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Projeto Genoma Humano 
O que é o genoma? 
Nucleotídeos: 
A-Adenina 
C-Citocina 
G- Guanina 
T- Timina 
Importância da Genética na Medicina 
Expectativas do desenvolvimento da genética Diagnóstico Paciente: rapidez no diagnostico e para os hospitais e seguradoras uma redução expressiva de custos com exames desnecessários. 
· Oncologia
· Hematologia 
· Neurologia 
· Ginecologia e obstetrícia 
· Pediatria 
· Medicina forense 
· Gastroenterologia 
· Psiquiatria 
· Transplantes 
Genética Clínica – Medicina Genômica Prevenção de doenças 
Prática da genética- Médico Geneticista ou Geneticista Clínico 
· Caracterizar a doença por meio de histórico clínico cuidadoso; 
· Avaliar possíveis modos de herança; 
· Providenciar o teste diagnóstico; 
Medicina do Futuro 
· Telemedicina: emissão de laudos a distância; 
· Inteligência Artificial; 
· iKnife (bisturi inteligente): permite que os cirurgiões busquem o tecido comprometido enquanto operam. Cauteriza o tecido; 
· Monitoramento remoto e em tempo real; 
· Biônica e impressão em 3D: medicina regenerativa (criar tecidos como vasos sanguíneos, ossos, válvulas cardíacas, entre outros); 
· Medicamentos personalizados: farmacogenética (teste genéticos garantem medicamento e dosagem apropriados para o paciente); 
· Atendimento humanizado; 
· Medicina preditiva; 
Replicação,Tradução, Transcrição 
Cariótipo: conjunto de cromossomos contidos nas células de um organismo. Permite examinar o número e a estrutura dos cromossomos. 
Genoma: conjunto completo de informações hereditárias de qualquer organismo. 
Na fase de Metáfase podemos parar o ciclo celular e visualizar os cromossomos. 
Estrutura Química: comum a todos os organismos. Dupla hélice do Ácido Desoxirribonucleico (DNA). 
Base nitrogenada- 
· Adenina + guanina = purinas; 
· Citocina + Timina = pirimidinas; 
Pentose (açúcar) + grupo fosfato 
Nucleotídeo: Grupo Fosfato + Desoxirribose + Base nitrogenada 
C G e A=T 
Ácido Ribonucleico (RNA) 
· Formado por uma cadeia simples (fita única) – Pentoses); 
· Bases nitrogenadas (AUCG): 
· Guanina + Adenina = purinas; 
· Citosina + Uracila = pirimidinas; 
O que é um gene? O segmento de DNA que codifica uma cadeia polipeptídica e inclui regiões flaqueadoras que antecedem (sequência- líder) e que seguem (cauda) a região codificadora, bem como sequencias que não são traduzidas (íntrons) e que se intercalam com as sequencias codificadoras individuais (éxons). 
Dogma central da biologia molecular 
· Replicação: responsável pela herança da informação genética; 
· Transcrição e tradução: são responsáveis pela sua conversão em proteína; 
· Transcrição: do DNA em RNA pode ser reversível, mas a tradução do RNA em proteína é irreversível; 
Transcrição: processo pelo qual a informação genética é transmitida do DNA para o RNA e ocorre no núcleo da célula. 
Etapas: 
1. Reconhecimento do molde e iniciação (bolha de transcrição); 
2. Alongamento: formação da fita pré-RNA; 
3. Terminação tem início quando um sinal de poliadenilação aparece no transcrito de RNA. 
Processamento Pós- Transcricional 
O encadeamento (splicing) consiste na remoção de íntrons e ligação de éxons. 
Capping e Poliadenilação ajuda no transporte do RNAm até o citoplasma e proteção contra degradação por exonucleases (enzimas que degradam RNA). 
Tradução
1. Início: 
Para traduzir a informação genética do RNAm para um polipeptídio é necessário o uso do código genético. 
· Redundância: um aminoácido pode ser codificado por diferentes trincas de códons (degenerado); 
· Especificidade: uma trinca sempre codificará o mesmo aminoácido; 
· Universalidade: todos os seres vivos utilizam o mesmo código genético; 
Transmissão da informação genética do RNAm para um polipeptídio. Ocorre no citoplasma. 
2. Alongamento: reconhecimento de códons, ligação peptídica e movimento do RNA ribossômico. 
3. Finalização ou terminação: 
Ao atingir o códon de finalização a maquinaria se solta do RNAm, que pode ser reutilizado assim como ser traduzido por mais de uma maquinaria por vez. 
