Prévia do material em texto
1 Plano Municipal de Assistência Social 2022-2025 BELFORD ROXO, Novembro de 2021 2 2. FICHA TÉCNICA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E MULHER Brenda Carneiro Secretária Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher Secretaria Executiva de Assistência Social, Cidadania e Mulher Secretária Executiva: Carla Fernandes Assessor Técnico: Tatiane Rodrigues Diretoria de Proteção Social Básica: Rosane Silva Gonçalves Divisão de Proteção a Família: Michele Marinho Divisão de Programas e Projetos Sociais: Wellington Nascimento Coordenadora do ACESUAS: Ariane Gonzaga Coordenador do BPC: Edmilson Cesário Coordenadora do SCFV: Roseli Alvarenga Administrativo: Juliana Richa Diretoria de Proteção Social Especial: Tamiris Almeida Divisão de Alta Complexidade: Luana Natal Assessor Técnico: Monique Batalha Assistente Social: AnikSetubal Secretaria Executiva de Gestão do SUAS Secretária Executiva: Daniela Farias da Silva Coordenador do Cadastro Único: Vilson Carlos Xavier Junior Assessor Técnico: Bruna Barros Coordenador da Vigilância Socioassistencial: Francisco Gonçalves Assessor Técnico: Adriana Santos Coordenação da Gestão do Trabalho: Priscilla Nery Administrador: Cleber Portugal Responsável pela elaboração do plano: Daniela Farias da Silva Secretária Executiva de Gestão do SUAS 3 3. IDENTIFICAÇÃO Município: BELFORD ROXO Estado: Rio de Janeiro Porte populacional: Grande Período de execução: 2022-2025 PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO Prefeito: Wagner dos Santos Carneiro Mandato:Início 01/01/2021 Término 31/12/2024 CNPJ: 39.485.438/0001-42 Endereço:Rua Florípes Rocha, 378 – Centro, Belford Roxo/RJ - CEP: 26.113-340 Telefone: 21-2103-6932 - E-mail: gabineteprefeito@prefeituradebelfordroxo.rj.gov.br SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E MULHER Responsável Gestora: Brenda Carneiro Ato de Nomeação da Gestora:Portaria Nº 005/GP/2021 de 04 de Janeiro de2021. Data da nomeação: 01/01/2021 Endereço: Avenida Retiro da Imprensa, 1423 – Piam, Belford Roxo/RJ - CEP: 26112-180 Telefone: 21- 2662-0120 - E-mail:semascbelfordroxo@gmail.com FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Número da Lei de Criação: Lei Municipal nº 6007, de 23 de dezembro de 1994. Alterada pela Lei 9.185, de 02/10/2003, e 10.211, de 27/04/2007. Número do Decreto que regulamenta o Fundo: Decreto Municipal nº 609, de 17 de outubro de 1996. Nome da Ordenadora de despesas do FMAS: Brenda Carneiro CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Lei de Criação nº. 537 de 20 de dezembro de 1996 e atualizada pela lei Municipal nº. 1068 de 27 de outubro de 2005 Endereço:Avenida Retiro da Imprensa, 1423 – Piam, Belford Roxo/RJ - CEP: 26112-180 E-mail:cmasbelfordroxo@gmail.com 4 4.INTRODUÇÃO 4.1. O PLANO MUNICIPAL O processo de elaboração do PMAS deve ser norteado pelo entendimento de que o mesmo constitui um mecanismo estratégico para a gestão social do município: “O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da PNAS/2004 na perspectiva do SUAS. Sua elaboração é de responsabilidade do órgão gestor da Política que o submete à aprovação do Conselho de Assistência Social reafirmando o princípio democrático e participativo” (PNAS/04:119); O Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas, também, um instrumento essencialmente político que não deve ficar restrito ao âmbito do órgão gestor, mas sim, deve ser incluído na agenda pública local, de maneira que seja compreendido como instrumento de afirmação do compromisso público da gestão municipal com o atendimento às necessidades e prioridades da população usuária da Assistência Social; O Plano não é um fim em si mesmo, pois o planejamento não se esgota no momento da elaboração e aprovação do documento. É um processo contínuo, dinâmico, flexível, que exige postura estratégica tendo em vista a consecução dos objetivos e metas definidos, bem como a avaliação do Plano ao longo de sua implementação, viabilizando a adoção de reajustes que possibilitem o alcance de resultados esperados. A formulação e implementação do Plano Municipal de Assistência Social exige: o diagnóstico da realidade socioassistencial com a identificação dos territórios de vulnerabilidade social como unidade de análise; o mapeamento e cobertura da rede prestadora de serviços; a definição de diretrizes, prioridades, objetivos, e metas; a previsão do monitoramento e avaliação; o exercício do controle social e a previsão de recursos para sua realização. 5 4.2. PANORAMA DOMUNICÍPIO DE BELFORD ROXO. Localizado no estado do Rio de Janeiro, Belford Roxo é um dos 13 municípios que compõem a chamada Baixada Fluminense. Emancipado no dia 3 de abril de 1990, é caracterizado como cidade dormitório e com baixos índices de desenvolvimento socioeconômico. Prefeito [2021] Wagner dos Santos Carneiro Gentílico belford-roxense Área Territorial 78,985 km² [2020] Densidade demográfica 6.031,38 hab/km² [2010] 6 IDHM Índice de desenvolvimento humano municipal 0,684 [2010] Mortalidade infantil 13,18 óbitos por mil nascidos vivos [2019] Receitas realizadas 612.861,74 R$ (×1000) [2017] Despesas empenhadas 612.697,53 R$ (×1000) [2017] PIB per capita 15.598,12 R$ [2018] Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2019) 2,1 saláriosmínimos Código IBGE 3300456 Acessado em 13/09/2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/rj/belford-roxo.html TERRITÓRIO E AMBIENTE Apresenta 81.4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 35.1% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 38.1% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 34 de 92, 79 de 92 e 48 de 92, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 889 de 5570, 4701 de 5570 e 834 de 5570, respectivamente. Área da unidade territorial [2020] 78,985 km2 Esgotamento sanitário adequado [2020] 81,4% Arborização de vias públicas [2020] 35,1% Bioma [2019] Mata Atlântica Sistema Costeiro-Marinho [2019] Pertence Hierarquia urbana [2018} Metrópole Nacional (1B) – Município integrante do Arranjo Populacional do Rio de Janeiro Região de Influência [2018] Arranjo Populacional do Rio de Janeiro/RJ – Metrópole Nacional (1B) Região Intermediário [2020] Rio de Janeiro Região imediata [2020] Rio de Janeiro Mesorregião [2020] Rio de Janeiro 7 Microrregião [2020] Rio de Janeiro Fonte: Acessado em 13/09/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama TRABALHO E RENDIMENTO Em 2019, o salário médio mensal era de 2.1 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 7.1%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 34 de 92 e 92 de 92, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1530 de 5570 e 4470 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 39.3% da população nessas condições, o que o colocava na posição 6 de 92 dentre as cidades do estado e na posição 2833 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Pessoalocupado [2019] 36.152 pessoas Populaçãoocupada [2019] 7,1 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010] 39,3 % Fonte: Acessado em 13/092021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama EDUCAÇÃO Taxa de Escolarização de 6 a 14 anos 96,2 % [2010] IDEB– Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) [2019] 4,7 IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2019] 3,8 Matrícula no ensino fundamental 58.629 matrículas Matrícula no ensino médio [2020] 12.952 matrículas Docentes no ensino fundamental [2020] 2.952 docentes Docentes no ensino médio [2020] 1.015 docentes Número de estabelecimento de ensino fundamental [2020] 206 escolas Número de estabelecimentos de médio [2020] 54 escolas Fonte: Acessado em 13/0/20212. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama 8 ECONOMIA PIB per capita [2018] 15.598,12 R$ Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2012] 77,3% Total de receitas realizadas [2017] 612.861,74 R$ (x1000) Total de despesas empenhadas [2017] 612.697,53 R$ (x1000) Fonte: Acessado em 13/0/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama SAÚDE A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 13.18 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.6 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 48 de 92 e 27 de 92, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 2297 de 5570 e 3103 de 5570, respectivamente. Mortalidade Infantil [2019] 13,18 óbitos por mil nascidos vivos Internações por diarreia [2016] 0,6 internações por mil habitantes Estabelecimentos de Saúde SUS [2009] 58 estabelecimentoss Fonte: Acessado em 13/0/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama POPULAÇÃO População estimada [2021] 515.239 pessoas População no último censo [2010] 469,332 pessoas Densidade demográfica [2010] 6.031,38 hb/km2 Fonte: Acessado em 13/0/2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/belford-roxo/panorama No dia 11 de dezembro de 2018 foi aprovada no Município a Lei 1.588 que dispõe sobre a Política de Assistência Social em Belford Roxo. 9 LEI DO SUAS MUNICIPAL PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO CONSTRUINDO UM NOVO TEMPO 11 DE DEZEMBRO DE 2018. PUBLICADO EM 12/12/2018 – CÓD -PMBR 199. LEI Nº 1.588, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2018. “Dispõe sobre a Política Pública de Assistência Social do Município de Belford Roxo e dá outras providências.” O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO, Estado do Riode Janeiro, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES E DOS OBJETIVOS Art.1ºAAssistênciaSocial,direitodocidadãoedeverdoEstado,é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os míni- mos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidadesbásicas. Art.2ºAPolíticadeAssistênciaSocialdoMunicípiodeBelfordRoxo tem porobjetivos: I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e àvelhice; b) o amparo às crianças e aosadolescentes; c) a promoção da integração ao mercado detrabalho; d) a habilitação e a reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vidacomunitária. II - avigilânciasocioassistencial,quevisaaanalisarterritorialmente a capacidade protetiva das 10 famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações edanos; III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisõessocioassistenciais; IV - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle de ações em todos osníveis; V - primazia da responsabilidade do ente político na condução da Política de Assistência Social em cada esfera degoverno; VI - centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos, tendo como base o território. Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais visando universalizar a proteção social e atender às contingências sociais. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES Seção I Dos Princípios Art. 3º A política pública de assistência social rege-se pelos seguintes princípios: I – universalidade: todos têm direito à proteção socioassistencial, prestada a quem dela necessitar, com respeito à dignidade e à autonomia do cidadão, sem discriminação de qualquer espécie ou comprovação vexatória da suacondição; II – gratuidade: a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou contrapartida, observado o que dispõe o art. 35, da Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - Estatuto doIdoso; 11 III – integralidade da proteção social: oferta das provisões em sua completude, por meio de conjunto articulado de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; IV – intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos setoriais de defesa de direitos e Sistema de Justiça; V – equidade: respeito às diversidades regionais, culturais, socio-econômicas, políticas e territoriais, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social; VI – supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; VII – universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; VIII – respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IX – igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; X – divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos socioassistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão; XI – valorização das competências intelectuais, da capacidade de reflexão, de crítica e de transformação da realidade de cada sujeito e de seu contexto social. Seção II Das Diretrizes Art. 4º A organização da assistência social no Município observará as seguintes diretrizes: 12 I – primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo; II – descentralização político-administrativa e comando único em cada esfera de gestão; III – cofinanciamento partilhado dos entes federados; IV – matricialidade sociofamiliar; V – territorialização; VI – fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil; VII – participação popular e controle social, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; VIII – integração e sistematicidade nas ações, orientadas para um modelo de proteção social integral. CAPÍTULO III DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Seção I Da Gestão Art. 5º A gestão das ações na área de assistência social é organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, de- nominado Sistema Único de Assistência Social – SUAS, conforme estabelece a Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, cujas normas gerais e coordenação são de competência da União. Parágrafo único. O SUAS é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangida pela LeiFederal nº 8.742, de 1993. 13 Art.6º O Município de Belford Roxo atuará de forma articulada com as esferas federal e estadual, observadas as normas gerais do SUAS, cabendo-lhe coordenar e executar os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais em seu âmbito. Art. 7º A Política Municipal de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS no Município de Belford Roxo serão coordenados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania – SEMASC como órgão gestor desta política no Município de Belford Roxo. Parágrafo único. O órgão gestor da Política Municipal de Assistência Social desempenhará a gestão da Política de Assistência Social no Município, em respeito às responsabilidades, competências e normas previstas na Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS e regulações posteriores. Seção II DA ORGANIZAÇÃO Art. 8º O Sistema Único de Assistência Social no âmbito do Município de Belford Roxo organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: I – proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social, por meio de aquisições e do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; II – proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. Art. 9º A proteção social básica compõem-se precipuamente dos seguintes serviços socioassistenciais, nos termos da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, sem prejuízo de outros que vierem a ser instituídos: 14 I – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF; II – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV; III – Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas; §1º O PAIF deve ser ofertado exclusivamente no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. §2º Os serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica poderão ser executados pelas Equipes Volantes. Art. 10. A proteção social especial ofertará precipuamente os seguintes serviços socioassistenciais, nos termos da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, sem prejuízo de outros que vierem a ser instituídos: I – proteção social especial de média complexidade: a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI; b) Serviço Especializado de Abordagem Social; c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade; d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua; II – proteção social especial de alta complexidade: 15 a) Serviço de Acolhimento Institucional; b) Serviço de Acolhimento em República; c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. Parágrafo único. O PAEFI deve ser ofertado exclusivamente no CentrodeReferênciaEspecializadodeAssistênciaSocial-CREAS. Art. 11. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela redesocioassistencial,deformaintegrada,diretamentepelosentes públicos ou pelas entidades ou organizações de assistência social vinculadas ao SUAS, respeitadas as especificidades de cada serviço, programa ou projetosocioassistencial. §1º Considera-se rede socioassistencial o conjunto integrado daofertadeserviços,programas,projetosebenefíciosdeassistên- ciasocialmedianteaarticulaçãoentretodasasunidadesdoSUAS. §2º A vinculação ao SUAS é o reconhecimento pelo órgão ges- tor, de que a entidade ou organização de assistência social integra a rede socioassistencial. Municípios sobre Regulamentação da Política Municipal de AssistênciaSocial Art.12.AsunidadespúblicasestataisinstituídasnoâmbitodoSUAS integram a estrutura administrativa do Município de Belford Roxo, quaissejam: I –CRAS; II –CREAS; III – Centro Pop; IV – Casa de Passagem; V – Outras que vierem a ser implantadas e estejam vinculadas à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania –SEMASC- e sob sua coordenação. Parágrafo único. As instalações das unidades públicas estatais devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, observadas as normas gerais. 16 Art.13.Asproteçõessociais,básicaeespecial,serãoofertadasprecipuamente no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, respectivamente, e pelas entidades e organizações de assistência social, de formacomplementar. § 1º O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação e execução de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias no seu território de abrangência. § 2º O CREAS é a unidade pública de abrangência municipal ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da Assistência Social. § 3º Os CRAS e os CREAS são unidades públicas estataisinstituídasnoâmbitodoSUAS,quepossueminterface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofer- tam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. Art. 14. A implantação das unidades de CRAS e CREAS deve ob- servar as diretrizes da: I. territorialização – oferta capilarizada de serviços com áreas de abrangência definidas baseada na logica da proximidade do cotidianono de vida dos cidadãos; respeitando as identidades dos territórios locais, e considerando as questões relativas às dinâmicas sociais, distâncias percorridas e fluxos de transportes, com o intuito de po- tencializar o caráter preventivo, educativo e protetivo das ações em todo o município, mantendo simultaneamente a ênfase e prioridade nos territórios de maior vulnerabilidade e risco social. II. universalização – a fim de que a proteção social básica e a proteção social especial sejam asseguradas na totalidade dos territórios dos municípios e com capacidade de atendimento compatível com o volume de necessidades da população; 17 III. regionalização – participação, quando for o caso, em arranjos institucionais que envolvam municípios circunvizinhos e o governo estadual, visando assegurar a prestação de serviços socioassisten- ciais de proteção social especial cujos custos ou baixa demanda municipal justifiquem rede regional e desconcentrada de serviços no âmbito do Estado. Art.15.Asofertassocioassistenciaisnasunidadespúblicaspressupõem a constituição de equipe de referência na forma das Resoluções nº 269, de 13 de dezembro de 2006; nº 17, de 20 de junho de2011; e nº 9, de 25 de abril de 2014, do CNAS. Parágrafo único. O diagnóstico socioterritorial e os dados da Vigilância Socioassistencial são fundamentais para a definição da forma de oferta da proteção social básica e especial. Art. 16. O SUAS afiança as seguintes seguranças, observado as normas gerais: I – acolhida; II – renda; III – convívio ou vivência familiar, comunitária e social; IV – desenvolvimento de autonomia; V – apoio e auxílio. Seção III DAS RESPONSABILIDADES Art. 17. Compete ao Município de Belford Roxo, por meio daSecretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania: I – destinar recursos financeiros para custeio dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, da Lei Federal nº 8742 de 1993, mediante critérios estabelecidos pelos conselhos municipais de assistência Social e lei municipal 1.511 de 08 de abril de 2014; II – efetuar o pagamento do auxílio-natalidade e o auxílio-funeral; III – executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; 18 IV – atender às ações socioassistenciais de caráter de emergência; V – prestar os serviços socioassistenciais de que trata o art. 23, da Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais; VI – implantar a vigilância socioassistencialno âmbito municipal, visando ao planejamento e à oferta qualificada de serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais; VII – implantar sistema de informação, acompanhamento, monitoramento e avaliação para promover o aprimoramento, qualificação e integração contínuos dos serviços da rede socioassistencial, conforme Pacto de Aprimoramento do SUAS e Plano de Assistência Social; VIII – regulamentar e coordenar a formulação e a implementação da Política Municipal de Assistência Social, em consonância com a Política Nacional de Assistência Social e com a Política Estadual de Assistência Social e as deliberações de competência do Conselho Municipal de Assistência Social, observando as deliberações das conferências nacional, estadual e municipal; IX – regulamentar os benefícios eventuais, se necessário, a cada ano, em consonância com as deliberações do Conselho Municipal de Assistência Social; X – cofinanciar o aprimoramento da gestão e dos serviços, programas, projetos e benefícios eventuais de assistência social, em âmbito local; XI – cofinanciar em conjunto com a esfera federal e estadual, a Política Nacional de Educação Permanente, com base nos princípios da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS, coordenando-a e executando-a em seu âmbito. XII – realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito; XIII – realizar a gestão local do Benefício de Prestação Continuada - BPC, garantindo aos seus beneficiários e famílias o acesso aos serviços, programas e projetos da rede socioassistencial; 19 XIV – realizar em conjunto com o Conselho de Assistência Social, as conferências de assistência social; XV – gerir de forma integrada, os