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Prévia do material em texto

Conteudista: Prof.ª Esp. Paula França
Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Objetivos da Unidade:
 Avaliar e classificar hipercromias;
Selecionar recursos de tratamento adequados seguros e eficazes de modo
individual e personalizado;
Tratar de modo seguro e eficaz as discromias faciais;
Indicar cosméticos para home care;
Orientar sobre práticas de vida diária que contribuem para o sucesso do
tratamento.
📄 Material Teórico
📄 Material Complementar
📄 Referências
Discromias Faciais
Discromias Faciais
As discromias são desordens da pigmentação da pele, causadas por insuficiência na produção
ou na distribuição de melanina na pele. Podem ser desencadeadas por excitação intensa do
melanócito, através, por exemplo, dos raios UV. A longa exposição aos raios UV resultam em
danos no DNA das células e podem, ainda, provocar queimaduras. As peles mais claras são as
que mais sofrem fotodanos.
As discromias faciais podem ser classificadas como melasma (Figura 1), efélides (Figura 2 –
sardas), melanose solar (Figura 3), hipocromia e acromia. As hiperpigmentações faciais são
grandes queixas às esteticistas e podem ser tratadas com peelings, despigmentantes,
clareadores e auxiliadas com a combinação com LED e laser.
Página 1 de 3
📄 Material Teórico
Figura 1 – Melasma
Fonte: Getty Images
Figura 2 – Efélides
Fonte: Getty Images
Figura 3 – Melanose solar
Fonte: Getty Images
Epiderme
A epiderme é a camada mais superficial da pele, expressando seu contato com o meio externo
através da camada córnea, camada mais superficial.
Na epiderme, estão localizados os melanócitos, os quertainócitos, as células de defesa (células
de Langerhans), entre outras.
Os queratinócitos são as células que têm maior predominância na epiderme e, além de
fornecerem barreira do meio externo para com o meio interno, fixam a melanina.
A camada basal ou germinativa é responsável pela renovação celular (através da mitose), que
ocorre a cada 21 a 40 dias, dependendo idade. Seguem-se, então, camada espinhosa, camada
granulosa, na qual a membrana celular torna-se mais espessa, e é nela que surgem os grãos de
queratina.
A camada lúcida será encontrada na planta dos pés e na palma das mãos em abundância. 
Já a camada córnea é a mais superficial e agrega grande quantidade de queratinócitos e melanina
(Figura 4 – Epiderme).
Figura 4 – Epiderme
Fonte: Adaptada de Getty Images
Melanócitos
Os melanócitos são as estruturas responsáveis pela síntese de melanina. Eles se encontram na
camada basal. Seus dentritos estão direcionados para os queratinócitos e temos, em média, 1
melanócito para cerca de 36 queratinócitos. Os queratinócitos é que fixam o pigmento da pele,
que chamamos de melanina (Figura 5 – melanócito).
São células responsáveis por produzir pigmentos, as melaninas, que vão dar cor à pele.
O que difere a cor da pele (fototipo) é o tipo de melanina formado (eumelanina – pigmento
marrom, preto ou, feomelanina – pigmento bege, vermelho), a atividade dos melanócitos em
fototipos mais altos também é maior.
Figura 5 – Melanócito
Fonte: Adaptada de Getty Images
Síntese da Melanina ou Melanogênese
A melanogênese acontece dentro do melanócito através de uma reação bioquímica entre uma
enzima (tirosinase e um aminoácido) – tirosina Figura 6 – expressão química de tirosina. 
Figura 6 – Expressão química de tirosina
Fonte: Adaptada de Getty Images
Logo após a reação bioquímica entre tirosina e tirosinase, ocorre a formação da melanina, que
receberá o nome de grão de melanina, através do melanossoma, que perde a atividade da
tirosina.
Os queratinócitos, então, ficarão repletos de melanina, através da fagocitose dos grãos de
melanina.
Os indivíduos possuem uma quantidade de melanina que faz parte de sua constituição, mas, com
a exposição frequente aos raios UV e com as influências hormonais dos hormônios
adrenocorticotróficos (ACTH) e hormônios estimuladores dos melanócitos (MSH), tornam-se
ainda mais ativos, sintetizando desta forma, mais pigmento.
Os melanócitos, então, são os responsáveis pela síntese de melanina, induzida por uma reação
bioquímia que matura os melanossomas, que deposita os grãos de melanina através dos
dentritos dos melanócitos, nos queratinócitos que os fagocitam. A estimulação do melanócito
também sofre influências hormonais.
Classificação de Fitzpatrick
A classificação de Fitzpatrick é a mais utilizada para o estabelecimento do fototipo cutâneo. O
fototipo de cada indivíduo é determinado pela reatividade da pele à luz solar. Essa classificação é
baseada na resposta da pele com formação de eritema decorrente da radiação ultravioleta.
Os primeiros tipos referem-se aos indivíduos caucasianos, enquanto os tipos V e VI são
mestiços ou negroides. Os fototipos albinos e negroides são os dois extremos dessa
Importante! 
Quanto mais estímulo ao melanócito, maior quantidade de pigmento
ele sintetiza e envia para os queratinócitos. Isso ocorre por um
processo de defesa.
classificação, visto que os primeiros não sintetizam nenhum pigmento e não têm outra proteção
além da hiperqueratose induzida pelo sol, e os segundos têm proteção solar maior que o
bloqueio completo de radiações incidentes.
Figura 7 – Fototipo I: Muito branca. Sempre queima e
nunca bronzeia
Fonte: Getty Images
Figura 8 – Fototipo II: Branca sempre. Queima e bronzeia
pouco
Fonte: Getty Images 
Figura 9 – Fototipo III: Morena clara. Queima e bronzeia
pouco
Fonte: Getty Images 
Figura 10 –Fototipo IV: Morena moderada. Raramente
queima e bronzeia com facilidade
Fonte: Getty Images 
Figura 11 – Fototipo V: Morena escura. Queima muito
raramente e bronzeia facilmente
Fonte: Getty Images 
Figura 12 – Fototipo VI: Negra. Não queima e bronzeia
facilmente
Fonte: Getty Images 
Classificação das Discromias
As discromias podem ser divididas em:
Acromia: quando não há presença de pigmentação em um ou
mais locais da pele (Figura 13 – Acromia). Pode ocorrer por
traumas, patologias dermatológicas ou exposição solar
excessiva;
Figura 13 – Acromia
Fonte: Getty Images
Hipocromia: coloração da pele mais clara em um ou mais locais do corpo (Figura 14
– Hipocromia). Ocorrem por diminuição na síntese de melanina, podendo ser
adquirias ou congênitas. As hipopigmentações desencadeadas por excesso de
radiação solar são chamadas de leucodermia solar.
Figura 14 – Hipocromia
Fonte: Getty Images
Hipercromia: áreas de pigmentação mais escurecida. Ocorre por aumento da síntese
de melanina e consequente, maior depósito de melanina na pele. (Figura 15-
hipercromia). Elas podem ser congênitas ou adquiridas. 
Figura 15 – Hipercromia facial
Fonte: Getty Images
As hiperpigmentações se apresentam em forma de manchas acastanhadas ou enegrecidas.
Essas manchas, muitas vezes, tornam-se inestéticas.
A melhor estratégia para combater o surgimento das hiperpigmentações, é o uso de FPS,
exposição solar por 15 minutos ao dia, em horários específicos, pouca exposição à luz azul e à
luz branca.
A exposição solar excessiva pode provocar as melanoses solares, que são manchas pequenas e
castanhas que surgem em áreas que sofreram com fotoexposição. Essas lesões podem se tornar
pré-malignas e, inclusive, malignas. Geralmente surgem após os 40 anos.
Melasma
O melasma é definido como a hiperpigmentação adquirida que ocorre com exclusividade em
áreas fotoexpostas, em especial na face e, ocasionalmente, no pescoço e nos antebraços. 
Ocasiona uma deformidade facial significativa, promovendo hiperpigmentação. 
Afeta mais comumente mulheres e pode ser particularmente desfigurante e psicologicamente
angustiante, afetando sobremaneira a qualidade de vida dos pacientes.
É uma hipermelanose adquirida comum, crônica, de etiologia não bem definida. Acomete áreas
expostas da pele, principalmente as regiões frontal e malar, sendo nove vezes mais frequente
em mulheres do que em homens. É ainda caracterizada pela presença de máculas acastanhadas
simétricas em todas as raças, particularmenteem indivíduos com fototipos altos. Exposição
solar, gravidez e uso de anticoncepcionais orais têm sido relacionados de forma relevante à sua
etiopatogenia.
A etiopatogenia ainda não está completamente elucidada, mas, do mesmo modo, acredita-se
que diversos fatores estejam relacionados a uma possível exacerbação ou mesmo no
desenvolvimento da doença. Além disso, destacaram também que são observados períodos de
remissão parcial durante o inverno e períodos de exacerbação durante o verão, sendo que as
lesões podem surgir abruptamente em decorrência da exposição solar intensa, ou de forma
gradual pela exposição constante. 
Dos fatores ambientais, o que tem maior importância é a exposição aos raios ultravioleta tipo A e
B, tanto no lazer como na vida diária. No passado, outras causas foram associadas ao melasma,
como a ocorrência de distúrbios tireoidianos, cosméticos, drogas fototóxicas e medicamentos
anticonvulsivantes, mas ainda há controvérsias em relação à influência desses fatores. 
Fisiopatologia do Melasma
A pigmentação da pele ocorre pela ação da melanina. Ela é produzida pelos melanócitos a partir
da tirosina (formando eumelanina) ou da tirosina e cisteína (formando feomelanina) pela ação
da tirosinase. É a ativação do receptor de melacortina 1 (MCR1) que promove essa diferenciada
transformação. A transferência da melanina para os queratinócitos é feita pelo melanócito ou
unidade epidérmica de melanização. A ação do hormônio melanoestimulante (MSH) promove
aumento dos melanócitos e entra nas células pela ação de receptores. A exposição aos raios
ultravioletas (RUV) promove um aumento do número de melanócitos. São 4 a 6 genes que
determinam a cor da pele e isso justifica os diferentes tipos de coloração.
Avaliação do Melasma
O número de manchas hiperpigmentadas pode variar de uma única lesão de várias manchas
localizadas geralmente simetricamente na face e, ocasionalmente, no nariz, testa, queixo e
pescoço, iminências malares, lábio superior. As manchas são serrilhadas, bordas irregulares e
geográficas. De acordo com a distribuição das manchas, são reconhecidos três padrões clínicos
de melasma:
A lâmpada de Wood pode ser utilizada como método de diagnóstico nas desordens de
pigmentação. O exame pela lâmpada de Wood pode ser empregado para determinar a
profundidade da pigmentação melânica da pele. Ele nos permite uma visão instantânea das
anomalias da pele, inclusive de manchas que ainda não são vistas a olho nu. E, dependendo da
profundidade dessas manchas, será escolhido o tratamento mais eficaz para cada caso. 
O exame deve ser realizado em local totalmente escuro, com a lâmpada de Wood a
aproximadamente 15cm da área a ser avaliada. Assim, tem-se que o melasma pode ser
classificado em tipos 4 histológicos, utilizando-se a lâmpada de Wood, que faz uso da radiação
ultravioleta A (R-UVA):
Padrão centrofacial: é o padrão mais comum. Envolve a área da testa, bochechas,
lábio superior e queixo; 
Padrão malar: acomete as regiões malares das bochechas e do nariz; 
Padrão mandibular: envolve o ramo mandibular e afeta de 9% a 16% dos casos.
Melanose Solar
Melanose solar é a hiperpigmentação mais comumente observada em decorrência da exposição
à radiação ultravioleta, acarretada pelo aumento de número e atividade dos melanócitos (células
produtoras de melanina). Os melanócitos agredidos passam a distribuir a melanina
irregularmente ao longo da pele.
São lesões com formato arredondado, de coloração acastanhada clara, escura ou negra, que
surgem nas áreas de maior exposição à radiação solar (como mãos, braços e rosto),
principalmente em indivíduos de pele clara após a terceira década de vida. Apesar de se tratarem
de lesões benignas, essas manchas causam desconforto e afetam a autoestima do indivíduo por
questões estéticas.
Efélides
No tipo epidérmico, a pigmentação é intensificada diante da lâmpada de Woods. Há
um aumento do contraste da cor e caracteriza-se histologicamente pelo aumento do
número de melanócitos e aumento do depósito de melanina nas camadas basais dos
queratinócitos. Apenas alguns melanófagos dispersos podem ser observados na
derme papilar;
 No tipo dérmico: a pigmentação não é aumentada em análise com a lâmpada de
Woods. Muitos melanófagos estão em toda a derme; Macrófagos com melanina em
uma localização perivascular encontrados na derme superficial e, este tipo não é
acentuado em contato com a luz de Wood e não responde bem ao tratamento;
No tipo misto, sob a lâmpada de Wood, a pigmentação fica mais evidente apenas em
algumas áreas, enquanto em outras não há nenhuma mudança. A melanina é
aumentada na epiderme, e existem muitos melanófagos dérmicos;
Tipo indeterminado. Aqui há deposição de melanina encontrada na derme. A
lâmpada de Wood não traz nenhum benefício em indivíduos com pele fototipo VI.
As efélides, popularmente chamadas de sardas, são manchas causadas pelo aumento da
melanina na pele. A melanina é o pigmento que dá cor à pele. É produzida pelos melanócitos,
células presentes na epiderme.
Existe uma tendência familiar e surgem principalmente nas pessoas de pele clara (fototipo I e II)
e ruivas. São causadas pela exposição continuada da pele ao sol ao longo da vida e tendem a
escurecer mais durante o verão.
As sardas se localizam principalmente nos locais da pele mais atingidos por queimaduras
solares, como a face, ombros e colo. São manchas arredondadas ou geométricas de cor castanho
ou marrom.
Radicais Livres (RL)
De maneira simples, o termo radical livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativo, que
contém número ímpar (ou desemparelhado) de elétrons em sua última camada eletrônica. É
esse não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade a esses
átomos ou moléculas. Essa instabilidade estrutural faz com que as moléculas tenham,
desesperadamente, tendência a roubar um elétron de qualquer outra substância a fim de se
estabilizarem.
Radicais livres são produzidos continuadamente nas células, tanto através de processos
patológicos como através de mecanismos fisiológicos. 
Pode ser por fonte: Endógena e Exógena.  
Principais fontes endógenas (internas):
Respiração celular: processo que ocorre nas mitocôndrias, 4% do oxigênio
consumido durante a respiração celular, transforma-se em radical livre;
Principais radicais livres produzidos em processos metabólicos também chamados de Espécies
Reativas do Metabolismo do Oxigênio (ERMO ou ERO), eles promovem stress oxidativo celular
(Figura 16):
Principais enzimas que participam da defesa celular das fontes endógenas (internas):
Principais fontes exógenas (externas):
Reações de defesa: atuação dos neutrófilos e macrófagos (fagocitose) contra
bactérias e micro-organismos.
Ânion superóxido (O2
-);
Peróxido de hidrogênio (H2O2 – água oxigenada);
Radical hidróxila (OH-).
Catalase: proteína que degrada o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água;
Superóxido dismutase (SOD): que transforma o ânion superóxido (O2
-) em
peróxido de hidrogênio;
Glutationa-peroxidase e glutationa-redutase: a dupla atua na remoção de
hidroperóxidos (OH-) orgânicos durante a peroxidação dos lipídios.
Excesso de bebida alcoólica;
Antibióticos, quimioterápicos;
Tabaco (vasoconstrição diminuindo a oxigenação);
Agressões ambientais (frio, vento, poluição);
Fatores nutritivos (falta de vitamina A, C e E);
Fatores nutritivos (falta de oligoelementos: cobre, zinco etc.);
Radiação ultravioleta – luz solar abundante nos horários em que os UV são mais
agressivos.
Figura 16 – Radicais livres de oxigênio x stress oxidativo
celular
Fonte: Adaptada de Getty Images
Antioxidantes
É um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos
naturais e outros compostos e enzimas, que bloqueiam o efeito danoso dos radicais livres,
provindos da alimentação, suplementação alimentar, cosméticos e também fármacos, sendo
que, muitas vezes, os próprios medicamentos aumentam a geração intracelular desses radicais.Os antioxidantes possuem funções muito benéficas ao organismo para proteção contra os
radicais livres, sendo sua função primária o fornecimento de elétrons no intuito de reduzir a
velocidade de iniciação e/ou propagação dos processos oxidativos, minimizando esse dano às
moléculas e às estruturas celulares (Figura 17).
A utilização de compostos antioxidantes encontrados na dieta ou mesmo sintéticos é um dos
mecanismos exógenos de defesa que podem evitar os danos oxidativos gerados pelo estresse
oxidativo. O desbalanço entre a produção de EROs e a remoção pelo sistema de defesa
antioxidante (endógeno, fisiológico) é denominado estresse oxidativo. 
Ativos Antioxidantes
Vitamina C (ácido ascórbico): poderoso antioxidante, age na síntese do colágeno,
renovação celular e, ainda, na uniformização do tom da pele;
Vitamina E:  antioxidante com efeito anti-inflamatório e emoliente. Estudos
apontam que a combinação da vitamina C com a E numa mesma fórmula aumenta a
eficácia consideravelmente;
Retinol: derivado da vitamina A, age na formação do colágeno e renovação celular;
Figura 17 – Ação antioxidante
Ácido elágico: extraído da romã, é uma das últimas descobertas e aposta da ciência
no combate aos radicais livres;
Ácido ferúlico: além da poderosa ação antioxidante, ela aumenta a produção de
enzimas protetoras das células;
Ácido alfalipóico: antioxidante universal. Melhora a aparência, promove diminuição
dos poros dilatados, das linhas de expressão e das olheiras;
Coenzima Q10: ação antioxidante e estabilizadora de membrana celular;
Drieline: estimulante da síntese de colágeno, antirradicais livres, cicatrizante, anti-
irritativo, anti-inflamatório e regenerador celular;
Extrato de artemísia: extrato das flores de artemísia rico em flavonoides, taninos,
lactonas, ácido clorogênico e óleos essenciais, que apresenta propriedades
antioxidante, antirradicais livres, anti-inflamatória e antimicrobiana;
Matrixyl: estimula a formação de colágeno na derme. Possui propriedades de
renovação celular mais efetiva que a vitamina C.
Fonte: Adaptado de Getty Images
Clareadores
Os clareadores são princípios ativos que previnem o aparecimento dos melasmas, cloasma ou
hiperpigmentações (manchas) e suavizam as já existentes, inibindo a atividade da tirosinase,
diminuindo a produção de melanina.
Despigmentantes
Os despigmentantes, reduzem a hiperpigmentação da pele. As substâncias despigmentantes,
inibem a reação bioquímica entre tirosina e tirosinase, inibiando desta forma, a melanogênese.
Os ativos despigmentantes inibem a biossíntese da tirosinase, dispersam a melanina formada,
inibem a síntese de melanina, e retardam o transporte dos grânulos de melanina.
Ácido kójico: obtido da biofermentação do arroz, quelante do metal cobre (elemento
de que a enzima tirosina depende para a formação de melanina);
Alpha-arbutin: inibe a atividade da tirosinase, diminuindo a produção de melanina;
Biowhite: composto de extratos vegetais que atuam inibindo a tirosinase;
Hidroquinona: inibe a atividade da tirosinase; apresenta citotoxicidade aos
melanócitos;
Melawhite: inibe a tirosinase no estágio inicial da melanogênese;
Melaslow: atua pela inibição da tirosinase e diminui a quantidade de melanina;
Melfade: complexo clareador da pele, extraído da uva-ursi. Inibe a tirosinase.
Preparo da pele para receber o peeling químico:
O preparo da pele para receber o peeling superficial é uma das etapas principais para o sucesso
do tratamento químico, poderá ocorrer entre  7, 15 ou até 30 dias antes do peeling com
procedimentos estéticos  de hidratação, nutrição e  antioxidante. 
Fototerapia
A fototerapia pode usar lasers ou LEDs para estratégias de tratamentos. 
Combate a inflamação que pode estar presente nos casos de melasma e hidratar e inibir a dupla
ligação de melanina.
O laser vermelho tem uma propriedade antioxidante quando ofertado pela técnica ILIB –
aplicação de laser na artéria radial. Essa aplicação combate as espécies reativas de oxigênio de
modo sistêmico.
Laser Vermelho (606 nm):
Absorvido por substâncias presentes na mitocôndria de células superficiais (tecido
epitelial e tecido conjuntivo subjacente);
Aumento na síntese de ATP;
ILIB: efeito antioxidante.
Laser Terapêutico Infravermelho (808 nm):
LED Azul (+/- 470 nm):
Aplicar em varredura lenta por 5 minutos na região a ser tratada. Esse tempo corresponde a uma
área de 10 cm2 x 10 cm2.
Microdermoabrasão
O peeling de diamante é realizado com uma ponteira de caneta e uma lixa diamantada, aspirando
impurezas da pele, atingindo somente a epiderme. O método é mais indicado para peles mais
novas e sensíveis, que não necessitam de uma esfoliação. Em relação à dor, o peeling de
Absorvido por substâncias presentes na membrana plasmática de células mais
profundas;
Alteração na permeabilidade da membrana com aumento na absorção de nutrientes,
água e dermocosméticos;
Ativação do metabolismo celular;
Utilizar 2 J/cm2, aplicação pontual em toda região que se deseja tratar.
Hidratação imediata;
Otimização de decapagens superficiais (peelings físicos ou químicos);
Formação de espécies reativas que atuam na melanina, fracionando essa molécula,
tornando-a menos absorvedora de luz (efeito clareamento em manchas melânicas);
diamante é mais leve e retira somente uma parte da epiderme, não causando dor nem
vermelhidões.
Já o peeling de cristal é feito através de uma ponteira que aplicada sobre a pele, libera e aspira os
cristais (óxido de alumínio) pelo próprio equipamento a vácuo. Ele é recomendado para peles
fotoenvelhecidas e que precisam de uma esfoliação mais profunda. O peeling de cristal é mais
dolorido, trazendo uma leve queimação, provocando vermelhidões na pele. 
Por mais que a microdermoabrasão seja um procedimento seguro que não oferece riscos, pode
não ser indicado para quem sofre das seguintes disfunções: cicatrizes, queloides, diabetes,
herpes, verrugas, feridas abertas, entre outras.
Protocolo ILIB – Antioxidante:
Protocolo Cosmético:
60 minutos a cada dois dias, durante 05 dias;
Descanso de 20 dias, repete protocolo;
Descanso de 20 dias, repete protocolo;
Manutenção a cada 4 meses – 60 minutos a cada dois dias durante 05 dias apenas.
Higienização com sabonete neutro;
Aplicar loção pré-peeling (desengordurante);
Aplicar blend de ácido mandélico, ácido kójico e ácido elágico,  e aguardar 10
minutos. Retirar;
Protocolo Cosmético com Microdermoabrasão:
Protocolo Cosmético com Laser Vermelho e LED Azul:
Aplicar máscara clareadora. Deixar 20 minutos e retirar;
Aplicar sérum vit C;
Finalizar com FPS.
Higienização com sabonete neutro;
Realizar microdermoabrasão com peeling de cristal ou peeling de diamante;
Aplicar ácido mandélico a 10% e aguardar 10 minutos. Retirar;
Aplicar máscara clareadora. Deixar 20 minutos e retirar;
Aplicar sérum resveratrol;
Finalizar com FPS.
Higienizar a pele;
Aplicar LED azul – 5 minutos por hemiface;
Aplicar sabonete glicoativo, deixar agir por 5 minutos e retirar;
Aplicar laser vermelho – 2 J/cm² de forma pontual por toda hiperpigmentação;
Aplicar máscara clareadora. Deixar agir por 20 minutos e retirar;
Orientações para Home Care:
Aplicar sérum clareador e antioxidante com vitamina c e melawhite;
Finalizar com FPS.
Proibida exposição solar;
Usar FPS diariamente, reaplicando a cada 3 horas;
Manter a pele bem hidratada e antioxidante pela manhã e à noite;
Ativos clareadores devem ser usados somente à noite.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeo  
A Formação do Melasma 
Página 2 de 3
📄 Material Complementar
  Leituras 
Fisiopatologia do Melasma
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ACESSE
Tratamento do Melasma: Revisão Sistemática
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ACESSE
A formação do melasmaA formação do melasma
https://www.scielo.br/j/abd/a/gnfdb3Lp8fzRWqptsjfYtqr/#ModalTutors
http://www.surgicalcosmetic.org.br/details/20/pt-BR/tratamento-do-melasma--revisao-sistematicahttps://www.youtube.com/watch?v=gYKA_-dGn1Y
Guia Completo Microdermoabrasão: Peeling de Diamante e
Peeling de Cristal 
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Antioxidants Used in Skin Care Formulations
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Avaliação da Atividade Antioxidante de Cosméticos Anti-
idade
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ACESSE
https://dermatologistaespecialista.com.br/microdermoabrasao/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18839043/
https://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=376
HARRIS, M. I. Pele: do Nascimento a Maturidade. São Paulo: Senac, 2018.
ANTUNES, J. D.; SOUZA, V. M. Ativos Dermatológicos Dermocosméticos e Nutracêuticos. 9
volumes. Editor: Daniel Antunes Júnior e Valéria Antunes, 2016.
BORGES, F. S. Dermato Funcional – Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São
Paulo: Phorte, 2010.
FONSECA, A.; PRISTA, L. V. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetológica. São Paulo:
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CUCÉ, L. C; FESTA NETO, C. Manual de Dermatologia. São Paulo: Atheneu, 2001.
CAMPBELL,R. M.;  MONHEIT, G. D. Peeling Químico. In: GOLDBERG, David J – Rejuvenescimento
Facial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
YAMAGUCHI, C.  Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Conduta Baseada em Exp.
Clínica e Visão Estética Atual. São Paulo: Santos Grupo GEN, 2010.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
Página 3 de 3
📄 Referências

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