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AULA 03 - Compactação Conceitos Equipamentos de Laboratório Equipamentos de Campo Controle Tecnológico PTR 3322 - Pavimentação Rodoviária Profa. Kamilla Vasconcelos Profa. Liedi Bernucci Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Pavimentos: Materiais Prof. Kamilla Vasconcelos 2 Prof. Kamilla Vasconcelos 3 Um pouco de história... Na Califórnia, em 1929, perguntou-se porque havia pavimentos em bom estado e pavimentos com defeitos e problemas de desempenho. Uma grande pesquisa de campo mostrou três pontos de diagnóstico: 1) Falta de Compactação 2) .....(aguarde....você saberá) 3) .....(aguarde....você saberá). Compactação Prof. Kamilla Vasconcelos 4 Responda às seguintes questões: 1) O que é compactar um solo, ou um material para obras viárias? 2) Por quê se compacta um material para uso em obras viárias? Compactação Prof. Kamilla Vasconcelos 5 Responda às seguintes questões: 1) O que é compactar um solo, um material para obras viárias? 2) Por quê se compacta um material para uso em obras viárias? É o processo pelo qual se obtém uma maior densificação dos materiais, maior peso específico, maior resistência, e principalmente maior estabilidade (Milton Vargas). A compactação dos solos, materiais granulares, etc. depende intrinsecamente da umidade Prof. Kamilla Vasconcelos 8 Curva de compactação (g x w) Responda às seguintes questões: 3) Determine os pesos específicos aparentes secos máximos e umidade ótima de ambos solos e da brita graduada simples (FIGURA 3). Curvas de compactação 15 16 17 18 19 20 21 22 23 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Umidade (%) P e s o e s p e c íf ic o a p a re n te s e c o ( k N /m 3 ) Solo laterítico -areia argilosa Solo saprolítico - silte Brita graduada simples Prof. Kamilla Vasconcelos 12 Responda às seguintes questões: 4) a) Compare os valores de peso específico aparente seco dos solos e da brita. Veja se há relação entre a presença de material granular ou de material mais fino no peso específico aparente seco. b) Compare os valores de umidade ótima dos solos e da brita. Veja se há relação entre a presença de material granular ou de material mais fino na umidade ótima de compactação. Curvas de compactação 15 16 17 18 19 20 21 22 23 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Umidade (%) P e s o e s p e c íf ic o a p a re n te s e c o ( k N /m 3 ) Solo laterítico -areia argilosa Solo saprolítico - silte Brita graduada simples Prof. Kamilla Vasconcelos 13 Diferentes Solos Diferentes Energias Energia de Compactação 16 5) A umidade ótima varia com a energia de compactação? Por quê? Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 19 Compactação em Campo Remoção de solos moles ou de baixa resistência; Pode substituir por solo “importado” ou colocar rachão para reforçar. Prof. Kamilla Vasconcelos 20 Compactação em Campo Alguns equipamentos usados para mistura de aditivos para estabilização de solos ou misturas Prof. Kamilla Vasconcelos 21 Compactação em Campo Equipamentos de Campo: Transporte e Distribuição de Materiais Prof. Kamilla Vasconcelos 22 Compactação em Campo Distribuição de solos ou agregados com Motoniveladora Prof. Kamilla Vasconcelos 23 Compactação em Campo Distribuição de Materiais: Motoniveladora Para materiais como BGS e BGTC também se usa acabadoras (é melhor) Prof. Kamilla Vasconcelos 24 Compactação em Campo Equipamentos de Campo: Distribuição de Materiais com Vibroacabadora Prof. Kamilla Vasconcelos 25 Compactação em Campo Alguns equipamentos usados na compactação das camadas de solo (silte e argila): Rolo pé de carneiro Prof. Kamilla Vasconcelos 26 Compactação em Campo Alguns equipamentos usados na compactação das camadas de solo (silte e argila): Rolo pé de carneiro e Motoniveladora Prof. Kamilla Vasconcelos 27 Compactação em Campo Se umidade do solo baixa: aumentar com caminhão pipa e homogeneizar com rotativa Prof. Kamilla Vasconcelos 28 Compactação em Campo Compactação de alguns tipos de solos e materiais granulares: Prof. Kamilla Vasconcelos 29 Compactação em Campo Uso de rolos de pneus para a compactação de materiais granulares e areias: construção de base Prof. Kamilla Vasconcelos 30 Compactação em Campo Uso de rolos lisos para a compactação de materiais granulares: construção de base Prof. Kamilla Vasconcelos 31 Compactação em Campo Alguns equipamentos usados na construção das camadas de solo CBR (Ensaios de Resistência) Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Prof. Kamilla Vasconcelos 66 Propriedades mecânicas Um pouco de história - Na Califórnia, em 1929, perguntou-se porque havia pavimentos em bom estado e pavimentos com defeitos e problemas de desempenho. - Uma grande pesquisa de campo mostrou três pontos de diagnóstico: 1) Falta de Compactação 2) Ruptura do Subleito 3).....