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A CONQUISTA ARTE 3 ANO-2023

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Denise Garcia

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MANUAL DO 
PROFESSOR
3Ensino Fundamental
 - Anos Inic
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Component
e: Arte
ARTE
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BRUNO FISCHER
Ensino Fundam
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ISBN 978-65-5742-480-3
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1a edição, São Paulo, 2021
Ensino Fun
damental -
 Anos Inicia
is
Component
e: Arte
3ARTE
MANUAL DO 
PROFESSOR
SOLANGE DOS SANTOS UTUARI FERRARI
Educadora, escritora e artista visual. Doutoranda em 
Educação, Arte e História da Cultura (Mackenzie-SP), 
mestre em Artes Visuais (Unesp-SP) e licenciada em 
Educação Artística (UMC-SP), com especialização em 
Antropologia (FESPSP) e em Arte-Educação (USP-SP). 
É ilustradora, autora de livros didáticos e de propostas 
para a formação de educadores. Também atua na 
assessoria de projetos educativos e culturais e em 
atualização e implantação de currículos em Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Educação para Jovens 
e Adultos. Sua produção literária já foi honrada com 
indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
PASCOAL FERNANDO FERRARI
Educador, escritor, ator e diretor teatral. Mestre 
em Ensino de Ciências (Unicsul-SP), licenciado em 
Pedagogia (Unicastelo-SP) e em Psicologia (UBC-SP), com 
especialização em Sociologia (FESPSP). É autor de diversos 
livros de Arte, com foco na linguagem teatral. Também é 
assessor em propostas curriculares, pesquisador e docente 
universitário na área de teatro. Sua produção literária já 
foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
CARLOS ELIAS KATER
Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História 
da Música e Musicologia pela Universidade de Paris IV 
(Sorbonne) e professor titular pela Escola de Música da 
UFMG. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de 
Educação Musical (Abem). É membro permanente do 
Conselho Assessor da Cátedra Livre de Pensamento 
Pedagógico Musical Latino-Americano (Universidad 
Nacional de las Artes, Buenos Aires), conferencista, 
consultor e autor de publicações sobre Musicologia e 
Educação Musical Contemporânea. Sua produção já 
recebeu indicação ao Prêmio Jabuti.
BRUNO FISCHER DIMARCH
Educador, escritor, dançarino e artista multimídia. Mestre 
em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e licenciado em 
Educação Artística (Famosp-SP). Foi professor em escolas 
públicas e privadas e em universidades. Atuou como 
técnico e assessor em Secretarias de Educação e como 
coordenador de ensino a distância na Fundação Bienal de 
São Paulo. Foi consultor pedagógico na TV Cultura de São 
Paulo e educador em ações de formação continuada de 
professores. Sua produção já foi indicada ao Prêmio Jabuti.
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Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Em respeito ao meio ambiente, as folhas
deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
com origem certificada.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
 
A Conquista – Arte – 3o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando Ferrari, 
Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Francisca Edilania de Brito Rodrigues (coord.)
Leonardo de Sousa Klein
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Carina de Luca, Graziele Ribeiro
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.) 
Bruno Attili, Carolina Ferreira, Juliana Carvalho (capa)
Imagem de capa Roberto Weigand
Arte e Produção Vinícius Fernandes (sup.)
Alexandre Tallarico, Jacqueline Nataly Ortolan (assist.), Marcelo dos Santos Saccomann (assist.)
Diagramação YAN Comunicação
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambila, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Erika Nascimento, Ana Isabela Pithan Maraschin (trat. imagens)
Ilustrações Biry Sarkis, Bruna Assis Brasil, Cibele Queiroz, Clau Souza, Claudia Marianno, 
Edson Faria, Ideário Lab, Osnei Roko, Roberto Weigand, Romont Willy, Sandra Lavandeira, 
Tel Coelho/Giz de Cera, Thiago Cerca, Vanessa Alexandre
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
A Conquista : arte : 3º ano : ensino fundamental :
 anos iniciais / Solange dos Santos Utuari
 Ferrari...[et al.]. – 1. ed. – São Paulo :
 FTD, 2021.
 Outros autores: Pascoal Fernando Ferrari, Carlos
Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch
Componente: Arte.
 ISBN 978-65-5742-479-7 (aluno – impresso)
 ISBN 978-65-5742-480-3 (professor – impresso)
 ISBN 978-65-5742-489-6 (aluno – digital em html)
 ISBN 978-65-5742-490-2 (professor – digital em html)
 1. Arte (Ensino fundamental) I. Ferrari, Solange 
dos Santos Utuari. II. Ferrari, Pascoal Fernando. 
III. Kater, Carlos Elias. IV. Dimarch, Bruno Fischer.
21-72363 CDD-372.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Arte : Ensino fundamental 372.5
Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427
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A arte em toda a sua história mostra a capacidade humana de inventar e misturar dife-
rentes linguagens e de buscar novas formas de expressão e de investigação do mundo. A 
produção da arte está sempre conectada a seu tempo e a contextos socioculturais. Partimos 
da premissa de que faz parte do desenvolvimento dos estudantes, como cidadãos e seres 
de cultura, conhecer arte e desenvolver competências e habilidades estéticas e artísticas.
Neste Manual do Professor, procuramos expor aos professores as proposições peda-
gógicas e os fundamentos para a caminhada de ensinar e aprender Arte. Este material, 
destinado aos anos iniciais do Ensino Fundamental (1o a 5o anos), constitui, em conjunto 
com o Livro do Estudante, um instrumento organizado para o ensino das linguagens 
artísticas, criando possibilidades interessantes de investigação em vários campos concei-
tuais da Arte e da Cultura.
O Livro do Estudante apresenta rico material visual e textual como oportunidade para 
fruição, leitura e construção de hipóteses interpretativas por meio de textos verbais e vi-
suais. Trazemos diversas propostas que contemplam o fazer artístico – fruição e leitura de 
imagens, estudos e pesquisas, contextualizações e percepções sensoriais – com o objetivo 
de tornar os estudantes protagonistas de sua aprendizagem. Para auxiliar o trabalho do 
professor, respeitando o momento de alfabetização e o processo de conquista da leitura 
e da escrita em que os estudantes estão mergulhados, a coleção propõe momentos de lei-
tura e interpretação de textos poéticos selecionados da literatura ou criados pelos auto-
res. Além disso, traz ideias e proposições para a avalição formativa com foco no processo 
de aprender e se expressar pela arte. 
Como uma bússola, em meio às inúmeras escolhas e aos recortes de conteúdo na apren-
dizagem de Arte, esta coleção indica caminhos possíveis e o professor, mediador do pro-
cesso de ensino e aprendizagem, decidirá como os seguirá em sua viagem pedagógica 
estésica. Essa orientação também apontapara mais escolhas de caminhos quando sugere 
diferentes publicações, impressas ou digitais, para consulta e pesquisa, ampliando os co-
nhecimentos sobre Arte e Cultura.
Tendo em foco o respeito pela autonomia e pela autoria do trabalho pedagógico do 
educador no processo de ensino e aprendizagem de Arte, convidamos você a trilhar per-
cursos criativos, poéticos, estésicos e educativos que se propõem lúdicos, sensíveis e signi-
ficativos a quem por eles cruzar. Estudante, professor ou familiar, todos seguimos juntos 
na aventura de sermos aprendizes de Arte.
Assim, fazemos um convite a você, professor: vamos caminhar pelo universo da Arte?
Os autores
APRESENTAÇÃO
D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU4.indd 3D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU4.indd 3 10/08/21 09:4510/08/21 09:45
1. ORIENTAÇÕES GERAIS DE ARTE ......................................V
1.1. Convite para trilhar os percursos no ensino de Arte .................. V
1.2. Experiências e proposições .......................................................... VII
1.3. Escolhas e caminhos para um currículo de Arte ....................... XII
1.4. Abordagens conceituais e metodológicas para 
o ensino de Arte .........................................................................XXI
1.5. Faça seu próprio caminho! .......................................................XXIII
1.6. Avaliação, registros e sonhos pedagógicos .......................... XXIV
2. EVOLUÇÃO SEQUENCIAL DOS 
CONTEÚDOS – 3o ANO .....................................................XXVI
3. MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM ................ XXVIII
4. TEXTOS COMPLEMENTARES ....................................... XXXII
5. REFERÊNCIAS COMENTADAS ........................................... XL
6. CONHEÇA SEU MANUAL ..................................................XLVI
7. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 3o ANO ..................1
Você já viu? ............................................................................................6
Unidade 1 • Arte criativa ........................................................................8
Unidade 2 • Brincadeirarte ..................................................................56
O que aprendi neste ano ....................................................................108
SUMÁRIO
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ORIENTAÇÕES GERAIS 
DE ARTE 1
1.1. CONVITE PARA TRILHAR OS PERCURSOS NO 
ENSINO DE ARTE
Poucos fenômenos são tão difíceis de definir quanto a arte. Uma das razões dessa dificuldade 
provém do fato de que a arte é uma produção histórica. Isso significa que não existe uma defi-
nição universal que dê conta de todas as variações da criação artística no tempo e no espaço. 
(SANTAELLA, 2012, p. 26)
A arte está sempre em transformação. Não existe uma definição fechada ou universal para o que é ou para o que 
serve, mas podemos criar ideias moventes sobre ela. Nesse sentido, podemos dizer que arte é linguagem, conhecimen-
to e percepção de um mundo culturalmente vivido. É pensar, sentir, pronunciar as coisas. A arte pode ser explicada pela 
Ciência e pela História e sentida pela existência humana. Ela nos ensina a viver com intensidade as múltiplas formas 
de manifestação de sensações e sentimentos, a encontrar prazer na vida e a compreender a existência humana em 
sua plenitude. Assim, ensinar Arte é abrir caminhos para aprender a interpretar o mundo. À medida que ensinamos, 
também aprendemos a interpretar o mundo por meio da arte. Na construção de interpretações, educador, estudantes 
e familiares descobrem possibilidades de expressão e podem experimentá-las.
Outras ideias sobre a arte também são válidas, como dizer que se trata de uma atividade humana ligada a mani-
festações estésicas e estéticas realizadas com base naquilo que percebemos, sentimos e pensamos e que os artistas, 
produtores de arte, criam com a intencionalidade de despertar nos apreciadores/espectadores o interesse pelo trabalho 
artístico. Entretanto, muitos, assim como Santaella (2012, p. 26), concordam que há múltiplos significados para o sen-
tido da arte. Ao perguntar qual é o sentido do ensino de Arte na escola, podemos refletir que a arte é uma atividade e 
um produto cultural essencial para o ser humano, por isso sua presença na escola é tão importante. Sem ela, o desen-
volvimento de muitas competências e habilidades jamais seria alcançado.
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VI
Outra questão também pode estar presente em nossas reflexões: como os estudantes criam suas expressões 
criativas e poéticas no encontro com a arte, por meio da fruição, do fazer artístico, das contextualizações, dos es-
tudos e das pesquisas? Ao pensar sobre o ensino de Arte, devemos considerar que a interpretação de mundo das 
crianças de hoje é bem diferente daquela de quando éramos crianças. Quais eram nossos sonhos e desejos? O que 
gostávamos de aprender? Como aprendíamos? Que imagens, sons, gestos e movimentos percebíamos? Mesmo 
considerando as diferenças entre tempos e contextos, essa volta ao passado, em exercício de memória, deixa-nos 
mais sensíveis para compreender a criança, especialmente seus desejos e seus direitos. Ao ensinar Arte nos anos 
iniciais do Ensino Fundamental, é preciso compreender o universo infantil e valorizar a curiosidade e o desejo de 
saber que as crianças possuem. É necessário estimular o processo de criação, produção e expressão artística delas 
e propor encontros significativos com a arte, de modo a deixar sempre um “gostinho de quero mais”. A curiosida-
de e o sentimento de aventura pelo saber abrem possibilidades de expressão. Assim, são importantes os desafios 
que estimulam os estudantes a investigar muitas linguagens e a construir, por meio da arte, novos discursos que 
representem sua visão e sua percepção de mundo.
Que escolhas fazer? Que caminhos seguir? Assim como um poeta que, entre as muitas palavras existentes, escolhe 
apenas algumas para criar seus versos e suas rimas, o professor de Arte tem à sua frente um vasto acervo de produções 
artísticas e manifestações culturais que podem fazer parte de um percurso de ensino e aprendizagem. Neste ponto, é 
importante esclarecer que o componente curricular Arte está em mudança constante, por se tratar de uma área que 
se transforma a cada dia. Por isso, existem muitas escolhas e caminhos a seguir. O professor de Arte pode eleger quais 
produções, temas e proposições pedagógicas são mais pertinentes diante da história, da formação, do repertório e da 
intenção pedagógica que traz consigo, levando em consideração também o que é importante para os estudantes. Ao 
fazer essas escolhas, é interessante que o educador tenha a preocupação de ser um propositor e criar processos de 
ensino e aprendizagem emancipadores e significativos para os estudantes.
Nesta coleção, baseamos as escolhas e os caminhos elencando produções artísticas e culturais que possam ser ins-
tigantes para o estudo das linguagens artísticas (artes visuais, dança, música, teatro e artes integradas) e situações de 
aprendizagem que possam desenvolver competências e habilidades diante das dimensões e dos objetos de conheci-
mento e diante dos direitos de aprendizagem das crianças garantidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 
que nos apresenta diretrizes norteadoras. A coleção também se fundamenta na Política Nacional de Alfabetização 
(PNA). São escolhas e caminhos cuja premissa é que a experiência com a Arte seja, tanto para os estudantes quanto 
para o educador e os familiares, uma aventura repleta de experimentações, com ênfase na curiosidade, na alegria e nas 
descobertas: uma arte-aventura!
Embora o ensino de Arte seja flexível e moventena coleção, a cada ano, unidade, capítulo e tema são propostos 
estudos que dão ritmo de progressão e conquistas do conhecimento em Arte e desenvolvimento de competências e ha-
bilidades. No 1o ano, a preocupação é enfatizar a alfabetização nas diferentes linguagens, com foco no conhecimento 
e no uso de elementos constitutivos de linguagem. No 2o ano, o foco é a materialidade, explorando o conhecimento 
de como a arte é feita e sustentada por diferentes materiais e recursos. No 3o ano, a ênfase é no processo de criação 
de artistas e dos próprios estudantes, explorando ideias de trabalho colaborativo e poéticas pessoais. Já no 4o ano as 
propostas exploram estudos sobre o patrimônio cultural brasileiro e nossas matrizes culturais. No 5o ano, são abordadas 
as linguagens artísticas, ampliando os estudos sobre a arte contemporânea e suas tecnologias. Ao longo da coleção, 
buscamos sempre respeitar uma estrutura de pensamento pedagógico que busca crescer por caminhos nutridos pela 
inteligência, por encontros significativos com a arte, pela afetividade e pela ludicidade que o processo do trabalho com 
crianças exige.
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VII
1.2. EXPERIÊNCIAS E PROPOSIÇÕES
É experiência aquilo que “nos passa”, ou que nos toca, ou que nos acontece, e ao nos passar nos 
forma e nos transforma. Somente o sujeito da experiência está, portanto, aberto à sua própria 
transformação. (BONDÍA, 2002, p. 25-26)
A filosofia explica a palavra experiência como percepções e saberes que construímos por meio dos sentidos, muitas 
vezes vividos com sensações de travessia e perigo. Se prestarmos mais atenção, percebemos que todos os dias muitas 
coisas nos acontecem, mas nem todas nos tocam. Quando algo nos toca, nos afeta, isso pode representar uma expe-
riência significativa.
O educador contemporâneo, o professor-propositor, pode se constituir pela formação/ação/reflexão, sem ordem 
definida entre estas, e também por uma experiência vivida. Nesse sentido, experiência é aquela condição especial que 
“’nos passa’, ou que nos toca, ou que nos acontece”, como expressa Jorge Larrosa Bondía (2002, p. 25-26). Entender 
arte como conhecimento e linguagem que dialogam com outros saberes e sistemas de linguagem, materialidades, 
sentimentos, ambientes, tempos, lugares, pessoas, poéticas, entre outros, é um fator importante na concepção con-
temporânea de arte-educação.
A ideia de “proposição pedagógica” para o ensino de Arte está ligada ao desafio de buscar uma poética pessoal de 
aprender e ensinar Arte. Trata-se de uma postura pedagógica em que o professor, mesmo tendo como referência um 
material didático, também reflete e toma decisões que resultam em escolhas autônomas e pensadas para compartilhar 
com aprendizes de Arte, sempre tendo em vista as necessidades e a realidade dos estudantes. Professores, profissionais 
que são autores dos seus projetos pedagógicos, uma vez que criam situações de aprendizagem, realizam mediações 
culturais e curadorias educativas (seleção de imagens, músicas e cenas de espetáculos, por exemplo), de modo a ex-
pandir o repertório cultural e o vocabulário dos estudantes; preparam ambiências criadoras (espaços de criação) para 
o fazer artístico; ampliam saberes por meio de pesquisas e contextualizações; proporcionam momentos de nutrição 
estética na apreciação da arte; buscam embasamento teórico nos fundamentos da Arte e da Educação, entre outras 
ações educativas e de busca de formação constante.
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VIII
COMO NASCE A IDEIA DE PROFESSOR-PROPOSITOR?
A arte propositiva nasce da iniciativa de artistas como Lygia Clark (1920-1988), que dizia que a arte deveria se mover 
do lugar de contemplação para o de participação; deveria convidar o apreciador a superar o lugar passivo e expandi-lo 
em atitude ativa, participando ou vivenciando o processo de criação com o artista. Segundo Clark (apud DUNN, 2008, p. 
143), para que a arte de nosso tempo tivesse maior sentido, era preciso ser um “artista-propositor”, um “molde”. Assim, 
o apreciador em sua experiência e sua existência poderia ser “o sopro” que preencheria o “interior desse molde”.
Do universo da “arte” para o ensino e a aprendizagem da “arte”, a ideia de artista-propositor expande-se para a de 
“professor-propositor”, de acordo com pesquisas e publicações das educadoras Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque 
(2007), ao tratar do professor-pesquisador, “escavador de sentidos”, e da proposição pedagógica no ensino de Arte. 
Mas o que isso significa? A ideia de “professor-propositor” implica oportunidade para expressar e ativar repertórios 
culturais; para reconhecer e respeitar lugares de fala (RIBEIRO, 2017), valorizando também a escuta; e para construir 
espaços para, com liberdade, escolher caminhos nos quais os estudantes possam estar presentes de forma ativa, como 
protagonistas de seu processo de construção de saberes, de leitura de mundo e de subjetividade. Um professor-pro-
positor é pesquisador porque tem sede de saberes; é sensível porque tem desejo por viver e oportunizar ao outro mais 
experiências estéticas. Ser professor-propositor é escolher e trilhar caminhos, é construir sentidos na vida pedagógica 
e na atuação no ensino de Arte. Ao propor encontros entre a arte e os estudantes, não é um “explicador” (RANCIÈRE, 
2002), mas sabe perguntar, provocar pensamentos, conversações, construção de hipóteses interpretativas e argumen-
tos, diante do encontro, da experiência.
Com base nessas ideias, convidamos o professor que atua no ensino de Arte a pensar para além do ato de “dar uma 
aula”. Fazemos o convite para que reflita conosco sobre a criação de percursos criativos, poéticos, estésicos e educati-
vos, em que o estado de dúvida e o prazer pela experiência sejam ventos para pensamentos moventes.
 ⊲ O PROFESSOR CRIADOR DE SITUAÇÕES E AMBIÊNCIAS
Ainda sobre o professor-propositor, gostaríamos de trazer a provocação para pensar a dimensão criadora e estésica 
da vida pedagógica. A BNCC (BRASIL, 2018, p. 194) apresenta a “criação” como o “fazer artístico, quando os sujeitos 
criam, produzem e constroem”. Trata-se de uma dimensão de conhecimento em que se pode “apreender o que está 
em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, nego-
ciações e inquietações”. Já a palavra estesia é citada como uma dimensão do conhecimento que está no campo da 
“experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos 
diferentes materiais”. O texto ainda realça que essa dimensão “articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como 
forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo”. Outras dimensões de conhecimento são citadas na BNCC (BRASIL, 
2018, p. 194-195) como essenciais para o processo de ensino e aprendizagem em Arte, como a crítica, a expressão, 
a fruição e a reflexão. Trazemos a reflexão de que, para viver um percurso “criativo, poético, estésico e educativo”, é 
preciso prever várias situações de aprendizagem, e estas devem ser vividas em um tempo e em um espaço.
As ambiências criadora e educadora podem ser ocupadas com vivências em diferentes situações de aprendizagem. 
A expressão situação de aprendizagem nasce da reflexão de vários autores, como José Carlos Libâneo (2008), e re-
fere-se às situações didáticas, momentos educativos, como pontos fundamentais para uma aprendizagem com sentido 
para os estudantes. Não se trata apenas de realizar uma “atividade” de modo mecânico, mas de vivenciar experiências, 
como participar de rodas de conversa e de momentos de nutrição estética (SÃO PAULO, 2008), em ambiências criado-
ras e educadoras; de viver a “ação criadora” e realizar investigações sensoriais,visitas culturais, pesquisas ampliadas, 
entre outras situações que o professor pode criar e desenvolver junto aos estudantes, ampliando as possibilidades ao 
convidar e envolver os familiares nelas.
A expressão metodologias ativas tem base na inovação (analógica e digital), na convivência e no planejamento, 
pilares que funcionam como norteadores na elaboração das proposições pedagógicas em que os professores podem 
se basear para criar os percursos criativos, poéticos, estésicos e educativos, as situações de aprendizagem, bem como 
as ambiências criadoras e educadoras que primam por uma “escola expandida” (LOPES; HARDAGH; VIEIRA, 2017), 
que consiste em planejar e criar tempo, espaço e materialidades para que vivências com a arte possam acontecer. 
Ao proporcionar ambiências criadoras e educadoras, o professor pode ter como foco a situação de aprendizagem de 
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IX
“ação criadora”, por exemplo, discutindo com os estudantes tanto os próprios processos de escolha de materialidades, 
os processos criativos e as poéticas pessoais, como os de colegas e artistas. O professor pode criar, por exemplo, um 
ateliê móvel ou fixo com a participação dos estudantes e dos familiares. Um espaço pode ser criado na escola ou em 
casa, quando da existência de sistemas híbridos de ensino (a distância e presencial). Em outras situações de aprendiza-
gem, como a nutrição estética, o professor, em conjunto com a gestão da escola, os estudantes e os familiares, pode 
criar ambiências para apreciar imagens, ouvir músicas, fazer contação de histórias ou assistir a vídeos (que apresentem 
várias linguagens, como espetáculos de dança, teatro e performances), filmes e documentários, entre outras, que 
possam ampliar o repertório cultural e o vocabulário dos estudantes. Também podemos considerar ambiência criadora 
e educadora os locais frequentados nas visitas culturais, como museus, galerias, ateliês de artistas, bibliotecas, festas 
culturais, cinema, teatro, locais com arte pública, manifestações culturais regionais e festas populares, que podem 
acontecer presencial ou virtualmente. 
Ao citar o meio virtual, este se apresenta como potência para fazer visitas a museus e ambientes on-line que ex-
pressem as linguagens artísticas e para conhecer e usar ferramentas digitais em pesquisas ampliadas que possam ser 
criadoras e educadoras. No entanto, tudo precisa ser estudado, escolhido, planejado e organizado para que o tempo e 
o espaço vividos na ambiência criativa e educadora sejam potentes e transformadores. 
As situações de aprendizagem e as ambiências criadoras e educadoras podem desencadear momentos para o desen-
volvimento de competências e habilidades e a ampliação de repertórios e poéticas pessoais em Arte. Esperamos que o 
professor as expanda e complemente com o que existe e acontece na vida contemporânea, pois seu papel é também o de 
um propositor e dinamizador cultural. Ao longo das orientações para o professor que trazemos nesta coleção, propomos 
dicas de como criar situações de aprendizagem e ambiências criadoras educadoras na escola e na orientação da família.
A MEDIAÇÃO E A DINAMIZAÇÃO CULTURAL
O seu olhar lá fora
O seu olhar no céu
O seu olhar demora
O seu olhar no meu
O seu olhar, seu olhar melhora
Melhora o meu (ANTUNES; TATIT, 1995)
Entre os campos de ação potentes para o arte-educador estão a mediação e a dinamização cultural, que propõem 
estudos e diálogos entre os universos da arte, do mediador e do fruidor, sendo expansivas à família. A dinamização 
cultural também se amplia para além dos muros da escola e traz proposições aos estudantes para que alcem voos e 
se relacionem com seu meio fora da escola. Assim, mediação e dinamização cultural incentivam também o educador 
a ter a preocupação de como apresentar as produções artísticas para os estudantes e a investigar como a arte afeta as 
pessoas, estimulando-o a ser um mediador, dinamizador entre a arte e o público (estudantes e familiares).
A mediação cultural não é um lugar para explicações ou “verdades” sobre as produções artísticas, mas um espaço de 
conversação, oportunidade para provocar construção de hipóteses interpretativas e trocas de ideias. Ações mediadoras no 
encontro com arte podem expandir modos de fruição, apreciação e leitura de imagens em que “um olhar” pode provocar 
e ampliar o “olhar do outro”. Essas ações também podem acontecer na fruição de várias linguagens da arte, como na 
escuta sensível e atenta de sons e músicas, na audiência de filmes, vídeos ou espetáculos de dança, teatro, performances e 
outras linguagens. São oportunidades para criar momentos de mediação e dinamização cultural na apreciação artística, seja 
no espaço escolar, na sugestão de momentos de nutrição estética em família ou ainda na vivência em instituições artísticas 
culturais por meio de visitas culturais (presencias e virtuais). Quando pensamos na literacia familiar, o professor de Arte tem 
muito a contribuir, indicando produções artísticas e culturais, orientando ações mediadoras para atividades em família – 
como ouvir músicas e cantar, ler textos literários, poemas –, disponibilizados, por exemplo, pelo Ministério da Educação no 
programa Conta pra mim (BRASIL, 2019b) e em um dos materiais que o compõem, o Canta pra mim (BRASIL, 2019a). 
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O professor pode, ainda, criar modos lúdicos para contar histórias e brincar com os estudantes em jogos teatrais, movi-
mentos dançados, brincadeiras cantadas, jogos de mãos e outros jogos lúdicos tradicionais da cultura infantil. Também 
é possível orientar os familiares quanto a imagens, músicas, vídeos e filmes interessantes para serem apreciados juntos 
e gerar conversas com as crianças em momentos de nutrição estética em família, em casa, com base no que está acon-
tecendo na sala de aula, em cada tempo e projeto didático de Arte vivido pela turma. Essas ações são importantes para 
que os estudantes vivenciem experiências com a arte tanto na escola como fora dela, conversando com os colegas sobre 
o que estão aprendendo em Arte. O professor-propositor, mediador e dinamizador, também pode orientar os familiares a 
acessar produtos e produções artísticas e culturais on-line, como shows musicais, vídeos sobre arte em geral, espetáculos 
de dança e de teatro, contação de histórias e visitas a museus virtuais. Nesta coleção, damos várias sugestões ao longo 
das orientações para o professor. 
Ao apresentar a obra de um artista ou de um grupo de artistas para os estudantes, na escola ou em momentos com-
partilhados com os familiares, podemos ter várias intenções pedagógicas: mostrar a diversidade de produções artísticas 
criadas ao longo da História da Arte; comparar duas ou mais linguagens (produções artísticas); apresentar como diferen-
tes artistas, em épocas distintas, fazem suas escolhas nas linguagens em que atuam e esclarecer o papel dos elementos 
constitutivos de cada linguagem, as materialidades e os temas usados como parte do processo de criação de cada artista.
Assim como o professor-propositor criador, a presença do professor mediador e dinamizador é muito importante no 
processo de ensino e aprendizagem de Arte. Dentro de um percurso criativo, poético, estésico e educativo, podemos 
estabelecer situações de aprendizagem significativas no encontro com a arte, mas é preciso pensar e preparar esses en-
contros, ir além do comum e proporcionar experiências provocativas para os estudantes. O professor mediador e dina-
mizador pode provocar conversas com eles sobre o que estão aprendendo e a importância de escutar o outro, valorizar 
o lugar de fala de cada núcleo familiar, sempre orientando e ampliando possibilidades, para que experiências estéticas 
e significativas aconteçam. Proposições que vão muito além de explicaçõessobre as obras de arte, pois transformam-se 
em diálogos, em espaço livre para a imaginação, a interpretação e a conversação. 
CURADORIA EDUCATIVA: VISÕES DE MUNDO E ESCOLHAS DE CAMINHOS
Aliado ao trabalho do professor-propositor mediador, também trazemos a importância do professor-curador.
O termo curador tem ligação com os termos curar, cuidar. No contexto de criação de situações de aprendizagem 
em Arte, remete-nos à função de escolher imagens em artes visuais e em outras linguagens que possam ampliar sabe-
res sobre determinado tema ou conceito. Vamos analisar mais um pouco o papel de um curador? Nos espaços museo-
lógicos, o curador é aquele que cria a concepção da exposição e gerencia a organização, buscando qualidade estética 
e formas de apresentar as obras, estabelecendo relações entre as criações ali expostas e possíveis recepções, fruições e 
interpretações do público. Hoje, o curador também pode acompanhar o trabalho do setor educativo, contribuindo em 
projetos colaborativos de curadoria educativa.
No universo do ensino de Arte, o curador educativo é aquele que escolhe um conjunto de imagens com uma in-
tenção pedagógica. Nesses momentos de mediação cultural, podemos apresentar vídeos de espetáculos de dança, 
de teatro; áudios de músicas e imagens que mostrem a produção de artistas de diferentes linguagens e contextos 
culturais (grupos étnicos, comunidades indígenas, africanas e afrodescendentes ou, ainda, manifestações populares, 
patrimônios culturais materiais e imateriais, entre outras possibilidades). Para esta coleção de Arte, fizemos uma sele-
ção cuidadosa de imagens, poemas, músicas e cenas de espetáculos de dança, de teatro e de linguagens integradas, 
registros de manifestações regionais e de patrimônios culturais, um acervo que pode ser ampliado de acordo com o 
projeto da escola ou o contexto cultural local. Essas são algumas pistas para a construção de projetos em proposições 
pedagógicas e mediação cultural. No entanto, cada educador tem sua história, seu repertório cultural, sua trajetória 
profissional e seus caminhos para trilhar em suas descobertas como professor-propositor, criador, mediador, dinami-
zador e curador.
As imagens apresentadas no decorrer desta coleção têm como principal proposta a situação de aprendizagem de 
nutrição estética, que são momentos de leitura e apreciação de imagens. Para compreender melhor essa situação de 
aprendizagem, vamos refletir sobre nossas experiências. A cada momento podemos apreciar uma música, uma ima-
gem, um gesto ou um movimento, mas, quando o professor sistematiza em uma proposição pedagógica o encontro 
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com a arte, seja com qual linguagem for (música, artes visuais, teatro, dança ou em linguagens integradas), ele oportu-
niza conhecer arte “alimentando-se” de arte, amplia repertórios culturais e oportunidades de encontros significativos 
com a arte. Essa situação de aprendizagem não está restrita ao ensino de Arte; professores de diferentes áreas de 
conhecimento podem fazer uso da nutrição estética com momentos de fruição, apreciação e interpretação de obras 
artísticas. Esses encontros também alimentam a percepção de arte que pode estar interligada a outros saberes e temas 
quando ampliamos visões e atitudes pedagógicas interdisciplinares e transdisciplinares.
Em meio a tantas produções artísticas, o que escolher trazer para os momentos de nutrição estética? Podemos olhar 
para alguns aspectos fundamentais no momento de fazer escolhas em nossas curadorias, como observar o contexto 
dos estudantes; identificar quais são suas necessidades; valorizar a cultura local e familiar e selecionar o que do global 
é pertinente apresentar a eles. Também é importante mostrar produções que valorizam nossas matrizes culturais e as 
urgências socioculturais, garantidas em leis, e outras que devem ser debatidas no contexto escolar.
Para garantir uma educação democrática, justa e igual para todos, assim como o acesso à escola e a permanência 
nela, temas como as culturas afro-brasileiras e indígenas e a formação étnica e cultural tornaram-se objetos de debate 
no campo das políticas educacionais no Brasil.
A Lei no 10.639/03 e a Lei no 11.645/08 – que alteraram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei no 9.394/96), 
tornando obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena – foram criadas com o propósito de formar 
cidadãos conscientes da diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira. Essas leis determinam que os conteúdos 
de história das culturas afro-brasileiras e indígenas sejam trabalhados no contexto de todo o currículo escolar, em 
especial no âmbito do componente curricular Arte (por meio de diferentes linguagens e situações de aprendizagem), 
Literatura e História do Brasil, como parte do processo de reconhecimento, respeito e apoio à conquista e à garantia de 
direitos para essas populações, bem como da valorização de suas diversas expressões artísticas e socioculturais.
Percebe-se, assim, como o tema diversidade cultural torna-se cada vez mais presente no campo educacional e desa-
fia políticos, gestores escolares e professores a organizar o conhecimento por meio de um currículo que contemple a 
história e as culturas africanas e indígenas, superando a hegemônica influência da matriz cultural europeia.
Assim, temas que são tratados na sociedade podem ser trazidos para os momentos de nutrição estética por meio de 
produções artísticas selecionadas, tendo como base uma análise cuidadosa do professor e permitindo aos estudantes 
o direito de “ser criança”, podendo vivenciar a cultura infantil. Nesta coleção, tivemos o cuidado de selecionar textos 
visuais (imagens) e textos verbais com base nessas preocupações, que podem ser ampliadas pelo professor, porque, 
segundo Martins, Picosque e Guerra (2010, p. 12), a “arte é importante na escola, principalmente porque é importante 
fora dela. Por ser um conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da 
humanidade e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber”.
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1.3. ESCOLHAS E CAMINHOS PARA UM CURRÍCULO DE ARTE
Sabemos que o Brasil é um grande país, diverso em sua cultura e arte. Então, qual é o sentido de termos um currí-
culo em Arte? Mesmo em nossa diversidade, é importante que possamos construir uma identidade como nação justa e 
democrática e que direitos, princípios educacionais, competências e habilidades sejam garantidos a todos os educandos 
em diversos níveis escolares. É preciso, ainda, observar as manifestações artísticas e culturais regionais.
Além disso, preocupamo-nos com a construção de um currículo em Arte que colabore com políticas de alfabetiza-
ção. Em 2019, foi instituído pelo governo federal a Política Nacional de Alfabetização (PNA – Decreto no 9.765, de 11 
de abril de 2019), o que trouxe uma série de desafios e novas abordagens que contribuíram para o aprofundamento da 
alfabetização no Brasil. Entre os novos conceitos trazidos pela PNA estão a literacia e a numeracia.
A literacia divide-se em três etapas que se sobrepõem ao longo do desenvolvimento dos estudantes nos nove anos 
do Ensino Fundamental: a literacia básica, a literacia intermediária e a literacia disciplinar.
A primeira etapa está ligada à alfabetização e também a todos os processos de leitura relacionados a ela. Existe um 
esforço de instrumentalizar os estudantes para que possam ler e desenvolver hábitos de leitura que fortaleçam sua 
capacidade leitora. Nesse contexto, está presente a literacia familiar, que é um conjunto de práticas que envolvem o 
mundo para além da sala de aula, com as famílias, nas comunidades, enfim, na sociedade.
A segunda etapa, a literaciaintermediária, é o aprofundamento da primeira, pois os estudantes podem desenvolver 
habilidades e estratégias gerais e variadas para abordar textos de diversos gêneros. Há uma preocupação com a cons-
trução do vocabulário, o que exige conhecimento do significado e da ortografia de palavras de uso comum; a leitura 
oral fluente é também bastante importante. Já a literacia disciplinar, que representa a terceira etapa, está relacionada 
aos anos finais do Ensino Fundamental. Ela está inserida no contexto de cada uma das áreas de conhecimento: Mate-
mática, Arte, Geografia etc. Como essa etapa foge ao escopo dos anos iniciais, acredita-se que seja parte do trabalho 
do material didático da primeira etapa do Ensino Fundamental construir as bases para o desenvolvimento dessa literacia 
de terceira ordem, mais especializada.
Nas duas primeiras etapas, não há uma clara especialização dos componentes curriculares de cada área de 
conhecimento. Depreende-se disso que o foco do trabalho de alfabetização está a cargo do componente Língua 
Portuguesa. No entanto, as outras áreas de conhecimento, sobretudo aquelas ligadas à área de Linguagens, como 
Arte, podem contribuir oferecendo leituras de textos não verbais por ações de mediação e dinamização cultural, 
e criar momentos para a nutrição estética com a fruição e a leitura de imagens fixas (desenho, pintura, gravura, 
fotografia, entre outras) e em movimento (cinema, animação, vídeos, videodança, videoinstalação, entre outras), 
no contexto das obras artísticas e de outras imagens e símbolos visuais presentes no cotidiano da criança. Distin-
guir símbolos e letras é essencial para a alfabetização de primeira hora. Nesse sentido, propor aos estudantes e aos 
familiares momentos de nutrição estética com linguagens sonoras e corporais, oportunidades de fruição e leitura 
pela mediação e pela dinamização cultural, que podem acontecer na escola ou com a família, explorando a escuta 
sensível de sonoridades (por exemplo, a percepção de parâmetros do som, paisagem sonora, fontes sonoras) e 
músicas, assim como a percepção de movimentos cotidianos e dançados, gestos e expressões corporais e fisio-
nômicas, fruição de espetáculos de música, teatro, dança, performance, artes circenses, entre outras linguagens, 
presencial e virtualmente, é uma atitude que ajuda a criança a perceber os elementos constitutivos e a elaboração 
de hipóteses interpretativas sobre diferentes linguagens verbais e não verbais e que auxiliam na percepção e no 
estabelecimento das relações de sentido entre imagens, sons, gestos e movimentos, e símbolos e palavras em 
gêneros textuais do cotidiano. 
Ainda sobre a participação da arte no processo de alfabetização, compreendemos a literatura como produção criati-
va, poética, estésica e estética, portanto trazemos diversos momentos de fruição, apreciação e interpretação de textos 
poéticos criados por grandes autores da literatura brasileira e pelos autores desta coleção, com o cuidado de realizar 
uma curadoria educativa e respeitar o tempo e o direito dos estudantes de “ser criança”, vivendo de modo lúdico sua 
infância. Também propomos práticas de literacia familiar ao sugerir modos para fazer contação de histórias, jogos 
teatrais, leitura de letras de canção, momentos de escuta e canto de música, leitura de poemas e produção criativa de 
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desenhos e textos, respeitando, ainda, os vários momentos em que as crianças se encontram mergulhadas em seus 
processos de alfabetização. São ações que podem favorecer ambiências criadoras e educadoras propícias ao processo 
de alfabetização. Para Maria Regina Maluf (apud BRASIL, 2019c, p. 19), “Quando as crianças aprendem a ler e a escre-
ver, elas adquirem um meio eficaz para conhecer e agir sobre o mundo à sua volta, possibilitando abertura de novos 
caminhos para equidade social”.
O QUE DIZ A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
Esse é o documento que orienta a base curricular de todas as escolas das redes de ensino (públicas e privadas), 
em todos os níveis de escolarização do país. Suas diretrizes devem ser contempladas nas propostas pedagógicas, 
nos livros e nos materiais didáticos. Os campos de experiência e os componentes curriculares descrevem direitos 
de aprendizagem e desenvolvimento, conhecimentos, competências e habilidades específicas de cada área e ei-
xos temáticos, a fim de que o currículo de cada região do Brasil, considerando sua diversidade, seja construído. 
O objetivo é que os estudantes possam desenvolver competências específicas de cada área, em seus respectivos 
componentes curriculares, além de aprender e desenvolver habilidades em cada etapa da Educação Básica, respei-
tando o tempo e a cultura de cada idade, por exemplo: o direito de ser criança e de aprender de modo lúdico e 
dentro do tempo e do movimento do desenvolvimento infantil; o respeito às ideias, às necessidades e às escolhas 
de cada estudante, tendo como foco uma educação inclusiva; o respeito ao protagonismo da criança e do jovem 
no processo de ensino e aprendizagem; entre outros aspectos que garantam uma educação de qualidade e um 
aprendizado significativo.
Já na Educação Infantil, a BNCC (BRASIL, 2018, p. 41) defende a importância de o estudante “conviver com 
diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar”. 
Segundo esse documento, isso possibilitará que crianças ainda pequenas tenham diversificadas experiências com 
as muitas linguagens artísticas, conhecendo e criando hipóteses interpretativas de obras artísticas e de como cada 
linguagem pode ser criada, e conhecendo e usando elementos de linguagem e materialidades para se expressar. 
Ao discorrer sobre a Educação Infantil, a BNCC enfatiza a importância de viver a arte e outros saberes nos di-
versos campos de experiências, como: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos; traços, sons, cores e 
formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Assim, 
é importante, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, que se analise, por meio de momentos de 
avaliação diagnóstica, o modo como os estudantes passaram por essas experiências na Educação Infantil e como 
elas podem ressoar no ritmo de aprendizado e desenvolvimento de competências e habilidades apresentadas. O 
professor também pode, em processo de avaliação formativa, usar os mais variados meios, instrumentos e práti-
cas para observar e analisar como os estudantes se expressam e se desenvolvem pelo contato com as linguagens 
artísticas. Pode criar, por exemplo, situações de aprendizagem que explorem esses campos de experiências em 
momentos de fruição de imagens, escuta musical, exercícios e jogos teatrais e corporais, rodas de conversa e ação 
criadora em várias linguagens. Ou seja, é importante observar como os estudantes se expressam na oralidade, na 
conquista da escrita e em expressões gráficas (desenhos), sonoras, musicais e corporais.