4. Processamento Pós-Traducional:
O sistema imunológico humano pode produzir até 2 mil moléculas de anticorpos idênticas por segundo. A meia- vida de um RNAm pode ir de alguns minutos (procariotos) a dias (eucariotos). 
· Estrutura primária; 
· Estrutura secundária; 
· Estrutura terciária; 
· Estrutura quaternária; 
Anemia Falciforme: hemoglobina S difere da A apenas pela troca de uma valina por um ácido glutâmico na cadeia β1 e β2 da proteína. 
Estrutura: há uma pequena alteração estrutural da proteína que é o suficiente para conferir o caráter patogênico. Quando a hemácia com ambos os genes recessivos, é desoxigenada, a hemoglobina S se agrega e forma polímeros, deformando a hemácia. 
Regulação da Expressão Gênica 
Regulação Gênica: é o processo de controlar quais genes no DNA da célula são expressos (usados para produzir um produto funcional como uma proteína). 
Diferentes células em um organismo multicelular podem expressar conjuntos de genes muito diferentes, apesar de possuírem o mesmo DNA (especificidade). Os Genes de Manutenção são exemplos de genes expressos em quase todos os tecidos (ex: genes de proteínas ribossômicas e citoesqueleto). Os Genes Reguladores bloqueiam regiões do DNA e ativam outras, permitindo a especiação celular e síntese de Genes Estruturais específicos (ex: formação do dente). 
A expressão gênica é determinado tanto pelas informações internas quanto externas à célula. 
· Exemplos de informação de dentro da célula: as proteínas que herdou de sua célula mãe, danos no seu DNA e quanto ATP possui; 
· Exemplos de informações de fora da célula: sinais químicos de outras células e os níveis de nutrientes, fatores de crescimento; 
· A ligação do fator de crescimento faz com que o receptor mude de forma, desencadeando uma série de eventos químicos na células que ativam proteínas denominadas fatores de transcrição. Esses fatores se ligam em certas sequencias do DNA no núcleo e provocam a transcrição de genes relacionados com a divisão celular. 
Fatores de Transcrição- principal fator de regulação gênica: 
A transcrição é um ponto- chave de regulação para muitos genes. Há fatores de ativação e repressores. 
Outros tipos de regulação: 
· Acessibilidade da cromatina: a estrutura da cromatina (DNA + proteínas) pode ser regulada. Uma cromatina mais aberta faz com que o gene esteja mais disponível para a transcrição. 
· Processamento do RNA: splicing, capping e adição de uma causa poli-A a uma molécula de RNA podem ser regulados, de modo que controle a saída do RNA do núcleo. Além disso, diferentes RNAm podem ser feitos a partir do mesmo pré-RNAm através do splicing alternativo. 
· Estabilidade do RNA: o tempo de vida de uma molécula de RNAm no citoplasma afeta a quantidade de proteínas que podem ser feitas a partir dele. Pequenos RNAs reguladores denominados RNAmis podem se ligar aos RNA-alvos e gerar quebra dos mesmos; 
· Tradução: a tradução do RNAm pode ser aumentado ou inibida por reguladores. Por exemplo, RNAmis podem bloquear a tradução dos seus RNAm-alvos (ao invés de gerar quebra dos mesmos); 
· Atividade proteica: proteínas podem sofrer uma variedade de modificações como serem quebradas ou marcadas com grupos químicos. Essas modificações podem ser reguladas e podem afetar a atividade ou o comportamento da proteína. 
Diferenças entre as espécies 
Dinâmica do organismo 
Para construirmos um organismo biológico precisamos de um DNA. E para a construção de nosso genoma usamos os princípios de condicionais (exemplo: menino ou menina) e loops (exemplo: crescimento ósseo). 
· A homologia permite que genomas parecidos executem as funções do genoma (DNA) de formas diferentes, exemplo: braço do homem e asa do morcego); 
Citogenética Humana 
Onde encontramos nosso DNA? No núcleo da célula. E ele não está sozinho nesse núcleo. 
Níveis de empacotamento: 
1º Dupla hélice de DNA 
2º Nucleossomo 
3º Solenóide 
4º Cromatina 
Octâmero de Histonas: são proteínas ricas em lisina e argilina. 
