social -IGD-SUAS; 
 
XIII – planejar e deliberar sobre a aplicação dos recursos IGD-PBF e IGD-SUAS destinados 
às atividades de apoio técnico e operacional ao CMAS; 
 
XIV – participar da elaboração do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da 
Lei Orçamentária Anual no que se refere à assistência social, bem como do planejamento e da 
aplicação dos recursos destinados às ações de assistência social, tanto dos recursos próprios 
quanto dos oriundos do Estado e da União, alocados no FMAS; 
 
XV – aprovar o aceite da expansão dos serviços, programas e projetos socioassistenciais, 
objetos de cofinanciamento; XVI – orientar e fiscalizar o FMAS; 
 
XVII – divulgar, no Diário Oficial Municipal, ou em outro meio de comunicação, todas as 
suas decisões na forma de Resoluções, bem como as deliberações acerca da execução 
orçamentária e financeira do FMAS e os respectivos pareceres emitidos; 
 
XVIII – receber, apurar e dar o devido prosseguimento a denúncias; 
 
XIX – estabelecer articulação permanente com os demais conselhos de políticas públicas 
setoriais e conselhos de direitos; 
 
XX – realizar a inscrição das entidades e organizações de assistência social; 
 
XXI – notificar fundamentadamente a entidade ou organização de assistência social no caso 
de indeferimento do requerimento de inscrição; 
 
XXII – fiscalizar as entidades e organizações de assistência social; 
 
XXIII – emitir resolução quanto às suas deliberações; XXIV – registrar em ata as reuniões; 
 
27 
 
 
XXV – instituir comissões e convidar especialistas sempre que se fizerem necessários; 
 
XXVI – avaliar e elaborar parecer sobre a prestação de contas dos recursos repassados ao 
Município. 
 
Art. 20. O CMAS deverá planejar suas ações de forma a garantir a consecução das suas 
atribuições e o exercício do controle social, primando pela efetividade e transparência das suas 
atividades. 
 
Parágrafo único. O planejamento das ações do conselho deve orientar a construção do 
orçamento da gestão da assistência social para o apoio financeiro e técnico às funções do 
Conselho. 
 
Seção II 
DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 21. A Conferência Municipalde Assistência Social é instância máxima de debate, de 
formulação e de avaliação da política pública de assistência social e definição de diretrizes para 
o aprimoramento do SUAS, com a participação de representantes do governo e da sociedade 
civil. 
 
Art. 22. A Conferência Municipal de Assistência Social deve observar as seguintes diretrizes: 
 
I – divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificando objetivos, 
prazos, responsáveis, fonte de recursos e comissão organizadora; 
 
II – garantia da diversidade dos sujeitos participantes, inclusive da acessibilidade às 
pessoas com deficiência; 
 
III – estabelecimento de critérios e procedimentos para a designação dos delegados 
governamentais e para a escolha dos delegados da sociedade civil; 
 
 
28 
 
IV – publicidade de seus resultados; 
 
V – determinação do modelo de acompanhamento de suas deliberações; e 
 
VI – articulação com a conferência estadual e nacional de assistência social. 
 
Art. 23. A Conferência Municipal de Assistência Social será convocada ordinariamente a cada 
4 (quatro) anos pelo Conselho Municipal de Assistência Social e extraordinariamente, a cada 2 
(dois) anos, conforme deliberação da maioria dos membros do Conselho. 
 
Seção III 
DA PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS 
 
Art. 24. É condição fundamental para viabilizar o exercício do controle social e garantir os 
direitos socioassistenciais o estímulo à participação e ao protagonismo dos usuários no 
Conselho e Conferência Municipal de assistência social. 
 
Parágrafo único. Os usuários são sujeitos de direitos e público da política de assistência social 
e os representantes de organizações de usuários são sujeitos coletivos expressos nas diversas 
formas de participação, nas quais esteja caracterizado o seu protagonismo direto enquanto 
usuário. 
 
Art. 25. O estímulo à participação dos usuários pode se dar a partir de articulação com 
movimentos sociais e populares e de apoio à organização de diversos espaços tais como: fórum 
de debate, audiência pública, comissão de bairro, coletivo de usuários junto aos serviços, 
programas, projetos e benefícios socioassistenciais. 
 
Parágrafo único. São estratégias para garantir a presença dos usuários, dentre outras, o 
planejamento do conselho e do órgão gestor; ampla divulgação do processo nas unidades 
prestadoras de serviços; descentralização do controle social por meio de comissões regionais 
ou locais. 
 
Seção IV 
 
29 
 
DA REPRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO NAS INSTÂNCIAS DE NEGOCIAÇÃO E 
PACTUAÇÃO DO SUAS. 
 
Art. 26. O Município de Belford Roxo é representado nas Comissões IntergestoresBipartite – 
CIB e Tripartite – CIT, instâncias de negociação e pactuação dos aspectos operacionais de 
gestão e organização do SUAS, respectivamente, em âmbito estadual e nacional, pelo 
Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – COEGEMAS e pelo 
Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS. 
 
§1º O CONGEMAS E COEGEMAS constituem entidades sem fins lucrativos que representam 
as secretarias municipais de assistência social, declarados de utilidade pública e de relevante 
função social, onerando o município quanto a sua associação a fim de garantir os direitos e 
deveres de associado. 
 
§2º O COEGEMAS poderá assumir outras denominações a depender das especificidades 
regionais. 
 
CAPÍTULO V 
DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS, DOS SERVIÇOS, DOS PROGRAMAS DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL E DOS PROJETOS DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA. 
 
Seção I 
DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS 
 
Art. 27. Benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias prestadas aos 
indivíduos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade 
temporária e calamidade pública, na forma prevista na Lei federal nº 8.742, de 1993. 
 
Parágrafo único. Não se incluem na modalidade de benefícios eventuais da assistência social as 
provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios vinculados ao campo da saúde, 
da educação, da integração nacional, da habitação, da segurança alimentar e das demais 
políticas públicas setoriais. 
 
 
30 
 
Art. 28. Os benefícios eventuais integram organicamente as garantias do SUAS, devendo sua 
prestação observar: 
 
I – não subordinação a contribuições prévias e vinculação a quais- quer contrapartidas; 
 
II – desvinculação de comprovações complexas e vexatórias, que estigmatizam os 
beneficiários; 
 
III – garantia de qualidade e prontidão na concessão dos benefícios; 
 
IV – garantia de igualdade de condições no acesso às informações e à fruição dos benefícios 
eventuais; 
 
V – ampla divulgação dos critérios para a sua concessão; 
 
VI – integração da oferta com os serviços socioassistenciais. 
 
Art.29. Os benefícios eventuais podem ser prestados na forma de pecúnia, bens de consumo ou 
prestação de serviços. 
 
Art. 30. O público alvo para acesso aos benefícios eventuais deverá ser identificado pelo 
Município a partir de estudos da realidade social e diagnóstico elaborado com uso de 
informações disponibilizadas pela Vigilância Socioassistencial, com vistas a orientar o 
planejamento da oferta. 
 
Seção II 
DA PRESTAÇÃO DE BENEFÍCIOS EVENTUAIS 
 
Art. 31. Os benefícios eventuais devem ser prestados em virtude de nascimento, morte, 
vulnerabilidade temporária e calamidade pública, observadas as contingências de riscos, perdas 
e danos a que estão sujeitos os indivíduos e famílias. 
 
 
31 
 
Parágrafo único. Os critérios e prazos para prestação dos benefícios eventuais devem ser 
estabelecidos por meio de Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social, conforme 
prevê o art. 22, §1º, da Lei Federal nº 8.742, de 1993. 
 
Art. 32. O Benefício prestado em virtude de nascimento deverá ser concedido: 
 
I – à genitora que comprove residir no Município; 
 
II – à família do nascituro, caso a mãe esteja impossibilitada de requerer o benefício ou 
tenha falecido; 
 
III – à genitora ou família que esteja em trânsito no município e seja potencial usuária da 
assistência social; 
 
IV – à genitora atendida ou acolhida em unidade de referência do SUAS. 
 
Parágrafo único. O benefício eventual por situação de nascimento poderá ser concedido nas 
formas de pecúnia ou bens de consumo, ou em ambas as formas, conforme a necessidade do 
requerente e disponibilidade da administração pública. 
 
Art. 33. O benefício prestado em virtude de morte deverá ser concedido com o objetivo de 
reduzir vulnerabilidades provocadas por morte de membro da família e tem por objetivo atender 
as necessidades urgentes da família para enfrentar vulnerabilidades advindas da morte de um 
de seus provedores ou membros. 
 
Parágrafo único. O benefício eventual por morte poderá ser concedido conforme a necessidade 
do requerente e o que indicar o trabalho social com a família. 
 
Art. 34. O benefício prestado em virtude de vulnerabilidade temporária será destinado à família 
ou ao indivíduo visando minimizar situações de riscos, perdas e danos, decorrentes de 
contingências sociais, e deve integrar-se à oferta dos serviços socioassistenciais, buscando o 
fortalecimento dos vínculos familiares e a inserção comunitária. 
 
 
32 
 
Parágrafo único. O benefício será concedido na forma de pecúnia ou bens de consumo, em 
caráter temporário, sendo o seu valor e duração definidos de acordo com o grau de 
complexidade da situação de vulnerabilidade e risco pessoal das famílias e indivíduos, 
identificados nos processos de atendimento dos serviços. 
 
Art. 35. A situação de vulnerabilidade temporária caracteriza-se pelo advento de riscos, perdas 
e danos à integridade pessoal e familiar, assim entendidos: 
 
I – riscos: ameaça de sérios padecimentos; 
 
II – perdas: privação de bens e de segurança material; 
 
III – danos: agravos sociais e ofensa. 
 
Parágrafo único. Os riscos, perdas e danos podem decorrer de:I – ausência de documentação; 
 
II – necessidade de mobilidade intraurbana para garantia de acesso aos serviços e 
benefícios socioassistenciais; 
 
III – necessidade de passagem para outra unidade da Federação, com vistas a garantir a 
convivência familiar e comunitária; 
 
IV – ocorrência de violência física, psicológica ou exploração sexual no âmbito familiar ou 
ofensa à integridade física do indivíduo; 
 
V – perda circunstancial ocasionada pela ruptura de vínculos familiares e comunitários; 
 
VI – processo de reintegração familiar e comunitária de pessoas idosas, com deficiência ou 
em situação de rua; crianças, adolescentes, mulheres em situação de violência e famílias que se 
encontram em cumprimento de medida protetiva; 
 
 
33 
 
VII – ausência ou limitação de autonomia, de capacidade, de condições ou de meios próprios 
da família para prover as necessidades alimentares de seus membros; 
 
Art. 36. Os benefícios eventuais prestados em virtude de desastre ou calamidade pública 
constituem-se provisão suplementar e provisória de assistência social para garantir meios 
necessários à sobrevivência da família e do indivíduo, com o objetivo de assegurar a dignidade 
e a reconstrução da autonomia familiar e pessoal. 
 
Art. 37. As situações de calamidade pública e desastre caracterizam-se por eventos anormais, 
decorrentes de baixas ou altas temperaturas, tempestades, enchentes, secas, inversão térmica, 
desabamentos, incêndios, epidemias, os quais causem sérios danos à comunidade afetada, 
inclusive à segurança ou à vida de seus integrantes, e outras situações imprevistas ou 
decorrentes de caso fortuito. 
 
Parágrafo único. O benefício será concedido na forma de pecúnia ou bens de consumo, em 
caráter provisório e suplementar, sendo seu valor fixado de acordo com o grau de complexidade 
do atendimento de vulnerabilidade e risco pessoal das famílias e indivíduos afetados. 
 
Art. 38. Os critérios e prazos para fins de concessão dos benefícios eventuais no âmbito da 
Política Pública de Assistência Social do Município de Belford Roxo serão estabelecidos por 
lei própria, após regulamentação, por meio de Resolução, emitida pelo Conselho Municipal de 
Assistência Social. 
 
Seção III 
DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS PARA OFERTA DE BENE- FÍCIOS EVENTUAIS 
 
Art. 39. As despesas decorrentes da execução dos benefícios eventuais serão providas por meio 
de dotações orçamentárias do Fundo Municipal de Assistência Social. 
 
Parágrafo único. As despesas com Benefícios Eventuais devem ser previstas anualmente na Lei 
Orçamentária Anual do Município - LOA. 
 
Seção IV DOS SERVIÇOS 
 
34 
 
 
Art. 40. Serviços socioassistenciais são atividades continuadas que visem à melhoria de vida da 
população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, 
princípios e diretrizes estabelecidas na Lei Federal nº 8.742, de 1993, no Decreto nº 6.214 de 
2007 e na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. 
 
Seção V 
DOS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 41. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares 
com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os 
benefícios e os serviços assistenciais. 
 
§ 1º Os programas serão definidos pelo Conselho Municipal de Assistência Social, obedecidas 
a Lei Federal nº 8.742, de 1993, e as demais normas gerais do SUAS, com prioridade para a 
inserção profissional e social. 
 
§ 2º Os programas voltados para o idoso e a integração da pessoa com deficiência serão 
devidamente articulados com o benefício de prestação continuada estabelecido no art. 20 da Lei 
Federal nº 8.742 de 1993. 
 
Seção VI 
DA RELAÇÃO COM AS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Art. 42. São entidades ou organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, 
isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários 
abrangidos pela Lei Federal nº 8.742, de 1993, bem como as que atuam na defesa e garantia de 
direitos. 
 
Art. 43. As entidades e organizações de assistência social e os serviços, programas, projetos e 
benefícios socioassistenciais deverão ser inscritos no Conselho Municipal de Assistência Social 
para que obtenha a autorização de funcionamento no âmbito da Política Nacional de Assistência 
Social, observado os parâmetros nacionais de inscrição definidos pelo Conselho Nacional de 
Assistência Social. 
 
35 
 
 
Art. 44. Constituem critérios para a inscrição das entidades ou organizações de Assistência 
Social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais: 
 
I – executar ações de caráter continuado, permanente e planejado; 
 
II – assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais sejam 
ofertados na perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usuários; 
 
III – garantir a gratuidade e a universalidade em todos os serviços, programas, projetos e 
benefícios socioassistenciais; 
 
IV – garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do 
cumprimento da efetividade na execução de seus serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais. 
 
Art. 45. As entidades e organizações de assistência social no ato da inscrição demonstrarão: 
 
I – ser pessoa jurídica de direito privado, devidamente constituída; 
 
II – aplicar suas rendas, seus recursos e eventual resultado integralmente no território 
nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais; 
 
III – elaborar plano de ação anual; 
 
IV – ter expresso em seu relatório de atividades: 
 
a) finalidades estatutárias; 
b) objetivos; 
c) origem dos recursos; 
d) infraestrutura; 
e) identificação de cada serviço, programa, projeto e benefício socioassistencial executado. 
 
 
36 
 
Parágrafo único. Os pedidos de inscrição observarão as seguintes etapas de analise: 
 
I – análise documental; 
 
II – visita técnica, quando necessária, para subsidiar a análise do processo; 
 
III – elaboração do parecer da Comissão; 
 
IV – pauta, discussão e deliberação sobre os processos em reunião plenária; 
 
V – publicação da decisão plenária; 
 
VI – emissão do comprovante; 
 
VII – notificação à entidade ou organização de Assistência Social por ofício. 
 
CAPÍTULO VI 
DO FINANCIAMENTO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊN- CIA SOCIAL 
 
Art. 46. O financiamento da Política Municipal de Assistência Social é previsto e executado 
através dos instrumentos de planejamento orçamentário municipal, que se desdobram no Plano 
Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. 
 
Parágrafo único. O orçamento da assistência social deverá ser inserido na Lei Orçamentária 
Anual, devendo os recursos alocados no Fundo Municipal de Assistência Social serem voltados 
à operacionalização, prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, programas, projetos 
e benefícios socioassistenciais. 
 
Art. 47. Caberá ao órgão gestor da assistência social responsável pela utilização dos recursos 
do respectivo Fundo Municipal de Assistência Social o controle e o acompanhamento dos 
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, por meio dos respectivos órgãos 
de controle, independentemente de ações do órgão repassador dos recursos. 
 
 
37 
 
Parágrafo único. Os entes transferidores poderão requisitar informações referentes à aplicação 
dos recursos oriundos do seu fundo de assistência social, para fins de análise e acompanhamento 
de sua boa e regular utilização. 
 
Seção I 
DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 48. O Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS, fundo público de gestão 
orçamentária, financeira e contábil, criado pela lei municipal nº 641 de 27 de junho de 1997, 
com objetivo de proporcionar recursos para cofinanciar a gestão, serviços, programas,projetos 
e benefícios socioassistenciais. 
 
Art. 49. Constituirão receitas do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS: 
 
I – recursos provenientes da transferência dos fundos Nacional e Estadual de Assistência 
Social; 
 
II – dotações orçamentárias do Município e recursos adicionais que a Lei estabelecer no 
transcorrer de cada exercício; 
 
III – doações, auxílios, contribuições, subvenções de organizações internacionais e 
nacionais, Governamentais e não Governamentais; 
 
IV – receitas de aplicações financeiras de recursos do fundo, realizadas na forma da lei; 
 
V – as parcelas do produto de arrecadação de outras receitas próprias oriundas de 
financiamentos das atividades econômicas, de prestação de serviços e de outras transferências 
que o Fundo Municipal de Assistência Social terá direito a receber por força da lei e de 
convênios no setor. 
 
VI – produtos de convênios firmados com outras entidades financiadoras; 
 
VII – doações em espécie feitas diretamente ao Fundo; 
 
38 
 
 
VIII – outras receitas que venham a ser legalmente instituídas. 
 
