Prévia do material em texto
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR CIDADANIA Nome: Rafael Ferreira Costa, 1º ano, novembro de 2023. AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 1 QUESTÕES 1. Defina: Política e Civismo? Política: é a arte de bem governar o estado. Como ramo da filosofia, a política trata da relação entre poder, mando e obediência e todas as suas implicações morais. Civismo: É a devoção à coisa pública. Conjunto de atitudes e valores patrióticos que se espera encontrar no indivíduo componente da cidade, estado. 2. Responda: a) O que é Teologia Política? A teologia política investiga a conexão entre a política e religião e o resultado desta interatividade. b) Que importância tinha a Teologia Política no mundo antigo, na relação entre governo e religião? Favorecia tanto o estabelecimento como a manutenção dos sistemas imperiais. c) O que é autoridade? Designa a condição que da à pessoa delegada o direito de se fazer obedecer e de deliberar em nome da sociedade que representa e conforme o estabelecido na forma da lei. É o direito de se exercer o poder. 3. Assinale a alternativa correta: As dispensações: ( )a. são concessões dadas ao homem para governar. ( )b. são períodos probatório em que Deus puniria o homem por suas transgressões. (x )c. são períodos probatório em que Deus exerceria seu governo com base na revelação dada. ( )d. são elementos probatórios constituintes do direito dispensional. 4. Há uma relação entre teologia política e teísmo. Justifique: Sim, há uma relação entre teologia política e teísmo, embora cada área aborde aspectos diferentes, elas estão conectadas pela influência da compreensão teológica sobre a política e a visão de Deus. 1. Teologia Política: A teologia política explora as interseções entre as opiniões religiosas e as estruturas políticas. Examinar como as convicções teológicas moldam as visões sobre o governo, a autoridade, a justiça social e os papéis dos indivíduos na sociedade. A teologia política também analisa como as comunidades religiosas se relacionam com o poder político e como os princípios éticos e morais decorrentes das abordagens teológicas podem influenciar a formulação de políticas. 2. Teísmo: O teísmo refere-se à crença na existência de um Deus ou divindade. Ele estabelece as bases para a teologia, influenciando as concepções sobre a natureza de Deus, Sua relação com a criação e os seres humanos, e os princípios morais e éticos relacionados a esses assuntos. Justificação da Relação: Ética e Valores: As crenças teístas fundamentam muitas éticas e valores presentes na teologia política. A compreensão de Deus como o fundamento da moralidade influencia diretamente a forma como uma pessoa ou comunidade enxerga a justiça social, os direitos humanos e a dignidade. Visão do Ser Humano: O teísmo muitas vezes oferece uma visão específica sobre a natureza humana, o que, por sua vez, molda as ideias sobre a participação política, a responsabilidade social e a busca pela justiça. Autoridade e Governo: As opiniões dos teístas podem influenciar a concepção de autoridade e governo, incluindo essas instituições são vistas como ordenadas por Deus, sujeitas a limites morais ou mesmo sujeitas a críticas quando comparadas aos princípios teológicos. Influência nas Políticas Públicas: As propostas teológicas muitas vezes orientam as posições sobre questões sociais e políticas específicas, como aborto, direitos LGBTQIA+, distribuição de recursos, imigração, entre outras. Portanto, embora a teologia política e o teísmo se concentrem em áreas diferentes, suas interações são significativas, uma vez que as reflexões teológicas podem moldar as perspectivas sobre o papel da fé na esfera política e influenciar o desenvolvimento de teorias e práticas políticas. INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR CIDADANIA Nome: Rafael Ferreira Costa, 1º ano, novembro de 2023. AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 2 QUESTÕES 1. Que fatos evidenciam a existência de um sistema político antes da criação de Adão? No cap. 28 de Ezequiel descreve a existência de um sistema político; termos como príncipe, cadeira de Deus, rei ungido, te estabeleci, comercio, etc; dão evidencia de que o oráculo de se refere a um estado político que sofre uma intervenção de Deus, o soberano. Jó fala sobre o exercício da soberania de Deus desde os primórdios do universo. 2. Que consequências trouxe a ausência de leis e instituições políticas durante o período da dispensação da consciência? Produziu uma sociedade perversa que Deus destruiu com o dilúvio. 3. Em que consistia as principais atribuições do governante nas primeiras comunidades urbanas? O governante tinha a responsabilidade de representar a comum idade, promover a paz e a justiça e gerenciar as atividades de interesse coletivo. 