serviços, benefícios e programas de transferência de renda de sua competência; XVI – gerir o Fundo Municipal de Assistência Social; XVII – gerir no âmbito municipal, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e o Programa Bolsa Família, nos termos do §1º do art. 8° da Lei nº 10.836, de 2004; XVIII – organizar a oferta de serviços de forma territorializada, em áreas de maior vulnerabilidade e risco, de acordo com o diagnóstico socioterritorial; XIX – organizar e monitorar a rede de serviços da proteção social básica e especial, articulando as ofertas; XX – organizar e coordenar o SUAS em seu âmbito, observando as deliberações e pactuações de suas respectivas instâncias, normatizando e regulando a política de assistência social em seu âmbito em consonância com as normas gerais da União. XXI – elaborar a proposta orçamentária da assistência social no Município assegurando recursos do tesouro municipal; XXII – elaborar e submeter ao Conselho Municipal de Assistência Social, anualmente, a proposta orçamentária dos recursos do Fundo Municipal de Assistência Social -FMAS; XXIII – elaborar e cumprir o plano de providências, no caso de pendências e irregularidades do Município junto ao SUAS, aprovado pelo CMAS e pactuado na CIB; XXIV – elaborar e executar o Pacto de Aprimoramento do SUAS, implementando-o em âmbito municipal; e 20 XXV – elaborar e executar a política de recursos humanos, de acordo com a NOB/RH - SUAS; XXVI – elaborar o Plano Municipal de Assistência Social, a partir das responsabilidades e de seu respectivo e estágio no aprimoramento da gestão do SUAS e na qualificação dos serviços, conforme patamares e diretrizes pactuadas nas instâncias de pactuação e negociação do SUAS; XXVII – elaborar e expedir os atos normativos necessários à gestão do FMAS, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo conselho municipal de assistência social; XXVIII – elaborar e aprimorar os equipamentos e serviços socioassistenciais, observando os indicadores de monitoramento e avaliação pactuados; XXIX – implantar, elaborar, alimentar e manter atualizado o Censo SUAS; XXX – implantar o Sistema de Cadastro Nacional de Entidade de Assistência Social – SCNEAS de que trata o inciso XI do art. 19 da Lei Federal nº 8.742, de 1993; XXXI – implantar o conjunto de aplicativos do Sistema de Informação do Sistema Único de Assistência Social – Rede SUAS; XXXII – garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento do respectivo conselho municipal de assistência social, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens, traslados e diárias de conselheiros representantes do governo e da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições; XXXIII – garantir a elaboração da peça orçamentária esteja de acordo com o Plano Plurianual, o Plano de Assistência Social e dos compromissos assumidos no Pacto de Aprimoramento do SUAS; XXXIV – garantir a integralidade da proteção socioassistencial à população, primando pela qualificação dos serviços do SUAS, exercendo essa responsabilidade de forma compartilhada entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios; 21 XXXV– garantir a capacitação para gestores, trabalhadores, dirigentes de entidades e organizações, usuários e conselheiros de assistência social, além de desenvolver, participar e apoiar a realização de estudos, pesquisas e diagnósticos relacionados à política de assistência social, em especial para fundamentar a análise de situações de vulnerabilidade e risco dos territórios e o equacionamento da oferta de serviços em conformidade com a tipificação nacional; XXXVI – garantir o comando único das ações do SUAS pelo órgão gestor da política de assistência social, conforme preconiza a LOAS; XXXVII – definir os fluxos de referência e contrarreferência do atendimento nos serviços socioassistenciais, com respeito às diversidades em todas as suas formas; XXXVIII – definir os indicadores necessários ao processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação, observado a suas competências; XXXIX – implementar os protocolos pactuados na CIT; XL – implementar a gestão do trabalho e a educação permanente; XLI – promover a integração da política municipal de assistência social com outros sistemas públicos que fazem interface com o SUAS; XLII – promover a articulação intersetorial do SUAS com as demais políticas públicas e Sistema de Garantia de Direitos e Sistema de Justiça; XLIII – promover a participação da sociedade, especialmente dos usuários, na elaboração da política de assistência social; XLIV – assumir as atribuições, no que lhe couber, no processo de municipalização dos serviços de proteção social básica; 22 XLV – participar dos mecanismos formais de cooperação intergovernamental que viabilizem técnica e financeiramente os serviços de referência regional, definindo as competências na gestão e no cofinanciamento, a serem pactuadas na CIB; XLVI – prestar informações que subsidiem o acompanhamento estadual e federal da gestão municipal; XLVII – zelar pela execução direta ou indireta dos recursos transferidos pela União e pelos estados ao Município,inclusive no que tange a prestação de contas; XLVIII – assessorar as entidades e organizações de assistência so- cial visando à adequação dos seus serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais às normas do SUAS, viabilizando estratégias e mecanismos de organização para aferir o pertencimento à rede socioassistencial, em âmbito local, de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais ofertados pelas entidades e organizações de assistência social de acordo com as normativas federais; XLIX – acompanhar a execução de parcerias firmadas entre os municípios e as entidades e organizações de assistência social e promover a avaliação das prestações de contas; L – normatizar, em âmbito local, o financiamento integral dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social oferta- dos pelas entidades e organizações vinculadas ao SUAS, conforme: §3º do art. 6º B da Lei Federal nº 8.742, de 1993, e sua regulamentação em âmbito federal. LI – aferir os padrões de qualidade de atendimento, a partir dos indicadores de acompanhamento definidos pelo respectivo conselho municipal de assistência social para a qualificação dos serviços e benefícios em consonância com as normas gerais; LII – encaminhar para apreciação do conselho municipal de assistência social os relatórios trimestrais e anuais de atividades e de execução físico-financeira a título de prestação de contas; LIII – compor as instâncias de pactuação e negociação do SUAS; 23 LIV – estimular a mobilização e organização dos usuários e trabalhadores do SUAS para a participação nas instâncias de controle social da política de assistência social; LV – instituir o planejamento contínuo e participativo no âmbito da política de assistência social; LVI – dar publicidade ao dispêndio dos recursos públicos destinados à assistência social; LVII – submeter trimestralmente, de forma sintética, e anualmente, de forma analítica, os relatórios de execução orçamentária e financeira do Fundo Municipal de Assistência Social à apreciação do CMAS. Seção IV DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 18. O Plano Municipal de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que contempla propostas para execução e o monitoramento da política de assistência social no âmbito do Município de Belford Roxo. §1º A elaboração do Plano Municipal de Assistência Social dar-se-á cada 4 (quatro) anos, coincidindo com a elaboração do Plano Plurianual e contemplará: I – diagnóstico socioterritorial; II – objetivos gerais e específicos; III – diretrizes e prioridades deliberadas; IV – ações estratégicas para sua implementação; V – metas estabelecidas; 24 VI – resultados e impactos esperados; VII – recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis e necessários; VIII – mecanismos e fontes de financiamento; IX – indicadores de monitoramento e avaliação; e X – cronograma de execução. §2º O Plano Municipal de Assistência Social, além do estabelecido no parágrafo anterior, deverá observar: I – as deliberações das conferências de assistência social; II – metas nacionais e estaduais pactuadas que expressam o compromisso para o aprimoramento do SUAS; III – ações articuladas e intersetoriais; IV – ações de apoio técnico e financeiro à gestão descentralizada do SUAS. CAPÍTULO IV Das Instâncias de Articulação, Pactuação e Deliberação do SUAS Seção I DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 19. Ao Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS do Município de Belford Roxo, órgão superior de deliberação colegiada, de caráter permanente e composição paritária entre governo sociedade civil, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, instituído pela lei municipal 1.068 de 27 de outubro de 2005, além das competências elencadas no artigo 2º do menciona- do dispositivo legal, compete: 25 I – aprovar o plano de capacitação, elaborado pelo órgão gestor; II – acompanhar o cumprimento das metas nacionais, estaduais e municipais do Pacto de Aprimoramento da Gestão do SUAS; III – acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão do Programa Bolsa Família-PBF; IV – apreciar e aprovar informações da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania inseridas nos sistemas nacionaise estaduais de informação referentes ao planejamento do uso dos recursos de cofinanciamento e a prestação de contas; V – apreciar os dados e informações inseridas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, unidades públicas e privadas da assistência social, nos sistemas nacionais e estaduais de coleta de dados e informações sobre o sistema municipal de assistência social; VI – alimentar os sistemas nacionais e estaduais de coleta de dados e informações sobre os Conselhos Municipais de Assistência Social; VII – zelar pela efetivação do SUAS no Município; VIII – zelar pela efetivação da participação da população na formulação da política e no controle da implementação; IX – deliberar sobre as prioridades e metas de desenvolvimento do SUAS em seu âmbito de competência; X – estabelecer critérios e prazos para concessão dos benefícios eventuais; XI – apreciar e aprovar a proposta orçamentária da assistência social a ser encaminhada pela Secretaria Municipal de Assistência Social em consonância com a Política Municipal de Assistência Social; 26 XII – fiscalizar a gestão e execução dos recursos do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família-IGD-PBF, e do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social -IGD-SUAS; XIII – planejar e deliberar sobre a aplicação dos recursos IGD-PBF e IGD-SUAS destinados às atividades de apoio técnico e operacional ao CMAS; XIV – participar da elaboração do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual no que se refere à assistência social, bem como do planejamento e da aplicação dos recursos destinados às ações de assistência social, tanto dos recursos próprios quanto dos oriundos do Estado e da União, alocados no FMAS; XV – aprovar o aceite da expansão dos serviços, programas e projetos socioassistenciais, objetos de cofinanciamento; XVI – orientar e fiscalizar o FMAS; XVII – divulgar, no Diário Oficial Municipal, ou em outro meio de comunicação, todas as suas decisões na forma de Resoluções, bem como as deliberações acerca da execução orçamentária e financeira do FMAS e os respectivos pareceres emitidos; XVIII – receber, apurar e dar o devido prosseguimento a denúncias; XIX – estabelecer articulação permanente com os demais conselhos de políticas públicas setoriais e conselhos de direitos; XX – realizar a inscrição das entidades e organizações de assistência social; XXI – notificar fundamentadamente a entidade ou organização de assistência social no caso de indeferimento do requerimento de inscrição; XXII – fiscalizar as entidades e organizações de assistência social; XXIII – emitir resolução quanto às suas deliberações; XXIV – registrar em ata as reuniões; 27 XXV – instituir comissões e convidar especialistas sempre que se fizerem necessários; XXVI – avaliar e elaborar parecer sobre a prestação de contas dos recursos repassados ao Município. Art. 20. O CMAS deverá planejar suas ações de forma a garantir a consecução das suas atribuições e o exercício do controle social, primando pela efetividade e transparência das suas atividades. Parágrafo único. O planejamento das ações do conselho deve orientar a construção do orçamento da gestão da assistência social para o apoio financeiro e técnico às funções do Conselho. Seção II DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 21. A Conferência Municipalde Assistência Social é instância máxima de debate, de formulação e de avaliação da política pública de assistência social e definição de diretrizes para o aprimoramento do SUAS, com a participação de representantes do governo e da sociedade civil. Art. 22. A Conferência Municipal de Assistência Social deve observar as seguintes diretrizes: I – divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificando objetivos, prazos, responsáveis, fonte de recursos e comissão organizadora; II – garantia da diversidade dos sujeitos participantes, inclusive da acessibilidade às pessoas com deficiência; III – estabelecimento de critérios e procedimentos para a designação dos delegados governamentais e para a escolha dos delegados da sociedade civil; 28 IV – publicidade de seus resultados; V – determinação do modelo de acompanhamento de suas deliberações; e VI – articulação com a conferência estadual e nacional de assistência social. Art. 23. A Conferência Municipal de Assistência Social será convocada ordinariamente a cada 4 (quatro) anos pelo Conselho Municipal de Assistência Social e extraordinariamente, a cada 2 (dois) anos, conforme deliberação da maioria dos membros do Conselho. Seção III DA PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS Art. 24. É condição fundamental para viabilizar o exercício do controle social e garantir os direitos socioassistenciais o estímulo à participação e ao protagonismo dos usuários no Conselho e Conferência Municipal de assistência social. Parágrafo único. Os usuários são sujeitos de direitos e público da política de assistência social e os representantes de organizações de usuários são sujeitos coletivos expressos nas diversas formas de participação, nas quais esteja caracterizado o seu protagonismo direto enquanto usuário. Art. 25. O estímulo à participação dos usuários pode se dar a partir de articulação com movimentos sociais e populares e de apoio à organização de diversos espaços tais como: fórum de debate, audiência pública, comissão de bairro, coletivo de usuários junto aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais. Parágrafo único. São estratégias para garantir a presença dos usuários, dentre outras, o planejamento do conselho e do órgão gestor; ampla divulgação do processo nas unidades prestadoras de serviços; descentralização do controle social por meio de comissões regionais ou locais. Seção IV 29 DA REPRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO NAS INSTÂNCIAS DE NEGOCIAÇÃO E PACTUAÇÃO DO SUAS. Art. 26. O Município de Belford Roxo é representado nas Comissões IntergestoresBipartite – CIB e Tripartite – CIT, instâncias de negociação e pactuação dos aspectos operacionais de gestão e organização do SUAS, respectivamente, em âmbito estadual e nacional, pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – COEGEMAS e pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS. §1º O CONGEMAS E COEGEMAS constituem entidades sem fins lucrativos que representam as secretarias municipais de assistência social, declarados de utilidade pública e de relevante função social, onerando o município quanto a sua associação a fim de garantir os direitos e deveres de associado. §2º O COEGEMAS poderá assumir outras denominações a depender das especificidades regionais. CAPÍTULO V DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS, DOS SERVIÇOS, DOS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DOS PROJETOS DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA. Seção I DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS Art. 27. Benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias prestadas aos indivíduos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e calamidade pública, na forma prevista na Lei federal nº 8.742, de 1993. Parágrafo único. Não se incluem na modalidade de benefícios eventuais da assistência social as provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios vinculados ao campo da saúde, da educação, da integração nacional, da habitação, da segurança alimentar e das demais políticas públicas setoriais. 30 Art. 28. Os benefícios eventuais integram organicamente as garantias do SUAS, devendo sua prestação observar: I – não subordinação a contribuições prévias e vinculação a quais- quer contrapartidas; II – desvinculação de comprovações complexas e vexatórias, que estigmatizam os beneficiários; III – garantia de qualidade e prontidão na concessão dos benefícios; IV – garantia de igualdade de condições no acesso às informações e à fruição dos benefícios eventuais; V – ampla divulgação dos critérios para a sua concessão; VI – integração da oferta com os serviços socioassistenciais. Art.29. Os benefícios eventuais podem ser prestados na forma de pecúnia, bens de consumo ou prestação de serviços. Art. 30. O público alvo para acesso aos benefícios eventuais deverá ser identificado pelo Município a partir de estudos da realidade social e diagnóstico elaborado com uso de informações disponibilizadas pela Vigilância Socioassistencial, com vistas a orientar o planejamento da oferta. Seção II DA PRESTAÇÃO DE BENEFÍCIOS EVENTUAIS Art. 31. Os benefícios eventuais devem ser prestados em virtude de nascimento, morte, vulnerabilidade temporária e calamidade pública, observadas as contingências de riscos, perdas e danos a que estão sujeitos os indivíduos e famílias. 31 Parágrafo único. Os critérios e prazos para prestação dos benefícios eventuais devem ser estabelecidos por meio de Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social, conforme prevê o art. 22, §1º, da Lei Federal nº 8.742, de 1993. Art. 32. O Benefício prestado em virtude de nascimento deverá ser concedido: I – à genitora que comprove residir no Município; II – à família do nascituro, caso a mãe esteja impossibilitada de requerer o benefício ou tenha falecido; III – à genitora ou família que esteja em trânsito no município e seja potencial usuária da assistência social; IV – à genitora atendida ou acolhida em unidade de referência do SUAS. Parágrafo único. O benefício eventual por situação de nascimento poderá ser concedido nas formas de pecúnia ou bens de consumo, ou em ambas as formas, conforme a necessidade do requerente e disponibilidade da administração pública. Art. 33. O benefício prestado em virtude de morte deverá ser concedido com o objetivo de reduzir vulnerabilidades provocadas por morte de membro da família e tem por objetivo atender as necessidades urgentes da família para enfrentar vulnerabilidades advindas da morte de um de seus provedores ou membros. Parágrafo único. O benefício eventual por morte poderá ser concedido conforme a necessidade do requerente e o que indicar o trabalho social com a família. Art. 34. O benefício prestado em virtude de vulnerabilidade temporária será destinado à família ou ao indivíduo visando minimizar situações de riscos, perdas e danos, decorrentes de contingências sociais, e deve integrar-se à oferta dos serviços socioassistenciais, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e a inserção comunitária. 32 Parágrafo único. O benefício será concedido na forma de pecúnia ou bens de consumo, em caráter temporário, sendo o seu valor e duração definidos de acordo com o grau de complexidade da situação de vulnerabilidade e risco pessoal das famílias e indivíduos, identificados nos processos de atendimento dos serviços. Art. 35. A situação de vulnerabilidade temporária caracteriza-se pelo advento de riscos, perdas e danos à integridade pessoal e familiar, assim entendidos: I – riscos: ameaça de sérios padecimentos; II – perdas: privação de bens e de segurança material; III – danos: agravos sociais e ofensa. Parágrafo único. Os riscos, perdas e danos podem decorrer de:I – ausência de documentação; II – necessidade de mobilidade intraurbana para garantia de acesso aos serviços e benefícios socioassistenciais; III – necessidade de passagem para outra unidade da Federação, com vistas a garantir a convivência familiar e comunitária; IV – ocorrência de violência física, psicológica ou exploração sexual no âmbito familiar ou ofensa à integridade física do indivíduo; V – perda circunstancial ocasionada pela ruptura de vínculos familiares e comunitários; VI – processo de reintegração familiar e comunitária de pessoas idosas, com deficiência ou em situação de rua; crianças, adolescentes, mulheres em situação de violência e famílias que se encontram em cumprimento de medida protetiva; 33 VII – ausência ou limitação de autonomia, de capacidade, de condições ou de meios próprios da família para prover as necessidades alimentares de seus membros; Art. 36. Os benefícios eventuais prestados em virtude de desastre ou calamidade pública constituem-se provisão suplementar e provisória de assistência social para garantir meios necessários à sobrevivência da família e do indivíduo, com o objetivo de assegurar a dignidade e a reconstrução da autonomia familiar e pessoal. Art. 37. As situações de calamidade pública e desastre caracterizam-se por eventos anormais, decorrentes de baixas ou altas temperaturas, tempestades, enchentes, secas, inversão térmica, desabamentos, incêndios, epidemias, os quais causem sérios danos à comunidade afetada, inclusive à segurança ou à vida de seus integrantes, e outras situações imprevistas ou decorrentes de caso fortuito. Parágrafo único. O benefício será concedido na forma de pecúnia ou bens de consumo, em caráter provisório e suplementar, sendo seu valor fixado de acordo com o grau de complexidade do atendimento de vulnerabilidade e risco pessoal das famílias e indivíduos afetados. Art. 38. Os critérios e prazos para fins de concessão dos benefícios eventuais no âmbito da Política Pública de Assistência Social do Município de Belford Roxo serão estabelecidos por lei própria, após regulamentação, por meio de Resolução, emitida pelo Conselho Municipal de Assistência Social. Seção III DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS PARA OFERTA DE BENE- FÍCIOS EVENTUAIS Art. 39. As despesas decorrentes da execução dos benefícios eventuais serão providas por meio de dotações orçamentárias do Fundo Municipal de Assistência Social. Parágrafo único. As despesas com Benefícios Eventuais devem ser previstas anualmente na Lei Orçamentária Anual do Município - LOA. Seção IV DOS SERVIÇOS 34 Art. 40. Serviços socioassistenciais são atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas na Lei Federal nº 8.742, de 1993, no Decreto nº 6.214 de 2007 e na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Seção V DOS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 41. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. § 1º Os programas serão definidos pelo Conselho Municipal de Assistência Social, obedecidas a Lei Federal nº 8.742, de 1993, e as demais normas gerais do SUAS, com prioridade para a inserção profissional e social. § 2º Os programas voltados para o idoso e a integração da pessoa com deficiência serão devidamente articulados com o benefício de prestação continuada estabelecido no art. 20 da Lei Federal nº 8.742 de 1993. Seção VI DA RELAÇÃO COM AS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 42. São entidades ou organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos pela Lei Federal nº 8.742, de 1993, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. Art. 43. As entidades e organizações de assistência social e os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais deverão ser inscritos no Conselho Municipal de Assistência Social para que obtenha a autorização de funcionamento no âmbito da Política Nacional de Assistência Social, observado os parâmetros nacionais de inscrição definidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social. 35 Art. 44. Constituem critérios para a inscrição das entidades ou organizações de Assistência Social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais: I – executar ações de caráter continuado, permanente e planejado; II – assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais sejam ofertados na perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usuários; III – garantir a gratuidade e a universalidade em todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; IV – garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento da efetividade na execução de seus serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais. Art. 45. As entidades e organizações de assistência social no ato da inscrição demonstrarão: I – ser pessoa jurídica de direito privado, devidamente constituída; II – aplicar suas rendas, seus recursos e eventual resultado integralmente no território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais; III – elaborar plano de ação anual; IV – ter expresso em seu relatório de atividades: a) finalidades estatutárias; b) objetivos; c) origem dos recursos; d) infraestrutura; e) identificação de cada serviço, programa, projeto e benefício socioassistencial executado. 36 Parágrafo único. Os pedidos de inscrição observarão as seguintes etapas de analise: I – análise documental; II – visita técnica, quando necessária, para subsidiar a análise do processo; III – elaboração do parecer da Comissão; IV – pauta, discussão e deliberação sobre os processos em reunião plenária; V – publicação da decisão plenária; VI – emissão do comprovante; VII – notificação à entidade ou organização de Assistência Social por ofício. CAPÍTULO VI DO FINANCIAMENTO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊN- CIA SOCIAL Art. 46. O financiamento da Política Municipal de Assistência Social é previsto e executado através dos instrumentos de planejamento orçamentário municipal, que se desdobram no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. Parágrafo único. O orçamento da assistência social deverá ser inserido na Lei Orçamentária Anual, devendo os recursos alocados no Fundo Municipal de Assistência Social serem voltados à operacionalização, prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais. Art. 47. Caberá ao órgão gestor da assistência social responsável pela utilização dos recursos do respectivo Fundo Municipal de Assistência Social o controle e o acompanhamento dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, por meio dos respectivos órgãos de controle, independentemente de ações do órgão repassador dos recursos. 37 Parágrafo único. Os entes transferidores poderão requisitar informações referentes à aplicação dos recursos oriundos do seu fundo de assistência social, para fins de análise e acompanhamento de sua boa e regular utilização. Seção I DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 48. O Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS, fundo público de gestão orçamentária, financeira e contábil, criado pela lei municipal nº 641 de 27 de junho de 1997, com objetivo de proporcionar recursos para cofinanciar a gestão, serviços, programas,projetos e benefícios socioassistenciais. Art. 49. Constituirão receitas do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS: I – recursos provenientes da transferência dos fundos Nacional e Estadual de Assistência Social; II – dotações orçamentárias do Município e recursos adicionais que a Lei estabelecer no transcorrer de cada exercício; III – doações, auxílios, contribuições, subvenções de organizações internacionais e nacionais, Governamentais e não Governamentais; IV – receitas de aplicações financeiras de recursos do fundo, realizadas na forma da lei; V – as parcelas do produto de arrecadação de outras receitas próprias oriundas de financiamentos das atividades econômicas, de prestação de serviços e de outras transferências que o Fundo Municipal de Assistência Social terá direito a receber por força da lei e de convênios no setor. VI – produtos de convênios firmados com outras entidades financiadoras; VII – doações em espécie feitas diretamente ao Fundo; 38 VIII – outras receitas que venham a ser legalmente instituídas. §1º A dotação orçamentária prevista para o Fundo Municipal de Assistência Social será automaticamente transferida a sua conta, tão logo sejam realizadas as receitas correspondentes. §2º Os recursos que compõem o Fundo serão depositados em instituições financeiras oficiais, em conta especial sobre a denominação – Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS. §3º As contas recebedoras dos recursos do cofinanciamento federal das ações socioassistenciais serão abertas pelo Fundo Nacional de Assistência Social. Art. 50. O FMAS será gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania - SEMASC, sob orientação e fiscalização do Conselho Municipal de Assistência Social. Parágrafo único. O Orçamento do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS integrará o orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania - SEMASC. Art. 51. Os recursos do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS, serão aplicados em: I – financiamento total ou parcial de programas, projetos e serviços de assistência social desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social ou por Órgão conveniado; II – em parcerias entre poder público e entidades ou organizações de assistência social para a execução de serviços, programas e projetos socioassistencial específicos; III – aquisição de material permanente e de consumo e de outros insumos necessários ao desenvolvimento das ações socioassistenciais; IV – construção reforma ampliação, aquisição ou locação de imóveis para prestação de serviços de Assistência Social; V – desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, planejamento, administração e controle das ações de Assistência Social; 39 VI – pagamento dos benefícios eventuais, conforme o disposto no inciso I do art. 15 da Lei Federal nº 8.742, de 1993; VII – pagamento de profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Art. 52. O repasse de recursos para as entidades e organizações de Assistência Social, devidamente inscritas no CMAS, será efetivado por intermédio do FMAS, de acordo com critérios estabelecidos pelo Conselho Municipal de Assistência Social, observando o disposto nesta Lei. Art. 53. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. Art. 54. Revogam-se as disposições em contrário. Belford Roxo, 11 de dezembro de 2018. WAGNER DOS SANTOS CARNEIRO PREFEITO MUNICIPAL 40 A SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E MULHER MISSÃO E VISÃO A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher é o órgão gestor da política de Assistência Social no Município de Belford Roxo e tem como missão a gestão e consolidação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS no âmbito municipal para isso seus serviços são oferecidos de caráter continuado à todos os cidadãos que dele necessitam nos termos da Constituição Federal de 1988, art. 203. Para a execução, coordenação e oferta dos serviços preconizados pela Política Nacional de Assistência Social – PNAS a gestão do SUAS é dividida em Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE). A Proteção Social Básica (PSB) tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Esta proteção tem como objetivo desenvolver serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e indivíduos de acordo com sua vulnerabilidade. A Proteção Social Especial (PSE) é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas, comportam encaminhamentos monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção almejada. Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direitos, exigindo muitas vezes uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo. Diante deste cenário, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher de Belford Roxo vem implementando meios para melhor atender a população nos diversos bairros do município, ampliando assim nossa área de abrangência buscando garantir de forma eficaz e ininterrupta os serviços previstos na Lei 8.742 de 07 de dezembro de 1993 alterada pela 41 Lei 12.435 de 06 de julho de 2011 – Lei Orgânica da Assistência Social, tipificados pela Resolução CNAS nº 109 de 11 de novembro de 2009 – Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e consolidados pela Resolução CNAS 145 de 15 de outubro de 2004 que aprova a Política Nacional de Assistência Social – PNAS. PRINCÍPIOS DA PNAS Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos: I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando- se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. DIRETRIZES A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS: I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferençase as características socioterritoriais locais; 42 II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo; IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos. OBJETIVOS A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada as políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva, objetiva: I - Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; II - Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; III - Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. Diante do exposto e por estar em consonância com a Política Nacional de Assistência Social e a legislação pertinente, a Prefeitura Municipal de Belford Roxo vem buscando na forma da lei e primando pela concretude e transparência priorizar a garantia de direitos e o respeito à dignidade humana de todos os munícipes à sua autonomia, o bem-estar social e a cidadania. 43 MAPEAMENTO E COBERTURA DA REDE SOCIOASSISTENCIAL LOCAL, POR NÍVEL DE PROTEÇÃO. A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB) A Proteção Social Básica tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destinada à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos entre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivo-relacionais e de pertencimento social (discriminação etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências). Os serviços da Proteção Social Básica devem ser executados de forma direta nos Centro de Referência de Assistência Social – CRAS que é “um equipamento estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social (...) com a finalidade de organizar, coordenar e executar os serviços de Proteção Social Básica da política assistencial” (PNAS, 2004, p.35), ou de forma indireta pelas entidades de assistência social, no território de abrangência dos CRAS. A proteção social consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção de riscos pessoais e sociais, bem como vulnerabilidades de diversas naturezas. Ofertas materiais e de construção coletiva de saberes e práticas devem assegurar proteção à população frente às vulnerabilidades decorrentes de fatores econômicos, etários, raciais, de origem, de gênero, de orientação sexual e do acesso precário ou nulo aos serviços e políticas públicas. Tais vulnerabilidades podem ter um caráter material, concernente às necessidades objetivas do indivíduo, associadas à fragilização de vínculos afetivos e de pertencimento social. Nesse sentido, o foco da proteção social é estendido do indivíduo àqueles que o cercam na família, na comunidade e na sociedade, motivo pelo qual a convivência é uma de suas estratégias primordiais. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO CONTEXTO DA PANDEMIA /COVID – 19 A Proteção Social Básica nunca passou por uma situação tão atípica como a que passamos nos últimos dois anos de 2020 e 2021 com a Pandemia da COVID-19. Os impactos das situações de calamidade e emergência, e particularmente da pandemia, trazem inúmeros desafios sem precedentes que sirvam de parâmetro. A crise e mudanças no cotidiano têm 44 23.000 24.000 25.000 26.000 27.000 28.000 29.000 Extrema Pobreza/ 2018 Extrema Pobreza/ 2019 Extrema Pobreza/ 2020 Extrema Pobreza/ 2021 25.271 25.612 28.763 28.889 agravado as vulnerabilidades presentes no convívio das famílias mais pobres, expondo diferentes ciclos de vida ao risco social e pessoal e às violações de direitos. Torna-se urgente a união de esforços para mitigar os riscos e impactos da crise pandêmica na vida da população, especialmente em grupos mais vulneráveis. O campo da Proteção Social tem impulsionado o desenvolvimento de ações imediatas e articuladas entre as políticas públicas para que as famílias acessem seus direitos. A Política de Assistência Social, organizada pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), desempenha essencial papel ao promover o atendimento integral das famílias e proteção aos grupos mais vulneráveis, como crianças e adolescentes, evitando sua invisibilidade nestes contextos. Apesar dos esforços, são inúmeros os desafios enfrentados, especialmente no campo da governança e gestão de ofertas. O gráfico abaixo traduz o diagnóstico dos últimos quatro anos iniciando com a diminuição da extrema pobreza seguido do aumento devido a pandemia da COVID-19. Benefício de Superação da Extrema Pobreza - BSP Fonte: Secretaria Nacional de Renda e Cidadania – SEMARC /Aplicações MDS 45 De dezembro de 2019 a setembro de 2021 tivemos um aumento de 3.277 usuários que entraram em situação de extrema pobreza. Com as especificidades dos territórios locais, o acirramento das vulnerabilidades com a perda de trabalho e renda, em alguns casos o não acesso à moradia, a alimentação, as inseguranças, instabilidades e uma nova dinâmica de sofrimento, milhares de usuários que tiveram suas vidas devastadas pela crise econômica seguida da perda de entes queridos. Frente a esta cenário, a Assistência Social da Cidade de Belford Roxo protagoniza os processos de gestão da garantia de direitos aos usuários do SUAS. Especialmente neste contexto, a Assistência Social é reconhecida como política pública essencial e deve desempenhar suas atribuições na garantia da proteção social pública a quem dela necessitar como direito. Trata-se de um campo protetivo demarcado pela garantia de renda, de convivência familiar e comunitária, acolhimento, autonomia, apoio e auxílio. Essas seguranças socioassistenciais são reconhecidas como fundamentais na estrutura de proteção e seguridade social nacional. A situação de extrema pobreza potencializou a necessidade de benefícios eventuais. Estes são provisões suplementares e provisórias prestadas aos indivíduos e as famílias em virtude de: nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. Os Benefícios Eventuais estão normatizados pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(LOAS); Resolução CNAS nº 33 de 12 de dezembro de 2012 (NOB SUAS); Decreto nº 6.307, de 14 de dezembro de 2007. No DF estão regulamentados pela Lei N.º 5.165, de 04 de setembro de 2013, Decreto N.º 35.191, de 21 de fevereiro de 2014 e Portaria N.º 39, de 07 de julho de 2014 e classificam-se nas seguintes modalidades: • Auxílio natalidade; • Auxílio por morte; • Auxílio em situações de vulnerabilidade temporária; • Auxílio em situações de desastre e calamidade pública. Benefício Eventual - Modalidade alimentação A oferta de benefícios eventuais nas situações de vulnerabilidade temporária por falta ou dificuldade de acesso a alimentos é realizada na forma de bens de consumo, com a concessão de cestas básicas ou kits nutricionais. A pandemia da COVI-19 potencializou a necessidade deste benefício eventual específico. O gráfico abaixo ilustra os esforços da PSB para mitigar esta demanda:46 Ano 2020 322 cestas Até julho/2021 591 cestas Benefícios Eventuais – Cestas Básicas 2020/2021 Fonte: Dados Quantitativo de Acompanhamento da Proteção Básica – BR CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL O CRAS é o Centro de Referência de Assistência Social e funciona como uma Unidade Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, sendo responsável por executar os serviços, programas e projetos sociais desenvolvidos pelos Governos Federal, Estadual e Municipal. O CRAS é especialmente destinado ao atendimento de famílias que vivenciam situações de vulnerabilidade social, pobreza, ausência de renda, acesso precário aos serviços públicos, fragilização dos vínculos familiares e comunitários. A organização e adaptação das ofertas são procedimentos importantes nesse processo para que o CRAS cumpra seu papel. Dentre as ofertas, os serviços da PSB demandam atenção especial, pois de forma integrada com os benefícios socioassistenciais, programas e projetos locais, promovem a perspectiva da integralidade no atendimento prestado às famílias. A cidade de Belford Roxo é uma cidade de grande porte, possui 13 (treze) Centros de Referência de Assistência Social – CRAS com previsão de ampliação para os próximos anos. A configuração dos equipamentos da Proteção Social Básica na geografia da cidade está da seguinte forma: 47 CRAS I – IOLANDA COSTA Endereço: Rua Felipe Antônio Pinto, n° 12 – Xavantes Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:4.084 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 2.823 62,73 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 19.741 438,69 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 2.377 52,82 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 5.210 115,78 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 153 3,40 Famílias encaminhadas para o CREAS 36 0,80 Visitas domiciliares realizadas 273 6,07 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 304 6,76 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 88 1,96 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 138 3,07 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 714 15,87 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 402 8,93 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 353 7,84 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 443 9,84 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 665 14,78 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 39 0,87 48 CRAS II – JOSÉ DE MACEDO CAZAROTTI Endereço: Rua Dr. Armando Resende, n° 88 – Santa Marta Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:9.910 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.650 79,35 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 30.785 669,24 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.546 33.61 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 6.049 131,50 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 285 6,20 Famílias encaminhadas para o CREAS 8 0,17 Visitas domiciliares realizadas 84 1,83 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 1 0,02 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 135 2,93 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 1.364 29,65 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 110 2,39 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 649 14,11 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 40 0,87 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 671 14,11 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 491 10,67 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 807 17,54 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 55 1,20 49 CRAS III – NOVA AURORA Endereço: Avenida Nova Aurora, n° 35 – Nova Aurora Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:8.804 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 5.839 126,93 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 14.133 307,24 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.341 29,15 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 2.138 46,48 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 87 1,89 Famílias encaminhadas para o CREAS 11 0,24 Visitas domiciliares realizadas 313 6,80 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 145 3,15 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 60 1,30 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 0 0,00 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 320 6,96 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 667 14,50 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 672 14,61 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 719 15,63 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 982 21,35 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 0 0,00 50 CRAS IV – PADRE