§1º A dotação orçamentária prevista para o Fundo Municipal de Assistência Social será 
automaticamente transferida a sua conta, tão logo sejam realizadas as receitas correspondentes. 
 
§2º Os recursos que compõem o Fundo serão depositados em instituições financeiras oficiais, 
em conta especial sobre a denominação – Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS. 
 
§3º As contas recebedoras dos recursos do cofinanciamento federal das ações socioassistenciais 
serão abertas pelo Fundo Nacional de Assistência Social. 
 
Art. 50. O FMAS será gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania - 
SEMASC, sob orientação e fiscalização do Conselho Municipal de Assistência Social. 
Parágrafo único. O Orçamento do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS integrará o 
orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania - SEMASC. 
 
Art. 51. Os recursos do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS, serão aplicados em: 
 
I – financiamento total ou parcial de programas, projetos e serviços de assistência social 
desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social ou por Órgão conveniado; 
 
II – em parcerias entre poder público e entidades ou organizações de assistência social 
para a execução de serviços, programas e projetos socioassistencial específicos; 
 
III – aquisição de material permanente e de consumo e de outros insumos necessários ao 
desenvolvimento das ações socioassistenciais; 
 
IV – construção reforma ampliação, aquisição ou locação de imóveis para prestação de 
serviços de Assistência Social; 
 
V – desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, planejamento, 
administração e controle das ações de Assistência Social; 
 
39 
 
 
VI – pagamento dos benefícios eventuais, conforme o disposto no inciso I do art. 15 da Lei 
Federal nº 8.742, de 1993; 
 
VII – pagamento de profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela 
organização e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado pelo Conselho Nacional de Assistência 
Social - CNAS. 
 
Art. 52. O repasse de recursos para as entidades e organizações de Assistência Social, 
devidamente inscritas no CMAS, será efetivado por intermédio do FMAS, de acordo com 
critérios estabelecidos pelo Conselho Municipal de Assistência Social, observando o disposto 
nesta Lei. 
 
Art. 53. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. 
 
Art. 54. Revogam-se as disposições em contrário. 
 
Belford Roxo, 11 de dezembro de 2018. 
WAGNER DOS SANTOS CARNEIRO 
PREFEITO MUNICIPAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
A SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E 
MULHER 
 
MISSÃO E VISÃO 
 
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher é o órgão gestor da 
política de Assistência Social no Município de Belford Roxo e tem como missão a gestão e 
consolidação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS no âmbito municipal para isso 
seus serviços são oferecidos de caráter continuado à todos os cidadãos que dele necessitam nos 
termos da Constituição Federal de 1988, art. 203. 
Para a execução, coordenação e oferta dos serviços preconizados pela Política Nacional 
de Assistência Social – PNAS a gestão do SUAS é dividida em Proteção Social Básica (PSB) 
e Proteção Social Especial (PSE). 
A Proteção Social Básica (PSB) tem como objetivo prevenir situações de risco por meio 
do desenvolvimento de potencialidades no fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários. Esta proteção tem como objetivo desenvolver serviços, programas e projetos 
locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e indivíduos de acordo com sua 
vulnerabilidade. 
A Proteção Social Especial (PSE) é a modalidade de atendimento assistencial destinada 
a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência 
de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, 
cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre 
outras. 
São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas 
soluções protetivas, comportam encaminhamentos monitorados, apoios e processos que 
assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção almejada. 
Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de 
direitos, exigindo muitas vezes uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder 
Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo. 
Diante deste cenário, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher 
de Belford Roxo vem implementando meios para melhor atender a população nos diversos 
bairros do município, ampliando assim nossa área de abrangência buscando garantir de forma 
eficaz e ininterrupta os serviços previstos na Lei 8.742 de 07 de dezembro de 1993 alterada pela 
 
41 
 
Lei 12.435 de 06 de julho de 2011 – Lei Orgânica da Assistência Social, tipificados pela 
Resolução CNAS nº 109 de 11 de novembro de 2009 – Tipificação Nacional dos Serviços 
Socioassistenciais e consolidados pela Resolução CNAS 145 de 15 de outubro de 2004 que 
aprova a Política Nacional de Assistência Social – PNAS. 
 
PRINCÍPIOS DA PNAS 
 
Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política 
Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos: 
 
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de 
rentabilidade econômica; 
II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação 
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; 
III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios 
e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-
se qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de 
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, 
bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua 
concessão. 
 
DIRETRIZES 
 
A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição 
Federal de 1988 e na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS: 
 
I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas 
gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às 
esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência 
social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, 
respeitando-se as diferençase as características socioterritoriais locais; 
 
42 
 
II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na 
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de 
Assistência Social em cada esfera de governo; 
IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, 
serviços, programas e projetos. 
 
OBJETIVOS 
 
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada as políticas 
setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia 
dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à 
universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva, objetiva: 
 
I - Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, 
especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; 
II - Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, 
ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em 
áreas urbana e rural; 
III - Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na 
família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. 
 
Diante do exposto e por estar em consonância com a Política Nacional de Assistência 
Social e a legislação pertinente, a Prefeitura Municipal de Belford Roxo vem buscando na forma 
da lei e primando pela concretude e transparência priorizar a garantia de direitos e o respeito à 
dignidade humana de todos os munícipes à sua autonomia, o bem-estar social e a cidadania. 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
MAPEAMENTO E COBERTURA DA REDE SOCIOASSISTENCIAL LOCAL, POR 
NÍVEL DE PROTEÇÃO. 
 
A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB) 
 
A Proteção Social Básica tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do 
desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários. Destinada à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente 
da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos entre 
outros) e/ou fragilização de vínculos afetivo-relacionais e de pertencimento social 
(discriminação etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências). 
Os serviços da Proteção Social Básica devem ser executados de forma direta nos Centro 
de Referência de Assistência Social – CRAS que é “um equipamento estatal de base territorial, 
localizado em áreas de vulnerabilidade social (...) com a finalidade de organizar, coordenar e 
executar os serviços de Proteção Social Básica da política assistencial” (PNAS, 2004, p.35), ou 
de forma indireta pelas entidades de assistência social, no território de abrangência dos CRAS. 
 A proteção social consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e 
auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção de riscos pessoais e sociais, bem como 
vulnerabilidades de diversas naturezas. Ofertas materiais e de construção coletiva de saberes e 
práticas devem assegurar proteção à população frente às vulnerabilidades decorrentes de fatores 
econômicos, etários, raciais, de origem, de gênero, de orientação sexual e do acesso precário 
ou nulo aos serviços e políticas públicas. Tais vulnerabilidades podem ter um caráter material, 
concernente às necessidades objetivas do indivíduo, associadas à fragilização de vínculos 
afetivos e de pertencimento social. Nesse sentido, o foco da proteção social é estendido do 
indivíduo àqueles que o cercam na família, na comunidade e na sociedade, motivo pelo qual a 
convivência é uma de suas estratégias primordiais. 
 
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO CONTEXTO DA PANDEMIA /COVID – 19 
 
A Proteção Social Básica nunca passou por uma situação tão atípica como a que 
passamos nos últimos dois anos de 2020 e 2021 com a Pandemia da COVID-19. Os impactos 
das situações de calamidade e emergência, e particularmente da pandemia, trazem inúmeros 
desafios sem precedentes que sirvam de parâmetro. A crise e mudanças no cotidiano têm 
 
44 
 
23.000
24.000
25.000
26.000
27.000
28.000
29.000
Extrema Pobreza/
2018
Extrema Pobreza/
2019
Extrema Pobreza/
2020
Extrema Pobreza/
2021
25.271
25.612
28.763 28.889
agravado as vulnerabilidades presentes no convívio das famílias mais pobres, expondo 
diferentes ciclos de vida ao risco social e pessoal e às violações de direitos. Torna-se urgente a 
união de esforços para mitigar os riscos e impactos da crise pandêmica na vida da população, 
especialmente em grupos mais vulneráveis. 
O campo da Proteção Social tem impulsionado o desenvolvimento de ações imediatas e 
articuladas entre as políticas públicas para que as famílias acessem seus direitos. A Política de 
Assistência Social, organizada pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), desempenha 
essencial papel ao promover o atendimento integral das famílias e proteção aos grupos mais 
vulneráveis, como crianças e adolescentes, evitando sua invisibilidade nestes contextos. Apesar 
dos esforços, são inúmeros os desafios enfrentados, especialmente no campo da governança e 
gestão de ofertas. O gráfico abaixo traduz o diagnóstico dos últimos quatro anos iniciando com 
a diminuição da extrema pobreza seguido do aumento devido a pandemia da COVID-19. 
 
 
Benefício de Superação da Extrema Pobreza - BSP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Secretaria Nacional de Renda e Cidadania – SEMARC /Aplicações MDS 
 
 
45 
 
De dezembro de 2019 a setembro de 2021 tivemos um aumento de 3.277 usuários que 
entraram em situação de extrema pobreza. Com as especificidades dos territórios locais, o 
acirramento das vulnerabilidades com a perda de trabalho e renda, em alguns casos o não acesso 
à moradia, a alimentação, as inseguranças, instabilidades e uma nova dinâmica de sofrimento, 
milhares de usuários que tiveram suas vidas devastadas pela crise econômica seguida da perda 
de entes queridos. Frente a esta cenário, a Assistência Social da Cidade de Belford Roxo 
protagoniza os processos de gestão da garantia de direitos aos usuários do SUAS. 
 Especialmente neste contexto, a Assistência Social é reconhecida como política pública 
essencial e deve desempenhar suas atribuições na garantia da proteção social pública a quem 
dela necessitar como direito. Trata-se de um campo protetivo demarcado pela garantia de renda, 
de convivência familiar e comunitária, acolhimento, autonomia, apoio e auxílio. Essas 
seguranças socioassistenciais são reconhecidas como fundamentais na estrutura de proteção e 
seguridade social nacional. 
A situação de extrema pobreza potencializou a necessidade de benefícios eventuais. 
Estes são provisões suplementares e provisórias prestadas aos indivíduos e as famílias em 
virtude de: nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. 
Os Benefícios Eventuais estão normatizados pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 
1993(LOAS); Resolução CNAS nº 33 de 12 de dezembro de 2012 (NOB SUAS); Decreto nº 
6.307, de 14 de dezembro de 2007. No DF estão regulamentados pela Lei N.º 5.165, de 04 de 
setembro de 2013, Decreto N.º 35.191, de 21 de fevereiro de 2014 e Portaria N.º 39, de 07 de 
julho de 2014 e classificam-se nas seguintes modalidades: 
• Auxílio natalidade; 
• Auxílio por morte; 
• Auxílio em situações de vulnerabilidade temporária; 
• Auxílio em situações de desastre e calamidade pública. 
 
Benefício Eventual - Modalidade alimentação 
 
A oferta de benefícios eventuais nas situações de vulnerabilidade temporária por falta 
ou dificuldade de acesso a alimentos é realizada na forma de bens de consumo, com a concessão 
de cestas básicas ou kits nutricionais. A pandemia da COVI-19 potencializou a necessidade 
deste benefício eventual específico. O gráfico abaixo ilustra os esforços da PSB para mitigar 
esta demanda:46 
 
Ano 2020
322 cestas
Até julho/2021
591 cestas
 
Benefícios Eventuais – Cestas Básicas 2020/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Dados Quantitativo de Acompanhamento da Proteção Básica – BR 
 
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
O CRAS é o Centro de Referência de Assistência Social e funciona como uma Unidade 
Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, sendo responsável por executar os 
serviços, programas e projetos sociais desenvolvidos pelos Governos Federal, Estadual e 
Municipal. 
O CRAS é especialmente destinado ao atendimento de famílias que vivenciam situações 
de vulnerabilidade social, pobreza, ausência de renda, acesso precário aos serviços públicos, 
fragilização dos vínculos familiares e comunitários. 
A organização e adaptação das ofertas são procedimentos importantes nesse processo 
para que o CRAS cumpra seu papel. Dentre as ofertas, os serviços da PSB demandam atenção 
especial, pois de forma integrada com os benefícios socioassistenciais, programas e projetos 
locais, promovem a perspectiva da integralidade no atendimento prestado às famílias. A cidade 
de Belford Roxo é uma cidade de grande porte, possui 13 (treze) Centros de Referência de 
Assistência Social – CRAS com previsão de ampliação para os próximos anos. 
A configuração dos equipamentos da Proteção Social Básica na geografia da cidade está 
da seguinte forma: 
 
 
 
47 
 
 
CRAS I – IOLANDA COSTA 
Endereço: Rua Felipe Antônio Pinto, n° 12 – Xavantes 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:4.084 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 2.823 62,73 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 19.741 438,69 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 2.377 52,82 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 5.210 115,78 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 153 3,40 
Famílias encaminhadas para o CREAS 36 0,80 
Visitas domiciliares realizadas 273 6,07 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 304 6,76 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 88 1,96 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
138 3,07 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
714 15,87 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
402 8,93 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
353 7,84 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
443 9,84 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
665 14,78 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
39 0,87 
 
48 
 
CRAS II – JOSÉ DE MACEDO CAZAROTTI 
Endereço: Rua Dr. Armando Resende, n° 88 – Santa Marta 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:9.910 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.650 79,35 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 30.785 669,24 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.546 33.61 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 6.049 131,50 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 285 6,20 
Famílias encaminhadas para o CREAS 8 0,17 
Visitas domiciliares realizadas 84 1,83 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 1 0,02 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 135 2,93 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 1.364 29,65 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
110 2,39 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
649 14,11 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
40 0,87 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
671 14,11 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
491 10,67 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
807 17,54 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
55 1,20 
 
 
49 
 
CRAS III – NOVA AURORA 
Endereço: Avenida Nova Aurora, n° 35 – Nova Aurora 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:8.804 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 5.839 126,93 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 14.133 307,24 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.341 29,15 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 2.138 46,48 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 87 1,89 
Famílias encaminhadas para o CREAS 11 0,24 
Visitas domiciliares realizadas 313 6,80 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 145 3,15 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 60 1,30 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
0 0,00 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
320 6,96 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
667 14,50 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
672 14,61 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
719 15,63 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
982 21,35 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
0 0,00 
 
 
50 
 
CRAS IV – PADRE EGÍDIO CARMELINCK 
Endereço: Rua Padre Egídio Carmelink, n° 70 – Lote XV 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:6.648 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.990 86,74 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizadosrealizados 8.021 174,37 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 336 7,30 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 802 17,43 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 83 1,80 
Famílias encaminhadas para o CREAS 21 0,46 
Visitas domiciliares realizadas 280 6,07 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 86 1,87 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 321 6,98 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
9 0,20 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
1.515 32,93 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
666 14,48 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
89 1,93 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
1.754 38,13 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
1.200 26,09 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
26 0,57 
 
 
51 
 
CRAS V – IRMÃ DULCE 
Endereço: Rua Araticum, n° 1005 –Shangrilá 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:8.421 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 6.078 132,13 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 13.760 299,13 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.069 23,24 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 5.200 113,04 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 63 1,37 
Famílias encaminhadas para o CREAS 12 0,26 
Visitas domiciliares realizadas 119 2,59 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 1 0,02 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 160 3,48 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 40 0,87 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
25 0,54 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
1.563 33,98 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
908 19,74 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
39 0,85 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
280 6,09 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
633 13,76 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
113 2,46 
 
 
52 
 
CRAS VI – BOM PASTOR 
Endereço: Avenida de Distinção, Lote 03 Quadra 25 – Bom Pastor 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:13.369 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 17.470 388,22 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 11.620 258,22 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.992 44,27 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 6.401 142,24 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 268 5,96 
Famílias encaminhadas para o CREAS 9 0,20 
Visitas domiciliares realizadas 204 4,53 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 189 4,20 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 0 0,00 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
0 0,00 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
1.493 33,18 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
625 13,89 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
258 5,73 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
496 11,02 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
556 12,36 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
0 0,00 
 
 
53 
 
CRAS VII – ZILDA ARNS NEUMANN 
Endereço: Rua Jackson Martins, n° 84, Apto 102– Sargento Roncalle 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:13.388 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 5.951 132,24 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 13.419 298,20 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 2.600 57,78 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 4.490 99,78 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 884 19,64 
Famílias encaminhadas para o CREAS 33 0,73 
Visitas domiciliares realizadas 231 5,13 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 25 0,56 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 183 4,07 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 58 1,29 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
226 5,02 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
1.238 27,51 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
339 7,47 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
210 4,67 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
2.485 55,22 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
733 16,29 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
83 1,84 
 
 
54 
 
CRAS VIII – DOROTHY MAE STANG 
Endereço: Estrada da Ligação, n° 44 – Parque Suécia 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:7.764 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.063 71,23 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 6.322 147,02Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 828 19,26 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 1.857 43,19 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 126 2,93 
Famílias encaminhadas para o CREAS 20 0,47 
Visitas domiciliares realizadas 122 2,84 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 143 3,33 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 771 17,93 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
74 1,72 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
619 14,40 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
251 5,84 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
109 2,53 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
3 0,07 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
193 4,49 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
0 0,00 
 
 
55 
 
CRAS IX– PR. REINALDO ALVES COSTA 
Endereço: Rua Itatiba, s/n – Parque Colonial/ CIEP Vinicius Moraes 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:6.635 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 5.146 114,36 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 6.902 153,38 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.431 31,80 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 3.178 70,62 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 110 2,44 
Famílias encaminhadas para o CREAS 37 0,87 
Visitas domiciliares realizadas 99 2,20 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 2 0,04 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 128 2,84 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 2.091 46,47 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
1.068 23,73 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
367 8,16 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
125 2,78 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
14 0,31 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
2.823 62,73 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
368 8,18 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
76 1,69 
 
