Prévia do material em texto
396 ciÊncias da natureZa e suas tecnologias Biologia III Anual – Volume 1 De maneira bem humorada e com certo exagero, a fi gura faz referência aos A) organismos transgênicos, nos quais genes de uma espécie são transferidos para outra espécie de modo que esta última expresse características da primeira. B) organismos geneticamente modifi cados, nos quais técnicas de engenharia genética permitem que se manipulem genes da própria espécie, fazendo-os expressar características desejáveis. C) animais híbridos, obtidos a partir do cruzamento entre indivíduos de espécies diferentes, o que permite que características de uma espécie sejam expressas por espécies não aparentadas. D) animais obtidos por seleção artifi cial, a partir da variabilidade obtida por acasalamentos direcionados, processo que permite ao homem desenvolver em espécies domésticas características de interesse comercial. E) animais resultantes de mutação gênica, mecanismo a partir do qual os indivíduos da espécie produzem novas características, em resposta às necessidades impostas pelo ambiente. 12. (Enem/2012) O milho transgênico é produzido a partir da manipulação do milho original, com a transferência, para este, de um gene de interesse retirado de outro organismo de espécie diferente. A característica de interesse será manifestada em decorrência A) do incremento do DNA a partir da duplicação do gene transferido. B) da transcrição do RNA transportador a partir do gene transferido. C) da expressão de proteínas sintetizadas a partir do DNA não hibridizado. D) da síntese de carboidratos a partir da ativação do DNA do milho original. E) da tradução do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA recombinante. 13. (Enem-PPL/2012) Na investigação de paternidade por análise de DNA, avalia-se o perfi l genético da mãe, do suposto pai e do fi lho pela análise de regiões do genoma das pessoas envolvidas. Cada indivíduo apresenta um par de alelos, iguais ou diferentes, isto é, são homozigotos ou heterozigotos, para cada região genômica. O esquema representa uma eletroforese com cinco regiões genômicas (classifi cadas de A a E), cada uma com cinco alelos (1 a 5), analisadas em uma investigação de paternidade: Regiões genômicas Possíveis alelos Mãe Filho Pai A B C D E 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Quais alelos, na sequência das regiões apresentadas, fi lho recebeu, obrigatoriamente, do pai? A) 2,4,5,2,4 B) 2,4,2,1,3 C) 2,1,1,1,1 D) 1,3,2,1,3 E) 5,4,2,1,1 14. (Enem/2011) Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou recentemente ter criado uma “célula sintética”, uma bactéria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores montaram uma sequência de nucleotídeos, que formam o único cromossomo dessa bactéria, o qual foi introduzido em outra espécie de bactéria, a Mycoplasma capricolum. Após a introdução, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e o cromossomo artifi cial da M. mycoides começou a gerenciar a célula, produzindo suas proteínas. GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome. Science v. 329, 2010. Adaptado. A importância dessa inovação tecnológica para a comunidade científi ca se deve à A) possibilidade de sequenciar os genomas de bactérias para serem usados como receptoras de cromossomos artifi ciais. B) capacidade de criação, pela ciência, de novas formas de vida, utilizando substâncias como carboidratos e lipídios. C) possibilidade de produção em massa da bactéria Mycoplasma capricolum para sua distribuição em ambientes naturais. D) possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e biocombustíveis. E) capacidade da bactéria Mycoplasma capricolum de expressar suas proteínas na bactéria sintética e estas serem usadas na indústria. 15. (Unesp/2011) Uma novidade dos cientistas: Combate à dengue com a ajuda do próprio mosquito transmissor Para os animais, o ato sexual é o caminho para a perpetuação da espécie. Um objetivo primordial que está se invertendo – pelo menos para o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Por meio de manipulação genética, uma população de machos criada em laboratório recebeu um gene modifi cado que codifi ca uma proteína letal à prole. Quando esses machos cruzam com fêmeas normais existentes em qualquer ambiente, transmitem o gene à prole, que morre ainda no estágio larval. A primeira liberação na natureza desses animais geneticamente modifi cados no Brasil foi aprovada em dezembro de 2010 pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A linhagem deverá ser liberada no município de Juazeiro, no estado da Bahia. Evanildo da Silveira. Pesquisa FAPESP, fevereiro de 2011. Adaptado. Sobre a notícia, pode-se afi rmar corretamente que os mosquitos A) transgênicos liberados no ambiente irão se reproduzir e aumentar em número, substituindo a população original. B) criados em laboratório, quando liberados no ambiente, irão contribuir com a redução do tamanho populacional das gerações seguintes. C) geneticamente modifi cados são resistentes à infecção pelo vírus causador da dengue, o que reduz