(aguarde....você saberá). Prof. Kamilla Vasconcelos 67 Propriedades mecânicas Resistência e Deformabilidade - Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR) - Resistência - Módulo de resiliência - Deformabilidade Prof. Kamilla Vasconcelos 70 Concepção original https://www.soilmanagementindia.com/wpcontent/uploads/2018/05/clip_image020-3.png Prof. Kamilla Vasconcelos 71 Materiais: Propriedades Mecânicas 1. Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR) Etapas do ensaio laboratorial: 1º Compactação do corpo de prova 2º Imersão dos corpos de prova em tanque de água por 96 horas e medida de expansão axial Fotos: Rosângela Motta Prof. Kamilla Vasconcelos 72 CBR Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR) - Ensaio automatizado: 3º Ensaio de penetração de pistão padrão no corpo de prova e medida penetração e resistência Foto: Edson de Moura Prof. Kamilla Vasconcelos 73 CBR Figura 4: Material padrão (100%) e vários tipos de material (http://www.pavementinteractive.org/) 8. O que é CBR (Índice de Suporte California, em português)? Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 74 0% 0,15% 0,17% 0,20% 0,20% 0% 0,81% 1,46% 1,88% 2,10% 9. Calcule a expansão dos solos S e L após 96 horas de imersão em água. (A expansão E é dada em %). A altura do CP é de 125mm. Comente as diferenças entre os dois solos. A brita graduada simples apresenta expansão de 0,0%. Compare com os solos. Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 75 11. Com cada amostra de solo foram realizados dois tipos de ensaio: • Compare os valores de CBR (feito após imersão em água – ensaio convencional) para os solos L e S. • Compare os valores de CBR não-imerso (ensaio excepcional, não usual) e após imersão em água para o solo L. Faça o mesmo para o solo S. Compare os dois solos. Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 76 LATERÍTICO CBR 1 = 27% CBR 2 = 25% SAPROLÍTICO CBR 1 = 6% CBR 2 = 6% Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 77 12. Foram realizados 3 ensaios de CBR após imersão em água com a brita graduada simples estudada no exercício anterior. A expansão é 0,0% nas três amostras testadas, em três umidades e pesos específicos aparentes secos diferentes. Observe os resultados de CBR (já calculados) expressos em uma curva e os resultados do ensaio de compactação (ver FIGURA 6). - Explique a tendência das curvas. - Compare o valor de CBR máximo com os valores obtidos para os solos L e S, após imersão por 96 horas. Respondaàs seguintes questões: Módulo de Resiliência Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Prof. Kamilla Vasconcelos 89 Um pouco de história: • Na California, em 1929, perguntou-se porque havia pavimentos em bom estado e pavimentos com defeitos e problemas de performance. • Uma grande pesquisa de campo mostrou três pontos de diagnóstico: 1) Falta de Compactação 2) Ruptura do Subleito 3) Fadiga Prof. Kamilla Vasconcelos 90 Materiais: Propriedades Mecânicas Deformabilidade (conceitos básicos) Módulo de Resiliência Perguntas: ▪ O que é resiliência? ▪ Os problemas estruturais dos pavimentos como trincamento da camada de revestimento asfáltico ocorrem por quais causas? ▪ Que tipo de deslocamento causa fadiga? ▪ Ensaio monotônico ou com repetição de cargas? ▪ Como você faria um equipamento ou um ensaio de cargas repetidas e que grandezas você mediria? Prof. Kamilla Vasconcelos 92 Conceitos Básicos s vertical = s1 s1 Tensão de confinamento = s3 s vertical Carga P Elemento de solo – representando um ponto de análise Revestimento Asfáltico Base Reforço do Subleito Subleito Prof. Kamilla Vasconcelos 93 Conceitos Básicos s3 s3 s3s3 Estágio 1 Estado sem carga de roda solicitando Apenas peso próprio do pavimento s1= sd + s3 s1 s3s3 Estágio 2 Estado COM carga de roda solicitando Tensão vertical e confinante Devido ao tráfego (RODA) Prof. Kamilla Vasconcelos 94 Sentido de Deslocamento do veículo Elemento de análise de carregamento P Posição A Prof. Kamilla Vasconcelos 95 Sentido de Deslocamento do veículo Elemento de análise de carregamento P P Posição A Posição B Elemento de análise Prof. Kamilla Vasconcelos 96 Sentido de Deslocamento do veículo s vertical Elemento de análise de carregamento P P P Posição A Posição B Posição C Elemento de análise