Cromatina: desoxirriboproteína formada por partesiguais de DNA e proteínas histônicas. Formam fibras com algumas moléculas de RNA. 
· Eucromatina: ativa e transcrita. Menos condensada. 
· Heterocromatina: não ativa e não transcrita. Densamente espiralizada. 
Regulação Gênica: 
· Metilação: dependendo do ponto da ligação pode haver desativação do gene ou ativação da expressão genica; 
· Acetilação: diminui a compactação da cromatina em sítios promotores e reguladores acessíveis para a ligação dos fatores de transcrição; 
· Fosforilação: permite maior condensação do cromossomo durante a divisão celular; 
Cromossomo: estrutura autoduplicadora que se cora com corantes básicos, de organização complexa, formado por DNA, RNA e proteínas básicas e ácidas, que contém os genes do organismo. 
- Morfologia e Classificação dos Cromossomos 
· Genes dispostos linearmente; 
Classificação dos cromossomos: 
Cariótipo Humano: conjunto cromossômico característico da espécie. 
· 44 cromossomos autossomos e 2 cromossomos sexuais; 
· 46,XY ou 46,XX; 
DNA mitocondrial (mtDNA): não tem íntrons, sem histonas e herança materna. 
Anomalias Cromossômicas: são variações no número (quantidade) ou na estrutura dos cromossomos. Essas variações podem envolver um ou mais cromossomos. 
· Anomalias cromossômicas estruturais: rearranjo cromossômico equilibrado ou desequilibrado; 
· Anomalias cromossômicas numéricas: alteração no número (quantidade) de cromossomos; 
- Anomalias cromossômicas numéricas – aneuploidias: 
· Monossomias e trissomias; 
· Monossomias são mais deletérias que as trissomias; 
· Impacto clinico maior; 
· Monossomias completas não são viáveis, exceto a do X; 
· Trissomias completas viáveis para os cromossomos: 13,18,21,X e Y; 
· Causa das aneuploidias: não – disjunção meiótica 
- Anomalias Cromossômicas Estruturais: 
· Quebra (ruptura) do cromossomo e reconstituição em uma recombinação anormal; 
· Rearranjo cromossômico ocorre, espontaneamente, em uma baixa frequência, mas pode ser induzido por agentes clastogênicos ( que quebram a fita de DNA, como por exemplo, radiação ionizantes, infecções virais e agentes químicos). 
· Tipos de rearranjos estruturais: 
· Não balanceados: há material adicional ou ausente; 
· Balanceados: carga normal de material cromossômico; 
· Para ser estável, o cromossomo rearranjado deve ter um centrômero funcional e dois telômeros; 
Tipos de alterações cromossômicas estruturais: 
· Rearranjos não balanceados – há perda ou ganho de material e envolve apenas um dos homólogos; 
Consequência clínica das deleções: haploinsuficiência 
· A única cópia gênica parece ser incapaz de produzir produto suficiente para garantir uma função celular normal; 
Crossing-over justifica as deleções e duplicações. 
· Rearranjos Balanceados – não há perda ou ganho de material. 
1. Envolve apenas um dos homólogos, em geral, sem fenotípico. 
· Inversão Paracêntrica: sem envolvimento do centrômero; 
 
· Inversão Pericêntrica: com envolvimento do centrômero; 
 
2. Ruptura em 2 cromossomos não homólogos e permuta recíproca dos segmentos partidos. Gera gametas desbalanceados. 
· Translocação Recíproca: 
 
3. Fusão de dois cromossomos acrocêntricos próximo a região do centrômero com perda dos braços curtos (p). Gera gametas desbalanceados. 
· Translocação Robertsoniana: cariótipo resultante é 45 cromossomos. 
· Todos os 5 acrocêntricos (13,14,15,21 e 22) podem se envolver nas translocações, porém as combinações mais comuns são: 13q14q (translocação mais comum) e 14q21q; 
 