Ao conhecer melhor o desenvolvimento dos estudantes, suas conquistas e dificuldades, o professor pode analisar 
como desenvolvem competências e habilidades ao passar de um nível de ensino ao outro, estudando e avaliando quais 
ações pedagógicas são necessárias nos processos de ensino e aprendizagem para garantir condições favoráveis ao de-
senvolvimento de autonomia dos estudantes e, assim, seguirem em seus estudos.
Voltando ao que a BNCC (BRASIL, 2018, p. 193 e p. 203) expressa sobre ser um documento que “dê base” à cons-
trução de um currículo em Arte para o Ensino Fundamental, preocupamo-nos em garantir que os estudantes passem 
por diversificadas experiências, vivenciadas em seis dimensões de conhecimentos (criação, crítica, estesia, expressão, 
fruição e reflexão) e em cinco unidades temáticas (compreendidas como linguagens artísticas: artes visuais, dança, 
música,teatro e artes integradas), e que explorem os objetos de conhecimentos tratados em cada linguagem, a fim de 
desenvolver as competências gerais e as específicas de Arte, bem como as 26 habilidades previstas para o ensino de 
Arte nos anos iniciais.
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XIV
A PRESENÇA DAS LINGUAGENS DA ARTE
Howard Gardner (1995) escreveu que as inteligências são múltiplas e expressam competências e habilidades a serem 
exploradas em várias linguagens. São aptidões intelectuais autônomas que devem ser desenvolvidas desde a infância. 
Nesta coleção, trazemos diversidade nas linguagens artísticas, que podem se manifestar nas formas visual, musical e 
corporal e em uma simbiose de linguagens, tornando-se linguagens híbridas ou, como citado na BNCC, artes integra-
das (BRASIL, 2018, p. 197).
Como os estudantes encontram as linguagens artísticas? Será por meio de uma ilustração de livro ou revista, por uma 
música que toca no rádio, pelo celular, pela televisão ou por outro meio? Será em uma cena de dança na rua, em uma 
página na internet ou em imagens de filmes ou desenhos animados? Com quais linguagens artísticas eles já tiveram 
contato? Como apresentar esse universo a eles? Que conceitos e ideias são importantes explorar em um projeto de 
arte? Essas são algumas questões a serem analisadas na proposta de um currículo de Arte. A arte não está apenas nas 
instituições culturais, como museus ou casas de espetáculo. A arte está na vida, faz parte dela e é nutrida por ela. Ao 
observar as produções dos artistas, notamos que memórias e experiências pessoais compõem pinturas, ações dramáti-
cas, coreografias, músicas, textos e tantas outras criações artísticas em diferentes linguagens.
Conhecer as diferentes linguagens é fundamental para compreender como a arte se manifesta nas culturas e como 
essa área de conhecimento pode ampliar os repertórios e a visão de mundo. Sua importância também se revela como 
formas de expressão poética e de comunicação disponíveis para as experimentações dos estudantes. Assim, nesta co-
leção, apresentamos as linguagens artísticas tanto em seus conteúdos específicos como em conexões interdisciplinares 
entre as linguagens da Arte. A abordagem do ensino das linguagens artísticas pela interdisciplinaridade tem como inte-
resse superar a questão da polivalência. A proposta é mostrar aos estudantes que diferentes linguagens podem dialogar 
por meio de objetos de conhecimento (campos, conceitos), materialidades, poéticas e intenções artísticas.
Além das conexões entre os saberes presentes em diferentes linguagens artísticas, há grande potencialidade nas 
relações entre o componente curricular Arte e diferentes saberes do currículo escolar – Ciências, Geografia, História, 
Língua Portuguesa, Matemática e suas tecnologias –, bem como entre a arte e os temas contemporâneos trabalhados 
de forma transversal (BRASIL, 2018, p. 19). Essas relações estão presentes em várias passagens dos livros desta cole-
ção, porém estão mais acentuadas na seção Diálogos do Livro do Estudante. Neste Manual do Professor, ressaltamos 
momentos de interdisciplinaridade por meio do boxe Articulação com.... Dessa forma, convidamos você a trilhar os 
caminhos da interdisciplinaridade entre as linguagens e outros saberes, a transitar por temas contemporâneos, sem 
perder a profundidade ao tratar de cada conteúdo específico, e a pensar a construção de conhecimento pela arte.
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XV
 ⊲ PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE ARTES VISUAIS
No que se refere às artes visuais, a proposta desta coleção é desenvolver processos de alfabetização visual ampliados 
e contextualizados à cultura visual e às poéticas visuais.
A alfabetização visual é uma abordagem teórica e prática na leitura. Já o estudo da imagem é abordado pela 
cultura visual. Esse campo de estudo da arte-educação é interdisciplinar e busca referenciais para o ensino de Arte 
em Arquitetura, Publicidade, Design, Moda, História da Arte, Psicologia, Antropologia, mediação cultural, produções 
artísticas contemporâneas e outras possibilidades de estudo do universo das imagens. A cultura visual não se organi-
za somente com base em nomes de peças, fatos e sujeitos, mas também considera a relação estabelecida com seus 
significados culturais.
Hoje, há vários estudos sobre esse tema. Um dos primeiros autores a publicar, no Brasil, textos sobre essa abordagem 
foi Fernando Hernández, em 2000. Ele defende uma abordagem para o ensino de Arte que considera “a arte e a cultu-
ra como mediadores de significados” e na qual o “significado pode ser interpretado e construído” e as imagens podem 
“informar àqueles que as veem sobre eles mesmos e sobre temas relevantes no mundo” (HERNÁNDEZ, 2000, p. 54).
As poéticas visuais, no contexto de ensino e aprendizagem em Arte, propõem que o professor esteja atento tanto às 
ações criadoras e poéticas que os estudantes expressam como às situações de aprendizagem e criação de ambiências que 
possam provocá-los a refletirem sobre suas percepções e seus processos de criação e poéticas pessoais. Nesse sentido, 
sugerimos propor a eles que construam cadernos de artistas (diários de bordo) e neles anotem reflexões, desenhem ou 
criem formas próprias de registrar o que sentem, intuem, expressam e criam com base na subjetividade e imaginação 
deles, e que o professor oportunize momentos para “dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sen-
tidos plurais” (BRASIL, 2018, p. 201).
Sugerimos situações de aprendizagem para apresentar aos estudantes conceitos e noções que enfatizam que as 
imagens são constituídas de elementos da linguagem visual, como ponto, linha, forma, cor, luminosidade e espaço. 
Por isso, é importante mostrar como esses elementos articulados podem criar texturas, tonalidades, variações de luz e 
sombra, valores cromáticos e movimentos e como o espaço e as formas podem se apresentar em relações de bidimen-
sionalidade e tridimensionalidade, entre outras possibilidades.
Os estudantes podem desenvolver competências e habilidades na interpretação e na criação de imagens ao serem 
apresentados, de maneira progressiva, às diversas possibilidades de articulações e combinações entre os elementos 
constitutivos da linguagem visual, às materialidades, aos diversos processos de criação, além de discursos, poéticas e 
contextos em que as imagens são criadas.
Para Fayga Ostrower (2007), se poucos elementos de linguagem visual estiverem em múltiplas combinações, eles 
abrirão infinitas possibilidades para criar imagens e, assim, expressar ideias, emoções, sensações. A alfabetização visual 
e os estudos dos elementos constitutivos dessa linguagem devem ir além de estabelecer técnicas e códigos ou de se 
perder em explicações verbais. Segundo Santaella (2012, p. 13), “[...] a alfabetização visual significa aprender a ler ima-
gens, desenvolver a observação de seus aspectos e traços constitutivos, detectar o que se produz no interior da própria 
imagem, sem fugir para outros pensamentos que nada têm a ver com ela”.
Além de entender as imagens e seus contextos, os estudantes podem aprender por meio da compreensão de como 
esses elementos constitutivos podem ser combinados; por exemplo, linhas podem ser usadas para a construção de tex-
turas e de luminosidade em desenhos. O desenho é uma linguagem tradicionalmente ensinada nas escolas. Entretanto, 
há muito a ensinar sobre essa linguagem, uma vez que os desenhos em Arte podem ser tanto esboços em processos 
criativos para a construção de outras linguagens como a própria obra finalizada. Os elementos que compõem um traça-
do ou um grafismo podem variar em direção, espessura e forma. Os desenhos dos estudantes têm suas particularidadese suas poéticas em cada momento do desenvolvimento nos anos iniciais do Ensino Fundamental. É preciso potencializar 
essa expressão visual, ampliando possibilidades poéticas. Nesta coleção, chamamos os instrumentos usados para traçar 
linhas e formas em desenhos de riscadores, propondo a variação e a experimentação de diversas materialidades. 
O universo de criação de imagens tem muitas possibilidades, como compreender de que modo os artistas criam 
cores e matizes, saber como colocam cor ao lado de cor ou de que forma misturam cores e criam nuances. Com base 
nessas descobertas, os estudantes também podem observar e ler suas próprias produções e as dos colegas e, assim, 
desenvolver o senso crítico em relação à produção de imagens em pinturas, desenhos, gravuras, fotografias e outras 
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XVI
linguagens visuais. Com a escultura, a arte dos volumes, conceitos de espaço e de forma tridimensional são trabalha-
dos, assim como linguagens contemporâneas presentes em intervenções, instalações e outras formas de expressão 
artística. Enfim, é trabalhada a percepção de que vivemos em um mundo de múltiplas possibilidades de criação de 
imagens, fixas ou em movimento, traçadas com lápis de cor ou criadas por computador, ou seja, desenhos manuais e 
digitais podem fazer parte dos processos de criação dos estudantes, utilizando diferentes materialidades, ferramentas e 
recursos tecnológicos. As formas de manifestação do pensamento estético resultam em muitas linguagens artísticas. É 
importante que estudantes de diferentes níveis de ensino explorem a potencialidade de expressão das artes visuais em 
suas diferentes produções, como a pintura, a escultura, o desenho, a gravura, a instalação, a performance, a fotografia, 
o cinema, a arte digital e tecnológica, entre outras.
Nesta coleção, propomos várias oportunidades de criar tintas, massas de modelagem caseiras e fazer artístico nas 
seções Oficina de arte e Arte em projetos. Também damos dicas de como criar um ateliê fixo ou móvel, de como 
organizar os materiais para cada linguagem e de como propor aos estudantes a experiência de criar em clubes de arte. 
Nas artes visuais, o ensino precisa estabelecer relações com o mundo e a cultura visual e promover condições para 
que ocorram encontros e experiências estéticas e estésicas. Por essa razão, embora exista uma História da Arte que 
pode ser contada de maneira linear, optamos por conversar com os estudantes sobre arte sem preocupação cronológi-
ca, por meio de contextualizações e conexões com conceitos, processos e poéticas.
 ⊲ PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE DANÇA
A dança é a linguagem do movimento expressivo. O corpo humano, ao se movimentar com intenção expressiva, 
estabelece relações consigo mesmo (suas possibilidades e seus limites), com os outros (pessoas e objetos), com o tempo 
(pulsação e ritmo), com o peso, com a fluência e com o espaço ao redor.
Para Roger Garaudy (1982), a dança é a expressão que potencializamos por meio de movimentos do corpo. Esses 
movimentos são organizados em sequências coreográficas, movimentos significativos. Dançar é uma experiência, um 
modo de existir. Uma das formas de ampliar os saberes culturais dos estudantes é apresentar espetáculos de dança 
para nutrir esteticamente o repertório cultural deles. Hoje, há muitas possibilidades de conhecer dança, como fazer 
pesquisas na internet ou assistir a espetáculos gravados, mas o caminho mais frutífero é sempre assistir aos espetáculos 
presencialmente, quando possível.
Desde tempos remotos, a dança foi se consolidando de maneira particular nas diferentes culturas e etnias ao redor 
do mundo. Dessa forma, cada civilização desenvolveu sua lógica, sua mística e sua estética para criar na arte dos mo-
vimentos. É fundamental apresentar aos estudantes diferentes manifestações de dança e debater com eles as transfor-
mações estéticas e filosóficas da dança ao longo dos tempos, bem como sua manifestação cultural como rito, diversão, 
expressão individual ou manifestação coletiva de uma comunidade, como as danças étnicas brasileiras, manifestações 
das culturas indígenas e afrodescendentes, além das de outros povos e culturas.
No geral, tem-se por dança étnica a que é produzida por uma comunidade étnica e cultural. A forma e os motivos 
são passados de geração em geração, com mínimos acréscimos e modificações. Nesse caso, incluem-se as danças 
ritualísticas, dramáticas e populares de vários grupos culturais, consideradas patrimônio histórico e cultural da huma-
nidade. No Brasil, existem ricos acervos de manifestações de dança disponíveis para sua pesquisa e para apresentação 
aos estudantes.
Na dança moderna e contemporânea, surgem concepções dessa arte em que se rompem as barreiras do movimento 
expressivo tradicional, abrindo espaço para outras formas artísticas na dança que possibilitam um trabalho na escola 
mais adequado à expressividade corporal dos estudantes.
A bailarina alemã Pina Bausch (1940-2009) inovou a dança ao unir linguagens e criar a dança-teatro. Em suas co-
reografias expressivas, explorava tanto o corpo dos bailarinos como suas emoções, criando movimentos e expressões 
diferentes dos vistos na arte clássica do balé. Bausch costumava dizer que até nas pontas dos dedos podemos perceber 
movimentos belos e expressivos. Acreditava que cada bailarino precisava conhecer o próprio corpo para potencializá-lo 
ao máximo na arte da dança. Valorizava a investigação dos movimentos, a experiência e a criação de repertórios de mo-
vimentos. Ela também acreditava que, para dançar, o dançarino deveria fazer aflorar suas emoções e sua sensibilidade 
e fazer os movimentos que o corpo convocasse.
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XVII
Rudolf Laban (1879-1958), bailarino e coreógrafo austro-húngaro, analisou de forma sistemática os elementos cons-
titutivos do movimento humano (linguagem corporal). Além disso, enfatizou a importância da dança na escola, onde 
deveriam ser realizadas atividades que reforçassem as faculdades naturais de expressão da criança e que preservassem 
a espontaneidade do movimento.
Nesta coleção, propomos aos estudantes, em vários momentos, que façam movimentos corporais, experimentem 
e comecem a tomar consciência dos elementos constitutivos dos movimentos estudados por Laban. Além disso, você 
pode criar outras situações de aprendizagem para conversar com eles sobre a arte da dança, que consiste em propor-
cionar o autoconhecimento do corpo, a percepção do que ele pode fazer e o desenvolver de poéticas corporais.
Laban realizou vários estudos com base em movimentos cotidianos. Você pode explorar os movimentos realizados 
pelos estudantes no dia a dia e estimulá-los a criar sequências coreográficas. Convidá-los a formar uma roda em um 
espaço amplo e depois conversar sobre como eles se movem no dia a dia pode estimular essa atividade.
Depois, você pode propor aos estudantes que pesquisem exercícios em que expressem esses movimentos de forma 
livre e dinâmica e façam combinações entre eles para criar sequências coreográficas. Essa atividade proporciona ricas 
oportunidades de desenvolver a dança na escola, explorando a linguagem corporal, a arte como área de conhecimento 
e a expressão poética.
De acordo com o que discutimos até aqui, a dança manifesta-se em nosso corpo de maneira natural, basta estarmos 
atentos à proposta que temos ao utilizar cada linguagem. A dança não implica apenas rebuscadas coreografias; uma 
simples brincadeira de roda ou um único movimento pode se transformar em uma aula de dança, até mesmo para 
aqueles mais tímidos.
 ⊲ PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE MÚSICA
A proposição pedagógica para música presente nesta coleção convida professores e educandos a trilharem um per-
curso sensível e lúdico pela experiênciacriativa. Temos compromisso com o conhecimento da música e da linguagem 
musical. No entanto, não estamos seguindo um sentido “técnico” do termo, com foco predominantemente no ensino 
teórico dessa arte, ou buscando, por exemplo, alfabetizar musicalmente os estudantes.
Pesquisas desenvolvidas nos últimos tempos têm nos instigado a considerar a música, a educação musical e o en-
sino da música de maneira inventiva e reflexiva, integrando o saber música e os discursos possíveis sobre ela. Desde 
as contribuições de autores dos métodos ou das pedagogias musicais ditos “ativos” – como Carl Orff (1895-1982), 
Edgar Willems (1890-1978), Zoltán Kodály (1882-1967), Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950) e Maurice Martenot 
(1898-1980) –, surgidos no período entre as duas grandes guerras – e apoiados nas contribuições de Maria Mon-
tessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966) –, vem sendo perseguido um equilíbrio mais adequado entre a 
música praticada ou vivenciada, por um lado, e a música ensinada ou abordada teoricamente, por outro. Essas pro-
posições consideram a arte não um conteúdo rígido, mas um modo de ser, de estar e de pensar o mundo. Buscamos 
integrar, na proposta musical que oferecemos nesta coleção, as diversas contribuições desses estudiosos. Agora, 
convidamos você a conhecer um pouco dessas diversas pesquisas e trajetórias.
De Carl Orff, guardamos a dança e o movimento, os instrumentais variados, as percussões e a percussão corporal, o con-
tato com o repertório musical tradicional de diferentes culturas e o papel relevante do jogo, da improvisação e da criação.
Do músico e pedagogo austro-suíço Émile Jaques-Dalcroze, valorizamos a ligação do movimento corporal com o 
movimento musical, fundados no ritmo e na improvisação. Essa proposta ficou conhecida como rythmique (rítmica).
Com base nessas proposições, podemos fazer brincadeiras musicais, jogos de mãos, percussões corporais e outras 
propostas que possam abrir caminhos para pensar a possibilidade de criar no fazer musical, posteriormente levando à 
exploração de leituras e escritas musicais. A voz também é trabalhada como meio de expressão e comunicação. São 
propostas formas criativas de exploração da voz para que os estudantes experimentem processos de improvisação, 
composição e interpretação.
O educador e músico húngaro Zoltán Kodály nos provoca em suas pesquisas, defendendo o acesso irrestrito à música 
pela prática do canto (tradicional, em particular, mas não exclusivamente), sem obrigatoriedade da aprendizagem de um 
instrumento musical. Ele desenvolveu propostas que se baseiam na utilização de gestos para representar sonoridades 
e potencializou canções populares e folclóricas em material cultural educativo para o ensino de música para crianças.
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XVIII
De Edgar Willems, consideramos alguns princípios fundamentais, como a possibilidade de acesso que toda criança 
tem a esse importante elemento cultural que é a música – sem qualquer tipo de referência a talento ou dote especial –, 
com iniciação ativa por meio de canções, jogos de escuta, ritmo e movimentos corporais.
De Maurice Martenot, trazemos a importância da improvisação e da criação, praticadas num ambiente de confiança 
e alegria, criando condições para a escuta sensível dos estudantes, mas também valorizando a observação e a percep-
ção e oportunizando experiências auditivas particulares.
Por sua vez, o inglês John Paynter (1931-2010) e o canadense Murray Schafer (1933-), por exemplo, adotam a 
escuta e sobretudo a criação como eixo central da educação musical, utilizando-se dos mais variados recursos e tipos 
de material sonoro que possam ajudar os educadores a explorar o potencial criativo dos educandos. Murray Schafer 
apresenta uma proposta educativa ampla, na qual enfoca a percepção da paisagem sonora, que consiste em perceber 
conscientemente a relação som/silêncio e a existência de sonoridades próprias de diferentes ambientes.
Nessa concepção, a paisagem sonora é tudo que está em nosso campo auditivo, dos sons característicos que estão 
a nossa volta, seja de grandes cidades, locais de trabalho ou equipamentos tecnológicos, às sonoridades humanas e 
aquelas típicas da natureza.
Pode-se acordar o sentido da audição para desenvolver uma escuta inteligente, pensante, consciente e, assim, 
aprender a ouvir melhor diferentes tipos de música e sons que nos cercam. Ouvindo com maior atenção e curiosidade, 
os estudantes são capazes de apreender o mundo pela escuta e discernir as características de seus sons tendo por re-
ferência não apenas os parâmetros sonoros usuais (como intensidade, altura, duração e timbre), mas também noções 
importantes, como tipos de textura, de perfil, de plano sonoro, entre outras, de grande utilidade para a criação musical 
e o entendimento amplo dos processos musicais, contemporâneos ou não. Trata-se, hoje, de oferecer aos estudantes 
meios adequados e condições favoráveis que propiciem o contato com o universo musical já existente – patrimônio já 
constituído, em suas múltiplas formas de manifestação – e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de sua própria mu-
sicalidade com base em suas necessidades presentes.
Para um professor-propositor, esses saberes podem seguir em mais estudos, pois aqui estamos propondo que o 
professor vivencie a música e seu ensino por meio de encontros significativos. Consideramos que é possível criar e 
interpretar música com qualidade, mesmo em nível mais inicial e elementar. Nesse sentido, é essencial a sua partici-
pação, visando transformar em momento “extraordinário” a realização de atividades musicais aparentemente sim-
ples e singelas, de modo que os estudantes construam vivências profundas e significativas. Sugerimos ao professor 
que procure oportunizar a escuta, o contato e o conhecimento de manifestações musicais de diferentes épocas, 
gêneros, estilos, tendências e culturas. Para isso, oferecemos uma gama de representações musicais: da exploração 
de percepção de sonoridades a criações sonoras e musicais contemporâneas; de músicas da tradição brasileira a 
experimentações sonoras internacionais; de instrumentos usuais ao uso de objetos sonoros e à construção de novos 
meios expressivos. Ao mesmo tempo, lembramos a importância de não restringir esses momentos apenas à audição 
ou apenas à fala sobre música, mas que sejam oferecidos espaço, recursos e motivação suficientes para que cada 
estudante, além de se expressar criativamente pelos sons e pela música, entre em contato consigo e com o outro, 
com suas sensações, seus sentimentos e seus entendimentos, podendo, assim, exprimi-los com clareza, comparti-
lhando-os no coletivo.
Sugerimos também estimular a curiosidade dos estudantes a fim de que 
sejam motivados a pesquisar sobre as músicas apresentadas – autores, 
estilos, formas de expressão, organização, projeto compositivo, repre-
sentação estética e cultural –, instigando-os a perceber e conhecer 
o mundo pela audição em movimento. Nesse sentido, devem ser 
aproveitadas todas as oportunidades possíveis para a escuta 
atenta e a expressão criativa, visando conhecer mais 
profundamente como as músicas foram concebi-
das, organizadas e apresentadas.
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XIX
A abordagem de ensino musical proposta aqui procura oferecer atividades prazerosas que tratem de conteúdos 
relevantes para o conhecimento e a formação musicais, como conceitos de tempo e espaço e noções de ritmo e me-
lodia, bem como a prática de interpretação, improvisação, criação e agenciamento de materiais. Sempre que possível, 
é importante que os diversos conteúdos musicais sejam disponibilizados em sala de maneira lúdica e integrada. Assim, 
ao longo dos temas, propomos seções e proposições do fazerartístico, para trabalhar várias situações de aprendizagem 
que transitam entre:
• escutar, acolher e conhecer;
• apreciar, avaliar e comentar;
• experimentar, descobrir e se apropriar;
• expressar, cantar e tocar;
• interpretar, improvisar e criar;
• compreender, comunicar e compartilhar.
 ⊲ PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE TEATRO
A imaginação dramática está no centro da criatividade humana e, assim sendo, deve estar no 
centro de qualquer forma de educação. (KOUDELA, 2009, p. 27-28)
Estudar teatro na escola é investigar a prática da representação, do jogo, do movimento, da percepção do espaço 
e do corpo em toda sua materialidade, expressividade e poética. Existem muitos gêneros nas manifestações teatrais, 
como o teatro de formas animadas (objetos, bonecos, máscaras, luz e sombra, entre outros); os espetáculos em que 
os atores realizam diálogos ou monólogos; as apresentações em movimentos e expressões corporais; a palhaçaria; 
a performance. Ainda podemos pensar em tipos de espetáculo, como comédia, musical, tragédia, teatro gestual ou 
dramático, dança dramática, entre outras modalidades. O trabalho do ator e da atriz, a cenografia, o figurino e a 
exploração de espaços físicos ou imaginários também estão presentes em linguagens audiovisuais, como teledrama-
turgia, cinema e vídeo.
Na linguagem teatral, os conceitos propõem a aprendizagem sobre movimento, corpo, gesto, comunicabilidade, 
recursos cênicos, jogos teatrais, improvisação, processo de criação e compreensão dessa linguagem. Conhecer os 
meandros da linguagem teatral é um grande desafio, pois os estudantes precisam se descobrir, desvendar seus limites 
e as possibilidades do corpo como materialidade expressiva e poética.
A linguagem artística teatral concretiza-se mediante a composição de diversos elementos, embora, mesmo re-
nunciando a alguns deles, o espetáculo teatral ainda possa se realizar. Por sua natureza, o teatro agrega linguagens, 
como a dança, a música, as artes visuais, a arquitetura, o circo, entre outras. Sua composição complexa é repleta de 
nuances estéticas e poéticas e contribui para a existência dessa multiplicidade de elementos. Há vários criadores na 
linguagem teatral: cenógrafo, iluminador, figurinista, maquiador, sonoplasta, dramaturgo, encenador, diretor.
Conhecer os elementos que compõem o fazer teatral é fundamental para compreender as muitas formas desse fazer. 
Também é importante, no ensino de teatro na escola, conhecer alguns princípios sobre jogos teatrais. Um bom início 
para a criação no teatro é investigarmos três perguntas básicas para a criação de uma cena ou de um jogo teatral: 
Onde?, Quem? e O quê?. Essa abordagem tem como base as ideias de Viola Spolin (1906-1994), autora e diretora de 
teatro estadunidense que criou uma proposta para tornar possível o trabalho da linguagem teatral em qualquer espaço. 
O jogo e a improvisação teatral são a forma e o caminho de sua metodologia.
Esses três conceitos (onde, quem e o quê) compõem o sistema dos jogos teatrais proposto por Spolin (2010) e 
podem contribuir muito para o ensino do teatro nas escolas. É possível trabalhá-los em conjunto ou separadamente, 
dependendo dos objetivos ou das expectativas de aprendizagem estabelecidas. Essa escolha de trabalho em linguagem 
teatral com a busca pelas respostas para as questões (Onde a cena se passa? Quem é a personagem que vou encenar? 
O que vou fazer em cena?) é fundamental para desenvolver um trabalho teatral ou outras formas de expressão corpo-
ral, como a dança, a performance, a palhaçaria.
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Na escola, em cada momento do desenvolvimento dos estudantes, é possível explorar metodologias no ensino de 
teatro para apresentar as diversas maneiras expressivas dessa linguagem. Não temos a preocupação de apresentar pe-
ças teatrais ou espetáculos temáticos para atender, por exemplo, a comemorações da escola, mas sim apresentar essa 
linguagem como possibilidade de criar, expressar e pensar.
Acreditamos que há situações em que você, professor, pode, em uma conversa, saber quais são os interesses dos 
estudantes e com eles decidir o tema a ser trabalhado ou, ainda, observar o contexto de vida de sua turma, facilitan-
do-lhe o acesso a formas estéticas de pensar, sentir e agir em seu mundo.
 ⊲ PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE ARTES INTEGRADAS (LINGUAGENS HÍBRIDAS)
Conhecer o instrumento de trabalho e as possibilidades que ele oferece é essencial, mas ir além 
da mera aplicação dessas possibilidades é fundamental. (PIMENTEL, 2002, p. 117)
Para Lucia Gouvêa Pimentel (2002), o universo tecnológico trouxe muitas possibilidades para conhecer e criar arte. 
É imprescindível proporcionar aos estudantes um ensino de Arte em consonância com seu tempo, já que eles são 
contemporâneos a essa multiplicidade de linguagens. Entretanto, somente o uso dessas tecnologias, sem um trabalho 
consistente por parte dos educadores, não vai garantir seu aprendizado e seu desenvolvimento artístico.
Consideramos artes integradas aquelas que são híbridas, podendo ser verbais, visuais, sonoras, corporais, tecnoló-
gicas, audiovisuais e, ainda, todas elas juntas. São tantas as linguagens artísticas possíveis que precisamos, como edu-
cadores, estudar e conhecer como elas nascem e se transformam. Por exemplo, das máquinas fotográficas mecânicas 
às câmeras digitais altamente tecnológicas muito foi criado e experimentado. Além disso, o uso da fotografia tem 
alcançado uma proporção inigualável no desenvolvimento da cultura visual da contemporaneidade e tem muitos usos 
e funções além do artístico. Já o cinema nasceu do fascínio de capturar, movimentar e projetar as imagens. Sendo nar-
radores de histórias, os seres humanos associaram imagens a contos, o que vem de muito tempo, desde as primeiras 
projeções de sombras chinesas na Antiguidade, passando pelas invenções dos primórdios das investigações que deram 
origem às imagens em movimento do século XIX, até as ferramentas e os recursos tecnológicos atuais. As tecnologias 
e as novas linguagens, como videoarte, videodança, videoperformance e videoinstalação, feitas com recursos audiovi-
suais e programas de computador, podem estar entre as propostas no ensino de Arte, mas é preciso ter objetivos claros 
e criar situações de aprendizagem que estimulem a compreensão e a produção nas linguagens da arte contemporânea, 
bem como orientar estudantes e familiares a respeito dos objetivos pedagógicos envolvidos no uso de ferramentas e 
recursos digitais e a pesquisar em sites confiáveis. 
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1.4. 
ABORDAGENS CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS 
PARA O ENSINO DE ARTE
Para haver escolhas mais conscientes, assim como avaliação e ampliação de concepções sobre Arte e seu ensino, é 
preciso analisar tanto a história do componente curricular como a história das produções artísticas, incluindo a própria 
história de vida, seja no papel de aprendiz, de educador ou de fruidor de arte e cultura. Vamos refletir sobre as questões 
destacadas a seguir.
• Como eram as aulas de Arte quando éramos estudantes do Ensino Fundamental? O que mudou? O que e como 
aprendíamos nessas aulas?
• Que concepção de arte e de ensino de Arte temos hoje?
• Quais desafios para proposições pedagógicas temos diante do que nos é colocado pela Base Nacional Comum Cur-
ricular (BNCC) em Arte, pela Política Nacional de Alfabetização (PNA) e por outros documentos oficiais que visam à 
construção de currículos e práticas de alfabetização? 
• Como o estudo de Arte também pode contribuir para as conquistas da alfabetização das crianças nos anos iniciais 
do Ensino Fundamental?
Essas são perguntas complexas que podem abrir caminho para reflexão, pesquisa e, talvez,escolhas mais conscientes. 
Não temos respostas exatas para esses questionamentos, mas queremos suscitar novas considerações a respeito da arte e 
do ensino de Arte, da construção de concepções e da escolha de caminhos, linguagens e conceitos. Apontamos, assim, ao 
longo do texto deste Manual do Professor, sugestões de percursos e proposições, expressando concepções pautadas em 
debates, fundamentos teóricos e metodológicos e documentos mais recentes sobre o ensino de Arte. Procuramos trazer 
consonâncias e reflexões para pensarmos juntos as exigências curriculares da contemporaneidade para o ensino de Arte.
 ⊲ QUEM NOS INSPIRA NO CAMINHO
Cartografar seu próprio fazer pedagógico, como um professor-propositor, é elevar-se à condição 
de criador dos próprios percursos de aprendizagem junto aos alunos, de tecer a coautoria do seu 
pensar/fazer pedagógico com escolha de caminhos que possam abrigar e expressar também os 
desejos de seus alunos. (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, 2010, p. 195)
No texto supracitado, as educadoras Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque e Maria Terezinha Telles Guerra (2010) 
apontam para a autonomia do educador que escolhe caminhos para criar soluções e proposições na sua ação educado-
ra, diante de sua história e sua formação profissional, bem como o que o nutre enquanto bases teóricas, metodológicas 
e experiências estéticas no encontro com a arte. Também é importante que o professor planeje seus caminhos e suas 
proposições pedagógicas e investigue suas concepções “de arte e de ensino de Arte”.
Há autores e proposições pedagógicas e artísticas com as quais nos identificamos e seguimos construindo nosso ca-
minho. Sabemos que questionar é sempre um exercício importante tanto para fazer escolhas como para criar caminhos; 
assim, ao estar diante do desafio de sermos professores-propositores, podemos nos indagar: como aproximar teorias 
da minha prática docente? Que relações esses fundamentos e proposições pedagógicas têm com a minha história de 
educador e a realidade dos estudantes? Qual é a minha concepção “de arte e de ensino de Arte”? Qual é o meu “lugar 
de fala” e o dos estudantes com os quais caminho?
É importante dizer que documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1998) e, mais recen-
temente, a BNCC (BRASIL, 2018) e a PNA (BRASIL, 2019c) são frutos de percursos históricos e escolhas de caminhos nas 
políticas educacionais que ocorrem a cada tempo e contexto. Seguimos olhando para a frente, observando os caminhos 
e percebendo-nos como criadores e propositores de percursos criativos, poéticos, estésicos e educativos. Na busca por 
respostas, podemos olhar para nossas experiências e valorizá-las, assim como podemos estudar documentos, teorias, 
investigar as histórias e as trajetórias do componente curricular Arte e os autores que nos ajudam a compreender, nutrir 
e trilhar caminhos pedagógicos no ensino de Arte. Trazemos, a seguir, duas proposições e abordagens teóricas e meto-
dológicas que nos inspiraram na criação desta coleção.
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XXII
A ABORDAGEM TRIANGULAR DO ENSINO DE ARTE
Na direção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), no fim da década de 
1980, a professora Ana Mae Barbosa desenvolveu, com base em suas pesquisas e suas ações educativas, a chamada 
Abordagem Triangular do Ensino de Arte (BARBOSA, 2009). Ainda hoje, essa proposta de ensino de Arte é a base da 
maioria dos programas de educação de Arte no Brasil, seja em escolas, seja em museus. A proposta consiste em uma 
proposição pedagógica que aborda três eixos para a construção de saberes artísticos. Esses eixos não apresentam uma 
ordem preestabelecida. É o educador, diante de seu projeto, que propõe os momentos de ler, fazer e contextualizar.
Ao ler, em momentos de fruição para apreciar a Arte, o enfoque dá peso à leitura como construção de sentido de 
que os estudantes vivem e percebem o mundo em imagens, sons, gestos e movimentos desde seu nascimento. Na es-
cola, a sistematização de propostas de leitura de imagens e outras produções em diferentes linguagens deve levar em 
consideração o repertório cultural dos estudantes, assim como ampliá-lo por meio de rodas de conversa em diálogos 
provocadores, criando ambientes de mediação e dinamização cultural.
Em todos os volumes desta coleção, realizamos curadorias com imagens e textos que são oportunidades para apre-
ciar a arte, ou seja, para “ler” imagens e outras produções artísticas. A leitura de obras artísticas é um momento para 
situações de aprendizagem de “nutrição estética”: alimento para o olhar, o ouvir, o sentir no corpo, e para outras per-
cepções da arte como produto do sensível e do intelectual, da intuição e da racionalidade humana. São possibilidades 
de leituras de obras que se fundem às leituras de mundo dos estudantes (FREIRE, 2011) para estabelecer relações entre 
arte e vida, construções de interpretações de um mundo culturalmente vivido.
O fazer artístico apresenta oportunidades para instituir “ambiências criadoras e educadoras” para a produção criati-
va e poética nas linguagens artísticas. A obra de um artista alimenta e nutre o repertório cultural dos estudantes, porém 
o foco no fazer artístico deve estar sempre na poética e no contexto de criação deles. São bem-vindas as iniciativas 
experimentais, a pesquisa e a criação de projetos de arte em que os estudantes sejam protagonistas de suas produções. 
Também são favoráveis as pesquisas de materialidades, procedimentos, ferramentas (analógicas e digitais) e elementos 
de linguagem que constroem a arte. Nesta coleção, propomos o fazer artístico e a pesquisa em vários momentos, em 
especial nas seções Oficina de arte e Arte em projetos.
Ao contextualizar a produção artística, o ensino de Arte deve ir além da apresentação de fatos históricos. Deve 
ampliar o âmbito informativo e levar os estudantes a perceberem a história da obra de arte como produção social que 
abarca dimensões dos conhecimentos histórico e cultural, além de proporcionar relações entre as produções artísticas, 
a leitura de mundo feita por eles e as conexões com seu repertório e suas experiências culturais. Nesta coleção, o modo 
como são desenvolvidos os temas, nas seções Diálogos e Arte-aventura, potencializa momentos de rodas de conver-
sa e contextualizações. São oportunidades para fazer contextualizações que também permitem o pensar por meio da 
interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, bem como compreender que conhecer a história de produções artísticas 
possibilita que o passado se conecte com o presente e liberte o pensamento para o futuro.
A Abordagem Triangular pode ser potente para desenvolver nos estudantes competências e habilidades ligadas ao 
conhecer, ao fruir, ao pesquisar e ao analisar criticamente a obra de arte, bem como para a criação em sua poética 
pessoal. Ana Mae Barbosa ressalta em seus estudos e suas publicações que a arte está, antes de tudo, presente na vida 
dos estudantes, e ter contato com ela na escola pode desenvolver conceitos de cidadania e de identidade cultural.
OS TERRITÓRIOS DE ARTE E CULTURA
A proposição dos Territórios de Arte e Cultura engloba ideias disseminadas desde 2004 pelas educadoras Mirian Ce-
leste Martins e Gisa Picosque e, assim como a Abordagem Triangular, tem influenciado várias propostas curriculares de 
Arte em redes públicas e privadas do Brasil. Os Territórios de Arte e Cultura são marcados pela ideia de currículo-mapa, 
em que o professor traça percursos, escolhe caminhos e é autor do próprio trabalho. Um professor-propositor, escava-
dor de sentidos, que cria trajetos percorrendo campos conceituais como: processo de criação; linguagens artísti-
cas; forma e conteúdo; mediação cultural; materialidade; patrimônio cultural; saberes estéticos e culturais; 
conexões transdisciplinares e interdisciplinares, entre outros. São campos conceituaisque nos ajudam a pensar o 
ensino de Arte de modo ampliado e inter-relacionado. As autoras defendem que os professores também podem criar 
outros campos conceituais ao “zarpar” para mais aventuras propositoras.
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A proposição de pensar o ensino de Arte por campos conceituais amplia visões e percepções sobre como conhecer 
a arte por diversas vias. É possível que um campo conceitual se entrelace com outro, porém olhar mais de perto um 
conhecimento ajuda a objetivar os percursos didáticos e pode facilitar o processo de ensino e aprendizagem em Arte. 
Os campos conceituais presentes nos Territórios de Arte e Cultura podem nos ajudar a pensar proposições pedagógicas 
para investigar os objetos de conhecimento que são expressos na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 
2018, p. 200-203), com foco no desenvolvimento de competências e habilidades de Arte nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental (1o a 5o anos), em várias linguagens (unidades temáticas), como as seguintes.
• Artes visuais: contextos e práticas; elementos da linguagem; matrizes estéticas e culturais; materialidades; processos 
de criação; sistemas da linguagem.
• Dança: contextos e práticas; elementos da linguagem; processos de criação.
• Música: contextos e práticas; elementos da linguagem; materialidades; notação e registro musical; processos 
de criação.
• Teatro: contextos e práticas; elementos da linguagem; processos de criação.
• Artes integradas: processos de criação; matrizes estéticas e culturais; patrimônio cultural; arte e tecnologia.
1.5. FAÇA SEU PRÓPRIO CAMINHO!
Nesta coleção, abordamos as dimensões e os objetos de conhecimento, as competências e as habilidades pre-
sentes na BNCC (BRASIL, 2018) a serem desenvolvidas na fruição, na produção e na contextualização das várias 
linguagens de arte Arte: artes visuais, dança, teatro, música e artes integradas, desejosos de contribuir com o tra-
balho de professores-propositores, mediadores, dinamizadores e curadores culturais que também se comprometem 
com os processos de alfabetização e seguem se nutrindo de contribuições teóricas e metodológicas historicamente 
desenvolvidas por autores que são importantes referenciais para as formulações curriculares e as práticas educativas 
no ensino de Arte no Brasil. Diante das produções de conhecimento que nos inspiram na caminhada ao desenvolver 
proposições pedagógicas, convidamos você, professor, a ser inventor de ideias e ações, uma vez que a Educação e 
a Arte estão sempre em transformação. Temos por foco que Arte é “área de conhecimento”, pensamento defen-
dido por muitos educadores brasileiros e legitimado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 
no 9.394/96). O convite é para que você seja autor de seus trabalhos e que os estudantes também tenham autonomia 
para trabalhar de forma criativa e poética, aprendendo a interpretar os conhecimentos em Arte e conectá-los com 
diferentes saberes e contextos.
A proposta desta coleção não é apenas ajudar na execução das aulas, mas também inspirar você e os estudantes a 
inventar percursos criativos, poéticos, estésicos e educativos no ensinar e aprender Arte.
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XXIV
1.6. AVALIAÇÃO, REGISTROS E SONHOS PEDAGÓGICOS
É sabido que o professor avalia os estudantes o tempo todo. A cada atividade, a cada proposta de produção, a cada 
participação. A finalidade dessa avaliação é que o professor possa contribuir com o desenvolvimento deles em vários 
aspectos acadêmicos e sociais. Quando se trata especificamente de atividades, situações de aprendizagem com foco na 
avaliação, espera-se que o professor realize um acompanhamento bastante próximo do desenvolvimento das compe-
tências e habilidades, que são os objetivos das atividades escolares.