Prof. Kamilla Vasconcelos 97 Sentido de Deslocamento do veículo s vertical Elemento de análise de carregamento P P P P Posição A Posição B Posição C Posição D Elemento de análise Prof. Kamilla Vasconcelos 98 Sentido de Deslocamento do veículo s vertical Elemento de análise de carregamento P P P P P Posição A Posição B Posição C Posição D Posição E Prof. Kamilla Vasconcelos 99 Sentido de Deslocamento do veículo s vertical Elemento de análise de carregamento P P P P P Posição A Posição B Posição C Posição D Posição E Carregamento senoidal Prof. Kamilla Vasconcelos 100 Definição de Módulo de Resiliência s1= sd + s3 s1 s3s3 Estágio 2 Estado COM carga de roda solicitando Tensão vertical e confinante Devido ao tráfego (RODA) MR= sd / e Módulo de Resiliência Prof. Kamilla Vasconcelos 101 Definição de Módulo de Resiliencia s3 s1 s3s3 e=Dh/h Deformação Resiliente ou Elástica s1= sd + s3 s3 h Dh MR= sd / e Módulo de Resiliência s3 s3 Prof. Kamilla Vasconcelos 102 Módulo de resiliência: Ensaio em laboratório Esquema do equipamento triaxial de cargas repetidas: AR COMPRIMIDO CÉLULA TRIAXIAL LVDT Registro dos deslocamentos CILINDRO DE PRESSÃO h 15 30 10 20 7.5 15 5 10 h Medidas em cm CORPO DE PROVA CÉLULA DE CARGA Prof. Kamilla Vasconcelos 104 Materiais: Propriedades Mecânicas Módulo de Resiliência (MR): Cálculos MR = sd / er Sendo: s1: tensão principal maior ou axial (kN/m2) s3: tensão principal menor ou de confinamento (kN/m2) sd: tensão-desvio (kN/m2) er: deformação resiliente ou recuperável (er=dr / L) (mm/mm) Prof. Kamilla Vasconcelos 105 13. Definições: a) Defina Módulo de Resiliência b) Por que este ensaio é importante para a pavimentação? Por que é feito com cargas repetidas e não estaticamente até a ruptura? c) Como esta propriedade pode ser empregada em dimensionamento de estruturas de pavimentos? Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 106 14. Abaixo estão representados dois materiais de uso muito comum em estruturas de pavimento e mesmo como subleito. Analise o comportamento do material 1 e do material 2 e explique se estes materiais são granulares, coesivos, cimentados, etc. Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 107 Qual material é este? • Quais suas características que fazem ser independente do estado de tensões Prof. Kamilla Vasconcelos 120 19. Com base nas duas figuras de PREUSSLER (1983), quais as vantagens e desvantagens de se compactar uma camada no ramo seco (abaixo da umidade ótima)? Responda às seguintes questões: Prof. Kamilla Vasconcelos 121 20. Com base nas duas figuras de PREUSSLER (1983), quais as vantagens e desvantagens de se compactar uma camada no ramo úmido (acima da umidade ótima)? Responda às seguintes questões: Obrigada PTR 3322 - Pavimentação Rodoviária Profa. Kamilla Vasconcelos Profa. Dra. Liedi Bernucci Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Slide 1: AULA 03 - Compactação Conceitos Equipamentos de Laboratório Equipamentos de Campo Controle Tecnológico Slide 2: Pavimentos: Materiais Slide 3: Um pouco de história... Slide 4: Compactação Slide 5: Compactação Slide 8: Curva de compactação (g x w) Slide 12 Slide 13 Slide 16: Energia de Compactação Slide 19: Compactação em Campo Slide 20: Compactação em Campo Slide 21: Compactação em Campo Slide 22: Compactação em Campo Slide 23: Compactação em Campo Slide 24: Compactação em Campo Slide 25: Compactação em Campo Slide 26: Compactação em Campo Slide 27: Compactação em Campo Slide 28: Compactação em Campo Slide 29: Compactação em Campo Slide 30: Compactação em Campo Slide 31: Compactação em Campo Slide 65: CBR (Ensaios de Resistência) Slide 66: Propriedades mecânicas Slide 67: Propriedades mecânicas Slide 70: Concepção original Slide 71: Materiais: Propriedades Mecânicas Slide 72: CBR Slide 73: CBR Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 88: Módulo de Resiliência Slide 89: Um pouco de história: Slide 90: Materiais: Propriedades Mecânicas Slide 92: Conceitos Básicos Slide 93: Conceitos Básicos Slide 94: Sentido de Deslocamento do veículo Slide 95: Sentido de Deslocamento do veículo Slide 96: Sentido de Deslocamento do veículo Slide 97: Sentido de Deslocamento do veículo Slide 98: Sentido de Deslocamento do veículo Slide 99: Sentido de Deslocamento do veículo Slide 100: Definição de Módulo de Resiliência Slide 101: Definição de Módulo de Resiliencia Slide 102: Módulo de resiliência: Ensaio em laboratório Slide 104: Materiais: Propriedades Mecânicas Slide 105 Slide 106 Slide 107: Qual material é este? Slide 120 Slide 121 Slide 126: Obrigada