4. Um segmento é removido de um cromossomo e inserido em outro, invertido ou não. Rara. Gera gametas desbalanceados. 
· Inserção 
· Rearranjos Balanceados – Quando afetam o fenótipo: 
· Ponto de quebra pode romper um gene impedindo-o de funcionar; 
· Ponto de quebra que pode separar o gene do seu promotor impedindo-o de funcionar; 
· Quebra de segmento cromossômico e junção em outro cromossomo com formação de genes quiméricos; 
· Translocação entre o cromossomo X e autossomo: problemas devido a inativação do X; 
Técnicas de análise citogenética: 
Indicações clínicas para a análise citogenética – 
· Natimortos e morte neonatal; 
· Problemas de fertilidade; 
· História familiar; 
· Procedimento diagnóstico para uma série de fenótipos específicos; 
· Problemas de crescimento e de desenvolvimento; 
Amostras para análise citogenética- 
· Sangue periférico; 
· Vilosidade coriônica; 
· Líquido amniótico 
· Células tumorais ou da medula óssea;
Padrões de Bandeamento: há métodos de coloração diferentes para evidenciar os padrões de bandas dos cromossomos metafásicos diferentes. A mais utilizada é a bandas G com corante Giemsa. 
· Banda C: cora região centromérica e regiões ricas em heterocromatina construtiva – Giemsa (hidróxido de sódio); 
· Bandas NOR: região organizadora de nucléolo (constrições secundárias); 
Fish- Hibridização in situ por fluorescência: 
· Citogenética Molecular: 
· Técnica mais sensível, capaz de examinar a presença ou ausência de determinada sequencia de DNA; 
· Possibilita a avaliação do número e da organização dos cromossomos ou de uma região cromossômica; 
Hibridização Genômica Comparativa (CGH) e CGH array: 
· Análise genômica de alta resolução que permite medir o número relativo de cópias de sequencias de DNA; 
· Detecta deleções, microdeleções e amplificações genicas, que pode não ser detectadas por meio do cariótipo com banda G; 
· Analisar todo o genoma num único experimento, sem a necessidade de cultura de células; 
Citogenética Clínica 
Nucleossomo: DNA + Proteínas (histonas). 
Alterações Cromossômicas 
· A célula é estruturada para não errar no processo de replicação; 
· Erros no material genético (mutações induzida ou aleatória) podem atingir desde uma das bases nitrogenadas do DNA até a estrutura dos cromossomos; 
· Nem toda a mutação causa diferenças no fenótipo (F= G + A + GA); 
· Dos erros surgem grande parte da variabilidade genética; 
· Mutações podem conferir resistência (imunologia) ou gerar maior adaptação a uma dada condição; 
Nos cromossomos contêm genes, portanto qualquer alteração de estrutura ou de número pode alterar a expressão gênica. Levando a indivíduos inviáveis, anormal ou anormal (assintomático). 
Fatores Genéticos e Ambientais: 
· Idade avançada (principal fator ambiental); 
· Predisposição genética; 
· Radiações, drogas e vírus: por induzirem quebras cromossômicas podem causar aneuploidias quando atuam em célula germinativas; 
Tipos de Mutação: 
Mutação Pontual: substituição, adição ou deleção de 1 ou poucas bases. 
Mutação Cromossômica: modificações em regiões inteiras, causando mudanças estruturais nos cromossomos; ou alteração numérica, inclusão ou deleção de um cromossomo inteiro. 
Euploidias: é uma mutação cromossômica do tipo numérica. Que é uma alteração que envolve todo o genoma e origina células com número de cromossomos múltiplo do número normal. 
· Haploidia (n)
· Poliploidia: genomas com 3n (triploidia) ou 4n (tetrapoidia). Exemplo: ovulo fecundado por 2 espermatozoides (dispermia) e erro na meiose. Células tumorais podem apresentar poliploidia. 
Aneuploidia: é uma mutação cromossômica do tipo numérica que é uma alteração que envolve um ou mais cromossomos de cada par. 
· Nulissomia (2n-2): perda dos 2 membros de um mesmos par cromossômico. Em geral letais. 
· Monossomia (2n-1): perda de 1 membro de um mesmo par cromossômico. Raros casos de viabilidade quando em autossômicos; 
· Trissomia (2n +1): ganho de 1 membro de um mesmo par cromossômico. Mais comum e há viabilidade. 
· Tetrassomia (2n + 2): é uma aneuploidia rara, causada por um cromossomo representado 4 vezes, como exemplo, a síndrome do tetra X (44 + XXXX); 
· Trissomia dupla (2n +1 +1): aneuploidia rara, é uma trissomia de dois cromossomos de pares diferentes, por exemplo, trissomia do 21 e do par sexual (44 + XXY +21); 
Síndromes de Down: trissomia do cromossomo 21. É uma aneuploidia (erro na meiose dos gametas). E 95% dos casos ocorre a não disjunção. 
