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DEMÊNCIA
 É considerada uma síndrome, ou seja, é um grupo de sinais físicos e sintomas que a pessoa apresenta. Uma síndrome a demência apresenta três características principais: prejuízo da memória – podem ser desde um simples esquecimento leve até um prejuízo severo a ponto de não se recordar da própria identidade; problemas de comportamento – normalmente se caracteriza por agitação, insônia, choro fácil, comportamentos inadequados, perda da inibição social normal, alterações de personalidade; perda das habilidades – habilidades tais como: organizar os compromissos, dirigir, vestir a roupa, cuidar da vida financeira, cozinhar, etc.
Causa: Existem muitas doenças ou alterações orgânicas capazes de levar a um quadro demencial. Muitas dessas causas relacionadas à demência são reversíveis, principalmente o uso prolongado de alguns medicamentos, como por exemplo, drogas usadas para hipertensão arterial, diuréticos, alguns hipnóticos. A depressão também pode esta associada à demência. Outras doenças relacionadas com a demência são: doenças vasculares do sistema nervoso central – SNC, doenças infecciosas, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, sífilis e HIV no SNC, doenças degenerativas do SNC, etc.
Prevenção: Como a demência não tem cura, a melhor coisa a fazer é tentar preveni-la ou retardá-la. Embora ninguém possa interromper o processo de envelhecimento nem mudar o curso da genética, muitos fatores de risco podem ser modificados, como parar de fumar, manter um peso saudável e baixar o colesterol e a pressão arterial. Além disso, manter a mente em forma, sempre em busca de desafios.
Sintomas: Os sintomas iniciais de demência variam, mas a perda de memória em curto prazo costuma ser a característica principal ou única a ser trazida à atenção do médico na primeira consulta. Além do déficit de memória, também é comum: dificuldades de executar tarefas domésticas, problema com o vocabulário, desorientação no tempo e espaço, incapacidade de julgar situações, problemas com o raciocínio abstrato, colocar objetos em lugares equivocados, alterações de humor de comportamento, alterações de personalidade, perda da iniciativa – passividade.
Tratamento: O progresso de alguns tipos de demência pode ser retardado com o uso de medicamentos, mas a demência geralmente não pode ser revertida nem completamente interrompida. O tratamento da demência é dividido quanto à definição se a doença é primária, secundária, ou associada a outras enfermidades. Nos casos secundários, o tratamento específico da doença responsável pelo quadro de demência é suficiente para o alívio dos sintomas e melhora do paciente. Quando a demência encontra-se associada a outras enfermidades, o tratamento destas é de fundamental importância, melhorando consideravelmente os efeitos da doença sobre o indivíduo. Em todas estas situações, e em particular nos casos de demência primária, existe a necessidade da aproximação entre os profissionais responsáveis pelo atendimento e os familiares. A honestidade sobre as reais condições do paciente ajuda a proporcionar um comprometimento sobre os cuidados indispensáveis para minimizar os efeitos da demência sobre o paciente e sobre a qualidade de vida dos que são responsáveis por ele.
Os 7 estágios da doença de Alzheimer
Estágio 1: antes do aparecimento dos sintomas. ...
Estágio 2: Esquecimento Básico. ...
Estágio 3: Dificuldades de memória perceptíveis. ...
Estágio 4: Mais do que perda de memória. ...
Estágio 5: Independência diminuída. ...
Estágio 6: sintomas graves. ...
Estágio 7: Falta de controle físico.
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.
A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. 
O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
SINTOMAS DO ALZHEIMER
O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
Falta de memória para acontecimentos recentes;
Repetição da mesma pergunta várias vezes;
Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
A identificação de fatores de risco e da Doença de Alzheimer em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
Alguns fatores de risco para o Alzheimer são:
A idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já sofreu do problema;
Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais.
PREVENÇÃO
A Doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica, no entanto os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. Com isso, as principais formas de prevenir, não apenas o Alzheimer, mas outras doenças crônicas como diabetes, câncer e hipertensão, por exemplo, são:
Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
Fazer exercícios de aritmética;
Jogos inteligentes;
Atividades em grupo;
Não fumar;
Não consumir bebida alcoólica;
Ter alimentação saudável e regrada;
Fazer prática de atividades físicas regulares.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue. 
Qual médico pode diagnosticar e tratar o Mal de Alzheimer? O Alzheimer pode ser tratada pelo psiquiatra geriatra ou  porum neurologista especializado no tratamento da Doença de Alzheimer.
Como saber se uma pessoa está com Alzheimer? O diagnóstico do Alzheimer no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de memória, de linguagem, além de visoespaciais, que é a percepção de espaço. 
Vale ressaltar mais uma vez que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e em tempo oportuno é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença.
O tratamento do Alzheimer é medicamentoso e os pacientes têm à disposição a oferta de medicamentos capazes de minimizar os distúrbios da doença, que devem ser prescritos pela equipe médica. O objetivo do tratamento medicamentoso é, também, propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos.
Por isso, no âmbito do Ministério da Saúde, está disponível nas unidades de saúde de todo o país, o medicamento Rivastigmina adesivo transdérmico para o tratamento de demência para Doença de Alzheimer.
Este tratamento está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) desta condição clínica, que além do adesivo, preconiza o uso de medicamentos como:
Donepezila;
Galantamina;
Rivastigmina;
Memantina.
A rivastigmina já era oferecida por via oral, porém tinha o inconveniente de causar alguns desconfortos gastrointestinais no paciente, como náusea, vômito e diarreia. Para tentar diminuir esses efeitos indesejáveis, foi incorporada essa nova apresentação, que será indicada pelo médico que acompanha o paciente. Além disso, os pacientes com Alzheimer, podem tomar mais medicamentos ou menos que a quantidade prescrita, devido ao esquecimento
ww.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer/tratamento
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7595-dem%C3%AAncia#:~:text=Uma%20s%C3%ADndrome%20a%20dem%C3%AAncia%20apresenta,%2C%20ins%C3%B4nia%2C%20choro%20f%C3%A1cil%2C%20comportamentos

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