 
56 
 
CRAS X – MAGDALENA DA SILVA MARQUES 
Endereço: Rua Dr. Armando Resende, n° 88 – Santa Marta 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:4.440 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.827 83,20 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 75.389 1.638,89 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 10.133 220,28 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 23.010 500,22 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 1.372 29,83 
Famílias encaminhadas para o CREAS 33 0,72 
Visitas domiciliares realizadas 350 7,61 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 1 0,02 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 150 3,26 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 242 5,26 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
57 1,24 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
609 13,24 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
452 9,83 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
94 2,04 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
1.237 26,89 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
310 6,74 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
5 0,11 
 
 
57 
 
CRAS XI – TEREZINHA ALEXANDRINA DE OLIVEIRA 
Endereço: RuaCromita, Lote 30, Quadra 01 –Wona 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:5.538 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.834 85,20 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 7.112 158,04 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 656 14,58 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 1.105 24,56 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 68 1,51 
Famílias encaminhadas para o CREAS 5 0,11 
Visitas domiciliares realizadas 313 6,96 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 113 2,51 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 0 0,00 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
3 0,07 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
1.496 33,24 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
1.026 22,80 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
1.726 38,36 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
1.561 34,69 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
1.288 28,62 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
14 0,31 
 
 
58 
 
CRAS XII – NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO 
Endereço: Avenida Atlântica, n° 850 – Babi 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:4.084 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 4.265 94,78 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados9.715 215,89 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.169 25,98 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 3.349 74,42 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 64 1,42 
Famílias encaminhadas para o CREAS 20 0,44 
Visitas domiciliares realizadas 239 5,31 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 150 3,33 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 105 2,33 
Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
77 1,71 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
871 19,36 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
358 7,96 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
661 14,69 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
1.864 41,42 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
794 17,64 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
34 0,76 
 
 
59 
 
CRAS XIII – MARIA DE FÁTIMA SOUZA FIGUEIRÊDO 
Endereço: Rua Manoel de Oliveira, n° 96 – Parque São José 
Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:5.952 
N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: 
Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média 
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 6.587 173,34 
 
Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS 
Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média 
 Total de atendimentos particularizados realizados 3.913 102,97 
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 644 16,95 
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 1.168 30,74 
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 171 4,50 
Famílias encaminhadas para o CREAS 7 0,18 
Visitas domiciliares realizadas 20 0,53 
Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 
Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 
Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 296 8,00 
 
Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS 
Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média 
Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 198 5,21 
Crianças de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
163 4,29 
Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos 
615 16,18 
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos 
de Vínculos 
169 4,45 
Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
8 0,22 
Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para 
idosos 
110 2,89 
Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de 
caráter não continuado 
286 7,53 
Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos 
grupos do PAIF 
28 0,74 
 
 
60 
 
0
500
1.000
1.500
2.000
Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021
1.147
1.329
1.711 1.711
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF 
 
Segundo a Tipificação dos Serviços Socioassistenciais o Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família - PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter 
continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura 
dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua 
qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, 
protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF deve utilizar-se também de ações nas áreas 
culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar universo informacional e 
proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. 
O PAIF é pedra fundamental e se caracteriza como eixo basilar para a “nova” política 
de assistência social que vem sendo construída no Brasil desde a publicação da PNAS em 2004, 
ou seja, como política pública, dever do Estado e direito de cidadania. Política que se propõe a 
superar a tradição histórica assistencialista, clientelista, segmentada, de modo a ultrapassar a 
lógica dos “favores ou afilhados” para alcançar o entendimento da prestação de serviços 
públicos no campo dos direitos socioassistenciais. Ao contrário, garante direitos aos cidadãos. 
Política que além de enfrentar riscos sociais, propõe-se a prevenir as situações de 
vulnerabilidade social. 
O Gráfico a seguir demonstra que entre o mês de janeiro de 2018 a setembro de 2021 
houve um incremento no número de famílias e indivíduos atendidos em função de metas e 
mobilizações de atendimento, sobretudo aquelas beneficiárias de programas de transferência de 
renda. 
 Volume de Famílias acompanhadas regularmente – Histórico Específico PAIF 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (SNAS / Campo D.1 RMA) 
 
61 
 
Volume Acumulado de Famílias acompanhadas – Histórico Geral - PAIF 
 
Fonte: (SNAS / Campo A.1 RMA) 
 
Famílias cadastradas no CRAS – Histórico (2018-2021) 
 
(Fonte Relatório de Gestão) 
 
Entre janeiro de 2018 a setembro de 2021 tivemos 16.277 novas famílias foram 
cadastradas. Com o objetivo de garantir o direito à proteção social para todos os indivíduos, 
bem como a qualidade das ações executadas através da política de Assistência Social, é que os 
serviços, programas, projetos e benefícios foram criados e hoje são ofertados em toda a cidade. 
 
 
 
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021
16.483
19.083
20.925 20.925
85.309
94.469
96.606
101.586
75.000 80.000 85.000 90.000 95.000 100.000 105.000
Ano 2018
Ano 2019
Ano 2020
Ano 2021
 
62 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021
815
1739
1543
1820
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS 
 
De acordo com a Tipificação dos Serviços Socioassistenciais o SCFV é um Serviço 
realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições 
progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o 
trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de 
intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na 
construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no 
território. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o 
sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização 
e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e 
afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao 
alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. 
 
 
Evolução do Serviço de Convivência / Histórico – 2018 a 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte Relatório de Gestão) 
 
 
 
 
63 
 
218
68
130
163
170
77
157
165
173
171
149
97
89
0 50 100 150 200 250
CRAS Xavantes
CRAS Santa Marta
CRAS Nova Aurora
CRAS Lote XV
CRAS Shangrilá
CRAS Bom Pastor
CRAS Sargento Roncalli
CRAS Parque Suécia
CRAS Jardim do Ipê
CRAS Centro
CRAS Wona
CRAS Babi
CRAS Santa Teresa
 
SCFV em cada equipamento da Proteção Básica 
(Número de usuários)Fonte: Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SISC 
 
A capacidade de atendimento ofertada e pactuada para o Serviço de Convivência é de 
1.830 usuários. Destina-se 935 vagas para o público prioritário. Atualmente o SCFV está com 
sua capacidade máxima com 1.827usuários divididos de acordo com a Tipificação dos Serviços 
nos seguintes percursos: 
 
SERVIÇO PARA CRIANÇAS ATÉ 06 ANOS 
 
Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e comunidade, 
para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em 
especial a violência doméstica e o trabalho infantil, sendo um serviço complementar e 
diretamente articulado ao PAIF. Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de 
dependência, de desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das 
crianças, numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivência artística uma 
forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. 
 
64 
 
 
Serviço de Convivência – Histórico 2018-2021 (Crianças 06-12) 
Crianças 06- 12 anos (2018) 271 crianças 
Crianças 06- 12 anos (2019) 622 crianças 
Crianças 06- 17 anos (2020) 571 crianças / adolescentes 
Crianças 06- 17 anos (2021) 1.301 crianças / adolescentes 
 
Fonte: Relatório de Gestão e SNAS 
 
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
DE 06 A 17 ANOS: 
 
Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e 
cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a 
partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser 
pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, 
aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Inclui crianças e adolescentes com deficiência, 
retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem 
para re-significar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar 
experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações 
de risco social. 
 
Serviço de Convivência – Histórico 2018-2021 (Adolescentes 13-17) 
Crianças 06- 12 anos (2018) 193 adolescentes 
Crianças 06- 12 anos (2019) 496 adolescentes 
Crianças 06- 17 anos (2020) 571 crianças / adolescentes 
Crianças 06- 17 anos (2021) 1.301 crianças / adolescentes 
 
Fonte: Relatório de Gestão e SNAS 
 
 
 
 
 
65 
 
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA 18-59 ANOS 
 
Tem por foco o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, desenvolvendo 
ações complementares assegurando espaços de referência para o convívio grupal, comunitário 
e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e encontros 
intergeracionais de modo a desenvolver a sua convivência familiar e comunitária. Contribuir 
para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural, bem como estimular o 
desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua formação cidadã 
e detectar necessidades e motivações, habilidades e talentos, propiciando vivências para o 
alcance de autonomia e protagonismo social, estimulando a participação na vida pública no 
território, além de desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e 
do mundo contemporâneo. As atividades devem possibilitar o reconhecimento do trabalho e da 
formação profissional como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo 
do trabalho e competências específicas básicas e contribuir para a inserção, reinserção e 
permanência dos adultos no sistema educacional, no mundo do trabalho e no sistema de saúde 
básica e complementar, quando for o caso, além de propiciar vivências que valorizam as 
experiências que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para 
o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social, ampliando seu espaço de atuação para 
além do território. 
 
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA IDOSOS 
 
Tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de 
envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no 
fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações 
de risco social. 
A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e demandas dessa 
faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, 
esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas 
de expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências que valorizam suas 
experiências e que estimulem e potencialize a condição de escolher e decidir. 
 
 
 
66 
 
Serviço de Convivência – Histórico 2018-2021 (+ 60) 
Idosos (2018) 351 
Idosos (2019) 621 
Idosos (2020) 595 
Idosos (2021) 352 
 
Fonte: Relatório de Gestão e SNAS 
 
Quadro completo do SCFV: 
P= Prioritário 
N P= Não prioritário 
T= Total 
 
Relatório quantitativo de usuários do SCFV 
Data de extração dos dados: 27/09/2021 
 Público de 0 a 17 
anos 
Público de 18 a 59 
anos 
Público a partir 
de 60 anos 
Total 
P N P T P N P T P N P T T P T N P Total 
geral 
Belford 
Roxo 
135 1166 1301 13 154 167 29 323 352 177 1643 1820 
Total 135 1166 1301 13 154 167 29 323 352 177 1643 1820 
 
Fonte: Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
– SISC 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO 
TRABALHO 
O Programa de Acesso ao Mundo do Trabalho tem por objetivo mobilizar os usuários 
da assistência para as oportunidades do mundo do trabalho, orientando-os quanto ao acesso à 
qualificação profissional, jovem aprendiz, pré-vestibulares comunitários, cursos e palestras 
sobre empreendedorismo, intermediação ao emprego, dentre outros. O objetivo é alcançar a 
população alijada do conhecimento sobre a oferta de políticas e ações públicas voltadas à 
geração de emprego, trabalho e renda, potencializando as possibilidades de autonomia e 
emancipação das famílias atendidas. O público-alvo prioritário é o da assistência social, com 
idade entre 14 e 59 anos da cidade de Belford Roxo. Em 2017 foram pactuadas novas metas 
para o Programa, por meio da Resolução nº 39/2017 do CNAS, que passa a considerar para seu 
alcance a participação de usuários nas seguintes ações: oficinas temáticas sobre Mundo do 
Trabalho e eventos locais que visem 
disseminar informações sobre a mesma temática. 
 
Parcerias consolidadas 
 
 Parceria com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE 
O Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE é uma associação civil de direito privado, sem 
fins lucrativos e de fins não econômicos, reconhecida como entidade de assistência social que, 
por meio de diversos programas, dentre eles o de aprendizagem e o estágio de estudantes, 
possibilita aos adolescentes e jovens uma formação integral, ingressando-os ao mundo do 
trabalho. 
Parceria pactuada desde 2017 e fortalecida, através do ACESSUAS Trabalho em 2020 
e 2021 com o Projeto InterAção que atende adolescentes e jovens que estejam cursando ou 
tenham concluído o ensino médio. No ano de 2020, jovens de Belford Roxo foram 
encaminhados para participar junto a turma de Nova Iguaçu das oficinas 100% online (via 
WhatsApp), já em fevereiro de 2021 tivemos a primeira turma composta exclusivamente por 
jovens do Município de Belford Roxo, também na modalidade online. Em junho de 2021 
formamos a primeira turma presencial, composta pelos jovens do bairro Roseiral, a formatura 
aconteceu no mês de setembro. 
 
 
 
68 
 
 Parceria com a Educação de Jovens e Adultos (EJA – SEMED) 
 
A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Educação, oferece a Educação 
de Jovens e Adultos(EJA) para o ensino fundamental em 19 escolas municipais. Os estudos 
são divididos por semestre, do 4º ao 9º ano, exceto pelo primeiro ano que é anual, pois é a fase 
de alfabetização. O programa é destinado às pessoas que não conseguiram concluir o ensino 
básico no tempo certo. A partir dos 15 anos (de forma facultativa) e dos 18 (de forma 
obrigatória), os alunos podem se matricular na EJA em qualquer período no ano. 
A parceria entre EJA e ACESSUAS Trabalho teve início no ano de 2019, no 1º 
Seminário Municipal do Programa ACESSUAS Trabalho e foi fortalecida no ano de 2021. No 
momento, temos 290 alunos inscritos, que já participaram da oficina de orientação vocacional 
com os psicólogos da EJA, e participarão das oficinas do ACESSUAS Trabalho que 
acontecerão no mês de outubro nas Escolas-polo E.M São Bento (Wona), E.M Heliópolis e E.M 
Professor Paris (Centro). 
 
 Ações estratégicas - ACESSUAS 
 
 Pactuar parcerias com instituições que ofertam cursos de qualificação (sistema 
S); 
 Fortalecer parceria com o CIEE; 
 Fortalecer parceria com a Secretaria de Trabalho; 
 Levar o programa as escolas do município; 
 Atender usuários das entidades conveniadas a assistência; 
 Realizar regionais com o objetivo de alcançar o máximo de usuários de cada 
área de abrangência. 
 
 Resultados e impactos alcançados 
 
 06 turmas formadas; 
 195 usuários atendidos. 
 
Observações técnicas 
 
 
69 
 
A mobilização e encaminhamento de adolescentes de 14 e 15 anos para os cursos de 
capacitação profissional estarão condicionadas ao disposto no art. 7º, inciso XXXIII, da 
Constituição Federal de 1988, que trata da proibição de qualquer trabalho a menores de 16 anos, 
salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos. A mobilização e encaminhamento de 
Adolescentes de 16 a 17 anos para cursos de capacitação profissional estará condicionada ao 
disposto no Decreto nº 6.484, de 2008, que trata da lista TIP, regulamenta os arts 3, alínea “d”, 
e 4º da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, que trata da proibição 
das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação, aprovada pelo 
Decreto Legislativo nº 178, de 14 de dezembro de 1999, e promulgada pelo Decreto nº 3.597, 
de 12 de setembro de 2000, e dá outras providências, que regulamenta as atividades 
consideradas impróprias para esta faixa etária. 
 
(*) Ressaltamos que o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho 
sofrerá mudanças no próximo ano de acordo com o Ministério da Cidadania. Estamos na 
expectativa de novas orientações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
1.040 1.060 1.080 1.100 1.120 1.140 1.160 1.180 1.200 1.220
Beneficiários BPC
Questionários Concluídos
1.217
1.110
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC ESCOLA 
 
O PROGRAMA BPC NA ESCOLA foi criado pela Portaria Normativa Interministerial 
nº 18, de 24 de abril de 2007 e tem como objetivo desenvolver ações intersetoriais, visando 
garantir o acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência, de 0 a 
18 anos, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, com 
a participação da União, dos Estados e dos Municípios. A gestão do BPC é realizada pelo MDS, 
por intermédio da SNAS, que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, 
financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada 
pelo INSS, e os recursos para o custeio do BPC provêm da Seguridade Social, sendo 
administrado pelo MDS e repassado ao INSS, por meio do Fundo Nacional de Assistência 
Social (FNAS). 
Tem como principal diretriz a identificação das barreiras que impedem ou dificultam o 
acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência na escola e o 
desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendo as Políticas de Educação, de Assistência 
Social, de Saúde e de Direitos Humanos, com vista à superação destas barreiras. 
 O Programa BPC NA ESCOLA tem quatro eixos principais: identificar entre os 
beneficiários do BPC até 18 anos aqueles que estão na Escola e aqueles que estão fora 
da Escola; 
 Identificar as principais barreiras para o acesso e permanência na Escola das pessoas 
com deficiência beneficiárias do BPC; 
 Realizar estudos e desenvolver estratégias conjuntas para superação destas barreiras; e 
 Realizar acompanhamento sistemático das ações e programas dos entes federados que 
aderirem ao Programa. 
Configuração do BPC Escola – (Resultado2018-2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
 
Fonte: Sistema BPC 
(*)Ressaltamos que o Benefício De Prestação Continuada – BPC sofrerá mudanças no 
próximo ano de acordo com o Ministério da Cidadania. Estamos na expectativa de novas 
orientações. 
A Lei nº 14.716/2021 estabeleceu a possibilidade de concessão do BPC para quem tem renda 
mensal por pessoa da família de até meio salário mínimo. Nesse caso, serão observados alguns 
aspectos, tais como: grau da deficiência, dependência de terceiros e comprometimento do 
orçamento familiar. Isto vale a partir de 1º de janeiro de 2022 e será estendido aos atuais 
beneficiários, mas depende de regulamentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
PROGRAMA CRIANÇA FELIZ 
 O Programa Criança Feliz é um programa do governo federal e foi instituído por meio do 
Decreto nº 8.869 – substituído pelo Decreto n° 9.579 de 22 de novembro de 2018, tendo como 
fundamento a Lei nº 13.257, de 08 de março de 2016, que trata do Marco Legal da Primeira 
Infância. A Primeira infância compreende a faixa etária entre 0 e 72 meses de idade; a parte 
fundamental do desenvolvimento e aprendizagem de uma criança ocorre durante o tempo em 
que ele interage com membros da família, e através dos experimentos no seu habitat. As 
diferentes experiências a que a criança é exposta, simultaneamente às informações que ele 
coleta ao seu entorno, formam as bases necessárias de seu entendimento sobre o mundo. 
Com a divulgação das Metas do Milênio da ONU e o compromisso do Brasil no 
cumprimento delas, a infância passa a ser um dos eixos norteadores das políticas públicas. Vale 
destacar que o papel dos movimentos sociais, e nesse processo foi fundamental, tendo em vista 
que as pautas apresentadas nas instâncias de controle social, conferências e fóruns 
possibilitaram avanços tanto no âmbito legal quanto institucional. Do ponto de vista legal 
destaca-se o Marco Legal da Primeira Infância, cujo conteúdo fortalece e reestrutura aspectos 
do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
Na esfera institucional é visível a articulação entre o poder judiciário e programas 
sociais, a ampliação no número de conselhos tutelares, etc. Diante desse contexto, a criação do 
PCF (Programa Criança Feliz), proporciona a oportunidade de auxiliar na atenção a primeira 
infância através do estímulo ao desenvolvimento infantil integral, para crianças até seis anos de 
idade, trabalhando o fortalecimento de vínculos familiares, fortalecendo o exercício da 
parentalidade, além de prevenir a ocorrência de situações de exclusão e riscos sociais. Por ser 
um programa intersetorial vários desafios surgem tendo em vista que desenvolver políticas e 
programas sociais para a primeira infância não é tarefa fácil num território marcado por 
diversidades culturais, sociais e econômicas. 
Mesmo assim, diante dos altos índices de violência, vulnerabilidade social e de 
exploração a que estão submetidas às crianças, especialmente as mais pobres, desenvolver 
estratégias capazes de reverter esse quadro é de suma importância e é nesse processo que a 
Política de Assistência Social é convidada a participar juntamente com a Educação, Saúde, 
Cultura, Direitos Humanos, entres outros, na articulação de estratégias capazes de rever esse 
quadro. 
O Programa Criança Feliz fortalece a trajetória brasileira de enfrentamentoda pobreza com 
redução de vulnerabilidades e desigualdades; potencializa a integração do acesso à renda com 
 
73 
 
inclusão em serviços e programas; renova os compromissos do Brasil com a atenção às crianças 
com deficiência beneficiárias do BPC e suas famílias e também às crianças privadas do convívio 
familiar, acolhidas em serviços de acolhimento, e suas famílias. 
 