Síndromede Edwards: trissomia do cromossomo 18. É uma aneuploidia. Quadro clínico: 
· Deficiência mental e de crescimento; 
· Implantação baixa das orelhas; 
· Mandíbula recuada e pequena; 
· Rim em ferradura; 
Síndrome de Patau (47,XX ou XY + 13): trissomia do cromossomo 13. É uma aneuploidia. Apresenta malformações diversas e graves, pescoço curto, queixo pequeno, retardamento mental, baixo peso, malformações cardíacas, entre outras. 
Mosaicismo: é um erro na mitose do zigoto. 
Presença de dois ou mais cariótipos diferentes, em um mesmo indivíduo ou tecido, devido a existência de duas ou mais linhagens celulares derivadas de um mesmo zigoto. Cada linhagem celular pode apresentar variação no número e/ou estrutura dos cromossomos na células do corpo. Exemplo: heterocromia. 
Quimerismo: presença de dois ou mais cariótipos diferentes, em um mesmo indivíduo ou tecido, devido a existência de duas ou mais linhagens celulares derivadas de mais de um zigoto. 
· Quimera dispérmica: resultado de uma dupla fertilização, 2 espermatozoides diferentes fecundam dois óvulos, formando dois zigotos que se fundem e formam um embrião. Se os zigotos forem de sexos diferentes cria-se um hermafroditismo verdadeiro; 
· Quimera sanguínea: resultado de troca de células, via placenta, entre gêmeos dizigóticos. 
Alterações Cromossômicas Estrutural: é uma mutação cromossômica que são mudanças estruturais dos cromossomos podem ocorrer ao longo da vida dos indivíduos, ocorrendo espontaneamente ou por ação de agentes mutagênicos. 
· Agentes Mutagênicos: 
· Agentes físicos: 
· Radiação ionizante: é uma radiação de alta energia e pequeno comprimento de onda. E ao passar pelas células essa radiação provoca liberação de elétrons, o que torna as moléculas altamente instáveis e susceptíveis a reações químicas. As consequências são o erro no pareamento das bases na replicação do DNA; rompimento das ligações açúcar-fosfato, causando quebras cromossômicas e mutações pontuais. 
Há diferentes fontes naturais de radiação aos quais nosso corpo é exposto e fontes artificiais, como por exemplo, o raios X (radiologia), UV (usados para esterilizar equipamentos médicos e alimentos) e raios gama (explosões nucleares). 
Se exposto ao corpo todo, 300-500 rads são fatais, mas em radioterapia 10 mil rads localizados podem ser utilizado. 
As doses as quais somos expostos são acumulativas e não há dose limiar de radiação, ou seja, toda radiação é mutagênica. A suscetibilidade as mutações variam com o tipo de célula, o lócus gênico, o sexo e fatores ambientais. Os cromossomos são mais sensíveis a radiação do que os genes. 
· Radiação Ultravioleta (UV): é uma radiação de menor energia dentro dos ionizantes, mas somos expostos com maior frequência. As consequências são potencial de desorganização de moléculas orgânicas e aumento na chance de erros no pareamento das bases nitrogenadas. 
Os raios UV causam mutações pontuais, mas poucos defeitos estruturais. Em células germinativas não são prejudiciais, pois essa radiação é absorvida pela epiderme. 
· Agentes químicos: trazem como consequências em sua maioria competem com as bases nitrogenadas, levando a mutações pontuais. Exemplo: a cafeína tem efeito no sistema de reparo do DNA, inibindo a síntese das purinas (A/G) e causando quebras e deleções no DNA.
Sistemas de Reparo: mutações representam uma ameaça a constituição genética da célula e podem causar doenças como câncer. Há mais de 100 genes associados ao reparo de erros na replicação do DNA. Se o DNA for danificado de forma severa a célula não utiliza sistemas de reparo, ela ativa a morte programada celular (apoptose). 
· Alterações cromossômicas estrutural é resultado de uma ou mais quebras cromossômicas, gerando rearranjos no cariótipo de 2 formas: 
· Balanceada: rearranjos sem ganho ou perda de material genético e, geralmente sem efeito no fenótipo; 
· Não balanceada: quantidade incorreta de material genético, geralmente tem consequências graves ao fenótipo; 
Deleções: seu efeito depende da quantidade e localização. 
Duplicação: são mais comuns e menos danosa, e que gera variabilidade. 
Inversão: raros problemas ao portador, mas gera problemas nos gametas (recombinação). 