Para um acompanhamento permanente, é importante instituir instrumentos práticos de avaliação dos estudantes, 
bem como um registro permanente dos resultados obtidos. Por exemplo, ao realizar produções artísticas, observar 
como eles escolhem e utilizam materialidades e procedimentos; como identificam elementos constitutivos de lingua-
gem e fazem arranjos, composições de linhas, formas, cores, sons, gestos e movimentos, entre outros; como explicam 
e se expressam oralmente ou por meio de produções de textos sobre seus processos de criação e poéticas pessoais ou 
em grupo. Os critérios para a avaliação podem ser “compreendeu e soube narrar, se expressar, sobre o processo criador 
e poético vivido”.
É importante ressaltar que, no componente curricular Arte, a avaliação não deve focar apenas o fazer artístico, já 
que o trabalho e também os critérios de avaliação devem estar alinhados com os vários eixos de aprendizagem, como a 
produção, a fruição e a contextualização, mas também deve acompanhar como os estudantes percebem-se como seres 
de cultura e potência poética. Assim, podemos pensar em critérios, por exemplo, como eles “identificam elementos 
constitutivos e materialidades em obras de artistas, suas produções e as dos colegas”, como “percebem a arte em seu 
meio sociocultural e valorizam acervos locais que podem também dialogar com produções globais”.
Criar pautas para avaliação com listas de critérios pode ajudar a compor uma planilha que acompanhe o diário 
de classe ou mesmo um portfólio de cada estudante (ou da turma) e que será “alimentado” a cada nova proposta, 
situação de aprendizagem e atividade com finalidade de avaliação formativa. Esse planilhamento permite organizar, 
visualizar e analisar dados da turma com mais rapidez, e esses dados podem também contribuir para decisões visando 
à contínua aprendizagem dos estudantes.
É importante salientar que esses critérios podem ser estabelecidos com os demais docentes e a gestão escolar, para 
que os estudantes percorram todo o processo de ensino e aprendizagem e não sejam avaliados apenas pela realização 
de uma tarefa, mas pelo percurso percorrido em um semestre, em um ano ou em todos os anos iniciais do Ensino Fun-
damental. Avaliar é uma tarefa coletiva e alinhada com a comunidade escolar. Por essa razão, tomar os objetivos e as 
competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da Política Nacional de Alfabetização (PNA) 
como ponto de partida para definição de critérios formativos pode ser ainda mais produtivo.
Por fim, é possível que, no Plano Político-Pedagógico da rede ou da unidade escolar, haja a sugestão das métricas ou 
das balizas para a avaliação formativa dos estudantes. É importante estar alinhado a isso para que a avaliação de cada 
critério também converse com a avaliação geral estabelecida previamente, permitindo melhor acompanhamento do 
professor, da gestão escolar e da comunidade.
Além disso, o professor, como educador, assumiu nova postura diante da sala de aula e do conhecimento. A apro-
priação e a produção do conhecimento são de responsabilidade do professor e dos estudantes. Diante dessas mudan-
ças, a avaliação também assume uma função diferenciada e tem como foco a formação. Observar, anotar e registrar 
são ações que devem ser realizadas para compor a gama de materiais a ser analisada durante cada percurso de aprendi-
zagem e ao seu final. O foco é a avaliação formativa, em que o professor e os estudantes estabelecem diálogos sobre as 
conquistas de saberes ao longo do trajeto: o que deu certo, que situações de conflito ocorreram. Para que os objetivos 
em um processo de avaliação formativa aconteçam, é fundamental explorar tempos, ambiências educativas, modos e 
instrumentos de avaliação. A avaliação diagnóstica, a de processo e a de final de percurso podem se constituir também 
em situações de aprendizagem significativas, superando ideias negativas sobre a avaliaçãopor parte dos estudantes. 
Desse modo, conversar com a turma sobre as ansiedades e as dificuldades que surgirem no decorrer do percurso é 
importante para compreender os pensamentos criativos, o que estão aprendendo e desenvolvendo na arte e em seus 
processos de alfabetização. 
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XXV
É importante compartilhar responsabilidades com os estudantes e os familiares, uma vez que a avaliação não é 
apenas responsabilidade do professor. Um bom percurso de aprendizagem não deve se esgotar em seu término. Ao 
contrário, deve deixar aquele “gosto de quero mais”. Assim, é imprescindível criar situações e rodas de conversa com os 
estudantes para debater conquistas de aprendizagem, o que gostariam de conhecer mais ou onde poderiam pesquisar 
para continuar a aventura de conhecer o universo da arte. 
Para a ação criadora, sugerimos uma diversidade de propostas e experimentações. Diante delas, nosso desejo é que 
os estudantes tenham acesso a diferentes situações de aprendizado que estimulam a autonomia, a compreensão e a 
produção significativa nas aulas de Arte, sendo também capazes de se autoavaliar em situações mais simples, para que, 
com o tempo, alcancem reflexões mais complexas. 
As propostas sugeridas podem gerar experiências poéticas significativas, tendo como ponto de partida a problemati-
zação e a conexão entre conceitos, promovendo a solução de problemas e o estímulo à criatividade. A ideia é permitir 
que os estudantes se aventurem na descoberta de processos criativos com a experimentação de materialidades e de lin-
guagens. São iniciativas de projetos que possibilitam trabalhar os aspectos experimental e experiencial nas linguagens 
artísticas. O foco da avaliação deve ser tanto o processo de aprendizagem como o produto e estes podem ser discutidos 
com cada estudante em momentos de diálogo, estimulando a autoavaliação, como já mencionado.
Ao olhar para a experiência, é importante retomar conceitos e debates mobilizados pelos conteúdos temáticos das 
unidades e dos tópicos abordados. É o momento oportuno para que os estudantes falem a respeito do que aprende-
ram, do que acharam do processo, das dificuldades que encontraram e das possibilidades futuras. Debater com a turma 
as angústias e as dificuldades que surgirem no decorrer do percurso é importante para a compreensão dos pensamen-
tos criativos e estéticos. A proposta é realizar uma avaliação reflexiva tanto do trabalho individual quanto do coletivo e 
trabalhá-la de modo construtivo.
Ao longo desta coleção, damos dicas sobre como criar portfólios e diários de bordo para o professor e os estudantes 
e também sobre como compor fichas de avaliação. Você pode desenvolver uma ficha (pauta de avaliação) para acom-
panhar as questões a seguir e outras que considerar importantes.
• O que os estudantes aprenderam ao estudar esta unidade?
• O que sabem sobre arte e processo criador coletivo?
• Compreendem a cultura imaterial e material e a importância do acervo brasileiro?
• Conhecem a formação do povo brasileiro e a importância das culturas afrodescendentes e indígenas nesse processo?
• Expressam-se por meio de movimentos dançados e brincadeiras cantadas?
• Expressam-se por meio de pinturas, desenhos, esculturas e modelagens?
• Conhecem e analisam várias danças e músicas como patrimônio cultural imaterial?
• Quais danças gostaram mais de conhecer?
• Constroem argumentos sobre a arte brasileira e se expressam pela oralidade, 
pela escrita e por desenhos?
• Têm autonomia na escolha, na pesquisa e no uso de materialidades?
• Aprendem arte e a criar de modo colaborativo e com poéticas pessoais?
• Como constroem registros sobre suas produções?
É importante avaliar como os estudantes se comportam durante os 
momentos de ações criadoras previstas nesta coleção. Esses pon-
tos devem ser levados em consideração e você pode comple-
mentar a lista com outros que julgar convenientes. 
Com o intuito de contribuir com a prática avaliativa, 
que deve ser constante, há, neste Manual do Profes-
sor, sugestões de fichas de avaliação que podem 
ser adaptadas por você, professor (veja a seção 
Monitoramento da aprendizagem).
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2 EVOLUÇÃO SEQUENCIAL DOS CONTEÚDOS – 3o ANO
XXVI
A fim de facilitar a utilização do conteúdo desta obra, foram organizados Semanários que sugerem 
uma distribuição dos conteúdos deste volume ao longo das semanas do ano letivo.
Semanas Unidades Conteúdos
1a 1 Acolhida conforme a programação da escola
2a 1 Páginas 6 e 7: Você já viu?*
3a 1 Páginas 8 a 13: Arte criativa | Observar, lembrar e imaginar | Imaginar e criar
4a 1 Páginas 14 a 17: Intervir e criar* | Diálogos – Educação Ambiental: Energia limpa*
5a 1 Páginas 18 e 19: Oficina de arte: Criar com ferramentas manuais e tecnológicas*
6a 1 Páginas 20 e 21: Arte-aventura: Misturar desenhos com fotografias*
7a 1 Páginas 22 e 23: Arte em projetos: Parece brincadeira*
8a 1 Páginas 24 e 25: Imagens do imaginário
9a 1 Páginas 26 e 27: Isso é surreal! | Diálogos – Ciências da Natureza: Arte e invenção*
10a 1 Páginas 28 e 29: Oficina de arte: Inventar e desenhar | Arte-aventura: Arte no meu imaginário*
11a 1 Páginas 30 e 31: Arte em projetos: Intervenção visual na escola*
1a 1 Páginas 32 a 35: De onde vem tanta ideia? | Morada da invenção?*
2a 1 Páginas 36 a 37: Diálogos – Ciências da Natureza: Quem é criativo?*
3a 1 Páginas 38 a 41: Oficina de arte: Desenhos ao vento* | Arte-aventura: Você na cena da aventura*
4a 1 Páginas 42 e 43: Arte em projetos: Vamos brincar de performances?*
5a 1 Páginas 44 a 47: Arte viajante* | Diálogos – Língua Portuguesa: A carta*
6a 1 Páginas 48 e 49: Oficina de arte: Arte postal*
7a 1 Páginas 50 e 51: Arte-aventura: Apreciar, criar e divulgar imagens*
8a 1 Páginas 52 e 53: Arte em projetos: Arte postal*
9a 1 Páginas 54 e 55: Vamos recordar?*
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* Momento sugerido para avaliação. Seguir as orientações indicadas na seção Registros e acompanhamentos ao longo deste manual.
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XXVII
* Momento sugerido para avaliação. Seguir as orientações indicadas na seção Registros e acompanhamentos ao longo deste manual.
Semanas Unidades Conteúdos
1a 2 Páginas 56 a 61: Brincadeirarte | Corpo, cada parte da minha arte | Hoje tem espetáculo!*
2a 2 Páginas 62 e 63: Diálogos – Ciências da Natureza: Rir faz bem!*
3a 2 Páginas 64 e 65: Oficina de arte: Minicara de palhaço*
4a 2 Páginas 66 e 67: Arte-aventura: E o meu palhaço, como é?*
5a 2 Páginas 68 e 69: Arte em projetos: Minha mala de palhaçaria*
6a 2 Páginas 70 e 71: É para movimentar? Vamos lá!
7a 2 Página 72: Diálogos – Matemática: Simetria na Matemática e na dança*
8a 2 Página 73: Oficina de arte: Simetrias e movimentos*
9a 2 Páginas 74 e 75: Arte-aventura: Movimentos da dança, movimentos do meu corpo!*
10a 2 Páginas 76 e 77: Arte em projetos: Espetaculaços*
1a 2 Páginas 78 a 81: Arte brincante | Letra e melodia de uma canção*
2a 2 Páginas 82 a 85: Uma linha para a melodia*
3a 2 Páginas 86 a 89: Diálogos – História: Brincadeiras musicais | Oficina de arte: Brincando com música*
4a 2 Páginas 90 a 93: Arte-aventura: Cânone: a minha, a sua e a nossa voz!* | Arte em projetos: Musicando poemas*
5a 2 Páginas 94 a 98: Música, forma e expressão*
6a 2 Páginas 99 a 101: Diálogos – História: Música dos povos indígenas*
7a 2 Páginas 102 e 103: Oficina de arte: Escutar musicalmente* | Arte-aventura: meu mundo sonoro
8a 2 Páginas 104 e 105: Arte em projetos: Criando músicas*
9a 2 Páginas 106 e 107: Vamos recordar?*
10a 2 Páginas 108 a 111: O que aprendi neste ano*
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XXVIII
MONITORAMENTO DA 
APRENDIZAGEM3
As fichas a seguir são sugestões que podem ser adaptadas pelo professor com base na realidade de cada turma. Su-
gerimos que sejam replicadas para cada um dos estudantes e utilizadas para o monitoramento da aprendizagem deles 
no que diz respeito às avaliações sugeridas no Livro do Estudante e neste manual.
C = consolidado PC = em processo de consolidação NO = necessita de novas oportunidades
Nome do estudante:
Turma: Data:
Professor:
Objetivo C PC NO Observações
Conhecer obras artísticas e participar de momentos de fruição 
e leitura de imagem tendo como proposição o trabalho de Yue 
Minjun, expressando suas hipóteses interpretativas e opiniões, 
respeitando o ritmo do diálogo e o espaço de fala dos colegas.
Identificar e se expressar sobre as formas figurativas na obra 
de Yue Minjun, e como percebe o uso pessoal e criativo em 
suas produções.
Identificar elementos constitutivos da linguagem visual (linhas, 
formas, cores, efeitos de volumes, luminosidade, tonalidades 
e espaço bidimensional da pintura) na fruição de imagens e 
no seu processo criador (ao desenhar, pintar, modelar e outras 
linguagens visuais).
Refletir e conversar sobre as escolhas de elementos de 
linguagem, materialidades e processos de criação para se 
expressar em várias linguagens artísticas, percebendo o 
potencial expressivo do corpo ao criar movimentos dançados, 
percussão corporal, expressões fisionômicas e corporais, ao 
cantar, entre outras expressões artísticas.
Comunicar-se a respeito de seu processo criativo construído 
por meio da observação, da imaginação e da memória, nas 
diferentes expressões artísticas (artes visuais, teatro, dança e 
música).
Expressar-se oralmente sobre como percebe e usa, em suas 
produções, linhas, cores e formas e como relaciona esses 
elementos das linguagens artísticas com a vida cotidiana.
Conversar sobre como percebe os sons, movimentos, gestos, 
expressões fisionômicas e corporais para criar e se comunicar 
pela arte e no cotidiano.
Expressar-se oralmente sobre suas experiências com 
linguagens artísticas, vivenciadas na escola e com a família.
VOCÊ JÁ VIU? (AVALIAÇÃO INICIAL)
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XXIX
VAMOS RECORDAR? (AVALIAÇÃO DE PROCESSO DA UNIDADE 1)
C = consolidado PC = em processo de consolidação NO = necessita de novas oportunidades
Nome do estudante:
Turma: Data:
Professor:
Objetivo pedagógico C PC NO Observações
Participar de momentos de fruição com leitura de textos 
poéticos e de imagens, com foco na investigação do 
processo de criação e no desenvolvimento de poéticas 
pessoais, expressando suas hipóteses interpretativas e 
opiniões respeitando o ritmo do diálogo e o espaço de fala 
dos colegas.
Identificar e usar em suas produções elementos de 
linguagem das artes visuais (linha, ponto, cor, forma); da 
dança, do teatro e da performance (movimentos corporais e 
narrativas gestuais); e da música (timbres, duração, altura e 
intensidade dos sons).
Criar com autonomia, criatividade e poética em diferentes 
linguagens, percebendo inclusive processos que integram 
várias linguagens, como a instalação, a intervenção artística e 
a performance.
Identificar, explorar e escolher diferentes elementos de 
linguagem, materialidades e tecnologias para se expressar 
em diversas expressões artísticas como desenho, pintura, 
música, dança e teatro, incluindo as artes integradas.
Comunicar-se oralmente a respeito das manifestações 
artísticas que mais gostam de expressar, como o desenho, 
a dança, a música, a performance, o jogo teatral, entre 
outras.
Realizar pesquisas acerca de elementos de linguagem, 
materialidades, processos de criação, percepções 
sensoriais, estabelecendo relações entre arte, cultura e 
vida cotidiana.
Expressar-se oralmente sobre suas experiências com 
linguagens artísticas, vivenciadas na escola e com a família.
Conhecer artistas e suas produções em diferentes 
linguagens, materialidades e processos, ampliando 
repertórios e valorizando patrimônios culturais nacionais e 
internacionais.
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XXX
VAMOS RECORDAR? (AVALIAÇÃO DE PROCESSO DA UNIDADE 2)
C = consolidado PC = em processo de consolidação NO = necessita de novas oportunidades
Nome do estudante:
Turma: Data:
Professor:
Objetivo pedagógico C PC NO Observações
Participar de momentos de fruição com leitura de imagens 
e textos poéticos, com foco na investigação do processo 
de criação e no desenvolvimento de poéticas pessoais, 
expressando suas hipóteses interpretativas e opiniões, 
respeitando o ritmo do diálogo e o espaço de fala 
dos colegas.
Identificar e usar em suas produções elementos da linguagem 
da dança – como o uso do espaço (deslocamentos, planos, 
direções, caminhos), ritmos de movimento (lento, moderado 
e rápido), formas de movimentos (simetria e assimetria) –, 
da música – como melodia, duração, altura, intensidade e 
percussão corporal –, do teatro e das artes circenses – como 
expressão fisionômica e corporal, criando improvisações na 
participação de jogos teatrais.
Criar com autonomia, criatividade e poética em diferentes 
linguagens, participando de ações criadoras nas artes visuais, 
nos jogos teatrais, na dança, na música e nas brincadeiras 
circenses.
Identificar, explorar e escolher elementos de linguagem 
e diferentes materialidades para se expressar em diversas 
linguagens, como as artes visuais, a dança, o teatro, as 
artes circenses e a música, percebendo o corpo como 
materialidade expressiva.
Comunicar-se oralmente a respeito de manifestações artísticas 
que mais gostam de expressar, como o desenho, a dança, o 
teatro, a música, as artes circenses e as performances.
Realizar pesquisas acerca de elementos de linguagem, 
materialidades, processos de criação e percepções sensoriais, 
estabelecendo relações entre arte, cultura e vida cotidiana.
Expressar-se oralmente sobre suas experiências com 
linguagens artísticas e poéticas, vivenciadas na escola e com 
a família.
Conhecer artistas e suas produções, ampliando repertórios e 
valorizando patrimônios culturais nacionais e internacionais, 
incluindo as manifestações culturais da arte indígena 
afrodescendente e linguagens artísticas contemporâneas.
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XXXI
O QUE APRENDI NESTE ANO (AVALIAÇÃO FINAL)
C = consolidado PC = em processo de consolidação NO = necessita de novas oportunidades
Nome do estudante:
Turma: Data:
Professor:
Objetivo C PC NO Observações
Participar de momentos de fruição e leitura de imagem, 
tendo como proposição o próprio trabalho e os dos colegas, 
conversando sobre como formulam hipóteses interpretativas 
e opiniões, respeitando o ritmo do diálogo e o espaço de fala 
dos colegas.
Identificar e usar em criações elementos de linguagem 
das artes visuais (linhas, formas e cores); da dança (uso do 
espaço, deslocamentos, planos, direções, caminhos, ritmos, 
movimentos simétricos e assimétricos); da música (ritmo, 
melodia, timbres, duração, altura, intensidade); do teatro 
(criação de personagens, uso da voz, gestos, expressões 
fisionômicas e corporais, improvisações em jogos teatrais e 
nas artes circenses).
Criar nas diferentes linguagens com criatividade e poética, 
identificando estilos artísticos, explorando a imaginação, os 
elementos de linguagem e materialidades.
Conversar e perceber que os processos de criação, poéticas e 
expressões acontecem em diferentes linguagens e contextos 
culturais.
Refletir e expressar conhecimentos e habilidades 
desenvolvidos ao estudar o processo de criaçãoartística e 
imaginação, arte postal, performance, movimentos e simetrias 
na dança, artes circenses, canto em cânone, intervenções 
artísticas, som e vibração e elementos de linguagem musical 
(ritmo e melodia).
Expressar-se oralmente sobre experiências com diferentes 
linguagens artísticas, vivenciadas na escola e com a família.
Conhecer artistas e suas produções em diferentes linguagens, 
materialidades e processos, ampliando repertório e 
apreciando o patrimônio cultural nacional e o internacional, 
percebendo e valorizando as influências das matrizes 
indígena, africana e europeia na formação da arte e cultura 
brasileiras.
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XXXII
TEXTOS 
COMPLEMENTARES
Com o intuito de ampliar os debates sobre alguns temas importantes nos campos da Arte, da Cultura e da Educação, 
trazemos trechos de textos de legislações e de especialistas que são referências na áreas em que atuam.
 ⊲ MATRIZES CULTURAIS
Como forma de garantir uma educação democrática, justa e igual para todos, assim como garantir o acesso à escola 
e a permanência nela, a Lei no 10.639/03 e a Lei no 11.645/08 – que alteraram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
(LDB, Lei no 9.394/96) – tornaram obrigatório o ensino da história e das culturas afro-brasileiras e indígenas nas escolas 
brasileiras. Promulgadas após intensa demanda da sociedade, as leis têm o propósito de formar cidadãos conscientes da 
diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira. Assim, após essas alterações, a LDB ficou com a seguinte redação:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, 
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história 
e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos 
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos 
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da 
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, 
pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros 
serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação 
artística e de literatura e história brasileiras.
[...]
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência 
Negra’. (BRASIL, 1996)
 ⊲ LUGAR DE FALA
O lugar de fala é um conceito que vem sendo construído com a contribuição de várias pessoas. Trata-se de uma ex-
pressão que pode possuir vários significados e deve ser estudada a partir de questões complexas. Autoras como Djamila 
Ribeiro vêm contribuindo com essa reflexão:
[...] O falar não se restringe ao ato de emitir palavras, mas de poder existir. Pensamos lugar de 
fala como refutar a historiografia tradicional e a hierarquização de saberes consequente da 
hierarquia social. 
Quando falamos de direito à existência digna, à voz, estamos falando de locus social, de como 
esse lugar imposto dificulta a possibilidade de transcendência. [...]
[...] entendemos que todas as pessoas possuem lugares de fala, pois estamos falando de locali-
zação social. E, a partir disso, é possível debater e refletir criticamente sobre os mais variados 
temas presentes na sociedade. (RIBEIRO, 2017, p. 36 e 47)
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XXXIII
 ⊲ IGUALDADE E EQUIDADE NA EDUCAÇÃO
Na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018, p. 15-16), afirma-se que, embora se reconheça a legitimidade 
ao respeito à diversidade cultural de cada localidade do Brasil, na construção dos currículos é preciso haver um esforço 
comum de todos os educadores brasileiros e da sociedade em sua totalidade para garantir nos currículos escolares de 
todo o país o compromisso de reverter a situação de exclusão histórica e buscar a construção de uma escola democrá-
tica e aberta à pluralidade e à diversidade, esforçando-se para seguir em uma cultura da paz. Ao tratar da igualdade e 
da equidade, o documento expressa:
Nesse processo, a BNCC desempenha papel fundamental, pois explicita as aprendizagens es-
senciais que todos os estudantes devem desenvolver e expressa, portanto, a igualdade educa-
cional sobre a qual as singularidades devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve 
valer também para as oportunidades de ingresso e permanência em uma escola de Educação 
Básica, sem o que o direito de aprender não se concretiza.
O Brasil, ao longo de sua história, naturalizou desigualdades educacionais em relação ao aces-
so à escola, à permanência dos estudantes e ao seu aprendizado. São amplamente conhecidas 
as enormes desigualdades entre os grupos de estudantes definidos por raça, sexo e condição 
socioeconômica de suas famílias.
Diante desse quadro, as decisões curriculares e didático-pedagógicas das Secretarias de Edu-
cação, o planejamento do trabalho anual das instituições escolares e as rotinas e os eventos do 
cotidiano escolar devem levar em consideração a necessidade de superação dessas desigual-
dades. Para isso, os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares devem se planejar 
com um claro foco na equidade, que pressupõe reconhecer que as necessidades dos estudan-
tes são diferentes.
De forma particular, um planejamento com foco na equidade também exige um claro compro-
misso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza grupos – como os povos in-
dígenas originários e as populações das comunidades remanescentes de quilombos e demais 
afrodescendentes – e as pessoas que não puderam estudar ou completar sua escolaridade na 
idade própria. Igualmente, requer o compromisso com os alunos com deficiência, reconhecen-
do a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular, conforme 
estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei no 13.146/2015). (BRA-
SIL, 2018, p. 15-16)
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XXXIV
 ⊲ DIMENSÕES DO CONHECIMENTO
A BNCC faz referência a seis dimensões do conhecimento que devem ser articuladas no ensino de Arte. É importante 
lembrar que essas dimensões do conhecimento não têm ordem de importância; todas contribuem para uma formação 
global dos estudantes e devem ser vivenciadas em diversas situações de aprendizagem. São, portanto, um ponto bas-
tante relevante a ser estudado e analisado pelos professores que atuam no ensino de Arte.
• Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. 
Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a 
sentimentos, ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções 
artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo 
durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, 
conflitos, negociações e inquietações.
• Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas com-
preensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio do 
estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais 
vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo 
aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
• Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao 
som, à ação, às imagens, ao própriocorpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão arti-
cula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro 
e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percepção, intuição, sensibilidade e 
intelecto) é o protagonista da experiência.
• Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas 
por meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa 
dimensão emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada lingua-
gem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.
• Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar 
durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibi-
lidade dos sujeitos para a relação continuada com produções artísticas e culturais oriun-
das das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
• Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as 
experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar 
e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor. 
(BRASIL, 2018, p. 194-195)
 ⊲ A ARTE PROPOSITORA
Lygia Clark é sempre lembrada em estudos a respeito da ação propositora. Além dela, mais artistas contemporâneos 
fizeram esse convite, como Lygia Pape, Hélio Oiticica, Augusto Boal. Artistas que nos apresentaram a ideia de “artista-
-propositor”, com a preocupação de nos convidar para percursos criativos, poéticos, estésicos e educativos. A ideia de 
artista-propositor inspira educadores para a ideia de professor-propositor. 
Somos os propositores; somos o molde; a vocês cabe o sopro, no interior desse molde: o sentido 
da nossa existência. Somos os propositores: nossa proposição é o diálogo. Sós, não existimos; 
estamos a vosso dispor. Somos os propositores: enterramos a obra de arte como tal e solicitamos 
a vocês para que o pensamento viva pela ação. Somos os propositores: não lhes propomos nem 
o passado nem o futuro, mas o agora. (CLARK apud DUNN, 2008, p. 143)
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XXXV
 ⊲ NUTRIÇÕES ESTÉTICAS E CURADORIAS EDUCATIVAS
Nesta coleção, trazemos propostas de fruição e leituras de obras artísticas partindo da situação de aprendizagem de 
nutrição estética e convidamos o professor a ser também um curador educativo. Veja o que expressa Mirian Celeste 
Martins sobre essas propostas.
[...] nutrições estéticas têm gerado múltiplas interpretações e deflagrado discussões que amplia-
ram e expandiram para outras direções: quais reproduções de obras nós levamos para nossos 
alunos? Que músicas escolhemos para que ouçam ou cantem? Que espetáculos de dança ou 
teatro lhes apresentamos? O que escolhemos para mostrar e com quais critérios? Selecionamos 
apenas o que gostamos ou obras que nos provocam, que nos causam estranhamento, sobre as 
quais “sabemos falar” e queremos problematizar para ir além das primeiras impressões? Como 
propomos os encontros entre educadores/imagens/aprendizes? De onde vêm as imagens que 
utilizamos? Originais ou reproduções?
Essas questões geraram o conceito de curadoria educativa, considerado não uma função ligada 
aos museus e espaços culturais, mas uma atitude, um modo de operar consciente na escolha 
criteriosa do que levamos para a sala de aula e das exposições visitadas com nossos alunos. 
O termo foi cunhado por Luiz Guilherme Vergara, professor dedicado às ações educativas em 
instituições culturais, como o Museu de Arte Moderna de Niterói, o Centro de Arte Hélio Oiticica/
RJ, o Museu de Arte Moderna/RJ. Para Vergara, a curadoria educativa tem como objetivo: “explo-
rar a potência da arte como veículo de ação cultural [...] constituindo-se como uma proposta 
de dinamização de experiências estéticas junto ao objeto artístico exposto perante um público 
diversificado”. Para ele, a ideia de experiência estética está intimamente ligada à construção da 
“consciência do olhar”, como uma “experiência da consciência ativa”. (MARTINS, 2011, p. 313)
 ⊲ A MEDIAÇÃO CULTURAL
Para ressaltar a importância do professor-propositor na mediação e na dinamização cultural, sugerimos a leitura do 
que escreveram Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque acerca desse tema. 
No contato com a arte, seja através da leitura de obras, seja através do fazer, como professo-
res-pesquisadores nos movemos no território da mediação. Processo delicado que pede uma 
atenção especial revelada por uma atitude frente à arte e ao outro, seja criança, jovem ou adulto 
conhecedor ou não do universo artístico.
Novas perguntas surgem quando pisamos na seara da mediação. Acreditamos que o outro à 
nossa frente tem um saber? Confiamos em seu potencial sensível? Compreendemos seus con-
ceitos e pré-conceitos desvelados por sua fala, sua gestualidade? Cremos na multiplicidade de 
leituras da obra de arte?
Sobre isso, Pareyson ensina que “a interpretação é sempre, ao mesmo tempo, revelação da obra 
e expressão de seu intérprete”. E, Panofsky, diz que “a experiência recriativa de uma obra de arte 
depende não apenas da sensibilidade natural e do preparo visual do espectador, mas também 
de sua bagagem cultural”. Não há espectador totalmente ingênuo. Portanto, há marcas culturais 
tatuadas nas pupilas dos olhos dos alunos que não devem ser desprezadas, mas sim incorpo-
radas e ampliadas durante a leitura para que novas interpretações e construção de sentido 
possam ser desveladas.
Nesse sentido, o professor-pesquisador enquanto mediador é aquele capaz de alterar as frontei-
ras entre o que é conhecido e o que ainda é desconhecido, fazendo com que as informações tran-
sitem acopladas aos valores de seu grupo de alunos. (QUARTA BIENAL DO MERCOSUL, 2003, p. 9)
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XXXVI
 ⊲ EXPERIÊNCIAS COM A ARTE
Sobre o poder da experiência estética, leia o que pensam os autores Larrosa Bondía e Dewey. Sobre a experiência, 
Larrosa Bondía escreveu: 
[...] Começarei com a palavra experiência. Poderíamos dizer, de início, que a experiência é, em 
espanhol, “o que nos passa”. Em português se diria que a experiência é “o que nos acontece”; em 
francês a experiência seria “ce que nous arrive”; em italiano, “quello che nos succede” ou “quello 
che nos accade”; em inglês, “that what is happening to us”; em alemão, “was mir passiert”.
A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o 
que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase 
nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça. 
Walter Benjamin, em um texto célebre, já observava a pobreza de experiências que caracteriza o 
nosso mundo. Nunca se passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara.
Em primeiro lugar pelo excesso de informação. A informação não é experiência. E mais, a infor-
mação não deixa lugar para a experiência, ela é quase o contrário da experiência, quase uma 
antiexperiência. Por isso a ênfase contemporânea na informação, em estar informados, e toda a 
retórica destinada a constituir-nos como sujeitos informantes e informados; a informação não 
faz outra coisa que cancelar nossas possibilidades de experiência. O sujeito da informação sabe 
muitas coisas, passa seu tempo buscando informação, o que mais o preocupa é não ter bastante 
informação; cada vez sabe mais, cada vez está melhor informado, porém, com essa obsessão 
pela informação e pelo saber (mas saber não no sentido de “sabedoria”, mas no sentido de “estar 
informado”), o que consegue é que nada lhe aconteça. [...] (BONDÍA, 2002, p. 21-22)
Sobre a experiência estética por Dewey:Vivenciar a experiência, como respirar, é um ritmo de absorções e expulsões. Sua sucessão é 
pontuada e transformada em um ritmo pela existência de intervalos, períodos em que uma fase 
é cessada e uma outra é inicial e preparatória. William James fez uma comparação oportuna 
entre o curso de uma experiência consciente e os voos e pousos alternados de um pássaro. Os 
voos e pousos ligam-se intimamente uns aos outros; não são um punhado de alçamentos não 
relacionados, seguidos por alguns saltinhos igualmente não relacionados. Cada lugar de repou-
so, na experiência, é um vivenciar em que são absorvidas e incorporadas as consequências de 
atos anteriores, e, a menos que esses atos sejam de extremo capricho ou pura rotina, cada um 
traz em si um significado que foi extraído e conservado. Tal como no avanço de um exército, 
todos os ganhos do que já foi efetuado são periodicamente consolidados, sempre com vistas ao 
que será feito a seguir. Se nos movemos depressa demais, afastamo-nos da base de suprimen-
tos – da acumulação de significados –, e a experiência torna-se agitada, superficial e confusa. Se 
demoramos demais, depois de haver extraído um valor líquido, a experiência morre de inanição.
A forma do todo, portanto, está presente em todos os membros. Realizar e consumar são fun-
ções contínuas, e não meros fins localizados em apenas um lugar. O gravador, o pintor ou o escri-
tor encontram-se no processo de completar algo a cada etapa de seu trabalho. A cada momento, 
têm de preservar e resumir o que se deu antes como um todo e com referência a um todo que 
virá. Caso contrário, não há coerência nem segurança em seus atos sucessivos. A sucessão de 
feituras no ritmo da experiência confere variedade e movimento; protege o trabalho da mono-
tonia e das repetições inúteis. As vivências experimentadas são os elementos correspondentes 
no ritmo e proporcionam unidade; protegem o trabalho da falta de propósito de uma mera 
sucessão de excitações. Um objeto é peculiar e predominantemente estético, gerando o prazer 
característico da percepção estética, quando os fatores determinantes de qualquer coisa que se 
possa chamar de experiência singular se elevam muito acima do limiar da percepção e se tor-
nam manifestos por eles mesmos. (DEWEY, 2010, p. 139-141)
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XXXVII
 ⊲ ABORDAGENS METODOLÓGICAS NO ENSINO DE ARTE
Leia o trecho de uma entrevista em que Ana Mae Barbosa fala a respeito da Abordagem Triangular do Ensino de Arte:
T.G.S.: Como a senhora percebe a Abordagem Triangular em vista dos conceitos e percepções 
presentes no termo professor/artista?
A.M.B.: Eu vejo a Abordagem Triangular como uma bússola. Essa imagem, na verdade, não é 
minha, é de Regina Machado. Por onde começar? Problema da relação professor-aluno, é o pro-
fessor em relação com o aluno. O professor em uma turma pode começar pelo fazer, em outra 
turma pela leitura, em outra pela contextualização. A Abordagem Triangular é isso, ela não sai 
dando receita.
E o artista, o que faz? Eu parti um pouco dessa pergunta e do que estava no ar no pós-moder-
nismo. E o que estava no ar era a importância da imagem. Portanto, negar a imagem na sala de 
aula era um absurdo total, como se fazia. O aluno poderia desenhar, pintar, fazer uma insta-
lação, fotografar, ver as fotografias de seus colegas, mas não poderia ver as fotografias de um 
Sebastião Salgado, de um Cartier Bresson. Por quê? Porque havia o medo, o terror da cópia, mas, 
podemos argumentar com alguns teóricos que não há uma cópia absoluta, não é possível uma 
cópia idêntica. Portanto, mesmo que você queira copiar, até mesmo sendo um falsário, dá para 
descobrir que é falsa.
O livro Abordagem Triangular no ensino das Artes Visuais, que eu fiz com a Fernanda, foi um 
livro meio movido a desespero. Eu estava muito desesperada com a tradução que fizeram da 
Abordagem Triangular, de releitura. Eu não falava no texto do livro A Imagem no Ensino da Arte 
nenhuma vez em releitura. Caí na bobagem de colocar na legenda “releitura de Maria Martins...”. 
Como não liam o livro e liam só as legendas, começaram a fazer releitura, cópia mesmo. Eu 
estou me sentindo um monstro, porque estou fazendo a Arte Educação voltar atrás cinquenta 
anos, realmente me desesperou. Mas em um congresso em Medellín, na Colômbia, eu vi um 
professor espanhol dizer isso: “Se a Abordagem Triangular não tivesse sido lançada por uma 
professora latino-americana, ela já estaria ganhando o mundo”. Falei com Fernanda, vamos 
procurar! Então, muito animada, comecei a pedir artigos. O livro só tem um artigo que foi escrito 
especialmente para ele. O resto é tudo artigo que já existia, já estavam escritos. [...]
[...] acho a contextualização, eu acho que na Abordagem Triangular é uma coisa absolutamente 
imprescindível. Para viver no mundo, para estar no mundo, você tem que se contextualizar e 
contextualizar aquilo que você vive, aquilo que você conhece, enfim. Então, a gente vive depen-
dendo dos contextos para tomar posição, e educação é contexto. 
[...] a contextualização absolutamente básica para qualquer tipo de aprendizagem, especial-
mente a da imagem, que você não traduz facilmente por palavras, nem a função do Ensino da 
Arte é fazer traduzir em palavras as imagens. Mas é importante também que você construa 
verbalmente um equivalente de interpretação pela imagem. (SILVA, 2016, p. 153-156)
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XXXVIII
 ⊲ A LEITURA DE IMAGEM
Há várias tendências sobre abordagens metodológicas pensadas para o momento de fruição e leitura de imagens. 
Entre eles, destacamos Robert William Ott, que estruturou um sistema de leitura de imagens que ficou conhecido como 
Image Watching (olhando, observando, trabalhando a imagem). Maria Emilia Sardelich sistematiza os seis momentos 
do processo proposto por Ott:
[...] Sua metodologia foi configurando-se em função dos desafios que enfrentava como profes-
sor responsável pela prática de ensino e de estágio supervisionado, no departamento de arte e 
educação de sua universidade, diante de uma plateia heterogênea quanto ao conhecimento e às 
vivências artísticas e museológicas. Inspirado em John Dewey e Edmund Feldman, Ott utilizou o 
gerúndio (watching) para nomear seu sistema de apreciação, para deixar claro que se tratava de 
um processo, articulado em seis momentos:
• aquecendo (ou sensibilizando): o educador prepara o potencial de percepção e de fruição 
do educando;
• descrevendo: o educador questiona sobre o que o educando vê, percebe;
• analisando: o educador apresenta aspectos conceituais da análise formal;
• interpretando: o educando expressa suas sensações, emoções e ideias, oferece suas respostas 
pessoais à obra de arte;
• fundamentando: o educador oferece elementos da História da Arte, amplia o conhecimento, 
e não o convencimento do educando a respeito do valor da obra;
• revelando: o educando revela através do fazer artístico o processo vivenciado. (SARDELICH, 
2006, p. 455)
 ⊲ O MOVIMENTO NA DANÇA
Leia a seguir uma contribuição de Rudolf Laban sobre as possibilidades do movimento.
O movimento, portanto, revela evidentemente muitas coisas diferentes. É o resultado ou da bus-
ca de um objeto dotado de valor, ou de uma condição mental. Suas formas e ritmos mostram a 
atitude da pessoa que se move numa determinada situação. Pode tanto caracterizar um estado 
de espírito e uma reação, como atributos mais constantes da personalidade. O movimento pode 
ser influenciado pelo meio ambiente do ser que se move. É assim que, por exemplo, o meio no 
qual ocorre uma ação dará um colorido particular aos movimentos [...]. (LABAN, 1978, p. 20-21)
 ⊲ OS JOGOS TEATRAIS
Sobre os jogos teatrais, Viola Spolin expressa que:
[...] A oficina de teatro pode tornar-se um lugar onde professor e alunos encontram-secomo 
parceiros de jogo, envolvidos um com o outro, prontos a entrar em contato, comunicar, experi-
mentar, responder e descobrir.
Os jogos teatrais podem trazer frescor e vitalidade para a sala de aula. As oficinas de jogos tea-
trais não são designadas como passatempos do currículo, mas sim como complementos para 
a aprendizagem escolar, ampliando a consciência de problemas e ideias fundamental para o 
desenvolvimento intelectual dos alunos. [...]
As oficinas de jogos teatrais são úteis ao desenvolver a habilidade dos alunos em comunicar-se 
por meio do discurso e da escrita, e de formas não verbais. São fontes de energia que ajudam os 
alunos a aprimorar habilidades de concentração, resolução de problemas e interação em grupo. 
(SPOLIN, 2010, p. 29)
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XXXIX
 ⊲ IDEIAS PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL
A seguir, o texto de Fonterrada aborda o pensamento de Murray Schafer, expressando três eixos para a compreensão 
do pensamento desse músico e educador canadense. 
[...] Para que o leitor brasileiro possa se aproximar de suas ideias e compreender as posições 
defendidas por Murray Schafer, destacam-se aqui três eixos que caracterizam seu pensamento 
e podem ser encontrados, aberta ou veladamente, em sua produção: a relação som/ambiente, a 
confluência das artes e a relação da arte com o sagrado.
[...]
O primeiro eixo a ser destacado, a relação entre som e meio ambiente, concentra o foco de in-
teresse de Schafer que, para caracterizá-la, criou a palavra soundscape, traduzida nos países de 
língua latina como “paisagem sonora”. [...]
O segundo eixo, a confluência das artes, é um ideal cultivado por Schafer no novo gênero criado 
por ele, intitulado Teatro de Confluência e que faz questão de diferenciar de outras formas de 
integração de linguagem. [...]
A relação entre a arte e o sagrado constitui o terceiro eixo das caraterísticas da obra schaferiana. 