EGÍDIO CARMELINCK Endereço: Rua Padre Egídio Carmelink, n° 70 – Lote XV Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:6.648 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.990 86,74 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizadosrealizados 8.021 174,37 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 336 7,30 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 802 17,43 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 83 1,80 Famílias encaminhadas para o CREAS 21 0,46 Visitas domiciliares realizadas 280 6,07 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 86 1,87 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 321 6,98 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 9 0,20 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.515 32,93 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 666 14,48 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 89 1,93 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 1.754 38,13 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 1.200 26,09 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 26 0,57 51 CRAS V – IRMÃ DULCE Endereço: Rua Araticum, n° 1005 –Shangrilá Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:8.421 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 6.078 132,13 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 13.760 299,13 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.069 23,24 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 5.200 113,04 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 63 1,37 Famílias encaminhadas para o CREAS 12 0,26 Visitas domiciliares realizadas 119 2,59 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 1 0,02 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 160 3,48 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 40 0,87 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 25 0,54 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.563 33,98 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 908 19,74 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 39 0,85 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 280 6,09 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 633 13,76 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 113 2,46 52 CRAS VI – BOM PASTOR Endereço: Avenida de Distinção, Lote 03 Quadra 25 – Bom Pastor Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:13.369 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 17.470 388,22 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 11.620 258,22 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.992 44,27 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 6.401 142,24 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 268 5,96 Famílias encaminhadas para o CREAS 9 0,20 Visitas domiciliares realizadas 204 4,53 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 189 4,20 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 0 0,00 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 0 0,00 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.493 33,18 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 625 13,89 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 258 5,73 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 496 11,02 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 556 12,36 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 0 0,00 53 CRAS VII – ZILDA ARNS NEUMANN Endereço: Rua Jackson Martins, n° 84, Apto 102– Sargento Roncalle Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:13.388 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 5.951 132,24 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 13.419 298,20 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 2.600 57,78 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 4.490 99,78 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 884 19,64 Famílias encaminhadas para o CREAS 33 0,73 Visitas domiciliares realizadas 231 5,13 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 25 0,56 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 183 4,07 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 58 1,29 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 226 5,02 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.238 27,51 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 339 7,47 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 210 4,67 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 2.485 55,22 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 733 16,29 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 83 1,84 54 CRAS VIII – DOROTHY MAE STANG Endereço: Estrada da Ligação, n° 44 – Parque Suécia Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:7.764 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.063 71,23 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 6.322 147,02Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 828 19,26 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 1.857 43,19 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 126 2,93 Famílias encaminhadas para o CREAS 20 0,47 Visitas domiciliares realizadas 122 2,84 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 143 3,33 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 771 17,93 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 74 1,72 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 619 14,40 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 251 5,84 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 109 2,53 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 3 0,07 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 193 4,49 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 0 0,00 55 CRAS IX– PR. REINALDO ALVES COSTA Endereço: Rua Itatiba, s/n – Parque Colonial/ CIEP Vinicius Moraes Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:6.635 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 5.146 114,36 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 6.902 153,38 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.431 31,80 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 3.178 70,62 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 110 2,44 Famílias encaminhadas para o CREAS 37 0,87 Visitas domiciliares realizadas 99 2,20 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 2 0,04 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 128 2,84 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 2.091 46,47 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.068 23,73 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 367 8,16 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 125 2,78 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 14 0,31 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 2.823 62,73 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 368 8,18 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 76 1,69 56 CRAS X – MAGDALENA DA SILVA MARQUES Endereço: Rua Dr. Armando Resende, n° 88 – Santa Marta Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:4.440 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.827 83,20 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 75.389 1.638,89 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 10.133 220,28 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 23.010 500,22 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 1.372 29,83 Famílias encaminhadas para o CREAS 33 0,72 Visitas domiciliares realizadas 350 7,61 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 1 0,02 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 150 3,26 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 242 5,26 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 57 1,24 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 609 13,24 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 452 9,83 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 94 2,04 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 1.237 26,89 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 310 6,74 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 5 0,11 57 CRAS XI – TEREZINHA ALEXANDRINA DE OLIVEIRA Endereço: RuaCromita, Lote 30, Quadra 01 –Wona Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:5.538 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 3.834 85,20 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 7.112 158,04 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 656 14,58 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 1.105 24,56 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 68 1,51 Famílias encaminhadas para o CREAS 5 0,11 Visitas domiciliares realizadas 313 6,96 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 113 2,51 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 0 0,00 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 3 0,07 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.496 33,24 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 1.026 22,80 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1.726 38,36 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 1.561 34,69 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 1.288 28,62 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 14 0,31 58 CRAS XII – NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Endereço: Avenida Atlântica, n° 850 – Babi Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:4.084 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 4.265 94,78 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados9.715 215,89 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1.169 25,98 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 3.349 74,42 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 64 1,42 Famílias encaminhadas para o CREAS 20 0,44 Visitas domiciliares realizadas 239 5,31 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 150 3,33 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 105 2,33 Crianças de 0 a 6 anosem Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 77 1,71 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 871 19,36 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 358 7,96 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 661 14,69 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 1.864 41,42 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 794 17,64 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 34 0,76 59 CRAS XIII – MARIA DE FÁTIMA SOUZA FIGUEIRÊDO Endereço: Rua Manoel de Oliveira, n° 96 – Parque São José Número de famílias cadastradas no equipamento - outubro 2021:5.952 N° de Atendimentos Mensais de janeiro 2018 à outubro 2021, de acordo com o RMA: Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total Média Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF 6.587 173,34 Bloco II - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Volume de atendimentos particularizados realizados Quantidade Média Total de atendimentos particularizados realizados 3.913 102,97 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 644 16,95 Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 1.168 30,74 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 171 4,50 Famílias encaminhadas para o CREAS 7 0,18 Visitas domiciliares realizadas 20 0,53 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues 0 0,00 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues 0 0,00 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues 296 8,00 Bloco III - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS Total Média Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 198 5,21 Crianças de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 163 4,29 Crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 615 16,18 Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos 169 4,45 Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 8 0,22 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos 110 2,89 Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado 286 7,53 Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF 28 0,74 60 0 500 1.000 1.500 2.000 Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021 1.147 1.329 1.711 1.711 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF Segundo a Tipificação dos Serviços Socioassistenciais o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF deve utilizar-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. O PAIF é pedra fundamental e se caracteriza como eixo basilar para a “nova” política de assistência social que vem sendo construída no Brasil desde a publicação da PNAS em 2004, ou seja, como política pública, dever do Estado e direito de cidadania. Política que se propõe a superar a tradição histórica assistencialista, clientelista, segmentada, de modo a ultrapassar a lógica dos “favores ou afilhados” para alcançar o entendimento da prestação de serviços públicos no campo dos direitos socioassistenciais. Ao contrário, garante direitos aos cidadãos. Política que além de enfrentar riscos sociais, propõe-se a prevenir as situações de vulnerabilidade social. O Gráfico a seguir demonstra que entre o mês de janeiro de 2018 a setembro de 2021 houve um incremento no número de famílias e indivíduos atendidos em função de metas e mobilizações de atendimento, sobretudo aquelas beneficiárias de programas de transferência de renda. Volume de Famílias acompanhadas regularmente – Histórico Específico PAIF Fonte: (SNAS / Campo D.1 RMA) 61 Volume Acumulado de Famílias acompanhadas – Histórico Geral - PAIF Fonte: (SNAS / Campo A.1 RMA) Famílias cadastradas no CRAS – Histórico (2018-2021) (Fonte Relatório de Gestão) Entre janeiro de 2018 a setembro de 2021 tivemos 16.277 novas famílias foram cadastradas. Com o objetivo de garantir o direito à proteção social para todos os indivíduos, bem como a qualidade das ações executadas através da política de Assistência Social, é que os serviços, programas, projetos e benefícios foram criados e hoje são ofertados em toda a cidade. 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021 16.483 19.083 20.925 20.925 85.309 94.469 96.606 101.586 75.000 80.000 85.000 90.000 95.000 100.000 105.000 Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021 62 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021 815 1739 1543 1820 SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS De acordo com a Tipificação dos Serviços Socioassistenciais o SCFV é um Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Evolução do Serviço de Convivência / Histórico – 2018 a 2021 (Fonte Relatório de Gestão) 63 218 68 130 163 170 77 157 165 173 171 149 97 89 0 50 100 150 200 250 CRAS Xavantes CRAS Santa Marta CRAS Nova Aurora CRAS Lote XV CRAS Shangrilá CRAS Bom Pastor CRAS Sargento Roncalli CRAS Parque Suécia CRAS Jardim do Ipê CRAS Centro CRAS Wona CRAS Babi CRAS Santa Teresa SCFV em cada equipamento da Proteção Básica (Número de usuários)Fonte: Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SISC A capacidade de atendimento ofertada e pactuada para o Serviço de Convivência é de 1.830 usuários. Destina-se 935 vagas para o público prioritário. Atualmente o SCFV está com sua capacidade máxima com 1.827usuários divididos de acordo com a Tipificação dos Serviços nos seguintes percursos: SERVIÇO PARA CRIANÇAS ATÉ 06 ANOS Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e comunidade, para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil, sendo um serviço complementar e diretamente articulado ao PAIF. Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. 64 Serviço de Convivência – Histórico 2018-2021 (Crianças 06-12) Crianças 06- 12 anos (2018) 271 crianças Crianças 06- 12 anos (2019) 622 crianças Crianças 06- 17 anos (2020) 571 crianças / adolescentes Crianças 06- 17 anos (2021) 1.301 crianças / adolescentes Fonte: Relatório de Gestão e SNAS DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 06 A 17 ANOS: Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Inclui crianças e adolescentes com deficiência, retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para re-significar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações de risco social. Serviço de Convivência – Histórico 2018-2021 (Adolescentes 13-17) Crianças 06- 12 anos (2018) 193 adolescentes Crianças 06- 12 anos (2019) 496 adolescentes Crianças 06- 17 anos (2020) 571 crianças / adolescentes Crianças 06- 17 anos (2021) 1.301 crianças / adolescentes Fonte: Relatório de Gestão e SNAS 65 DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA 18-59 ANOS Tem por foco o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, desenvolvendo ações complementares assegurando espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e encontros intergeracionais de modo a desenvolver a sua convivência familiar e comunitária. Contribuir para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua formação cidadã e detectar necessidades e motivações, habilidades e talentos, propiciando vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, estimulando a participação na vida pública no território, além de desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo. As atividades devem possibilitar o reconhecimento do trabalho e da formação profissional como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas e contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos adultos no sistema educacional, no mundo do trabalho e no sistema de saúde básica e complementar, quando for o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social, ampliando seu espaço de atuação para além do território. DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA IDOSOS Tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social. A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e potencialize a condição de escolher e decidir. 66 Serviço de Convivência – Histórico 2018-2021 (+ 60) Idosos (2018) 351 Idosos (2019) 621 Idosos (2020) 595 Idosos (2021) 352 Fonte: Relatório de Gestão e SNAS Quadro completo do SCFV: P= Prioritário N P= Não prioritário T= Total Relatório quantitativo de usuários do SCFV Data de extração dos dados: 27/09/2021 Público de 0 a 17 anos Público de 18 a 59 anos Público a partir de 60 anos Total P N P T P N P T P N P T T P T N P Total geral Belford Roxo 135 1166 1301 13 154 167 29 323 352 177 1643 1820 Total 135 1166 1301 13 154 167 29 323 352 177 1643 1820 Fonte: Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SISC 67 PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO O Programa de Acesso ao Mundo do Trabalho tem por objetivo mobilizar os usuários da assistência para as oportunidades do mundo do trabalho, orientando-os quanto ao acesso à qualificação profissional, jovem aprendiz, pré-vestibulares comunitários, cursos e palestras sobre empreendedorismo, intermediação ao emprego, dentre outros. O objetivo é alcançar a população alijada do conhecimento sobre a oferta de políticas e ações públicas voltadas à geração de emprego, trabalho e renda, potencializando as possibilidades de autonomia e emancipação das famílias atendidas. O público-alvo prioritário é o da assistência social, com idade entre 14 e 59 anos da cidade de Belford Roxo. Em 2017 foram pactuadas novas metas para o Programa, por meio da Resolução nº 39/2017 do CNAS, que passa a considerar para seu alcance a participação de usuários nas seguintes ações: oficinas temáticas sobre Mundo do Trabalho e eventos locais que visem disseminar informações sobre a mesma temática. Parcerias consolidadas Parceria com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE O Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos e de fins não econômicos, reconhecida como entidade de assistência social que, por meio de diversos programas, dentre eles o de aprendizagem e o estágio de estudantes, possibilita aos adolescentes e jovens uma formação integral, ingressando-os ao mundo do trabalho. Parceria pactuada desde 2017 e fortalecida, através do ACESSUAS Trabalho em 2020 e 2021 com o Projeto InterAção que atende adolescentes e jovens que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. No ano de 2020, jovens de Belford Roxo foram encaminhados para participar junto a turma de Nova Iguaçu das oficinas 100% online (via WhatsApp), já em fevereiro de 2021 tivemos a primeira turma composta exclusivamente por jovens do Município de Belford Roxo, também na modalidade online. Em junho de 2021 formamos a primeira turma presencial, composta pelos jovens do bairro Roseiral, a formatura aconteceu no mês de setembro. 68 Parceria com a Educação de Jovens e Adultos (EJA – SEMED) A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Educação, oferece a Educação de Jovens e Adultos(EJA) para o ensino fundamental em 19 escolas municipais. Os estudos são divididos por semestre, do 4º ao 9º ano, exceto pelo primeiro ano que é anual, pois é a fase de alfabetização. O programa é destinado às pessoas que não conseguiram concluir o ensino básico no tempo certo. A partir dos 15 anos (de forma facultativa) e dos 18 (de forma obrigatória), os alunos podem se matricular na EJA em qualquer período no ano. A parceria entre EJA e ACESSUAS Trabalho teve início no ano de 2019, no 1º Seminário Municipal do Programa ACESSUAS Trabalho e foi fortalecida no ano de 2021. No momento, temos 290 alunos inscritos, que já participaram da oficina de orientação vocacional com os psicólogos da EJA, e participarão das oficinas do ACESSUAS Trabalho que acontecerão no mês de outubro nas Escolas-polo E.M São Bento (Wona), E.M Heliópolis e E.M Professor Paris (Centro). Ações estratégicas - ACESSUAS Pactuar parcerias com instituições que ofertam cursos de qualificação (sistema S); Fortalecer parceria com o CIEE; Fortalecer parceria com a Secretaria de Trabalho; Levar o programa as escolas do município; Atender usuários das entidades conveniadas a assistência; Realizar regionais com o objetivo de alcançar o máximo de usuários de cada área de abrangência. Resultados e impactos alcançados 06 turmas formadas; 195 usuários atendidos. Observações técnicas 69 A mobilização e encaminhamento de adolescentes de 14 e 15 anos para os cursos de capacitação profissional estarão condicionadas ao disposto no art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal de 1988, que trata da proibição de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos. A mobilização e encaminhamento de Adolescentes de 16 a 17 anos para cursos de capacitação profissional estará condicionada ao disposto no Decreto nº 6.484, de 2008, que trata da lista TIP, regulamenta os arts 3, alínea “d”, e 4º da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 178, de 14 de dezembro de 1999, e promulgada pelo Decreto nº 3.597, de 12 de setembro de 2000, e dá outras providências, que regulamenta as atividades consideradas impróprias para esta faixa etária. (*) Ressaltamos que o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho sofrerá mudanças no próximo ano de acordo com o Ministério da Cidadania. Estamos na expectativa de novas orientações. 