Translocação: transferência entre cromossomos (normalmente não homólogos). 
Translocação Robertsoniana (fusões cêntricas) 
Tipo especial de translocação: 
Dois cromossomos acrocêntricos sofrem quebras nas regiões centroméricas, trocando braços cromossômicos inteiros. Ocorre em maior frequência entre os cromossomos 14 e 21. 
Um zigoto com essa translocação vai apresentar um cariótipo com 45 cromossomos. A maior parte das vezes, não há alteração fenotípica, por ser um tipo de translocação balanceada. Os gametas poderão apresentar anormalidades. 
Síndrome de Down por translocação: 
Cromossomos Sexuais
Fase de Interfase: a cromatina apresenta-se como eucromatina e heterocromatina. 
· Eucromatina: constitui a maior parte do cromossomo, filamento menos condensado – parcialmente transcrita (coloração uniforme); 
· Heterocromatina: regiões em constante grau de condensação – não transcrita (coloração mais intensa)- ex: centrômero e telômero; 
· Heterocromatina constitutiva: regiões de DNA altamente repetitivas presente em todas as células do indivíduo; 
· Heterocromatina facultativa: inativação de cromossomos inteiros; 
Diferenças Básicas: 
No cromossomo X, são conservados vários genes estruturais. Ao contrario do cromossomo Y, que conserva menos de 100 genes, sendo apenas responsável pelos caracteres masculinos e manutenção da espermatogênese. No cromossomo X, a maioria dos genes são estruturais e não relacionados ao dimorfismo sexual. Esses genes não estão presentes no Y (não homólogos). 
Homologia: 
· Cromossomos homólogos: são cada par de cromossomos autossômicos. Um de origem paterna e outro materna. Os genes presentes em cada homologo agem nas mesmas características, mas não necessariamente são iguais (genes alelos). 
· Locus: lugar fixo em um cromossomo onde está localizado determinado alelo (gene). 
Hipótese de Lyon: nossas características fenotípicas dependem de 2 alelos para cada lócus. 
Mulheres, por apresentarem 2 cromossomos X, teriam o dobro da expressão de genes estruturais presentes nesse cromossomo. No entanto, na interfase, um dos cromossomos X em mulheres se condensa e forma um corpúsculo de bar. 
Corpúsculo de Barr: cromossomo X condensado na forma de heterocromatina facultativa, portanto inativo para transcrição e de replicação tardia (em relação ao seu homólogo). 
1. Nas células somáticas das fêmeas apenas um cromossomo X é geneticamente ativo; o outro permanece condensado e geneticamente inativo, aparecendo nas células em interfase como corpúsculo de Barr; 
2. A inativação ocorre na via embrionária, no estágio final do blastocisto até o 15º ou 16º dia após a fecundação; 
3. Em qualquer célula somática feminina, o X inativo pode ser o de origem materna ou paterna. Essa escolha se dá ao acaso, porém, uma vez que um cromossomo X tenha sido inativado em uma célula, todas as suas descendências terão o X de mesma origem inativados; 
4. A inativação do X é reversível nas células germinativas, de maneira que o óvulo não apresenta X inativo; 
Compensação de dose: 
No cromossomo X braço longo (q) posição 28, é a posição do gene: fator VIII de coagulação sanguínea. Esse gene é estrutural e é expresso apenas no X ativo (homens e mulheres). A compensação de dose então, garante que homens e mulheres tenham as mesmas taxas de proteínas de coagulação, mesmo mulheres apresentando 2 cromossomos X. 
Exceções: 
Centro de inativação do X: a inativação não é completa, o gene mais importante permanece ativo é o XIST, que é responsável pela inativação das outras regiões do X. Ativo no corpúsculo de Barr e inativo no X funcional, ele transcreve um RNA que não se traduz fica na carioteca. 
Exemplos: 
1. Síndrome de Turner (44 + X): ausência de um cromossomo X. É uma aneuplodia ou anomalia estrutural. Tem como características clínicas uma baixa estatura, face com características incomuns, pescoçoalado, baixa implantação de cabelo. 
2. Síndrome de Klinefelter (44 + XXY): um cromossomo X extra (XXY). Há um erro na meiose 1 paterna e meiose 1 ou 2 materna. Apresenta baixos níveis de testosterona e massa muscular, pelos faciais e corporais reduzidos, a maioria dos homens com essa condição produz pouco ou nenhum esperma. 