Essa temática foi explorada por Fonterrada em duas obras: Música e meio ambiente: a ecologia 
sonora e O lobo no labirinto: uma incursão à obra de Murray Schafer. [...] (FONTERRADA, 2012, 
p. 277-280)
Nos anos 1970, o educador musical inglês Keith Swanwick formulou sua proposta de desenvolvimento musical 
espiral, intitulada CLASP, que no Brasil foi traduzida para a sigla “TECLA”. Veja o que ele diz em uma entrevista dada 
a uma revista brasileira em 2010.
Que aspectos devem ser considerados no ensino de música nas escolas?
[SWANWICK] O fundamental é que os conteúdos sejam trabalhados de maneira integrada. Nos 
anos 1970, resumi essa ideia na expressão inglesa clasp. Além de ser uma sigla, um dos sen-
tidos dessa palavra em português é “agregar”. Proponho que há três atividades principais na 
música, que são compor (a letra C, de composition), ouvir música (A, de audition) e tocar (P, de 
performance). Essas três atividades, que formam o CAP, devem ser entremeadas pelo estudo da 
história da música (L, de literature studies) e pela aquisição de habilidades (S, de skill aquisition). 
(No Brasil, esse processo ficou conhecido como TECLA: T de técnica, E de execução, C de compo-
sição, L de literatura e A de apreciação.)
Qual a vantagem de trabalhar nessa perspectiva?
[SWANWICK] Um ponto forte é considerar que todas essas coisas são importantes e que devem 
ser desenvolvidas em equilíbrio. A ideia do clasp também pode ser útil para o professor perceber 
se está gastando muito tempo, digamos, no L, descrevendo fatos históricos e desenhando instru-
mentos, por exemplo. Dar muito enfoque à história da música é uma forma simplificadora de 
achar que se está ensinando Música. Acontece que a história não é música – ela é sobre música. 
O mesmo excesso pode ocorrer com docentes que atuam na classe o tempo todo como intérpre-
tes ou outros que apenas colocam CDs para a apreciação. (GONZAGA, 2010)
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XL
REFERÊNCIAS COMENTADAS5
• ALMEIDA, Berenice de; PUCCI, Magda. Cantos da floresta: 
iniciação ao universo musical indígena. São Paulo: 
Peirópolis, 2017a.
No livro-CD, são abordadas as tradições dos vários 
povos indígenas viventes no Brasil, considerando cuida-
dosamente a variedade cultural desses povos. O material 
contém propostas práticas, acompanhadas de áudio e de 
transcrição em partitura de músicas relacionadas a nove 
povos indígenas. 
• ALMEIDA, Berenice de; PUCCI, Magda. Outras terras, outros 
sons. São Paulo: Callis, 2017b. 
O livro traz informações e propostas práticas elaboradas 
com base nas três principais matrizes culturais do Brasil, 
a indígena, a africana e a portuguesa, explicitando seus 
papéis, suas histórias e seus diversos instrumentos. As 
músicas trabalhadas foram disponibilizadas na internet e 
podem ser acessadas por QR Code.
• AMARAL, Ana Maria. O ator e seus duplos: máscaras, 
bonecos, objetos. São Paulo: Senac, 2004.
A obra de Ana Maria Amaral é essencial para o 
estímulo a situações de aprendizagem e para a elaboração 
de projetos didáticos teatrais, seja por meio de jogos, 
improvisações ou apresentações, com máscaras, bonecos 
e objetos.
• ANTUNES, Arnaldo; TATIT, Paulo. O seu olhar. In: 
ANTUNES, Arnaldo. Ninguém. São Paulo: BMG, 1995. 
1 CD, faixa 9.
Canção composta por Arnaldo Antunes e Paulo Tatit, 
lançada no álbum Ninguém, em 1995. A canção pode 
ser entendida na perspectiva do amor romântico, ao 
se perceber a menção ao olhar da pessoa amada, mas 
a interpretação pode ser ampliada para discutir como 
a abertura ao olhar do outro pode enriquecer variadas 
relações interpessoais.
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL. 
Disponível em: http://www.abemeducacaomusical.com.
br. Acesso em: 10 jun. 2021. 
O site da Abem publica textos de educadores importantes 
para o ensino da música, que pesquisam e escrevem 
sobre esse tema. As várias edições da revista Música na 
Educação Básica trazem textos que analisam e propõem 
metodologias e fundamentos para o ensino de música no 
Brasil. Os professores podem ter acesso aos textos e a outros 
materiais disponíveis em: http://abemeducacaomusical.
com.br/revistas_meb/index.php/meb/issue/archive (acesso 
em 10 jun. 2021).
• BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 
oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2009.
A obra é um marco no ensino de arte no Brasil. Nela é 
apresentada a Abordagem Triangular de Ensino, compre-
endendo os contextos social, cultural e educacional, além 
de serem apresentadas suas propostas metodológicas. 
Analisa também propostas para desenvolver a fruição e a 
leitura de imagens com os estudantes.
• BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no 
ensino da Arte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 
Essa obra reúne textos de pesquisadores sobre temas 
relacionados ao ensino de arte, como formação de professores, 
uso de tecnologias na educação, interdisciplinaridade e 
multiculturalidade.
• BARBOSA, Ana Mae; AMARAL, Lilian (org.). Interterri-
torialidade: mídias, contextos e educação. São Paulo: 
Senac, 2008.
O livro reúne textos de pesquisadores que narram suas 
experiências ao trabalhar com a noção de espaços frontei-
riços – não só entre formas de linguagem, mas também 
entre meios e contextos. Conta com o texto de Rita Irwin, 
“A/r/tografia: uma mestiçagem metonímica”, que discute a 
condição de mestiçagem de ações entre o campo artístico, 
a investigação e a ação de ensinar.
• BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane G. (org.). Arte/
Educação como mediação cultural e social. São Paulo: 
Editora Unesp, 2009. 
Essa obra analisa propostas para o ensino de arte e 
para a mediação cultural no Brasil.
• BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: 
Perspectiva, 2000. 
Um livro básico para quem quer conhecer mais sobre o 
teatro, seu vocabulário, suas técnicas e sua história.
• BOLSANELLO, Débora Pereira. Educaçãosomática: o corpo 
enquanto experiência. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 2, p. 99-
106, maio/ago. 2005. Disponível em: https://www.rc.unesp.
br/ib/efisica/motriz/11n2/11n2_08DBB.pdf. Acesso em: 24 
jun. 2021. 
No artigo, Débora Bolsanello apresenta uma definição 
de educação somática. A autora toma como base a ideia 
de corpo como experiência. Partindo de uma reflexão do 
corpo na história do Ocidente, discute três aspectos prin-
cipais da educação somática: o aprendizado pela vivência, 
a sensibilização da pele e a flexibilidade da percepção.
D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU1.indd 40D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU1.indd 40 07/08/21 20:3907/08/21 20:39
http://www.abemeducacaomusical.com.br/
http://www.abemeducacaomusical.com.br/
http://abemeducacaomusical.com.br/revistas_meb/index.php/meb/issue/archive
http://abemeducacaomusical.com.br/revistas_meb/index.php/meb/issue/archive
https://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/11n2/11n2_08DBB.pdf
https://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/11n2/11n2_08DBB.pdf
XLI
• BONDÍA, Jorge Larrosa. Linguagem e educação depois de 
Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 
Nessa conferência proferida no I Seminário Internacional 
de Educação de Campinas, Larrosa Bondía propõe uma 
discussão da educação partindo das noções de experiência 
e sentido.
• BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber 
de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, 
n. 19, jan./abr. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/
rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?lang=pt&format=pdf. 
Acesso em: 24 jun. 2021.
Nessa conferência, proferida no I Seminário Internacio-
nal de Educação de Campinas, Larrosa Bondía propõe uma 
discussão da educação a partir das noções de experiência 
e sentido.
• BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: 
Presidência da República, 1996. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 
25 jun. 2021.
Lei que estabelece as diretrizes e as bases da educação 
nacional, determinando normas para os diferentes segmentos 
de ensino em todo o território nacional.
• BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília: 
Presidência da República, 2003. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 
25 jun. 2021.
Essa lei altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 
1996, que estabelece as diretrizes e as bases da educação 
nacional, incluindo no currículo oficial o estudo obrigatório 
de história e cultura afro-brasileira.
• BRASIL. Lei no 11.645, de 10 março de 2008. Brasília: 
Presidência da República, 2008. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. 
Acesso em: 25 jun. 2021.
Essa lei inclui no currículo oficial da rede de ensino 
a obrigatoriedade do estudo da história e cultura 
indígena.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum 
Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível 
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 
9 abr. 2021.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz pro-
posições e embasamentos curriculares materializados em 
competências e habilidades específicas em cada área do 
conhecimento, para garantir as aprendizagens essenciais. Nas 
páginas 193 a 203 estão as orientações para o componente 
curricular Arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
O documento orienta a base curricular de todas as esco-
las das redes de ensino (públicas e privadas) em todos os 
níveis de escolarização do país e suas diretrizes, a serem 
contempladas nas propostas pedagógicas, nos livros e nos 
materiais didáticos.
• BRASIL. Ministério da Educação. Canta pra mim. In: Conta 
pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. 
Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/50-materiais/
canta-pra-mim. Acesso em: 28 jun. 2021.
Iniciativa da Secretaria de Alfabetização (Sealf), do 
Ministério da Educação (MEC), em que artistas brasileiros 
interpretam canções populares.
• BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de 
literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019b. Disponível em: 
http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim. Acesso em: 
28 jun. 2021.
Programa do Ministério da Educação cujo objetivo 
é incentivar a literacia familiar, promovendo interação, 
conversa e leitura entre pais e filhos.
• BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais 
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e 
Africana. Brasília: Seppir, 2004.
Esse documento apresenta os marcos legais das diretrizes 
curriculares nacionais para a educação das relações étnico-
-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, 
de acordo com a homologação do Parecer no 03/2004, de 
10 de março de 2004.
• BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares 
Nacionais: Arte/Secretaria de Educação Fundamental. 
Brasília: SEF, 1998.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são 
diretrizes elaboradas para orientar os educadores por 
meio da normatização de alguns aspectos fundamentais 
concernentes a cada componente curricular.
• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de 
Alfabetização. Brasília: Sealf, 2019c. Disponível em: http://
alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf. 
Acesso em: 10 abr. 2021.
Trata-se do Plano Nacional de Alfabetização, estabele-
cido no Decreto no 9.765, que instituiu as diretrizes para 
a alfabetização no território brasileiro. O documento dá 
ainda voz a especialistas como Maria Regina Maluf, bus-
cando elevar a qualidade da alfabetização e combater o 
analfabetismo em todo o território brasileiro.
• BRITO, Teca Alencar de. Um jogo chamado música: escuta, 
experiência, criação, educação. São Paulo: Peirópolis, 2019.
Em uma abordagem pedagógico-musical livre e criativa, 
o livro traz várias ideias e proposições pedagógicas para 
explorar a música na educação de crianças.
• COSTA, Wagner. Palhaçaria. São Paulo: Moderna, 2012. 
(Coleção Girassol).
A arte brincante do personagem palhaço é trabalhada 
de modo lúdico para incentivar professores, familiares e 
estudantes a conhecer mais sobre essa arte. A proposta 
é aprender a arte da palhaçaria brincando na escola ou 
com a família.
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https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?lang=pt&format=pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://alfabetizacao.mec.gov.br/50-materiais/canta-pra-mim
http://alfabetizacao.mec.gov.br/50-materiais/canta-pra-mim
http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim
http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf
http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf
XLII
• D’AMBROSIO, Ubiratan. A transdisciplinaridade como uma 
resposta à sustentabilidade. Revista Terceiro Incluído, v. 1, 
n. 1, p. 1-13, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.5216/
teri.v1i1.14393. Acesso em: 25 jun. 2021.
No artigo, o autor questiona conceitos analíticos da 
perspectiva positivo-cartesiana e propõe como método a 
transdisciplinaridade, que cruza os limites entre as culturas 
e os componentes curriculares.
• DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. São Paulo: 
Cosac Naify, 2003.
O livro apresenta um panorama da arte moderna a 
partir do Impressionismo.
• DEWEY,John. Arte como experiência. São Paulo: Martins 
Fontes, 2010. 
Essa obra é um marco no estudo da experiência estética 
no Brasil, influenciando pesquisas e ações mediadoras em 
museus e escolas. O autor observa a recepção do objeto 
artístico pelo observador, o que possibilita a sua existência e 
a criação de processos artísticos com base em seus interesses.
• DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. Fundamentos estéticos 
da educação. 2. ed. Campinas: Papirus, 1988. 
Nesse livro, o autor explora o tema da aprendizagem 
considerando as premissas básicas do conhecimento, como 
o sentir e o pensar. Apresenta, ainda, os conceitos de estesia 
e de experiência estética.
• DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. O sentido dos sentidos: 
a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.
O livro defende uma educação para a sensibilidade que 
valoriza o pensar, o sensível e os estudos para compreender 
o estado de estesia e de anestesia.
• DUNN, Christopher. “Nós somos os propositores”: vanguarda 
e contracultura no Brasil, 1964-1974. ArtCultura, Uberlândia, 
v. 10, n.17, p. 143-158, jul./dez. 2008.
Nesse artigo, o autor parte da questão de como as 
vanguardas brasileiras atuaram no período da ditadura 
militar, refletindo sobre a relação entre o neoconcretismo 
e a contracultura.
• ECO, Umberto. Obra aberta: forma e indeterminação nas 
poéticas contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2005.
A obra reúne ensaios sobre a ambiguidade que os artistas 
buscam alcançar em suas produções, visando principalmente 
à indeterminação de resultados.
• FAZENDA, Ivani Catarina (org.). O que é interdisciplinari-
dade? São Paulo: Cortez, 2008.
O livro tem treze capítulos, de vários autores, que 
apresentam reflexões, premissas e conceitos sobre a 
interdisciplinaridade, desde a formação do professor até a 
ação docente. Nesta coleção, na seção Diálogos, é proposta 
a interdisciplinaridade e o trabalho com temas transversais 
contemporâneos.
• FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: 
um ensaio sobre música e educação. São Paulo: Editora 
Unesp, 2008. 
Apresenta estudos e proposições didáticas para o acesso 
dos estudantes à linguagem da música, utilizando-se da 
iniciação ativa e lúdica por meio de canções, jogos de escuta, 
improvisações, ritmo e movimentos corporais.
• FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. Raymond 
Murray Schafer: o educador musical em um mundo em 
mudança. In: MATEIRO, Teresa; ILARI, Beatriz (org.). Pe-
dagogias em educação musical. Curitiba: Intersaberes, 
2012. p. 275-303.
Em um capítulo que integra a obra Pedagogias em 
educação musical, a autora apresenta uma análise do 
pensamento e das proposições pedagógicas do educador 
musical Raymond Murray Schafer.
• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: 
Cortez, 2011.
No livro, Paulo Freire defende a importância da leitura 
e da alfabetização de jovens e adultos, que considera 
uma prática fundamental para a compreensão do mundo. 
A obra trata o ato de ler como uma integração entre a 
leitura de mundo e a leitura da palavra e serve de base 
para a abordagem triangular do ensino de arte proposta 
por Ana Mae Barbosa, que relaciona também o ato de 
ler com a leitura de imagens ou as leituras em outras 
linguagens artísticas.
• GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 1982.
Nessa obra, Roger Garaudy reflete sobre a dança como 
símbolo do ato de viver, destacando as transformações 
históricas nos modos de dançar e relacionando a dança 
moderna não apenas à arte, mas a uma expressão do ser 
humano em sua relação com a sociedade e a natureza.
• GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na 
prática. Porto Alegre: Artmed, 1995.
Nessa obra, Howard Gardner explica como se dá o 
processo de aprendizagem e apresenta o conceito de 
inteligências múltiplas na ação pedagógica.
• GHIRALDELLI JÚNIOR, P. História da educação. São Paulo: 
Cortez, 1990.
O livro analisa a história da educação brasileira destacando 
acontecimentos, políticas, produções de documentos e leis 
e seus impactos educacionais.
• GONZAGA, Ana. Keith Swanwick fala sobre o ensino de 
música nas escolas. Nova Escola, 1o jan. 2010. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/1017/keith-swanwick-
fala-sobre-o-ensino-de-musica-nas-escolas. Acesso em: 30 
jun. 2021.
Entrevista com o educador musical Keith Swanwick em 
que são abordadas questões importantes sobre o ensino 
de música nas escolas.
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https://www.revistas.ufg.br/index.php/teri/article/view/14393
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https://novaescola.org.br/conteudo/1017/keith-swanwick-fala-sobre-o-ensino-de-musica-nas-escolas
https://novaescola.org.br/conteudo/1017/keith-swanwick-fala-sobre-o-ensino-de-musica-nas-escolas
XLIII
• GRADA Kilomba: desobediências poéticas. São Paulo: 
Pinacoteca de São Paulo, 2019.
Trata-se de uma análise da exposição “Grada Kilomba: 
desobediências poéticas”, realizada na Pinacoteca do 
Estado de São Paulo. O trabalho de Kilomba questiona as 
coleções nos museus e as concepções tradicionais sobre a 
história da arte.
• HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa 
e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nessa obra, o autor narra experiências de alguns 
professores que contribuíram para a expansão dos 
conhecimentos sobre a cultura visual na educação básica.
• HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na 
educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 
2007.
Nessa obra, o autor visa transgredir as amarras que 
impedem o pensamento autônomo instaurando uma nova 
relação educativa, baseada na colaboração em sala de aula. 
• HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma 
perspectiva construtivista. 34. ed. Porto Alegre: Mediação, 
2004.
Trata-se de uma obra que discute a avaliação me-
diadora nos diferentes segmentos de ensino, conside-
rando metodologia, atuação do professor, correção e 
elaboração. 
• IAZZETTA, Fernando. Música e mediação tecnológica. São 
Paulo: Fapesp: Perspectiva, 2009. 
O livro aborda acontecimentos ligados à música e à 
tecnologia no século XX, com foco nas transformações da 
fonografia, a arte de gravar sons. A obra passa por três 
períodos: a emergência da tecnologia; o início de seu uso 
criativo e a difusão dessas possibilidades criativas, com 
destaque para a popularização dos computadores.
• KASTRUP, Virgínia. O funcionamento da atenção no traba-
lho do cartógrafo. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; 
ESCÓSSIA, Liliana da (org.). Pistas do método da cartografia: 
pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto 
Alegre: Sulina, 2009.
A obra discute a pertinência do método da cartografia, 
destacando-se o papel da prática e do trabalho de campo 
para a construção do conhecimento.
• KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 
2009.
Nessa obra, Ingrid Koudela apresenta uma série de 
exercícios e jogos teatrais para crianças e jovens, apoiada 
em pesquisas brasileiras sobre teatro e educação, com 
base em grandes autores como Spolin, Piaget e Languer.
• LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: 
Summus, 1978. 
O autor propõe que o conhecimento dos movimentos 
do corpo, mesmo os cotidianos, e a consciência corpórea 
podem ampliar a percepção e a expressão de movimentos 
na dança e na vida.
• LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a 
pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21. ed. São Paulo: 
Loyola, 2008.
Nessa obra, o autor formula orientações para o fazer 
pedagógico-crítico, a fim de que o docente da escola 
pública possa repensar sua didática, levando em consi-
deração a psicologia da aprendizagem e a metodologia 
de ensino.
• LOPES, A. L. de S.; HARDAGH, C. C.; VIEIRA, M. M. da 
S. Formação de professores: espaços colaborativos para 
experiências de imersão. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL 
DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO. 8. Anais [...]. Aracaju: 
UniversidadeTiradentes, 2017.
A educadora Claudia Coelho Hardagh propõe uma escola 
expandida, que consiste em planejar e criar tempo, espaço 
e materialidades para que vivências criativas e educativas 
possam acontecer.
• LOUREIRO, Maristela; TATIT, Ana. Brincadeiras cantadas 
de cá e de lá. São Paulo: Melhoramentos, 2013. (Série 
Brinco e Canto). 
Trata-se de uma obra que propõe preservar as tradições 
lúdicas e musicais da cultura infantil brasileira. 
• LOURO, Viviane dos Santos; ALONSO, Luís Garcia; ANDRADE, 
Alex Ferreira de. Educação musical e deficiência: propostas 
pedagógicas. São José dos Campos: Estúdio Dois, 2006. 
O livro apresenta ideias e propostas metodológicas para 
o ensino de música no contexto da inclusão e da educação 
da pessoa com deficiência.
• MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. Belo 
Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Melhoramentos, 1993. 
Trata-se de uma obra que apresenta estudos sobre a 
linguagem do cinema. Aborda importantes aspectos da 
sétima arte, podendo auxiliar em investigações sobre essa 
linguagem também no contexto da escola.
• MARTINS, Miriam C. Arte, só na sala de aula? In: Revista 
Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 311-316, set./dez. 2011.
O artigo convida a refletir sobre percorrer trajetos em 
encontros com a arte, analisando tendências e proposições 
para o ensino de arte na escola e fora dela.
• MARTINS, Mirian C.; PICOSQUE, Gisa. A aventura de planar 
numa DVDteca. Instituto Arte na Escola, 3 dez. 2012. 
Disponível em: http://artenaescola.org.br/sala-de-leitura/
artigos/artigo.php?id=69345. Acesso em: 25 jun. 2021. 
O artigo investiga a produção de material educativo 
e as escolhas envolvidas na DVDTeca Arte na Escola, 
explorando os conceitos de “rizoma” e “desterritorialização” 
formulados pelos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari. 
Também apresenta a abordagem de ensino por meio dos 
Territórios da Arte e Cultura.
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https://artenaescola.org.br/sala-de-leitura/artigos/artigo.php?id=69345
https://artenaescola.org.br/sala-de-leitura/artigos/artigo.php?id=69345
XLIV
• MARTINS, Mirian. C.; PICOSQUE, Gisa. Cadernos para o 
professor-propositor. São Paulo: Instituto Arte na Escola, 
2004. 
Os cadernos foram criados para orientar professores 
quanto ao uso do material da DVDteca do Instituto Arte na 
Escola. Eles trazem discussões sobre professor-propositor, 
cartografias e pensamento rizomático.
• MARTINS, Mirian C.; PICOSQUE, Gisa. Travessia para fluxos 
desejantes do professor-propositor. In: OLIVEIRA, Marilda 
Oliveira de (org.). Arte, educação e cultura. Santa Maria: 
UFSM, 2007.
Do universo da arte para o ensino e a aprendizagem 
da arte, a ideia de artista-propositor é ampliada para a 
de professor-propositor, definido com base em pesquisas 
e publicações das educadoras, que entendem o professor 
como um escavador de sentidos na proposição pedagógica 
no ensino de arte.
• MARTINS, Mirian C.; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria T. T. 
Mediação cultural para professores andarilhos na cultura. 
São Paulo: Intermeios, 2012.
As autoras abordam as diferentes formas de atuação 
envolvidas na mediação cultural, considerando a diversidade 
de situações e lugares em que ela ocorre.
• MARTINS, Mirian C.; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria T. 
T. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do mundo: 
poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 2010.
A obra propõe construções e reflexões sobre conceitos 
para o ensino contemporâneo de arte, considerando aspectos 
próprios das linguagens artísticas. Também apresenta a 
abordagem de ensino por meio dos Territórios da Arte 
e Cultura.
• MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. Cultura visual 
e infância: quando as imagens invadem a escola. Santa 
Maria: UFSM, 2010. 
O livro apresenta estudos e análises da relação entre 
cultura visual e infância, ressaltando a influência das imagens 
na fruição e nas ações criativas de crianças.
• MONTEIRO, Marianna Francisca Martins. Dança popular: 
espetáculo e devoção. São Paulo: Terceiro Nome, 2011.
Discute a dança no contexto da cultura popular tra-
dicional brasileira, debruçando-se especialmente sobre o 
folguedo do congo, em sua história e contemporaneidade.
• OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. 21. 
ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
Nessa obra, a criatividade, que envolve percepção, 
intuição e imaginação, é vista como potencial existente 
em todos os seres humanos.
• OTT, Robert Wilson. Ensinando crítica nos museus. In: 
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: leitura no subsolo. 
São Paulo: Cortez, 1997.
O capítulo apresenta metodologias para a leitura de 
imagens. Já o livro como um todo reúne pesquisas de 
relevantes autores que analisam o impacto da influência 
estrangeira na passagem do ensino modernista da arte 
para o seu ensino contemporâneo.
• PILLAR, Analice Dutra (org.). Educação do olhar no ensino 
das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. 
Essa obra reúne textos sobre o papel do docente na 
prática de leitura de imagens das artes plásticas, considerando 
seus debates teóricos.
• PIMENTEL, Lucia Gouvêa. A prática artística docente como 
metodologia para a formação de professores. Revista Clea, 
v. 1, p. 50-57, 2015. 
Esse artigo frisa a importância das pesquisas sobre as 
relações pedagógicas contidas no ensino de arte, conside-
rando experiências em diferentes espaços de aprendizagem. 
• PIMENTEL, Lucia Gouvêa. Tecnologias contemporâneas e o 
ensino da arte. In: BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações 
e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. 
Para Lucia Gouvêa Pimentel, surgiram muitas possibilidades 
para conhecer e criar arte por meio do uso de tecnologias. 
Entretanto, sem um trabalho consistente por parte dos edu-
cadores, somente o uso dessas tecnologias não garantirá o 
aprendizado do estudante nem seu desenvolvimento artístico.
• QUARTA BIENAL DO MERCOSUL. Inventário dos achados: 
o olhar do professor-escavador de sentidos. Porto Alegre: 
Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, 2003. 
Material de ação educativa elaborado para a 4a Bienal 
do Mercosul, em que Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque 
discutem o papel do professor na mediação cultural.
• RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante. Belo Horizonte: 
Autêntica, 2002. 
O livro discute as práticas pedagógicas com base na 
trajetória do professor e militante Joseph Jacotot, o que leva 
à reflexão sobre o princípio de igualdade das inteligências.
• REILY, Lucia. O ensino de artes visuais na escola no contexto 
da inclusão. Cadernos Cedes, Campinas, v. 30, n. 80, p. 84-
102, jan.-abr. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/
pdf/ccedes/v30n80/v30n80a07.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021.
Esse artigo aborda o ensino de artes visuais levando em 
conta a inclusão e apresenta ao professor uma proposta 
de trabalho de ateliê e fruição para ser desenvolvida com 
os estudantes.
• RENGEL, Lenira Peral et al. Elementos do movimento na dança. 
Salvador: UFBA, 2017. Disponível em: https://repositorio.
ufba.br/ri/handle/ri/26148. Acesso em: 10 abr. 2021.
Publicação produzida no contexto do curso de licenciatura 
em Dança da UFBA, em modalidade a distância, que aborda 
os elementos do movimento na dança e é fundamentada 
principalmente no legado de Rudolf Laban.
• RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: 
Letramento, 2017. (Feminismos Plurais).
D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU2.indd 44D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU2.indd 44 08/08/21 10:3408/08/21 10:34
https://www.scielo.br/j/ccedes/a/CWsw5Zfd3dR8xhZVyQrXjBd/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/ccedes/a/CWsw5Zfd3dR8xhZVyQrXjBd/?format=pdf&lang=pt
https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26148
https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26148
XLV
O livro explora o conceito de “lugar de fala” a fim 
de romper com o discurso hegemônico, viabilizando a 
multiplicidade de opiniões.
• RIOS, Terezinha Azerêdo. Compreendere ensinar: por uma 
docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2013.
A autora trabalha conceitos relacionados à prática 
educativa propondo uma discussão sobre as formas de 
avaliar a qualidade da educação nas escolas.
• SALLES, Cecília A. Gesto inacabado: processo de criação 
artística. São Paulo: Fapesp: Annablume, 2007.
O livro apresenta reflexões sobre o processo de criação 
e as poéticas artísticas.
• SANTAELLA, Lúcia. Como eu ensino: leitura de imagens. 
São Paulo: Melhoramentos, 2012.
Nesse livro, a autora oferece recursos didáticos para que 
os professores conheçam conceitos fundamentais para a 
interpretação e a percepção de imagens.
• SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta 
curricular do estado de São Paulo: Arte. São Paulo: SEE, 2008. 
Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/
Portals/18/arquivos/Prop_ART_COMP_red_md_15_01_2010.
pdf. Acesso em: 2 jul. 2021.
Esse documento traz a voz de especialistas a fim de 
atender à necessidade do ensino em todo o estado. Propõe 
uma ação integrada e articulada, dando subsídios para que 
os profissionais se aprimorem.
• SARDELICH, Maria Emilia. Leitura de imagens, cultura visual 
e prática educativa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, 
v. 36, n. 128, p. 451-472, maio/ago. 2006. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/S0100-15742006000200009. Acesso 
em: 30 jun. 2021.
Nesse artigo, a autora apresenta alguns conceitos 
que embasam propostas de leitura de imagens e cultura 
visual, comparando referenciais teóricos de diversas áreas 
do conhecimento.
• SCARASSATTI, Marco Antônio F. Walter Smetak: o alquimista 
dos sons. São Paulo: Perspectiva: Edições Sesc, 2008. 
O autor faz uma análise do trabalho do músico, artista e 
autor de esculturas sonoras e instrumentos Walter Smetak, 
que nasceu na Suíça, mas viveu e desenvolveu boa parte 
de sua obra no Brasil. O texto chama a atenção para a 
importância desse músico na área da pesquisa musical e 
sonora conhecida como plásticas sonoras.
• SCHAFER, Murray. A afinação do mundo. 2. ed. São Paulo: 
Editora Unesp, 2012.
O autor apresenta o termo “paisagem sonora” e analisa 
como vivemos em meio ao ambiente sonoro contemporâneo, 
submerso em sons agradáveis e desagradáveis, fortes e 
fracos, percebidos ou ignorados. Faz comparações entre 
sons naturais e sons artificiais atuais e antigos, relacionando 
mundo, som, indivíduo e sociedade.
• SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. 2. ed. São Paulo: 
Editora Unesp, 2000.
Apresenta proposições para o ensino da música, com a 
intenção de desenvolver uma escuta sensível, atenta e, ao 
mesmo tempo, lúdica, uma escuta baseada em experiências 
significativas, que proporcione a percepção e a fruição de 
sons e de música.
• SILVA, Tharciana Goulart da. Entrevista com Ana Mae 
Barbosa. Revista Apotheke, Santa Catarina, v. 2, n. 2, 
p. 143-156, jul. 2016.
Nessa entrevista, Ana Mae Barbosa fala sobre a 
importância da prática poética na atuação docente.
• SOUZA, Jusamara. Aprender e ensinar música no cotidiano. 
Porto Alegre: Sulina, 2016.
Os textos analisam o ensino contemporâneo da música, 
em especial no Brasil. Apresenta ideias e propostas que 
defendem a educação musical em todos os níveis da 
educação básica.
• SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: 
Perspectiva, 2005. 
A obra apresenta os fundamentos para o trabalho com 
jogos teatrais na escola, bem como ressalta sua importância. 
Além disso, mostra como é estruturado e praticado o jogo 
teatral.
• SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula: um manual 
para o professor. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
Trata-se de um livro que tem ajudado os professores 
a compreender e trabalhar com jogos teatrais na escola. 
A obra oferece inúmeros exercícios e jogos teatrais, para 
que, praticando o teatro, seja possível avaliar de forma 
prática a construção de competências e habilidades do 
educando.
• VERGARA, Luiz Guilherme. Curadoria educativa: percepção 
imaginativa/consciência do olhar. In: CERVETTO, Renata; 
LÓPEZ, Miguel A. (org.). Agite antes de usar. São Paulo: 
Edições Sesc, 2018.
Nesse texto, o autor explora as relações entre filosofia, 
arte e educação, discutindo a recepção e a interpretação 
da arte pelos observadores.
• VIADEL, Ricardo Marín; ROLDÁN, Joaquín. Arte para 
aprender. Granada: Editorial de la Universidad de Granada, 
2017.
Trata-se de um projeto de ensino artístico realizado 
em museus de arte contemporânea na cidade de Granada, 
na Espanha, seguindo a abordagem da a/r/tografia visual.
• VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação 
e trabalho pedagógico. Campinas: Papirus, 2004.
O livro discute as possibilidades de uso do portfólio 
como modo de avaliação formativa, que deve refletir 
o processo de aprendizagem do estudante em vez de 
classificá-lo.
D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU1.indd 45D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU1.indd 45 07/08/21 20:3907/08/21 20:39
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_ART_COMP_red_md_15_01_2010.pdf
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_ART_COMP_red_md_15_01_2010.pdf
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_ART_COMP_red_md_15_01_2010.pdf
https://www.scielo.br/j/cp/a/tQws4zsftqmGxhq3XqVJTWL/?lang=pt
XLVI
CONHEÇA 
SEU MANUAL
INTRODUÇÃO
À UNIDADE
Nesta unidade, são trabalhados 
campos conceituais que propõem es-
tudos das linguagens artísticas (músi-
ca, dança e teatro), além da integra-
ção interdisciplinar com as artes visuais 
por meio de leituras de obras artísti-
cas, imagens de cenas de espetáculos 
e objeto artístico e pela criação de de-
senhos e esculturas sonoras. 
Apresentamos os elementos de 
linguagem básicos nestas áreas e a 
noção de que cada linguagem tem os 
próprios códigos. Assim, conhecê-los 
abre espaço tanto para fruição e este-
sia como para criação, crítica, expres-
são e reflexão.
A arte é estudada como produ-
ções culturais e estéticas que têm suas 
materialidades e formas nas quais 
podemos conhecer e expressar mo-
vimentos, parâmetros sonoros, ritmo 
e pulso, expressões corporais, linhas, 
formas, cores, espaços etc.
A arte contemporânea é apresen-
tada em construções de experimentos 
musicais, dança e espetáculos, assim 
como a música popular tradicional, as 
brincadeiras cantadas e as manifesta-
ções culturais também são trabalhadas. 
Os conceitos em foco nesta unidade 
são: corpo; movimento; ritmo; pulsa-
ção; música e dança; expressão corpo-
ral; onomatopeia; silêncio; percussão 
corporal; fontes sonoras; objetos so-
noros; parâmetros sonoros; elementos 
constitutivos e as propriedades sonoras 
da música; instrumentos musicais da 
cultura brasileira; brincadeira musical; 
formas e gêneros de expressão musical; 
arte contemporânea; manifestações ar-
tísticas e culturais; jogos e brincadeiras; 
ações, consciência e expressão corporais; 
gestos, improvisos, imitação e contação 
de histórias; imaginação e encenação; 
produção de instrumentos; elementos 
teatrais, entonações de voz e diferentes 
fisicalidades; desenho como forma de 
expressão artística; e cantiga popular.
 ⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Participar de momentos de frui-
ção com leitura de imagens e textos 
poéticos, expressando suas hipóteses 
interpretativas e opiniões e respei-
tando o ritmo do diálogo e o espaço 
de fala dos colegas.
• Identificar e usar em suas produções 
elementos de linguagem da música (pa-
râmetros sonoros como timbres, dura-
ção, altura, intensidade dos sons, ritmo 
e melodia); do teatro (entonações de 
voz, diferentes fisicalidades, construção 
de personagens, narrativas, expressões 
e gestos); e da dança (uso do espaço 
para deslocamentos, planos, direções, 
caminhos, ritmos de movimento lento, 
moderado, rápido, entre outros).
• Criar com autonomia, criatividade e po-
ética em diferentes linguagens, participan-
do de ações criadoras nas artes visuais, nos 
jogos teatrais, na dança, em brincadeiras 
musicais e com notações musicais criativas.
• Identificar,explorar e escolher dife-
rentes materialidades para se expressar 
em diversas linguagens como as artes 
visuais, a música, o teatro, a dança, in-
cluindo as manifestações em artes inte-
gradas como as esculturas e instalações 
sonoras, percebendo também que o 
corpo é materialidade expressiva.
• Comunicar-se oralmente a respeito de 
manifestações artísticas que mais gostam 
de expressar, como a dança, a música, o 
teatro, as artes visuais e as propostas lú-
64
Coisas e sons
1101-ART-V1-U2-C3-LA-F008
Movimento
Música e dança INSTI
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EXPRESSÃO CORPORAL
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CAPÍTULO 3 • CORPO, SOM E MOVIMENTO
CAPÍTULO 4 • CORPO EXPRESSIVO
OBSERVE AS IMAGENS E ACOMPANHE A LEITURA DAS 
PALAVRAS. O QUE SERÁ QUE VAMOS ESTUDAR?
JÁ PENSOU EM TUDO O QUE O NOSSO CORPO É 
CAPAZ DE FAZER, VER, OUVIR, CANTAR? EM COMO SE 
MOVIMENTA E SENTE O MUNDO?
COM O CORPO, DESCOBRIMOS A ARTE QUE ESTÁ 
EM NÓS. O QUE VOCÊ SABE SOBRE O CORPO E A ARTE? 
 1. VAMOS PROCURAR ESTAS IMAGENS NO LIVRO? 
ESCREVA, NO QUADRINHO PERTO DE CADA 
IMAGEM, O NÚMERO DA PÁGINA EM QUE VOCÊ 
A ENCONTROU.
Ritmo e PulsaçãoCorpo
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2
unidade
O corpo 
e a arte
D3-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-LA-G23-AVU1.indd 64D3-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-LA-G23-AVU1.indd 64 06/07/21 10:2306/07/21 10:23
D2-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-MPE-G23-AVU1.indd 64D2-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-MPE-G23-AVU1.indd 64 09/08/21 20:5309/08/21 20:53
 ⊲ INTRODUÇÃO À UNIDADE
Indica os objetivos pedagógicos da unida-
de e os pré-requisitos pedagógicos. Introduz 
conteúdos, conceitos e atividades e como es-
tas se relacionam com os objetivos e os pré-
-requisitos pedagógicos para sua realização.
 ⊲ BNCC
Indica as habilidades da Base Nacional Co-
mum Curricular trabalhadas nas propostas 
do Livro do Estudante e nos desdobramentos 
sugeridos neste manual.
 ⊲ ORGANIZE-SE
Sugestões didáticas para o levantamento de 
saberes dos estudantes ou para contextualizar a 
sequência de conteúdos e atividades. Pode con-
ter a relação de materiais que o professor terá 
de providenciar com antecedência para realizar 
as propostas.
 ⊲ ROTEIRO DE AULA
Comentários e orientações para apoiar o pla-
nejamento docente. Nesse tópico, também são 
aprofundados conceitos trabalhados no Livro do 
Estudante e são apresentadas informações com-
plementares. Respostas, sugestões de respostas 
e algumas orientações didáticas mais específicas, 
isto é, aquelas que auxiliam no dia a dia da sala de 
aula, encontram-se em magenta em cada página 
do Manual do Professor, mas podem ser mais de-
talhadas nesse tópico.
 ⊲ BNCC
(EF15AR13) Identificar e apreciar cri-
ticamente diversas formas e gêneros 
de expressão musical, reconhecendo 
e analisando os usos e as funções da 
música em diversos contextos de cir-
culação, em especial, aqueles da vida 
cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar os 
elementos constitutivos da música 
(altura, intensidade, timbre, melodia, 
ritmo etc.), por meio de jogos, brinca-
deiras, canções e práticas diversas de 
composição/criação, execução e apre-
ciação musical.
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras 
diversas, como as existentes no próprio 
corpo (palmas, voz, percussão corpo-
ral), na natureza e em objetos cotidia-
nos, reconhecendo os elementos cons-
titutivos da música e as características 
de instrumentos musicais variados.
(EF15AR17) Experimentar improvisa-
ções, composições e sonorização de 
histórias, entre outros, utilizando vo-
zes, sons corporais e/ou instrumentos 
musicais convencionais ou não con-
vencionais, de modo individual, cole-
tivo e colaborativo.
ORGANIZE-SE
Serão propostas atividades em que 
o próprio corpo será a materialidade. 
Propor um espaço amplo que permita 
aos estudantes realizar movimentos 
corporais livres.
ROTEIRO DE AULA
Conversar sobre o termo percus-
são, explicando aos estudantes que 
se refere a um choque resultante da 
ação de um corpo sobre outro. Na 
música, percussão é criar sons por 
meio de impacto, raspagem ou agita-
ção, como bater em um tambor, agi-
tar um chocalho, tocar um reco-reco. 
Outras ações também podem fazer 
nascer um som de percussão, por 
exemplo: usar objetos do cotidiano 
como objetos sonoros.
Diferenciar a percussão corporal 
(bater palmas, estalar os dedos) da 
percussão com instrumentos musicais 
(pandeiro, tambor ou outros objetos 
sonoros).
Retomar a imagem das páginas 66 
e 67, do grupo Barbatuques. Convidar 
os estudantes para a fruição a partir da 
imagem na página 74, provocando-os a 
se expressarem sobre o que já sabem e 
o que ainda podem descobrir pela leitura 
de imagens (registro fotográfico do grupo 
Barbatuques).
Nas atividades 1 e 2, levar exemplos 
de trabalho do Barbatuques. No espetá-
culo Tum pá, por exemplo, eles escolhe-
ram como título uma onomatopeia do 
som de uma pisada seguido do som de 
uma palma.
Jogar com os sons é uma característica 
do Barbatuques, que brinca com a plateia 
e a envolve no espetáculo. Propor este 
jogo aos estudantes, bem como propor 
que realizem experiências para percebe-
rem como é possível criar na arte usando 
o seu “corpo sonoro” por meio de ex-
plorações de sons de percussão corporal, 
com a voz, assobios e outras ações. 
Na atividade 3, depois de explorar as 
possibilidades do corpo sonoro, propor 
uma roda de conversa para comentarem 
o que aconteceu na brincadeira. 