A QUEM O PROGRAMA CRIANÇA FELIZ SE DESTINA? 
 O Criança Feliz tem como público prioritário: 
a. Gestantes, crianças de até 36 meses e suas famílias inscritas no Cadastro único; 
b. Crianças de até 72 meses e suas famílias beneficiárias do BPC; 
c. Crianças de até 72 meses afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida 
protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 Caso o município não consiga incluir inicialmente no Programa todas as crianças que 
fazem parte deste público, alguns critérios de priorização podem ser definidos, sempre levando 
em consideração a situação de vulnerabilidade das famílias e fatores que podem interferir 
negativamente no desenvolvimento integral das crianças, tais como: baixo peso ao nascer, baixa 
escolaridade materna, uso de álcool e outras drogas, depressão materna, gravidez na 
adolescência e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, entre outros. 
 Para o alcance deste público e da eficiência e eficácia dos objetivos do Programa, 
assumem papel fundamental dois atores: o supervisor e o visitador. 
 
 São componentes Programa: 
I - a realização de visitas domiciliares periódicas, por profissional capacitado, e de ações 
complementares que apoiem gestantes e famílias e favoreçam o desenvolvimento da criança na 
primeira infância; 
II - a capacitação e a formação continuada de profissionais que atuem junto às gestantes e às 
crianças na primeira infância, com vistas à qualificação do atendimento e ao fortalecimento da 
intersetorialidade; 
III - o desenvolvimento de conteúdo e material de apoio para o atendimento intersetorial 
às gestantes, às crianças na primeira infância e às suas famílias; 
IV - o apoio aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, visando à mobilização, à 
articulação intersetorial e à implementação do Programa; e. 
V - a promoção de estudos e pesquisas acerca do desenvolvimento infantil integral. 
 
 
74 
 
O Município de Belford Roxo fez a adesão ao Programa Criança Feliz em fevereiro de 
2017. Neste mesmo ano deu iniciou as ações referentes ao programa, por conta da dificil 
aceitação e entendimento do programa por conta de orgãos como CNAS (Conselho Nacional 
de Assistência Social), que mais tarde veio a emitir resoluções e por conta de Conselhos de 
classe como o dos assistentes sociais, diante do exposto discoreremos sobre as ações do 
Programa Crianca Feliz no Município de Belford Roxo: 
 
Ano de 2018: 
 
Ano de 2019: 
 
 Ano de 2020: 
 
 Ano de 2021 até o mês de outubro: 
 
No município desde o início do Programa Criança Feliz tivemos: 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
CADASTRO ÚNICO 
 
O Cadastro Único é a base de dados do Governo Federal onde estão registradas as 
informações socioeconômicas das famílias de baixa renda domiciliadas no território brasileiro, 
que são aquelas que possuem renda mensal de até ½ salário mínimo por pessoa. 
O Governo Federal utiliza os dados do Cadastro Único para conceder benefícios e 
serviços de programas sociais, como: Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação 
Continuada (BPC), Programa Bolsa Família, entre outros. Os dados do Cadastro Único também 
podem ser utilizados para o mapeamento das vulnerabilidades locais, o planejamento das ações 
e a seleção de beneficiários dos programas sociais geridos pelo município. 
 
Número de famílias inscritas no Cadastro Único de janeiro de 2018 à setembro de 2021: 
 
Período 
Famílias 
no 
Cadastro 
Único Período 
Famílias 
no 
Cadastro 
Único Período 
Famílias 
no 
Cadastro 
Único Período 
Famílias 
no 
Cadastro 
Único 
 12/2020 1.854.691 12/2019 1.822.666 12/2018 1.633.366 
 11/2020 1.839.216 11/2019 1.795.264 11/2018 1.687.210 
 10/2020 1.907.380 10/2019 1.766.841 10/2018 1.657.762 
09/2021 2.053.538 09/2020 1.888.639 09/2019 1.730.233 09/2018 1.614.154 
08/2021 2.031.701 08/2020 1.872.713 08/2019 1.797.744 08/2018 1.582.753 
07/2021 2.007.057 07/2020 1.853.642 07/2019 1.764.131 07/2018 1.677.011 
06/2021 1.969.542 06/2020 1.838.543 06/2019 1.738.465 06/2018 1.660.269 
05/2021 1.949.260 05/2020 1.826.931 05/2019 1.708.639 05/2018 1.637.660 
04/2021 1.932.033 04/2020 1.816.471 04/2019 1.684.397 04/2018 1.605.491 
03/2021 1.907.829 03/2020 1.807.909 03/2019 1.711.735 03/2018 1.580.243 
02/2021 1.887.925 02/2020 1.784.397 02/2019 1.692.716 02/2018 1.640.494 
01/2021 1.868.103 01/2020 1.839.888 01/2019 1.665.871 01/2018 1.621.597 
Dados CECAD 2.0 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL 
 
A Proteção Social Especial dedica-se a indivíduos e famílias em situação de risco 
pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados. Para integrar as ações da 
Proteção Especial, é preciso que o cidadão esteja enfrentando situações em decorrência de 
violência física psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou fragilização 
de vínculos, ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medidas de protetivas. 
A proteção Social Especial é dividida em dois níveis de complexidade, sendo eles média e alta 
complexidade, conforme nos itens subsequentes. 
 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
 
A Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade oferta atendimento 
especializado a famílias e indivíduos que vivenciam situações de vulnerabilidade, com 
violação de direitos, geralmente inseridos no núcleo familiar. Neste contexto, a convivência 
familiar está mantida, embora os vínculos possam estar fragilizados ou até mesmo ameaçados. 
Estes serviços demandam maior especialização no acompanhamento familiar e maior 
flexibilidade nas soluções protetivas. Requerem, ainda, intensa articulação em rede para 
assegurar efetividade no atendimento às demandas da família e sua inserção em uma rede de 
proteção necessária para a potencialização das possibilidades de superação da situação vivida. 
Sendo assim, exigem uma gestão mais complexa e articulada com a rede de assistência 
social, das outras políticas públicas, com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com 
os Conselhos Tutelares e com outros órgãos de defesa de direitos e do Sistema de Garantia de 
Direitos. 
 
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) 
 
Como já foi mencionado anteriormente, o CREAS é uma unidade pública, voltada ao 
oferecimento de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias em situação de 
ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, 
cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.). Demandando assim, a 
coordenação e a articulação da rede de serviços da Proteção Social Especial de Média e Alta 
 
77 
 
Complexidade e demais políticas públicas e órgãos do sistema de garantia e defesa de direitos, a 
construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada aos indivíduos e famílias, para a 
superação da situação apresentada. 
A diversidade regional e territorial apresenta-nos o desafio de propor um plano flexível, 
dinâmico e participativo, adotando uma metodologia que garanta a participação dos envolvidos 
conforme a complexidade da realidade a ser trabalhada. 
 
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E 
INDIVÍDUOS – PAEFI 
 
Trata-se de serviço destinado a apoiar, orientar e acompanhar famílias com um ou mais 
membros em situação de ameaça ou violação de direitos, tendo como objetivos: 
 O fortalecimento da família no desempenho de sua função protetiva; 
 A inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos,com 
as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, 
nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do sistema de garantia de 
direitos, conforme as necessidades do caso em concreto; 
 A preservação da integridade e das condições de autonomia dos usuários, o 
rompimento dos padrões violadores de direitos no interior da família; 
 A prevenção da reincidência de violações de direitos, garantindo atendimento 
imediato e providências necessárias para a inclusão da família e de seus membros em 
serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de forma a 
qualificar a intervenção e restaurar o direito. 
 
Este serviço é oferecido nos CREAS localizados nos bairros: Centro, Santa Amélia e 
Parque Amorim, composto por equipe conforme descreve a NOB/RH-SUAS. Esta equipe 
multidisciplinar articula todos os outros serviços relativos ao nível da Proteção Social de 
Média Complexidade que se façam necessários. 
Conforme entendimento sobre o acompanhamento familiar, que consiste em um 
conjunto de intervenções desenvolvidas de forma continuada, a partir do estabelecimento de 
compromissos entre as famílias e os profissionais que buscam, gradativamente, a superação 
dos riscos apresentados, com o intuito de alcançar a diminuição de casos na Proteção Social 
 
78 
 
como sendo um aspecto positivo do serviço. A diminuição dos números na Proteção Social 
Especial compõe-se dos esforços na atenção básica de prevenção aos usuários, logo o principal 
objetivo da Proteção Social Especial não é o aumento de indivíduos/famílias inseridos no 
PAEFI, mas sua diminuição, que se traduz como menos indivíduos com direitos violados. 
 
 
 
 
 
 
famílias/indivíduo 
Ref. Setembro 
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A ADOLESCENTES EM 
CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVO 
 
De acordo com o disposto na Tipificação nacional de Serviços Socioassistenciais, este 
serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes 
e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas 
judicialmente. Para a oferta do serviço faz-se necessária a observância da responsabilização face 
ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com 
as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida. 
 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO DE LIBERDADE ASSISTIDA - 
LA. 
 
O Serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento aos 
adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinada 
judicialmente. Devendo assim, contribuir para o acesso aos direitos e para a ressignificação de 
2021
2020
2019
2018
2017
502 
familias/indivíduo
ssosos 
620 
familias/indivíduo
s 
645 
familias/indivíduo
s 
572 
familias/indivíduo 
599 
 
 
79 
 
valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz- se 
necessária a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos 
e obrigações devem ser assegurados segundo as legislações e normativas específicas para o 
cumprimento da Medida. 
 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO DE PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS À COMUNIDADE - PSC. 
 
No acompanhamento da medida socioeducativa em meio aberto de Prestação de Serviços 
à Comunidade, no que tange a tipificação da Lei n.º 12.594/12 (Sistema Nacional de 
Atendimento Socioeducativo — SINASE) o serviço deverá identificar no município os locais 
para a prestação de serviços, tais como: entidades sociais, programas comunitários, hospitais, 
escolas e outros órgãos governamentais. A prestação de serviços deverá se configurar em tarefas 
gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito horas semanais, sem prejuízo à escola 
ou ao trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou na condição de aprendiz a partir 
dos 14 anos. 
A inserção do adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas 
aptidões e favorecedora de seu desenvolvimento social e pessoal. 
O quadro abaixo mostra dados comparativos referentes aos últimos anos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
adolescentes
87 
adolescentes
70 
adolescentes
91 
adolescentes
78 
adolescentes 
(Setembro)
2017 2018 2019 2020 2021 
 
80 
 
REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS (Agregado) 
Mês e Ano de Referência de: 01/2018 à 10/2021 
Nome da Unidade: CREAS - ANDRE LUIZ BONFIM DE 
ALENCAR 
Número da Unidade 
13300450604 
Endereço: DOUTOR PLÍNIO CASADO 3968 - CENTRO 
Município: BELFORD ROXO UF: RJ 
 
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI 
 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI Total Média 
Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI 9.552 212,27 
Quantidade de pessoas vitimadas, que 
ingressaram no PAEFI, durante o mês de 
referência (apenas para os novos 
casos) (TOTAL) 
Total Sexo 
0 a 12 
anos 
13 a 
17 
anos 
18 a 
59 
anos 
60 anos ou 
mais 
245 
Masculino 14 25 35 25 
Feminino 17 15 51 63 
 
Atendimentos realizados no mês de referência Total Média 
Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência 3.409 75,76 
Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência 75 1,67 
Famílias encaminhadas para o CRAS durante no mês de referência 166 3,69 
Visitas domiciliares realizadas no mês de referência 991 22,02 
Volume de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas Total Média 
Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC) 1.088 24,18 
Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA 1.010 22,44 
Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade 
– PSC 
363 8,07 
 
Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço, no mês 
de referência 
Total Sexo 
Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas 
(LA e/ou PSC), inseridos em acompanhamento no mês de 
referência (TOTAL) 
72 
Masculino 69 
Feminino 3 
Novos adolescentes em cumprimento de LA, inseridos em acompanhamento, 
no mês de referência (TOTAL) 
56 
Masculino 54 
Feminino 2 
Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento, 
no mês de referência (TOTAL) 
31 
Masculino 29 
Feminino 2 
 
 
 
 
81 
 
 
REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS (Agregado) 
Mês e Ano de Referência de : 01/2018 à 10/2021 
Nome da Unidade: CREAS II - SANTA AMÉLIA - LEONARDO 
TARGINO DO CARMO 
Número da Unidade 
33004594696 
Endereço: JOAQUIM DA COSTA LIMA 2723 - SANTA AMÉLIA 
Município: BELFORD ROXO UF: RJ 
 
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI 
 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI Total Média 
Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI 8.881 197,36 
Quantidade de pessoas vitimadas, que 
ingressaram no PAEFI, durante o mês de 
referência (apenas para os novos 
casos) (TOTAL) 
Total Sexo 
0 a 12 
anos 
13 a 
17 
anos 
18 a 
59 
anos 
60 anos ou 
mais 
490 
Masculino 61 69 57 69 
Feminino 32 34 49 119 
 
Atendimentos realizados no mês de referência Total Média 
Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência 1.424 31,64 
Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência 51 1,13 
Famílias encaminhadas para o CRAS durante no mês de referência 244 5,42 
Visitas domiciliares realizadas no mês de referência 753 16,73 
Volume de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas Total Média 
Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC) 1.424 31,64 
Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA 1.396 31,02 
Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade 
– PSC 
289 6,42 
 
Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço,no mês 
de referência 
Total Sexo 
Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas 
(LA e/ou PSC), inseridos em acompanhamento no mês de 
referência (TOTAL) 
66 
Masculino 63 
Feminino 3 
Novos adolescentes em cumprimento de LA, inseridos em acompanhamento, 
no mês de referência (TOTAL) 
61 
Masculino 58 
Feminino 3 
Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento, 
no mês de referência (TOTAL) 
22 
Masculino 20 
Feminino 2 
 
 
 
82 
 
REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS (Agregado) 
Mês e Ano de Referência de : 01/2018 à 10/2021 
Nome da Unidade: CREAS III - PARQUE AMORIM - IRMÃ 
FILOMENA (FILOMENA LOPES FILHA) 
Número da Unidade 
33004594692 
Endereço: CHILE 13 - JARDIM BRASIL 
Município: BELFORD ROXO UF: RJ 
 
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI 
 
Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI Total Média 
Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI 5.283 117,40 
Quantidade de pessoas vitimadas, que 
ingressaram no PAEFI, durante o mês de 
referência (apenas para os novos 
casos) (TOTAL) 
Total Sexo 
0 a 12 
anos 
13 a 
17 
anos 
18 a 
59 
anos 
60 anos ou 
mais 
251 
Masculino 26 33 27 42 
Feminino 24 16 37 46 
 
Atendimentos realizados no mês de referência Total Média 
Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência 1.197 26,60 
Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência 51 1,13 
Famílias encaminhadas para o CRAS durante no mês de referência 183 4,07 
Visitas domiciliares realizadas no mês de referência 573 12,73 
Volume de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas Total Média 
Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC) 629 13,98 
Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA 572 12,71 
Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade 
– PSC 
153 3,40 
 
Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço, no mês 
de referência 
Total Sexo 
Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas 
(LA e/ou PSC), inseridos em acompanhamento no mês de 
referência (TOTAL) 
72 
Masculino 67 
Feminino 5 
Novos adolescentes em cumprimento de LA, inseridos em acompanhamento, 
no mês de referência (TOTAL) 
67 
Masculino 62 
Feminino 5 
Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento, 
no mês de referência (TOTAL) 
18 
Masculino 17 
Feminino 1 
 
 
 
 
83 
 
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL A PESSOAS PORTADORAS DE 
DEFICIÊNCIA, DOSOS E SUAS FAMÍLIAS. 
 