3. Síndrome de Jacobs (47 + XYY): fenótipo aparentemente normal e é um erro na meiose II paterna. Apresenta uma fertilidade normal, estatura elevada, déficit de atenção, taxa de testosterona elevada, impulsividade. 
4. Síndrome do Triplo X (47 + XYY): é fenotipicamente normal e é um erro na meiose I materna. Apresenta anormalidades no ovário, déficit de aprendizagem e inteligência. 
Observação: se o cromossomo X, que se tornou o corpúsculo de Barr, tivesse todos os loci inativados, todas as mulheres teriam aspecto clínico da síndrome de Turner (XO) e a presença de um X extra em homens (XXY) não causaria mudanças fenotípicas. 
Genética Mendeliana (herança monogênica) para padrões de transmissão gênica 
Hereditariedade 
1ª Lei de Mendel – Lei da segregação: cada caráter é determinado por um par de fatores (gene) que se separam na formação dos gametas, de modo que cada gameta é puro. Na fecundação, esses fatores voltam a se reunir. 
2º Lei de Mendel- Lei da segregação independente: na formação dos gametas, o par de fatores (gene de um determinado lócus) responsável por uma característica separa-se independentemente de outro par de fatores (gene de outro lócus) responsável por outra característica. 
Conceitos Gerais
· Herança monogênica: é uma herança determinada por um único gene, apresentando genótipos e fenótipos distribuídos conforme padrões característicos; 
· Genótipo: constituição genética de um indivíduo; 
· Fenótipo: manifestação externa do genótipo de um indivíduo, influenciada ou não pelo meio ambiente; 
· Herança autossômica: quando o gene considerado localiza-se em cromossomos autossômicos. 
· Herança ligada ao sexo: quando o gene considerado localiza-se em cromossomos sexuais. 
· Lócus: posição que um gene ocupa no cromossomo. 
· Alelos: genes que ocupam o mesmo lócus no par de cromossomos homólogos. Em geral, os alelos são formas alternativas de um gene. 
· Homozigoto: quando os dois membros do par de alelos são iguais (AA e bb). 
· Heterozigoto: quando os alelos diferem entre si (Aa e Bb). 
· Característica dominante: aquela que se manifesta mesmo quando o gene que a determina está presente em dose simples (AA e Aa – A: alelo selvagem). 
· Característica recessiva: aquela que se manifesta apenas quando o gene que a determina está em dose dupla (aa- a: alelo mutante). 
· Herança mitocondrial: aquela que o gene envolvido localiza-se nas mitocôndrias. 
Genealogias ou Heredogramas: vantagens são: a fácil reconhecimento dos padrões de herança da doença, compreensão imediata das relações de parentescos, entre outros. 
Padrões de Herança: 
Herança Autossômica Dominante:
V- alelo dominante= presença de bico de viúva 
v- alelo recessivo = ausência de bico de viúva 
Genótipos:
- VV e Vv: presença de bico de viúva; 
- vv: ausência de bico de viúva; 
Geração Parental: VV (homozigoto dominante) x vv (homozigoto recessivo) 
Gametas: V x v 
Geração F1: Vv (100% heterozigotos) 
Geração Parental: Vv (heterozigoto) x Vv 
Gametas: V e v x V e v 
Geração F2: VV (25%), Vv Vv (50%) vv (25%) %Genótipo 
% do Fenótipo: 75% e 25% 
Características: só os afetados tem filhas afetados, não salta geração, homens e mulheres na mesma proporção e pode ser transmitida de homem para homem. 
Exemplos: doença de Huntington, acondroplasia, entre outras. Herança autossômica dominante rara = hipercolesterolemia familiar. 
Herança Autossômica Recessiva: 
Características: homens e mulheres na mesma proporção, pode ser transmitida de homem para homem, salta gerações, afetados tem genitores normais e o risco para os irmãos de um afetado é de 25%. 
Exemplos: anemia falciforme, xerodema pigmentoso, fibrose cística, entre outros. 
· Aumentos consanguíneos aumentam a probabilidade de homozigose na prole e de genes autossômicos recessivos raros; 
· Pais heterozigotos são portadores do alelo mutado; 
· Quanto mais rara uma característica na população, maior será a frequência de consanguinidade entre os pais dos afetados; 
Herança Autossômica Codominante: 
Sistema sanguíneo ABO é determinado por uma série de 3 alelos: , e i. 
Sistema ABO alelos múltiplos ou polialelia e codominância. 
	Grupo Sanguíneo 
	Aglutinogênio nas hemácias 
	Aglutinina no plasma 
	A
	A
	Anti- B
	B
	B
	Anti- A
	AB
	A e B
	-
	O
	-
	Anti- A e Anti-B
Sistema MN: antígenos sanguíneos humanos. 
São proteínas presentes nas hemácias. 
· Grupo M: produz proteína M; 
· Grupo N: produz proteína N; 
· Grupo MN: produz as duas proteínas; 
Herança Ligada ao Sexo
Herança ligada ao Y: 
Características: transmissão se dá apenas de homem para homem. 
Herança ligada ao X: 
Nas mulheres existe dominância e recessividade, já nos homens só há hemizigose. 
Mulheres heterozigotas podem ter graus diferentes de manifestações clínicas. 
Herança recessiva ligada ao X: 
Características: 
· Distribuição desigual entre os sexos; 
· Não há transmissão direta de homem para homem; 
· Mais homens são afetados do que mulheres; 
· Um homem afetado terá filhos e filhas normais, mas as filhas portarão o gene mutante e terão 50% de chances de ter filhos afetados; 
Ex: hemofilia, distrofia muscular de Duchenne, daltonismo, entre outros. 
Herança dominante ligada ao sexo: 
Características: 
· Distribuição desigual entre os sexos; 
· Não há transmissão direta de homem para homem; 
· Afeta mais mulheres do que homens; 
· Um homem afetado terá todas as sua filhas afetadas e todos os seus filhos normais; 
· Mulheres afetadas podem ter 50% dos filhos e filhas afetados; 
Ex: amelogênese imperfeita (anormalidade no esmalte dos dentes), síndrome de Rett, entre outros. 
Variações na expressão dos genes
Irregularidade na expressão dos genes: 
· Penetrância reduzida: ausência da manifestação do gene no fenótipo. Características dominantes. 
· Fatores que interferem na manifestação fenotípica do gene: 
· Epistasia- genes epistáticos; 
· Doenças com manifestação tardia (40 anos em diante): falecimento antes de manifestar a doença; 
· Limiar bioquímico variável na expressão do gene; 
· Expressividade Variável: grau com que um gene se manifesta no fenótipo, variando na expressão mais leve à mais grave. Ocorre manifestações diferentes entre os membros da mesma família. Exemplo: polidactilia (herança autossômica dominante); 
· Pleiotropia: um gene com efeitos fenotípicos múltiplos. Tem como exemplo a síndrome de Marfan, fenilcetonúria (DAR), entre outras. 
Fenilcetonúria: o efeito primário é a deficiência da enzima fenilalanina- hidrolase e os efeitos secundários são deficiência mental, pigmentação clara, odor de mofo. 
· Heterogeneidade Genética: 
Heterogeneidade alélica: tem uma variação clínica importante, com duas mutações diferentes no mesmo lócus, como exemplo, a distrofia muscular tipo Duchenne e Becker- lócus DMD. 
Heterogeneidade de lócus: tem doenças idênticas clinicamente com diferentes alelos ou lócus gênicos, como por exemplo, na surdez congênita completa (15 genes diferentes), doença de Alzheimer. 
· Imprinting: é uma impressão genômica com diferenças fenotípicas dependentes da origem parental do gene. 
Dissomia Uniparental: apenas um dos genitores contribui com seus dois alelos para um determinado fenótipo. É uma exceção as leis de mendel. Como, por exemplo, a fibrose cística (não disjunção na meiose II materna). 
· Antecipação: as características fenotípicas manifestam-se precocemente ou com maior gravidade nos descendentes do que nos genitores, o motivo para isso é a expansão de trinucleodídeos (CAG ou CAA ou CTG ou CGG ou CCG ou GCC) dentro das sequencias codificadoras ou em regiões diversas. Exemplos: Síndrome do X frágil, doença de Huntington, entre outros. Doença de Huntington: mutações dinâmicas por trincas CAG. 
· Alelos normais: 10 a 26 repetiçõesCAG; 
· Alelos intermediários: entre 27 a 39 repetições CAG é uma faixa intermediária (zona cinza) onde o indivíduo pode ou não desenvolver a doença, mas há risco de transmití-la a sua prole 
· Alelos mutantes: mais de 39 repetições CAG;

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