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● Posicionamento do feto: 
 ○ Apresentação : 
 ■ Longitudinal anterior ou posterior; 
 ■ Transversal dorsal ou ventral; 
 ■ Vertical dorsal ou ventral; 
 ○ Posição : 
 ■ Superior: 
 ■ Lateral: 
 ■ Ventral: 
 ○ Atitude : 
 ■ Estendida (membros e cabeça); 
 ■ Flexionada (membros e cabeça); 
 ● Dizer qual a região da flexão e se é bilateral; 
 ● Passos adequados para se certificar de que um bezerro vivo pode 
 nascer por via vaginal na fazenda e com trauma mínimo para a vaca (a 
 cirurgia não é uma opção). 
 1. Higienizar corretamente as mãos, utilizar luva, se paramentar e lavar o 
 trato reprodutivo. 
 2. Lubrificar o canal. 
 3. Fazer a palpação vaginal para avaliar a posição do feto para determinar 
 a manobra fetal a ser feita. 
 4. Realizar as manobras obstétricas mais indicadas pra o caso 
 (Retropulsão, Extensão, Tração, Rotação, Versão). 
 ● Fetotomia: 
 É indicada a técnica nos seguintes casos: fetos mortos, relativamente grandes, 
 enfisematosos, monstruosidades e distorcias impossíveis de correção. E é 
 contraindicada nos casos de estreitamento da via fetal, ruptura uterina, lacerações 
 graves, doenças graves da parturiente e fetos em putrefação . 
 Os cuidados devem ser com anestesia epidural, higienização do períneo, 
 lubrificação, colocação segura do Fio, proteção das pontas ósseas, cuidado para não 
 ferir a mão do auxiliar dentro do útero do animal. As técnicas usadas podem ser 
 percutânea ou subcutânea . Ao fim deve-se fazer uma lavagem uterina. 
 Como vantagem, temos a redução do volume fetal; evita tração forçada; exige 
 menor número de auxiliares; menos traumatizante para a fêmea. Desvantagens é 
 gerar grande contaminação para a fêmea e para o obstetra, perfuração do útero e 
 lesões variadas da via fetal mole. A dilatação da via fetal mole deve ser sempre total 
 para a realização da fetotomia. 
 ● Cesariana: 
 A cesariana é uma cirurgia indicada em caso de fetos preferencialmente vivos, 
 produtos de tamanho exagerado, torções uterinas, monstros fetais, enfisema fetal, 
 dilatação incompleta do colo do útero, gestação prolongada ou ainda quando outras 
 manobras obstétricas tenham sido ineficazes para terminar o parto . Tem boas taxas 
 de sobrevivência materna e fetal e costuma ser menos exaustivo, mais rápido e mais 
 seguro do que a fetotomia. 
 As desvantagens estão relacionadas com as eventuais complicações, que 
 podem acontecer, entretanto suas vantagens são uma alternativa para a manutenção 
 d a vida do filhote Pode ser feito pelo flanco ou linha medial, utilizando unicamente 
 anestesia local ou regional. 
 ● Hidroâmnio e Hidroalantóide 
 São caracterizadas pelo acúmulo excessivo e patológico de líquido em 
 determinados locais como membranas fetais ou até mesmo no organismo dos fetos , 
 ocorre devido a transtornos na circulação placentária, associado à má formação fetal, 
 patologias uterinas, número inadequado de carúnculas e placentação adventícia. 
 Gera aumento de abdômen, dificuldade de respirar, aumento da frequência 
 cardíaca, animais incapacitados de se levantar . O diagnóstico é feito por meio de 
 ultrassonografia e palpação retal e o tratamento consiste na punção, uso de hormônio, 
 e antibióticos. 
 Hidrâmnio : Está associado à malformação fetal (Consanguinidade), é menos 
 agressivo, mais lento e ocorre de forma gradativa; Hidropsia dos envoltórios fetais que 
 afeta a cavidade amniótica . 
 Hidroalantoide : Caracteriza-se por distensão abdominal aguda, altera a 
 perfusão placentária, tem aparecimento rápido, um grave comprometimento clínico, 
 sequelas para mãe e o feto , são casos isolados ; Hidropsia dos envoltórios fetais que 
 afeta a cavidade alantóide. 
 ● Fatores envolvidos na retenção de placenta nas espécies equina e 
 bovina 
 Ocorre primeiramente devido à inércia uterina ou a inflamação da placenta, que 
 irá ocasionar falha no deslocamento das vilosidades fetais. Devido a fatores como: 
 estresse, falhas de manejo, doenças bacterianas e metabólicas, deficiência de 
 vitaminas e minerais, distensão excessiva do útero, intoxicações, distúrbios 
 hormonais, hereditariedade e sexo do feto . 
 Éguas : Associada a distocias, cesariana, abortamento, parto prematuro, 
 fetotomia ou gestação gemelar , uma retenção de 24 a 48h pode ter sinais de metrite, 
 apresentar febre, cólica, laminite e toxemia. 
 Vacas : A retenção de placenta é mais comum, e estão relacionadas a doenças 
 infecciosas, distúrbios metabólicos, deficiência nutricional, hidropisia dos envoltórios 
 fetais, entre outros fatores. 
 Tratamento : Provocar liberação da placenta e anexos, estimular a involução e 
 autodefesa uterina, em vacas controlar a flora bacteriana. 
 ● Torção uterina na vaca 
 A torção uterina é o movimento rotacional do órgão gestante , podendo ser 
 classificada em leve, média ou grave na dependência do grau de giro, e encontrada 
 com mais frequência em vacas, devido a posição dos ligamentos e o seu aumento no 
 comprimento no final da gestação. 