74
4. Resposta pessoal. Retomar com os estudantes o conceito de onomatopeia e exercitar o 
conhecimento alfabético deles, levando-os a relembrar os sons das letras, das sílabas e das 
palavras para que, assim, consigam compor onomatopeias que remetam aos sons criados por 
eles e pelos colegas na proposta anterior. Esta proposta também é um momento oportuno para 
exercitar a consciência fonológica e fonêmica.
1. Espera-se que os estudantes percebam que, por meio das ações descritas no início desta 
seção, é possível fazer um som de percussão com o próprio corpo, ou seja, fazer sons a partir da 
percussão corporal.
 1. DE QUE MANEIRA PODEMOS USAR O NOSSO CORPO COMO 
UM INSTRUMENTO DE PERCUSSÃO?
 2. QUANTOS SONS PODEMOS FAZER USANDO O CORPO 
COMO INSTRUMENTO MUSICAL? CONVIDE OS COLEGAS E 
DESCUBRAM JUNTOS. 
 3. O QUE ACONTECEU NA BRINCADEIRA DE CRIAR SONS COM O 
CORPO? QUAIS SONS VOCÊ E OS COLEGAS INVENTARAM?
 4. NO ESPAÇO A SEGUIR, REPRESENTE OS SONS QUE VOCÊ FEZ 
COM OS COLEGAS USANDO ONOMATOPEIAS.
 5. CONVIDE AMIGOS E FAMILIARES PARA CRIAR SONS A PARTIR 
DA PERCUSSÃO CORPORAL. DEPOIS, EM SALA DE AULA, 
CONTE AOS COLEGAS COMO FOI A EXPERIÊNCIA. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal. Incentivar os estudantes a participarem da brincadeira. Se necessário, 
apresentar alguns exemplos de sons extraídos da percussão de partes de seu corpo. Explorar 
também sons obtidos com o sopro e o uso da voz, como assobio e canto.
3. Resposta pessoal. Estimular os estudantes a perceberem as possibilidades de criar sons 
explorando o próprio corpo, assobiando, usando a voz, as mãos, os dedos, os pés.
75
D3-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-LA-G23-AVU1.indd 75D3-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-LA-G23-AVU1.indd 75 06/07/21 10:2406/07/21 10:24
VOCÊ SABIA QUE TODOS NÓS POSSUÍMOS UM INSTRUMENTO 
MUSICAL EXPRESSIVO? É O NOSSO CORPO!
OS ARTISTAS DO GRUPO BARBATUQUES TOCAM MUITO BEM 
ESSE INSTRUMENTO! OBSERVE ESTA IMAGEM.
CORPO E SOM
PERCUSSÃO É A CRIAÇÃO DE SONS DE DIFERENTES 
MANEIRAS. ELA PODE SER FEITA:
• POR IMPACTO, COMO BATER EM UM TAMBOR; 
• POR RASPAGEM, COMO TOCAR UM RECO-RECO;
• POR AGITAÇÃO, COMO TOCAR UM CHOCALHO;
• USANDO OUTROS OBJETOS E INSTRUMENTOS, 
INCLUINDO O PRÓPRIO CORPO.
TA
TI
 W
EX
LE
R
▲ MÚSICOS DO GRUPO BARBATUQUES EM APRESENTAÇÃODO ESPETÁCULO 
SÓ +1 POUQUINHO AO VIVO, 2019.
AO BATER PALMAS, ESTALAR OS DEDOS E BATER AS MÃOS EM 
VÁRIAS PARTES DO CORPO, ELES EXPLORAM SONS DE PERCUSSÃO. 
ALÉM DISSO, CANTAM, ASSOBIAM E CRIAM OUTROS SONS, 
EXPLORANDO ESSE EXPRESSIVO INSTRUMENTO MUSICAL: O CORPO.
arte-AVENTURA
74
D3-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-LA-G23-AVU1.indd 74D3-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-LA-G23-AVU1.indd 74 06/07/21 10:2406/07/21 10:24
D2-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-MPE-G23-AVU1.indd 74D2-ART-F1-1101-V1-U2-C3-064 a 089-MPE-G23-AVU1.indd 74 09/08/21 20:5409/08/21 20:54
6 
D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU2.indd 46D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU2.indd 46 09/08/21 21:0709/08/21 21:07
XLVII
 ⊲ ARTICULAÇÃO COM...
Explicita os momentos de interdisci-
plinaridade com outros componentes 
curriculares ou áreas do conhecimento 
propostos no Livro do Estudante.
a invenção do cinema transformou como 
vemos imagens que podem ser fixas, por 
exemplo, uma fotografia, ou em movimen-
to, como em um vídeo. A partir da invenção 
das imagens em movimento, essa linguagem 
passou a fazer parte da nossa cultura e de-
senvolveu-se para a linguagem audiovisual, 
integrando tecnologias de vídeo e de som.
Já apresentamos de modo introdutório 
a obra dos artistas Ceci Soloaga e Ygor 
Marotta, que formam a dupla VJ Suave e 
criam animações digitais coloridas que fazem 
parte de instalações audiovisuais e grafites 
digitais em intervenções em várias cidades. 
A instalação A natureza invade a cidade 
provoca uma reflexão sobre como a natureza 
faz falta em espaços urbanos e sobre como 
encontrar soluções para transformar esses 
espaços. Conversar com eles sobre como 
percebem a natureza onde vivem e como 
viver próximo ou distante da natureza afeta 
a vida deles. 
Articulação com
Ciências da 
Natureza
Nesta proposta a articulação entre Arte 
e Ciências da Natureza é feita por meio 
da investigação de formas na natureza e 
na apreciação da exploração dessas 
formas na arte. Também é realizada 
por meio do trabalho com noções de 
sustentabilidade e conservação am-
biental em centros urbanos.
 ⊲ PNA
• Literacia familiar
A atividade 3 trabalha com litera-
cia familiar ao propor uma conversa 
com um familiar, incentivando a troca 
de conhecimentos sobre a conserva-
ção ambiental.
 ⊲ +IDEIAS
São muitas as linguagens e as mí-
dias que exploram a cultura audiovisual 
na arte, desenvolvidas com linguagens 
integradas, híbridas, em que o som e 
a imagem estão a serviço da poética. 
São linguagens como a videoarte, a 
videoinstalação, o videoclipe, a video-
dança e a videointervenção. Conversar 
com os estudantes sobre a cultura au-
diovisual: o mundo é repleto de cores 
e sons. Vocês já pensaram sobre isso? 
Que tal vermos e ouvirmos mais?
Sugerimos que nesta conversa seja 
introduzida a noção de paisagem so-
nora enquanto conjunto de sons que 
podemos perceber à nossa volta: os 
produzidos pela voz humana e de 
outros animais, os da natureza, os de 
máquinas e os produzidos por instru-
mentos musicais. No dia a dia e na 
arte, podemos criar e apreciar paisa-
gens sonoras. Alguns artistas utilizam 
esses sons para criar ambientes e sen-
sações, como foi feito na instalação A 
natureza invade a cidade.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS 
Observar como os estudantes se 
expressam ao conversarem em mo-
mentos de nutrição estética. Se hou-
ver estudantes mais silenciosos, convi-
dá-los para se expressar fazendo com-
binados para que todos respeitem os 
momentos de fala e escuta no grupo.
SUGESTÃO ⊲ PARA O ESTUDANTE
• VJ SUAVE. A natureza invade a cidade. 
Disponível em: https://vjsuave.com/projects/
a-natureza-invade-a-cidade/?lang=pt-br. 
Acesso em: 6 jul. 2021.
O site apresenta algumas fotos e um 
vídeo sobre a instalação audiovisual que 
convida o público a interagir com um 
mundo imaginário e animado com per-
sonagens que percorrem o ambiente.
27
EM UMA INSTALAÇÃO AUDIOVISUAL, A DUPLA VJ SUAVE 
CRIOU, COM SONS, FORMAS E CORES, UMA OBRA QUE EXPRESSA 
A PREOCUPAÇÃO COM A VIDA NAS CIDADES.
INSTALAÇÃO AUDIOVISUAL É UM AMBIENTE CRIADO COM 
RECURSOS DE IMAGENS (FIXAS OU EM MOVIMENTO) E SONS.
▲ A NATUREZA INVADE A CIDADE, INSTALAÇÃO AUDIOVISUAL CRIADA PELA DUPLA VJ SUAVE. 
OBRA EXPOSTA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2014.
 1. COMO VOCÊ PERCEBE AS FORMAS NAS CASAS, NOS EDIFÍCIOS 
E EM OUTRAS CONSTRUÇÕES?
 2. COMO VOCÊ PERCEBE AS FORMAS DA NATUREZA NO LUGAR 
ONDE VIVE?
 3. CONVERSE COM UM FAMILIAR SOBRE O QUE É PRECISO 
FAZER PARA SE TER MAIS NATUREZA NAS CIDADES. DEPOIS, 
CONTE PARA OS COLEGAS DA TURMA SOBRE AS SUGESTÕES.
1. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam as formas geométricas e orgânicas nas 
construções e nos espaços em que moram ou 
frequentam. Sugere-se convidar a família a participar, 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes observem as formas, em especial 
as orgânicas, em folhas no jardim, flores, frutas, animais, nuvens e em outros 
elementos da paisagem.
Resposta pessoal. Incentivar a troca de ideias entre os estudantes e seus familiares. O foco dessa 
proposta é levá-los a refletir sobre a conservação ambiental, seguindo os normativos referentes à 
educação ambiental.
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UA
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para os estudantes perceberem que essas formas fazem parte da arquitetura e do design do local onde vivem.
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FORMAS DA NATUREZA NA ARTE
OBSERVE ESTA OBRA DE REGINA SILVEIRA.
NESSA INSTALAÇÃO COM FORMAS 
ORGÂNICAS, A ARTISTA RECRIOU 
IMAGENS DO CÉU EM UM DIA 
ENSOLARADO DENTRO DE UMA SALA 
DE UM MUSEU DE ARTE.
VOCÊ JÁ IMAGINOU CAMINHAR 
COMO SE ESTIVESSE ANDANDO SOBRE 
AS NUVENS? A ARTE TORNA POSSÍVEL 
VIVER ESSA SENSAÇÃO!
▲ MONTAGEM DE ILUSTRAÇÃO COM FOTOGRAFIA DA OBRA ENTRECÉU, INSTALAÇÃO DE 
REGINA SILVEIRA, 2007. VINIL ADESIVO.
MUSEU VALE DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO/ DING MUSA. ILUSTRAÇÃO: WANDSON ROCHA
REGINA SILVEIRA (1939-) 
É UMA ARTISTA QUE 
GOSTA DE CRIAR 
COM MUITAS 
FORMAS. ACE
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diAlogos CIÊNCIAS DA CIÊNCIAS DA 
NATUREZANATUREZA
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D2-ART-F1-1101-V1-U1-C1-001 a 033-MPE-G23-AVU1.indd 27D2-ART-F1-1101-V1-U1-C1-001 a 033-MPE-G23-AVU1.indd 27 09/08/21 20:5109/08/21 20:51
vemos nas ondas do mar ou no movimen-
to de uma fita a voar com o vento.
Os estudantes estão em fase de alfabe-
tização, descobrindo as letras, as palavras e 
as funções sociais de textos. Consideramos 
importante trabalhar as informações das 
legendas das obras, mas, ao final da me-
diação, como um modo de ampliar infor-
mações sobre a obra apresentada. Por uma 
escolha didática, foram abreviadas as uni-
dades de medida referentes às dimensões 
das obras de arte. Abreviamos metros (m) 
e centímetros (cm) em todas as legendas. 
O uso de letras maiúsculas nas unidades de 
medida possui fins meramente didáticos, 
uma vez que neste volume do Livro do Es-
tudante e no Capítulo 1 do 2o volume não 
se utilizam letras minúsculas.
Na atividade 5, os estudantes são 
desafiados a refletir sobre que materia-
lidades podemos usar para criar linhas 
e movimentos.
 ⊲ +IDEIAS
Após o momento de nutrição estética 
e da roda de conversa, propor exercícios 
lúdicos em que os estudantes te-
nham acesso a materiais como fitas 
de tecido para brincar e dançar. O 
corpo pode fazer movimentos com 
base nas linhas que eles perceberam 
nas duas obras artísticas apreciadas.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Observar como os estudantes se 
mostram interessados na leitura de 
imagens e como se expressam oral-
mente. Identificar se acolhem a fala 
dos colegas na construção coletiva e 
colaborativa de hipóteses interpreta-
tivas. Registrar as falas em seu diário 
de bordo.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
• FUNDAÇÃO JOAN MIRÓ (Fundación 
Joan Miró, Barcelona).Disponível em: 
https://www.fmirobcn.org/en/joan-miro/. 
Acesso em: 5 jul. 2021.
Site oficial da Fundação Miró (em 
catalão, espanhol e inglês), localizada 
em Barcelona, na Espanha. Além de 
informações sobre a fundação, é pos-
sível conhecer a biografia de Miró e 
acessar imagens de obras do artista.
• INSTITUTO TOMIE OHTAKE. Disponível 
em: https://www.institutotomieohtake.
org.br. Acesso em: 5 jul. 2021.
No site é possível acessar um amplo 
acervo de imagens de obras da artista 
Tomie Ohtake.
• LEYTON, Daina (org.). Educação e 
acessibilidade: experiências do Museu 
de Arte Moderna de São Paulo. São Pau-
lo: Museu de Arte Moderna de São 
Paulo, 2018. Disponível em: https://mam.
org.br/wp-content/uploads/2018/09/
E d u c a c % C C % A 7 a % C C % 8 3 o - e -
Acessibilidade_experie%CC%82ncias-
do-MAM-QRcode.pdf. Acesso em: 5 jul. 
2021.
Há outras formas de estimular o 
aprendizado e a percepção de linhas 
na fruição de obras artísticas e na prá-
tica de educação inclusiva. Por isso, 
sugerimos a leitura desse material que 
apresenta ações de educação inclu-
siva do Museu de Arte Moderna de 
São Paulo.
15
▲ SEM TÍTULO, ESCULTURA DE TOMIE OHTAKE, NO MUNICÍPIO DE SANTOS, ESTADO DE SÃO PAULO, 2008. 
AÇO, 15 M x 20 M x 2 M.
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A ARTISTA CRIOU LINHAS EM SUA ESCULTURA DE AÇO EM 
COR VERMELHA QUE OCUPA O ESPAÇO DA PAISAGEM À BEIRA 
DO MAR.
 4. AS LINHAS EM OBRAS DE ARTE PODEM REPRESENTAR IDEIAS E 
SENSAÇÕES? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
 5. QUE TIPOS DE LINHAS PERCEBEMOS NESSA OBRA DE TOMIE 
OHTAKE?
A) SERÁ QUE PODEMOS 
CRIAR ESSAS LINHAS COM 
OUTROS MATERIAIS? 
VAMOS EXPERIMENTAR?
B) QUE TAL FAZER 
MOVIMENTOS 
CORPORAIS PARA 
IMITAR OS MOVIMENTOS 
DESSAS LINHAS?
TOMIE OHTAKE 
(1913-2015) NASCEU NO 
JAPÃO. AINDA JOVEM, 
VEIO MORAR NO BRASIL, 
ONDE DESENVOLVEU SUA 
ARTE. MUITAS DE SUAS 
ESCULTURAS PODEM 
SER VISTAS EM 
RUAS, PRAÇAS E 
PARQUES.
Resposta pessoal. 
5. a) Resposta pessoal. É possível criar essas linhas com outros materiais, como argila, linhas, tecidos, 
papéis, entre outros. Levar fitas de tecido para a sala de aula e oferecê-las aos estudantes para 
que brinquem e 
percebam que 
podemos criar 
linhas com elas.
5. b) Resposta pessoal. Propor aos estudantes que reproduzam os movimentos 
das linhas com o próprio corpo, trabalhando de modo lúdico a fruição, a 
percepção visual e a expressão corporal.
DENISE ANDRADE
AGORA, OBSERVE A IMAGEM DESTA ESCULTURA DE 
TOMIE OHTAKE.
15
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ARTE EM LINHAS
NA ARTE, MUITOS ARTISTAS USAM LINHAS E FORMAS.
OBSERVE ESTA PINTURA DE JOAN MIRÓ.
▲ O DIAMANTE SORRI AO CREPÚSCULO, DE JOAN MIRÓ, 1947. ÓLEO SOBRE TELA, 
97 CM x 130 CM.
VOCÊ PERCEBEU AS LINHAS E AS FORMAS NA IMAGEM? PASSE 
UM DEDO OU UM LÁPIS SOBRE ELAS E DESCUBRA OS CAMINHOS 
DOS GESTOS E DOS TRAÇADOS REALIZADOS POR MIRÓ.
 1. ONDE ESTÃO AS LINHAS NA PINTURA? COMO ELAS SÃO?
 2. ALÉM DAS LINHAS, QUE 
OUTROS ELEMENTOS VOCÊ 
PERCEBEU NA OBRA?
 3. SERÁ QUE ELEMENTOS VISUAIS, 
COMO LINHAS, FORMAS E 
CORES, SÃO ENCONTRADOS 
APENAS NA ARTE? OBSERVE AO 
SEU REDOR E CONVERSE COM 
OS COLEGAS A RESPEITO.
e de direções das linhas criadas pelo artista Joan Miró na pintura e, também, que identifiquem 
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1.
JOAN MIRÓ 
(1893-1983) 
FOI UM ARTISTA 
QUE ADORAVA 
CRIAR MUNDOS 
IMAGINÁRIOS 
COM LINHAS, 
FORMAS E 
CORES. GILB
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a percepção para seu meio, por exemplo, em elementos da 
arquitetura, em objetos, em estampas de roupas, entre outros.
pontos, formas e 
cores na imagem, 
a fim de ampliar 
1, 2 e 3. Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes percebam as variedades de formatos 
O uso de unidade 
de medida com 
letras maiúsculas 
é uma escolha 
didática, tendo em 
vista que os alunos 
estão em processo 
de alfabetização.
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 ⊲ PNA
Explicita como o conteúdo abordado ou as 
propostas apresentadas no Livro do Estudante e 
neste manual contribuem no desenvolvimento 
de habilidades para a alfabetização dos estudan-
tes à luz da Política Nacional de Alfabetização.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Compreendendo o processo de avaliação como 
algo contínuo, são indicados possíveis momentos 
de avaliação. Essas indicações não estão neces-
sariamente relacionadas à elaboração de provas, 
mas têm como objetivo chamar a atenção para o 
processo de desenvolvimento de conhecimentos 
específicos, relacionados à aquisição de valores, às 
atitudes e às habilidades, tanto individuais como 
em grupo.
 ⊲ +IDEIAS
São sugestões de atividades complementares 
para ampliar e aprofundar conceitos desenvolvi-
dos. Podem ser utilizadas como um momento a 
mais no processo de avaliação contínua, em que 
alguns conteúdos são retomados para verificar 
possíveis dúvidas dos estudantes.
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https://vjsuave.com/projects/a-natureza-invade-a-cidade/?lang=pt-br
https://vjsuave.com/projects/a-natureza-invade-a-cidade/?lang=pt-br
https://www.fmirobcn.org/en/joan-miro/
https://www.institutotomieohtake.org.br/
https://www.institutotomieohtake.org.br/
https://mam.org.br/wp-content/uploads/2018/09/Educac%CC%A7a%CC%83o-e-Acessibilidade_experie%CC%82ncias-do-MAM-QRcode.pdf
https://mam.org.br/wp-content/uploads/2018/09/Educac%CC%A7a%CC%83o-e-Acessibilidade_experie%CC%82ncias-do-MAM-QRcode.pdf
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XLVIII
A proposta de criar desenhos a partir de 
observações em janelas também pode ser 
feita em casa. No entanto, é preciso alertar 
os familiares de que os estudantes devem 
realizar essas observações e pesquisas senso-
riais sempre com a presença de um adulto. 
 ⊲ +IDEIAS
Para mostrar as produções dos estudan-
tes, sugere-se a proposta Janelas pelas ja-
nelas. Oferecer a eles folhas maiores como 
suportes e propor a criação de mais dese-
nhos inspirados no que veem pela janela. 
Em uma parede, colocar placas de papelão 
e fixar as criações deles. Assim, os colegas 
de turma e outras pessoas da comunidade 
escolar poderão apreciar essas produções. 
Contar sobre o processo de criação de 
Matisse. Ele dizia que, para pintar, era ne-
cessário olhar o mundo como se fosse a 
primeira vez que abrimos os olhos. Assim, 
podemos perceber todas as suas cores, 
formas e belezas. Matisse gostava de pes-
quisar os efeitos dos tons das cores e as 
formas. Às vezes, ele usava vários tons de 
uma única cor em suas pinturas. Outras 
vezes, criava imagens bem coloridas.
Matisse inventou uma técnica que 
ficou conhecida como “desenho com 
tesoura”, em que fazia recortes de 
formas de papéis coloridos e criava 
composições em colagens. Pesquisar 
mais sobre os desenhos de tesoura e 
propor aos estudantes novas expe-
riências a fim de que criem arte usan-
do cores e formas.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
A dica aqui é acompanhar como os 
estudantes participam de momentos 
de apreciação de imagens, se expres-
sam oralmente, colocam suas hipóte-
ses e se expressamde modo criativo e 
poético a partir de percepções e leitu-
ras de mundo.
SUGESTÃO ⊲ PARA A FAMÍLIA
• CURTAS que arrebatam #57: inspira-
dos em artistas. Laboratório de educação, 
20 jul. 2020. Disponível em: https://
labedu.org.br/curtas-que-arrebatam-57-
inspirados-artistas-kahlo-tarsila-matisse. 
Acesso em: 2 jun. 2021.
Artigo em que são indicados e 
disponibilizados vídeos de animação 
para fruir em família.
SUGESTÃO ⊲ PARA O ESTUDANTE
• O BOLERO de Matisse: timbre ou a 
cor do som. Vídeo (9min04s). Dispo-
nível em: https://www.youtube.com/
watch?v=kcqTCgCQ3FU. Acesso em: 20 
jun. 2021.
A animação O bolero de Matisse 
é uma linda viagem ao mundo desse 
artista. O vídeo trabalha sons e cores, 
e permite perceber as relações das 
artes visuais e musicais, entender o 
conceito de timbre, ou a cor do som, 
por meio da composição de Ravel 
“Bolero”.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
• MARINHO, Patrícia. Pintar com tesou-
ra, uma arte inspirada em Matisse. 
Tempojunto, 26 out. 2014. Disponível em: 
https://www.tempojunto.com/2014/10/26/
pintar-com-tesoura-uma-arte-inspirada-
em-matisse/. Acesso em: 2 jun. 2021.
Essa matéria traz informações so-
bre Matisse e sua obra, além de uma 
proposta de oficina que pode ser rea-
lizada com os estudantes e visa fazer 
pinturas com tesoura inspiradas na 
criação de Matisse.
45
 1. AGORA, OLHE PELA JANELA. QUAIS CORES VOCÊ VÊ HOJE?
 2. FECHE OS OLHOS POR ALGUNS SEGUNDOS. QUAIS SONS VOCÊ 
OUVE DA JANELA?
 3. NO ESPAÇO A SEGUIR, VOCÊ VAI CRIAR 
DESENHOS QUE EXPRESSEM CORES, 
FORMAS E SONS A PARTIR DO QUE VOCÊ 
VÊ, OUVE OU PERCEBE DA JANELA.
DICA: LEMBRE 
QUE VOCÊ PODE 
SEMPRE IMAGINAR E 
TAMBÉM INVENTAR!
Resposta pessoal. Orientar os estudantes, ou combinar 
com os familiares, sobre a realização desta proposta. 
A ideia é que eles (com segurança) se aproximem da 
janela da escola ou de casa para observar a paisagem. 
É importante que identifiquem cores, formas e sons 
e que depois, com liberdade, se expressem pelo 
desenho, trazendo elementos da observação com 
abertura para exercícios de imaginação e invenção. 
Deixá-los livres para escolherem os riscadores com os 
quais realizarão a atividade.
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1. e 2. Respostas pessoais. Sugere-se criar uma lista de cores e outra de sons na lousa para os 
estudantes perceberem a diversidade de percepções. Aproveitar o 
momento para valorizar a diversidade de percepções.
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OBSERVE ESTA IMAGEM FEITA POR HENRI MATISSE.
CORES E SONS 
NA SUA JANELA
▲ A JANELA ABERTA, DE HENRI MATISSE, 1905. ÓLEO SOBRE TELA, 
55,3 CM x 46 CM.
SERÁ QUE O ARTISTA CRIOU ESSA 
PINTURA COM BASE NO QUE ESTAVA 
OBSERVANDO PELA JANELA? OU SERÁ 
QUE ELE INVENTOU CORES E FORMAS 
A PARTIR DA SUA IMAGINAÇÃO?
VAMOS REFLETIR UM POUCO MAIS 
SOBRE AS CORES E OS SONS QUE VOCÊ 
VÊ E OUVE DA JANELA?
HENRI MATISSE 
(1869-1954) FOI 
UM ARTISTA QUE 
CRIOU PINTURAS 
E COLAGENS BEM 
COLORIDAS. ELE 
FEZ PARTE DE UM 
MOVIMENTO DE ARTE 
CHAMADO FAUVISMO. 
OS ARTISTAS 
DO FAUVISMO 
EXPLORAVAM MUITO 
AS CORES E TAMBÉM 
ERAM CONHECIDOS 
COMO “FERAS 
DA COR”.
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 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Nessa seção, propõe-se um mo-
mento para uma avaliação proces-
sual. Na parte geral do Manual do 
Professor, no item Monitoramento 
da aprendizagem, há uma ficha 
de avaliação dos estudantes em que 
constam os objetivos pedagógicos da 
unidade. Com o acompanhamento 
da aprendizagem, é possível identi-
ficar conhecimentos individuais con-
quistados nos estudos ao longo da 
unidade, retomar e avaliar habilidades 
e conteúdos estudados e identificar 
possíveis dificuldades. Sugere-se olhar 
e avaliar os objetivos pedagógicos da 
unidade tendo como base todas as 
situações avaliativas propostas. Além 
das atividades da seção, os portfólios 
físicos e/ou eletrônicos, os cadernos 
de artista, as anotações em seu diário 
de bordo e outras produções e regis-
tros criados podem ser considerados. 
Nesse sentido, é importante também 
retomar situações avaliativas em que 
a presença do corpo se fez potente 
nos estudantes, principalmente em 
propostas com dança, teatro, música, 
performance e outras linguagens.
Tendo em vista que cada pessoa 
pode ter experiências diversas com a 
Arte, é importante avaliar a qualidade 
dos encontros que os estudantes tive-
ram com essa área de conhecimento 
em suas diferentes linguagens. Caso 
identifique que algumas experiências 
não foram vividas, sugere-se oferecer 
novas oportunidades de ação criadora 
em que desenvolvam competências e 
habilidades e criem com autonomia 
a partir de poéticas autorais. Pro-
porcionar conversas em grupo sobre 
as próprias produções pode ser uma 
ação positiva para a autoavaliação e a 
percepção da potência expressiva de 
cada um.
suas produções de imagens são diferen-
tes das representações feitas pelos adul-
tos. Portanto, é necessário analisar essas 
produções com o olhar de quem conhece 
e estuda a infância.
Além disso, é importante perceber 
como as crianças criam hipóteses inter-
pretativas das leituras de imagens; como 
percebem as sonoridades, as paisagens 
sonoras e criam partituras não convencio-
nais com desenhos e sons onomatopeicos; 
como se expressam corporalmente a partir 
do encontro estésico e estético com ima-
gens (fixas e em movimento), sons, mú-
sicas, poemas; e como aprendem juntas, 
em colaboração com os colegas, o profes-
sor e os familiares. Embora se saiba que as 
crianças carregam consigo suas leituras de 
mundo e poéticas, é preciso oportunizar 
tempos, espaços, materialidades para que, 
em ambiências criadoras e educadoras, 
elas sejam provocadas com experiências 
estéticas e estésicas que potencializem a 
expressão de suas poéticas pessoais.
63
4 FAÇA UM CÍRCULO NA FONTE SONORA NATURAL.
5 LIGUE AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM OS SONS ÀS SUAS 
FONTES SONORAS.
A) 
6 OBSERVE, REFLITA E CIRCULE.
A) QUAL DELES TEM O SOM MAIS FORTE?
B) QUAL DELES TEM O SOM MAIS LONGO?
A) 
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Leia as onomatopeias em voz alta para 
representar o som ou, ainda, apresente o 
som da onomatopeia de algum dispositivo 
digital para o estudante.
63
D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU1.indd 63D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU1.indd 63 06/07/21 10:1906/07/21 10:19
3 OBSERVE O CÍRCULO 
CROMÁTICO.
A) FAÇA UM X 
NAS CORES 
PRIMÁRIAS.
B) AGORA, FAÇA 
UM NAS 
CORES 
SECUNDÁRIAS.
1 CRIE UM DESENHO UTILIZANDO PONTOS, LINHAS, FORMAS E 
CORES. USE UMA FOLHA AVULSA.
2 NO SEU DESENHO, QUE TIPOS DE LINHAS E FORMAS VOCÊ USOU?
C) QUAL É A SUA COR PREFERIDA? QUAL É O NOME DELA? 
COMEÇA COM QUE LETRA?
 
1. Resposta pessoal. Avaliar de que forma os estudantes se 
apropriaram dos conceitos de pontos, linhas, formas e cores 
 LINHA CURVA
 LINHA RETA
 LINHA FINA
 LINHA GROSSA
 OUTRO TIPO DE LINHA
 FORMA GEOMÉTRICA
 FORMA ORGÂNICA
Resposta pessoal.
um tipo de linha ou, ainda, usar os mais 
variados tipos. O importante é entender que 
não existem regras e que eles podem sempre usar a criatividade e a imaginação.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes 
observem o círculo cromático e seus materiais 
AMARELO
AMARELO- 
-ALARANJADO
VERMELHO
ROXO
VERMELHO- 
-ARROXEADO
VERMELHO- 
-ALARANJADO
LARANJA
CLAU
DI
A 
M
AR
IA
N
N
O
AZUL-ARROXEADO
AZUL- 
-ESVERDEADO
VERDE
AMARELO- 
-ESVERDEADO
AZUL
O O
O
XX
X
(como caixas de lápis de cor e de giz de cera) e escolham uma cor da preferência deles. 
Com sua ajuda, eles podem tentar escrever a primeira letra do nome da cor. A depender do 
desenvolvimento da alfabetização deles, é possível estimulá-los a escrever o nome completo da cor.
apresentados nesta unidade. Espera-se que eles percebam que, em seus desenhos, podem usar 
VAMOS 
recordar?
62
AVALIAÇÃO DE PROCESSOAVALIAÇÃO DE PROCESSO
D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU2.indd 62D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU2.indd 62 09/07/21 08:4009/07/21 08:40
D2-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-MPE-G23-AVU2.indd 63D2-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-MPE-G23-AVU2.indd 63 09/08/21 21:0409/08/21 21:04
 ⊲ SUGESTÃO
Sugestões de sites, livros, revistas, artigos, 
músicas e/ou outros recursos que instrumen-
talizam o professor para a utilização de dados 
e fatos, ampliando a formação e o trabalho 
docente. Além disso, sugere materiais que 
podem ser indicados aos estudantes e seus 
familiares.
 ⊲ PARA CASA
Indica os momentos de atividades que 
podem ser desenvolvidas em casa, além de 
estratégias para o trabalho em conjunto com 
os familiares.
 ⊲ CONCLUSÃO DA UNIDADE
Orienta a avaliação formativa e o monito-
ramento da aprendizagem.
ROTEIRO DE AULA
Na atividade 1, os estudantes de-
vem criar um desenho usando elemen-
tos constitutivos da linguagem visual, 
como ponto, linha, forma e cor. Como 
a proposta nesta unidade foca o traba-
lho com a alfabetização nas linguagens 
da Arte, é importante observar se eles 
ampliaram o uso desses elementos 
após vivenciarem momentos de leitura 
de imagens, de conversas, de criação de 
imagens para expressar o que estavam 
aprendendo. Aproveitar, também, para 
analisar se são expressos, nos desenhos, 
formatos, posições, espessuras e outros 
aspectos de construção de variados ti-
pos de linhas. Observar se usam formas 
orgânicas e geométricas e, ainda, se es-
colhem cores para compor suas criações 
e se surgem composições com autoria, 
criatividade e poéticas pessoais. A ativi-
dade 2 propõe avaliar se os estudantes 
fazem escolhas sensíveis e conscientes 
desses elementos e de outros, como tex-
turas, movimentos, espaços tridimen-
sional ou bidimensional. Na atividade 
3, é retomado o estudo das cores e suas 
misturas. As propostas 3a e 3b visam 
avaliar como os estudantes percebem a 
progressão de misturas entre cores na 
ordem das cores primárias, secundárias 
e terciárias. Na atividade 4, a propos-
ta é avaliar como os estudantes obser-
vam e descrevem sons relacionando e 
identificando fontes sonoras (naturais e 
artificiais). Na atividade 5, explora-se a 
investigação de sons naturais e artificiais 
representados por onomatopeias. Na 
atividade 6, a proposta é retomar os 
estudos sobre os parâmetros sonoros e 
avaliar competências e habilidades que 
os estudantes aprendem e expressam 
ao estudar o conceito de intensidade, 
na atividade 6a, e de duração na ati-
vidade 6b.
CONCLUSÃO
DA UNIDADE
Ao se preocupar em desenvolver com-
petências e habilidades no ensino e apren-
dizagem de Arte, tendo como foco a al-
fabetização em linguagens artísticas, tam-
bém são trazidas inquietações sobre como 
os estudantes se desenvolvem na relação 
entre arte e vida, e como são suas leituras 
de mundo e suas poéticas pessoais. Cada 
criança carrega em si sua poética, ou seja, 
sua forma de expressão.
Nesse contexto, a palavra poética 
refere-se ao discurso expressivo (visual, 
corporal ou musical) de um indivíduo ou 
de uma coletividade, às escolhas feitas 
e aos arranjos criados entre elementos 
constitutivos de linguagens, materialida-
des, assuntos, aspectos estéticos e pen-
samentos imagéticos. Nos contextos das 
produções, é importante lembrar que as 
crianças, ao criar desenhos, passam por 
diferentes momentos de desenvolvimen-
to em suas representações gráficas e que 
62
4 FAÇA UM CÍRCULO NA FONTE SONORA NATURAL.
5 LIGUE AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM OS SONS ÀS SUAS 
FONTES SONORAS.
A) 
6 OBSERVE, REFLITA E CIRCULE.
A) QUAL DELES TEM O SOM MAIS FORTE?
B) QUAL DELES TEM O SOM MAIS LONGO?
A) 
B) 
C) 
B) 
IL
US
TR
AÇ
Õ
ES
: Á
G
UE
DA
 H
O
RN
IL
US
TR
AÇ
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ES
: Á
G
UE
DA
 H
O
RN
IL
US
TR
AÇ
Õ
ES
: Á
G
UE
DA
 H
O
RN
Leia as onomatopeias em voz alta para 
representar o som ou, ainda, apresente o 
som da onomatopeia de algum dispositivo 
digital para o estudante.
63
D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU1.indd 63D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU1.indd 63 06/07/21 10:1906/07/21 10:19
3 OBSERVE O CÍRCULO 
CROMÁTICO.
A) FAÇA UM X 
NAS CORES 
PRIMÁRIAS.
B) AGORA, FAÇA 
UM NAS 
CORES 
SECUNDÁRIAS.
1 CRIE UM DESENHO UTILIZANDO PONTOS, LINHAS, FORMAS E 
CORES. USE UMA FOLHA AVULSA.
2 NO SEU DESENHO, QUE TIPOS DE LINHAS E FORMAS VOCÊ USOU?
C) QUAL É A SUA COR PREFERIDA? QUAL É O NOME DELA? 
COMEÇA COM QUE LETRA?
 
1. Resposta pessoal. Avaliar de que forma os estudantes se 
apropriaram dos conceitos de pontos, linhas, formas e cores 
 LINHA CURVA
 LINHA RETA
 LINHA FINA
 LINHA GROSSA
 OUTRO TIPO DE LINHA
 FORMA GEOMÉTRICA
 FORMA ORGÂNICA
Resposta pessoal.
um tipo de linha ou, ainda, usar os mais 
variados tipos. O importante é entender que 
não existem regras e que eles podem sempre usar a criatividade e a imaginação.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes 
observem o círculo cromático e seus materiais 
AMARELO
AMARELO- 
-ALARANJADO
VERMELHO
ROXO
VERMELHO- 
-ARROXEADO
VERMELHO- 
-ALARANJADO
LARANJA
CL
AU
DI
A 
M
AR
IA
N
N
O
AZUL-ARROXEADO
AZUL- 
-ESVERDEADO
VERDE
AMARELO- 
-ESVERDEADO
AZUL
O O
O
XX
X
(como caixas de lápis de cor e de giz de cera) e escolham uma cor da preferência deles. 
Com sua ajuda, eles podem tentar escrever a primeira letra do nome da cor. A depender do 
desenvolvimento da alfabetização deles, é possível estimulá-los a escrever o nome completo da cor.
apresentados nesta unidade. Espera-se que eles percebam que, em seus desenhos, podem usar 
VAMOS 
recordar?
62
AVALIAÇÃO DE PROCESSOAVALIAÇÃO DE PROCESSO
D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU2.indd 62D3-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-LA-G23-AVU2.indd 62 09/07/21 08:4009/07/21 08:40
D2-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-MPE-G23-AVU2.indd 62D2-ART-F1-1101-V1-U1-C2-034 a 063-MPE-G23-AVU2.indd 62 09/08/21 21:0409/08/21 21:04
D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU4.indd 48D2_ART-F1-1101-MP-GERAL-001 a 048_G23-AVU4.indd 48 10/08/21 09:4710/08/21 09:47
https://labedu.org.br/curtas-que-arrebatam-57-inspirados-artistas-kahlo-tarsila-matisse/
https://www.youtube.com/watch?v=kcqTCgCQ3FU
https://www.youtube.com/watch?v=kcqTCgCQ3FU
https://labedu.org.br/curtas-que-arrebatam-57-inspirados-artistas-kahlo-tarsila-matisse/
https://labedu.org.br/curtas-que-arrebatam-57-inspirados-artistas-kahlo-tarsila-matisse/
https://www.tempojunto.com/2014/10/26/pintar-com-tesoura-uma-arte-inspirada-em-matisse/
https://www.tempojunto.com/2014/10/26/pintar-com-tesoura-uma-arte-inspirada-em-matisse/
https://www.tempojunto.com/2014/10/26/pintar-com-tesoura-uma-arte-inspirada-em-matisse/
SOLANGE DOS SANTOS UTUARI FERRARI
Educadora, escritora e artista visual. Doutoranda em 
Educação, Arte e História da Cultura (Mackenzie-SP), 
mestre em Artes Visuais (Unesp-SP) e licenciada em 
Educação Artística (UMC-SP), com especialização em 
Antropologia (FESPSP) e em Arte-Educação (USP-SP). 
É ilustradora, autora de livros didáticos e de propostas 
para a formação de educadores. Também atua na 
assessoria de projetos educativos e culturais e em 
atualização e implantação de currículos em Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Educação para Jovens 
e Adultos. Sua produção literária já foi honrada com 
indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
PASCOAL FERNANDO FERRARI
Educador, escritor, ator e diretor teatral. Mestre 
em Ensino de Ciências (Unicsul-SP), licenciado emPedagogia (Unicastelo-SP) e em Psicologia (UBC-SP), com 
especialização em Sociologia (FESPSP). É autor de diversos 
livros de Arte, com foco na linguagem teatral. Também é 
assessor em propostas curriculares, pesquisador e docente 
universitário na área de teatro. Sua produção literária já 
foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
CARLOS ELIAS KATER
Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História 
da Música e Musicologia pela Universidade de Paris IV 
(Sorbonne) e professor titular pela Escola de Música da 
UFMG. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de 
Educação Musical (Abem). É membro permanente do 
Conselho Assessor da Cátedra Livre de Pensamento 
Pedagógico Musical Latino-Americano (Universidad 
Nacional de las Artes, Buenos Aires), conferencista, 
consultor e autor de publicações sobre Musicologia e 
Educação Musical Contemporânea. Sua produção já 
recebeu indicação ao Prêmio Jabuti.
BRUNO FISCHER DIMARCH
Educador, escritor, dançarino e artista multimídia. Mestre 
em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e licenciado em 
Educação Artística (Famosp-SP). Foi professor em escolas 
públicas e privadas e em universidades. Atuou como 
técnico e assessor em Secretarias de Educação e como 
coordenador de ensino a distância na Fundação Bienal de 
São Paulo. Foi consultor pedagógico na TV Cultura de São 
Paulo e educador em ações de formação continuada de 
professores. Sua produção já foi indicada ao Prêmio Jabuti.
1a edição, São Paulo, 2021
Ensino Fun
damental -
 Anos Inicia
is
Component
e: Arte
3ARTE
D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU3.indd 1D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU3.indd 1 30/07/21 17:3530/07/21 17:35
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2
APRESENTAÇÃO
Querido estudante,
Você já parou para pensar que vivemos em um mundo 
repleto de imagens? Que ouvimos sons o tempo todo? 
Que fazemos gestos e movimentos para nossa comunicação 
e expressão? 
A arte é uma forma de criar imagens, sons, gestos 
e movimentos. Ela é, também, uma maneira de nós 
percebermos o mundo ao nosso redor e de nele criarmos 
formas de expressão.