A Proteção Social Especial de média complexidade conta ainda com a oferta do serviço 
para atendimento especializado a famílias com pessoas portadoras de deficiência e idosos com 
algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, 
dentre as quais podemos citar: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes 
discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do 
cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras ações que 
agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia do indivíduo. 
O objetivo primordial do serviço é a melhoria da qualidade de vida das pessoas 
participantes. Deve contar com equipe específica e habilitada para a prestação de serviços 
especializados a pessoas em situação de dependência que requeiram cuidados permanentes ou 
temporários. A ação da equipe será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família, 
na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, decorrente 
da prestação de cuidados diários prolongados. 
No que tange às ações, estas devem possibilitar a ampliação da rede de convivência 
familiar e cultural, ampliando a troca de vivências e de experiências. A partir da identificação 
das necessidades, deverá ser viabilizado o acesso a benefícios, programas de transferência de 
renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre 
priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente”. Soma-se a isso que os 
profissionais da equipe poderão identificar demandas do dependente e/ou do cuidador e 
situações de violência e/ou violação de direitos. 
 
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL 
 
O Serviço em Abordagem Social é um serviço ofertado de forma continuada e 
programada, com a finalidade de assegurar a busca ativa que identifique, nos territórios, a 
incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, 
dentre outras. O serviço ocorre em praças, espaços públicos onde se realizam atividades 
laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, rodoviárias, locais 
utilizados como meio de moradia. Seus principais objetivos são: 
 
 
84 
 
 Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de 
serviços e a benefícios assistenciais; 
 Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das violações, as 
condições em que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, aspirações, 
relações estabelecidas com as instituições; 
 Promover ações de sensibilização para a divulgação do trabalho realizado, direitos e 
necessidades de inclusão social e estabelecimento de parcerias; 
 Promover ações para a reinserção familiar e comunitária. 
O serviço poderá ser ofertado no CREAS ou unidade referenciada ao CREAS. Poderá, 
igualmente, ser ofertado nos Centros de Referência Especializado para População em Situação 
de Rua (Centros Pop), conforme avaliação do órgão gestor local. 
Estamos construindo/formando uma equipe especifica de Abordagem Social, em que será 
formada por 1 Técnico de Nível Superior e 3 profissionais de Nível Médio. 
 
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE 
RUA – CENTROPOP 
 
É ofertado para adultos e idosos de ambos os sexos que utilizam as ruas como espaço 
de moradia e/ou sobrevivência, tem como finalidade acolher e fortalecer o processo de 
sociabilidade na perspectiva de construção de vínculos interpessoais, familiares e comunitários 
que oportunizem a construção de novos projetos de vida. Oferece trabalho técnico para a análise 
das demandas dos usuários, orientação individual, grupal e encaminhamentos a outros serviços 
Socioassistenciais e das demais políticas públicas que possam contribuir na construção da 
autonomia, da inserção social e da proteção às situações de violência. Promove o acesso a 
espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação adequada e continuada, 
provisão de documentação civil, assim como realizar atividades para o desenvolvimento 
pessoal e social, melhorar a saúde e qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
85 
 
REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CENTRO POP (Agregado) 
 
Mês e Ano de Referência de : 01/2018 à 10/2021 
Nome da Unidade: CENTRO POP-CENTRO D REFERÊNCIA 
ESPECIAL.P/POPULAÇÃO EM SITUA 
Número da Unidade 
33004597942 
Endereço: Estrada Dr. Plínio Casado 3968 – CENTRO 
Município: BELFORD ROXO UF: RJ 
 
Bloco I - Acompanhamentos pelo Serviço Especializado para Pessoas em Situação de 
Rua 
Pessoas em situação de 
rua que atendidas no 
Serviço durante o mês de 
referência 
Total Sexo 
0 a 12 
anos 
(Total) 
13 a 17 
anos 
(Total) 
18 a 39 
anos 
(Total) 
40 a 59 
anos 
(Total) 
60 anos 
ou mais 
(Total) 
Quantidade e perfil das 
pessoas em situação de rua 
atendidas no mês de 
referência (TOTAL) 
2.297 
Masculino 4 2 766 851 160 
Feminino 2 0 237 239 36 
 
Características específicas identificadas em pessoas atendidas no Serviço 
durante o mês de referência 
Total Média 
Pessoas adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas 1.024 22,76 
Migrantes 80 1,78 
Pessoas com doença ou transtorno mental 3146,98 
 
Volume total de atendimentos realizados no mês de referência Total Média 
Quantidade total de atendimentos realizados (compreendida como a soma do 
número de atendimentos realizados a cada dia, durante o mês de referência) 
4.096 91,02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
86 
 
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL - PETI 
 
Em 2011, o PETI foi introduzido na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), 
conforme o disposto no Art. 24-C da Lei 12.435, de 06 de julho de 2011, passando legalmente 
a integrar o SUAS, como estratégia de âmbito nacional que articula um conjunto de ações 
intersetoriais, visando o enfrentamento e a erradicação do trabalho infantil no país, 
desenvolvido pelos entes federados com a participação da sociedade civil. 
O Redesenho do PETI consiste na realização de ações estratégicas voltadas ao 
enfrentamento das novas configurações do trabalho infantil no Brasil e no fortalecimento do 
Programa em compasso com os avanços da cobertura e da qualificação da rede de proteção 
social do SUAS. Ele se destina a potencializar os serviços socioassistenciais existentes, bem 
como a articular ações com outras políticas públicas, o que favorece a criação de uma agenda 
intersetorial de erradicação do trabalho infantil. 
 
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS EXCEPCIONAIS – APAE 
 
A APAE é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que atende pessoas com 
deficiência de todas as idades, de ambos os sexos, com vistas a potencializar a autonomia, a 
independência e a inclusão social da pessoa com deficiência na perspectiva da melhoria de sua 
qualidade de vida. Essa instituição compõe a rede de serviços Socioassistencial de Média 
Complexidade da Proteção Social Especial da SEMASCM. 
 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE 
 
São considerados serviços de Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade 
aqueles que oferecem atendimento às famílias e indivíduos que se encontram em situação de 
abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de acolhimento provisório, fora de seu 
núcleo familiar de origem. Esses serviços visam garantir proteção integral a indivíduos ou 
famílias em situação de risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou 
extremamente fragilizados, através de serviços que garantam o acolhimento em ambiente com 
estrutura física adequada, oferecendo condições de moradia, higiene, salubridade, segurança, 
acessibilidade e privacidade. Os serviços também devem assegurar o fortalecimento dos 
vínculos familiares e/ou comunitários e o desenvolvimento da autonomia dos usuários. 
 
87 
 
SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL 
 
O Serviço de Acolhimento Institucional realiza acolhimento em diferentes tipos de 
equipamentos (Casa Lar, Abrigo, Casa de Passagem e Residência Inclusiva) para garantir 
proteção integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos 
costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, 
gênero e orientação sexual. 
 
UNIDADE DE ACOLHIMENTO CASA DE PASSAGEM 
 
A Casa de Passagem se encontra em processo de reordenamento para atender um público 
ampliado, segundo o novo termo de aceite realizado: a Casa de Passagem destina-se a receber 
no máximo de 25 (vinte e cinco) pessoas, em caráter de acolhimento provisório com estrutura 
para acolher indivíduos adultos (18 a 59 anos) de ambos os sexos e grupos familiares em 
situação de rua com privacidade. É previsto para indivíduos e famílias em situação de 
negligência, violência e ruptura de vínculos. Caracteriza-se pela oferta de acolhimento imediato 
e emergencial, com fluxo mais rápido, visto que recebe indivíduos em trânsito, com uma 
permanência máxima de 90 dias. Dentre os avanços alcançados, a Casa de Passagem conta 
atualmente com espaço próprio e equipe específica de acordo com a NOB-RH/SUAS. 
 
SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 
Estes serviços oferecem acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados do 
convívio familiar por meio de medida protetiva (ECA, Art. 101), aplicada por autoridade 
judicial, em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se 
temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja 
viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, o 
encaminhamento para família substituta. Podem ser ofertados em diferentes modalidades: 
Serviço de Acolhimento Institucional (Abrigo Institucional e Casa-lar) e Serviço de 
Acolhimento em Família Acolhedora. 
A inserção de crianças e adolescentes em programas de acolhimento institucional deveria 
acontecer apenas quando eles são submetidos a situações graves de abandono, 5 vitimização, 
 
88 
 
exploração sexual e de trabalho, desde que essas agressões não possam ser interrompidas com 
sua permanência na família de origem (natural ou extensiva), família de apoio ou mesmo junto 
à sua comunidade. O acolhimento também se torna uma necessidade quando a criança e o 
adolescente se encontram em situação de abandono, fuga do lar e vivência de rua, situações que 
denunciam vulnerabilidade social e pessoal. Assim, o acolhimento institucional é uma das 
respostas de proteção do Estado a situações específicas de violação de direitos, quando 
esgotadas as possibilidades de resolução no ambiente familiar e comunitário da criança e do 
adolescente. 
 
SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA 
 
O Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), foi formalizado como Política Pública de 
acolhimento no Município de Belford Roxo, Rio de Janeiro, a partir da promulgação da Lei n.º 
1.592/2019, em 20 de fevereiro de 2019, aprovada em Sessão Plenária na Câmara dos 
Vereadores. 
O serviço organiza-se segundo os princípios e diretrizes previstos na Política Nacional 
de Assistência Social (PNAS) e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), especialmente no 
que se refere à provisoriedade e excepcionalidade do acolhimento, ao investimento na 
reinserção à família de origem, nuclear ou extensa; à preservação da convivência e do vínculo 
afetivo entre grupos de irmãos e a permanente articulação com a Justiça da Infância e da 
Juventude e com as redes de proteção primária e secundária, garantindo a universalização dos 
direitos sociais, de modo a tornar o destinatário da ação assistencial e sua família, alcançáveis 
pelas demais políticas públicas. 
O serviço no município é destinado a atender crianças e adolescentes de 0 (zero) a 
17(dezessete)anos e 11(onze) meses incompletos, que precisam ser afastados de sua família de 
origem, em caráter provisório, excepcional e serão inseridas no seio de outra família, que será 
selecionada, capacitada e acompanhada pela Equipe Técnica do Serviço. 
O objetivo é refletir o acolhimento familiar em seu caráter formal, como política pública 
de Assistência Social, inserida no nível de Proteção Especial de Alta Complexidade. Nesta 
perspectiva o acolhimento familiar é uma prática mediada pela gestão pública, com um plano 
de intervenção definido, administrado por um serviço através de recursos disponíveis, conforme 
política pública estabelecida. 
 
 
89 
 
ABRIGO MUNICIPAL LAR ESPERANÇA 
 
Primeiro Abrigo Municipal do Município de Belford Roxo, localizado no bairro de 
Xavantes, o público alvo são crianças e adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 0 a 
18 anos incompletos, com ou sem deficiência e mesmo portadores de doenças 
infectocontagiosas, sob medida protetiva de acolhimento, tendo a capacidade de atendimento 
de até 20 crianças e adolescentes. 
A instituição de acolhimento possui equipe de referência de acordo com a NOB-
RH/SUAS e Resolução CNAS nº 17/11, tendo em seu quadro coordenador, equipe técnica e 
educadores. Além disso, as equipes também contam com outros profissionais de apoio como 
preparador de alimentos, vigilantes, serviços gerais,motorista, administrativo. 
 
CASA LAR VIVO RIO – CALVI RIO 
 
A instituição Casa Lar Viva Rio, possui termo de colaboração com a Prefeitura de Belford 
Roxo para execução dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes desde 2016. Seu 
público alvo são crianças e adolescentes entre 06 à 16 anos, sexo masculino, tendo capacidade 
estrutural e equipe para até 20 crianças e adolescentes. 
 
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS 
 
 Acolhimento destinado a pessoas idosas com vínculos familiares rompidos ou 
fragilizados, afim de garantir proteção integral. A organização do serviço deverá garantir 
privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos 
familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual. 
 O acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou 
com diversos graus de dependência. A natureza do acolhimento deverá ser provisória e, 
excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de 
autossustento e convívio com os familiares. É previsto para idosos que não dispõem de 
condições para permanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência, 
em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos. 
 
 
 
90 
 
LAR GERIATRICO BRISA DO AMANHÃ 
 
A instituição Brisa do Amanhã, possui termo de colaboração com a Prefeitura de Belford 
Roxo para execução dos serviços de acolhimento de idosos desde 2016. Seu público alvo são 
idosos a partir de 60 anos, misto, tendo capacidade estrutural e equipe para até 20 idosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
91 
 
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL 
 
 Segundo o Manuel de norma Técnica da Vigilância Socioassistencial: “a função da 
Vigilância é sistematizar as informações em seu âmbito de atuação para facilitar o processo e 
execução de serviços e, nos casos que se fizerem necessários, propor nova formas e questões 
para a coleta de informações” (BRASIL, 2014 p. 24). Para isso o setor faz a gestão de alguns 
sistemas e tem acesso as informações de outros sistemas que compões as Proteções Básica e 
Especial. 
 A Vigilância Social constitui-se como uma das funções da Política de Assistência Social 
que visa produzir e analisar informações capazes de auxiliar técnicos e gestores (municipais, 
estaduais e federais) a planejar e monitorar suas ações, dessa forma, aprimorar a qualidade dos 
serviços ofertados à população. Nesse sentido o Boletim pode em muito contribuir apresentando 
notícias, indicadores e demais informações referentes aos serviços e programas ofertados pela 
SEMASCM. 
 A Norma Operacional Básica do SUAS aprovada em 2012 – NOB 2012 - em seu artigo 
1º afirma a Vigilância Socioassistencial como uma função da política de assistência social, 
conjuntamente com a Proteção Social e a Defesa de Direitos. Essas três funções possuem fortes 
relações entre si, e em certo sentido, podemos afirmar que cada uma delas só se realiza em sua 
plenitude por meio da interação e complementariedade com as demais. 
 O setor de Vigilância Socioassistencial é uma área vinculada à gestão do SUAS e tem 
como objetivo a produção, sistematização e análise de informações territorializadas sobre 
situações de risco e de vulnerabilidade que incidem sobre famílias e indivíduos, assim como, 
de informações relativas aos padrões de qualidade dos serviços socioassistencias ofertados. 
 
ESTRUTURA 
A Vigilância Socioassistencial estrutura-se sobre dois eixos: 
VIGILÂNCIA DE RISCOS E 
VULNERABILIDADES – DEMANDA 
VIGILÂNCIA DOS PADRÕES DOS 
SERVIÇOS – OFERTA 
Responsabiliza-se pela produção, 
sistematização e análise de informações 
territorializadas que incidem sobre famílias 
e indivíduos e suas demandas. 
Responsabiliza-se pelas informações 
relativas ao tipo, volume e padrões de 
qualidade dos serviços ofertados pela rede 
Socioassistencial. 
 
92 
 
 
A Vigilância de Riscos e Vulnerabilidades 
deve realizar a identificação de situações de 
vulnerabilidade e risco de indivíduos e 
famílias, permitindo que o Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS) desenvolva 
políticas de prevenção, monitoramento e 
adequação de serviços socioassistenciais. 
 
Para a Assistência Social, é necessário 
adotar uma noção de fragilidade enquanto 
conceito multidimensional, não restringindo 
esta à percepção de pobreza, associada à 
posse de recursos financeiros. Assim, ao 
identificar a situação de fragilidade, é tarefa 
da Vigilância associar as informações de 
renda, os indicadores referentes à 
dificuldade de acesso a direitos e a serviços, 
assim como perceber níveis de autonomia e 
autoestima das famílias e indivíduos. 
Uma vez que o conceito de risco é muito 
abrangente, a Vigilância opta por analisar 
cada situação de maneira individualizada. 
Diante dessa necessidade, são consideradas 
situações de risco às violações de direitos, 
como casos de violência física, abuso ou 
exploração sexual, trabalho infantil, etc. 
Também são atendidos pela Vigilância os 
casos em que houve ruptura dos laços 
familiares ou comunitários do cidadão. 
 
A Vigilância de Padrões de Serviços 
busca sistematizar informações para 
contribuir com a melhoria da oferta de 
informações periódicas sobre unidade 
públicas de referência de prestação de 
serviços de Assistência Social. 
 
Os Centros de Referência de Assistência 
Social – CRAS e os Centros de 
Referência Especializados de Assistência 
Social – CREAS, reúnem dados 
dimensionados sobre recursos humanos, 
serviços oferecidos e infraestrutura 
existente. Eles também promovem a 
padronização dos registros de 
atendimento, promovendo um banco de 
dados uniformizado em todo o País. A 
partir dessa ferramenta, é possível definir 
os índices de desenvolvimento e quais as 
necessidades básicas de cada uma das 
unidades públicas da Assistência Social. 
 
É importante para a Vigilância da Padrões 
de Serviços a sistematização das 
informações, executadas através de 
plataformas próprias. Dentro elas, vale 
destacar o acompanhamento das ações do 
Programa de Erradicação do Trabalho 
Infantil – PETI e do Serviço de 
Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos – SCFV. A Vigilância de 
 
93 
 
Padrões de Serviços prestados pela rede 
privada e suas unidades conveniadas da 
assistência é de responsabilidade do 
gestor de Assistência Social no nível do 
municipal. Para isso, é preciso que esse 
gestor conheça e acompanhe esta rede e 
desenvolva ações que garantam os 
padrões dos serviços no âmbito do SUAS. 
 