a probabilidade de transmissão da doença. D) são portadores de uma mutação em um gene relacionado à reprodução, tornando-os estéreis e incapazes de se reproduzirem e transmitirem a dengue. E) modifi cados produzem prole viável somente se cruzarem com fêmeas, também modifi cadas, portadoras do mesmo gene. 397 ciÊncias da natureZa e suas tecnologiasBiologia III Anual – Volume 1 16. (Unicamp/2011) Doenças graves como o botulismo, a lepra, a meningite, o tétano e a febre maculosa são causadas por bactérias. As bactérias, no entanto, podem ser úteis em tecnologias que empregam a manipulação de DNA, funcionando como verdadeiras “fábricas” de medicamentos, como a insulina. A) Explique como a bactéria pode ser utilizada para a produção de medicamentos. B) O botulismo e o tétano decorrem da ação de toxinas produzidas por bactérias que são adquiridas de diferentes formas pelos seres humanos. Como pode ocorrer a contaminação por essas bactérias? 17. (Enem 2009) Um novo método para produzir insulina artifi cial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores modificaram geneticamente a bactéria Escherichia coli para torná-la capaz de sintetizar o hormônio. O processo permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em apenas 30 dias, um terço do tempo necessário para obtê-la pelo método tradicional, que consiste na extração do hormônio a partir do pâncreas de animais abatidos. Ciência Hoje, 24 abr. 2001. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado). A produção de insulina pela técnica do DNA recombinante tem, como consequência, A) o aperfeiçoamento do processo de extração de insulina a partir do pâncreas suíno. B) a seleção de microrganismos resistentes a antibióticos. C) o progresso na técnica da síntese química de hormônios. D) impacto favorável na saúde de indivíduos diabéticos. E) a criação de animais transgênicos. 18. (Enem-2ª aplicação/2010) Segundo Jeffrey M. Smith, pesquisador de um laboratório que faz análises de organismos geneticamente modifi cados, após a introdução da soja transgênica no Reino Unido, aumentaram em 50% os casos de alergias. “O gene que é colocado na soja cria uma proteína nova que até então não existia na alimentação humana, a qual poderia ser potencialmente alergênica”, explica o pesquisador. Correio do Estado/MS. 19 abr. 2004. Adaptado. Considerando-se as informações do texto, os grãos transgênicos que podem causar alergias aos indivíduos que irão consumi-los são aqueles que apresentam, em sua composição, proteínas A) que podem ser reconhecidas como antigênicas pelo sistemaimunológico desses consumidores. B) que não são reconhecidas pelos anticorpos produzidos pelo sistema imunológico desses consumidores. C) com estrutura primária idêntica às já encontradas no sistema sanguíneo desses consumidores. D) com sequência de aminoácidos idêntica às produzidas pelas células brancas do sistema sanguíneo desses consumidores. E) com estrutura quaternária idêntica à dos anticorpos produzidos pelo sistema imunológico desses consumidores. 19. (Fuvest/2009) Em vez de sequenciar as bases nitrogenadas de todos os cromossomos de uma planta com um genoma muito grande, pesquisadores selecionaram partes desse genoma para sequenciar. Somente as sequências de DNA que correspondem ao conjunto dos RNA mensageiros transcritos no fruto serão estudadas. O DNA a ser sequenciado foi sintetizado em laboratório, tendo como molde as moléculas de RNA extraídas dos frutos. A) Se os cientistas fossem sequenciar todo o genoma dessa planta, haveria diferença se o material genético viesse do fruto ou da folha da planta? Justifi que. B) No estudo das sequências que tiveram como molde RNA mensageiro, faria diferença se esse RNA mensageiro fosse extraído das folhas ou dos frutos? Justifi que. 20. (Unicamp/2009) Testes de paternidade comparando o DNA presente em amostras biológicas são cada vez mais comuns e são considerados praticamente infalíveis, já que apresentam 99,99% de acerto. Nesses testes podem ser comparados fragmentos do DNA do pai e da mãe com o do fi lho. Um teste de DNA foi solicitado por uma mulher que queria confi rmar a paternidade dos fi lhos. Ela levou ao laboratório amostras de cabelos dela, do marido, dos dois fi lhos e de um outro homem que poderia ser o pai. Os resultados obtidos estão mostrados na imagem a seguir. Mãe Marido Outro homem Filho 1 Filho 2 A) Que resultado a análise mostrou em relação à paternidade do Filho 1? E do Filho 2? Justifi que. B) Num teste de paternidade, poderia ser utilizado apenas o DNA mitocondrial? Por quê? Seção Videoaula Engenharia Genética Fique de Olho • http://profi va.com.br/cito hist embro 11.html • https://sites.google.com/site/blogandonabio/1o-ano/citologia/ cromossomos Bibliografi a AMABIS & MARTHO. Biologia da célula. v. 1. São Paulo: Moderna, 2007. CÉSAR & CEZAR. Biologia 1. São Paulo: Saraiva, 2002. LOPES, SÔNIA. Bio 1. São Paulo: Saraiva, 2006. PURVES, SADAVA, ORIANS E HELLER. Vida – A Ciência da Biologia. 6. ed. – Artmed, 2002. SÉRGIO LINHARES & FERNANDO GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje. v. 1. Ática, 2003. 