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AULA 4a – Ligantes asfálticos, agregados e misturas asfálticas PTR 3322 - Pavimentação Rodoviária Profa. Kamilla Vasconcelos Profa. Dra. Liedi Bernucci Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Prof. Kamilla Vasconcelos 2 Introdução LOCAL MATERIAIS PROJETO PAVIMENTO CONSTRUÇÃO MANUTENÇÃO Prof. Kamilla Vasconcelos 3 Introdução Pavimento asfáltico Prof. Kamilla Vasconcelos 4 Introdução MATERIAIS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS • REVESTIMENTO • BASE • SUBBASE • REFORÇO DO SUBLEITO • SUBLEITO • TEMPERATURA • CHUVA / UMIDADE Prof. Kamilla Vasconcelos 5 Introdução Ligantes Asfálticos Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Introdução 7 Brasil: cerca de 95% das estradas pavimentadas são de revestimento asfáltico CAP: Cimento asfáltico de petróleo Asfaltos naturais x provenientes de destilação Prof. Kamilla Vasconcelos Introdução 9Prof. Kamilla Vasconcelos Introdução 10Prof. Kamilla Vasconcelos Introdução 11 Introdução 12 Introdução 13 Introdução Prof. Kamilla Vasconcelos 14 EFEITO DA TEMPERATURA EFEITO DO TEMPO/FREQUÊNCIA Introdução Prof. Kamilla Vasconcelos 15 MATERIAL VISCOELÁSTICO EFEITO DO TEMPO E DA TEMPERATURA Material viscoelástico Prof. Kamilla Vasconcelos 16 Introdução ELÁSTICO Antes Durante Depois Carga Pneu Deformação Recuperável + VISCOSO Antes Durante Depois Carga Pneu Deformação Não-Recuperável Tipos de ligantes asfálticos Checar no livro Pavimentação Asfáltica as principais características de cada tipo de ligante asfáltico 18 Ligante Asfáltico Os tipos de ligantes asfálticos existentes no mercado brasileiro são denominados: (a) cimentos asfálticos de petróleo – CAP; (b) asfaltos diluídos – ADP; (c) emulsões asfálticas – EAP; (d) asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial; (e) asfaltos modificados por polímero (AMP) ou por borracha de pneus (AMB); (f) agentes rejuvenescedores (AR e ARE). Ligantes alternativos Prof. Kamilla Vasconcelos 19 P ro ce ss o s te rm o q u ím ic o s Métodos Up- grading Prof. Kamilla Vasconcelos 21 Especificação brasileira Características Unidade Limites Métodos CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM Penetração (100g, 5s, 25, oC) 0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D 5 Ponto de Amolecimento oC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36 Viscosidade Saybolt-Furol ssf NBR 14950 E 102 a 135oC 192 141 110 80 a 150oC 90 50 43 36 a 177oC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60 Viscosidade Brookfield cP NBR 15184 D 4402 a 135oC, SP 21, 20rpm mín 374 274 214 155 a 150oC, SP 21, mín 203 112 97 81 a 177oC, SP 21 mín 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114 Índice de Susceptibilidade Térmica (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) - - Ponto de Fulgor mín. oC 235 235 235 235 NBR 11341 D 92 Solubilidade em tricloroetileno, mín % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 NBR 14855 D 2042 Ductilidade a 25 oC, mín. cm 60 60 100 100 NBR 6293 D 113 22 Especificação brasileira Especificação brasileira Prof. Kamilla Vasconcelos 23 Ensaio de penetração Exemplo de equipamento manual de medida de penetração e esquema de ensaio Especificação brasileira Prof. Kamilla Vasconcelos 25 Ensaio de viscosidade Equipamento Saybolt-Furol de ensaio de viscosidade e esquema do seu interior Viscosidade Saybolt-Furol • Muito utilizado no Brasil • Medida empírica • Sem especificação fora do país • 135°C • Segundo Saybolt Furol (SSF) Especificação brasileira Prof. Kamilla Vasconcelos 26 Ensaio de viscosidade Equipamento Brookfield para medida de viscosidade de ligantes asfálticos Viscosímetro Brookfield Especificação brasileira Prof. Kamilla Vasconcelos 27 Ensaio de ponto de amolecimento Equipamento automático e manual para medida do ponto de amolecimento do ligante asfáltico Estimativa de suscetibilidade térmica Especificação brasileira Prof. Kamilla Vasconcelos 28 Ensaio de durabilidade Envelhecimento do ligante durante a mistura com o agregado em usina, estocagem, transporte, aplicação em campo e durante vida de serviço (Whiteoak, 1980 apud Shell, 2003) Especificação brasileira 29 Ensaio de durabilidade Razões para o uso do asfalto modificado Prof. Kamilla Vasconcelos 30 Ligante asfáltico modificado • Rodovias com alto volume de tráfego (ex.: corredores de ônibus) • Melhoria da resistência à formação de trilhas de roda e ao trincamento por fadiga • Aumento da coesividade e adesividade • Criação de membranas de proteção das camadas superficiais de reflexão de trincas • Revestimento de pontes para diminuir suscetibilidade térmica e aumenta resistência à flexão 31 Especificação brasileira – Asfalto modificado Especificação brasileira Prof. Kamilla Vasconcelos 32 ASTM D 6084 ABNT NBR 14756/2004 4°C ou 25°C 5 cm/min 200 mm de estiramento e secciona-se o fio de ligante Retorno após 60 min Recuperação elástica ou retorno elástico Prof. Kamilla Vasconcelos 34 Asfalto-borracha BORRACHA MOíDA PROCESSO ÚMIDO PROCESSO SECO Asfalto-borracha Exemplo de maior consistência do asfalto-borracha no momento da usinagem Prof. Kamilla Vasconcelos 35 Estocável (terminal blending) e não- estocável (continuous blending) No processo úmido, o pó de pneu representa de 15 a 20% da massa de ligante, ou menos que 1,5% da massa total da mistura Asfalto-borracha Especificações dos Cimentos Asfálticos de Petróleo Modificados por Borracha Moída de Pneus – Asfalto-borracha – ANP, 2008 Prof. Kamilla Vasconcelos 36 Emulsões asfálticas Prof. Kamilla Vasconcelos 37 • Dispersão do CAP em água com o uso de emulsificante e energia mecânica • Existem vários tipos, identificadas pelo tempo de ruptura, pela carga da partícula e pela finalidade • Devem ser usadas preferencialmente as catiônicas Agregados Prof. Kamilla Vasconcelos 38 Qualidade equipamentos estocagem maciço Agregados - Fracionamento Prof. Kamilla Vasconcelos 39 Agregados - Estocagem Prof. Kamilla Vasconcelos 40 Agregados - Estocagem Prof. Kamilla Vasconcelos 41 Agregados - Estocagem Prof. Kamilla Vasconcelos 42 Agregados – Porcentagem de faces fraturadas Prof. Kamilla Vasconcelos 43 0% fraturado 100% com 2 ou mais faces fraturadas Misturas asfálticas Prof. Kamilla Vasconcelos 44 Misturas asfálticas Prof. Kamilla Vasconcelos 45 Ligante Agregado Desempenho Qual proporção? Misturas asfálticas Prof. Kamilla Vasconcelos 47 Subleito DEFORMAÇÃO PERMANENTE Misturas asfálticas Prof. Kamilla Vasconcelos 48 TRINCAMENTO POR FADIGA Subleito Misturas asfálticas - Dosagem Prof. Kamilla Vasconcelos 49 Misturas asfálticas - Dosagem Prof. Kamilla Vasconcelos 50 É necessário entender a volumetria para definir o “teor ótimo” de asfalto – ver no livro! Procedimento Marshall 51 Misturas asfálticas - Dosagem T% T + 0,5%c T + 1,0%T - 0,5%T - 1,0% Essa compactação (por impacto) simula a compactação da mistura em campo? Determinação do teor de projeto Prof. Kamilla Vasconcelos 53 Misturas asfálticas - Dosagem 