Por isso, temos um convite para fazer a você: que tal 
embarcar com a gente em uma aventura pelo universo da arte, 
conhecer alguns artistas e descobrir do que é feita a arte? 
Então, ficou curioso?
Aprender por meio da música, das artes visuais, da dança, 
do teatro, das artes integradas e ainda criar arte usando esses 
conhecimentos pode ser uma “arte-aventura” inesquecível!
Vamos nessa? Convide seus familiares também!
Os autores.
Estes ícones indicam a forma como você vai realizar as 
propostas de Arte:
Oralmente Em grupo Para casaTecnologiasDesenho Investigação
D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU2.indd 3D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU2.indd 3 22/07/21 09:5022/07/21 09:50
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Em respeito ao meio ambiente, as folhas
deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
com origem certificada.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610 
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
 
A Conquista – Arte – 3o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando Ferrari, 
Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Francisca Edilania de Brito Rodrigues (coord.)
Leonardo de Sousa Klein
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Carina de Luca, Graziele Ribeiro
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.) 
Bruno Attili, Carolina Ferreira, Juliana Carvalho (capa)
Imagem de capa Roberto Weigand
Arte e Produção Vinícius Fernandes (sup.)
Alexandre Tallarico, Jacqueline Nataly Ortolan (assist.), Marcelo dos Santos Saccomann (assist.)
Diagramação YAN Comunicação
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambila, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Erika Nascimento, Ana Isabela Pithan Maraschin (trat. imagens)
Ilustrações Biry Sarkis, Bruna Assis Brasil, Cibele Queiroz, Clau Souza, Claudia Marianno, 
Edson Faria, Ideário Lab, Osnei Roko, Roberto Weigand, Romont Willy, Sandra Lavandeira, 
Tel Coelho/Giz de Cera, Thiago Cerca, Vanessa Alexandre
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
A Conquista : arte : 3º ano : ensino fundamental :
 anos iniciais / Solange dos Santos Utuari
 Ferrari...[et al.]. – 1. ed. – São Paulo :
 FTD, 2021.
 Outros autores: Pascoal Fernando Ferrari, Carlos
Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch
Componente: Arte.
 ISBN 978-65-5742-479-7 (aluno – impresso)
 ISBN 978-65-5742-480-3 (professor – impresso)
 ISBN 978-65-5742-489-6 (aluno – digital em html)
 ISBN 978-65-5742-490-2 (professor – digital em html)
 1. Arte (Ensino fundamental) I. Ferrari, Solange 
dos Santos Utuari. II. Ferrari, Pascoal Fernando. 
III. Kater, Carlos Elias. IV. Dimarch, Bruno Fischer.
21-72363 CDD-372.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Arte : Ensino fundamental 372.5
Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427
D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU3.indd 2D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU3.indd 2 30/07/21 17:3630/07/21 17:36
D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 2D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 2 11/08/21 18:2711/08/21 18:27
3
APRESENTAÇÃO
Querido estudante,
Você já parou para pensar que vivemos em um mundo 
repleto de imagens? Que ouvimos sons o tempo todo? 
Que fazemos gestos e movimentos para nossa comunicação 
e expressão? 
A arte é uma forma de criar imagens, sons, gestos 
e movimentos. Ela é, também, uma maneira de nós 
percebermos o mundo ao nosso redor e de nele criarmos 
formas de expressão.
Por isso, temos um convite para fazer a você: que tal 
embarcar com a gente em uma aventura pelo universo da arte, 
conhecer alguns artistas e descobrir do que é feita a arte? 
Então, ficou curioso?
Aprender por meio da música, das artes visuais, da dança, 
do teatro, das artes integradas e ainda criar arte usando esses 
conhecimentos pode ser uma “arte-aventura” inesquecível!
Vamos nessa? Convide seus familiares também!
Os autores.
Estes ícones indicam a forma como você vai realizar as 
propostas de Arte:
Oralmente Em grupo Para casaTecnologiasDesenho Investigação
D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU2.indd 3D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU2.indd 3 22/07/21 09:5022/07/21 09:50
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Em respeito ao meio ambiente, as folhas
deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
com origem certificada.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610 
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
 
A Conquista – Arte – 3o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando Ferrari, 
Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção editorial adjuntaLuiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Francisca Edilania de Brito Rodrigues (coord.)
Leonardo de Sousa Klein
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Carina de Luca, Graziele Ribeiro
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.) 
Bruno Attili, Carolina Ferreira, Juliana Carvalho (capa)
Imagem de capa Roberto Weigand
Arte e Produção Vinícius Fernandes (sup.)
Alexandre Tallarico, Jacqueline Nataly Ortolan (assist.), Marcelo dos Santos Saccomann (assist.)
Diagramação YAN Comunicação
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambila, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Erika Nascimento, Ana Isabela Pithan Maraschin (trat. imagens)
Ilustrações Biry Sarkis, Bruna Assis Brasil, Cibele Queiroz, Clau Souza, Claudia Marianno, 
Edson Faria, Ideário Lab, Osnei Roko, Roberto Weigand, Romont Willy, Sandra Lavandeira, 
Tel Coelho/Giz de Cera, Thiago Cerca, Vanessa Alexandre
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
A Conquista : arte : 3º ano : ensino fundamental :
 anos iniciais / Solange dos Santos Utuari
 Ferrari...[et al.]. – 1. ed. – São Paulo :
 FTD, 2021.
 Outros autores: Pascoal Fernando Ferrari, Carlos
Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch
Componente: Arte.
 ISBN 978-65-5742-479-7 (aluno – impresso)
 ISBN 978-65-5742-480-3 (professor – impresso)
 ISBN 978-65-5742-489-6 (aluno – digital em html)
 ISBN 978-65-5742-490-2 (professor – digital em html)
 1. Arte (Ensino fundamental) I. Ferrari, Solange 
dos Santos Utuari. II. Ferrari, Pascoal Fernando. 
III. Kater, Carlos Elias. IV. Dimarch, Bruno Fischer.
21-72363 CDD-372.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Arte : Ensino fundamental 372.5
Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427
D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU3.indd 2D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU3.indd 2 30/07/21 17:3630/07/21 17:36
D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 3D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 3 11/08/21 18:2711/08/21 18:27
ORGANIZAÇÃO
DOS VOLUMES 
 ⊲ VOCÊ JÁ VIU?
Esta seção abre todos os volumes e 
objetiva realizar uma avaliação diag-
nóstica dos conhecimentos esperados 
para o ano de ensino. Com base nessa 
sondagem, o professor pode definir 
seu planejamento anual, elaborando 
intervenções específicas para auxiliar 
os estudantes a resolverem possíveis 
faltas de pré-requisitos.
 ⊲ ABERTURA DA UNIDADE
Trata-se de uma apresentação 
dinâmica e visual das ideias-chave 
propostas nos percursos de aprendi-
zagem de cada unidade. As palavras-
-chave e as imagens apresentam as 
linguagens artísticas e o vocabulário 
de arte a ser trabalhado.
 ⊲ ABERTURA DE CAPÍTULO
Todo início de capítulo é com-
posto de imagem e boxe com tex-
to que provocam a interpretação 
e convidam os estudantes a entrar 
no estudo dos saberes tratados no 
capítulo. A proposta não é explicar, 
mas mediar por meio da conversa-
ção e da provocação de ideias. É um 
momento que propicia a criação de 
situações interessantes de nutrição 
estética e escuta sensível.
 ⊲ DIÁLOGOS
Nesta seção, são propostas re-
lações entre arte e vida cotidiana. 
As conexões têm a preocupação de 
trazer temas contemporâneos como 
saúde, ética, educação ambiental, 
pluralidade cultural etc., além de es-
tabelecer conexões interdisciplinares 
entre Arte e outros componentes cur-
riculares.
 ⊲ OFICINA DE ARTE
Seção que apresenta possibilidades 
para que os estudantes explorem, jo-
guem, brinquem, interpretem, ence-
nem, dancem, desenhem, pesquisem, 
experimentem, inventem, manipulem 
materialidades e resolvam problemas 
em diferentes situações no desafio de 
descobrir o fazer artístico.
QUEM É?
Apresenta os produtores de arte aos es-
tudantes por meio de pequenas biografias 
desses artistas.
BOXE CONCEITO
Os principais conceitos trabalhados são 
apresentados em destaque para facilitar o 
estudo e a retomada durante a realização 
das atividades.
4
UNIDADE 2 • Brincadeirarte .........................................56
3 Corpo, cada parte da minha arte ....................................... 58
Hoje tem espetáculo! ................................................................................60
Diálogos | Ciências da Natureza • Rir faz bem! .......................................... 62
Oficina de arte • Minicara de palhaço ......................................................... 64
Arte-aventura • E o meu palhaço, como é? .......................................................66
Arte em projetos • Minha mala de palhaçaria .............................................. 68
É para movimentar? Vamos lá! ................................................................70
Diálogos | Matemática • Simetrias na Matemática e na dança ...................... 72
Oficina de arte • Simetrias e movimentos ..................................................... 73
Arte-aventura • Movimentos da dança, movimentos do meu corpo! ............ 74
Arte em projetos • Espetaculaços ................................................................. 76
4 Arte brincante ........................................................................ 78
Letra e melodia de uma canção ...............................................................80
Diálogos | História • Brincadeiras musicais ................................................... 86
Oficina de arte • Brincando com música ...................................................... 88
Arte-aventura • Cânone: a minha, a sua e a nossa voz! ............................... 90
Arte em projetos • Musicando poemas ....................................................... 92
Música, forma e expressão .......................................................................94
Diálogos | História • Música dos povos indígenas ........................................ 99
Oficina de arte • Escutar musicalmente ..................................................... 102
Arte-aventura • Meu mundo sonoro ......................................................... 103
Arte em projetos • Criando músicas .......................................................... 104
VAMOS RECORDAR? ................................................................106
o que aprendi neste ano ........................................ 108
Referências comentadas ....................................................................................112
Leituras complementares para o professor .......................................................112
D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU2.indd 5D3-ART-F1-1101-V3-INICIAIS-001 a 005 -LA-G23-AVU2.indd 5 21/07/21 07:5721/07/21 07:57
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SUMÁRIO
VOCÊ Ja VIU? .....................................6
Unidade 1 • Arte criativa ............ 8 
1 Observar, lembrar e imaginar ...................................10
Imaginar e criar ......................................................................... 12
Diálogos | Educação ambiental • Energia limpa ..........................16
Oficina de arte • Criar com ferramentas manuais 
e tecnológicas ..............................................................................18
Arte-aventura • Misturar desenhos com fotografias .....................20
Arte em projetos • Parece brincadeira .........................................22
Imagens do imaginário ............................................................ 24
Diálogos | Ciências da Natureza • Arte e invenção ....................27
Oficina de arte • Inventar e desenhar ..........................................28
Arte-aventura • Arte no meu imaginário .....................................29
Arte em projetos • Intervenção visual na escola ..........................30
2 De onde vem tanta ideia? ......................................32
Morada da invenção? .............................................................. 34
Diálogos | Ciências da Natureza • Quem é criativo? ...................36Oficina de arte • Desenhos ao vento ...........................................38
Arte-aventura • Você na cena da aventura ..................................40
Arte em projetos • Vamos brincar de performances?.... ..................42
Arte viajante ............................................................................. 44
Diálogos | Língua Portuguesa • A carta .....................................46
Oficina de arte • Arte postal .......................................................48
Arte-aventura • Apreciar, criar e divulgar imagens .......................50
Arte em projetos • Arte postal ....................................................52
VAMOS RECORDAR? ....................................................54
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DESCUBRA MAIS
Apresenta indicações de livros, si-
tes, vídeos, músicas etc., acompanha-
das de uma breve sinopse. Tem por 
objetivo apoiar o desenvolvimento 
da competência leitora, complemen-
tar os assuntos abordados e ampliar 
o repertório linguístico e cultural dos 
estudantes.
GLOSSÁRIO
O objetivo do glossário é sanar difi-
culdades e enriquecer o vocabulário dos 
estudantes. Próximo ao texto aparecem 
palavras, possivelmente desconhecidas, e 
seu significado contextualizado.
ESTA É A MINHA ARTE!
Traz dicas de como realizar mostras e 
exposições presencias ou virtuais, visando 
apresentar as produções dos estudantes.
 ⊲ ARTE-AVENTURA
Para que haja criação, é fundamen-
tal observar. Por isso, um dos convites 
desta seção é fazer pesquisas senso-
riais para perceber imagens, sons e 
gestos na arte e na vida cotidiana. 
Nela, os estudantes podem explorar a 
realidade em que vivem e relacionar 
aos conhecimentos de Arte.
 ⊲ ARTE EM PROJETOS
Nesta seção, são propostas diversas 
situações de ação criadora. São várias 
possibilidades de desafios para os es-
tudantes que se ampliam em projetos 
mais aprofundados, explorando o que 
foi estudado e vivenciado nas dife-
rentes situações de aprendizagem do 
capítulo.
 ⊲ VAMOS RECORDAR?
Visando apoiar a avaliação proces-
sual, esta seção foi organizada para 
que os estudantes possam fazer a re-
visão de conceitos estudados na uni-
dade. As atividades são certificadoras 
e dão parâmetro para o professor de 
quanto os estudantes avançaram na 
aprendizagem.
 ⊲ O QUE APRENDI NESTE 
ANO
Ao final de cada volume, são apre-
sentadas atividades que visam reto-
mar os diagnósticos realizados ao lon-
go do ano. Assim, o professor poderá 
analisar os avanços e os resultados 
obtidos acerca dos conhecimentos 
adquiridos pelos estudantes.
 ⊲ REFERÊNCIAS 
COMENTADAS
Apresenta referências bibliográfi-
cas comentadas e complementares 
para pesquisa ou consulta.
5
UNIDADE 2 • Brincadeirarte .........................................56
3 Corpo, cada parte da minha arte ....................................... 58
Hoje tem espetáculo! ................................................................................60
Diálogos | Ciências da Natureza • Rir faz bem! .......................................... 62
Oficina de arte • Minicara de palhaço ......................................................... 64
Arte-aventura • E o meu palhaço, como é? .......................................................66
Arte em projetos • Minha mala de palhaçaria .............................................. 68
É para movimentar? Vamos lá! ................................................................70
Diálogos | Matemática • Simetrias na Matemática e na dança ...................... 72
Oficina de arte • Simetrias e movimentos ..................................................... 73
Arte-aventura • Movimentos da dança, movimentos do meu corpo! ............ 74
Arte em projetos • Espetaculaços ................................................................. 76
4 Arte brincante ........................................................................ 78
Letra e melodia de uma canção ...............................................................80
Diálogos | História • Brincadeiras musicais ................................................... 86
Oficina de arte • Brincando com música ...................................................... 88
Arte-aventura • Cânone: a minha, a sua e a nossa voz! ............................... 90
Arte em projetos • Musicando poemas ....................................................... 92
Música, forma e expressão .......................................................................94
Diálogos | História • Música dos povos indígenas ........................................ 99
Oficina de arte • Escutar musicalmente ..................................................... 102
Arte-aventura • Meu mundo sonoro ......................................................... 103
Arte em projetos • Criando músicas .......................................................... 104
VAMOS RECORDAR? ................................................................106
o que aprendi neste ano ........................................ 108
Referências comentadas ....................................................................................112
Leituras complementares para o professor .......................................................112
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SUMÁRIO
VOCÊ Ja VIU? .....................................6
Unidade 1 • Arte criativa ............ 8 
1 Observar, lembrar e imaginar ...................................10
Imaginar e criar ......................................................................... 12
Diálogos | Educação ambiental • Energia limpa ..........................16
Oficina de arte • Criar com ferramentas manuais 
e tecnológicas ..............................................................................18
Arte-aventura • Misturar desenhos com fotografias .....................20
Arte em projetos • Parece brincadeira .........................................22
Imagens do imaginário ............................................................ 24
Diálogos | Ciências da Natureza • Arte e invenção ....................27
Oficina de arte • Inventar e desenhar ..........................................28
Arte-aventura • Arte no meu imaginário .....................................29
Arte em projetos • Intervenção visual na escola ..........................30
2 De onde vem tanta ideia? ......................................32
Morada da invenção? .............................................................. 34
Diálogos | Ciências da Natureza • Quem é criativo? ...................36
Oficina de arte • Desenhos ao vento ...........................................38
Arte-aventura • Você na cena da aventura ..................................40
Arte em projetos • Vamos brincar de performances?.... ..................42
Arte viajante ............................................................................. 44
Diálogos | Língua Portuguesa • A carta .....................................46
Oficina de arte • Arte postal .......................................................48
Arte-aventura • Apreciar, criar e divulgar imagens .......................50
Arte em projetos • Arte postal ....................................................52
VAMOS RECORDAR? ....................................................54
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OBJETIVOS
• Conhecer obras artísticas e par-
ticipar de momentos de fruição e 
leiturade imagem tendo como pro-
posição o trabalho de Yue Minjun, 
expressando suas hipóteses inter-
pretativas e opiniões, respeitando o 
ritmo do diálogo e espaço de fala 
dos colegas.
• Identificar e se expressar sobre as 
formas figurativas na obra de Yue 
Minjun, e como percebe o uso pes-
soal e criativo em suas produções.
• Identificar elementos constitu-
tivos da linguagem visual (linhas, 
formas, cores, efeitos de volumes, 
luminosidade, tonalidades e espaço 
bidimensional da pintura) na frui-
ção de imagens e no seu processo 
criador (ao desenhar, pintar, mode-
lar e outras linguagens visuais).
• Refletir e conversar sobre as es-
colhas de elementos de linguagem, 
materialidades e processos de cria-
ção para se expressar em várias 
linguagens artísticas, percebendo 
o potencial expressivo do corpo ao 
criar movimentos dançados, per-
cussão corporal, expressões fisionô-
micas e corporais, ao cantar, entre 
outras expressões artísticas.
• Comunicar-se a respeito de seu 
processo criativo construído por 
meio da observação, da imagina-
ção e da memória, nas diferentes 
expressões artísticas (artes visuais, 
teatro, dança e música).
• Expressar-se oralmente sobre 
como percebe e usa, em suas pro-
duções, linhas, cores e formas e 
como relaciona esses elementos das 
linguagens artísticas com a vida co-
tidiana.
• Conversar sobre como percebe 
os sons, movimentos, gestos, ex-
pressões fisionômicas e corporais 
para criar e se comunicar pela arte e 
no cotidiano.
• Expressar-se oralmente sobre 
suas experiências com linguagens 
artísticas, vivenciadas na escola e 
com a família.
ROTEIRO DE AULA
Nessa seção, propõe-se um momento 
para a avaliação diagnóstica. Na parte ge-
ral do Manual do Professor, no item Mo-
nitoramento da aprendizagem, há uma 
ficha que pretende auxiliar na construção 
de indicadores que poderão direcionar o 
planejamento e o trabalho a ser realizado 
durante o ano escolar. 
A fim de investigar o que os estudan-
tes já sabem sobre a identificação e o uso 
de elementos de linguagem, como linhas, 
formas e cores, você pode perguntar, por 
6
5 Escolha um objeto e deixe-o em um lugar próximo a você. Observe 
o objeto que você escolheu com atenção e desenhe neste espaço.
1. Respostas pessoais. Perguntar aos estudantes o que pensam sobre atitudes e produções 
criativas na vida e na arte. A partir das experiências deles com o estudo da arte em anos 
anteriores, perguntar o que consideram ser importante para criar na arte. Investigar quais 
ideias eles têm sobre os trabalhos artísticos já apreciados antes e como fazem compara-
ções e criam hipóteses interpretativas da imagem Memória-2, de Yue Minjun.
2. Resposta pessoal. Sugere-se observar os estudantes em momentos de nutrição estética 
e reflexão para avaliar como desenvolvem argumentações e compartilham suas ideias. 
Conversar com eles sobre as cores, as formas figurativas e o modo como o artista criou 
sua composição a partir de sua imaginação e intenção artística.
3. Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes se expressem oralmente criando hipóte-
ses interpretativas e socializem suas ideias com os colegas e o professor.
4. Respostas pessoais. Observar como os estudantes conversam sobre seus processos de 
criação em desenhos e avaliar o repertório cultural e artístico já adquirido.
5. Resposta pessoal. Incentivar e orientar os estudantes a fazerem um desenho de observa-
ção de um objeto que esteja próximo a eles.
6. Resposta pessoal. Provocar os estudantes a se lembrarem de algo de que tenham 
memória, por exemplo, imagens de objetos, pessoas, animais, lugares.
Resposta pessoal. Orientar os estudantes a pensarem em algo que só existe na 
imaginação deles. Observar e analisar como se expressam graficamente.
6 Pense em algumas lembranças e faça um desenho de memória no 
espaço a seguir.
7 Agora, neste espaço, faça um desenho usando sua imaginação.
8 Como você cria e se expressa nas demais linguagens artísticas (tea-
tro, dança, música e artes integradas)? Resposta pessoal.
7
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1 Você considera essa imagem criativa? O que é 
ser criativo para você?
2 O que chamou a sua atenção nessa obra de arte?
3 Do que será que o homem retratado na obra de arte tanto ri? Vamos 
imaginar e conversar a respeito?
4 Quando você decide desenhar algo e não sabe como é exatamente, o 
que você costuma fazer? Você faz uma pesquisa, observa ou se lembra 
de coisas que já fez antes e explora sua imaginação?
▲ Memória-2, de Yue Minjun, 2000. Óleo sobre tela, 
140 cm x 108 cm.
Yue Minjun (1962-) 
nasceu na China. Ele faz 
pinturas e esculturas. As 
figuras que ele desenha têm 
características 
do próprio 
rosto. 
Observe esta imagem criada por Yue Minjun.
O artista Yue Minjun 
adora pintar figuras retra-
tando seu rosto e dando 
grandes gargalhadas.
O exercício da observa-
ção é importante em seu 
processo de criação, mas o 
artista também usa a me-
mória e a imaginação para 
criar suas obras.
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D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 6D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 6 11/08/21 18:2711/08/21 18:27
exemplo, sobre a diferença entre formas 
abstratas e figurativas, orgânicas e geo-
métricas, tendo por nutrição estética a 
obra do artista Yue Minjun. 
Sobre as atividades de 1 a 3, a ima-
gem pode ser explorada como um dis-
parador para conversas sobre expressões 
fisionômicas, a linguagem da pintura, 
criatividade e poéticas pessoais na cria-
ção artística.
Na atividade 4, analisar como os es-
tudantes compreendem seu modo de de-
senhar, como percebem a intervenção dos 
da linguagem visual. Incentivá-los a se 
expressar sobre o que consideram ne-
cessário para criar um desenho origi-
nal, bem como o que pensam e como 
criam arte. Provocá-los a refletir que, 
na arte, criar é estar atento a tudo que 
está ao redor; e que a observação, a 
memória, a imaginação, a escolha de 
linguagens e de materiais são formas 
de fazer a arte acontecer.
Na atividade 8, para realizar uma 
avaliação diagnóstica em outras lin-
guagens, como teatro, dança e mú-
sica e artes integradas, você pode 
propor jogos: fazer expressões fisio-
nômicas que mostrem emoções e 
sensações, criar movimentos dança-
dos a partir de um tema, criar nar-
rativas gestuais a partir de imagens, 
entre outras explorações. Você pode 
solicitar a eles que imaginem e criem 
sons a partir da apreciação e leitura 
de textos visuais. Conversar com eles 
sobre suas experiências na escuta 
sensível de músicas, cantos e brinca-
deiras musicais e o que sabem sobre 
as artes integradas e a presença do 
corpo na arte.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Nesse momento de avaliação diag-
nóstica, propõe-se olhar para as vá-
rias linguagens artísticas. Além disso, 
é importante ouvir os relatos dos es-
tudantes e criar mais situações avalia-
tivas em que o corpo esteja presente, 
principalmente quando houver pro-
postas com dança, teatro, música, 
performance e outras linguagens. 
Assim, será possível avaliar mais as-
pectos e refletir sobre os objetivos. 
Ao longo do Manual do Professor, 
há sugestões para realizar registros 
e produções em diversas linguagens, 
subsídios estes que podem ser usa-
dos para a criação de portfólios físi-
cos e/ou eletrônicos e de cadernos de 
artista (diário de bordo do estudan-
te) que serão importantes em outros 
momentos de avaliação. Esses ma-
teriais podem ser produzidos com a 
ajuda dos familiares e, também, com-
partilhados com eles.
adultos e como gostam de criar seus de-
senhos. Tudo isso é importante para pre-
parar futuras situações de aprendizagem 
com foco na ação criadora e para perceberem que momento de expressão gráfica os 
estudantes estão.
Para as atividades de 5 a 7, orien-
tar os estudantes quanto ao uso de ris-
cadores. Sugere-se perceber como eles 
se expressam em seus desenhos, como 
exploram seus repertórios de imagens e 
habilidades ao desenhar, e ainda como 
escolhem e usam elementos constitutivos 
7
5 Escolha um objeto e deixe-o em um lugar próximo a você. Observe 
o objeto que você escolheu com atenção e desenhe neste espaço.
1. Respostas pessoais. Perguntar aos estudantes o que pensam sobre atitudes e produções 
criativas na vida e na arte. A partir das experiências deles com o estudo da arte em anos 
anteriores, perguntar o que consideram ser importante para criar na arte. Investigar quais 
ideias eles têm sobre os trabalhos artísticos já apreciados antes e como fazem compara-
ções e criam hipóteses interpretativas da imagem Memória-2, de Yue Minjun.
2. Resposta pessoal. Sugere-se observar os estudantes em momentos de nutrição estética 
e reflexão para avaliar como desenvolvem argumentações e compartilham suas ideias. 
Conversar com eles sobre as cores, as formas figurativas e o modo como o artista criou 
sua composição a partir de sua imaginação e intenção artística.
3. Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes se expressem oralmente criando hipóte-
ses interpretativas e socializem suas ideias com os colegas e o professor.
4. Respostas pessoais. Observar como os estudantes conversam sobre seus processos de 
criação em desenhos e avaliar o repertório cultural e artístico já adquirido.
5. Resposta pessoal. Incentivar e orientar os estudantes a fazerem um desenho de observa-
ção de um objeto que esteja próximo a eles.
6. Resposta pessoal. Provocar os estudantes a se lembrarem de algo de que tenham 
memória, por exemplo, imagens de objetos, pessoas, animais, lugares.
Resposta pessoal. Orientar os estudantes a pensarem em algo que só existe na 
imaginação deles. Observar e analisar como se expressam graficamente.
6 Pense em algumas lembranças e faça um desenho de memória no 
espaço a seguir.
7 Agora, neste espaço, faça um desenho usando sua imaginação.
8 Como você cria e se expressa nas demais linguagens artísticas (tea-
tro, dança, música e artes integradas)? Resposta pessoal.
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1 Você considera essa imagem criativa? O que é 
ser criativo para você?
2 O que chamou a sua atenção nessa obra de arte?
3 Do que será que o homem retratado na obra de arte tanto ri? Vamos 
imaginar e conversar a respeito?
4 Quando você decide desenhar algo e não sabe como é exatamente, o 
que você costuma fazer? Você faz uma pesquisa, observa ou se lembra 
de coisas que já fez antes e explora sua imaginação?
▲ Memória-2, de Yue Minjun, 2000. Óleo sobre tela, 
140 cm x 108 cm.
Yue Minjun (1962-) 
nasceu na China. Ele faz 
pinturas e esculturas. As 
figuras que ele desenha têm 
características 
do próprio 
rosto. 
Observe esta imagem criada por Yue Minjun.
O artista Yue Minjun 
adora pintar figuras retra-
tando seu rosto e dando 
grandes gargalhadas.
O exercício da observa-
ção é importante em seu 
processo de criação, mas o 
artista também usa a me-
mória e a imaginação para 
criar suas obras.
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INTRODUÇÃO
À UNIDADE
Nesta unidade, são propostos 
momentos de nutrição estética com 
leitura de imagens e ação criadora 
explorando materiais, inclusive o uso 
de tecnologias. Iremos trabalhar em 
vários momentos com a questão do 
observar, memorizar e imaginar. Su-
gerimos que durante as aulas sejam 
propostas rodas de conversas para 
elaboração de hipóteses e sociali-
zação de ideias, a fim de ajudar os 
estudantes a resolverem as questões 
trazidas no livro e a criar projetos 
de arte, além de momentos de frui-
ção estética.
Os conceitos em foco nesta unida-
de são: arte contemporânea; arte pú-
blica; processo de criação; percepção 
e imaginação; texturas, movimentos, 
sobreposições, tonalidades; mate-
rialidades; exploração de diferentes 
tecnologias para fazer arte; obser-
vação, memória e imaginação; arte 
e invenção; desenho como forma de 
registro; leituras e análises; recursos 
digitais; arte e tecnologia; artista 
multimídia; arte postal; elementos 
constitutivos das artes visuais; o cor-
po como material expressivo; recur-
sos e técnicas convencionais e não 
convencionais; desenho e comunica-
ção; performance; e história visual.
 ⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Participar de momentos de frui-
ção com leitura de textos poéticos 
e de imagens, com foco na investi-
gação do processo de criação e no 
desenvolvimento de poéticas pesso-
ais, expressando suas hipóteses in-
terpretativas e opiniões respeitando 
o ritmo do diálogo e espaço de fala 
dos colegas.
• Identificar e usar em suas produ-
ções elementos de linguagem das 
artes visuais (linha, ponto, cor, for-
ma); da dança, do teatro e da per-
formance (movimentos corporais 
e narrativas gestuais); e da música 
(timbres, duração, altura e intensi-
dade dos sons).
• Criar com autonomia, criativida-
de e poética em diferentes lingua-
gens, percebendo inclusive proces-
sos que integram várias linguagens, 
como a instalação, a intervenção 
artística e a performance. 
• Identificar, explorar e escolher diferen-
tes elementos de linguagem, materiali-
dades e tecnologias para se expressar em 
diversas expressões artísticas como dese-
nho, pintura, música, dança e teatro, in-
cluindo as artes integradas.
• Comunicar-se oralmente a respeito 
das manifestações artísticas que mais 
gostam de expressar, como o desenho, a 
dança, a música, a performance, o jogo 
teatral, entre outras.
• Realizar pesquisas acerca de elemen-
tos de linguagem, materialidades, pro-
cessos de criação, percepções sensoriais, 
estabelecendo relações entre arte, cul-
tura e vida cotidiana.
• Expressar-se oralmente sobre suas 
experiências com linguagens artísticas, 
vivenciadas na escola e com a família.
• Conhecer artistas e suas produções 
em diferentes linguagens, materialida-
des e processos, ampliando repertórios 
e valorizando patrimônios culturais na-
cionais e internacionais.
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Arte e brincadeiras
INVENÇÃO E 
CRIATIVIDADE
BIBLIOTECA DO INSTITUTO DA FRANÇA, PARIS/GRANGER/BRIDGEMAN IMAGES/FOTOARENA
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Sua criatividade se desenvolve o tempo todo!
Quando você fica curioso sobre algo. Quando você ob-
serva o mundo ao seu redor. Quando você enfrenta desafios. 
Quando se aventura a mergulhar em sua imaginação.
Inventar e se expressar faz parte da vida!
 1. Observe as imagens e leia as palavras a seguir. Você sabe 
o que elas significam? Vamos procurar estas imagens no 
livro? Escreva, no quadrinho perto de cada imagem, o nú-
mero da página em que você a encontrou.
INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS
Capítulo 1 • Observar, lembrar e imaginar
Capítulo 2 • De onde vem tanta ideia?
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unidade
ARTE 
CRIATIVA
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 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar 
formas distintas das artes visuais tra-
dicionais e contemporâneas, culti-
vando a percepção, o imaginário, a 
capacidade de simbolizar e o reper-
tório imagético.
(EF15AR23) Reconhecer e experi-
mentar, em projetos temáticos, as 
relações processuais entre diversas 
linguagens artísticas.
ROTEIRO DE AULA
Em roda de conversa, apresentar as 
imagens e as palavras-chave da aber-
tura da Unidade 1 e propor aos estu-
dantes que expressem o que pensam 
e sabem, criando hipóteses interpreta-
tivas a respeito delas. Como forma de 
exploração, propor um jogo de “caça 
ao tesouro”, orientando-os a procu-
rar nas páginas do livro as imagens 
apresentadas na abertura de unidade. 
Depois, eles deverão anotar no espa-
ço próximo à palavra-chave o número 
da página em que encontraram a ima-
gem, relacionando imagens, palavras 
e a localização dos assuntos e temas a 
partir da numeração das páginas. É in-
teressante levantar os conhecimentos 
prévios da turma e sensibilizá-la para 
os próximos estudos, assim a dupla 
de páginas também oferece oportuni-
dade para mais um momento de ava-
liação diagnóstica e o trabalho com o 
conceito de palavra-chave, ampliando 
o vocabulário.
 ⊲ PNA
• Conhecimento alfabético
A atividade oportuniza a leitura de 
palavras, incluindo palavras com dife-
rentes sinais gráficos.
 ⊲ +IDEIAS
Organizar os estudantes em pe-
quenos grupos e propor a eles que 
folheiem o livro, observando aquilo 
que já conhecem e o que parece iné-
dito. Pedir que registrem no caderno 
de artista (diário de bordo do estudan-
te) as palavras-chave, com a intenção 
de pesquisar mais e criar, ao longo dos 
estudos no livro, uma espécie de di-
cionário com termos sobre Arte.
 ⊲ PRÉ-REQUISITOS 
PEDAGÓGICOS
É desejável que os estudantes tenham 
tido diferentes formas de contato com 
a arte: apreciando e experimentando 
materialidades, identificando e usando 
elementos de linguagem e participando 
de experiências estésicas e artísticas. Ao 
identificar que eles não viveram expe-
riências como essas, propor situações 
de aprendizagem em que possam de-
senvolver habilidades em diferentes lin-
guagens. Promover rodas de conversas 
para observar como os estudantes per-
cebem a arte em diferentes contextos e 
o que sabem sobre processos criativos. 
Nesta unidade são propostas produções 
em grupo, por isso, é necessário que os 
estudantes reconheçam o valor do tra-
balho colaborativo.
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Arte e brincadeiras
INVENÇÃO E 
CRIATIVIDADE
BIBLIOTECA DO INSTITUTO DA FRANÇA, PARIS/GRANGER/BRIDGEMAN IMAGES/FOTOARENA
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Imaginação
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ARTE POSTAL
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Sua criatividade se desenvolve o tempo todo!
Quando você fica curioso sobre algo. Quando você ob-
serva o mundo ao seu redor. Quando você enfrenta desafios. 
Quando se aventura a mergulhar em sua imaginação.
Inventar e se expressar faz parte da vida!
 1. Observe as imagens e leia as palavras a seguir. Você sabe 
o que elas significam? Vamos procurar estas imagens no 
livro? Escreva, no quadrinho perto de cada imagem, o nú-
mero da página em que você a encontrou.
INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS
Capítulo 1 • Observar, lembrar e imaginar
Capítulo 2 • De onde vem tanta ideia?
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Observação e memória
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unidade
ARTE 
CRIATIVA
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 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar 
formas distintas das artes visuais tra-
dicionais e contemporâneas, culti-
vando a percepção, o imaginário, a 
capacidade de simbolizar e o reper-
tório imagético.
(EF15AR07) Reconhecer algumas ca-
tegorias do sistema das artes visuais 
(museus, galerias, instituições, artis-
tas, artesãos, curadores etc.)
ORGANIZE-SE
Pedir aos estudantes que pesquisem 
imagens de desenhos de invenções, como 
as máquinas voadoras de Leonardo da 
Vinci e Alberto Santos Dumont. Pode-se 
sugerir ainda que busquem também ou-
tros inventores.
ROTEIRO DE AULA
Propor um momento de nutrição estéti-
ca a partir da leitura da imagem da obra Ex 
Orbis. O professor é o mediador e o cura-
dor de aprendizagens que estimula con-
versações e desperta o olhar do estudante 
para as obras de arte. É positivo que os 
estudantes expressem muitas ideias e hi-
póteses, que ativem memórias e ampliem 
o repertório cultural pelo encontro com 
a arte. À medida que eles conversarem 
sobre a imagem, apresentar informações 
sobre o processo de criação de Regina Sil-
veira. A artista faz pesquisas de imagens, 
apropriações e ressignificações que resul-
tam em um acervo visual rico para a rea-
lização de suas obras, atribuindo poéticas 
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Venha observar, memorizar, imaginar e criar!
Há muito tempo criamos coisas e modos inovadores de viver.
Observe a obra Ex Orbis, de Regina Silveira. Há vários desenhos nela.
Você já viu desenhos como esses antes?
Você sabia que muitas invenções incríveis nascem a partir de ideias 
desenhadas em uma folha de papel?
Venha descobrir mais sobre arte, invenções e criatividade!
10
▲ Ex Orbis, de Regina Silveira, 2001. Painel de cerâmica, 7 m x 11 m. Painel criado para o saguão do 
aeroporto do município de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul.
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1 OBSERVAR, LEMBRAR E IMAGINAR
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pessoais. No projeto Ex Orbis, um painel 
de cerâmica foi criado para ser colocado 
no prédio do Aeroporto Salgado Filho, 
em Porto Alegre, RS. Para tanto, Regina 
Silveira pesquisou esboços e desenhos de 
máquinas voadoras de vários contextos 
culturais e épocas.
 ⊲ +IDEIAS
Estimular os estudantes a lerem legen-
das de imagens e de textos visuais (obras 
de arte, ilustrações, partituras, fotografias, 
tabelas e outras) como possibilidade para 
guns desses projetos se tornaram rea-
lidade, outros são invenções de ficção 
científica em filmes, ficaram no sonho 
ou são parte da imaginação de mentes 
criativas. A partir das imagens, conver-
sar com os estudantes sobre o concei-
to de criatividade na Arte, na Ciência e 
em outras áreas do conhecimento. Os 
estudantes podem montar um portfó-
lio virtual e compartilhá-lo nas redes 
sociais da escola, por exemplo.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Realizar uma avaliação diagnóstica 
para descobrir os conhecimentos pré-
vios dos estudantes em relação aos 
saberes aqui propostos e para definir 
qual trajeto será interessante seguir. 
Combinar sobre os materiais e proce-
dimentos que podem ajudar a compor 
um caderno individual de registros, 
como um caderno de artista (diário de 
bordo do estudante). Explicar aos es-
tudantes que vários artistas costumam 
ter diários de anotações para registrar 
suas descobertas,pesquisas, dúvidas, 
modos de criar e outras experiências. 
O material que eles venham a criar 
pode, inclusive, ter participações de 
familiares. Outra proposta é fazer 
combinados sobre os materiais que 
podem compor um portfólio coletivo, 
registrando e contando as arte-aven-
turas da turma. 
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • REGINA SILVEIRA. Disponível em: 
https://reginasilveira.com/. Acesso em: 
28 maio 2021.
Site oficial, no qual pode-se conhe-
cer melhor a artista Regina Silveira e 
suas obras por meio de imagens, ví-
deos e textos.
o desenvolvimento da competência leito-
ra, da apreciação sensível e da interpreta-
ção das obras. Esses textos podem funcio-
nar como provocações para momentos de 
apreciação e nutrição estética e, posterior-
mente, serão contextualizados em seções 
e propostas didáticas.
Sugerimos que a turma realize uma 
curadoria de desenhos criados por inven-
tores de máquinas voadoras, em especial 
do artista Leonardo da Vinci. Pensar com 
os estudantes em diferentes suportes para 
a exposição dos desenhos encontrados. Al-
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Venha observar, memorizar, imaginar e criar!
Há muito tempo criamos coisas e modos inovadores de viver.
Observe a obra Ex Orbis, de Regina Silveira. Há vários desenhos nela.
Você já viu desenhos como esses antes?
Você sabia que muitas invenções incríveis nascem a partir de ideias 
desenhadas em uma folha de papel?
Venha descobrir mais sobre arte, invenções e criatividade!
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▲ Ex Orbis, de Regina Silveira, 2001. Painel de cerâmica, 7 m x 11 m. Painel criado para o saguão do 
aeroporto do município de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul.
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1 OBSERVAR, LEMBRAR E IMAGINAR
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https://reginasilveira.com/
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradi-
cionais e contemporâneas, cultivan-
do a percepção, o imaginário, a ca-
pacidade de simbolizar e o repertório 
imagético.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais. 
(EF15AR07) Reconhecer algumas ca-
tegorias do sistema das artes visuais 
(museus, galerias, instituições, artis-
tas, artesãos, curadores etc.).
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o 
patrimônio cultural, material e ima-
terial, de culturas diversas, em es-
pecial a brasileira, incluindo-se suas 
matrizes indígenas, africanas e euro-
peias, de diferentes épocas, favore-
cendo a construção de vocabulário 
e repertório relativos às diferentes 
linguagens artísticas.
ROTEIRO DE AULA
Ler o poema de Manoel de Barros, 
convidando alguns estudantes para 
ler alguns trechos.
Na atividade 1, propor aos estu-
dantes que explorem as palavras pre-
sentes no texto ao relerem, em silên-
cio e com calma, o poema. Disponibi-
lizar para a turma alguns dicionários. 
A pesquisa do significado das palavras 
escolhidas pelos estudantes propiciará 
ampliar o vocabulário e o repertório 
cultural. Sugere-se a criação, com os 
estudantes, de um caderno que seja 
um dicionário de termos descobertos 
ao longo do ano letivo.