70 1.040 1.060 1.080 1.100 1.120 1.140 1.160 1.180 1.200 1.220 Beneficiários BPC Questionários Concluídos 1.217 1.110 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC ESCOLA O PROGRAMA BPC NA ESCOLA foi criado pela Portaria Normativa Interministerial nº 18, de 24 de abril de 2007 e tem como objetivo desenvolver ações intersetoriais, visando garantir o acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência, de 0 a 18 anos, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, com a participação da União, dos Estados e dos Municípios. A gestão do BPC é realizada pelo MDS, por intermédio da SNAS, que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada pelo INSS, e os recursos para o custeio do BPC provêm da Seguridade Social, sendo administrado pelo MDS e repassado ao INSS, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Tem como principal diretriz a identificação das barreiras que impedem ou dificultam o acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência na escola e o desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendo as Políticas de Educação, de Assistência Social, de Saúde e de Direitos Humanos, com vista à superação destas barreiras. O Programa BPC NA ESCOLA tem quatro eixos principais: identificar entre os beneficiários do BPC até 18 anos aqueles que estão na Escola e aqueles que estão fora da Escola; Identificar as principais barreiras para o acesso e permanência na Escola das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC; Realizar estudos e desenvolver estratégias conjuntas para superação destas barreiras; e Realizar acompanhamento sistemático das ações e programas dos entes federados que aderirem ao Programa. Configuração do BPC Escola – (Resultado2018-2021) 71 Fonte: Sistema BPC (*)Ressaltamos que o Benefício De Prestação Continuada – BPC sofrerá mudanças no próximo ano de acordo com o Ministério da Cidadania. Estamos na expectativa de novas orientações. A Lei nº 14.716/2021 estabeleceu a possibilidade de concessão do BPC para quem tem renda mensal por pessoa da família de até meio salário mínimo. Nesse caso, serão observados alguns aspectos, tais como: grau da deficiência, dependência de terceiros e comprometimento do orçamento familiar. Isto vale a partir de 1º de janeiro de 2022 e será estendido aos atuais beneficiários, mas depende de regulamentação. 72 PROGRAMA CRIANÇA FELIZ O Programa Criança Feliz é um programa do governo federal e foi instituído por meio do Decreto nº 8.869 – substituído pelo Decreto n° 9.579 de 22 de novembro de 2018, tendo como fundamento a Lei nº 13.257, de 08 de março de 2016, que trata do Marco Legal da Primeira Infância. A Primeira infância compreende a faixa etária entre 0 e 72 meses de idade; a parte fundamental do desenvolvimento e aprendizagem de uma criança ocorre durante o tempo em que ele interage com membros da família, e através dos experimentos no seu habitat. As diferentes experiências a que a criança é exposta, simultaneamente às informações que ele coleta ao seu entorno, formam as bases necessárias de seu entendimento sobre o mundo. Com a divulgação das Metas do Milênio da ONU e o compromisso do Brasil no cumprimento delas, a infância passa a ser um dos eixos norteadores das políticas públicas. Vale destacar que o papel dos movimentos sociais, e nesse processo foi fundamental, tendo em vista que as pautas apresentadas nas instâncias de controle social, conferências e fóruns possibilitaram avanços tanto no âmbito legal quanto institucional. Do ponto de vista legal destaca-se o Marco Legal da Primeira Infância, cujo conteúdo fortalece e reestrutura aspectos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Na esfera institucional é visível a articulação entre o poder judiciário e programas sociais, a ampliação no número de conselhos tutelares, etc. Diante desse contexto, a criação do PCF (Programa Criança Feliz), proporciona a oportunidade de auxiliar na atenção a primeira infância através do estímulo ao desenvolvimento infantil integral, para crianças até seis anos de idade, trabalhando o fortalecimento de vínculos familiares, fortalecendo o exercício da parentalidade, além de prevenir a ocorrência de situações de exclusão e riscos sociais. Por ser um programa intersetorial vários desafios surgem tendo em vista que desenvolver políticas e programas sociais para a primeira infância não é tarefa fácil num território marcado por diversidades culturais, sociais e econômicas. Mesmo assim, diante dos altos índices de violência, vulnerabilidade social e de exploração a que estão submetidas às crianças, especialmente as mais pobres, desenvolver estratégias capazes de reverter esse quadro é de suma importância e é nesse processo que a Política de Assistência Social é convidada a participar juntamente com a Educação, Saúde, Cultura, Direitos Humanos, entres outros, na articulação de estratégias capazes de rever esse quadro. O Programa Criança Feliz fortalece a trajetória brasileira de enfrentamentoda pobreza com redução de vulnerabilidades e desigualdades; potencializa a integração do acesso à renda com 73 inclusão em serviços e programas; renova os compromissos do Brasil com a atenção às crianças com deficiência beneficiárias do BPC e suas famílias e também às crianças privadas do convívio familiar, acolhidas em serviços de acolhimento, e suas famílias. A QUEM O PROGRAMA CRIANÇA FELIZ SE DESTINA? O Criança Feliz tem como público prioritário: a. Gestantes, crianças de até 36 meses e suas famílias inscritas no Cadastro único; b. Crianças de até 72 meses e suas famílias beneficiárias do BPC; c. Crianças de até 72 meses afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. Caso o município não consiga incluir inicialmente no Programa todas as crianças que fazem parte deste público, alguns critérios de priorização podem ser definidos, sempre levando em consideração a situação de vulnerabilidade das famílias e fatores que podem interferir negativamente no desenvolvimento integral das crianças, tais como: baixo peso ao nascer, baixa escolaridade materna, uso de álcool e outras drogas, depressão materna, gravidez na adolescência e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, entre outros. Para o alcance deste público e da eficiência e eficácia dos objetivos do Programa, assumem papel fundamental dois atores: o supervisor e o visitador. São componentes Programa: I - a realização de visitas domiciliares periódicas, por profissional capacitado, e de ações complementares que apoiem gestantes e famílias e favoreçam o desenvolvimento da criança na primeira infância; II - a capacitação e a formação continuada de profissionais que atuem junto às gestantes e às crianças na primeira infância, com vistas à qualificação do atendimento e ao fortalecimento da intersetorialidade; III - o desenvolvimento de conteúdo e material de apoio para o atendimento intersetorial às gestantes, às crianças na primeira infância e às suas famílias; IV - o apoio aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, visando à mobilização, à articulação intersetorial e à implementação do Programa; e. V - a promoção de estudos e pesquisas acerca do desenvolvimento infantil integral. 74 O Município de Belford Roxo fez a adesão ao Programa Criança Feliz em fevereiro de 2017. Neste mesmo ano deu iniciou as ações referentes ao programa, por conta da dificil aceitação e entendimento do programa por conta de orgãos como CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social), que mais tarde veio a emitir resoluções e por conta de Conselhos de classe como o dos assistentes sociais, diante do exposto discoreremos sobre as ações do Programa Crianca Feliz no Município de Belford Roxo: Ano de 2018: Ano de 2019: Ano de 2020: Ano de 2021 até o mês de outubro: No município desde o início do Programa Criança Feliz tivemos: 75 CADASTRO ÚNICO O Cadastro Único é a base de dados do Governo Federal onde estão registradas as informações socioeconômicas das famílias de baixa renda domiciliadas no território brasileiro, que são aquelas que possuem renda mensal de até ½ salário mínimo por pessoa. O Governo Federal utiliza os dados do Cadastro Único para conceder benefícios e serviços de programas sociais, como: Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa Bolsa Família, entre outros. Os dados do Cadastro Único também podem ser utilizados para o mapeamento das vulnerabilidades locais, o planejamento das ações e a seleção de beneficiários dos programas sociais geridos pelo município. Número de famílias inscritas no Cadastro Único de janeiro de 2018 à setembro de 2021: Período Famílias no Cadastro Único Período Famílias no Cadastro Único Período Famílias no Cadastro Único Período Famílias no Cadastro Único 12/2020 1.854.691 12/2019 1.822.666 12/2018 1.633.366 11/2020 1.839.216 11/2019 1.795.264 11/2018 1.687.210 10/2020 1.907.380 10/2019 1.766.841 10/2018 1.657.762 09/2021 2.053.538 09/2020 1.888.639 09/2019 1.730.233 09/2018 1.614.154 08/2021 2.031.701 08/2020 1.872.713 08/2019 1.797.744 08/2018 1.582.753 07/2021 2.007.057 07/2020 1.853.642 07/2019 1.764.131 07/2018 1.677.011 06/2021 1.969.542 06/2020 1.838.543 06/2019 1.738.465 06/2018 1.660.269 05/2021 1.949.260 05/2020 1.826.931 05/2019 1.708.639 05/2018 1.637.660 04/2021 1.932.033 04/2020 1.816.471 04/2019 1.684.397 04/2018 1.605.491 03/2021 1.907.829 03/2020 1.807.909 03/2019 1.711.735 03/2018 1.580.243 02/2021 1.887.925 02/2020 1.784.397 02/2019 1.692.716 02/2018 1.640.494 01/2021 1.868.103 01/2020 1.839.888 01/2019 1.665.871 01/2018 1.621.597 Dados CECAD 2.0 76 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A Proteção Social Especial dedica-se a indivíduos e famílias em situação de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados. Para integrar as ações da Proteção Especial, é preciso que o cidadão esteja enfrentando situações em decorrência de violência física psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou fragilização de vínculos, ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medidas de protetivas. A proteção Social Especial é dividida em dois níveis de complexidade, sendo eles média e alta complexidade, conforme nos itens subsequentes. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE A Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam situações de vulnerabilidade, com violação de direitos, geralmente inseridos no núcleo familiar. Neste contexto, a convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam estar fragilizados ou até mesmo ameaçados. Estes serviços demandam maior especialização no acompanhamento familiar e maior flexibilidade nas soluções protetivas. Requerem, ainda, intensa articulação em rede para assegurar efetividade no atendimento às demandas da família e sua inserção em uma rede de proteção necessária para a potencialização das possibilidades de superação da situação vivida. Sendo assim, exigem uma gestão mais complexa e articulada com a rede de assistência social, das outras políticas públicas, com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com os Conselhos Tutelares e com outros órgãos de defesa de direitos e do Sistema de Garantia de Direitos. CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) Como já foi mencionado anteriormente, o CREAS é uma unidade pública, voltada ao oferecimento de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.). Demandando assim, a coordenação e a articulação da rede de serviços da Proteção Social Especial de Média e Alta 77 Complexidade e demais políticas públicas e órgãos do sistema de garantia e defesa de direitos, a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada aos indivíduos e famílias, para a superação da situação apresentada. A diversidade regional e territorial apresenta-nos o desafio de propor um plano flexível, dinâmico e participativo, adotando uma metodologia que garanta a participação dos envolvidos conforme a complexidade da realidade a ser trabalhada. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI Trata-se de serviço destinado a apoiar, orientar e acompanhar famílias com um ou mais membros em situação de ameaça ou violação de direitos, tendo como objetivos: O fortalecimento da família no desempenho de sua função protetiva; A inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos,com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do sistema de garantia de direitos, conforme as necessidades do caso em concreto; A preservação da integridade e das condições de autonomia dos usuários, o rompimento dos padrões violadores de direitos no interior da família; A prevenção da reincidência de violações de direitos, garantindo atendimento imediato e providências necessárias para a inclusão da família e de seus membros em serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar o direito. Este serviço é oferecido nos CREAS localizados nos bairros: Centro, Santa Amélia e Parque Amorim, composto por equipe conforme descreve a NOB/RH-SUAS. Esta equipe multidisciplinar articula todos os outros serviços relativos ao nível da Proteção Social de Média Complexidade que se façam necessários. Conforme entendimento sobre o acompanhamento familiar, que consiste em um conjunto de intervenções desenvolvidas de forma continuada, a partir do estabelecimento de compromissos entre as famílias e os profissionais que buscam, gradativamente, a superação dos riscos apresentados, com o intuito de alcançar a diminuição de casos na Proteção Social 78 como sendo um aspecto positivo do serviço. A diminuição dos números na Proteção Social Especial compõe-se dos esforços na atenção básica de prevenção aos usuários, logo o principal objetivo da Proteção Social Especial não é o aumento de indivíduos/famílias inseridos no PAEFI, mas sua diminuição, que se traduz como menos indivíduos com direitos violados. famílias/indivíduo Ref. Setembro SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVO De acordo com o disposto na Tipificação nacional de Serviços Socioassistenciais, este serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Para a oferta do serviço faz-se necessária a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO DE LIBERDADE ASSISTIDA - LA. O Serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinada judicialmente. Devendo assim, contribuir para o acesso aos direitos e para a ressignificação de 2021 2020 2019 2018 2017 502 familias/indivíduo ssosos 620 familias/indivíduo s 645 familias/indivíduo s 572 familias/indivíduo 599 79 valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz- se necessária a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados segundo as legislações e normativas específicas para o cumprimento da Medida. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE - PSC. No acompanhamento da medida socioeducativa em meio aberto de Prestação de Serviços à Comunidade, no que tange a tipificação da Lei n.º 12.594/12 (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo — SINASE) o serviço deverá identificar no município os locais para a prestação de serviços, tais como: entidades sociais, programas comunitários, hospitais, escolas e outros órgãos governamentais. A prestação de serviços deverá se configurar em tarefas gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito horas semanais, sem prejuízo à escola ou ao trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. A inserção do adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas aptidões e favorecedora de seu desenvolvimento social e pessoal. O quadro abaixo mostra dados comparativos referentes aos últimos anos: 75 adolescentes 87 adolescentes 70 adolescentes 91 adolescentes 78 adolescentes (Setembro) 2017 2018 2019 2020 2021 80 REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS (Agregado) Mês e Ano de Referência de: 01/2018 à 10/2021 Nome da Unidade: CREAS - ANDRE LUIZ BONFIM DE ALENCAR Número da Unidade 13300450604 Endereço: DOUTOR PLÍNIO CASADO 3968 - CENTRO Município: BELFORD ROXO UF: RJ Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI Total Média Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI 9.552 212,27 Quantidade de pessoas vitimadas, que ingressaram no PAEFI, durante o mês de referência (apenas para os novos casos) (TOTAL) Total Sexo 0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos 60 anos ou mais 245 Masculino 14 25 35 25 Feminino 17 15 51 63 Atendimentos realizados no mês de referência Total Média Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência 3.409 75,76 Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência 75 1,67 Famílias encaminhadas para o CRAS durante no mês de referência 166 3,69 Visitas domiciliares realizadas no mês de referência 991 22,02 Volume de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas Total Média Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC) 1.088 24,18 Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA 1.010 22,44 Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC 363 8,07 Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço, no mês de referência Total Sexo Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC), inseridos em acompanhamento no mês de referência (TOTAL) 72 Masculino 69 Feminino 3 Novos adolescentes em cumprimento de LA, inseridos em acompanhamento, no mês de referência (TOTAL) 56 Masculino 54 Feminino 2 Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento, no mês de referência (TOTAL) 31 Masculino 29 Feminino 2 81 REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS (Agregado) Mês e Ano de Referência de : 01/2018 à 10/2021 Nome da Unidade: CREAS II - SANTA AMÉLIA - LEONARDO TARGINO DO CARMO Número da Unidade 33004594696 Endereço: JOAQUIM DA COSTA LIMA 2723 - SANTA AMÉLIA Município: BELFORD ROXO UF: RJ Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI Total Média Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI 8.881 197,36 Quantidade de pessoas vitimadas, que ingressaram no PAEFI, durante o mês de referência (apenas para os novos casos) (TOTAL) Total Sexo 0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos 60 anos ou mais 490 Masculino 61 69 57 69 Feminino 32 34 49 119 Atendimentos realizados no mês de referência Total Média Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência 1.424 31,64 Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência 51 1,13 Famílias encaminhadas para o CRAS durante no mês de referência 244 5,42 Visitas domiciliares realizadas no mês de referência 753 16,73 Volume de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas Total Média Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC) 1.424 31,64 Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA 1.396 31,02 Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC 289 6,42 Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço,no mês de referência Total Sexo Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC), inseridos em acompanhamento no mês de referência (TOTAL) 66 Masculino 63 Feminino 3 Novos adolescentes em cumprimento de LA, inseridos em acompanhamento, no mês de referência (TOTAL) 61 Masculino 58 Feminino 3 Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento, no mês de referência (TOTAL) 22 Masculino 20 Feminino 2 82 REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS (Agregado) Mês e Ano de Referência de : 01/2018 à 10/2021 Nome da Unidade: CREAS III - PARQUE AMORIM - IRMÃ FILOMENA (FILOMENA LOPES FILHA) Número da Unidade 33004594692 Endereço: CHILE 13 - JARDIM BRASIL Município: BELFORD ROXO UF: RJ Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI Total Média Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI 5.283 117,40 Quantidade de pessoas vitimadas, que ingressaram no PAEFI, durante o mês de referência (apenas para os novos casos) (TOTAL) Total Sexo 0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos 60 anos ou mais 251 Masculino 26 33 27 42 Feminino 24 16 37 46 Atendimentos realizados no mês de referência Total Média Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência 1.197 26,60 Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência 51 1,13 Famílias encaminhadas para o CRAS durante no mês de referência 183 4,07 Visitas domiciliares realizadas no mês de referência 573 12,73 Volume de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas Total Média Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC) 629 13,98 Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA 572 12,71 Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC 153 3,40 Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço, no mês de referência Total Sexo Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC), inseridos em acompanhamento no mês de referência (TOTAL) 72 Masculino 67 Feminino 5 Novos adolescentes em cumprimento de LA, inseridos em acompanhamento, no mês de referência (TOTAL) 67 Masculino 62 Feminino 5 Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento, no mês de referência (TOTAL) 18 Masculino 17 Feminino 1 83 SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL A PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA, DOSOS E SUAS FAMÍLIAS. A Proteção Social Especial de média complexidade conta ainda com a oferta do serviço para atendimento especializado a famílias com pessoas portadoras de deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, dentre as quais podemos citar: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras ações que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia do indivíduo. O objetivo primordial do serviço é a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com equipe específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em situação de dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A ação da equipe será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família, na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, decorrente da prestação de cuidados diários prolongados. No que tange às ações, estas devem possibilitar a ampliação da rede de convivência familiar e cultural, ampliando a troca de vivências e de experiências. A partir da identificação das necessidades, deverá ser viabilizado o acesso a benefícios, programas de transferência de renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente”. Soma-se a isso que os profissionais da equipe poderão identificar demandas do dependente e/ou do cuidador e situações de violência e/ou violação de direitos. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL O Serviço em Abordagem Social é um serviço ofertado de forma continuada e programada, com a finalidade de assegurar a busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras. O serviço ocorre em praças, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, rodoviárias, locais utilizados como meio de moradia. Seus principais objetivos são: 84 Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais; Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das violações, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, aspirações, relações estabelecidas com as instituições; Promover ações de sensibilização para a divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades de inclusão social e estabelecimento de parcerias; Promover ações para a reinserção familiar e comunitária. O serviço poderá ser ofertado no CREAS ou unidade referenciada ao CREAS. Poderá, igualmente, ser ofertado nos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros Pop), conforme avaliação do órgão gestor local. Estamos construindo/formando uma equipe especifica de Abordagem Social, em que será formada por 1 Técnico de Nível Superior e 3 profissionais de Nível Médio. CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA – CENTROPOP É ofertado para adultos e idosos de ambos os sexos que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência, tem como finalidade acolher e fortalecer o processo de sociabilidade na perspectiva de construção de vínculos interpessoais, familiares e comunitários que oportunizem a construção de novos projetos de vida. Oferece trabalho técnico para a análise das demandas dos usuários, orientação individual, grupal e encaminhamentos a outros serviços Socioassistenciais e das demais políticas públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de violência. Promove o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação adequada e continuada, provisão de documentação civil, assim como realizar atividades para o desenvolvimento pessoal e social, melhorar a saúde e qualidade de vida. 85 REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CENTRO POP (Agregado) Mês e Ano de Referência de : 01/2018 à 10/2021 Nome da Unidade: CENTRO POP-CENTRO D REFERÊNCIA ESPECIAL.P/POPULAÇÃO EM SITUA Número da Unidade 33004597942 Endereço: Estrada Dr. Plínio Casado 3968 – CENTRO Município: BELFORD ROXO UF: RJ Bloco I - Acompanhamentos pelo Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua Pessoas em situação de rua que atendidas no Serviço durante o mês de referência Total Sexo 0 a 12 anos (Total) 13 a 17 anos (Total) 18 a 39 anos (Total) 40 a 59 anos (Total) 60 anos ou mais (Total) Quantidade e perfil das pessoas em situação de rua atendidas no mês de referência (TOTAL) 2.297 Masculino 4 2 766 851 160 Feminino 2 0 237 239 36 Características específicas identificadas em pessoas atendidas no Serviço durante o mês de referência Total Média Pessoas adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas 1.024 22,76 Migrantes 80 1,78 Pessoas com doença ou transtorno mental 3146,98 Volume total de atendimentos realizados no mês de referência Total Média Quantidade total de atendimentos realizados (compreendida como a soma do número de atendimentos realizados a cada dia, durante o mês de referência) 4.096 91,02 86 PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL - PETI Em 2011, o PETI foi introduzido na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), conforme o disposto no Art. 24-C da Lei 12.435, de 06 de julho de 2011, passando legalmente a integrar o SUAS, como estratégia de âmbito nacional que articula um conjunto de ações intersetoriais, visando o enfrentamento e a erradicação do trabalho infantil no país, desenvolvido pelos entes federados com a participação da sociedade civil. O Redesenho do PETI consiste na realização de ações estratégicas voltadas ao enfrentamento das novas configurações do trabalho infantil no Brasil e no fortalecimento do Programa em compasso com os avanços da cobertura e da qualificação da rede de proteção social do SUAS. Ele se destina a potencializar os serviços socioassistenciais existentes, bem como a articular ações com outras políticas públicas, o que favorece a criação de uma agenda intersetorial de erradicação do trabalho infantil. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS EXCEPCIONAIS – APAE A APAE é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que atende pessoas com deficiência de todas as idades, de ambos os sexos, com vistas a potencializar a autonomia, a independência e a inclusão social da pessoa com deficiência na perspectiva da melhoria de sua qualidade de vida. Essa instituição compõe a rede de serviços Socioassistencial de Média Complexidade da Proteção Social Especial da SEMASCM. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE São considerados serviços de Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade aqueles que oferecem atendimento às famílias e indivíduos que se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem. Esses serviços visam garantir proteção integral a indivíduos ou famílias em situação de risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados, através de serviços que garantam o acolhimento em ambiente com estrutura física adequada, oferecendo condições de moradia, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade. Os serviços também devem assegurar o fortalecimento dos vínculos familiares e/ou comunitários e o desenvolvimento da autonomia dos usuários. 87 SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL O Serviço de Acolhimento Institucional realiza acolhimento em diferentes tipos de equipamentos (Casa Lar, Abrigo, Casa de Passagem e Residência Inclusiva) para garantir proteção integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual. UNIDADE DE ACOLHIMENTO CASA DE PASSAGEM A Casa de Passagem se encontra em processo de reordenamento para atender um público ampliado, segundo o novo termo de aceite realizado: a Casa de Passagem destina-se a receber no máximo de 25 (vinte e cinco) pessoas, em caráter de acolhimento provisório com estrutura para acolher indivíduos adultos (18 a 59 anos) de ambos os sexos e grupos familiares em situação de rua com privacidade. É previsto para indivíduos e famílias em situação de negligência, violência e ruptura de vínculos. Caracteriza-se pela oferta de acolhimento imediato e emergencial, com fluxo mais rápido, visto que recebe indivíduos em trânsito, com uma permanência máxima de 90 dias. Dentre os avanços alcançados, a Casa de Passagem conta atualmente com espaço próprio e equipe específica de acordo com a NOB-RH/SUAS. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Estes serviços oferecem acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva (ECA, Art. 101), aplicada por autoridade judicial, em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família substituta. Podem ser ofertados em diferentes modalidades: Serviço de Acolhimento Institucional (Abrigo Institucional e Casa-lar) e Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora. A inserção de crianças e adolescentes em programas de acolhimento institucional deveria acontecer apenas quando eles são submetidos a situações graves de abandono, 5 vitimização, 88 exploração sexual e de trabalho, desde que essas agressões não possam ser interrompidas com sua permanência na família de origem (natural ou extensiva), família de apoio ou mesmo junto à sua comunidade. O acolhimento também se torna uma necessidade quando a criança e o adolescente se encontram em situação de abandono, fuga do lar e vivência de rua, situações que denunciam vulnerabilidade social e pessoal. Assim, o acolhimento institucional é uma das respostas de proteção do Estado a situações específicas de violação de direitos, quando esgotadas as possibilidades de resolução no ambiente familiar e comunitário da criança e do adolescente. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA O Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), foi formalizado como Política Pública de acolhimento no Município de Belford Roxo, Rio de Janeiro, a partir da promulgação da Lei n.º 1.592/2019, em 20 de fevereiro de 2019, aprovada em Sessão Plenária na Câmara dos Vereadores. O serviço organiza-se segundo os princípios e diretrizes previstos na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), especialmente no que se refere à provisoriedade e excepcionalidade do acolhimento, ao investimento na reinserção à família de origem, nuclear ou extensa; à preservação da convivência e do vínculo afetivo entre grupos de irmãos e a permanente articulação com a Justiça da Infância e da Juventude e com as redes de proteção primária e secundária, garantindo a universalização dos direitos sociais, de modo a tornar o destinatário da ação assistencial e sua família, alcançáveis pelas demais políticas públicas. O serviço no município é destinado a atender crianças e adolescentes de 0 (zero) a 17(dezessete)anos e 11(onze) meses incompletos, que precisam ser afastados de sua família de origem, em caráter provisório, excepcional e serão inseridas no seio de outra família, que será selecionada, capacitada e acompanhada pela Equipe Técnica do Serviço. O objetivo é refletir o acolhimento familiar em seu caráter formal, como política pública de Assistência Social, inserida no nível de Proteção Especial de Alta Complexidade. Nesta perspectiva o acolhimento familiar é uma prática mediada pela gestão pública, com um plano de intervenção definido, administrado por um serviço através de recursos disponíveis, conforme política pública estabelecida. 89 ABRIGO MUNICIPAL LAR ESPERANÇA Primeiro Abrigo Municipal do Município de Belford Roxo, localizado no bairro de Xavantes, o público alvo são crianças e adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 0 a 18 anos incompletos, com ou sem deficiência e mesmo portadores de doenças infectocontagiosas, sob medida protetiva de acolhimento, tendo a capacidade de atendimento de até 20 crianças e adolescentes. A instituição de acolhimento possui equipe de referência de acordo com a NOB- RH/SUAS e Resolução CNAS nº 17/11, tendo em seu quadro coordenador, equipe técnica e educadores. Além disso, as equipes também contam com outros profissionais de apoio como preparador de alimentos, vigilantes, serviços gerais,motorista, administrativo. CASA LAR VIVO RIO – CALVI RIO A instituição Casa Lar Viva Rio, possui termo de colaboração com a Prefeitura de Belford Roxo para execução dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes desde 2016. Seu público alvo são crianças e adolescentes entre 06 à 16 anos, sexo masculino, tendo capacidade estrutural e equipe para até 20 crianças e adolescentes. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS Acolhimento destinado a pessoas idosas com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, afim de garantir proteção integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual. O acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A natureza do acolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares. É previsto para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos. 90 LAR GERIATRICO BRISA DO AMANHÃ A instituição Brisa do Amanhã, possui termo de colaboração com a Prefeitura de Belford Roxo para execução dos serviços de acolhimento de idosos desde 2016. Seu público alvo são idosos a partir de 60 anos, misto, tendo capacidade estrutural e equipe para até 20 idosos. 91 VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL Segundo o Manuel de norma Técnica da Vigilância Socioassistencial: “a função da Vigilância é sistematizar as informações em seu âmbito de atuação para facilitar o processo e execução de serviços e, nos casos que se fizerem necessários, propor nova formas e questões para a coleta de informações” (BRASIL, 2014 p. 24). Para isso o setor faz a gestão de alguns sistemas e tem acesso as informações de outros sistemas que compões as Proteções Básica e Especial. A Vigilância Social constitui-se como uma das funções da Política de Assistência Social que visa produzir e analisar informações capazes de auxiliar técnicos e gestores (municipais, estaduais e federais) a planejar e monitorar suas ações, dessa forma, aprimorar a qualidade dos serviços ofertados à população. Nesse sentido o Boletim pode em muito contribuir apresentando notícias, indicadores e demais informações referentes aos serviços e programas ofertados pela SEMASCM. A Norma Operacional Básica do SUAS aprovada em 2012 – NOB 2012 - em seu artigo 1º afirma a Vigilância Socioassistencial como uma função da política de assistência social, conjuntamente com a Proteção Social e a Defesa de Direitos. Essas três funções possuem fortes relações entre si, e em certo sentido, podemos afirmar que cada uma delas só se realiza em sua plenitude por meio da interação e complementariedade com as demais. O setor de Vigilância Socioassistencial é uma área vinculada à gestão do SUAS e tem como objetivo a produção, sistematização e análise de informações territorializadas sobre situações de risco e de vulnerabilidade que incidem sobre famílias e indivíduos, assim como, de informações relativas aos padrões de qualidade dos serviços socioassistencias ofertados. ESTRUTURA A Vigilância Socioassistencial estrutura-se sobre dois eixos: VIGILÂNCIA DE RISCOS E VULNERABILIDADES – DEMANDA VIGILÂNCIA DOS PADRÕES DOS SERVIÇOS – OFERTA Responsabiliza-se pela produção, sistematização e análise de informações territorializadas que incidem sobre famílias e indivíduos e suas demandas. Responsabiliza-se pelas informações relativas ao tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede Socioassistencial. 92 A Vigilância de Riscos e Vulnerabilidades deve realizar a identificação de situações de vulnerabilidade e risco de indivíduos e famílias, permitindo que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) desenvolva políticas de prevenção, monitoramento e adequação de serviços socioassistenciais. Para a Assistência Social, é necessário adotar uma noção de fragilidade enquanto conceito multidimensional, não restringindo esta à percepção de pobreza, associada à posse de recursos financeiros. Assim, ao identificar a situação de fragilidade, é tarefa da Vigilância associar as informações de renda, os indicadores referentes à dificuldade de acesso a direitos e a serviços, assim como perceber níveis de autonomia e autoestima das famílias e indivíduos. Uma vez que o conceito de risco é muito abrangente, a Vigilância opta por analisar cada situação de maneira individualizada. Diante dessa necessidade, são consideradas situações de risco às violações de direitos, como casos de violência física, abuso ou exploração sexual, trabalho infantil, etc. Também são atendidos pela Vigilância os casos em que houve ruptura dos laços familiares ou comunitários do cidadão. A Vigilância de Padrões de Serviços busca sistematizar informações para contribuir com a melhoria da oferta de informações periódicas sobre unidade públicas de referência de prestação de serviços de Assistência Social. Os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS, reúnem dados dimensionados sobre recursos humanos, serviços oferecidos e infraestrutura existente. Eles também promovem a padronização dos registros de atendimento, promovendo um banco de dados uniformizado em todo o País. A partir dessa ferramenta, é possível definir os índices de desenvolvimento e quais as necessidades básicas de cada uma das unidades públicas da Assistência Social. É importante para a Vigilância da Padrões de Serviços a sistematização das informações, executadas através de plataformas próprias. Dentro elas, vale destacar o acompanhamento das ações do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. A Vigilância de 93 Padrões de Serviços prestados pela rede privada e suas unidades conveniadas da assistência é de responsabilidade do gestor de Assistência Social no nível do municipal. Para isso, é preciso que esse gestor conheça e acompanhe esta rede e desenvolva ações que garantam os padrões dos serviços no âmbito do SUAS. INFORMAÇÃO A informação se dá através comunicação. A comunicação está associada à linguagem e interação, de forma que representa a transmissão de mensagens entre um emissor e um receptor. A informação não é um fim, é um meio e por isso tem que ter fluxo de ida (emissor) e volta (receptor). Os elementos que compõem a comunicação são: TERRITÓRIO (EMISSOR) INFORMAÇÃO (INTERLOCUTOR) SERVIÇOS (RECPTOR) A comunicação ocorre a partir do momento que o interlocutor atinge o entendimento da mensagem transmitida. EDUCAÇÃO CONTINUADA O setor de Vigilância Socioassistencial começou a ser de fato implantado no final de Janeiro de 2019, tendo em vista que a implantação desse setor era uma das prioridades da atual gestão desde o começo. Atualmente o nosso setor é composto por um Coordenador e servidor técnico de nível superior, do quadro efetivo da SEMASCM. Visando aprimorar a função de controle a ser exercida pelos setores e equipamentos bem como apoiar os entes para que observem suas responsabilidades frente ao aprimoramento do exercício do controle social em seu âmbito. 94 Preocupado em levantar informações úteis para a própria Assistência Social deste município, os processos estão sendo aprimorados. Este setor disponibilizaperiodicamente o Boletim de Vigilância Socioassistencial para técnicos e entidades ou usuários interessados. Cabe informar que o acesso às informações é um direito dos usuários dos serviços da assistência social, e por isso a vigilância Socioassistencial armazena e organiza adequadamente seus registros de informação, devido ao caráter sigilos a que se refere seus trabalhos. OBJETIVOS - produz e sistematiza informações, constrói indicadores e índices territorializados das situações de risco e vulnerabilidade social, que incidem sobre famílias e sobre os indivíduos nos diferentes ciclos de vida; - monitora a incidência das situações de violência, negligência e maus tratos, abuso e exploração sexual, que afetam famílias e indivíduos, com especial atenção para aquelas em que são vítimas crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. - identifica pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono; - identifica a incidência de vítimas de apartação social, que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência; - monitora os padrões de qualidade dos serviços de Assistência Social, com especial atenção para aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, moradias provisórias para os diversos segmentos etários; - analisa a adequação entre as necessidades de proteção social da população e a efetiva oferta dos serviços socioassistenciais, considerando o tipo, volume, qualidade e distribuição espacial dos mesmos; - auxilia a identificação de potencialidades dos territórios e das famílias neles residentes. A Vigilância Socioassistencial é de fundamental importância tanto para a gestão como para a população, uma vez que um de seus objetivos principais é transformar os dados que são recebidos em informações para a busca constante pela qualidade das ações, conforme a própria LOAS preconiza. As unidades de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial, nas quais são ofertados os serviços e benefícios sociassistenciais, são provedores de informações para a Vigilância Socioassistencial sempre que registram e armazenam dados relativos ao território e ao perfil dos usuários, além de informações referentes ao tipo e ao volume de atendimento que realizam, contribuindo assim para o mapeamento de situações de risco e vulnerabilidade e de 95 eventos de violações de direitos em determinado território. Assim, o ponto de partida para a Vigilância Socioassistencial é o próprio conhecimento produzido e acumulado das equipes técnicas da assistência social. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL DEFESA DE DIREITOS A Vigilância Socioassistencial dedica-se a identificar e prevenir situações de vulnerabilidade e risco, caracterizando-se como uma importante ferramenta de gestão estratégica. Como política garantidora do direito à proteção social, a Assistência Social, materializada através do trabalho dos técnicos do SUAS e de sua rede intersetorial tendo papel fundamental no processo descrito nas leis, normas operacionais, decretos e ações dessa política pública bem como na melhoria dela. CENSO SUAS O Ministério do Desenvolvimento Social – MDS realiza anualmente no período de setembro a dezembro.Censo do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, conforme determinação do Decreto nº 7.334/2010. O censo SUAS tem a finalidade de coletar informações sobre a atuação dos Conselhos de Assistência Social. De acordo com o Decreto descrito acima o município de Belford Roxo vem realizando anualmente o Censo SUAS com participação de todos os equipamentos e setores em funcionamento, respondendo seus respectivos questionários. O preenchimento do questionário físico é realizado pelos Coordenadores das áreas de acordo com a pertinência e designação de técnica. E o preenchimento no sistema eletrônico se dá pelo Coordenador da Vigilância Socioassistencial ambos servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher deste município. Censo SUAS: Os quadros a seguir referem-se aos Censo SUAS realizados em 2020, 2019 e 2018 em ordem decrescente. 