 
INFORMAÇÃO 
 
 A informação se dá através comunicação. A comunicação está associada à linguagem e 
interação, de forma que representa a transmissão de mensagens entre um emissor e um receptor. 
 A informação não é um fim, é um meio e por isso tem que ter fluxo de ida (emissor) e 
volta (receptor). 
Os elementos que compõem a comunicação são: 
TERRITÓRIO 
(EMISSOR) 
INFORMAÇÃO 
(INTERLOCUTOR) 
SERVIÇOS 
(RECPTOR) 
 
 A comunicação ocorre a partir do momento que o interlocutor atinge o entendimento da 
mensagem transmitida. 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
 O setor de Vigilância Socioassistencial começou a ser de fato implantado no final de 
Janeiro de 2019, tendo em vista que a implantação desse setor era uma das prioridades da atual 
gestão desde o começo. Atualmente o nosso setor é composto por um Coordenador e servidor 
técnico de nível superior, do quadro efetivo da SEMASCM. 
 Visando aprimorar a função de controle a ser exercida pelos setores e equipamentos bem 
como apoiar os entes para que observem suas responsabilidades frente ao aprimoramento do 
exercício do controle social em seu âmbito. 
 
94 
 
 Preocupado em levantar informações úteis para a própria Assistência Social deste 
município, os processos estão sendo aprimorados. Este setor disponibilizaperiodicamente o 
Boletim de Vigilância Socioassistencial para técnicos e entidades ou usuários interessados. 
 Cabe informar que o acesso às informações é um direito dos usuários dos serviços da 
assistência social, e por isso a vigilância Socioassistencial armazena e organiza adequadamente 
seus registros de informação, devido ao caráter sigilos a que se refere seus trabalhos. 
 
OBJETIVOS 
 
- produz e sistematiza informações, constrói indicadores e índices territorializados das situações 
de risco e vulnerabilidade social, que incidem sobre famílias e sobre os indivíduos nos 
diferentes ciclos de vida; 
- monitora a incidência das situações de violência, negligência e maus tratos, abuso e exploração 
sexual, que afetam famílias e indivíduos, com especial atenção para aquelas em que são vítimas 
crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. 
- identifica pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono; 
- identifica a incidência de vítimas de apartação social, que lhes impossibilite sua autonomia e 
integridade, fragilizando sua existência; 
- monitora os padrões de qualidade dos serviços de Assistência Social, com especial atenção 
para aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, 
moradias provisórias para os diversos segmentos etários; 
- analisa a adequação entre as necessidades de proteção social da população e a efetiva oferta 
dos serviços socioassistenciais, considerando o tipo, volume, qualidade e distribuição espacial 
dos mesmos; 
- auxilia a identificação de potencialidades dos territórios e das famílias neles residentes. 
 A Vigilância Socioassistencial é de fundamental importância tanto para a gestão como 
para a população, uma vez que um de seus objetivos principais é transformar os dados que são 
recebidos em informações para a busca constante pela qualidade das ações, conforme a própria 
LOAS preconiza. As unidades de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial, nas quais 
são ofertados os serviços e benefícios sociassistenciais, são provedores de informações para a 
Vigilância Socioassistencial sempre que registram e armazenam dados relativos ao território e 
ao perfil dos usuários, além de informações referentes ao tipo e ao volume de atendimento que 
realizam, contribuindo assim para o mapeamento de situações de risco e vulnerabilidade e de 
 
95 
 
eventos de violações de direitos em determinado território. Assim, o ponto de partida para a 
Vigilância Socioassistencial é o próprio conhecimento produzido e acumulado das equipes 
técnicas da assistência social. 
 
PROTEÇÃO 
SOCIAL 
BÁSICA 
PROTEÇÃO 
SOCIAL 
ESPECIAL 
VIGILÂNCIA 
SOCIOASSISTENCIAL 
 
DEFESA DE 
DIREITOS 
 
 A Vigilância Socioassistencial dedica-se a identificar e prevenir situações de 
vulnerabilidade e risco, caracterizando-se como uma importante ferramenta de gestão 
estratégica. Como política garantidora do direito à proteção social, a Assistência Social, 
materializada através do trabalho dos técnicos do SUAS e de sua rede intersetorial tendo papel 
fundamental no processo descrito nas leis, normas operacionais, decretos e ações dessa política 
pública bem como na melhoria dela. 
 
CENSO SUAS 
 
 O Ministério do Desenvolvimento Social – MDS realiza anualmente no período de 
setembro a dezembro.Censo do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, conforme 
determinação do Decreto nº 7.334/2010. O censo SUAS tem a finalidade de coletar informações 
sobre a atuação dos Conselhos de Assistência Social. 
 De acordo com o Decreto descrito acima o município de Belford Roxo vem realizando 
anualmente o Censo SUAS com participação de todos os equipamentos e setores em 
funcionamento, respondendo seus respectivos questionários. 
 O preenchimento do questionário físico é realizado pelos Coordenadores das áreas de 
acordo com a pertinência e designação de técnica. E o preenchimento no sistema eletrônico se 
dá pelo Coordenador da Vigilância Socioassistencial ambos servidores da Secretaria Municipal 
de Assistência Social, Cidadania e Mulher deste município. 
 
Censo SUAS: 
Os quadros a seguir referem-se aos Censo SUAS realizados em 2020, 2019 e 2018 em ordem 
decrescente. 
 
 
96 
 
 
UNIDADES QUANTIDADE RESPONDERAM 
AO CENSO SUAS 
2020 
CRAS 13 13 
CREAS 3 3 
CENTRO POP 1 1 
UNIDADES DE ACOLHIMENTO – 
CONVENIADAS 
7 7 
UNIDADE DE ACOLHIMENTO – 
FAMÍLIA ACOLHEDORA 
1 1 
CENTROS DE CONVIVÊNCIA 14 14 
CONSELHO MUNCIPAL DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
1 1 
FUNDO MUNICIPAL 1 1 
GESTÃO MUNICIPAL 1 1 
UNIDADES QUANTIDADE RESPONDERAM 
AO CENSO SUAS 
2019 
CRAS 13 13 
CREAS 3 3 
CENTRO POP 1 1 
UNIDADES DE ACOLHIMENTO – 
CONVENIADAS 
7 7 
UNIDADE DE ACOLHIMENTO – 
FAMÍLIA ACOLHEDORA 
1 1 
CENTROS DE CONVIVÊNCIA 14 14 
CONSELHO MUNCIPAL DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
1 1 
FUNDO MUNICIPAL 1 1 
GESTÃO MUNICIPAL 1 1 
UNIDADES QUANTIDADE RESPONDERAM 
AO CENSO SUAS 
2018 
CRAS 12 12 
CREAS 3 3 
CENTRO POP 1 1 
UNIDADES DE ACOLHIMENTO – 
CONVENIADAS 
7 7 
UNIDADE DE ACOLHIMENTO – 
FAMÍLIA ACOLHEDORA 
1 1 
CENTROS DE CONVIVÊNCIA 14 14 
CONSELHO MUNCIPAL DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
1 1 
FUNDO MUNICIPAL 1 1 
GESTÃO MUNICIPAL 1 1 
 
97 
 
FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
O Fundo Municipal de Assistência Social de Belford Roxo foi instituído pela Lei 
Municipal nº 641 de 27 de junho de 1997 e alterada pela Lei Municipal nº 919 de 02 de 
dezembro de 2002. No âmbito do Município de Belford Roxo foi instituída a Política Pública 
de Assistência Social com o advento da Lei Municipal nº 1.588 de 11 de dezembro de 2018. 
O Fundo Municipal de Assistência Social de Belford Roxo tem como objetivo de 
proporcionar recursos para cofinanciar a gestão, serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais. 
A Lei Federal nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993 alterada pela Lei nº 12.435 de 06 de 
julho de 201, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, aduz em seu artigo 30: 
 
“É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito 
Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento 
de: 
• Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e 
sociedade civil; 
• Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos 
Conselhos de Assistência Social; 
• Plano de Assistência Social.” 
 
O orçamento público é um instrumento do planejamento e administração que visa a 
verificação dos valores aplicados em diversas classes, protege os gastos necessários da 
Administração Pública e principalmente a função de controle, pois permite a análise da 
conformidade legas das despesas autorizadas. O fundo público deve assegurar recursos 
suficientes para o financiamento das políticas sociais, no âmbito da Assistência Social as ações 
governamentais são realizadas com recursos do orçamento da seguridade social de acordo com 
o que preconiza os artigos 195 e 204 da Constituição Federal de 1988. 
Os serviços socioassistenciais são financiados por blocos, sendo eles Bloco da Proteção 
Social Básica, Bloco da Proteção Social Especial de Média Complexidade, Bloco da Proteção 
Social Especial de Alta Complexidade, Bloco da Gestão do SUAS e o Bloco da Gestão do 
Programa Bolsa Família e do Cadastro Único, assim definidos: 
 
 
98 
 
I. Bloco da Proteção Social Básica - São componentes do Bloco de Financiamento da 
Proteção Social Básica, os serviços já instituídos e tipificados e os que venham a ser criados no 
âmbito da Proteção Social Básica; 
 
II. Bloco da Proteção Social Especial de Média Complexidade - São componentes do Bloco 
de Financiamento da Proteção Social Especial de Média Complexidade, os serviços já 
instituídos e tipificados e os que venham a ser criados no âmbito da Proteção Social Especial 
de Média Complexidade; 
 
III. Bloco da Proteção Social Especial de Alta Complexidade - São componentes doBloco 
de Financiamento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, os serviços já instituídos 
e tipificados e os que venham a ser criados no âmbito da Proteção Social Especial de Alta 
Complexidade; 
 
IV. Bloco da Gestão do SUAS - Tem como componente o Índice de Gestão Descentralizada 
do SUAS; 
 
V. Bloco da Gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único - Tem como 
componente o Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família. 
 
Além das transferências por meio dos Blocos de Financiamento, também será realizado 
o cofinanciamento de Programas e Projetos, os quais possuem conta corrente especifica para 
cada ação. Os gestores da Assistência Social podem organizar e planejar a execução dos 
serviços, programas e projetos socioassistenciais, de acordo com as necessidades verificadas e 
reconhecidas no território. 
A partir da Portaria MDS nº 113/2015 regulamenta o cofinanciamento federal do 
Sistema Único de Assistência Social - SUAS e a transferência de recursos na modalidade fundo 
a fundo dos serviços e do incentivo financeiro à gestão que passaram a ser organizados e 
transferidos por Blocos de Financiamento relacionados à gestão e a aos serviços de proteção 
social básica e especial (de alta e média complexidade). 
O cofinanciamento possibilita a oferta continuada dos serviços de proteção social básica 
e especial de média e alta complexidade e institui a gestão cooperada e solidária entre as três 
esferas de governo, essencial para o desempenho da função desempenhada pelo SUAS. 
 
99 
 
DIVISÃO DE CONVÊNIOS 
 
A divisão de convênios trabalha na perspectiva da elaboração de projetos de modo a 
captar recursos proveniente de transferência voluntária, emendas parlamentares ou orçamento 
impositivo através do Sistema de Convênios do Governo Federal - SICONV. 
O Sistema de Convênios (Siconv) foi criado em 2008 para administrar as transferências 
voluntárias de recursos da União nos convênios firmados com estados, municípios, Distrito 
Federal e também com as entidades privadas sem fins lucrativos. Entre as vantagens desta 
ferramenta está a agilidade na efetivação dos contratos, a transparência do repasse do dinheiro 
público e a qualificação da gestão financeira. 
A utilização do sistema contribui para a desburocratização da máquina pública e 
viabiliza investimentos para a educação, saúde, infraestrutura, emprego e outros setores que 
atendem diretamente a população. 
A legislação que regulamenta todas as funcionalidades do sistema de convênios é a 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 424, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2016 que 
estabelece normas para execução do estabelecido no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, 
que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios 
e contratos de repasse, revoga a Portaria Interministerial nº 507/MP/MF/CGU, de 24 de 
novembro de 2011. 
Esta Portaria regula os instrumentos de repasse celebrados pelos órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal com órgãos ou entidades públicas ou entidades privadas sem 
fins lucrativos para a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, que 
envolvam a transferência de recursos financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade 
Social da União. 
Desde fevereiro de 2019 o sistema de convênios vem passando por mudanças 
estruturais, atualizações e ampliação dos serviços oferecidos e integra atualmente a Plataforma 
+ Brasil, apesar das atualizações em tela a legislação em vigor ainda não foi alterada. 
O Município de Belford Roxo vem empenhando esforços em captar recursos para além 
dos repasses fundo a fundo e com isso garantir a ampliação de sua atuação na área da 
Assistência Social, sendo assim apresentamos um relatório das propostas em análise e os 
 
 
 
100 
 
planos de trabalho aprovados pelas câmaras técnicas do Ministério da Cidadania, assim como 
seu objeto e o valor dos repasses a serem efetivados no período em pauta. 
De forma a garantir à transparência dos atos desta gestão todas as propostas inseridas 
no SICONV, assim como todos os pareceres atualizados são informados ao Conselho Municipal 
de Assistência Social – CMAS. 
 
SISTEMA DE GESTÃO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS – SIGTV 
 
De acordo com a legislação que regulamenta todas as funcionalidades do sistema é a 
Portaria nº 2.601, de 6 de novembro de 2018 que dispõe sobre a utilização de recursos 
transferidos fundo a fundo pelo ministério do desenvolvimento social - MDS para o incremento 
temporário e a estruturação da rede no âmbito do SUAS. 
O sistema SIGTV dispõem sobre a utilização de recursos transferidos fundo a fundo 
pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS para o incremento temporário e a 
estruturação da rede no âmbito do SUAS oriundos de cofinanciamento federal de programas, 
projetos e dos Blocos dos Serviços da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; 
emenda parlamentar; programação orçamentária própria e outras fontes que vierem a ser 
instituídas. 
Sendo assim, para fins dessa portaria considera-se que a programação orçamentária 
própria dos recursos inseridos no Orçamento Geral da União - OGU por iniciativa do MDS; a 
programação habilitação em sistema informatizado, a ser disponibilizado pelo MDS, a partir 
do qual é manifestado o interesse para execução dos recursos regulamentados. 
Nesta Portaria a modalidade de programação a forma de aplicação do recurso oriundo de 
emenda parlamentar, de programação orçamentária própria, ou de outras fontes que vierem a 
ser instituídas considerada a partir de sua finalidade, podendo ser de incremento temporário ao 
cofinanciamento federal regular e automático das ofertas socioassistenciais ou de estruturação 
da rede socioassistencial; e também as parceria conjunto de direitos, responsabilidades e 
obrigações decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre o órgão gestor da 
política de assistência social e as entidades de assistência social, em regime de mútua 
cooperação, para a consecução de ofertas socioassistenciais; unidades públicas, unidades 
estatais cadastradas no Sistema de Cadastro do Sistema Único de Assistência Social - CadSUAS 
e unidades referenciadas entidades e organizações de assistência social cadastradas no Cadastro 
Nacional de Entidades de Assistência Social - CNEAS. 
 
101 
 
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL 
 
Os Conselhos foram previstos pela Constituição Federal do Brasil de 1988 como espaço 
de controle social, significado a garantia da participação da população nas decisões tomadas 
pelo poder público. Deste modo, são espaços democráticos de participação da sociedade civil, 
no qual a população em conjunto com trabalhadores sociais, usuários e poder público, pensa e 
participa dos rumos da política, programas e projetos sociais públicos e praticados por 
Entidades. 
 O Conselho Municipal da Assistência Social do município – CMAS, além de ter um 
regimento próprio, é garantido e instituído por Legislação. 
A Lei Orgânica da Assistência Social nº. 1068/2005 define as diretrizes sobre as ações 
do Conselho, sua composição e seu financiamento, que foram ao longo dos anos 
complementadas por outras Regulamentações. 
 Sendo assim, o CMAS de Belford Roxo foi instituído pela Lei de Criação nº. 537 de 20 
de dezembro de 1996 e atualizada pela lei Municipal nº. 1068 de 27 de outubro de 2005, o qual 
possui um regimento interno de funcionamento atualizado pela resolução de nº. 13 em 05 de 
maio de 2017, podendo ser consultado por toda a população. Este regimento dispõe sobre: 
 
• Natureza e Finalidade; 
• Competências e Ações; 
• Composição, Organização e Funcionamento; 
• Reuniões; 
• Assembleias Gerais; 
• Diretoria; 
• Membros e o CMAS; 
• Fundo Municipal de Assistência Social; 
• Inscrições e Registros das Entidades; 
• Cancelamento do Registro das Entidades. 
 
O CMAS é composto por 16 membros titulares e seus respectivossuplentes, totalizando 
32 Conselheiros. A composição é paritária, significa que 50% dos conselheiros devem 
representar a sociedade e civil e a outra metade o poder público. Os membros do Conselho são 
 
102 
 
escolhidos mediante eleição, referente a Sociedade Civil e por indicação referente a parte 
governamentais e são instituídos da seguinte forma: 
 
I. 8 (oito) representantes governamentais, sendo 4 (quatro) representantes do Órgão Gestor 
da Assistência Social e 4 (quatro) representantes das Secretarias Municipais afins; 
 
II. 8 (oito) representantes das entidades da sociedade civil, devidamente cadastradas no 
CMAS-BR e em pleno e regular funcionamento, escolhidos em fórum próprio, nos termos da 
regulamentação Fixada pelo CNAS e sob a fiscalização do ministério Público Estadual 
(federal), com a seguinte composição: a) 1 (um) representantes dos usuários ou de organizações 
de usuários da assistência social; b) 6 (seis) representantes das entidades e organizações da 
assistência social; c) 1 (um) representante das entidades e organizações dos trabalhadores do 
SUAS; 
 Os Membros são empossados para uma gestão de dois anos, permitindo uma recondução 
por igual período. Os membros não possuem remuneração, pois são considerados agentes de 
interesse público. 
 O Conselho também possui uma Diretoria, composta por Presidente, Vice-Presidente, 
1ª e 2ª secretários, uma Secretaria Executiva e uma Coordenadora, que oferece apoio 
administrativo aos Conselheiros e à Diretoria. 
 