Conversar com eles a respeito da 
criatividade no cotidiano, a partir de 
perguntas como: Para você, o que é ser 
criativo? Em que situações você se con-
sidera criativo? Você conhece alguém 
muito criativo? Por que será que os ar-
tistas costumam ser muito criativos? O 
que é preciso para ser mais criativo? No 
decorrer da conversa, falar sobre as di-
ferenças entre as preferências pessoais 
e valorizar a individualidade, a fim de 
respeitar e valorizar a opinião de todos. 
Apresentar também o grafite dos ar-
tistas Telmo Pieper e Miel Krutzmann. 
Na atividade 2, ao relacionar o 
poema com grafite apresentado, é im-
portante conversar com a turma sobre 
as diversidades presentes no ato criador, 
valorizando os diferentes processos de 
criação e linguagens artísticas. Realizar 
uma mostra com mais obras da dupla de 
artistas e conversar a respeito das criações 
realizadas por “coletivos” de artistas. 
Articulação com
Língua 
Portuguesa
A atividade 1 propicia o trabalho de 
localização de palavras no dicionário e es-
clarecimento de seu significado de acordo 
com o contexto de origem, no caso o poe-
ma de Manoel de Barros. 
 ⊲ PNA
• Fluência em leitura oral
A proposta da atividade 1 trabalha a 
leitura compartilhada com ritmo e expres-
são durante a leitura do trecho do poema.
• Desenvolvimento de vocabulário
Na atividade 1, o trabalho com busca 
de significados de palavras em dicionários 
permite a ampliação do vocabulário dos 
estudantes.
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13
Telmo Pieper 
(1989-) nasceu na 
Holanda. Ele é um 
artista visual e cria 
ilustrações, pinturas 
digitais e a óleo, além 
de grafites fantásticos.
Miel Krutzmann (1984-) é um 
artista visual que nasceu na Holanda. 
Trabalha com Telmo Pieper no estúdio 
TelmoMiel e, lá, eles produzem arte ins-
pirada nos mundos humano e animal.
Agora, observe esta imagem criada por Telmo Pieper e 
Miel Krutzmann.
▲ Se eu fosse uma mariposa (If I Was a Moth), grafite de TelmoMiel. Os artistas visuais Telmo 
Pieper e Miel Krutzmann se uniram em 2012 para criar painéis em construções como prédios, 
casas e fábricas. Esse painel foi feito na Islândia.
O poeta Manoel de Barros usou as palavras para nos provocar e nos 
convidar a pensar em meninas e meninos e suas travessuras imaginárias. 
Os artistas visuais Telmo Pieper e Miel Krutzmann também nos convi-
daram a observar a criação deles e a voar por nossa imaginação, assim 
como a menina que se aventura pelo ar montada em uma mariposa.
 2. Você acha que a arte é uma forma de expressar nossa criatividade? 
Releia o poema, observe novamente a imagem e conver-
se com os colegas e o professor a respeito.
2. Resposta pessoal. Os estudantes partirão de hipóteses interpretativas com base na fruição e na 
interpretação do poema e da imagem. Sugere-se reler o poema com os estudantes, intercalando 
a leitura entre eles, e fazer a leitura da imagem explorando detalhes.
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O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de interromper o voo de um pássaro botando
ponto no final da frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho, você vai ser poeta.
Manoel de Barros. Poesia completa. 
São Paulo: Leya, 2013. p. 470.
 1. Releia o poema de Manoel de Barros e circule duas palavras que 
você não conhece.
a) Pesquise os significados dessas palavras em um dicionário.
b) Descobriu o que as palavras significam? Escreva os significados 
delas neste espaço.
1. a) e b) Respostas pessoais. Aproveitar o momento para trabalhar o uso do dicionário
com os estudantes.
 
Manoel de Barros (1916-2014) nasceu no município de Cuiabá, estado de 
Mato Grosso. Ele foi um poeta que criou vários poemas inspirados na imaginação 
das crianças.
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IMAGINAR E CRIAR
Leia com o professor um trecho do poema O menino que carregava 
água na peneira, de Manoel de Barros.
Apesar de as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
determinarem outra regra, optamospor usar a ordem direta dos nomes dos autores 
nas referências desta obra, para apoiar o processo de leitura dos estudantes nos 
anos iniciais do Ensino Fundamental.
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 ⊲ +IDEIAS
Faz parte do processo criativo de mui-
tos artistas convidar outros artistas para 
criar em conjunto. Pedir à turma que rea-
lize uma pesquisa sobre artistas que criam 
em duplas, trios, ou que fazem parte de 
“coletivos”. A turma pode pesquisar ainda 
o que motiva os artistas a criarem essas 
parcerias. As descobertas podem ser regis-
tradas e apresentadas em aula.
Sugerimos conversar com os estudan-
tes a respeito de outros poetas brasileiros 
e fazer uma curadoria de poemas escritos 
por diferentes autores, incluindo mulheres 
e homens. A turma pode pesquisar poe-
mas que tratem dos temas apresentados 
na Unidade 1, como a criatividade e a ima-
ginação, por exemplo. 
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Para que haja avaliações em processo 
é importante ter materiais e realizar regis-
tros sistemáticos e frequentes. Combinar 
com os estudantes e familiares que pro-
videnciem o “caderno de artista”, expli-
cando a eles que irão usar este ma-
terial para registrar suas descobertas, 
pesquisas, dúvidas, modos de criar e 
outras experiências no aprender so-
bre arte. A família pode ser convida-
da, criando desenhos com o estudan-
te, colocando imagens e produzindo 
textos escritos. Outra proposta é que 
o caderno seja confeccionado pelos 
próprios estudantes durante uma ofi-
cina de encadernação artesanal. 
Registar suas impressões na traje-
tória pedagógica é importante, assim 
sugerimos que você, professor, tam-
bém tenha o seu caderno de artista 
(diário de bordo do professor). 
SUGESTÃO ⊲ PARA A FAMÍLIA
SITE • ERA VIRTUAL. Disponível em: 
https://www.eravirtual.org/visitas-virtuais/. 
Acesso em: 3 jul. 2021. 
Site que traz várias opções para 
realizar visitação virtual em museus e 
exposições, apreciando poemas, ima-
gens e canções em momentos de nu-
trição estética.
LIVRO • BARROS, Manoel de. Exercí-
cios de ser criança. Rio de Janeiro: Sala-
mandra, 1999. 
Este livro apresenta o pensamento 
criativo das crianças em um mundo 
fantástico a partir de leituras de mun-
do. Muito indicado para momentos 
de fruição em família.
13
13
Telmo Pieper 
(1989-) nasceu na 
Holanda. Ele é um 
artista visual e cria 
ilustrações, pinturas 
digitais e a óleo, além 
de grafites fantásticos.
Miel Krutzmann (1984-) é um 
artista visual que nasceu na Holanda. 
Trabalha com Telmo Pieper no estúdio 
TelmoMiel e, lá, eles produzem arte ins-
pirada nos mundos humano e animal.
Agora, observe esta imagem criada por Telmo Pieper e 
Miel Krutzmann.
▲ Se eu fosse uma mariposa (If I Was a Moth), grafite de TelmoMiel. Os artistas visuais Telmo 
Pieper e Miel Krutzmann se uniram em 2012 para criar painéis em construções como prédios, 
casas e fábricas. Esse painel foi feito na Islândia.
O poeta Manoel de Barros usou as palavras para nos provocar e nos 
convidar a pensar em meninas e meninos e suas travessuras imaginárias. 
Os artistas visuais Telmo Pieper e Miel Krutzmann também nos convi-
daram a observar a criação deles e a voar por nossa imaginação, assim 
como a menina que se aventura pelo ar montada em uma mariposa.
 2. Você acha que a arte é uma forma de expressar nossa criatividade? 
Releia o poema, observe novamente a imagem e conver-
se com os colegas e o professor a respeito.
2. Resposta pessoal. Os estudantes partirão de hipóteses interpretativas com base na fruição e na 
interpretação do poema e da imagem. Sugere-se reler o poema com os estudantes, intercalando 
a leitura entre eles, e fazer a leitura da imagem explorando detalhes.
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O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de interromper o voo de um pássaro botando
ponto no final da frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho, você vai ser poeta.
Manoel de Barros. Poesia completa. 
São Paulo: Leya, 2013. p. 470.
 1. Releia o poema de Manoel de Barros e circule duas palavras que 
você não conhece.
a) Pesquise os significados dessas palavras em um dicionário.
b) Descobriu o que as palavras significam? Escreva os significados 
delas neste espaço.
1. a) e b) Respostas pessoais. Aproveitar o momento para trabalhar o uso do dicionário
com os estudantes.
 
Manoel de Barros (1916-2014) nasceu no município de Cuiabá, estado de 
Mato Grosso. Ele foi um poeta que criou vários poemas inspirados na imaginação 
das crianças.
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IMAGINAR E CRIAR
Leia com o professor um trecho do poema O menino que carregava 
água na peneira, de Manoel de Barros.
Apesar de as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
determinarem outra regra, optamos por usar a ordem direta dos nomes dos autores 
nas referências desta obra, para apoiar o processo de leitura dos estudantes nos 
anos iniciais do Ensino Fundamental.
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https://www.eravirtual.org/visitas-virtuais/
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar 
formas distintas das artes visuais tra-
dicionais e contemporâneas, culti-
vando a percepção, o imaginário, a 
capacidade de simbolizar e o reper-
tório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas ca-
tegorias do sistema das artes visuais 
(museus, galerias, instituições, artis-
tas, artesãos, curadores etc.).
proposta de alterar, intervir em determina-
do espaço por um tempo. Esta atitude 
tira o ambiente do lugar-comum e pro-
voca, em quem passa por esses espa-
ços, encontros e experiências com arte. 
O objetivo desta proposta é apresentar 
possibilidades de criação de trabalhos ar-
tísticos de modo lúdico, para que os es-
tudantes tenham a oportunidade de exer-
citar a fruição de textos visuais e verbais.
Conversar com os estudantes sobre o Pro-
jeto Parede, do Museu de Arte Moderna de 
São Paulo. Na passagem que dá acesso às 
ROTEIRO DE AULA
Aproveitar este momento de nutri-
ção estética e apreciação como uma 
possibilidade de leitura lúdica da ima-
gem. Para abrir a atividade, os estu-
dantes podem executar movimentos 
corporais que expressem as trajetórias 
representadas pelas linhas definidas 
com as marcas de pneus.
Propor aos estudantes que expres-
sem suas hipóteses sobre a materiali-
dade presente em Derrapagem. Nes-
sa instalação, a artista fez pesquisas e 
reproduziu marcas de diferentes tipos de 
veículos em vinil adesivo. Na mediação cul-
tural, conversar com os estudantes sobre as 
marcas deixadas por pneus de diferentes 
veículos automotores e as marcas de pneus 
que os carrinhos de brinquedo podem criar. 
Caso seja necessário, retome o conceito de 
instalação, que já pode ter sido estudado 
em anos anteriores, mostrando que a insta-
lação artística é uma linguagem em queos 
artistas ocupam e modificam espaços usan-
do os mais variados processos e materiali-
dades. Aqui também trazemos o conceito 
de intervenções artísticas: trabalhos com a 
14
▼ Derrapagem, de Regina 
Silveira, 2004. Instalação 
com adesivo e carrinhos 
de madeira.
Intervenções artísticas são obras que 
mudam um espaço ou lugar por um tem-
po com desenhos, pinturas, instalações e 
outros meios de expressão artística.
Existem muitos modos de criar na arte 
e um deles é fazer intervenções artísticas 
em diversos espaços. Foi no Projeto Parede, 
do Museu de Arte Moderna de São Paulo, 
que a artista Regina Silveira criou a instala-
ção Derrapagem.
Regina Silveira (1939-) nasceu no município 
de São Paulo. Ela é uma artista que se expressa 
em gravuras, pinturas e instalações.
ROBERTO WEIGAND
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 1. Você reconhece essas marcas na pare-
de? O que mais chama a sua atenção 
nessa imagem? Respostas pessoais. É provável 
que os estudantes concluam que 
são reproduções de marcas de 
pneus, mas é importante consi-
derar as observações individuais.
ACERVO PESSOAL
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INTERVIR E CRIAR
Observe esta obra de Regina Silveira.
O que passou por aqui?
Quem deixou essas marcas?
Linhas...
Formas...
Texturas...
Derraparam na parede.
É um jeito de desenhar?
É um modo de escorregar o olhar?
Texto elaborado para esta obra.
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salas de exposição, há um corredor, onde os 
artistas são convidados a fazer intervenções, 
explorando materialidades e ideias criativas 
e construindo um espaço interativo de arte.
Ao trabalhar a atividade 1, reservar 
um tempo para que os estudantes expres-
sem suas hipóteses interpretativas. Não há 
respostas exatas, a proposta é estimular 
modos de pensar a arte e os processos de 
criação da artista Regina Silveira. Despertar 
a atenção dos estudantes para os elemen-
tos formais (constitutivos de linguagem) 
das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, 
 ⊲ +IDEIAS
Nas obras da artista Regina Silveira 
estão presentes desenhos traçados por 
linhas. A partir da obra apresentada, 
pode-se explorar com os estudantes os 
diversos tipos de linha: grossa, longa, 
curva, reta e sobreposição de linhas e 
formas, entre outros aspectos visuais. 
Estimular os estudantes a falarem 
quais tipos de linha conhecem e regis-
trar na lousa o nome e a representação 
de cada uma delas. Criar um dicionário 
com os tipos de linha encontrados na 
natureza ou criados pelo ser humano. 
Propor mais um momento de investi-
gação sensorial ao observar e analisar 
a presença de linhas, formas e texturas 
no mobiliário, nos padrões das roupas, 
em nossos corpos etc. 
Levantar questões como: Onde 
encontramos linhas no dia a dia? De 
linhas nascem formas e texturas? O 
que são texturas? Onde encontramos 
formas e texturas?
Conversar com os estudantes so-
bre texturas, explicando que podem 
ser criadas a partir do uso de mate-
riais que deixam impressões (texturas 
táteis) ou usando linhas (texturas sen-
soriais visuais). 
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Como instrumento de avaliação, 
organizar rodas de conversa para fa-
zer sondagens a respeito do que os 
estudantes observam na cultura visual 
e como trazem essas experiências em 
momentos de apreciação de imagens 
em sala de aula.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • DERRAPAGEM, de Regina Silveira. 
Disponível em: https://reginasilveira.com/
DERRAPAGEM. Acesso em: 8 jul. 2021. 
A página, pertencente ao site ofi-
cial da artista, apresenta comentários 
e mais imagens da intervenção artísti-
ca Derrapagem. 
textura, relação figura e fundo) e os obje-
tos que foram colocados na parede, como 
pequenos carros. Será que eles também 
podem criar arte utilizando brinquedos? 
Conversar ainda sobre a leitura e a inter-
pretação das imagens ilustrativas. Mais à 
frente propomos uma ação criadora lúdica 
com a ideia: brinquedos e arte. 
 ⊲ PNA
• Desenvolvimento de vocabulário
O trabalho com o boxe conceito amplia 
o vocabulário dos estudantes.
15
▼ Derrapagem, de Regina 
Silveira, 2004. Instalação 
com adesivo e carrinhos 
de madeira.
Intervenções artísticas são obras que 
mudam um espaço ou lugar por um tem-
po com desenhos, pinturas, instalações e 
outros meios de expressão artística.
Existem muitos modos de criar na arte 
e um deles é fazer intervenções artísticas 
em diversos espaços. Foi no Projeto Parede, 
do Museu de Arte Moderna de São Paulo, 
que a artista Regina Silveira criou a instala-
ção Derrapagem.
Regina Silveira (1939-) nasceu no município 
de São Paulo. Ela é uma artista que se expressa 
em gravuras, pinturas e instalações.
ROBERTO WEIGAND
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 1. Você reconhece essas marcas na pare-
de? O que mais chama a sua atenção 
nessa imagem? Respostas pessoais. É provável 
que os estudantes concluam que 
são reproduções de marcas de 
pneus, mas é importante consi-
derar as observações individuais.
ACERVO PESSOAL
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INTERVIR E CRIAR
Observe esta obra de Regina Silveira.
O que passou por aqui?
Quem deixou essas marcas?
Linhas...
Formas...
Texturas...
Derraparam na parede.
É um jeito de desenhar?
É um modo de escorregar o olhar?
Texto elaborado para esta obra.
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https://reginasilveira.com/DERRAPAGEM
https://reginasilveira.com/DERRAPAGEM
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar 
formas distintas das artes visuais tra-
dicionais e contemporâneas, culti-
vando a percepção, o imaginário, a 
capacidade de simbolizar e o reper-
tório imagético.
(EF15AR07) Reconhecer algumas ca-
tegorias do sistema das artes visuais 
(museus, galerias, instituições, artis-
tas, artesãos, curadores etc.).
(EF15AR08) Experimentar e apreciar 
formas distintas de manifestações da 
dança presentes em diferentes con-
textos, cultivando a percepção, o ima-
ginário, a capacidade de simbolizar e 
o repertório corporal.
(EF15AR23) Reconhecer e experi-
mentar, em projetos temáticos, as 
relações processuais entre diversas 
linguagens artísticas.
ROTEIRO DE AULA
Propor uma roda de conversa com os 
estudantes. Levantar os conhecimentos 
prévios e sensibilizá-los para o estudo da 
seção a partir da exploração de pergun-
tas iniciais. Perguntar: Na abertura desta 
seção, você conheceu uma obra de Guto 
Lacaz. Você sabia que ele é um artista 
multimídia, ilustrador, designer, desenhis-
ta, inventor e cenógrafo? Na sua opinião, 
quais são os ingredientes necessários para 
criar, inventar? Quais são as relações pos-
síveis entre Arte e Ciências?
Falar sobre as invenções humanas, as 
criações artísticas e a participação direta 
do público na obra de arte. Destacar a 
obra Ciclocine, de Guto Lacaz, em que 
o artista usa uma bicicleta adaptada para 
projetar a imagem em uma parede, como 
em uma sala de cinema. Comentar que a 
obra precisa de alguém para se concreti-
zar plenamente e criar o significado pro-
posto pelo artista. Chamar a atenção dos 
estudantes sobre como o projetor con-
segue energia por meio de um gerador 
de energiaalternativo. Nessa obra, Guto 
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suporte da bicicleta
lente
projeção
dínamo
farol
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E o que foi que Guto Lacaz inventou?
Ele inventou uma forma de produzir energia elétrica com a bici-
cleta. Por isso, a obra Ciclocine é um projeto de arte e também é uma 
forma de gerar energia limpa!
Energia limpa é aquela que não altera nem prejudica o 
ambiente durante seu processo de produção ou consumo.
Entenda o funcionamento dessa obra.
Se alguém pedalar essa bicicleta, uma peça chamada dínamo trans-
forma a força feita para movimentar a bicicleta em energia elétrica. 
Essa energia acende a lâmpada do farol e projeta as imagens desenha-
das pelo artista.
A projeção das imagens na parede funciona como em uma tela 
de cinema. E é da mistura das palavras bicicleta e cinema que o artista 
criou o nome da obra: Ciclocine.
EDSON KUMASAKA
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▲ Ciclocine, de Guto Lacaz, 1995.
ENERGIA LIMPA
Quem é que está sempre criando? Artista, cientista ou alguém que 
se arrisca?
Observe esta imagem com uma criação de Guto Lacaz.
A imagem mostra o artista 
Guto Lacaz usando sua invenção. 
Ele transformou uma bicicleta em 
um projetor de imagens!
Além disso, o artista explorou 
seu processo artístico e criativo 
para reinventar a função desse 
objeto do cotidiano, a bicicleta, e, 
assim, inventar na arte!
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Guto Lacaz (1948-) 
nasceu no município 
de São Paulo. Ele é 
formado em arquite-
tura e cria obras com 
materiais do cotidiano 
de um modo bem divertido.
EDSON KUMASAKA
diAlogos
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EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO 
AMBIENTALAMBIENTAL
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Lacaz criou uma maneira de produzir 
energia elétrica com uma bicicleta. Quan-
do se pedala a bicicleta, é possível trans-
ferir energia para uma peça chamada dí-
namo; esta aciona uma lâmpada que pro-
jeta imagens desenhadas por ele. A obra 
funciona como em uma tela de cinema, 
daí o nome Ciclocine.
 ⊲ PNA
• Desenvolvimento de vocabulário
O trabalho com o boxe conceito am-
plia o vocabulário dos estudantes.
acetato, vidros de janelas, entre ou-
tras, orientando-os a usar tinta gua-
che de várias cores e pincéis macios 
para criar desenhos diretamente sobre 
esses suportes. 
Outra experiência possível é criar 
imagens desenhadas com canetas em 
uma folha de plástico transparente e 
colocá-la sobre o vidro de um retro-
projetor. Os estudantes podem ser 
convidados a inventar histórias a partir 
das imagens projetadas, em narrativas 
e poéticas visuais. 
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Sugerimos fazer registros com foto-
grafias e filmagens, pois essas criações 
com projeção de imagens são efême-
ras. Os registros feitos por você e os 
estudantes podem compor um port-
fólio coletivo (físico ou digital) – um 
material que registre as experiências, 
ações criadoras e as investigações dos 
estudantes. 
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • GUTO LACAZ. Disponível em: 
http://www.gutolacaz.com.br/. Acesso 
em: 8 jul. 2021. 
Site oficial do artista, que apre-
senta suas produções em desenhos, 
instalações, performances e outras 
linguagens.
SITE • KAC. Disponível em: http://www.
ekac.org/. Acesso em: 2 jul. 2021. 
Site oficial do artista Eduardo Kac, 
que apresenta suas produções explo-
rando a interdisciplinaridade entre 
Arte e Ciências. Você deve acessá-lo 
previamente e selecionar o que é ade-
quado trazer para a apreciação dos 
estudantes. 
SITE • LUCIA KOCK. Disponível em: 
http://luciakoch.com. Acesso em: 8 jul. 
2021. 
O site oficial da artista apresenta 
cartografias com suas produções, em 
que trabalha principalmente com a 
luz, transparências e cor. 
 ⊲ +IDEIAS
Ilustrar a relação entre Arte e Ciências 
pesquisando sobre sistemas de energia 
alternativa com os estudantes. Há vários 
artistas que estabelecem estas relações, 
como Lucia Kock, Eduardo Kac e Guto 
Lacaz. Pesquisar mais sobre a arte desses 
artistas e apresentar aos estudantes (ver 
Sugestão para o professor).
Você também pode propor aos estu-
dantes que pesquisem na escola superfí-
cies transparentes que possam ser usadas 
como suporte, como placas de acrílico ou 
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suporte da bicicleta
lente
projeção
dínamo
farol
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E o que foi que Guto Lacaz inventou?
Ele inventou uma forma de produzir energia elétrica com a bici-
cleta. Por isso, a obra Ciclocine é um projeto de arte e também é uma 
forma de gerar energia limpa!
Energia limpa é aquela que não altera nem prejudica o 
ambiente durante seu processo de produção ou consumo.
Entenda o funcionamento dessa obra.
Se alguém pedalar essa bicicleta, uma peça chamada dínamo trans-
forma a força feita para movimentar a bicicleta em energia elétrica. 
Essa energia acende a lâmpada do farol e projeta as imagens desenha-
das pelo artista.
A projeção das imagens na parede funciona como em uma tela 
de cinema. E é da mistura das palavras bicicleta e cinema que o artista 
criou o nome da obra: Ciclocine.
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▲ Ciclocine, de Guto Lacaz, 1995.
ENERGIA LIMPA
Quem é que está sempre criando? Artista, cientista ou alguém que 
se arrisca?
Observe esta imagem com uma criação de Guto Lacaz.
A imagem mostra o artista 
Guto Lacaz usando sua invenção. 
Ele transformou uma bicicleta em 
um projetor de imagens!
Além disso, o artista explorou 
seu processo artístico e criativo 
para reinventar a função desse 
objeto do cotidiano, a bicicleta, e, 
assim, inventar na arte!
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Guto Lacaz (1948-) 
nasceu no município 
de São Paulo. Ele é 
formado em arquite-
tura e cria obras com 
materiais do cotidiano 
de um modo bem divertido.
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EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO 
AMBIENTALAMBIENTAL
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http://www.gutolacaz.com.br/
http://www.ekac.org/
http://www.ekac.org/
http://luciakoch.com/
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar 
formas distintas das artes visuais tra-
dicionais e contemporâneas, culti-
vando a percepção, o imaginário, a 
capacidade de simbolizar e o repertó-
rio imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR26) Explorar diferentes tec-
nologias e recursos digitais (multi-
meios, animações, jogos eletrônicos, 
gravações em áudio e vídeo, fotogra-
fia, softwares etc.) nos processos de 
criação artística.
ORGANIZE-SE
Propor que os estudantes pesqui-
sem com seus familiares desenhos e 
pinturas que fizeram quando eram 
menores e os levem para a aula.
Pesquisar previamente aplicativos 
de fácil acesso para a criação de de-
senhos digitais.
ROTEIRO DE AULA
Organizaruma roda de conversa 
para o momento de nutrição estética 
e leitura da obra de Telmo Pieper. Dizer aos 
estudantes que o artista criou a pintura digi-
tal da baleia tendo como modelo um dese-
nho que fez quando era criança. Explicar a 
eles que uma pintura digital é uma imagem 
criada com recursos tecnológicos. Alguns 
smartphones possuem aplicativos de sim-
ples acesso para a criação de desenhos di-
gitais; se você tiver acesso a algum, mostrar 
para a turma.
Os estudantes podem se inspirar em de-
senhos feitos por eles quando eram mais 
jovens ou criar a partir de outras inspira-
ções. Relembrar, com os estudantes, que é 
possível desenhar com lápis de cor ou com 
outros tipos de riscadores, bem como usar 
tintas ou ferramentas digitais para criar na 
linguagem visual.
Nas etapas de trabalho 1 a 4 da ativi-
dade, o desenho é proposto enquanto 
processo de criação autoral e poética dos 
estudantes. Oferecer a eles folhas avulsas 
em diferentes formatos e suportes.
Nas etapas de trabalho 5 a 7 da pro-
posta, o desenho é também uma forma 
de incentivar o acesso a ferramentas di-
18
Podemos criar imagens usando ferramentas 
manuais ou digitais. Então, que tal criar dese-
nhos e pinturas usando diversas ferramentas?
atenção: Peça ajuda a um 
adulto para pesquisar qual 
é a melhor ferramenta para 
criar desenhos e pinturas 
digitais em um computa-
dor, celular ou tablet.COMO FAZER
1. Escolha um 
tema que você 
quer desenhar.
2. Decida quais ris-
cadores, suportes 
e outros materiais 
você vai usar.
3. Crie o desenho. 
Lembre que ele 
pode ser feito a 
partir da sua obser-
vação, memória ou 
imaginação.
. Você pode 
escolher colorir 
ou não o seu 
desenho.
5. Com a ajuda 
de um adulto, 
fotografe o dese-
nho ou a pintura 
que você fez de 
modo manual. 
Transfira a imagem 
para o computador, 
celular ou tablet.
6. Usando a ferra-
menta digital que 
você escolher, crie 
traços e formas 
sobre sua imagem.
7. Salve a imagem e com-
partilhe com seus cole-
gas e familiares!
esta e a minha arte!
BR
UN
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AS
SI
S 
BR
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IL
Com a ajuda do professor, você e seus colegas de turma podem organizar uma 
exposição virtual. Já pensou que legal compartilhar com tantas pessoas os desenhos e 
as pinturas manuais e digitais criados por vocês?
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CRIAR COM FERRAMENTAS 
MANUAIS E TECNOLÓGICAS
▲ Walvis, de Telmo Pieper, 2009. Pintura digital feita em tablet.
Quando o artista Telmo Pieper era criança, ele gostava de ficar ob-
servando o mundo ao seu redor e criava desenhos e pinturas em folhas 
de papel.
Ao se tornar adulto, descobriu que poderia transformar os dese-
nhos, criados por ele na infância, em pinturas digitais.
Pinturas digitais e, também, desenhos digitais são imagens cria-
das com programas de computador.
CO
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Muitos artistas criam com base no que observam no dia a dia. Ou-
tros artistas recorrem à memória para criar.
Há quem imagine e invente mundos novos. São mundos feitos por 
imagens do imaginário!
Observe esta imagem criada por Telmo Pieper.
OFICINA
de arte
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gitais e desenvolver habilidades e compe-
tências tecnológicas.
Há vários aplicativos e programas gra-
tuitos na internet para desenhar e pintar, 
mas é preciso fazer uma pesquisa antes 
para saber se estão funcionando bem e 
se a interface é segura para o acesso dos 
estudantes. Quanto à participação da 
família, é importante enviar um tutorial 
(escrito, em áudio ou em vídeo) de como 
acessar os endereços e explicar o modo de 
uso das ferramentas (ver Sugestão para 
o professor).
 ⊲ +IDEIAS
Atualmente, artistas e ilustradores 
que trabalham com pinturas digitais 
expõem suas obras, fotos e vídeos de 
processos criativos em redes sociais. 
Com a turma, você pode realizar uma 
busca em redes sociais ou outros sites 
de pesquisa, com o objetivo de com-
por uma curadoria das obras digitais 
de que mais gostaram. Procurar en-
volver os familiares nessa iniciativa.
Em momentos de ação criadora, os 
estudantes podem explorar materiali-
dades como tintas. Propor a eles a cria-
ção de suas próprias tintas plásticas, da 
seguinte maneira: 1. Misturar duas co-
lheres (sopa) de cola branca a uma co-
lher (café) de corante alimentício usa-
do para colorir bolos e doces. 2. Mexer 
bem e, se desejar, adicionar algumas 
gotas de água. 3. Fazer esse processo 
para cada cor criada para pintar.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS 
Ao exercitarem a observação e o 
contato com o processo criativo de 
diferentes artistas, os estudantes am-
pliam seus repertórios com a arte. 
Observar como eles desenvolveram 
seus desenhos digitalmente e se com-
preenderam o processo de criação do 
artista Telmo Pieper. No momento da 
ação criativa, instigá-los a transformar 
e a explorar possibilidades do dese-
nho. Em processo de autoavaliação, 
propor a eles que reflitam sobre seu 
aprendizado e se já haviam tido con-
tato com a pintura digital antes. 
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • SAFETEC. Ferramentas digitais para 
professores. Disponível em: https://admin.
sinprosp.org.br/upl/arq/Ferramentas%20
Digitais%20para%20Professores_
pdf%20(1).pdf. Acesso em: 8 de jul. 
de 2021. 
O arquivo apresenta orientações 
para uso de ferramentas digitais desti-
nadas ao contexto escolar.
No boxe Esta é a minha arte!, orientar 
os estudantes sobre plataformas gratuitas 
de exposição de imagens. Outras ideias 
podem ser criar um blog intitulado “Gale-
ria virtual de arte da turma” ou usar uma 
página do site da escola para este fim.
 ⊲ PNA
• Desenvolvimento de vocabulário
O trabalho com o boxe conceito amplia 
o vocabulário dos estudantes.
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Podemos criar imagens usando ferramentas 
manuais ou digitais. Então, que tal criar dese-
nhos e pinturas usando diversas ferramentas?
atenção: Peça ajuda a um 
adulto para pesquisar qual 
é a melhor ferramenta para 
criar desenhos e pinturas 
digitais em um computa-
dor, celular ou tablet.COMO FAZER
1. Escolha um 
tema que você 
quer desenhar.
2. Decida quais ris-
cadores, suportes 
e outros materiais 
você vai usar.
3. Crie o desenho. 
Lembre que ele 
pode ser feito a 
partir da sua obser-
vação, memória ou 
imaginação.
. Você pode 
escolher colorir 
ou não o seu 
desenho.
5. Com a ajuda 
de um adulto, 
fotografe o dese-
nho ou a pintura 
que você fez de 
modo manual. 
Transfira a imagem 
para o computador, 
celular ou tablet.
6. Usando a ferra-
menta digital que 
você escolher, crie 
traços e formas 
sobre sua imagem.
7. Salve a imagem e com-
partilhe com seus cole-
gas e familiares!
esta e a minha arte!
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Com a ajuda do professor, você e seus colegas de turma podem organizar uma 
exposição virtual. Já pensou que legal compartilhar com tantas pessoas os desenhos e 
as pinturas manuais e digitais criados por vocês?
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CRIAR COM FERRAMENTAS 
MANUAIS E TECNOLÓGICAS
▲ Walvis, de Telmo Pieper, 2009. Pintura digital feita em tablet.
Quando o artista Telmo Pieper era criança, ele gostava de ficar ob-
servando o mundo ao seu redor e criava desenhos e pinturas em folhas 
de papel.
Ao se tornar adulto, descobriu que poderia transformar os dese-
nhos, criados por ele na infância, em pinturas digitais.
Pinturas digitais e, também, desenhos digitais são imagens cria-
das com programas de computador.
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Muitos artistas criam com base no que observam no dia a dia. Ou-
tros artistas recorrem à memória para criar.
Há quem imagine e invente mundos novos.São mundos feitos por 
imagens do imaginário!
Observe esta imagem criada por Telmo Pieper.
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de arte
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https://admin.sinprosp.org.br/upl/arq/Ferramentas%20Digitais%20para%20Professores_pdf%20(1).pdf
https://admin.sinprosp.org.br/upl/arq/Ferramentas%20Digitais%20para%20Professores_pdf%20(1).pdf
https://admin.sinprosp.org.br/upl/arq/Ferramentas%20Digitais%20para%20Professores_pdf%20(1).pdf
https://admin.sinprosp.org.br/upl/arq/Ferramentas%20Digitais%20para%20Professores_pdf%20(1).pdf
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar 
formas distintas das artes visuais tra-
dicionais e contemporâneas, culti-
vando a percepção, o imaginário, a 
capacidade de simbolizar e o repertó-
rio imagético.
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade. 
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR23) Reconhecer e experimen-
tar, em projetos temáticos, as relações 
processuais entre diversas linguagens 
artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tec-
nologias e recursos digitais (multi-
meios, animações, jogos eletrônicos, 
gravações em áudio e vídeo, fotogra-
fia, softwares etc.) nos processos de 
criação artística
ROTEIRO DE AULA
Refletir com a turma sobre as possibi-
lidades de representação, perguntando: 
Vocês já pensaram em criar uma arte mis-
turando fotografia e desenho?
Conversar com os estudantes sobre as 
diferentes possibilidades de se expressar 
em arte e de representar um sentimento 
ou ideia: pintando, desenhando, expres-
sando-se corporalmente, entre outras. 
Perguntar a eles de que maneira mais 
20
1. Recorte uma fotografia de jornal, revista ou folheto de propaganda e cole sobre 
um desenho, ou faça o contrário. Pense, estude e faça combinações interessantes.
Você também pode criar desenhos e misturar com uma paisagem real registrada em 
fotografia. Para fazer isso, use ferramentas digitais em um computador ou celular.
2. Crie imagens de situações impossíveis ou de elementos reais. Solte a imaginação!
3. Cole sua criação neste espaço!
MATERIAIS E COMO FAZER
Resposta pessoal. Sugerir aos estudantes que se expressem por meio de desenhos e 
colagens aqui, mas também em folhas avulsas, suportes maiores e outras propostas 
de criação.
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MISTURAR DESENHOS 
COM FOTOGRAFIAS
O artista belga Ben Heine cria imagens combinando fotografias 
e desenhos.
Veja os efeitos que essa combinação traz à arte dele.
Que tal fazer 
essa experiência 
artística também?Ben Heine (1983-) nasceu na 
Costa do Marfim, mas mora na 
Bélgica. É artista visual e cria 
imagens incríveis misturando 
desenhos com fotografias.
 Lápis versus câmera ⊲
– 58, de Ben Heine, 
2011, Bélgica.
⊳ Oficinas Lápis versus câmera 
(Pencil vs. Câmera), de Ben 
Heine, 2019, Bélgica, na Biblioteca 
Provincial de La Louvière.
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PHOTKA/SHUTTE
RSTOCK.COM, M
88/SHUTTERSTOC
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1101-ART-V3-U1-C1-LA-F014
arte-AVENTURA
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gostam de se expressar. Depois, conversar 
com eles sobre as diferenças entre as pre-
ferências e valorizar as individualidades.
O artista plástico e produtor musical 
Ben Heine criou, em 2018, a CulturArt, 
uma associação sem fins lucrativos que 
tem como objetivo desenvolver projetos 
criativos, principalmente nas escolas: cur-
sos, oficinas, treinamentos, performances 
ao vivo, criação de materiais educacionais. 
Essa associação realiza atividades nos se-
tores cultural e educacional, visando cons-
cientizar as pessoas sobre a importância 
da arte e da criatividade no desenvolvi-
mento da sociedade.
A proposta da seção é criar desenhos 
e combiná-los com fotografias, ou o con-
trário: escolher fotografias e fazer a inter-
venção com os desenhos. Conversar com 
os estudantes sobre o processo de criar 
imagens dessa natureza. Pedir a eles que 
pensem sobre o que seria interessante 
desenhar e em que cenas colocar o 
desenho. As propostas podem ser fei-
tas a partir de recortes de revistas ou 
folhetos utilizando a colagem, dobras 
de papéis e desenhos. Se achar ade-
quado para a maturidade da turma, é 
possível propor a eles a produção das 
fotografias com uma câmera fotográ-
fica digital ou de celular e imprimi-las.
Verificar as condições de acesso 
da escola e da turma e, caso não 
seja possível realizar as colagens di-
gitalmente, em computadores ou 
smartphones, pedir aos estudantes 
que façam em casa, com a família. 
É importante observar se os estudan-
tes e suas famílias possuem acesso às 
diferentes tecnologias e pensar em 
alternativas simples, que permitam a 
participação de todos.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Ao realizar as propostas, observar 
como os estudantes desenvolveram seus 
desenhos e se o fato de exercitarem a 
observação e a imaginação fez diferen-
ça na riqueza de detalhes. No momento 
da ação criativa, incentivar os estudan-
tes a pensarem em elementos das artes 
visuais, como linhas, formas e cores. É 
possível ainda sugerir que elejam um 
tema para ser explorado, caso apresen-
tem dificuldades em suas escolhas.
Em processo de autoavaliação, 
propor que reflitam sobre como es-
tão explorando a imaginação ao criar 
imagens. É interessante estimulá-los a 
experimentar diferentes técnicas e lin-
guagens artísticas, valorizando o per-
curso de criação individual e coletivo.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • BEN HEINE. Disponível em: 
https://benheine.com/. Acesso em: 8 
jul. 2021.
Site oficial (em inglês) de Ben Heine, 
com suas produções em várias técnicas 
e temas. 
VÍDEO • 18 PENCIL Vs Camera Images in 
Progress. Vídeo (8min42s). Disponível em: 
https://youtu.be/2JQYUwskc_I. Acesso 
em: 8 jul. 2021. 
O vídeo apresenta alguns trabalhos 
de Ben Heine que misturam as lingua-
gens de desenho e fotografia em cria-
ções de poéticas visuais.
21
1. Recorte uma fotografia de jornal, revista ou folheto de propaganda e cole sobre 
um desenho, ou faça o contrário. Pense, estude e faça combinações interessantes.
Você também pode criar desenhos e misturar com uma paisagem real registrada em 
fotografia. Para fazer isso, use ferramentas digitais em um computador ou celular.
2. Crie imagens de situações impossíveis ou de elementos reais. Solte a imaginação!
3. Cole sua criação neste espaço!
MATERIAIS E COMO FAZER
Resposta pessoal. Sugerir aos estudantes que se expressem por meio de desenhos e 
colagens aqui, mas também em folhas avulsas, suportes maiores e outras propostas 
de criação.
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MISTURAR DESENHOS 
COM FOTOGRAFIAS
O artista belga Ben Heine cria imagens combinando fotografias 
e desenhos.
Veja os efeitos que essa combinação traz à arte dele.
Que tal fazer 
essa experiência 
artística também?Ben Heine (1983-) nasceu na 
Costa doMarfim, mas mora na 
Bélgica. É artista visual e cria 
imagens incríveis misturando 
desenhos com fotografias.
 Lápis versus câmera ⊲
– 58, de Ben Heine, 
2011, Bélgica.
⊳ Oficinas Lápis versus câmera 
(Pencil vs. Câmera), de Ben 
Heine, 2019, Bélgica, na Biblioteca 
Provincial de La Louvière.
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PHOTKA/SHUTTE
RSTOCK.COM, M
88/SHUTTERSTOC
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1101-ART-V3-U1-C1-LA-F014
arte-AVENTURA
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https://benheine.com/
https://www.youtube.com/watch?v=2JQYUwskc_I
 ⊲ BNCC
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR23) Reconhecer e experimen-
tar, em projetos temáticos, as relações 
processuais entre diversas linguagens 
artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tec-
nologias e recursos digitais (multi-
meios, animações, jogos eletrônicos, 
gravações em áudio e vídeo, fotogra-
fia, softwares etc.) nos processos de 
criação artística.
ORGANIZE-SE
Providenciar um espaço amplo para 
que os estudantes possam pintar com os 
carrinhos, preferencialmente explorando 
outros espaços da escola, além da sala de 
aula. Combinar com a gestão escolar, se 
necessário, e cuidar para que seja um local 
seguro para os estudantes.
ROTEIRO DE AULA
Em roda de conversa, perguntar: Vocês 
já repararam nos pneus de carros, cami-
nhões e bicicletas? Se esses pneus pas-
sassem por cima de tinta colorida, o que 
apareceria no chão? Conversar mais uma 
vez com os estudantes sobre o processo 
de criação da artista Regina Silveira.