96 UNIDADES QUANTIDADE RESPONDERAM AO CENSO SUAS 2020 CRAS 13 13 CREAS 3 3 CENTRO POP 1 1 UNIDADES DE ACOLHIMENTO – CONVENIADAS 7 7 UNIDADE DE ACOLHIMENTO – FAMÍLIA ACOLHEDORA 1 1 CENTROS DE CONVIVÊNCIA 14 14 CONSELHO MUNCIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 1 FUNDO MUNICIPAL 1 1 GESTÃO MUNICIPAL 1 1 UNIDADES QUANTIDADE RESPONDERAM AO CENSO SUAS 2019 CRAS 13 13 CREAS 3 3 CENTRO POP 1 1 UNIDADES DE ACOLHIMENTO – CONVENIADAS 7 7 UNIDADE DE ACOLHIMENTO – FAMÍLIA ACOLHEDORA 1 1 CENTROS DE CONVIVÊNCIA 14 14 CONSELHO MUNCIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 1 FUNDO MUNICIPAL 1 1 GESTÃO MUNICIPAL 1 1 UNIDADES QUANTIDADE RESPONDERAM AO CENSO SUAS 2018 CRAS 12 12 CREAS 3 3 CENTRO POP 1 1 UNIDADES DE ACOLHIMENTO – CONVENIADAS 7 7 UNIDADE DE ACOLHIMENTO – FAMÍLIA ACOLHEDORA 1 1 CENTROS DE CONVIVÊNCIA 14 14 CONSELHO MUNCIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 1 FUNDO MUNICIPAL 1 1 GESTÃO MUNICIPAL 1 1 97 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL O Fundo Municipal de Assistência Social de Belford Roxo foi instituído pela Lei Municipal nº 641 de 27 de junho de 1997 e alterada pela Lei Municipal nº 919 de 02 de dezembro de 2002. No âmbito do Município de Belford Roxo foi instituída a Política Pública de Assistência Social com o advento da Lei Municipal nº 1.588 de 11 de dezembro de 2018. O Fundo Municipal de Assistência Social de Belford Roxo tem como objetivo de proporcionar recursos para cofinanciar a gestão, serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais. A Lei Federal nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993 alterada pela Lei nº 12.435 de 06 de julho de 201, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, aduz em seu artigo 30: “É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de: • Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil; • Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social; • Plano de Assistência Social.” O orçamento público é um instrumento do planejamento e administração que visa a verificação dos valores aplicados em diversas classes, protege os gastos necessários da Administração Pública e principalmente a função de controle, pois permite a análise da conformidade legas das despesas autorizadas. O fundo público deve assegurar recursos suficientes para o financiamento das políticas sociais, no âmbito da Assistência Social as ações governamentais são realizadas com recursos do orçamento da seguridade social de acordo com o que preconiza os artigos 195 e 204 da Constituição Federal de 1988. Os serviços socioassistenciais são financiados por blocos, sendo eles Bloco da Proteção Social Básica, Bloco da Proteção Social Especial de Média Complexidade, Bloco da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Bloco da Gestão do SUAS e o Bloco da Gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único, assim definidos: 98 I. Bloco da Proteção Social Básica - São componentes do Bloco de Financiamento da Proteção Social Básica, os serviços já instituídos e tipificados e os que venham a ser criados no âmbito da Proteção Social Básica; II. Bloco da Proteção Social Especial de Média Complexidade - São componentes do Bloco de Financiamento da Proteção Social Especial de Média Complexidade, os serviços já instituídos e tipificados e os que venham a ser criados no âmbito da Proteção Social Especial de Média Complexidade; III. Bloco da Proteção Social Especial de Alta Complexidade - São componentes doBloco de Financiamento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, os serviços já instituídos e tipificados e os que venham a ser criados no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade; IV. Bloco da Gestão do SUAS - Tem como componente o Índice de Gestão Descentralizada do SUAS; V. Bloco da Gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único - Tem como componente o Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família. Além das transferências por meio dos Blocos de Financiamento, também será realizado o cofinanciamento de Programas e Projetos, os quais possuem conta corrente especifica para cada ação. Os gestores da Assistência Social podem organizar e planejar a execução dos serviços, programas e projetos socioassistenciais, de acordo com as necessidades verificadas e reconhecidas no território. A partir da Portaria MDS nº 113/2015 regulamenta o cofinanciamento federal do Sistema Único de Assistência Social - SUAS e a transferência de recursos na modalidade fundo a fundo dos serviços e do incentivo financeiro à gestão que passaram a ser organizados e transferidos por Blocos de Financiamento relacionados à gestão e a aos serviços de proteção social básica e especial (de alta e média complexidade). O cofinanciamento possibilita a oferta continuada dos serviços de proteção social básica e especial de média e alta complexidade e institui a gestão cooperada e solidária entre as três esferas de governo, essencial para o desempenho da função desempenhada pelo SUAS. 99 DIVISÃO DE CONVÊNIOS A divisão de convênios trabalha na perspectiva da elaboração de projetos de modo a captar recursos proveniente de transferência voluntária, emendas parlamentares ou orçamento impositivo através do Sistema de Convênios do Governo Federal - SICONV. O Sistema de Convênios (Siconv) foi criado em 2008 para administrar as transferências voluntárias de recursos da União nos convênios firmados com estados, municípios, Distrito Federal e também com as entidades privadas sem fins lucrativos. Entre as vantagens desta ferramenta está a agilidade na efetivação dos contratos, a transparência do repasse do dinheiro público e a qualificação da gestão financeira. A utilização do sistema contribui para a desburocratização da máquina pública e viabiliza investimentos para a educação, saúde, infraestrutura, emprego e outros setores que atendem diretamente a população. A legislação que regulamenta todas as funcionalidades do sistema de convênios é a PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 424, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2016 que estabelece normas para execução do estabelecido no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, revoga a Portaria Interministerial nº 507/MP/MF/CGU, de 24 de novembro de 2011. Esta Portaria regula os instrumentos de repasse celebrados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com órgãos ou entidades públicas ou entidades privadas sem fins lucrativos para a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, que envolvam a transferência de recursos financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União. Desde fevereiro de 2019 o sistema de convênios vem passando por mudanças estruturais, atualizações e ampliação dos serviços oferecidos e integra atualmente a Plataforma + Brasil, apesar das atualizações em tela a legislação em vigor ainda não foi alterada. O Município de Belford Roxo vem empenhando esforços em captar recursos para além dos repasses fundo a fundo e com isso garantir a ampliação de sua atuação na área da Assistência Social, sendo assim apresentamos um relatório das propostas em análise e os 100 planos de trabalho aprovados pelas câmaras técnicas do Ministério da Cidadania, assim como seu objeto e o valor dos repasses a serem efetivados no período em pauta. De forma a garantir à transparência dos atos desta gestão todas as propostas inseridas no SICONV, assim como todos os pareceres atualizados são informados ao Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS. SISTEMA DE GESTÃO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS – SIGTV De acordo com a legislação que regulamenta todas as funcionalidades do sistema é a Portaria nº 2.601, de 6 de novembro de 2018 que dispõe sobre a utilização de recursos transferidos fundo a fundo pelo ministério do desenvolvimento social - MDS para o incremento temporário e a estruturação da rede no âmbito do SUAS. O sistema SIGTV dispõem sobre a utilização de recursos transferidos fundo a fundo pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS para o incremento temporário e a estruturação da rede no âmbito do SUAS oriundos de cofinanciamento federal de programas, projetos e dos Blocos dos Serviços da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; emenda parlamentar; programação orçamentária própria e outras fontes que vierem a ser instituídas. Sendo assim, para fins dessa portaria considera-se que a programação orçamentária própria dos recursos inseridos no Orçamento Geral da União - OGU por iniciativa do MDS; a programação habilitação em sistema informatizado, a ser disponibilizado pelo MDS, a partir do qual é manifestado o interesse para execução dos recursos regulamentados. Nesta Portaria a modalidade de programação a forma de aplicação do recurso oriundo de emenda parlamentar, de programação orçamentária própria, ou de outras fontes que vierem a ser instituídas considerada a partir de sua finalidade, podendo ser de incremento temporário ao cofinanciamento federal regular e automático das ofertas socioassistenciais ou de estruturação da rede socioassistencial; e também as parceria conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre o órgão gestor da política de assistência social e as entidades de assistência social, em regime de mútua cooperação, para a consecução de ofertas socioassistenciais; unidades públicas, unidades estatais cadastradas no Sistema de Cadastro do Sistema Único de Assistência Social - CadSUAS e unidades referenciadas entidades e organizações de assistência social cadastradas no Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social - CNEAS. 101 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL Os Conselhos foram previstos pela Constituição Federal do Brasil de 1988 como espaço de controle social, significado a garantia da participação da população nas decisões tomadas pelo poder público. Deste modo, são espaços democráticos de participação da sociedade civil, no qual a população em conjunto com trabalhadores sociais, usuários e poder público, pensa e participa dos rumos da política, programas e projetos sociais públicos e praticados por Entidades. O Conselho Municipal da Assistência Social do município – CMAS, além de ter um regimento próprio, é garantido e instituído por Legislação. A Lei Orgânica da Assistência Social nº. 1068/2005 define as diretrizes sobre as ações do Conselho, sua composição e seu financiamento, que foram ao longo dos anos complementadas por outras Regulamentações. Sendo assim, o CMAS de Belford Roxo foi instituído pela Lei de Criação nº. 537 de 20 de dezembro de 1996 e atualizada pela lei Municipal nº. 1068 de 27 de outubro de 2005, o qual possui um regimento interno de funcionamento atualizado pela resolução de nº. 13 em 05 de maio de 2017, podendo ser consultado por toda a população. Este regimento dispõe sobre: • Natureza e Finalidade; • Competências e Ações; • Composição, Organização e Funcionamento; • Reuniões; • Assembleias Gerais; • Diretoria; • Membros e o CMAS; • Fundo Municipal de Assistência Social; • Inscrições e Registros das Entidades; • Cancelamento do Registro das Entidades. O CMAS é composto por 16 membros titulares e seus respectivossuplentes, totalizando 32 Conselheiros. A composição é paritária, significa que 50% dos conselheiros devem representar a sociedade e civil e a outra metade o poder público. Os membros do Conselho são 102 escolhidos mediante eleição, referente a Sociedade Civil e por indicação referente a parte governamentais e são instituídos da seguinte forma: I. 8 (oito) representantes governamentais, sendo 4 (quatro) representantes do Órgão Gestor da Assistência Social e 4 (quatro) representantes das Secretarias Municipais afins; II. 8 (oito) representantes das entidades da sociedade civil, devidamente cadastradas no CMAS-BR e em pleno e regular funcionamento, escolhidos em fórum próprio, nos termos da regulamentação Fixada pelo CNAS e sob a fiscalização do ministério Público Estadual (federal), com a seguinte composição: a) 1 (um) representantes dos usuários ou de organizações de usuários da assistência social; b) 6 (seis) representantes das entidades e organizações da assistência social; c) 1 (um) representante das entidades e organizações dos trabalhadores do SUAS; Os Membros são empossados para uma gestão de dois anos, permitindo uma recondução por igual período. Os membros não possuem remuneração, pois são considerados agentes de interesse público. O Conselho também possui uma Diretoria, composta por Presidente, Vice-Presidente, 1ª e 2ª secretários, uma Secretaria Executiva e uma Coordenadora, que oferece apoio administrativo aos Conselheiros e à Diretoria. MEMBROS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE BELFORD ROXO MANDATO 2021/2023. Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania – SEMASCM: 1. Titular – Rosangela Pedra (Presidente) Suplente – Michele Santos Marinho 2. Titular – Andressa Freitas de Barros Dias Suplente – Amanda Ferreira da Silva Nunes 3. Titular – Daniela Farias da Silva (1º Secretária) Suplente – Vilson Carlos da Silva Xavier Junior 103 4. Titular – Samuel Martins da Silva Suplente – Estefanie Bastos Marques 5. Titular – Tamiris Almeida da Silva Suplente – Luana Natal dos Santos Secretaria Municipal de Educação – SEMED 6. Titular – Zelidia Monteiro Barbirato Suplente – Fabiana Vilela Brum Secretaria Municipal Esporte e lazer -SEMEL 7. Titular – Aluízio de Freitas Lopes Suplente – Cezar Mauricio Campello Justo Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS 8. Titular – Lilian Rosane Ramos de Menezes Suplente – Renata da Silva Passos Representantes da Sociedade Civil: 1. Associação Beneficientes Resgatando Vidas Titular – Francisco Carlos dos Santos Silva Suplente – Márcia Santos da Silva 2. Movimento Permanente de Mulheres de Políticas da Baixada e Território Nacional Titular – Alessandra da Silva de Souza (2º Secretária) Suplente – Jaqueline Marques Rodrigues Santos 3. Instituto Nova Esperança Titular – Manuel Martins Guedes (Vice- presidente) Suplente – Luan da Silva Guedes 104 4. Lar Escola São Judas Tadeu Titular – Enock Alves de Oliveira Suplente – Maria de Jesus Lopes 5. Associação Deus Cuida de Mim Titular – João Feitosa Cavalcante Suplente – Maria Alice da Silva 6. Instituto Luz e Vida Titular – André Silva Prata Suplente – Denise Gomes Malaquias da Silva CONSELHEIROS REPRESENTANTES DOS USUÁRIOS OU DE ORGANIZAÇÃO DE USUÁRIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Titular – Lenita Correia da Cruz Suplente – Sebastiana Barboza da Silva CONSELHEIROS REPRESENTANTES DAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES TRABALHADORES DO SUAS Titular – Denise dos Santos Malheiro de Sousa Suplente – Adriana Domingues Costa 105 • Nº 003/97 – Legião da Boa Vontade - LBV • Nº 009/01 – Fundação de Desenvolvimento de Belford Roxo – Funbel • Nº 014/97 – Casa do Menor São Miguel Arcanjo – Creche Irmã Celina • Nº 016/97 – ONG – AMBS – SUBLIME – Associação de Moradores do Bairro Sublime • Nº 017/97 – Federação Municipal das Associações de Moradores e Entidades Afins de B. Roxo - FEMAB (Não Atualizada a inscrição) • Nº 020/97 – Lar Escola São Judas Tadeu • Nº 031/98 – Associação dos pais e Amigos dos Excepcionais – APAE • Nº 036/98 – Casa Lar Viva Rio – CALVIRIO • Nº 038/99 – Associação Vida no Crescimento e na Solidariedade – Casa da Esperança - AVICRES • Nº 057/06 – Instituto de Proteção Social Paz e Bem – Recanto Paz e Bem • Nº 064/01 – Sociedade Educacional e Social Nova Aliança – SESNA • Nº 078/02 – Inspetoria Nossa Senhora da Penha – Projeto Crescendo Juntos • Nº 082/02 – Instituto Luz e Vida • Nº 089/04 – Instituto Nova Esperança • Nº 091/04 – Associação dos Amigos de Shangri-lá – AASLA • Nº 096/04 – ONG AMAJA • Nº 108/15 – Casa de Jacó • Nº 128/09 – Casa de Repouso Nosso Lar – CRNL/Lar Geriátrico Brisa da Manhã • Nº 139/12 – CAEB – Comunidade Amiga Empreendedora de Belford Roxo • Nº 140/13 – ABRACES – Associação Brasileira de Reabilitação e Assistência aos Cegos e Surdos • Nº 141/13 – Fundação Escola Solidária (Não Atualizada a inscrição) • Nº 143/13 – Instituto São Sebastião – Creche Escola Cantinho da Criança • Nº 145/15 – Grupo da Fraternidade Júlio Forain • Nº 146/15 – Associação Cultural e Recreativa Afoxé Raízes Africanas Ilê ômim Lôre • Nº 147/15 – A casa do Idoso para Todos os Povos • Nº 148/16 – Abrigo Abrace (Comunicou o encerramento das Atividades no CMAS) • Nº 149/17 – Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Salvando Vidas • Nº 150/17 – Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Belford Roxo • Nº 151/17 – Associação Beneficente Resgatando Vidas • Nº 152/20 – Casa do Menor São Miguel Arcanjo – Desenvolvimento Vila Cláudia • Nº 153/18 – Associação Movimento Permanente de Mulher de Política da Baixada Fluminense e Território Nacional – MP Mulheres • Nº 154/18 – Associação Deus Cuida de Mim • Nº 155/18 – Instituto AMMI SHADDAI • Nº 156/19 – Associação Brasileira Terra dos Homens • Nº 157/20 – Centro de Terapia para Dependentes Químicos QG da Paz • Nº 158/20 – Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano – INADH • Nº 159/20 – Federação de Karatê Tradicional e Esportivo Artes Marciais e Desportos da Educação Física do Estado do rio de Janeiro • Nº 160/21 - Instituto Estrela Azul 38 ENTIDADES INSCRITAS NO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE BELFORD ROXO - 2021 106 DELIBERAÇÕES DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL EIXO 1 A Proteção Social não-contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão dos direitos socioassistenciais no enfrentamento da desigualdade Para o Município: 1. Fortalecer e ampliar as ações intersetoriais da rede para viabilizar o acesso e a garantia de direitos dos usuários, inclusive com a criação de comissão intergestoras para o fortalecimento da intersetorialidade (trabalhadores, usuários e gestores locais) em face a desproteção e desfinanciamento do suas e da política da assistência social. 2. Fortalecer e integrar de forma continua e eficiente as representações da seguridade social através de encontros reuniões palestras direcionadas para usuários, profissionais e gestores da política de assistência social. Para o Estado: 1. Fortalecimento das parcerias como setor privado e outras secretarias no acesso à programas que favoreçam a inserção dos jovens em cumprimento de MSE no mercado de trabalho e a criação de auxílio financeiro (complementar à lei 9152) que dispõe sobre o programa de transição do acolhimento institucional com vistas à garantir os mínimos sociais para jovens oriundos do acolhimento institucional que ao completarem 18 anos necessitem se desvincular dos equipamentos com programas de inclusão no mercado de trabalho. Para a União: 1. Tornar o programa ACESSUAS trabalho em serviço EIXO 2 Financiamento e orçamento como instrumento para uma gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais. Para o Município: 107 1. Fomentar a capacitação conjunta entre os servidores municipais e estaduais junto ao TCE, para dirimir as dúvidas no que tange a prestação de contas, inerentes a parcerias regidas pela lei nacional 13.019/2014 (marco regulatório das organizações da sociedade civil), e também capacitação dos servidores na rede de atendimento socioassistencial; 2. Inclusão do PCCS no PPA, LDO e LOA, baseado na lei estadual que regulamenta os vencimentos dos profissionais oriundos da política da assistência conforme lei estadual – 8.315/2019. 3. Pactuação orçamentária dos três entes federativos união, estado e município, respectivamente nos percentuais de 7%,5% e 3% para a assistência social, ampliando o financiamento do suas para a criação do fundo de reserva compensatória ao déficit dos últimos anos em razão do desequilíbrio dos repasses e demandas; Para o Estado: 1. Desvinculação das despesas a serem custeadas na aplicabilidade dos cofinanciamentos federais e estaduais, visando a desburocuratização dos repasses; Para a União: 1. Pactuação orçamentária dos três entes federativos união, estado e municipio, respectivamente nos percentuais de 7%,5% e 3% para a assistência social, ampliando o financiamento do suas para a criação do fundo de reserva compensatória ao déficit dos últimos anos em razão do desequilíbrio dos repasses e demandas; EIXO 3 Controle Social: o lugar da sociedade civil no SUAS e a importância da participação dos usuários Para o Município: 1. Criar os fóruns locais que fortaleçam as articulações da rede socioassistencial bem como propiciar o debate acerca das demandas e direitos dos usuários. 108 2. Fortalecer e ampliar as divulgações referentes às ações da política de assistência social e calendário anual de reunião do CMAS pelas redes sociais. Para o Estado: 1. Fortalecimento e divulgações através das midias sociais da secretaria de estado de assistência social e direitos humanos - SEASDH e as reuniões do CEAS (conselho estadual da assistência social) acerca da educação continuada oferecendo periodicamente cursos, oficinas e palestras aos usuários. Para a União: 1. Reconhecimento federal da importância da Política Nacional da Assistência Social e da participação da sociedade civil e dos usuários. EIXO 4 Gestão e acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais e proteção social Para o Município: 1. Fortalecer o papel da vigilância socioassistencial, do cadastro único e dos programas, como estratégia para o reconhecimento e localização de onde estão os usuários e suas violações de direito. 2. Qualificar as oficinas de adolescentes e diversificar as atividades. 3. Implementar projetos ou oficinas que contemple mulheres em situação de violência doméstica com objetivo de trabalharmos sua autonomia econômica. Para o Estado: 1. Fortalecimento dos recursos para a proteção da alta complexidade a mulheres, violência doméstica, idosos e pessoas em situação de rua. Para a União: 1. Garantir a obrigatoriedade de recursos a serem utilizados na política de assistência social de forma regular e contínua. 109 EIXO 5 Atuação do SUAS em situações de Calamidade Pública e Emergências Para o Município: 1. Fortalecer o comitê intersetorial municipal voltado para discussão de calamidade pública através de articulação dos setores como saúde, educação, assistência, defesa civil, entre outros, para dialogar sobre o plano municipal de calamidade promovendo a criação de protocolos, fluxos de atendimentos, mínimo sociais e equipamentos necessários para atuação. 2. Fomentar a criação e divulgação de formulários de voluntariados de instituições da sociedade civil (igrejas, clubes recreativos, escolas, entre outros) para previamente estabelecer locais para acolhida provisória em caso de calamidade pública ou emergência. 