MEMBROS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE 
BELFORD ROXO MANDATO 2021/2023. 
 
Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania – SEMASCM: 
 
1. Titular – Rosangela Pedra (Presidente) 
 Suplente – Michele Santos Marinho 
 
2. Titular – Andressa Freitas de Barros Dias 
 Suplente – Amanda Ferreira da Silva Nunes 
 
3. Titular – Daniela Farias da Silva (1º Secretária) 
 Suplente – Vilson Carlos da Silva Xavier Junior 
 
103 
 
 
4. Titular – Samuel Martins da Silva 
 Suplente – Estefanie Bastos Marques 
 
5. Titular – Tamiris Almeida da Silva 
 Suplente – Luana Natal dos Santos 
 
Secretaria Municipal de Educação – SEMED 
6. Titular – Zelidia Monteiro Barbirato 
 Suplente – Fabiana Vilela Brum 
 
Secretaria Municipal Esporte e lazer -SEMEL 
7. Titular – Aluízio de Freitas Lopes 
 Suplente – Cezar Mauricio Campello Justo 
 
Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS 
8. Titular – Lilian Rosane Ramos de Menezes 
 Suplente – Renata da Silva Passos 
 
Representantes da Sociedade Civil: 
 
1. Associação Beneficientes Resgatando Vidas 
Titular – Francisco Carlos dos Santos Silva 
Suplente – Márcia Santos da Silva 
 
2. Movimento Permanente de Mulheres de Políticas da Baixada e Território Nacional 
Titular – Alessandra da Silva de Souza (2º Secretária) 
Suplente – Jaqueline Marques Rodrigues Santos 
 
3. Instituto Nova Esperança 
Titular – Manuel Martins Guedes (Vice- presidente) 
Suplente – Luan da Silva Guedes 
 
 
104 
 
4. Lar Escola São Judas Tadeu 
Titular – Enock Alves de Oliveira 
Suplente – Maria de Jesus Lopes 
 
5. Associação Deus Cuida de Mim 
Titular – João Feitosa Cavalcante 
Suplente – Maria Alice da Silva 
 
6. Instituto Luz e Vida 
Titular – André Silva Prata 
Suplente – Denise Gomes Malaquias da Silva 
 
CONSELHEIROS REPRESENTANTES DOS USUÁRIOS OU DE ORGANIZAÇÃO 
DE USUÁRIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Titular – Lenita Correia da Cruz 
Suplente – Sebastiana Barboza da Silva 
 
CONSELHEIROS REPRESENTANTES DAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES 
TRABALHADORES DO SUAS 
 
Titular – Denise dos Santos Malheiro de Sousa 
Suplente – Adriana Domingues Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
105 
 
 
• Nº 003/97 – Legião da Boa Vontade - LBV 
• Nº 009/01 – Fundação de Desenvolvimento de Belford Roxo – Funbel 
• Nº 014/97 – Casa do Menor São Miguel Arcanjo – Creche Irmã Celina 
• Nº 016/97 – ONG – AMBS – SUBLIME – Associação de Moradores do Bairro Sublime 
• Nº 017/97 – Federação Municipal das Associações de Moradores e Entidades Afins de B. 
Roxo - FEMAB (Não Atualizada a inscrição) 
• Nº 020/97 – Lar Escola São Judas Tadeu 
• Nº 031/98 – Associação dos pais e Amigos dos Excepcionais – APAE 
• Nº 036/98 – Casa Lar Viva Rio – CALVIRIO 
• Nº 038/99 – Associação Vida no Crescimento e na Solidariedade – Casa da Esperança - 
AVICRES 
• Nº 057/06 – Instituto de Proteção Social Paz e Bem – Recanto Paz e Bem 
• Nº 064/01 – Sociedade Educacional e Social Nova Aliança – SESNA 
• Nº 078/02 – Inspetoria Nossa Senhora da Penha – Projeto Crescendo Juntos 
• Nº 082/02 – Instituto Luz e Vida 
• Nº 089/04 – Instituto Nova Esperança 
• Nº 091/04 – Associação dos Amigos de Shangri-lá – AASLA 
• Nº 096/04 – ONG AMAJA 
• Nº 108/15 – Casa de Jacó 
• Nº 128/09 – Casa de Repouso Nosso Lar – CRNL/Lar Geriátrico Brisa da Manhã 
• Nº 139/12 – CAEB – Comunidade Amiga Empreendedora de Belford Roxo 
• Nº 140/13 – ABRACES – Associação Brasileira de Reabilitação e Assistência aos Cegos e 
Surdos 
• Nº 141/13 – Fundação Escola Solidária (Não Atualizada a inscrição) 
• Nº 143/13 – Instituto São Sebastião – Creche Escola Cantinho da Criança 
• Nº 145/15 – Grupo da Fraternidade Júlio Forain 
• Nº 146/15 – Associação Cultural e Recreativa Afoxé Raízes Africanas Ilê ômim Lôre 
• Nº 147/15 – A casa do Idoso para Todos os Povos 
• Nº 148/16 – Abrigo Abrace (Comunicou o encerramento das Atividades no CMAS) 
• Nº 149/17 – Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Salvando Vidas 
• Nº 150/17 – Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Belford Roxo 
• Nº 151/17 – Associação Beneficente Resgatando Vidas 
• Nº 152/20 – Casa do Menor São Miguel Arcanjo – Desenvolvimento Vila Cláudia 
• Nº 153/18 – Associação Movimento Permanente de Mulher de Política da Baixada 
Fluminense e Território Nacional – MP Mulheres 
• Nº 154/18 – Associação Deus Cuida de Mim 
• Nº 155/18 – Instituto AMMI SHADDAI 
• Nº 156/19 – Associação Brasileira Terra dos Homens 
• Nº 157/20 – Centro de Terapia para Dependentes Químicos QG da Paz 
• Nº 158/20 – Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano – INADH 
• Nº 159/20 – Federação de Karatê Tradicional e Esportivo Artes Marciais e Desportos da 
Educação Física do Estado do rio de Janeiro 
• Nº 160/21 - Instituto Estrela Azul 
 
38 ENTIDADES INSCRITAS NO CONSELHO MUNICIPAL DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL DE BELFORD ROXO - 2021 
 
106 
 
DELIBERAÇÕES DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL 
 
EIXO 1 
A Proteção Social não-contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão 
dos direitos socioassistenciais no enfrentamento da desigualdade 
 
Para o Município: 
1. Fortalecer e ampliar as ações intersetoriais da rede para viabilizar o acesso e a garantia de 
direitos dos usuários, inclusive com a criação de comissão intergestoras para o fortalecimento 
da intersetorialidade (trabalhadores, usuários e gestores locais) em face a desproteção e 
desfinanciamento do suas e da política da assistência social. 
 
2. Fortalecer e integrar de forma continua e eficiente as representações da seguridade social 
através de encontros reuniões palestras direcionadas para usuários, profissionais e gestores da 
política de assistência social. 
 
Para o Estado: 
1. Fortalecimento das parcerias como setor privado e outras secretarias no acesso à programas 
que favoreçam a inserção dos jovens em cumprimento de MSE no mercado de trabalho e a 
criação de auxílio financeiro (complementar à lei 9152) que dispõe sobre o programa de 
transição do acolhimento institucional com vistas à garantir os mínimos sociais para jovens 
oriundos do acolhimento institucional que ao completarem 18 anos necessitem se desvincular 
dos equipamentos com programas de inclusão no mercado de trabalho. 
 
Para a União: 
1. Tornar o programa ACESSUAS trabalho em serviço 
 
EIXO 2 
Financiamento e orçamento como instrumento para uma gestão de compromissos e 
corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais. 
 
Para o Município: 
 
107 
 
1. Fomentar a capacitação conjunta entre os servidores municipais e estaduais junto ao TCE, 
para dirimir as dúvidas no que tange a prestação de contas, inerentes a parcerias regidas pela 
lei nacional 13.019/2014 (marco regulatório das organizações da sociedade civil), e também 
capacitação dos servidores na rede de atendimento socioassistencial; 
 
2. Inclusão do PCCS no PPA, LDO e LOA, baseado na lei estadual que regulamenta os 
vencimentos dos profissionais oriundos da política da assistência conforme lei estadual – 
8.315/2019. 
 
3. Pactuação orçamentária dos três entes federativos união, estado e município, respectivamente 
nos percentuais de 7%,5% e 3% para a assistência social, ampliando o financiamento do suas 
para a criação do fundo de reserva compensatória ao déficit dos últimos anos em razão do 
desequilíbrio dos repasses e demandas; 
 
Para o Estado: 
1. Desvinculação das despesas a serem custeadas na aplicabilidade dos cofinanciamentos 
federais e estaduais, visando a desburocuratização dos repasses; 
 
Para a União: 
1. Pactuação orçamentária dos três entes federativos união, estado e municipio, respectivamente 
nos percentuais de 7%,5% e 3% para a assistência social, ampliando o financiamento do suas 
para a criação do fundo de reserva compensatória ao déficit dos últimos anos em razão do 
desequilíbrio dos repasses e demandas; 
 
EIXO 3 
Controle Social: o lugar da sociedade civil no SUAS e a importância da participação dos 
usuários 
 
Para o Município: 
1. Criar os fóruns locais que fortaleçam as articulações da rede socioassistencial bem como 
propiciar o debate acerca das demandas e direitos dos usuários. 
 
 
108 
 
2. Fortalecer e ampliar as divulgações referentes às ações da política de assistência social e 
calendário anual de reunião do CMAS pelas redes sociais. 
 
Para o Estado: 
1. Fortalecimento e divulgações através das midias sociais da secretaria de estado de assistência 
social e direitos humanos - SEASDH e as reuniões do CEAS (conselho estadual da assistência 
social) acerca da educação continuada oferecendo periodicamente cursos, oficinas e palestras 
aos usuários. 
 
Para a União: 
1. Reconhecimento federal da importância da Política Nacional da Assistência Social e da 
participação da sociedade civil e dos usuários. 
 
EIXO 4 
Gestão e acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e 
transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais e proteção social 
 
Para o Município: 
1. Fortalecer o papel da vigilância socioassistencial, do cadastro único e dos programas, como 
estratégia para o reconhecimento e localização de onde estão os usuários e suas violações de 
direito. 
2. Qualificar as oficinas de adolescentes e diversificar as atividades. 
 
3. Implementar projetos ou oficinas que contemple mulheres em situação de violência 
doméstica com objetivo de trabalharmos sua autonomia econômica. 
 
Para o Estado: 
1. Fortalecimento dos recursos para a proteção da alta complexidade a mulheres, violência 
doméstica, idosos e pessoas em situação de rua. 
 
Para a União: 
1. Garantir a obrigatoriedade de recursos a serem utilizados na política de assistência social de 
forma regular e contínua. 
 
109 
 
 
EIXO 5 
Atuação do SUAS em situações de Calamidade Pública e Emergências 
 
Para o Município: 
1. Fortalecer o comitê intersetorial municipal voltado para discussão de calamidade pública 
através de articulação dos setores como saúde, educação, assistência, defesa civil, entre outros, 
para dialogar sobre o plano municipal de calamidade promovendo a criação de protocolos, 
fluxos de atendimentos, mínimo sociais e equipamentos necessários para atuação. 
 
2. Fomentar a criação e divulgação de formulários de voluntariados de instituições da sociedade 
civil (igrejas, clubes recreativos, escolas, entre outros) para previamente estabelecer locais para 
acolhida provisória em caso de calamidade pública ou emergência. 
 
3. Valorização da pesquisa aplicada a prevenção, vigilância, monitoramento, combate e 
recuperação da condição da população e ambiente para elaboração de estratégias, das demandas 
existentes e persistentes. 
 
Para o Estado: 
1. Promover capacitações sobre a alta complexidade especificamente, sobre o tema calamidade 
pública, além do assessoramento técnico a nível de estado objetivando criar espaços de trocas 
de experiências, sanando possíveis dúvidas sobre o tema, agregando novos conhecimentos. 
 
Para a União: 
1. Garantir a continuidade do cofinanciamento permanente de serviços da alta complexidade, 
especificamente no serviço especializado em calamidade pública, para o aprimoramento da 
gestão, dos serviços, programas e projetos da assistência social no que tange ao assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
110 
 
METAS PARA 2022/2025 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRAS/ PAIF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliar semestralmente resultados de trabalho 
do PAIF 
X X X X 
Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento 
do PAIF das famílias registradas no Cadastro 
Único 
X X X X 
Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento 
do PAIF das famílias com membros integrantes 
do Benefício de Prestação Continuada – BPC 
X X X X 
Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento 
do PAIF das famílias beneficiárias do Programa 
Bolsa Família que apresentem vulnerabilidades 
além da renda. 
 X X 
Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento 
do PAIF das famílias beneficiárias do PBF em 
fase de suspensão por descumprimento de 
condicionalidades cujos motivos sejam da 
assistência social, com registro no respectivo 
sistema (SICON). 
 X X 
Planejar, acompanhar e avaliar o serviço do 
PAIF, com base no Diagnóstico 
Socioassistencial 
X X X X 
Ampliar articulação municipal e territorial com 
a Rede Socioassistencial. 
X X X X 
Promover capacitação e supervisão de forma 
permanente e contínua voltada aos trabalhadores 
de CRAS - PSB. 
X X X X 
 
111 
 
 
 
 
 
 
CRAS/ PAIF 
Implantar processos de avaliação dos serviços, 
programas e benefícios socioassistenciais 
ofertados nos CRAS. 
X X X X 
Garantir materiais de divulgação do CRAS e dos 
serviços socioassistenciais. 
 
Garantir material de consumo para trabalhos 
socioeducativos. 
X X X X 
Promover parceria com a coordenadoria de 
trabalho e renda e Secretaria de Educação para 
viabilizar a inserção dos usuários do SUAS 
 X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
112 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCFV 
(Todas as Idades) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estabelecer cronograma no início do ano sobre 
as ações, formações, capacitações e atividades 
de toda a rede, para evitar acúmulo de atividades 
e propiciar preparação com maior tempo; 
X X X X 
Realizar capacitação para todos os orientadores 
trimestralmente 
X X X X 
Criar uma agenda fixa anual para realizar ações 
de articulação com equipe de monitoramento, 
referências técnicas da proteção socialbásica, 
técnicos de referência dos CRAS e entidades 
com vistas a fortalecer as ações de proteção 
frente às demandas 
apresentadas pelos usuários dos serviços; 
 X X 
Elaborar instrumental para avaliação do impacto 
social do serviço na vida do usuário; 
 X X X 
Realizar ações de articulação com equipe de 
monitoramento, referências técnicas da proteção 
social básica, técnicos de referenciados CRAS e 
entidades com vistas a fortalecer as ações de 
proteção frente as demandas apresentadas pelos 
usuários dos serviços; 
X X X X 
Ampliar a interação, discussão de caso, troca de 
informações entre SCFV e CREAS; 
X X X X 
Propiciar a participação da equipe CRAS na 
elaboração do planejamento de ações anuais; 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
113 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCFV 
(Crianças e 
Adolescentes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliar os fluxos e protocolos entre SCFV de 06 
a 17 anos e os CRAS/ CREAS/ Conselho 
Tutelar. 
X X X X 
Pactuar fluxos e protocolos do SCFV (06 a 17 
anos) com a rede socioassistencial e demais 
órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; 
X X X X 
Articular ações com o CRAS de referência com 
vistas a garantir que 80% de seus usuários 
estejam inseridos no Cadastro Único; 
X X X X 
Garantir cronograma de trabalho no SCFV, 
considerando ações de capacitação, de educação 
permanente e grupo de estudos coma equipe do 
serviço; 
 X X X 
Manter a organização das informações das 
crianças e adolescentes e das respectivas 
famílias na forma de prontuário individual, bem 
como a alimentação contínua e sistemática do 
SISC; 
X X X X 
Formalizar parcerias para disponibilização de 
vagas de Jovem Aprendiz para os adolescentes 
inseridos no SCFV; 
X X X X 
Estabelecer articulação com as Secretarias 
(Educação, Saúde, Esporte, Cultura dentre 
outras) para melhoria da qualidade dos 
serviços SCFV para crianças e adolescentes 
X X X X 
Estabelecer parceria com a Secretaria da Saúde 
para realização de palestras de orientação aos 
adolescentes dos SCFV sobre a 
utilização de métodos contraceptivos, DST e 
drogas. 
X X X X 
 
114 
 
 
 
SCFV 
(Crianças e 
Adolescentes 
Potencializar passeios socioeducativos 
(Observando os indicadores da pandemia) 
X X X X 
Ampliar as atividades: aulas de instrumentos, 
sala de informática, dentre outras, considerando 
o interesse das crianças/ adolescentes; 
X X X X 
Criar atividades atrativas com foco no público 
adolescente; 
X X X X 
Melhorar a organização e divulgação dos 
horários das atividades; 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
115 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
SCFV 
(Faixa 18-59 anos) 
 
Pactuar fluxos e protocolos do SCFV 18 a 59 
anos com a rede socioassistencial. 
X X X X 
Articular ações com o CRAS de referência com 
vistas a garantir que 100% de seus usuários 
estejam inseridos no Cadastro Único. 
 X X X 
Ampliar o SCFV 18 a 59 anos conforme 
identificação diagnóstica e disponibilização de 
recursos financeiros; 
 X X X 
Ampliação oficinas com foco na geração de 
renda para família; 
 
Ofertar horário dos cursos de acordo com a 
disponibilidade dos usuários do serviço; 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
116 
 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
SCFV 
(Pessoas Idosas) 
 