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 VV RBV Fluência DAP Estabilidade Teor de Ligante Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 54 Especificação brasileira – Misturas asfálticas i) O percentual de cada agregado e a granulometria final da combinação de agregados Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 55 Especificação brasileira – Misturas asfálticas i) O percentual de cada agregado e a granulometria final da combinação de agregados BRITA 1 PEDRIS CO PÓ DE PEDRA Cal CH "I" Projeto de dosagemCBUQ 19 ASTM mm 30 29 40 1 100 Lim. Inf. SPV 19 Lim. Sup SPV 19 1" 25,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100 100 3/4" 19,0 99,4 100,0 100,0 100,0 99,8 90 100 1/2" 12,5 41,7 100,0 100,0 100,0 82,5 68 88 3/8" 9,5 6,0 94,8 100,0 100,0 70,3 57 77 Nº 4 4,8 1,3 18,3 78,6 100,0 38,1 36 51 Nº 10 2,0 1,1 1,6 57,8 100,0 24,9 21 30 Nº 40 0,4 1,1 1,2 29,3 94,0 13,3 8 15 Nº 80 0,2 1,0 1,2 17,3 88,0 8,4 4 11 Nº 200 0,1 0,8 1,0 9,3 84,0 5,1 2 8 Peneiras Faixa Especificada Não há somente 1 solução!!!!!! Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 56 Especificação brasileira – Misturas asfálticas ii) O cálculo dos parâmetros volumétricos para todos os teores de CAP testados e o gráfico resumo do VV, VAM e RBV Densidade relativa aparente do agregado (𝑮𝒔𝒃) Razão entre a massa específica aparente do agregado e a massa específica da água destilada a uma dada temperatura. É adimensional e obtida conforme as normas DNIT 413 – ME, para agregados graúdos, e DNIT 411 – ME, para agregados miúdos. Massa específica aparente da combinação de agregados: Gsb = 2,715 Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 57 Especificação brasileira – Misturas asfálticas ii) O cálculo dos parâmetros volumétricos para todos os teores de CAP testados e o gráfico resumo do VV, VAM e RBV Densidade relativa aparente da mistura asfáltica compactada (𝑮𝒎𝒃) Razão entre a massa de um corpo de prova e a massa de igual volume de água por ele ocupado, ambas à temperatura de ensaio (adimensional). É obtida conforme a norma DNIT 428 – ME. Densidade relativa máxima medida da mistura asfáltica solta (𝑮𝒎𝒎) Razão entre a massa da mistura asfáltica não compactada (solta) e a massa da água ocupando o mesmo volume, ambas à temperatura padronizada do ensaio. É adimensional e obtida conforme a norma DNIT 427 – ME Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 58 Especificação brasileira – Misturas asfálticas ii) O cálculo dos parâmetros volumétricos para todos os teores de CAP testados e o gráfico resumo do VV, VAM e RBV Volume de vazios da mistura asfáltica compactada (𝑽𝒗) Volume total de espaços não preenchidos entre as partículas de agregado recobertas com ligante asfáltico em uma mistura asfáltica compactada (volume de ar). Expresso em porcentagem e obtido através de cálculo específico. Volume de vazios (com ar) Vv =(𝐺𝑚𝑚−𝐺𝑚𝑏)/𝐺𝑚𝑚 Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 59 Especificação brasileira – Misturas asfálticas ii) O cálculo dos parâmetros volumétricos para todos os teores de CAP testados e o gráfico resumo do VV, VAM e RBV Vazios no agregado mineral da mistura asfáltica compactada (𝑽𝑨𝑴) Espaços vazios entre as partículas de agregado da mistura compactada, incluindo o volume de vazios com ar e o volume de ligante asfáltico efetivo. Expresso em porcentagem e obtido através de cálculo específico.. VAM=(𝑉𝑣+𝑉𝐶𝐵)=100−((𝐺𝑚𝑏/𝐺𝑠𝑏)𝑥𝑃s) Ps =100 −%𝐶𝐴𝑃= "porcentagem total de agregados na mistura asfáltica" VCB = vazios cheios de betume Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 60 Especificação brasileira – Misturas asfálticas ii) O cálculo dos parâmetros volumétricos para todos os teores de CAP testados e o gráfico resumo do VV, VAM e RBV Relação betume vazios da mistura asfáltica compactada (𝑹𝑩𝑽) Razão entre o volume de ligante asfáltico efetivo e os vazios no agregado mineral. Expresso em porcentagem e obtido através de cálculo específico. Relação Betume Vazio RBV =100 (𝑉𝐴𝑀−𝑉𝑣)/ 𝑉𝐴𝑀) Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 61 Especificação brasileira – Misturas asfálticas Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 62 Especificação brasileira – Misturas asfálticas % CAP Porcentagem de Vazios (%VV) Vazios do Agreg. Mineral (%VAM) Relação Betume Vazios (%RBV) Mínimo 3,0% 13,0% 65,0% Máximo 5,0% 15,0% 75,0% Exercício 4 Prof. Kamilla Vasconcelos 63 Especificação brasileira – Misturas asfálticas iii) A explicação de como foi encontrado o teor de projeto de asfalto Teor de projeto de CAP ~ 4,4% Para Vv = 4% (e 65% ≤ RBV ≤ 75%) Misturas asfálticas - Dosagem 64 Obrigada PTR 3322 - Pavimentação Rodoviária Profa. Kamilla Vasconcelos Profa. Dra. Liedi Bernucci Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES https://mococa24horas.blogspot.com/2013/11/sp-340-entre-as-melhores-estradas-do.html https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Slide 1: AULA 4a – Ligantes asfálticos, agregados e misturas asfálticas Slide 2: Introdução Slide 3: Introdução Slide 4: Introdução Slide 5: Introdução Slide 6: Ligantes Asfálticos Slide 7: Introdução Slide 9: Introdução Slide 10: Introdução Slide 11: Introdução Slide 12: Introdução Slide 13: Introdução Slide 14: Introdução Slide 15: Introdução Slide 16: Introdução Slide 18: Tipos de ligantes asfálticos Slide 19: Ligantes alternativos Slide 21: Especificação brasileira Slide 22: Especificação brasileira Slide 23: Especificação brasileira Slide 25: Especificação brasileira Slide 26: Especificação brasileira Slide 27: Especificação brasileira Slide 28: Especificação brasileira Slide 29: Especificação brasileira Slide 30: Ligante asfáltico modificado Slide 31: Especificação brasileira – Asfalto modificado Slide 32: Especificação brasileira Slide 34: Asfalto-borracha Slide 35: Asfalto-borracha Slide 36: Asfalto-borracha Slide 37: Emulsões asfálticas Slide 38: Agregados Slide 39: Agregados - Fracionamento Slide 40: Agregados - Estocagem Slide 41: Agregados - Estocagem Slide 42: Agregados - Estocagem Slide 43: Agregados – Porcentagem de faces fraturadas Slide 44: Misturas asfálticas Slide 45: Misturas asfálticas Slide 47: Misturas asfálticas Slide 48: Misturas asfálticas Slide 49: Misturas asfálticas - Dosagem Slide 50: Misturas asfálticas - Dosagem Slide 51: Misturas asfálticas - Dosagem Slide 53: Misturas asfálticas - Dosagem Slide 54: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 55: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 56: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 57: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 58: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 59: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 60: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 61: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 62: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 63: Especificação brasileira – Misturas asfálticas Slide 64: Misturas asfálticas - Dosagem Slide 65: Obrigada