4. Por que os israelitas pediram um rei a Samuel? Querendo uma política mais consistente e eficaz que desse para Israel segurança e unidade nacional. 5. Que rei logrou consolidar o reino de Israel com todas as instituições civis organizadas? Salomão. INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR CIDADANIA Nome: Rafael Ferreira Costa, 1º ano, novembro de 2023. AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 3 QUESTÕES 1. Redação reflexiva (fruto do pensar, concluir, deduzir) de no mínimo 25 linhas, com base nas verdades e princípios bíblicos apresentados nos Capítulos 1, 2 e 3, sobre o tema: A IGREJA CONTEMPORANEA E A POLITICA. "Tendo Israel como Modelo para a Igreja Atual" Desde os primórdios, antes mesmo da criação, percebemos a existência de um sistema político organizado, conforme mencionado pelos profetas Ezequiel e Isaías, que expressaram suas visões e personalidades. Os acontecimentos nas primeiras eras da civilização revelaram a importância da organização e da administração governamental. Na formação da nação de Israel, a organização política sempre desempenhou um papel crucial. Os relatos indicam que a presença de bons governantes não resultou no bem-estar do povo, enquanto líderes maus, desprovidos de temor a Deus, levaram à perdição e à perda significativa para a nação. Alianças políticas, por vezes, resultaram em uma mistura religiosa, culminando na apostasia do povo judeu e atraindo a justiça divina sobre a nação. No contexto da Igreja, o processo político sempre esteve entrelaçado, participando ativamente na preparação para o advento do Salvador e, consequentemente, no nascimento da igreja e na propagação do evangelho. Antes da vinda de Jesus Cristo, o cenário político foi marcado pelas conquistas de Alexandre, que não apenas se expandiu militarmente, mas também fundou a cultura grega nas regiões conquistadas, contribuindo intelectualmente para o mundo que receberia a mensagem de Cristo. A língua grega tornou-se universal nos tempos de Jesus, proporcionando uma linguagem comum que facilitou a expansão do evangelho. Já os romanos, por meio de sua legislação, do período sem conflitos, da prosperidade e da construção de muitas estradas, cumpriram um papel político crucial para concretizar o propósito de Deus. Para a igreja contemporânea, isso representa um exemplo do agir de Deus, criando condições propícias para que Seus filhos aproveitem as oportunidades de expansão do Reino e se preparem para a segunda vinda de Jesus. A igreja de Cristo não pode perder de vista seu objetivo principal de alcançar os perdidos e manter suas vestes imaculadas. Contudo, também não pode ser apático em relação ao processo político e às oportunidades para atender às necessidades essenciais da população, bem como para difundir o evangelho por meio de representantes comprometidos com os princípios bíblicos. INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR CIDADANIA Nome: Rafael Ferreira Costa, 1º ano, novembro de 2023. AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 4 QUESTÕES 1. Através do estudo do capitulo 4 você tomou conhecimento sobre a visão e oProjeto de Cidadania Quadrangular que se refere às responsabilidades sociais e políticas de cada membro da Igreja e do Ministério da IEQ. Diante do tema tratado, apresente sua conclusão, em no mínimo 20 linhas, sobre o tema: “Os cristãos e a Igreja devem tomar seus lugares no cenário político brasileiro”. A prática política envolve a habilidade de dominar, manter e exercer o poder e a governança, abrangendo a administração, organização e direção de nações ou Estados. Essa arte busca guiar e influenciar o governo por meio da organização partidária, da influência da opinião pública e do engajamento de participantes. No Brasil, adotamos um sistema governamental como república federativa presidencialista, pautado em um regime democrático representativo. Desde os primórdios do povo de Israel, sacerdotes e profetas frequentemente se envolvem na esfera política, utilizando sua influência para o benefício da sociedade. Muitas vezes, devido às cargas que ocupavam na política, conseguiram preservar seu povo. Da mesma forma, na contemporaneidade, os parlamentares evangélicos representam a comunidade religiosa. Além de trabalharem por políticas públicas visando melhorias sociais, eles também se empenham em defender e garantir a continuidade dos ideais de Cristo por meio da Igreja. Diante disso, é imprescindível que a igreja ocupe seu lugar no cenário político brasileiro, começando por ensinar a importância da cidadania na vida do cristão e da própria igreja. Isso implica em renovar a reflexão dos membros para compreender o processo político brasileiro e refletir sobre o papel ativo que a igreja deve desempenhar. Além disso, é crucial preparar o povo para serem eleitores conscientes, valorizando a representatividade cristã e capacitando indivíduos para assumirem