Pactuar fluxos e protocolos dos SCFV Idosos. X X X X 
Pactuar fluxos e protocolos do SCFV para 
pessoas idosas com a rede socioassistencial e 
demais órgãos do Sistema de Garantia de 
Direitos; 
X X X X 
Articular ações com o CRAS de referência com 
vistas a garantir que 90% de seus usuários 
estejam inseridos no Cadastro Único 
 X X X 
Ampliar o serviço de SCFV Idosos conforme 
identificação diagnóstica e disponibilização de 
recursos; 
X X X X 
Ampliar a divulgação do serviço nos bairros; X X X X 
Ampliar as atividades e quadro de facilitadores 
de acordo com as necessidades apresentadas 
pelos usuários; 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
117 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACESSUAS 
TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propiciar o acesso da população em situação de 
extrema pobreza a oportunidades de ocupação e 
renda, por meio de ações de inclusão produtiva; 
X X X X 
Ampliar o acesso da população em situação de 
extrema pobreza aos serviços públicos; 
X X X X 
Organizar reuniões de sensibilização nos 
territórios com os profissionais da Política de 
Assistência Social visando a Identificação do 
público prioritário do Programa; 
 X X X 
Fomentar formação para os técnicos da Política 
de Assistência Social para serem 
multiplicadores do programa ACESSUAS; 
 X X X 
Identificar os cursos e oportunidades nos 
territórios; 
X X X X 
Realizar ciclo de oficinas nos equipamentos da 
Assistência Social, visando o cumprimento da 
meta prevista de 500 pessoas por ciclo de 
oficina; 
X X X X 
Realizar ações de Inclusão Produtiva, 
qualificação técnico-profissional, 
intermediação pública de mão-de-obra e apoio 
ao microempreendedor individual e à economia 
solidária; 
 X X X 
Realizar articulação com as OSC que executam 
ações de promoção e inclusão ao mundo do 
trabalho com vistas ao atendimento do público 
prioritário da Política de Assistência Social; 
 X X X 
Realizar articulação com o Sistema S; X X X 
Realizar o monitoramento da efetivação dos 
encaminhamentos para as oportunidades; 
 X X X 
 
118 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACESSUAS 
TRABALHO 
Realizar parcerias com empresas nos territórios 
para qualificação profissional e inclusão no 
mercado de trabalho; 
 X X X 
Realizar articulação com comerciantes e 
empresários locais para mapeamento e fomento 
de oportunidades, entre outros; 
X X X X 
Fomentar o encaminhamento para educação, no 
que diz respeito a alfabetização; 
X X X X 
Fomentar os empreendimentos econômicos 
sociais; 
 X X X 
Fomentar junto a Secretaria de Emprego e 
Renda a liberação de espaços para 
comercialização dos produtos desenvolvidos 
pelos grupos acompanhados pelo ACESSUAS 
Trabalho; 
X X X X 
Aumentar a Equipe gestora do ACESSUAS; X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
119 
 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
PROGRAMA BPC 
ESCOLA 
Aplicar os questionários do Programa BPC na 
Escola a 95% do público alvo 
X X X X 
Aprimorar e ampliar a taxa de 
acompanhamento do PAIF das famílias com 
membros integrantes do Benefício de Prestação 
Continuada – BPC; 
X X 
Fortalecimento da Comissão - BPC X X X X 
Potencializar a rede com instituições, ONGs e 
instituições voltadas para crianças/adolescentes 
com deficiência. 
X X X X 
Equipe BPC X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
120 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DA 
PSB 
Fortalecer a articulação com outras Políticas 
Públicas, objetivando o fortalecimento do trabalho 
Intersetorial e a consolidação do trabalho; 
X X X X 
Estabelecer fluxo para atendimento às demandas 
provenientes do Ministério Público e Poder 
Judiciário. Definir as relações a serem 
estabelecidas institucionalmente; 
X X X X 
Estabelecer parcerias com demais atores e políticas 
públicas para divulgação dos direitos humanos de 
crianças e de adolescentes, com foco na garantia 
dos direitos e proteção, através de diversos meios 
de comunicação (cartazes, Facebook, etc.), bem 
como realização de eventos; 
X X X X 
Apoiar os conselhos municipais de direitos. X X X X 
Apoiar os conselhos no processo de elaboração das 
conferências; 
X X X X 
Apoiar tecnicamente a rede socioassistencial. X X X X 
Incorporaras demandas apresentadas no 
diagnóstico socioterritorial e produções da 
Vigilância Socioassistencial no processo de 
avaliação, elaboração e implantação da Política de 
Assistência Social; 
X X X X 
Apoiar o Fórum Nacional do PETI (FEPETI) X X X X 
Ofertar capacitação continuada das equipes de 
profissionais dos serviços socioassistenciais; 
X X X X 
Potencializar a oferta de Benefícios Eventuais de 
acordo com a Portaria nº 58, de 15 de abril de 2020, 
por meio da Nota Técnica nº 20/2020, com o 
objetivo de mitigar a situação de vulnerabilidade 
oriunda da pandemia; 
X X X X 
 
121 
 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
PROGRAMA 
CRIANÇA FELIZ 
Formação de Comitê Gestor PCF X 
Operacionalizar o programa em todos os CRAS 
do Município 
X 
Contratação e treinamento de profissionais 
alocadas de acordo com a demanda e 
georefereniados aos CRAS, com recomposição 
de equipe quando necessário. 
X X X X 
Acompanhamento mensal de 1200 indivíduos X X X X 
Mapeamento e articulação com a rede local e 
referenciamento dos usuários de acordo com a 
demanda e potencialidade identificada 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
122 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
CAD ÚNICO 
Capacitação Continuada X X X X 
Operacionalizar e assessorar o CAD em todos 
os CRAS do Município 
X X X X 
Acompanhamento os beneficiários dos 
programas de transferência de renda 
X X X X 
Mapeamento e articulação com a rede local e 
referenciamento dos usuários de acordo com a 
demanda e potencialidade identificada 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
123 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
PAEFI/CREAS 
Potencializar as ações da Comissão do 
Monitoramento na Elaboração do Plano Decenal 
de Medida Socioeducativa do Município de 
Belford Roxo, de modo que as demais 
secretarias atuem, efetivamente, na 
intersetorialidade. 
 
X 
 
Potencializar as ações da Comissão de 
Enfrentamento e Erradicação do Trabalho 
Infantil, Violência e Exploração Sexual 
Infantojuvenil, de modo que as demais 
secretarias se façam presentes na 
intersetorialidade. 
 
X 
 
Unificação de informações nos equipamentos 
da PSE. 
X 
Cronograma de reuniões mensais específicas 
com os equipamentos da PSE, junto com os 
técnicos de referenciais, assim como ocorre 
com a coordenação. 
 
X 
 
X 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
124 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 SIMASE 
Implantação do Sistema Municipal 
Socioeducativo no Município de Belford Roxo. 
X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
125 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
CENTRO-DIA Implementação de um Centro-Dia no Município 
de Belford Roxo 
 X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
126 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM 
SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborar estratégias de divulgação do serviço de 
abordagem social a fim de dar visibilidade 
 
X 
 
X 
 
Definir registros de atendimento padronizados 
para a abordagem social que serão utilizados 
pela equipe no cotidiano profissional, 
mantendo o gerenciamento de casos da 
população em situação de rua, através de 
planilha construída com o serviço de 
abordagem social – planilha informatizada, 
assim como manual, para a continuidade de 
dados informativos. 
 
X 
 
X 
 
Constituir equipe de abordagem social, em 
conformidade com a NOB-RH/SUAS e a 
tipificação, além de carro exclusivo para o 
serviço, assim como material informativo para 
divulgação nas ruas. 
 
X 
 
Elaboração de plano de acompanhamento de 
usuários para abordagem social, tendo o 
atendimento de forma contínua e prioritária, 
além de mapeamento da rede e de parcerias, 
visando a promoção de ações que possibilitem 
a construção do processo de saída das ruas, 
bem como, o acesso à rede de serviços e 
benefícios socioassistencias. 
 
 
 
X 
 
 
 
X 
 
Organizar a busca ativa nos territórios com a 
finalidade de identificar a incidência de 
trabalho infantil, exploração sexual de crianças 
e adolescentes, famílias em situação de rua, 
entre outras 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
 
127 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM 
SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vincular a população em situação de rua aos 
serviços da rede socioassistencial, com 
destaque, os oferecidas pelos CREAS, Centro 
Pop e Serviço de Convivência e Fortalecimento 
de vínculos 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
Trabalho em conjunto com outras áreas, como 
saúde, educação, segurança pública, entre 
outros 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
Realizar reunião e capacitações com a equipe 
que será composta na abordagem. A educação 
permanente torna-se importante para que os 
profissionais sejam qualificados a realizar uma 
escuta atenta dos indivíduos e famílias em 
situação de rua e vulnerabilidade social 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
Orientações e encaminhamentos para acesso a 
documento pessoal e inclusão no Cadastro 
único, para programas sociais 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
Articular com os atores locais ações integradas 
de atendimento na perspectiva de garantia de 
direitos, com destaque em articulações com as 
equipes de saúde do Consultório na Rua. 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
Realizar uma reunião com o conselho tutelar 
com o objetivo de estreitar os laços e construir 
a parceria. Pois assim que tivermos algum caso 
de vulnerabilidade social que for identificada 
em uma família em situação de rua ou em 
trabalho infantil, mas que não será possível ser 
acompanhada pela equipe de abordagem, será 
acionado o conselho tutelar, com a finalidade 
 
 
 
 
 
X 
 
 
128 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM 
SOCIAL 
de garantir segurança e proteção a essas 
crianças ou adolescentes. 
Realizar periodicamente reuniões com a equipe 
da abordagem, com o objetivo de discutir, 
verificar os casos e o que foi feito mediante a 
eles 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
Realização de reuniões mensais com a 
coordenação técnica dos equipamentos da 
Proteção Especial, a fim de realizar o 
monitoramento dos casos e dos 
acompanhamentos, para saber sobre o 
atendimento e se houve algum encaminhamento 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
X 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
129 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETI – PROGRAMA 
DE ERRADICAÇÃO 
DO TRABALHO 
INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Realizar estudo diagnóstico de trabalho infantil 
no município para subsidiar a construção de um 
novo Plano Municipal de Prevenção e 
Erradicação do Trabalho Infantil. 
X X X X 
Elaborar o novo Plano Municipal de Prevenção 
e Erradicação do Trabalho Infantil 
 X X X 
Construir Agenda Territorial e Intersetorial - 
reuniões, oficinas de sensibilização/mobilização 
e capacitações (equipes de atendimento e 
abordagem social) 
 X X X 
Construir anualmente a agenda Intersetorial do 
PETI, a partir do diagnóstico de cada território, 
com a definição das ações, objetivos, 
metodologias, responsáveis, prazos para sua 
execução e avaliação de resultados. 
X X X X 
Articular ações específicas de prevenção e 
combate às piores formas de trabalho infantil, de 
acordo com a lista TIP, especialmente na 
exploração sexual e no tráfico de drogas. 
X X X X 
Efetivar no município a notificação compulsória 
de trabalho infantil, por meio dos sistemas e 
protocolos já existentes (CadÚnico, SISC, 
IRSAS, Ficha de Notificação Individualde 
Violência, do Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação - SINAN, Ficha de 
Notificação de Trabalho Infantil do PETI, etc.) 
 
 X X X 
Realizar articulação com as políticas setoriais, 
órgãos, instituições, associações, entre outros, 
para estabelecimento de parcerias e metas para 
X X X X 
 
130 
 
 
 
PETI – PROGRAMA 
DE ERRADICAÇÃO 
DO TRABALHO 
INFANTIL 
compor o Plano Municipal de Prevenção e 
Erradicação do Trabalho Infantil 
Realizar formação continuada da rede de 
atendimento no que se refere à identificação, 
atendimento e proteção de crianças e 
adolescentes em situação do trabalho infantil. 
X X X X 
Enfatizar a divulgação de campanhas de 
sensibilização e ações de articulação para a 
prevenção e o enfrentamento do trabalho 
infantil. 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
131 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS DA 
ALTA 
COMPLEXIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Implantação do Serviço de Acolhimento 
Institucional para crianças e adolescentes. 
X X X X 
Implantação do Serviço de Acolhimento 
Institucional para idosos na modalidade de ILPI 
(Instituições de Longa Permanência para 
Idosos). 
 X X X 
Implantação do Serviço de Acolhimento 
Institucional para adultos e famílias. 
X X 
Implantação do Serviço de República para 
jovens, egressos dos serviços de acolhimento. 
 X 
Contratação de equipes para cada um dos 
Serviços de Acolhimento Institucional a serem 
implementados no município, segundo 
orientação constante na NOB-RH/SUAS e a 
tipificação. 
X X X X 
Implantação do Serviço de Proteção em 
Situações de Calamidades Públicas e de 
Emergências. 
X X X X 
Fortalecer o Comitê Intersetorial Municipal de 
Calamidade Pública, articulando com a saúde, 
educação, assistência social, defesa civil e com 
instituições da sociedade civil, a criação de 
protocolos, fluxos de atendimentos, mínimo 
sociais e equipamentos necessários para a 
implementação do Serviço de Proteção em 
Situações de Calamidades Públicas e de 
Emergências. 
X X X X 
 
132 
 
 
 
 
 
 
 
 SERVIÇOS DA 
ALTA 
COMPLEXIDADE 
Formação da equipe para atendimento do 
Serviço de Proteção em Situações de 
Calamidades Públicas e de Emergências 
 X X X 
Implantar a comissão do plano municipal de 
acolhimento institucional. 
 X X X 
Elaborar protocolo de atendimento para os 
serviços socioassistenciais da alta 
complexidade. 
X X X X 
Intensificar a divulgação do Programa Família 
Acolhedora do Município, pois o número de 
famílias habilitadas é insuficiente para atender a 
demanda do municipal. 
X X X X 
Implementação da Casa de Passagem. X X X 
Estabelecer fluxograma para inserir os usuários 
nos serviços de acolhimento institucional do 
município. 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
133 
 
SERVIÇO/ 
PROGRAMA 
METAS 2022 2023 2024 2025 
VIGILÂNCIA 
SOCIOASSISTENCIAL 
Fortalecer o uso do diagnóstico enquanto 
processo, não apenas produto; 
X X X X 
Fortalecer o uso de informações locais; X X X X 
Fortalecer o uso de informações qualitativas; X X X X 
Fortalecer as Equipes de Vigilância Social, 
Monitoramento e Avaliação, com composição 
multiprofissional. 
X 
Sistematizar o levantamento das demandas e 
potencialidades dos territórios para subsidiar a 
elaboração de Planos de Metas Territorializado 
de acordo com os equipamentos da PSB e PSE 
X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
134 
 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
 
A Vigilância Socioassistencial seria responsável por guardar o PMAS (2022/2025), 
assim como monitorar as ações de cada área da SEMASCM verificando se estão alcançando as 
metas previstas neste Plano, elaborando relatórios periódicos que subsidiarão o direcionamento 
das ações da SEMASCM de acordo com as demandas e potencialidades do município e 
previstas neste Plano, além de elaborar relatórios anuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
135 
 
APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
 Publicado em 16 de dezembro nos atos oficiais do município de Belford Roxo. 
 
 
 
 
 
136 
 
ANEXOS I – PPA 
 
 
 
137 
 
 
 
 
138 
 
ANEXO II - Relatório de Distribuição Financeira por Piso 2018-2019-2020-2021 
 
 
 
 
 
139 
 
 
 
 
140 
 
 
 
 
 
141 
 
 
 
142 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSEMBLEIA GERAL DA ONU. (1948). "Declaração Universal dos Direitos Humanos" 
(217 [II] A). Paris. Retirado de http://www.un.org/en/universal-declarationhuman-rights/; 
 
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: Congresso Nacional, 1988; 
 ______. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e dá outras providências – Disponível em http://www.planalto.gov.br. 
 
______. Lei N° 8.662, de 7 de junho de 1993. Regulamentação da profissão do Assistente 
Social. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Brasília, DF: 
1993a; 
 
______. Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da assistência 
social e dá outras providências. Brasília, DF: 1993b; 
 
 
______. Lei Nº 9.720 - de 30 de Novembro de 1998 - DOU de 1/12/1998. Dá nova redação a 
dispositivos da Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da 
Assistência Social, e dá outras providências 1998; 
 
 ______. Lei Federal Nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004 cria o Programa Bolsa Família e dá 
outras providências 2004a; 
 
______. Decreto Nº 5.209, de 17 de Setembro de 2004, Regulamenta a Lei no 10.836, de 9 de 
janeiro de 2004, que regulamenta o Programa Bolsa Família, e dá outras providências, 2004b; 
 
______. Política Nacional de Assistência Social PNAS, Ministério do Desenvolvimento 
Social, Brasília, Novembro 2004c; 
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de 
Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social, PNAS/2004. Brasília: MDS, 
2005; 
 
 
143 
 
______. Resolução Nº 119, de 11 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Sistema Nacional de 
Atendimento Socioeducativo e dá outras providências. – disponível em 
http://www.crianca.mppr.mp.br. Acessado em 05 de abril de 2018; 
 
______. Decreto Nº 6.125 de 26/06/2007 Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas 
Sociais do Governo Federal e dá outras providências, 2007a., disponível em: 
http://www.mds.gov.br/webarquivos/legislacao/cadastro_unico/decretos/2007/decret 
o_6135.pdf. Acesso em 18 de maio de 2018; 
 
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de 
Assistência Social. Cadernos SUAS. Nº 1, 2 e 3. Desafios da gestão do SUAS nos municípios 
e estados. Brasília: MDS; São Paulo: IEE/ PUC-SP, 2007b; 
 
 ______. Decreto Nº 6.481 de 12/06/2008 Regulamenta os artigos 3o, alínea “d”, e 4 o da 
Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que trata da proibição das 
piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação;

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