 Os sinais e sintomas variam na dependência do grau da torção, em casos 
 leves pode haver reversão espontânea nas torções. Os sinais habituais são de 
 inquietação devido a dor abdominal, contrações miometriais, dilatação cervical, falha 
 na progressão normal do trabalho de parto, esforço, ingestão reduzida de ração, 
 cauda levantada, depressão e ranger de dentes , em alguns casos também pode 
 ocorrer deslocamento da comissura vulvar. Em casos graves de torção, pode haver 
 inquietação crescente, mas é mais provável que todo o comportamento da parturiente 
 cesse. 
 O diagnóstico pode ser feito por meio da vaginoscopia ou palpação, 
 observam-se o sentido das pregas e a possibilidade 
 de tocar a cérvix. Nas torções graves, o toque 
 cervical é impossível. 
 Rotação do feto pela vagina : Se usa de 
 uma haste de de torsão para corrigir uma torção, 
 cada membro anterior do feto é preso por laços 
 acima de cada um dos boletos na extremidade da 
 haste, e se rotaciona. 
 Correção por rolamento : A vaca é deitada em 
 decúbito lateral, uma prancha é colocada no flanco sobre o 
 abdômen do animal, então um assistente fica sobre a 
 prancha e a vaca é rolada lentamente para a direita na 
 direção da torção. 
 Laparotomia : Método cirúrgico usado quando a 
 correção por rotação do útero era impossível. 
 Em caso de morte fetal e enfisema, qualquer 
 tentativa de tratamento é de alto risco, em função da 
 possibilidade de ruptura do útero, hemorragias e 
 peritonite. 
 ● Mumificação fetal: 
 A mumificação fetal ocorre quando o feto morre e não há abertura cervical , os 
 líquidos são reabsorvidos, o feto e a placenta ficam desidratados, o útero involui, o 
 esqueleto fica organizado, não há contaminação. 
 Fatores bovinos : Diarreia viral bovina (BVD), leptospirose, compressão e 
 torção do cordão umbilical, torção uterina, defeitos na placentação, anomalias 
 genéticas, perfis hormonais anormais, anomalias cromossômicas e drogas . 
 Fatores Suínos : A matriz, ambiente, temperatura interna dos setores, agentes 
 infecciosos (Leptospira sp., Parvovírus suíno), estresse e micotoxinas. 
 ● Maceração fetal: 
 A maceraçãofetal ocorre a morte do feto e tem abertura cervical , contaminando 
 todo o útero com bactérias patogênicas e autolíticas, que digerem todo o tecido mole 
 dos fetos tornando os ossos limpos de tecidos moles e ficam desorganizados no 
 útero. 
 Fatores pequenos : Anticoncepcionais, aumenta o nível de progesterona 
 impedindo a contração uterina, dilatação cervical adequada, e a expulsão fetal. 
 Fatores grandes : Gestações gemelares, gestações simples relacionadas a 
 torções uterinas ou má formação fetal, cérvix aberta por motivos variados. 
 ● Toxemia da prenhez em pequenos ruminantes 
 Toxemia da gestação é uma doença metabólica que ocorre durante as duas até 
 quatro últimas semanas de gestação e sempre associadas à hipercetonemia . Baixa 
 qualidade de alimentação, tempo muito frio, falta de exercício, mutiplos fetos, 
 dificuldade para suprir a demanda metabólica, estresse por movimentação também 
 pode aumentar a incidência. 
 A doença é caracterizada por anorexia, disfunção neurológica progressiva, 
 decúbito e morte . Os sinais clínicos observados foram apatia, mucosas hipercoradas, 
 desidratação, atonia ruminal, inapetência, dificuldade na locomoção, tremores 
 musculares, fezes agrupadas e com muco, aumento da freqüência cardíaca e 
 respiratória, edema de membro, aparente cegueira, sonolência, depressão, desvio 
 lateral da cabeça, anorexia, sialorréia moderada. 
 O tratamento é com glicose endovenosa em solução isotônica de bicarbonato 
 de sódio ou Ringer com lactato e propilenoglicol via oral, pode-se realizar a cesariana 
 ou indução hormonal do parto, já em estágios mais avançados da doença a condição 
 é irreversível. 
 ● Hipocalcemia pós-parto em cadelas 
 A hipocalcemia puerperal (HP) é uma doença metabólica que está associada a 
 uma rápida queda dos níveis séricos de cálcio no periparto, acarretando em 
 incoordenação, paresia e decúbito . Principalmente animais de alta produção leiteira. 
 As causas de hipocalcemia têm sido associadas a um baixo consumo, e a um 
 aumento significativo da demanda ou à incapacidade do organismo em manter os 
 níveis de cálcio no período que antecede e posterior ao parto, para a produção de 
 colostro, leite, e o processo de crescimento e mineralização do tecido ósseo fetal. Na 
 cadela a maior demanda de leite é a causa primária da eclampsia. A idade do animal 
 influencia, na sua capacidade em responder ao aumento da demanda de cálcio, pois 
 os osteoblastos diminuem com o tempo, também diminuindo a habilidade do osso em 
 contribuir para a manutenção da calcemia. 
 É mais frequente em raças de pequeno porte e em animais hiperexcitáveis. Um 
 manejo nutricional inadequado em cadelas no periparto, também está relacionado 
 com o aparecimento da eclâmpsia. Dietas impropriamente balanceadas, 
 suplementação mineral inadequada e a tensão da lactação, numero de filhotes são os 
 fatores desencadeantes da doença em pequenos animais.

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