398 ciÊncias da natureZa e suas tecnologias Biologia III Anual – Volume 1 Anotações Biologia iV genética i Objetivo(s): • Expor ao aluno os fundamentos da transmissão hereditária mendeliana nos seres vivos, destacando a lógica experimental que levou à elaboração da Primeira e Segunda leis de Mendel. • Desenvolver uma explicação para o conceito de polialelia e de como ocorre a expressão fenotípica dos sistemas sanguíneos ABO, Rh e MN, além de relacionar a eritroblastose fetal ao sistema Rh. Conteúdo: aulas 01 e 02: Primeira lei de mendel e suas Variações Considerações iniciais .......................................................................400 A ervilha-de-cheiro como material de escolha ..................................400 Os cruzamentos pioneiros .................................................................400 Metodologia do trabalho de Mendel ................................................401 Interpretação dos resultados de Mendel ...........................................402 Conclusões dos trabalhos de Mendel ................................................402 Definição da Primeira Lei de Mendel ................................................402 A Primeira Lei de Mendel e a meiose ................................................402 Conceitos importantes em genética ..................................................403 Características hereditárias, adquiridas e congênitas ........................407 Cruzamento-teste e retrocruzamento................................................408 Variações da Primeira Lei de Mendel ................................................408 Heredogramas (árvores genealógicas, genealogias ou pedigrees) ....410 Herança autossômica dominante ......................................................411 Herança autossômica recessiva .........................................................411 Herança de genes mitocondriais (em organelas ou uniparental ou materna) ..............................................................412 Aconselhamento genético .................................................................413 Exercícios ..........................................................................................413 aula 03: segunda lei de mendel Considerações iniciais .......................................................................421 Experimentos na Segunda Lei de Mendel .........................................422 Interpretação dos experimentos da Segunda Lei de Mendel .............422 Relações probabilísticas entre a Primeira e a Segunda Leis de Mendel .............................................................423 Cruzamentos com três características ...............................................424 Generalização por fórmulas para a Segunda Lei de Mendel .............424 Dedução de classes genotípicas e fenotípicas em F2 .........................425 Relação meiose e Segunda Lei de Mendel ........................................425 Exercícios ..........................................................................................427 aulas 04 e 05: alelos múltiPlos e gruPos sanguíneos Alelos múltiplos ................................................................................430 Grupos sanguíneos ...........................................................................430 Sistema ABO .....................................................................................431 Tipagem sanguínea ...........................................................................433 Sistema Rh ........................................................................................433 Eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido (DHRN) .................................................................434 Sistema MN ......................................................................................435 Exercícios ..........................................................................................436 400 ciÊncias da natureZa e suas tecnologias Biologia IV Anual – Volume 1 Aulas 01 e 02: Primeira Lei de Mendel e suas Variações Considerações iniciais O monge agostiniano Gregor Mendel (1822-1884) foi o responsável pela elaboração de trabalhos que levaram ao conhecimento de fenômenos ligados à hereditariedade, nascendo a Genética. A Genética (do grego geno; “fazer nascer”) é a ciência que estuda os genes, a hereditariedade e a variação dos organismos. Este ramo da biologia estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. Vale ressaltar que o termo “genética” foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista William Batesonm, biólogo inglês, numa carta dirigida a Adam Sedgewick, geólogo britânico, em abril de 1908. O sucesso alcançado por Mendel, ao interpretar os resultados de seus trabalhos experimentais, deveu-se, basicamente, a três causas: a escolha do material, o método e rigor científi cos empregados e a aplicação da matemática em pesquisas biológicas. A ervilha-de-cheiro como material de escolha A ervilha-de-cheiro (Pisum sativum) representa o material biológico de escolha para os trabalhos de Mendel. Esta leguminosa possui vantagens que justifi cam a escolha pelo pesquisador, sendo assim enumeradas: 1. Fácil cultivo, exigindo pequenas áreas para o cultivo; 2. Características bem visíveis; 3. Características com variantes bem contrastantes e nítidas (ver tabela a seguir); 4. Ciclode vida curto, dando a oportunidade de se verifi car suas várias gerações num tempo relativamente reduzido; 5. Obtenção de descendentes férteis no cruzamento de variedades diferentes; 6. Produz um grande número de sementes (descendentes) por planta a cada geração, permitindo fazer uma análise estatística da descendência, fato completamente original em biologia na época de Mendel; 7. Facilidade de realizar polinização artifi cial, garantindo uma manipulação dos cruzamentos entre linhagens com variantes diferentes, objetivando a análise dos descendentes. 8. As fl ores de ervilhas reproduzem-se predominantemente por autofecundação, pois são monóclinas, e seus órgãos reprodutores encontram-se protegidos no interior das pétalas. Portanto, as linhagens encontradas na natureza são puras. A fl or bissexual da ervilha-de-cheiro tem uma disposição sobreposta de suas pétalas (quilha) que aprisiona as estruturas de reprodução, permitindo naturalmente uma autofecundação. Dessa forma, os grãos de pólen elaborados nas anteras dos estames caem sobre o estigma do carpelo da mesma fl or, caracterizando um processo de autopolinização. Forma (textura) da semente Cor dos cotilédones (das sementes) Cor do tegumento da semente Forma da vagem Cor da vagem Posição das fl ores Altura da planta Lisa Amarelo Cinza Infl ada Verde Axilar Alta Rugosa Verde Branco Comprimida Amarela Terminal Anã As sete características ou caracteres da ervilha-de-cheiro com a presença, cada uma delas, de duas variantes. Como exemplo: a característica forma ou textura da semente, tem duas variantes, lisa e rugosa. Os cruzamentos pioneiros Para Mendel, se uma planta tivesse semente lisa, ela teria um determinado “fator” ou “elemento” específi co responsável por essa textura. Usando-se a mesma lógica para uma planta com semente rugosa, ela possuiria um fator específi co para essa textura. C-4 H-13, 15 Aulas 01 e 02 401 ciÊncias da natureZa e suas tecnologiasBiologia IV Anual – Volume 1 Num determinado experimento, Mendel procurou cruzar plantas de sementes lisas com plantas de sementes rugosas. Antes, contudo, procurou selecionar plantas puras, isto é, sementes lisas que só originassem sementes lisas e sementes rugosas que só originassem sementes rugosas. Objetivando essa pureza nas plantas, ele escolhia um organismo vegetal com sua textura específi ca e observava os resultados de sua autofecundação ao longo de seis gerações (cerca de dois anos). Em cada geração, analisava grande número de descendentes e, se nenhum deles produzisse sementes de textura diferente do organismo inicial, chegava à conclusão que se tratava de uma planta pura. Posteriormente, com as ervilhas puras lisas e puras rugosas, Mendel fez fecundação cruzada artifi cial (pois, naturalmente, ocorre na ervilha-de-cheiro autofecundação) usando a parte masculina de uma planta de semente lisa e a feminina de uma planta de semente rugosa. Essa primeira geração do cruzamento é hoje denominada de geração parental ou “P”. Na geração seguinte, denominada de F 1 ou primeira geração fi lial, todas as ervilhas apresentavam sementes amarelas. Mendel chamou esses indivíduos de híbridos, uma vez que descendiam de pais com variantes diferentes (sementes lisa e rugosa). Metodologia do trabalho de Mendel A autofecundação e a fecundação cruzada eram decididas por Mendel. A autofecundação ocorria naturalmente (estames liberavam grãos de pólen sobre estigmas da mesma fl or), dessa maneira, não havia necessidade de nenhuma intervenção técnica por parte de Mendel. Já para bloquear a autofecundação, ele abria a fl or e removia os estames. Assim, para a realização da fecundação cruzada, ele recolhia os grãos de pólen com um pincel e o passava nos estigmas de outra fl or. Ovário em corte (futura vagem)Estigma Coleta de pólen Flor doadora de pólen Quilha aberta mostrando aparelho reprodutor Polinização artificial Flor receptora de pólen Germinação da semente Sementos em formação (óvulos fecundados) Pétalas Pistilo Anteras Anteras (anteras eliminadas) Sépalas Planta jovem de ervilha Sépalas Técnica de Mendel para realizar fecundação cruzada em ervilhas. A. Flor de ervilha mostrando suas principais partes. B. Retirada de pólen da fl or doadora com um pincel. C. Colocação do pólen sobre o estigma da fl or receptora, da qual foram removidas as anteras ainda imaturas. D. Ovário de uma fl or cortado longitudinalmente, mostrando as sementes em formação (os “grãos” de ervilha). E. Etapas da germinação da semente originando uma nova planta. F 1 F 2 P RR rr semente rugosa semente lisa rr R r Semente lisa Semente lisa Semente rugosa RR Rr Semente lisa Rr R R r r Rr Gametas masculinosGametas femininos Separação dos fatores na formação dos gametas Experimentos mendelianos, avaliando a característica textura das sementes.