cargos de liderança. Esses líderes devem possuir cobertura e habilidades administrativas, atuar na sociedade e, acima de tudo, serem exemplos de bom testemunho e tementes a Deus. Ao agir em união, a igreja poderá cada vez mais enviar representantes nas esferas municipal, estadual e federal. Essas pessoas devem ser comprometidas com os princípios bíblicos, opondo-se ao que a igreja de Cristo rejeita e defendendo aquilo que ela apoia. Dessa forma, garantimos o direito à liberdade de expressão e pregação do evangelho em nossa nação. INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR CIDADANIA Nome: Rafael Ferreira Costa, 1º ano, novembro de 2023. AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 5 QUESTÕES 1. Justifique a frase abaixo com seus argumentos: “Há a necessidade de unidade para uma nação transformadora e abençoadora por parte da igreja e de cada cristão para com a sociedade”. Esta frase traz a ideia central do capitulo 5. É sabido que as forças malignas operam no mundo utilizando todas as ferramentas disponíveis. Para cumprir os propósitos estabelecidos na Palavra, a igreja de Cristo deve estar atenta às diversas ferramentas, agindo com discernimento e compreendendo o mover do Espírito Santo e o contexto temporal em que vivemos. No passado, por falta de conhecimento, a igreja, de maneira geral, rotulou e condenou o avanço tecnológico, assim como algumas áreas na sociedade, incluindo a política. Isso resultou na perda de inúmeras oportunidades, e muitas dessas áreas, atualmente, exigem um investimento específico para serem acessadas, tornando-se, por vezes, impraticáveis para a igreja de Cristo. Entretanto, nos dias de hoje, tal cenário não pode mais se repetir. A igreja, e principalmente sua liderança, precisa estar unida e pronta para aproveitar as oportunidades que surgem na sociedade. Isso é essencial para alcançar o objetivo estabelecido por Cristo para Sua noiva, seja na esfera social ou espiritual. Essa conquista só é possível por meio da unidade dos cristãos, movimentos à transformação e vitória da nação. INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR CIDADANIA Nome: Rafael Ferreira Costa, 1º ano, novembro de 2023. AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 6 QUESTÕES 1. Justifique a frase abaixo com seus argumentos: Redija uma redação sobre o tema: “POLITICA NÃO É PECADO”. No mínimo 25 linhas. O cristão não pode mais se manter alheio à política. Toda a dinâmica da sociedade está intrinsecamente ligada à política, desde a abertura e manutenção de uma rua até à criação de bairros ou cidades, escolas ou creches, à qualidade do ensino, à segurança pública, às taxas de impostos e até aos mesmos direitos e deveres da igreja enquanto instituição. Historicamente, a igreja sofreu perdas significativas em diversas áreas da sociedade, incluindo a política. Por anos, a necessidade de representação foi ignorada, e quando essa necessidade se tornou evidente, a igreja observa o longo caminho a percorrer. Esse percurso começa pela conscientização dos cristãos brasileiros, que, em sua grande maioria, mostraram-se contrários à política devido aos ensinamentos e posicionamentos da igreja no passado. A política em si não é pecado, como a Bíblia destaca em diversas passagens, situações e nas histórias de personagens fundamentais na formação da nação de Israel e nos propósitos de Deus. Muitos servos de Deus foram figuras políticas importantes, conforme relatado na Bíblia Sagrada. Alguns cristãos justificam sua oposição à participação da igreja na política, alegando que a política é potencialmente corrupta. No entanto, assim como em outras atividades, a política reflete o caráter das pessoas que dela fazem parte. Quando o povo elege indivíduos corruptos e sem temor a Deus, a política reflete essa face, como tem ocorrido por séculos no Brasil. A política em si não é pecado, mas as práticas desonestas e corruptas para se alcançar uma posição são condenáveis. A igreja de Cristo no Brasil permanece inerte por muitos anos, sem posicionamento e representatividade. Quando os membros do povo de Deus começaram a conscientizar-se não apenas de seus direitos como membros, mas também de concorrer e assumir cargas públicas, abertas uma igreja preconceituosa e desencantada com a cidadania. É crucial que os líderes cristãos brasileiros se unam em prol desse tema crucial, promovendo a conscientização entre os membros e líderes leigos, formando líderes chamados e capacitados para concorrer a cargas na política. Estes devem ser indivíduos de caráter íntegro e comprometidos com a Palavra de Deus, permitindo que a igreja confie e defenda seus líderes diante de uma sociedade corrompida. Dessa forma, além de compreender que a política em si não é pecado, a igreja pode usar esse meio como forma de evangelismo através de uma legislação mais justa para a população brasileira.