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Página 1 de 2 Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC`s) Período: 7º semestre - Medicina - 2023.2 Docentes: Katiane Trés e Lorene Brito Discente: Francielle Santos Agostinho Pinheiro Matrícula: 0015415 DIFERENÇAS – SEMANA 16 A sexualidade humana é constituída por diversos fatores relacionados às questões biológicas, psicológicas, sociais e culturais. Ela é formada por uma múltipla combinação de fatores e é composta basicamente por quatro elementos: sexo biológico, orientação sexual, identidade de gênero e expressão de gênero. O sexo biológico é considerado pela ciência como o conjunto de informações cromossomiais. Se baseia na identificação genotípica e considera os órgãos sexuais do nascimento, a capacidade de reprodução e as principais características físicas e fisiológicas que diferenciam o masculino do feminino, ou macho da fêmea. Existe a possibilidade de pessoas nascerem com características femininas e masculinas, sendo chamadas de intersexos. A orientação sexual, é considerada como a atração afetiva e/ou sexual, manifestada por uma pessoa frente a outra, de maneira involuntária ao seu desejo. Existem alguns tipos de orientação sexual, na maioria dos casos encontramos:  Heterosexual: atração afetiva e sexual por pessoas do sexo oposto;  Homossexual: atração afetiva e sexual por pessoas do mesmo sexo e gênero;  Bissexual: atração afetiva e sexual por pessoas de ambos os sexos/gêneros. É importante destacar que não se usa o termo opção sexual, por não se tratar de uma escolha. Lembre-se que a manifestação é involuntária ao desejo da pessoa. A identidade de gênero é considerada a percepção que a pessoa possui de si, em relação ao gênero feminino, masculino ou ambos, e até nenhum dos dois. Independe do sexo biológico. É a compreensão da pessoa sobre ela mesma, como ela se vê e deseja ser reconhecida. Pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído no nascimento. Alguns conceitos sobre a identidade de gênero são:  Cisgênero: A Identificação do gênero de acordo com o determinado em seu nascimento;  Transgênero: Não se identifica com comportamentos convencional do gênero de seu nascimento; Página 2 de 2  Queer: Não se enquadra em nenhuma identidade ou expressão de gênero;  Mulheres Transexuais e Homens Trans: São aquelas pessoas que possuem identidade de gênero diferente do sexo biológico. Se afastam do sexo biológico se identificando psiquicamente pelo sexo oposto. Podem realizar modificações corporais por meio de terapias hormonais ou cirurgias, em busca do atributo físico que as fazem felizes;  Intersexual: Quando há variação na pessoa do padrão de masculino ou feminino culturalmente estabelecido, nas condições fisiológicas;  Travestis: Nascem com sexo masculino e tem identidade de gênero feminina. Não possui desconforto com o sexo biológico de nascimento, bem como com traços corporais femininos e masculinos, necessariamente;  Crossdresser: Pessoas que se vestem e usam acessórios e/ou se maquiam de forma diferente do que é socialmente estabelecido para o seu gênero, sem se identificar como travesti ou transexual;  Drag Queen/King ou Transformista: são artistas que se vestem conforme o gênero masculino ou feminino, para fins artísticos ou de entretenimento. Por fim, a expressão de gênero pode ser considerada a forma que a pessoa manifesta socialmente sua identidade de gênero, se relaciona com sua identificação nominal, suas roupas, seu cabelo, a forma de usar a voz, a forma de expressão do corpo. Não corresponde com o sexo biológico. A expressão de gênero não aponta o gênero, a orientação ou a identidade necessariamente. A maioria das pessoas descrevem suas expressões de gênero como masculina ou feminina. No entanto temos outras formas de expressão de gênero: andrógina, não binária e fluída. Referências: São Paulo. Governo do Estado. Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual. Diversidade sexual e cidadania LGBT. 3ª ed. São Paulo: SJDC/SP, 2018. 47 p SILVA. Lilian de Sousa; LASTÓRIA, Luiz A. Calmon Nabuco. Educação e diversidade sexual. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, v. 7, n. 1, 2019. Bauru/SP. Disponível em: https://www3.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/671/302 Acessado em 02 de Novembro de 2023. https://www3.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/issue/view/18 https://www3.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/671/302