3. Valorização da pesquisa aplicada a prevenção, vigilância, monitoramento, combate e recuperação da condição da população e ambiente para elaboração de estratégias, das demandas existentes e persistentes. Para o Estado: 1. Promover capacitações sobre a alta complexidade especificamente, sobre o tema calamidade pública, além do assessoramento técnico a nível de estado objetivando criar espaços de trocas de experiências, sanando possíveis dúvidas sobre o tema, agregando novos conhecimentos. Para a União: 1. Garantir a continuidade do cofinanciamento permanente de serviços da alta complexidade, especificamente no serviço especializado em calamidade pública, para o aprimoramento da gestão, dos serviços, programas e projetos da assistência social no que tange ao assunto. 110 METAS PARA 2022/2025 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 CRAS/ PAIF Avaliar semestralmente resultados de trabalho do PAIF X X X X Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento do PAIF das famílias registradas no Cadastro Único X X X X Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento do PAIF das famílias com membros integrantes do Benefício de Prestação Continuada – BPC X X X X Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento do PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que apresentem vulnerabilidades além da renda. X X Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento do PAIF das famílias beneficiárias do PBF em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades cujos motivos sejam da assistência social, com registro no respectivo sistema (SICON). X X Planejar, acompanhar e avaliar o serviço do PAIF, com base no Diagnóstico Socioassistencial X X X X Ampliar articulação municipal e territorial com a Rede Socioassistencial. X X X X Promover capacitação e supervisão de forma permanente e contínua voltada aos trabalhadores de CRAS - PSB. X X X X 111 CRAS/ PAIF Implantar processos de avaliação dos serviços, programas e benefícios socioassistenciais ofertados nos CRAS. X X X X Garantir materiais de divulgação do CRAS e dos serviços socioassistenciais. Garantir material de consumo para trabalhos socioeducativos. X X X X Promover parceria com a coordenadoria de trabalho e renda e Secretaria de Educação para viabilizar a inserção dos usuários do SUAS X X 112 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 SCFV (Todas as Idades) Estabelecer cronograma no início do ano sobre as ações, formações, capacitações e atividades de toda a rede, para evitar acúmulo de atividades e propiciar preparação com maior tempo; X X X X Realizar capacitação para todos os orientadores trimestralmente X X X X Criar uma agenda fixa anual para realizar ações de articulação com equipe de monitoramento, referências técnicas da proteção socialbásica, técnicos de referência dos CRAS e entidades com vistas a fortalecer as ações de proteção frente às demandas apresentadas pelos usuários dos serviços; X X Elaborar instrumental para avaliação do impacto social do serviço na vida do usuário; X X X Realizar ações de articulação com equipe de monitoramento, referências técnicas da proteção social básica, técnicos de referenciados CRAS e entidades com vistas a fortalecer as ações de proteção frente as demandas apresentadas pelos usuários dos serviços; X X X X Ampliar a interação, discussão de caso, troca de informações entre SCFV e CREAS; X X X X Propiciar a participação da equipe CRAS na elaboração do planejamento de ações anuais; X X X X 113 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 SCFV (Crianças e Adolescentes) Avaliar os fluxos e protocolos entre SCFV de 06 a 17 anos e os CRAS/ CREAS/ Conselho Tutelar. X X X X Pactuar fluxos e protocolos do SCFV (06 a 17 anos) com a rede socioassistencial e demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; X X X X Articular ações com o CRAS de referência com vistas a garantir que 80% de seus usuários estejam inseridos no Cadastro Único; X X X X Garantir cronograma de trabalho no SCFV, considerando ações de capacitação, de educação permanente e grupo de estudos coma equipe do serviço; X X X Manter a organização das informações das crianças e adolescentes e das respectivas famílias na forma de prontuário individual, bem como a alimentação contínua e sistemática do SISC; X X X X Formalizar parcerias para disponibilização de vagas de Jovem Aprendiz para os adolescentes inseridos no SCFV; X X X X Estabelecer articulação com as Secretarias (Educação, Saúde, Esporte, Cultura dentre outras) para melhoria da qualidade dos serviços SCFV para crianças e adolescentes X X X X Estabelecer parceria com a Secretaria da Saúde para realização de palestras de orientação aos adolescentes dos SCFV sobre a utilização de métodos contraceptivos, DST e drogas. X X X X 114 SCFV (Crianças e Adolescentes Potencializar passeios socioeducativos (Observando os indicadores da pandemia) X X X X Ampliar as atividades: aulas de instrumentos, sala de informática, dentre outras, considerando o interesse das crianças/ adolescentes; X X X X Criar atividades atrativas com foco no público adolescente; X X X X Melhorar a organização e divulgação dos horários das atividades; X X X X 115 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 SCFV (Faixa 18-59 anos) Pactuar fluxos e protocolos do SCFV 18 a 59 anos com a rede socioassistencial. X X X X Articular ações com o CRAS de referência com vistas a garantir que 100% de seus usuários estejam inseridos no Cadastro Único. X X X Ampliar o SCFV 18 a 59 anos conforme identificação diagnóstica e disponibilização de recursos financeiros; X X X Ampliação oficinas com foco na geração de renda para família; Ofertar horário dos cursos de acordo com a disponibilidade dos usuários do serviço; X X X X 116 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 SCFV (Pessoas Idosas) Pactuar fluxos e protocolos dos SCFV Idosos. X X X X Pactuar fluxos e protocolos do SCFV para pessoas idosas com a rede socioassistencial e demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; X X X X Articular ações com o CRAS de referência com vistas a garantir que 90% de seus usuários estejam inseridos no Cadastro Único X X X Ampliar o serviço de SCFV Idosos conforme identificação diagnóstica e disponibilização de recursos; X X X X Ampliar a divulgação do serviço nos bairros; X X X X Ampliar as atividades e quadro de facilitadores de acordo com as necessidades apresentadas pelos usuários; X X X X 117 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 ACESSUAS TRABALHO Propiciar o acesso da população em situação de extrema pobreza a oportunidades de ocupação e renda, por meio de ações de inclusão produtiva; X X X X Ampliar o acesso da população em situação de extrema pobreza aos serviços públicos; X X X X Organizar reuniões de sensibilização nos territórios com os profissionais da Política de Assistência Social visando a Identificação do público prioritário do Programa; X X X Fomentar formação para os técnicos da Política de Assistência Social para serem multiplicadores do programa ACESSUAS; X X X Identificar os cursos e oportunidades nos territórios; X X X X Realizar ciclo de oficinas nos equipamentos da Assistência Social, visando o cumprimento da meta prevista de 500 pessoas por ciclo de oficina; X X X X Realizar ações de Inclusão Produtiva, qualificação técnico-profissional, intermediação pública de mão-de-obra e apoio ao microempreendedor individual e à economia solidária; X X X Realizar articulação com as OSC que executam ações de promoção e inclusão ao mundo do trabalho com vistas ao atendimento do público prioritário da Política de Assistência Social; X X X Realizar articulação com o Sistema S; X X X Realizar o monitoramento da efetivação dos encaminhamentos para as oportunidades; X X X 118 ACESSUAS TRABALHO Realizar parcerias com empresas nos territórios para qualificação profissional e inclusão no mercado de trabalho; X X X Realizar articulação com comerciantes e empresários locais para mapeamento e fomento de oportunidades, entre outros; X X X X Fomentar o encaminhamento para educação, no que diz respeito a alfabetização; X X X X Fomentar os empreendimentos econômicos sociais; X X X Fomentar junto a Secretaria de Emprego e Renda a liberação de espaços para comercialização dos produtos desenvolvidos pelos grupos acompanhados pelo ACESSUAS Trabalho; X X X X Aumentar a Equipe gestora do ACESSUAS; X 119 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 PROGRAMA BPC ESCOLA Aplicar os questionários do Programa BPC na Escola a 95% do público alvo X X X X Aprimorar e ampliar a taxa de acompanhamento do PAIF das famílias com membros integrantes do Benefício de Prestação Continuada – BPC; X X Fortalecimento da Comissão - BPC X X X X Potencializar a rede com instituições, ONGs e instituições voltadas para crianças/adolescentes com deficiência. X X X X Equipe BPC X X X 120 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 GESTÃO DA PSB Fortalecer a articulação com outras Políticas Públicas, objetivando o fortalecimento do trabalho Intersetorial e a consolidação do trabalho; X X X X Estabelecer fluxo para atendimento às demandas provenientes do Ministério Público e Poder Judiciário. Definir as relações a serem estabelecidas institucionalmente; X X X X Estabelecer parcerias com demais atores e políticas públicas para divulgação dos direitos humanos de crianças e de adolescentes, com foco na garantia dos direitos e proteção, através de diversos meios de comunicação (cartazes, Facebook, etc.), bem como realização de eventos; X X X X Apoiar os conselhos municipais de direitos. X X X X Apoiar os conselhos no processo de elaboração das conferências; X X X X Apoiar tecnicamente a rede socioassistencial. X X X X Incorporaras demandas apresentadas no diagnóstico socioterritorial e produções da Vigilância Socioassistencial no processo de avaliação, elaboração e implantação da Política de Assistência Social; X X X X Apoiar o Fórum Nacional do PETI (FEPETI) X X X X Ofertar capacitação continuada das equipes de profissionais dos serviços socioassistenciais; X X X X Potencializar a oferta de Benefícios Eventuais de acordo com a Portaria nº 58, de 15 de abril de 2020, por meio da Nota Técnica nº 20/2020, com o objetivo de mitigar a situação de vulnerabilidade oriunda da pandemia; X X X X 121 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 PROGRAMA CRIANÇA FELIZ Formação de Comitê Gestor PCF X Operacionalizar o programa em todos os CRAS do Município X Contratação e treinamento de profissionais alocadas de acordo com a demanda e georefereniados aos CRAS, com recomposição de equipe quando necessário. X X X X Acompanhamento mensal de 1200 indivíduos X X X X Mapeamento e articulação com a rede local e referenciamento dos usuários de acordo com a demanda e potencialidade identificada X X X X 122 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 CAD ÚNICO Capacitação Continuada X X X X Operacionalizar e assessorar o CAD em todos os CRAS do Município X X X X Acompanhamento os beneficiários dos programas de transferência de renda X X X X Mapeamento e articulação com a rede local e referenciamento dos usuários de acordo com a demanda e potencialidade identificada X X X X 123 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 PAEFI/CREAS Potencializar as ações da Comissão do Monitoramento na Elaboração do Plano Decenal de Medida Socioeducativa do Município de Belford Roxo, de modo que as demais secretarias atuem, efetivamente, na intersetorialidade. X Potencializar as ações da Comissão de Enfrentamento e Erradicação do Trabalho Infantil, Violência e Exploração Sexual Infantojuvenil, de modo que as demais secretarias se façam presentes na intersetorialidade. X Unificação de informações nos equipamentos da PSE. X Cronograma de reuniões mensais específicas com os equipamentos da PSE, junto com os técnicos de referenciais, assim como ocorre com a coordenação. X X X X 124 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 SIMASE Implantação do Sistema Municipal Socioeducativo no Município de Belford Roxo. X X 125 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 CENTRO-DIA Implementação de um Centro-Dia no Município de Belford Roxo X X 126 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 ABORDAGEM SOCIAL Elaborar estratégias de divulgação do serviço de abordagem social a fim de dar visibilidade X X Definir registros de atendimento padronizados para a abordagem social que serão utilizados pela equipe no cotidiano profissional, mantendo o gerenciamento de casos da população em situação de rua, através de planilha construída com o serviço de abordagem social – planilha informatizada, assim como manual, para a continuidade de dados informativos. X X Constituir equipe de abordagem social, em conformidade com a NOB-RH/SUAS e a tipificação, além de carro exclusivo para o serviço, assim como material informativo para divulgação nas ruas. X Elaboração de plano de acompanhamento de usuários para abordagem social, tendo o atendimento de forma contínua e prioritária, além de mapeamento da rede e de parcerias, visando a promoção de ações que possibilitem a construção do processo de saída das ruas, bem como, o acesso à rede de serviços e benefícios socioassistencias. X X Organizar a busca ativa nos territórios com a finalidade de identificar a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, famílias em situação de rua, entre outras X X X X 127 ABORDAGEM SOCIAL Vincular a população em situação de rua aos serviços da rede socioassistencial, com destaque, os oferecidas pelos CREAS, Centro Pop e Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos X X X X Trabalho em conjunto com outras áreas, como saúde, educação, segurança pública, entre outros X X X X Realizar reunião e capacitações com a equipe que será composta na abordagem. A educação permanente torna-se importante para que os profissionais sejam qualificados a realizar uma escuta atenta dos indivíduos e famílias em situação de rua e vulnerabilidade social X X X X Orientações e encaminhamentos para acesso a documento pessoal e inclusão no Cadastro único, para programas sociais X X X X Articular com os atores locais ações integradas de atendimento na perspectiva de garantia de direitos, com destaque em articulações com as equipes de saúde do Consultório na Rua. X X X X Realizar uma reunião com o conselho tutelar com o objetivo de estreitar os laços e construir a parceria. Pois assim que tivermos algum caso de vulnerabilidade social que for identificada em uma família em situação de rua ou em trabalho infantil, mas que não será possível ser acompanhada pela equipe de abordagem, será acionado o conselho tutelar, com a finalidade X 128 ABORDAGEM SOCIAL de garantir segurança e proteção a essas crianças ou adolescentes. Realizar periodicamente reuniões com a equipe da abordagem, com o objetivo de discutir, verificar os casos e o que foi feito mediante a eles X X X X Realização de reuniões mensais com a coordenação técnica dos equipamentos da Proteção Especial, a fim de realizar o monitoramento dos casos e dos acompanhamentos, para saber sobre o atendimento e se houve algum encaminhamento X X X X 129 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL Realizar estudo diagnóstico de trabalho infantil no município para subsidiar a construção de um novo Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. X X X X Elaborar o novo Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil X X X Construir Agenda Territorial e Intersetorial - reuniões, oficinas de sensibilização/mobilização e capacitações (equipes de atendimento e abordagem social) X X X Construir anualmente a agenda Intersetorial do PETI, a partir do diagnóstico de cada território, com a definição das ações, objetivos, metodologias, responsáveis, prazos para sua execução e avaliação de resultados. X X X X Articular ações específicas de prevenção e combate às piores formas de trabalho infantil, de acordo com a lista TIP, especialmente na exploração sexual e no tráfico de drogas. X X X X Efetivar no município a notificação compulsória de trabalho infantil, por meio dos sistemas e protocolos já existentes (CadÚnico, SISC, IRSAS, Ficha de Notificação Individualde Violência, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, Ficha de Notificação de Trabalho Infantil do PETI, etc.) X X X Realizar articulação com as políticas setoriais, órgãos, instituições, associações, entre outros, para estabelecimento de parcerias e metas para X X X X 130 PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL compor o Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil Realizar formação continuada da rede de atendimento no que se refere à identificação, atendimento e proteção de crianças e adolescentes em situação do trabalho infantil. X X X X Enfatizar a divulgação de campanhas de sensibilização e ações de articulação para a prevenção e o enfrentamento do trabalho infantil. X X X X 131 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 SERVIÇOS DA ALTA COMPLEXIDADE Implantação do Serviço de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes. X X X X Implantação do Serviço de Acolhimento Institucional para idosos na modalidade de ILPI (Instituições de Longa Permanência para Idosos). X X X Implantação do Serviço de Acolhimento Institucional para adultos e famílias. X X Implantação do Serviço de República para jovens, egressos dos serviços de acolhimento. X Contratação de equipes para cada um dos Serviços de Acolhimento Institucional a serem implementados no município, segundo orientação constante na NOB-RH/SUAS e a tipificação. X X X X Implantação do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. X X X X Fortalecer o Comitê Intersetorial Municipal de Calamidade Pública, articulando com a saúde, educação, assistência social, defesa civil e com instituições da sociedade civil, a criação de protocolos, fluxos de atendimentos, mínimo sociais e equipamentos necessários para a implementação do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. X X X X 132 SERVIÇOS DA ALTA COMPLEXIDADE Formação da equipe para atendimento do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências X X X Implantar a comissão do plano municipal de acolhimento institucional. X X X Elaborar protocolo de atendimento para os serviços socioassistenciais da alta complexidade. X X X X Intensificar a divulgação do Programa Família Acolhedora do Município, pois o número de famílias habilitadas é insuficiente para atender a demanda do municipal. X X X X Implementação da Casa de Passagem. X X X Estabelecer fluxograma para inserir os usuários nos serviços de acolhimento institucional do município. X X X X 133 SERVIÇO/ PROGRAMA METAS 2022 2023 2024 2025 VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL Fortalecer o uso do diagnóstico enquanto processo, não apenas produto; X X X X Fortalecer o uso de informações locais; X X X X Fortalecer o uso de informações qualitativas; X X X X Fortalecer as Equipes de Vigilância Social, Monitoramento e Avaliação, com composição multiprofissional. X Sistematizar o levantamento das demandas e potencialidades dos territórios para subsidiar a elaboração de Planos de Metas Territorializado de acordo com os equipamentos da PSB e PSE X X X X 134 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO A Vigilância Socioassistencial seria responsável por guardar o PMAS (2022/2025), assim como monitorar as ações de cada área da SEMASCM verificando se estão alcançando as metas previstas neste Plano, elaborando relatórios periódicos que subsidiarão o direcionamento das ações da SEMASCM de acordo com as demandas e potencialidades do município e previstas neste Plano, além de elaborar relatórios anuais. 135 APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Publicado em 16 de dezembro nos atos oficiais do município de Belford Roxo. 136 ANEXOS I – PPA 137 138 ANEXO II - Relatório de Distribuição Financeira por Piso 2018-2019-2020-2021 139 140 141 142 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSEMBLEIA GERAL DA ONU. (1948). "Declaração Universal dos Direitos Humanos" (217 [II] A). Paris. Retirado de http://www.un.org/en/universal-declarationhuman-rights/; BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: Congresso Nacional, 1988; ______. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências – Disponível em http://www.planalto.gov.br. ______. Lei N° 8.662, de 7 de junho de 1993. Regulamentação da profissão do Assistente Social. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Brasília, DF: 1993a; ______. Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da assistência social e dá outras providências. Brasília, DF: 1993b; ______. Lei Nº 9.720 - de 30 de Novembro de 1998 - DOU de 1/12/1998. Dá nova redação a dispositivos da Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, e dá outras providências 1998; ______. Lei Federal Nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004 cria o Programa Bolsa Família e dá outras providências 2004a; ______. Decreto Nº 5.209, de 17 de Setembro de 2004, Regulamenta a Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que regulamenta o Programa Bolsa Família, e dá outras providências, 2004b; ______. Política Nacional de Assistência Social PNAS, Ministério do Desenvolvimento Social, Brasília, Novembro 2004c; ______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social, PNAS/2004. Brasília: MDS, 2005; 143 ______. Resolução Nº 119, de 11 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e dá outras providências. – disponível em http://www.crianca.mppr.mp.br. Acessado em 05 de abril de 2018; ______. Decreto Nº 6.125 de 26/06/2007 Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras providências, 2007a., disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/legislacao/cadastro_unico/decretos/2007/decret o_6135.pdf. Acesso em 18 de maio de 2018; ______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Cadernos SUAS. Nº 1, 2 e 3. Desafios da gestão do SUAS nos municípios e estados. Brasília: MDS; São Paulo: IEE/ PUC-SP, 2007b; ______. Decreto Nº 6.481 de 12/06/2008 Regulamenta os artigos 3o, alínea “d”, e 4 o da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação;