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CLUBE DO CONCURSO 
 PROFESSORA: JEANE MARTINS 
_______________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO – GRUPO 
GESTÃO 
 
I. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
BRASILEIRA 
A organização administrativa brasileira separa a 
Administração Pública em três funções: a legislativa, a 
jurisdicional e a administrativa. 
Essa separação de funções não é absoluta, já que os 
diversos órgãos dos 3 poderes praticam em certa medida 
outras funções. 
 
PODER 
LEGISLATIVO: 
função de legislar 
Função típica: 
fazer leis 
(legislar) 
Função atípica: 
administrar e 
julgar, por 
exemplo, decidir 
no processo de 
“impeachment” 
(impedimento). 
PODER 
JUDICIÁRIO: 
 função de 
julgar 
Função típica: 
julgar; 
solucionar lides 
aplicando 
coativamente o 
nosso 
ordenamento. 
Função atípica: 
administrar 
PODER 
EXECUTIVO: 
função de 
Administrar 
Função típica: 
administrar; 
executar o 
ordenamento 
vigente. 
Função atípica: 
legislar através 
de Medida 
Provisória. 
 
 
Além disso, a Administração Pública subdivide-se 
em Administração direta e indireta. 
 
II - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E 
INDIRETA 
 
Alguns serviços o Estado presta diretamente sem 
transferir a terceiros. Essa prestação é chamada de 
direta ou centralizada. 
 
a) Direta ou Centralizada 
Na Administração Pública Direta, como o próprio 
nome diz, a atividade administrativa é exercida pelo 
próprio governo que “atua diretamente por meio 
dos seus Órgãos, isto é, das unidades que são 
simples repartições interiores de sua pessoa e 
que por isto dele não se distinguem”. Celso 
Antônio Bandeira de Mello (2004:130) 
Também chamada de Administração Pública 
Centralizada, existe em todos os níveis das Esferas 
do Governo, Federal, Estadual, Distrital e 
Municipal, e em seus poderes, Executivo, 
Legislativo e Judiciário. É em si, a própria 
Administração Pública. 
Para prestação de suas atividades de forma mais 
eficiente, o Estado distribui no seu interior os 
encargos de sua competência com diferentes 
unidades, cada qual exercendo uma parcela de suas 
atribuições. Essas unidades são chamadas órgãos 
públicos. 
Cada órgão é um centro de competência 
governamental ou administrativa e tem 
necessariamente funções, cargos e agentes,mas é 
distinto desses elementos, o seja, com eles não se 
confunde. Então, funções, cargos e agentes podem ser 
modificados, substituídos ou retirados sem 
supressão/extinção da unidade orgânica. Isso explica 
porque a alteração de funções, a vacância dos cargos, 
ou a mudança de seus titulares não acarreta a extinção 
do órgão. 
A criação e a extinção de órgãos da administração 
pública dependem de lei de iniciativa privativa do 
chefe do executivo(vide art. 48, XI, e 61 § 1º da 
CF/88). 
Principais características dos Órgãos 
✓ Não possuem personalidade jurídica própria 
✓ Surgem da desconcentração 
✓ Não possuem patrimônio próprio 
✓ Sempre integram a estrutura de uma pessoa 
jurídica 
✓ Não possuem capacidade processual, ou seja, 
não podem estar em juízo 
✓ Seus dirigentes podem firmar contrato de 
gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF. 
b) Indireta ou Descentralizada 
A melhor forma para ser eficiente é a especialização 
e por isso o Estado transfere a prestação do serviço 
para pessoa especializada. 
Na Administração Pública Indireta ou 
Descentralizada o Estado atua de forma indireta na 
prestação dos serviços públicos por meio de outras 
CLUBE DO CONCURSO 
 PROFESSORA: JEANE MARTINS 
_______________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
 
pessoas jurídicas, distintas da própria entidade 
política. 
O Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a 
ela transfere, por lei, determinado serviço público ou 
de utilidade pública. 
No dizer de José dos Santos Carvalho Filho, enquanto 
a Administração Direta é composta de órgãos 
internos do Estado, a Administração Indireta se 
compõe de pessoas jurídicas, também denominada 
de entidades. 
a) as autarquias; 
b) as empresas públicas; 
c) as sociedades de economia mista; e 
d) as fundações públicas. 
 
Principais características das entidades 
✓ Personalidade Jurídica Própria- significa que 
podem ser sujeitos de direitos e obrigações. 
Gozam de autonomia administrativa, técnica e 
financeira, mas não gozam de autonomia política, 
ou seja, não têm o poder de legislar. 
Ex.: Se o motorista de uma autarquia atropelar uma 
pessoa, quem irá responder por seu ato será a 
própria autarquia. 
✓ Criação e extinção da pessoa jurídica- somente 
ocorrerá através de lei.Dependendo da situação, a lei 
poderá criar ou autorizar a criação(ART. 37, XIX da 
CF) 
“Art. 37. (...) 
XIX - somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, neste último 
caso, definir as áreas de sua atuação;” 
✓ Não têm fins lucrativos - significa não ser criada 
para o lucro. O objetivo não é o lucro, entretanto é 
possível que este venha a ocorrer. 
✓ Finalidade Específica - significa que estão 
vinculadas à finalidade definida na sua lei de 
criação.Aplica-se o Princípio da Especialidade. 
✓ Sujeitam-se a controle- significa que não há 
relação de subordinação para com as pessoas da 
Administração Direta e, sim, de fiscalização. 
Exemplo: Tribunal de Contas, CPI, o Poder Judiciário 
e do próprio Poder Executivo através da chamada 
Supervisão Ministerial (realizada pelo Ministério 
de acordo com o ramo de atividade). 
✓ RESUMO: 
✓ DIRETA - órgãos públicos (ministérios, 
secretarias estaduais e municipais). 
✓ INDIRETA - Fundações Públicas, 
Autarquias, Sociedades de Economia Mista e 
Empresas Públicas. 
III. DESCONCENTRAÇÃO E 
DESCENTRALIZAÇÃO 
Quando o Estado centraliza os serviços ele cria 
órgãos, que são membros da Administração Direta. 
Nesse caso o Estado DESCONCENTRA. 
Por outro lado quando o Estado cria pessoas jurídicas 
para prestar os serviços públicos ele 
DESCENTRALIZA. 
A desconcentração e a descentralização são 
diferentes técnicas utilizadas pela Administração 
Pública para prestação dos serviços públicos. 
Desconcentração é a repartição de funções entre 
vários órgãos despersonalizados de uma mesma 
administração (Administração Direta), sem quebra da 
hierarquia, ou seja, é a distribuição de atribuições 
entre órgãos públicos pertencentes a uma única 
pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. 
Na desconcentração não há a criação de outras 
pessoas jurídicas, mas a atribuição de determinadas 
competências que serão distribuídas dentro de uma 
única pessoa jurídica. 
CLUBE DO CONCURSO 
 PROFESSORA: JEANE MARTINS 
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Avenida Presidente Vargas, entreManoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
 
Exemplos de desconcentração são os Ministérios da 
União, as Secretarias estaduais e municipais, as 
delegacias de polícia, os postos de atendimento da 
Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as 
Casas Legislativas. 
Por sua vez, na descentralização há transferência de 
competências de uma pessoa para outra pessoa, física 
ou jurídica, ou seja, é a divisão de competência entre 
duas ou mais pessoas. 
Na descentralização as competências administrativas 
são exercidas por pessoas jurídicas autônomas, 
criadas para tal finalidade. Nesse caso não há vínculo 
hierárquico, pois não existe entre a Administração 
Pública Direta e a Administração Pública Indireta 
uma relação de hierarquia, ocorrendo, somente, um 
controle da primeira em relação à segunda (controle 
denomina-se supervisão ministerial). 
Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas 
públicas e sociedades de economia mista. 
Formas de descentralização: 
1) Descentralização política: consiste na criação de 
entes com personalidade jurídica que possuem 
competência legislativa dentro de seu âmbito 
territorial. Decorre diretamente da constituição (o 
fundamento de validade é o texto constitucional) e 
independe da manifestação do ente central 
(União). 
As pessoas políticas são: União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos 
entre si. 
2) Descentralização administrativa: Ocorre 
quando o ente descentralizado exerce atribuições 
que decorrem do ente central, que empresta sua 
competência administrativa constitucional a um 
dos entes da federação, tais como os Estados-
Membros, os municípios e o distrito federal, para 
a consecução dos serviços públicos. 
Na descentralização administrativa, os entes 
descentralizados têm capacidade para gerir os seus 
próprios negócios, mas com subordinação a leis 
postas pelo ente central. 
A descentralização administrativa se apresenta de três 
formasː territorial ou geográfica; por serviços, 
funcional ou técnica; e por colaboração. 
a) territorial ou geográfica: É a que se verifica 
quando uma entidade local, geograficamente 
delimitada, é dotada de personalidade jurídica 
própria, de direito público, com capacidade jurídica 
própria e com a capacidade legislativa (quando 
existente) subordinada a normas emanadas do poder 
central. 
No Brasil, podem ser incluídos, nessa modalidade de 
descentralização, os Territórios federais do Brasil, 
embora estes, na atualidade, não existam mais. 
b) Descentralização por serviços (por outorga): A 
descentralização por serviços, funcional ou técnica é 
a que se verifica quando o poder público (União, 
Estados, Distrito Federal ou Município), por meio de 
uma lei, cria uma pessoa jurídica de direito público 
(autarquia) e, a ela, atribui a titularidade (não a plena, 
mas a decorrente de lei) e a execução de serviço 
público descentralizado. 
Na descentralização por serviços, o ente 
descentralizado passa a deter a "titularidade" e a 
execução do serviço nos termos da lei, não devendo e 
não podendo sofrer interferências indevidas por parte 
do ente que lhe deu vida. Deve, pois, desempenhar o 
seu mister da melhor forma e de acordo com a estrita 
demarcação legal. 
c) Descentralização por colaboração: A 
descentralização por colaboração é a que se verifica 
quando por meio de contrato (concessão de serviço 
público) ou de ato administrativo unilateral 
(permissão de serviço público), se transfere a 
execução de determinado serviço público a pessoa 
jurídica de direito privado, previamente existente, 
conservando o poder público, in totum, a titularidade 
do serviço, o que permite, ao ente público, dispor do 
serviço de acordo com o interesse público. 
IV. PRINCÍPIOS 
Princípios são alicerces, são fundamentos que servem de 
base para interpretar as normas e regras. 
A atuação da Administração Pública se inspira em 
diversos princípios, que são considerados verdadeiros 
pilares que dão sustentação ao ordenamento jurídico, 
servindo de norte para a interpretação das regras jurídicas, 
de forma que estas últimas devem sempre estar em 
conformidade com aqueles. 
 
CLUBE DO CONCURSO 
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Princípios constitucionais expressos 
Princípios enumerados no art. 37 da CF: "A administração 
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte:" 
São, portanto, 5 (cinco) os princípios constitucionais 
expressosda Administração Pública. 
Para facilitar a sua memorização, utilize a palavra 
mnemônica "L I M P E": 
Legalidade; 
Impressoalidade; 
M oralidade; 
Publicidade e; 
Eficiência. 
a) Princípio da Legalidade 
É o princípio basilar do Estado de Direito e significa 
que a atuação da Administração Pública 
(órgãos/agentes) deve ser dentro dos parâmetros 
definidos em lei, sendo vedada sua atuação sem 
prévia e expressa permissão legislativa. 
Fundamento constitucional: Art. 5º, II, que prescreve: 
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei”. 
A atuação pautada na lei não alcança apenas a 
Administração Pública, mas também todos os outros 
órgãos dos Poderes, bem como os indivíduos. Porém, 
vigora o entendimento que essa regra tem interpretação 
diversa para a Administração e para o particular. 
OBS.1. Não se deve confundir legalidade privada 
com legalidade pública. 
 
Legalidade Privada 
Ao particular é permitido fazer tudo o que a 
legislação não proíba. 
Tudo pode se a lei não proibir. 
X 
Legalidade Pública 
Ao administrador somente é permitido fazer o que 
estiver previsto em lei. 
Só pode o que a lei autorizar. 
 
Exemplo:Um administrador de empresa particular 
pratica tudo aquilo que a lei não proíbe. Já o 
administrador público, por ser obrigado ao estrito 
cumprimento da lei e dos regulamentos, só pode 
praticar o que a lei permite. É a lei que distribui 
competências aos administradores. 
 
Este princípio impõe que seja observada não só as leis, 
mas também os regulamentos que contém as normas 
administrativas contidas em grande parte do texto 
Constitucional. Quando a Administração Pública se 
afasta destes comandos pratica atos ilegais, produzindo, 
por consequência, atos nulos e respondendo por sanções 
por ela impostas (Poder Disciplinar). Os servidores, ao 
praticarem estes atos, podem até ser demitidos. 
Importante: Nem sempre a atividade administrativa se 
encontra totalmente vinculada à lei, porquanto, não raro, 
ela autoriza que o gestor atue com certa margem de 
liberdade, no exercício da competência discricionária, 
sempre observando os limites e os fins contidos na regra 
autorizadora. 
OBS.2. Não se deve confundir o princípio da legalidade 
com o princípio da reserva de lei. 
 
P. Legalidade 
É a submissão da Administração Pública 
(órgãos/agentes) aos impérios da legislação 
X 
P. Reserva de Lei 
É a limitação à forma de regulamentação de 
determinadas matérias cuja natureza é indicada pela 
legislação (ex. 37, XIX, CF) 
 
Ex: 
CF/88 
Art. 37.(...) 
XIX -somente por leiespecífica poderá ser criada autarquia 
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade 
de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de 
atuação; 
b) Princípio da Impessoalidade:CLUBE DO CONCURSO 
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Significa que o administrador não pode buscar 
interesses pessoais, tem que agir com ausência de 
subjetividade. 
O ato administrativo não é do administrador 
(impessoal) é da entidade a qual ele pertence 
(pessoa jurídica). Quem irá se responsabilizar é a 
pessoa jurídica. 
Exemplos de Impessoalidade Expressos no art. 
37 da CF: Concurso Público e Licitação. 
O princípio da impessoalidade admite ser analisado 
sob três aspectos: 
✓ Quanto à finalidade; 
✓ Quanto à própria Administração; 
✓ Quanto aos administrados. 
Finalidade:Éa destinação do ato, refere-se a 
atuação impessoal e genérica da Administração 
Pública, visando a satisfação do interesse coletivo, 
sem corresponder ao atendimento do interesse 
exclusivo do administrado. 
CF/88 
Art. 37.(...) 
§ 1°. A publicidade dos atos, programas, obras, 
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá 
ter caráter educativo, informativo ou de orientação 
social, dela não podendo constar nomes, símbolos 
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos. 
Ex: Se aproveitar da publicidade governamental, 
custeado pelo erário público, para fazer promoção 
pessoal é ato de improbidade administrativa, pois 
viola o princípio da impessoalidade (Lei nº 
8.429/92).Os símbolos que são utilizados durante o 
período de campanha eleitoral não podem ser 
empregados durante o governo, pois serve de 
promover a figura individualizadado gestor, e não a 
instituição pública. 
 
Administração:É quem pratica. O ato praticado é 
atribuído ao órgão (pessoa jurídica) e não ao agente 
público (pessoa física). Desta forma, a 
responsabilidade civil recairá sob a entidade no qual 
o agente público emprega sua força de trabalho. 
Porém, o direito de regresso oferece a possibilidade 
de a pessoa jurídica agir contra o responsável pelo 
dano. 
CF/88 
Art. 37.(...) 
§ 6°. As pessoas jurídicas de direito público e as de 
direito privado prestadoras de serviço público 
responderão pelos danos que seus agentes, nesta 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o 
direito de regresso contra o responsável nos casos 
de dolo ou culpa. 
 
Administrados:É a quem se destina.Relaciona-se 
ao tratamento igualitário dispensado a todos os 
administrados,independentemente de qualquer 
interesse político. 
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, impessoalidade 
“traduz a idéia de que a Administração tem que tratar a 
todos os administrados sem discriminações, benéficas ou 
peculiares...” 
José Afonso da Silva leciona que aimpessoalidade 
significa a neutralidade da atividade administrativa, que só 
se orienta no sentido da realização do interesse público. 
Significa também que os atos e provimentos 
administrativos são imputáveis não ao funcionário que os 
pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa. 
O objetivo da impessoalidade não é apenas buscar uma 
atuação estritamente voltada ao interesse coletivo, mas 
também promover um tratamento isonômico. 
c)Princípio da Moralidade: 
Traz a ideia de lealdade, boa-fé, coerência, correção de 
atitudes, obediência a princípios éticos, probidade e 
honestidade do administrador. 
É a atuação administrativa baseada na boa fé, em 
consonância com a moral, os princípios éticos e a lealdade, 
não podendo contrariar os bons costumes, a honestidade e 
os deveres de boa administração. 
Rege o comportamento não só dos agentes públicos, mas 
de todos aqueles que de qualquer forma se relacionam com 
a Administração Pública. Desta forma, os particulares 
também deverão agir com boa fé e honestidade, podendo 
também responder por ato que violem tal preceito. 
Observação: Para a doutrina: a moralidade tem um 
conceito vago/indeterminado, dificilmente o Judiciário 
traz o Princípio da moralidade isolado em suas decisões. 
Atenção! A Moralidade Administrativa é diferente da 
Moralidade Comum. 
A Moralidade Comum é raciocinar o certo e o errado 
dentro das regras de convívio social. A Moralidade 
Administrativa é mais exigente do que a Moralidade 
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Comum. Significa correção de atitudes somada a boa 
administração (esta ligada ao Princípio da Eficiência). 
Moralidade Comum 
Amoralidade comum é o certo e o errado, o correto 
e o incorreto, é o senso comum; 
X 
Moralidade Administrativa 
A moralidade administrativa é mais rigorosa, é a 
boa-fé da administração, é a melhor escolha 
possível, é uma administração eficiente, voltada 
para o ideal de boa administração. 
 
A moral relacionada ao princípio não é a moral 
subjetiva, mas a moral jurídica, ligada a outros 
princípios da própria Administração comotambém 
aos princípios gerais do direito. 
Vedação ao Nepotismo 
STF - Súmula Vinculante de 13, com o seguinte teor: 
"A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente 
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou 
de servidor da mesma pessoa jurídica investido em 
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, 
ainda, de função gratificada na administração 
pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, compreendido o ajuste mediante 
designações recíprocas, viola a Constituição 
Federal. 
Com a edição da Súmula Vinculante 13, qualquer 
nomeação de familiares nos cargos em comissão ou 
de confiança passou a ser prática de nepotismo e, 
ainda, passou afrontar o princípio da legalidade, 
reduzindo ainda mais o campo da moralidade 
administrativa, comprometendo ainda mais sua 
existência como princípio autônomo em nosso 
ordenamento jurídico. 
Ministro Menezes Direito, "não é necessária lei 
formal para aplicação do princípio da moralidade". 
Neste esteio, o ministro Ricardo Lewandowski, 
relator do recurso extraordinário, afirmou que é 
"falacioso" o argumento de que a Constituição 
Federal não vedou o nepotismo e que, então, essa 
prática seria lícita. Segundo ele, esse argumento 
está "totalmente apartado do ethos que permeia a 
Constituição cidadã". 
 
Importante: O princípio da impessoalidade está 
ligado ao princípio da isonomia, já o princípio da 
moralidade está ligado ao princípio da lealdade e da 
boa-fé. 
d) Princípio da Publicidade 
A publicidade significa a divulgação do ato administrativo 
para ser conhecido pelo público. Também significa o 
início da produção dos efeitos externos do ato e da 
contagem dos prazos. Sem o conhecimento da existência 
do ato não se pode exigir seu cumprimento e defesa contra 
o mesmo. 
Forma: A publicidade dos atos administrativos, como 
regra, é feita: 
✓ Na esfera federal: Diário Oficial Federal; 
✓ Na estadual:Diário Oficial Estadual ou municipal 
(através do Diário Oficial do Município); 
✓ Nos Municípios, se não houver o Diário Oficial 
Municipal, a publicidade poderá ser feita através 
dos jornais de grande circulação ou afixada em 
locais conhecidos e determinados pela 
Administração. 
Importante: Não confundir a publicidadecom a 
publicação, que na verdade representa apenas uma das 
formas de publicidade, podendo essa também se verificar 
com a cientificação pessoal ou via correio, afixação de 
edital em local de acesso público ou outros meios que 
oportunizem o conhecimento pela coletividade. 
A exigência de transparência na gestão pública permite 
que as ações possam ser fiscalizadas por toda a sociedade. 
Como o gestor público não é titular dos bens e interesses 
que administra, cabe a ele sempre informar e prestar 
contas de seus atos. É dever motivar suas ações, 
principalmente em se tratando de atos discricionários a fim 
de permitir avaliar se efetivamente houve atuação voltada 
para o atendimento de interesses coletivos. 
O direito à informação conferido pela norma 
constitucional é a regra geral. Porém, admite-se o sigilo 
das atividades administrativas quando este seja necessário 
para garantir a segurança ou até mesmo para preservar a 
dignidade humana. 
Saliente-se, por fim, que a Constituição Federal em seu art. 
5º, inciso LX, relativiza o princípio em estudo: "a lei só 
poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o 
exigirem.". No inciso X do indigitado artigo, limita uma 
vez mais o princípio da publicidade: "são invioláveis a 
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intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano 
material ou moral decorrente de sua violação." 
Por último, a Publicidade deve ter objetivo educativo, 
informativo e de interesse social, não podendo ser 
utilizados símbolos, imagens etc. que caracterizem a 
promoção pessoal do Agente Administrativo. 
e) Princípio da Eficiência: 
O princípio da eficiência foi positivado com a Emenda 
Constitucional nº 19/98 (Emenda da Reforma 
Administrativa). A partir de então, percebe-se uma 
mudança no modelo de Estado, com prioridade da busca 
de melhores resultados em detrimento de formalidades 
legais que engessam a máquina administrativa. 
O conteúdo deste princípio está estritamente relacionado 
ao dever de "boa administração", voltada para a 
economicidade, presteza, ou seja, a obtenção dos melhores 
resultados com a redução máxima dos custos. 
A própria Constituição introduziu alguns mecanismos 
tendentes a promover o cumprimento do princípio da 
eficiência, como o da participação do usuário na 
administração pública e a possibilidade de aumentar a 
autonomia gerencial, orçamentária e financeira de órgãos 
e entidades da Administração. 
Esse princípio que deve nortear a atuação da 
Administração Pública no sentido de produzir resultado de 
modo rápido e preciso de maneira que os resultados de 
suas ações satisfaçam, plenamente, as necessidades da 
população. Tal princípio refuta a lentidão, o descaso, a 
negligência e a omissão, práticas que, não raramente, são 
observadas nas ações da Administração Pública brasileira. 
✓ Serviço Público – se o serviço público não for 
eficiente, vai haver Responsabilidade Civil do 
Estado. 
✓ Servidor Público – caso o servidor não seja 
eficiente, haverá um Processo Administrativo 
Disciplinar. 
 
OUTROS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: 
explícitos ou implícitos (rol não taxativo): 
f) Princípio da supremacia do interesse público. 
Significa a superioridade do Interesse Público face os 
interesses particulares.É um princípio fundamental, é um 
pressuposto lógico para o convívio social.Esse princípio 
demonstra a posição de supremacia jurídica da 
Administração em face da supremacia do interesse público 
sobre o interesse particular 
Atenção! Não é a superioridade da “Máquina Estatal” 
ou do “Administrador”. É a superioridade do Interesse 
Coletivo. 
A existência do Estado somente tem sentido se o interesse 
por ele protegido for o da coletividade, sendo este 
prevalente em caso de conflito com o particular. Em razão 
dessa posição superior a Administração tem 
prerrogativas/privilégios para o Estado (Em nome da 
Supremacia) 
 
No entanto, a aplicação desse princípio não significa o 
total desrespeito ao interesse particular, já que a 
Administração deve obediência ao direito adquirido e ao 
ato jurídico perfeito, nos termos do art. 5º, inciso XXXVI, 
da CF/88. 
 
g) Ampla Defesa e Contraditório: 
Dois princípios que sempre caminhando juntos. São 
princípios explícitos na CF, embora não constem do art. 
37. Art. 5º da CF, LIV: “Due Processo of Law”/Devido 
Processo Legal. 
Art. 5º, incioso LV: "aos litigantes, em processo judicial 
ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios 
e recursos a ela inerentes". 
São princípios sobretudo judiciários, mas também se 
aplicam ao processo administrativo, pois nele não se aplica 
o princípio da verdade sabida, pois tem que haver um 
processo, com ampla defesa e contraditório. 
Não são sinônimos. 
· Contraditório – é a garantia que cada parte tem de se 
manifestar sobre todas as provas e alegações produzidas 
pela parte contrária. 
· Ampla defesa – é a garantia que a parte tem de usar todos 
os meios legais para provar a sua inocência ou para 
defender as suas alegações. 
 
h) Segurança Jurídica 
A lei ao ser editada não pode prejudicar o direito 
adquirido, e nem o ato jurídico perfeito. Não se admite que 
a Administração Pública modifique o seu posicionamento, 
salvo se este não piorar a situação de alguém que tenha 
direito adquirido a algo. 
O princípio da segurança jurídica, também chamado de 
princípio da proteção à confiança, possui conexão direta 
com os direitos fundamentais e liga-se com vários 
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princípios que dão funcionalidade ao ordenamento 
jurídico brasileiro, tais como, a irretroatividade da lei, o 
devido processo legal, o direito adquirido. 
Se a lei deve respeitar o direito adquirido, o ato jurídico 
perfeito e a coisa julgada, é por respeito ao princípio da 
segurança jurídica, não é admissível que o administrado 
tenha seus direitos flutuando ao sabor das interpretações 
jurídicas variáveis no tempo. 
A finalidade da segurança jurídica é proteger a 
estabilidade social, evitando que alterações supervenientes 
criem situações de instabilidade aos administrados, 
especialmente em virtude do transcurso do tempo e da boa 
fé. 
 
i) Princípio da Autotutela 
"A Administração Pública deve anular seus próprios atos 
, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados 
os direitos adquiridos" (Lei 9.784/99, art. 53). 
Veja o teor da Súmula 346, do STF: "A Administração 
Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.". 
Tal entendimento vai ao encontro do princípio 
constitucional da legalidade, na medida em que autoriza a 
Administração Pública, ao constatar a prática de ato 
eivado de ilegalidade, declarar a nulidade de seus próprios 
atos, quando contaminados por vício(reconhecimento de 
erro econsequente desfazimento de ato). 
Neste mesmo sentido, inclusive com espectro ampliativo 
se considerada a redação da supracitada Súmula 346, o 
STF editou a Súmula 473, com o seguinte teor: " A 
Administração pode anular seus próprios atos, quando 
eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não 
se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial." 
Assim a Administração: 
a) revoga os atos inconvenientes e inoportunos, por razões 
de mérito; 
b) anula os atos ilegais. 
 
j) Princípio da razoabilidade. 
A Administração tem que atuar de forma razoável, 
coerente, com congruência. Por este princípio se 
determina a adequação entre meios e fins. São vedadas as 
imposições de obrigações, restrições e sanções em medida 
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento 
do interesse público. 
Razoabilidade está muito ligada a Proporcionalidade, que 
significa um equilíbrio entre os benefícios e os prejuízos 
causados 
Ex.: Não posso aplicar uma demissão a um servidor que 
tenha cometido uma infração leve. Neste caso, a medida 
aplicada deverá ser a de advertência. Nos casos de 
infrações graves, a pena será grave. 
 
k) Princípio da motivação. 
Os atos produzidos pelos agentes públicos devem ser 
sempre motivados, uma vez que, a ausência de motivação 
do ato o torna irregular, ante o dever imposto às 
autoridades de explicar juridicamente ou legalmente suas 
decisões. 
Os atos do Poder Público devem demonstrar sua base legal 
e seus motivos. A causa e os elementos determinantes da 
prática do ato compõem a motivação, juntamente com o 
dispositivo legal em que foi baseado. Caso o agente 
público não explicite os seus motivos ao praticar um ato 
discricionário, torna o ato irregular e passível de anulação. 
É divergente o dever de motivar na doutrina, mas, esse 
tema será mais bem abordado no capítulo terceiro. Para 
encerrar cumpre apenas destacar que a motivação não 
exige forma específica, em regra, mas deve ser prévia ou 
contemporânea à prática do ato, do contrário é passível de 
invalidação. 
l) Especialidade 
Dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do 
interesse público, decorre, dentre outros, o da 
especialidade, concernente à idéia de descentralização 
administrativa. 
Quando o Estado cria pessoas jurídicas públicas 
administrativas - as autarquias - como forma de 
descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas 
à especialização de função, a lei que cria a entidade 
estabelece com precisão as finalidades que lhe incumbe 
atender, de tal modo que não cabe aos seus 
administradores afastar-se dos objetivos definidos na lei; 
isto precisamente pelo fato de não terem a livre 
disponibilidade dos interesses públicos. 
m) Princípio da Continuidade 
Dispõe que o Serviço Público tem que ser prestado de 
forma ininterrupta, de forma contínua. Princípio da 
Presunção de Legitimidade 
 
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QUESTOES fcc 2018 
1 - As pessoas jurídicas que integram a Administração 
indireta, independentemente de sua natureza jurídica, 
submetem-se aos princípios que regem a Administração 
pública. No que se refere à relação com a Administração 
direta, 
 A os entes que integram a Administração indireta 
possuem personalidade jurídica própria e são dotados 
de autogestão e autoadministração, não obstante possa 
haver dependência financeira. 
 B os atos editados pelas pessoas jurídicas de direito 
público que integram a Administração indireta sujeitam-
se à anulação ou revogação pela Administração Central, 
de ofício ou a pedido, como expressão do poder de 
tutela. 
 C as empresas estatais submetidas ao regime jurídico 
de direito privado não se sujeitam ao poder de tutela da 
Administração central, sendo independentes 
administrativa, orçamentária e financeiramente. 
 D as organizações sociais e as organizações da 
sociedade civil de interesse público, quando integrantes 
da Administração indireta, submetem-se ao poder de 
tutela da Administração central e, portanto, ao controle 
finalístico exercido pela mesma, possibilitando o 
desfazimento de atos que violem a legalidade. 
 E as autarquias, como pessoas jurídicas de direito 
público, admitem a revisão de seus atos diretamente 
pela Administração central, desde que seja constatado 
vício de legalidade ou desvio de finalidade, como 
decorrência lógica do poder de tutela. 
 
2- Considere que o Estado do Amazonas tenha decidido 
criar, por lei específica, uma autarquia, atribuindo a ela o 
serviço público de transporte intermunicipal. A situação 
narrada constitui exemplo de 
A) delegação política, condicionada aos termos da 
autorização do Poder Legislativo, que, em tal aspecto, se 
sobrepõe à vontade do Poder Executivo. 
B) descentralização política, com transferência, nos 
termos da lei editada, do serviço público antes titulado 
pelo Estado, dotando o novo ente de autonomia. 
C) desconcentração administrativa, baseada no princípio 
da especialização, mantendo o ente central a titularidade 
do serviço e transferindo ao novo ente apenas a sua 
execução. 
D) descentralização administrativa, com transferência da 
titularidade do serviço ao novo ente, dotado de auto-
administração. 
E) descentralização por colaboração, sendo os limites e 
condições para o exercício do serviço delegado 
estabelecida em contrato de concessão firmado entre o 
Estado e a autarquia. 
 
3- Acerca da desconcentração e descentralização, é correto 
afirmar: 
A) A descentralização se consubstancia na transferência 
de poderes e atribuições para um sujeito de direito distinto 
e autônomo. 
B) A criação de uma autarquia se consubstancia em uma 
desconcentração. 
C) Ocorre descentralização quando há criação de um 
Ministério pelo Presidente da República, atribuindo-lhe 
parcela de competência que, até então, era sua. 
D) Na desconcentração nunca haverá a criação de novos 
órgãos públicos. 
E) A distribuição interna de competências é hipótese de 
descentralização. 
 
4- Considere que determinado Município do Estado do 
Amazonas entendeu por bem criar estruturas 
despersonalizadas e regionalizadas, integrantes de sua 
Secretaria da Saúde, destinadas à dispensação de 
medicamentos à população. A decisão considerou a 
grande dimensão territorial e densidade demográfica da 
urbe, o que permitiu concluir que a partição de 
competências racionalizaria e tornaria mais adequada a 
prestação do serviço público de saúde à população. As 
repartições regionalizadas em questão são exemplo de 
A) desconcentração, sendo que os órgãos criados, a 
despeito de integrarem a estrutura da Administração 
direta, respondem pessoalmente por seus atos, podendo, 
como regra, figurar no polo passivo de ações. 
B) desconcentração, técnica por meio da qual a 
Administração cria órgãos destituídos de personalidade 
jurídica, que compõem a hierarquia da Administração 
direta. 
C) descentralização, técnica por meio da qual a 
Administração cria órgãos com personalidade jurídica 
própria, que passam integrar sua Administração indireta. 
D) relação desenvolvida com o denominado terceiro setor, 
que passa a integrar a Administração, gerindo 
equipamentos públicos. 
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E)descentralização, técnica por meio da qual a 
Administração cria pessoas jurídicas com personalidade 
jurídica própria, mas subordinadas hierarquicamente à 
Administração central. 
 
5- (FCC - Técnico Judiciário - TRE-CE/2002) A 
organização da Administração Pública federal 
distingue a Administração direta da indireta. São 
exemplos de integrantes da Administração direta e da 
indireta, respectivamente, 
a) a Presidência da República e um Ministério. 
b) um Ministério e uma empresa pública. 
c) uma autarquia e uma sociedade de economia mista. 
d) uma autarquia e uma empresa privada 
concessionária de serviço público 
e) uma fundação pública e uma fundação privada 
 
6-(FCC - Analista Jud. - TRE-AL/2010) Quando a 
Administração Pública, diante da complexidade das 
atividades por ela desenvolvidas, distribui 
competências, no âmbito de sua própria estrutura, a 
fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos 
serviços, ocorre a técnica administrativa intitulada 
a) Descentralização. 
b) Desconcentração. 
c) Delegação. 
d) Privatização. 
e) Desburocratização. 
7-(Prova: FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI – 
Procurador Municipal) Os entes da Administração 
Indireta NÃO 
a) possuem patrimônio próprio. 
b) decorrem de descentralização por colaboração. 
c) detêm capacidade de autoadministração. 
d) possuem personalidade jurídica própria. 
e) vinculam-se a órgãos da Administração Direta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gab: 1- A, 2-d, 3-A, 4-B, 5-B, 6=B, 7-B

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