A proposta é que este projeto seja feito 
em suportes grandes. Orientá-los a emen-
dar folhas de papel com fita adesiva para 
obter bases maiores para o percurso dos 
carrinhos. Caso eles não tenham carrinhos 
22
COMO FAZER
Dica: Se você não tiver um carrinho de controle remoto ou de fricção, 
conduza um carrinho com as mãos ou amarre um cordão no carrinho 
para puxar. O importante é a arte que resultará da sua criação!
3. Para pintar o desenho que criou, 
você pode molhar as rodas do 
seu carrinho em tinta guache. 
Na imagem, as crianças criam 
pinturas usando carrinhos de 
controle remoto como pincéis.
2. Coloque o carrinho sobre um papel branco. 
Uma dica é emendar várias folhas de papel 
com fita adesiva, para deixar maior a base 
do percurso. Dependendo do modelo de 
carrinho que você estiver usando, o movi-
mento pode ser mais ou menos aleatório e 
isso determinará os traços produzidos no 
seu desenho.
1. Vamos adaptar um mecanis-
mo para desenhar e pintar 
com carrinhos de brinquedo. 
Use fita adesiva para prender 
o giz de cera ou as canetas na 
parte lateral do carrinho.
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Veja um detalhe da instala-
ção Derrapagem, que a artista 
Regina Silveira criou.
Você já notou quantas textu-
ras os carros deixam em estradas 
e ruas? Alguns brinquedos tam-
bém têm rodas que podem dei-
xar marcas sobre as superfícies.
Vamos pesquisar essas linhas 
e formas? Podemos criar textu-
ras, movimentos e mais marcas. 
Esse modo de pintar pode ser 
bem divertido!
Separe os materiais e siga os 
passos. Você vai ver como é legal 
pintar com brinquedos!
PARECE BRINCADEIRA
▲ Detalhe da instalação Derrapagem, 
de Regina Silveira, 2004.
MATERIAIS
Carrinho de 
brinquedo 
(de controle 
remoto, manual 
ou de fricção)
Fita adesiva
Tinta guache 
de várias cores
Canetas hidrográficas ou 
giz de cera de várias cores
Papel branco (cartolina, 
papel-cartão ou outro tipo)
MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO. SÃO PAULO,BRASIL
ROBERTO WEIGAND
22
projetos
ARTE EM
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de controle remoto, podem usar carrinhos 
comuns de brinquedo. Ressaltamos a im-
portância do trabalho colaborativo, por 
isso, sugerir a eles que realizem obras co-
letivas, além das individuais, dividindo a 
autoria com os colegas da turma. Para am-
pliar o repertório dos estudantes e também 
motivá-los a criar seus próprios inventos, 
apresentar a eles trabalhos do artista britâ-
nico Dominic Wilcox, que recriou projetos 
de inventos desenhados por crianças (ver 
Sugestão para o professor ). Sugerimos 
a realização de uma curadoria para verificar 
as imagens mais adequadas à faixa etária.
 ⊲ +IDEIAS
A turma pode realizar uma expedição 
pela escola com o objetivo de coletar ou-
tros materiais – de uso cotidiano – que 
sirvam como riscadores ou produtores 
de texturas. Os estudantes podem expe-
rimentar elementos da natureza, como 
gravetos e folhas. Ao longo do processo 
de criação, a turma pode realizar um catá-
logo de texturas.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Como já citamos, é importante que 
os estudantes realizem registros e ano-
tações de suas experiências com arte, 
expressando suas leituras de mundo, 
investigações, descobertas e traje-
tórias na criação de poéticas visuais. 
Aqui a proposta é reservar alguns mi-
nutos para o registro das principais 
ideias, técnicas e artistas explorados 
no decorrer da aula. É possível ainda 
convidar os familiares para ajudar nos 
registros do caderno de artista do es-
tudante. Eles podem fazer anotações 
sobre as pesquisas de texturas e reso-
luções de problemas ao criar usando 
brinquedos eletrônicos. 
Avaliar o momento em que é ne-
cessário intervir e planejar novos ca-
minhos. É importante realizar para-
das para avaliação e conversar com 
os estudantes sobre: como estão 
compreendendo os conceitos; como 
estão se desenvolvendo nas situações 
de aprendizagem; o que estão gos-
tando de fazer e conhecer; e quais 
as dificuldades e as facilidades que 
identificam nos percursos.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • DOMINIC WILCOX. Disponível 
em: http://dominicwilcox.com/. Acesso 
em: 8 jul.2021. 
O site oficial do artista, designer 
e inventor Dominic Wilcox apresenta 
suas criações, textos e comentários 
sobre processo artísticos e produção 
de portfólios. 
LIVRO • EDWARDS, Carolyn; FORMAN, 
George E. As cem linguagens da 
criança: a experiência de Reggio Emilia 
em transformação. Porto Alegre: Artmed, 
2015.
O autor propõe o desenvolvimen-
to intelectual da criança pequena 
pela focalização sistemática na repre-
sentação simbólica.
23
COMO FAZER
Dica: Se você não tiver um carrinho de controle remoto ou de fricção, 
conduza um carrinho com as mãos ou amarre um cordão no carrinho 
para puxar. O importante é a arte que resultará da sua criação!
3. Para pintar o desenho que criou, 
você pode molhar as rodas do 
seu carrinho em tinta guache. 
Na imagem, as crianças criam 
pinturas usando carrinhos de 
controle remoto como pincéis.
2. Coloque o carrinho sobre um papel branco. 
Uma dica é emendar várias folhas de papel 
com fita adesiva, para deixar maior a base 
do percurso. Dependendo do modelo de 
carrinho que você estiver usando, o movi-
mentopode ser mais ou menos aleatório e 
isso determinará os traços produzidos no 
seu desenho.
1. Vamos adaptar um mecanis-
mo para desenhar e pintar 
com carrinhos de brinquedo. 
Use fita adesiva para prender 
o giz de cera ou as canetas na 
parte lateral do carrinho.
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Veja um detalhe da instala-
ção Derrapagem, que a artista 
Regina Silveira criou.
Você já notou quantas textu-
ras os carros deixam em estradas 
e ruas? Alguns brinquedos tam-
bém têm rodas que podem dei-
xar marcas sobre as superfícies.
Vamos pesquisar essas linhas 
e formas? Podemos criar textu-
ras, movimentos e mais marcas. 
Esse modo de pintar pode ser 
bem divertido!
Separe os materiais e siga os 
passos. Você vai ver como é legal 
pintar com brinquedos!
PARECE BRINCADEIRA
▲ Detalhe da instalação Derrapagem, 
de Regina Silveira, 2004.
MATERIAIS
Carrinho de 
brinquedo 
(de controle 
remoto, manual 
ou de fricção)
Fita adesiva
Tinta guache 
de várias cores
Canetas hidrográficas ou 
giz de cera de várias cores
Papel branco (cartolina, 
papel-cartão ou outro tipo)
MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO. SÃO PAULO,BRASIL
ROBERTO WEIGAND
22
projetos
ARTE EM
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http://dominicwilcox.com/
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradicio-
nais e contemporâneas, cultivando a 
percepção, o imaginário, a capacida-
de de simbolizar e o repertório ima-
gético.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a 
influência de distintas matrizes esté-
ticas e culturais das artes visuais nas 
manifestações artísticas das culturas 
locais, regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o 
faz de conta, ressignificando objetos 
e fatos e experimentando-se no lugar 
do outro, ao compor e encenar acon-
tecimentos cênicos, por meio de mú-
sicas, imagens, textos ou outros pon-
tos de partida, de forma intencional e 
reflexiva.
(EF15AR24) Caracterizar e experi-
mentar brinquedos, brincadeiras, jo-
gos, danças, canções e histórias de di-
ferentes matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o 
patrimônio cultural, material e ima-
terial, de culturas diversas, em es-
pecial a brasileira, incluindo-se suas 
matrizes indígenas, africanas e euro-
peias, de diferentes épocas, favore-
cendo a construção de vocabulário 
e repertório relativos às diferentes 
linguagens artísticas.
ROTEIRO DE AULA
Por mais que os estudantes já tenham 
estudado outras obras de Tarsila do Ama-
ral em outros anos, e, portanto, já a co-
nheçam, é bom relembrá-los de que ela 
é considerada uma das maiores artistas 
brasileiras. Suas pinturas são coloridas e 
expressam sua memória e a nossa cultura.
Para a leitura da obra A Cuca, pedir 
aos estudantes que organizem uma roda 
e apresentar a eles a imagem. Perguntar:
• O que vocês veem na pintura?
24
 2. Depois de se inspirar com a pintura e com o trecho da música, 
chegou a hora de criar um desenho de uma personagem do fol-
clore brasileiro neste espaço. Use sua imaginação!
Agora, leia com o professor um trecho da canção 
A Cuca te pega, de Dori Caymmi e Geraldo Casé.
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
E pega daqui
E pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca é zangada
Cuidado com ela
Dori Caymmi e Geraldo Casé. 
A Cuca te pega. Em: Sítio do Picapau Amarelo. 
Rio de Janeiro: Som Livre, 1979. v. 2. LP.
Resposta pessoal. Sugerir aos estudantes que se expressem por meio de desenhos aqui, 
em folhas avulsas, suportes maiores e outras propostas de criação.
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IMAGENS DO IMAGINÁRIO
Observe esta imagem, criada por Tarsila do Amaral.
▲ A Cuca, de Tarsila do Amaral, 1924. Óleo sobre tela, 73 cm x 100 cm.
Cada artista cria com base em suas 
ideias e em seus estilos. Será que a arte imi-
ta a realidade ou as imagens criadas pelos 
artistas podem sair da imaginação deles?
A artista Tarsila do Amaral, quando 
criança, ouviu histórias sobre a Cuca, uma 
personagem do folclore brasileiro. Veja, na 
imagem, como ela criou essa personagem e 
outros seres do seu imaginário infantil.
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes digam 
que é necessário usar a imaginação, a criatividade, para 
pintar um ser que nunca viram.
 1. O que temos de usar para desenhar um 
ser que nunca vimos? Será que é difícil?
Tarsila do Amaral 
(1886-1973) foi uma im-
portante artista brasileira. 
Ela criou muitas pinturas 
com imagens do seu 
imaginário.
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• São animais ou pessoas?
• Que animais aparecem na obra?
• Vocês já conheciam esses animais?
• Quantas figuras há na imagem?
• Há animais assim na natureza?
Para a atividade 1 propor aos estudan-
tes uma conversa sobre imaginação, criativi-
dade e realidade expressas em imagens na 
arte. Perguntar como eles percebem os pró-
prios processos de criação e poéticas visuais.
Na atividade 2, para ampliar possibi-
lidades de compartilhamento de saberes 
entre os estudantes, perguntar a eles se 
pergunta: Vocês gostam mais de pin-
tar, desenhar ou de se expressar por 
meio de movimentos do corpo?
 ⊲ PNA
• Fluência em leitura oral
A proposta de leitura do trecho 
da canção A Cuca te pega, de Dori 
Caymmi e Geraldo Casé, explora a 
fluência de leitura e pode ser feita de 
modo lúdico, trabalhando com altera-
ções de ritmo de leitura e pronúncia 
dos versos.
 ⊲ +IDEIAS
A proposta de leitura de imagem 
da obra A Cuca, de Tarsila do Ama-
ral, pode envolver expressão corporal, 
possibilitando a integração de dife-
rentes linguagens da arte. Ao final 
da conversa, pedir que eles, ainda em 
roda, se levantem e façam uma apre-
ciação com dramatização dessa obra. 
Eles podem criar, por meio de impro-
visações, histórias e situações que se 
transformarão em pequenas cenas. 
Eles também podem criar movimentos 
inspirados nas figuras.
Esta é uma boa oportunidade para 
propor aos estudantes a reflexão so-
bre as possibilidades de representação 
de um sentimento ou de uma ideia. 
Comentar que é possível expressar-se 
pintando, desenhando, com o corpo 
e com movimentos, e por meio de ou-
tras linguagens artísticas.
SUGESTÃO ⊲ PARA A FAMÍLIA
SITE • TARSILA DO AMARAL. Disponí-
vel em: http://tarsiladoamaral.com.br/. 
Acesso em: 28 maio 2021.
Site oficial da artista em que estão 
disponíveis imagens de suas obras 
para compor momentos de nutrição 
estética em família.
conhecem outras histórias da tradição 
oral, como a da Cuca.Orientá-los a es-
colher uma dessas histórias e propor que, 
inspirados nela, criem narrativas visuais 
baseadas. Se considerar necessário, apre-
sentar alguns exemplos de personagens 
folclóricos, como Saci-pererê, Iara, Caipo-
ra, Boto e Lobisomem.
Conversar com os estudantes sobre 
a forma preferida deles de criar na arte. 
Questioná-los sobre os motivos da prefe-
rência, acolher as respostas e valorizar a 
individualidade. Iniciar a conversa com a 
25
 2. Depois de se inspirar com a pintura e com o trecho da música, 
chegou a hora de criar um desenho de uma personagem do fol-
clore brasileiro neste espaço. Use sua imaginação!
Agora, leia com o professor um trecho da canção 
A Cuca te pega, de Dori Caymmi e Geraldo Casé.
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
E pega daqui
E pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca é zangada
Cuidado com ela
Dori Caymmi e Geraldo Casé. 
A Cuca te pega. Em: Sítio do Picapau Amarelo. 
Rio de Janeiro: Som Livre, 1979. v. 2. LP.
Resposta pessoal. Sugerir aos estudantes que se expressem por meio de desenhos aqui, 
em folhas avulsas, suportes maiores e outras propostas de criação.
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IMAGENS DO IMAGINÁRIO
Observe esta imagem, criada por Tarsila do Amaral.
▲ A Cuca, de Tarsila do Amaral, 1924. Óleo sobre tela, 73 cm x 100 cm.
Cada artista cria com base em suas 
ideias e em seus estilos. Será que a arte imi-
ta a realidade ou as imagens criadas pelos 
artistas podem sair da imaginação deles?
A artista Tarsila do Amaral, quando 
criança, ouviu histórias sobre a Cuca, uma 
personagem do folclore brasileiro. Veja, na 
imagem, como ela criou essa personagem e 
outros seres do seu imaginário infantil.
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes digam 
que é necessário usar a imaginação, a criatividade, para 
pintar um ser que nunca viram.
 1. O que temos de usar para desenhar um 
ser que nunca vimos? Será que é difícil?
Tarsila do Amaral 
(1886-1973) foi uma im-
portante artista brasileira. 
Ela criou muitas pinturas 
com imagens do seu 
imaginário.
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http://tarsiladoamaral.com.br/
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradicio-
nais e contemporâneas, cultivando a 
percepção, o imaginário, a capacidade 
de simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR07) Reconhecer algumas ca-
tegorias do sistema das artes visuais 
(museus, galerias, instituições, artis-
tas, artesãos, curadores etc.)
ROTEIRO DE AULA
Para a leitura da imagem da obra 
Vaca com sombrinha, do artista Marc 
Chagall, sugerimos trabalhar com a 
percepção e a expressão corporal dos 
estudantes, explorando os sons dos 
animais e criando histórias a partir da 
imagem. Iniciar com uma roda de con-
versa sobre os aspectos visuais: as for-
mas, as cores, a figura e o fundo. Quais 
elementos da imagem parecem mais 
próximos ou mais distantes; os efeitos 
de luz e sombra; as texturas e outros 
elementos visuais. Explicar o conceito 
de surrealismo e, para esse momento, 
se possível, fazer uma curadoria com 
mais imagens de pinturas surrealistas 
para apresentar para a turma.
 ⊲ PNA
• Desenvolvimento de vocabulário
A investigação proposta na página 
sobre o significado do termo surreal 
e da arte surrealista possibilita que os 
estudantes desenvolvam o vocabulá-
rio de maneira contextualizada.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Sugerimos observar como os estu-
dantes estão se desenvolvendo e fa-
zer registros para compor portfólios 
e anotações em seu diário de bordo. 
Propor que, ao estudar conceitos e in-
vestigar palavras do universo da arte, 
os estudantes façam anotações nos 
cadernos de artista.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • SELECTED Marc Chagall Paintings. 
Disponível em: https://www.marcchagall.
net/marc-chagall-paintings.jsp. Acesso em: 
19 jul. 2021.
O site (em inglês) pode ser útil na com-
posição de uma curadoria de imagens, já 
que são disponibilizadas reproduções de 
diversas obras de Marc Chagall.
26
 ▲ Aqui, Da Vinci projetou uma máquina voadora 
que lembra um helicóptero, não é mesmo?
 Aqui, Santos Dumont desenhou ⊲
dois aviões e um dirigível. Você já 
viu outra imagem de um dirigível?
ARTE E INVENÇÃO
Artistas e inventores, como Leonardo da Vinci e Alberto Santos 
Dumont, criaram inúmeros desenhos que inspiraram o desenvolvi-
mento de inventos que hoje fazem parte da nossa vida cotidiana, 
como as aeronaves.
 1. Você consegue imaginar como era o mundo antes dessas 
invenções? Resposta pessoal.
Leonardo da Vinci (1452-
1519), artista e inventor ita-
liano, criou muitos desenhos. 
Ele sonhava que as pessoas 
um dia pudessem voar. Isso foi 
muito antes de inventarem as 
primeiras máquinas voadoras, 
como o avião e o helicóptero, 
ou os aparelhos de voo, como 
a asa-delta e o paraquedas.
O brasileiro Alberto 
Santos Dumont (1873-
1932) criou desenhos 
de balões, dirigíveis e 
aviões. Ele ficou conheci-
do mundialmente como 
o inventor do avião.
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CIÊNCIAS DA CIÊNCIAS DA 
NATUREZANATUREZA
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ISSO É SURREAL!
Você já ouviu a expressão que está no título desta página? Sabe o 
que ela significa? Vamos refletir um pouco?
Observe a reprodução desta pintura de Marc Chagall.
▲ Vaca com sombrinha, de Marc Chagall, 1946. Óleo sobre tela, 81,3 cm x 108 cm.
Uma vaca com sombrinha? Ela pode voar sobre uma cidade? Na pin-
tura surrealista do artista Marc Chagall, ela pode sim! E por que não?
Pintura surrealista é uma obra com imagens criadas com base 
no imaginário do artista. Parece que elas foram retiradas de sonhos, 
do mundo da imaginação, onde tudo é possível.
Então, surreal é algo 
ou alguma situação que 
provoca estranhamento, 
que parece existir apenas 
no mundo da imaginação.
Marc Chagall (1887-
1985) nasceu na Rússia. Ele 
criou pinturas com imagens 
fantásticas, carregadas com 
as memórias das histórias 
dos lugares onde viveu.
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https://www.marcchagall.net/marc-chagall-paintings.jsp
https://www.marcchagall.net/marc-chagall-paintings.jsp
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradicio-
nais e contemporâneas, cultivando a 
percepção, o imaginário, a capacida-
de de simbolizar e o repertório ima-
gético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o 
patrimônio cultural, material e imate-
rial, de culturas diversas, em especial 
a brasileira, incluindo-se suas matri-
zes indígenas,africanas e europeias, 
de diferentes épocas, favorecendo a 
construção de vocabulário e repertó-
rio relativos às diferentes linguagens 
artísticas.
ROTEIRO DE AULA
Iniciar o trabalho com esta seção 
conversando com os estudantes sobre 
artistas e designers. Fazer perguntas 
como: O que faz um designer? Um ar-
tista pode ser considerado um desig-
ner? Já ouviram falar em Leonardo da 
Vinci e em Santos Dumont? O que eles 
inventaram? Vocês saberiam dizer qual 
a importância deles para a história? Co-
nhecem outros inventores? 
O termo designer refere-se atualmente 
a desenhista industrial, profissional habili-
tado em programação visual e concepção 
de produtos. Sugerimos conversar com os 
estudantes sobre a importância do dese-
nho em muitas áreas do conhecimento 
e sobre a importância da imaginação em 
processos de criação na arte e nas ciências.
Retomar a leitura da imagem que abre 
este capítulo: o painel Ex Orbis, de Regina 
Silveira. Propor aos estudantes que obser-
vem e procurem encontrar imagens como 
o desenho da máquina voadora de Leo-
nardo da Vinci e desenhos que se asseme-
lhem aos de Alberto Santos Dumont. 
Articulação com História
Esta seção apresenta invenções 
que envolvem conhecimentos de 
diferentes áreas e a abordagem do 
tema possibilita a compreensão da 
historicidade dessas criações e rela-
ciona acontecimentos e processos de 
transformação social.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Propor aos estudantes a realização 
de registros para compor os cadernos 
de artista. Observar como compreen-
dem a importância do desenho para 
as invenções humanas e para as dife-
rentes áreas do conhecimento.
27
 ▲ Aqui, Da Vinci projetou uma máquina voadora 
que lembra um helicóptero, não é mesmo?
 Aqui, Santos Dumont desenhou ⊲
dois aviões e um dirigível. Você já 
viu outra imagem de um dirigível?
ARTE E INVENÇÃO
Artistas e inventores, como Leonardo da Vinci e Alberto Santos 
Dumont, criaram inúmeros desenhos que inspiraram o desenvolvi-
mento de inventos que hoje fazem parte da nossa vida cotidiana, 
como as aeronaves.
 1. Você consegue imaginar como era o mundo antes dessas 
invenções? Resposta pessoal.
Leonardo da Vinci (1452-
1519), artista e inventor ita-
liano, criou muitos desenhos. 
Ele sonhava que as pessoas 
um dia pudessem voar. Isso foi 
muito antes de inventarem as 
primeiras máquinas voadoras, 
como o avião e o helicóptero, 
ou os aparelhos de voo, como 
a asa-delta e o paraquedas.
O brasileiro Alberto 
Santos Dumont (1873-
1932) criou desenhos 
de balões, dirigíveis e 
aviões. Ele ficou conheci-
do mundialmente como 
o inventor do avião.
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diAlogos
27
CIÊNCIAS DA CIÊNCIAS DA 
NATUREZANATUREZA
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ISSO É SURREAL!
Você já ouviu a expressão que está no título desta página? Sabe o 
que ela significa? Vamos refletir um pouco?
Observe a reprodução desta pintura de Marc Chagall.
▲ Vaca com sombrinha, de Marc Chagall, 1946. Óleo sobre tela, 81,3 cm x 108 cm.
Uma vaca com sombrinha? Ela pode voar sobre uma cidade? Na pin-
tura surrealista do artista Marc Chagall, ela pode sim! E por que não?
Pintura surrealista é uma obra com imagens criadas com base 
no imaginário do artista. Parece que elas foram retiradas de sonhos, 
do mundo da imaginação, onde tudo é possível.
Então, surreal é algo 
ou alguma situação que 
provoca estranhamento, 
que parece existir apenas 
no mundo da imaginação.
Marc Chagall (1887-
1985) nasceu na Rússia. Ele 
criou pinturas com imagens 
fantásticas, carregadas com 
as memórias das histórias 
dos lugares onde viveu.
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 ⊲ BNCC
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
ORGANIZE-SE
Propor que os estudantes organizem 
os materiais. Explicar que, para dese-
nhar no livro, é melhor utilizar materiais 
secos como lápis, canetas e giz de cera.
ROTEIRO DE AULA
Propor aos estudantes uma roda 
de conversa a respeito da construção 
do processo criativo. Comentar que se 
trata de um processo que requer dife-
rentes vivências, muitos estudos e pes-
quisas. Propor que reflitam sobre como 
a criação é uma construção coletiva e 
processual, e como nos tornamos mais 
criativos na medida em que comparti-
lhamos conhecimento. Apontar que, 
ao conhecermos a história de grandes 
artistas e inventores, vemos que suas 
criações envolvem muito trabalho, estudo 
e, muitas vezes, contribuições de pessoas 
que não se tornam conhecidas.
 ⊲ +IDEIAS
Uma visita a exposições em museus e ga-
lerias em sua localidade pode ampliar mo-
mentos de experiências estésicas e nutrição 
estética. Visitar um ateliê de um artista local 
também pode ser uma proposta interessan-
te. Outra ideia é convidar um artista para ir 
até a escola e conversar com os estudantes 
sobre seu processo de criação.
Para ampliar saberes sobre o proces-
so de criação, realizar perguntas que le-
vem à reflexão sobre o lugar para criar. 
Por meio dessas perguntas mediadoras, 
é possível realizar uma sondagem acerca 
do que os estudantes conhecem e pen-
sam sobre os espaços do fazer: Onde 
vocês costumam fazer arte? Como são 
esses espaços? Em quais outros espaços 
poderiam fazer arte? 
Imagens de ateliês de artistas podem ser 
apresentadas para a apreciação dos estu-
dantes em momento de nutrição estética. 
28
ARTE NO MEU IMAGINÁRIO
As imagens surrealistas são 
como imagens sonhadas. Inven-
tar uma arte surreal é criar um 
mundo fantástico de imagens. 
Você pode inventar na lingua-
gem do desenho, da pintura, da 
escultura e da colagem. Essa arte 
não tem uma lógica racional!
MATERIAIS E COMO FAZER
Resposta pessoal. Estimular os estudantes a criarem imagens a partir de suas intenções e poéticas 
pessoais. Sugerir que se expressem por meio de desenhos aqui, em folhas avulsas, em suportes 
maiores e outras propostas de criação.
ROBERTO WEIGAND
Que tal inventar histórias visuais criando 
também imagens surrealistas?
1. Você vai criar um desenho que mostre as imagens do seu imaginário! Para isso, 
separe os materiais que você quer usar em sua criação. Depois, escolha um suporte 
para criar seu desenho.
2. Antes de criar sua arte no suporte que escolheu, faça um esboço dela neste espaço.
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arte-AVENTURA
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INVENTAR E DESENHAR
A imaginação e o registro das ideias são importantes. Os artistas 
criam desenhos para expressar suas ideias artísticas. Já os inventores 
fazem desenhos que mostram como suas invenções podem funcionar.
 1. O que você pode inventar? Desenhe neste espaço.
Resposta pessoal. Sugerir aos estudantes que se expressem por meio de desenhos aqui, em 
folhas avulsas, suportes maiores e outras propostas de criação de inventos.
 2. Agora, escreva como o seu invento funciona.
Resposta pessoal.O importante nesta proposta é como os estudantes apresentam suas ideias; 
por isso, sugerimos avaliar a articulação das informações apresentadas, a desenvoltura e a 
poética pessoal na criação.
 
OFICINA
de arte
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 ⊲ BNCC
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.)
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
ORGANIZE-SE
Pesquisar previamente e preparar uma 
curadoria de imagens de obras de artis-
tas pertencentes ao Surrealismo ou que 
passaram por fase surrealista em suas 
produções.
ROTEIRO DE AULA
Conversar com os estudantes sobre as 
imagens de obras do Surrealismo. Apre-
sentar novamente as imagens das obras A 
Cuca, de Tarsila do Amaral, e Vaca com 
sombrinha, de Marc Chagall. Mostrar 
também a eles as imagens previamente 
pesquisadas.
Propor a criação de histórias em nar-
rativas visuais como ampliação dessa 
proposta. Os estudantes podem ser 
convidados a escrever nos cadernos de 
artista sobre seus desenhos, narrando 
as histórias visuais inventadas por eles. 
Além disso, sugere-se que façam suas 
criações em suportes maiores, exploran-
do materialidades diversas. Estimular os 
estudantes a criarem mais e, se possí-
vel, incentivá-los a criar histórias visuais 
usando ferramentas digitais.
 ⊲ PNA
• Desenvolvimento de vocabulário
O trabalho com o boxe conceito 
amplia o vocabulário dos estudantes.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Observar o que os estudantes 
gostam de desenhar ou pintar; quais 
materiais usam e o que gostariam de 
inventar. Observar aqueles estudantes 
que precisam de apoio nos momen-
tos de criação. Incentive-os a criar em 
grupos a fim de promover a criação 
colaborativa.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • ROCHA, Maria Clara Martins. 
Caderno de artista: um meio de reflexão. 
In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO 
NACIONAL DE PESQUISADORES EM 
ARTES PLÁSTICAS, 19. Anais [...]. 
Cachoeira, BA, set. 2010. Disponível em: 
http://www.anpap.org.br/anais/2010/
pdf/chtca/maria_clara_martins_rocha.
pdf. Acesso em: 10 jun. 2021.
O artigo apresenta uma análise do 
uso de cadernos de artista para o pro-
cesso criador e poético na arte.
29
ARTE NO MEU IMAGINÁRIO
As imagens surrealistas são 
como imagens sonhadas. Inven-
tar uma arte surreal é criar um 
mundo fantástico de imagens. 
Você pode inventar na lingua-
gem do desenho, da pintura, da 
escultura e da colagem. Essa arte 
não tem uma lógica racional!
MATERIAIS E COMO FAZER
Resposta pessoal. Estimular os estudantes a criarem imagens a partir de suas intenções e poéticas 
pessoais. Sugerir que se expressem por meio de desenhos aqui, em folhas avulsas, em suportes 
maiores e outras propostas de criação.
ROBERTO WEIGAND
Que tal inventar histórias visuais criando 
também imagens surrealistas?
1. Você vai criar um desenho que mostre as imagens do seu imaginário! Para isso, 
separe os materiais que você quer usar em sua criação. Depois, escolha um suporte 
para criar seu desenho.
2. Antes de criar sua arte no suporte que escolheu, faça um esboço dela neste espaço.
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arte-AVENTURA
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INVENTAR E DESENHAR
A imaginação e o registro das ideias são importantes. Os artistas 
criam desenhos para expressar suas ideias artísticas. Já os inventores 
fazem desenhos que mostram como suas invenções podem funcionar.
 1. O que você pode inventar? Desenhe neste espaço.
Resposta pessoal. Sugerir aos estudantes que se expressem por meio de desenhos aqui, em 
folhas avulsas, suportes maiores e outras propostas de criação de inventos.
 2. Agora, escreva como o seu invento funciona.
Resposta pessoal. O importante nesta proposta é como os estudantes apresentam suas ideias; 
por isso, sugerimos avaliar a articulação das informações apresentadas, a desenvoltura e a 
poética pessoal na criação.
 
OFICINA
de arte
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http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/chtca/maria_clara_martins_rocha.pdf
http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/chtca/maria_clara_martins_rocha.pdf
http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/chtca/maria_clara_martins_rocha.pdf
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradicio-
nais e contemporâneas, cultivando a 
percepção, o imaginário, a capacidade 
de simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a 
influência de distintas matrizes esté-
ticas e culturais das artes visuais nas 
manifestações artísticas das culturas 
locais, regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas ca-
tegorias do sistema das artes visuais 
(museus, galerias, instituições, artis-
tas, artesãos, curadores etc.).
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o 
patrimônio cultural, material e ima-
terial, de culturas diversas, em es-
pecial a brasileira, incluindo-se suas 
matrizes indígenas, africanas e euro-
peias, de diferentes épocas, favore-
cendo a construção de vocabulário 
e repertório relativos às diferentes 
linguagens artísticas.
ROTEIRO DE AULA
Para o trabalho com a atividade 1, em 
uma roda de conversa, retomar o conceito 
de instalação. Apresentar a obra Motos, da 
artista Leda Catunda, e propor um convite 
para uma visita, presencial ou virtual, a al-
gum museu ou outros espaços culturais do 
município onde vivem. Propor um momento 
de fruição estética a partir da obra de Leda 
Catunda, falando brevemente a respeito do 
processo de criação da artista. Os momentos 
de nutrição estética são oportunidades de 
encontros sensíveis com obras de arte, ima-
30
Agora, que tal criar uma intervenção visual na escola com ima-
gens do imaginário? Convide os colegas, preparem os materiais e 
soltem a imaginação.
MATERIAIS
Fita adesiva; folhas de cartolina branca; riscadores diversos (lápis grafite, lápis de cor, 
giz de cera); tinta guache; pincel; revistas e jornais velhos; cola; tesoura escolar.
COMO FAZER
1. Com a ajuda do professor, 
vocês vão escolher uma parede 
da escola: ou uma parede na 
entrada, ou uma parede no cor-
redor, ou uma parede no pátio.
2. Usem fita adesiva para forrar a pare-
de com folhas de cartolina. Escolham 
riscadores e tintas e recortem ima-
gens de revistas e jornais velhos para 
compor essa imagem coletiva.
3. Quando finaliza-
rem, convidem 
estudantes de 
outras turmas para 
apreciarem a obra 
dearte de vocês.
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Os artistas visuais criam suas imagens em diversos tamanhos e com 
várias materialidades. Suas produções podem ser expostas em museus, 
em galerias e também em outros locais, como nas ruas.
Nesta imagem, uma criança está fazendo uma visita a um museu e 
observando uma obra artística criada por Leda Catunda.
INTERVENÇÃO VISUAL 
NA ESCOLA
▲ Criança apreciando a obra Motos, de Leda Catunda, 2012. 
Colagem, 200 cm x 450 cm.
Leda Catunda (1961-) nasceu no muni-
cípio de São Paulo. Ela estudou artes plásti-
cas e hoje atua como artista visual, criando 
imagens com pintura, colagens e objetos.
 1. Faça um convite a seus familiares para 
visitar museus, presencial ou virtual-
mente, ou outros espaços culturais da 
cidade onde vocês vivem.
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 2. Escreva no caderno como foi 
essa experiência.
 3. Depois, compartilhe o que 
você escreveu com os colegas 
e o professor.
GREG SALIBIAN/FOLHAPRESS
1., 2. e 3. Respostas pessoais. Sugerimos incentivar a troca de experiências entre os 
estudantes para o enriquecimento de seus repertórios.
30
projetos
ARTE EM
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D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 30D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 30 11/08/21 18:2811/08/21 18:28
gens da natureza e do cotidiano, percepção 
de sons, músicas, conhecimento do próprio 
corpo, além de mostrar as produções artísti-
cas em diversas linguagens. 
Para complementar a atividade 2 su-
gerir que os estudantes registrem em seus 
cadernos ou fotografem o que mais cha-
mou a atenção deles durante as visitas. Na 
atividade 3 organizar um momento para 
que possam compartilhar ideias, experiên-
cias e produções de texto.
Ao iniciar a realização da proposta de 
intervenção visual na escola da página 
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Observar ao longo das aulas a in-
teração entre os estudantes com o 
objetivo de promover o trabalho cola-
borativo entre eles.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
SITE • SALLA, Fernanda. Livro de 
artista: arte contemporânea encarada 
de frente. Nova Escola, 1o maio 2014. 
Disponível em: https://novaescola.org.
br/conteudo/3538/livro-de-artista-arte-
contemporanea-encarada-de-frente. 
Acesso em: 8 jun. 2021. 
O artigo apresenta o conceito de 
livro de artista analisando o potencial 
pedagógico dos registros do próprio 
percurso criativo nas aulas de arte.
SUGESTÃO ⊲ PARA A FAMÍLIA
Propor que os estudantes e os fa-
miliares visitem sites de museus na-
cionais e internacionais que disponibi-
lizam visitas virtuais:
SITE • MUSEU de Arte de São Paulo. 
Disponível em: https://masp.org.br/. 
Acesso em: 4 jul. 2021.
O site oficial do museu apresenta 
imagens das obras do acervo da ins-
tituição e textos de apoio ao estudo 
da arte.
SITE • MUSEU do Louvre. Disponível 
em: https://www.louvre.fr/en. Acesso 
em: 4 jul. 2021.
Site oficial (em francês, inglês e es-
panhol) que apresenta imagens dos 
acervos e disponibiliza visitas virtuais 
imersivas ao museu.
31, verificar se todos compreenderam o 
conceito de intervenção. Organizar uma 
ambiência criadora educadora com mate-
rialidades em um espaço adequado para 
ser feita a intervenção.
 ⊲ PNA
• Literacia familiar
A atividade 1 trabalha com literacia 
familiar ao propor que os estudantes vi-
sitem com seus familiares, presencial ou 
virtualmente, museus ou outros espaços 
culturais do município onde vivem.
31
Agora, que tal criar uma intervenção visual na escola com ima-
gens do imaginário? Convide os colegas, preparem os materiais e 
soltem a imaginação.
MATERIAIS
Fita adesiva; folhas de cartolina branca; riscadores diversos (lápis grafite, lápis de cor, 
giz de cera); tinta guache; pincel; revistas e jornais velhos; cola; tesoura escolar.
COMO FAZER
1. Com a ajuda do professor, 
vocês vão escolher uma parede 
da escola: ou uma parede na 
entrada, ou uma parede no cor-
redor, ou uma parede no pátio.
2. Usem fita adesiva para forrar a pare-
de com folhas de cartolina. Escolham 
riscadores e tintas e recortem ima-
gens de revistas e jornais velhos para 
compor essa imagem coletiva.
3. Quando finaliza-
rem, convidem 
estudantes de 
outras turmas para 
apreciarem a obra 
de arte de vocês.
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Os artistas visuais criam suas imagens em diversos tamanhos e com 
várias materialidades. Suas produções podem ser expostas em museus, 
em galerias e também em outros locais, como nas ruas.
Nesta imagem, uma criança está fazendo uma visita a um museu e 
observando uma obra artística criada por Leda Catunda.
INTERVENÇÃO VISUAL 
NA ESCOLA
▲ Criança apreciando a obra Motos, de Leda Catunda, 2012. 
Colagem, 200 cm x 450 cm.
Leda Catunda (1961-) nasceu no muni-
cípio de São Paulo. Ela estudou artes plásti-
cas e hoje atua como artista visual, criando 
imagens com pintura, colagens e objetos.
 1. Faça um convite a seus familiares para 
visitar museus, presencial ou virtual-
mente, ou outros espaços culturais da 
cidade onde vocês vivem.
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 2. Escreva no caderno como foi 
essa experiência.
 3. Depois, compartilhe o que 
você escreveu com os colegas 
e o professor.
GREG SALIBIAN/FOLHAPRESS
1., 2. e 3. Respostas pessoais. Sugerimos incentivar a troca de experiências entre os 
estudantes para o enriquecimento de seus repertórios.
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projetos
ARTE EM
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D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 31D2-ART-F1-1101-V3-U1-C1-001 a 031-MPE-G23.indd 31 11/08/21 18:2811/08/21 18:28
https://novaescola.org.br/conteudo/3538/livro-de-artista-arte-contemporanea-encarada-de-frente
https://novaescola.org.br/conteudo/3538/livro-de-artista-arte-contemporanea-encarada-de-frente
https://novaescola.org.br/conteudo/3538/livro-de-artista-arte-contemporanea-encarada-de-frente
https://masp.org.br/
https://www.louvre.fr/en
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradi-
cionais e contemporâneas, cultivan-
do a percepção, o imaginário, a ca-
pacidade de simbolizar e o repertório 
imagético.
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar 
formas distintas de manifestações da 
dança presentes em diferentes con-
textos, cultivando a percepção, o ima-
ginário, a capacidade de simbolizar e 
o repertório corporal.
(EF15AR23) Reconhecer e experimen-
tar, em projetos temáticos, as relações 
processuais entre diversas linguagens 
artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experi-
mentar brinquedos, brincadeiras, jo-
gos, danças, canções e histórias de di-
ferentes matrizes estéticas e culturais.
ROTEIRO DE AULA
Pedir que os estudantes observem a 
imagem da página 32, que mostra uma 
montagem de ilustração com fotografia 
de Guto Lacaz e sua asa mecânica, que 
faz parte da performance L U D O V 
O O – 20 Aeroperformances. Propor 
um momento de fruição e nutrição es-
tética apresentando esta performance 
aos estudantes para que conheçam e 
analisemnovas formas de fazer arte. 
Conversar com eles sobre o conceito de 
criação na arte e em outras áreas do co-
32
33
Venha inventar e brincar!
Somos criativos! 
Na Arte, há quem inventa imagens, objetos, performances... 
Transforma sons em músicas, palavras em poemas. 
Inventa com gestos, movimentos e expressões corporais. 
É preciso ser curioso, observar, imaginar, perguntar e seguir criando. 
Venha inventar e brincar!
Acompanhar a leitura do texto com os 
estudantes. Orientar para que circulem 
palavras novas em seu vocabulário, como 
performance. O conceito dessa palavra 
está na próxima página.
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▲ Montagem de ilustração com fotografia de 
Guto Lacaz e sua asa mecânica, da performance 
L U D O V O O – 20 Aeroperformances.
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2 DE ONDE VEM TANTA IDEIA?
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nhecimento. Perguntar se os estudantes 
conhecem algum invento que conside-
raram criativo. Instigá-los a comentar se 
sabiam que algumas criações artísticas 
exigem do artista conhecimentos de 
áreas como Matemática, Física, História 
e Geografia. Fazer perguntas que des-
pertem a curiosidade acerca da imagem 
de abertura do capítulo.
Acompanhar a leitura do boxe Venha 
inventar e brincar! e pedir que os estu-
dantes observem a imagem. Eles poderão 
perceber que o artista pode ser inventor e 
investigador, fazendo uso de diversos ma-
teriais e formas de criar arte. 
Pedir aos estudantes que circulem pa-
lavras que sejam novas para eles e sugeri-
mos a criação de um glossário que explore 
o novo vocabulário. Eles podem escrever 
as novas palavras, descobertas durante os 
estudos em Arte, e, na medida que forem 
descobrindo significados, podem voltar a 
este material e registrá-los. Este pode ser 
um modo de desenvolver o vocabulário e a 
capacidade de utilização do contexto para 
compreender os significados de palavras.
 ⊲ PNA
• Compreensão de textos
Ler legendas das imagens (obras de 
arte, ilustrações, partituras, fotogra-
fias, tabelas e outras) é uma proposta 
para o desenvolvimento da interpreta-
ção e da competência leitora.
• Desenvolvimento de vocabulário
A criação de um glossário ajuda 
os estudantes a desenvolver vocabu-
lário e a capacidade de utilização do 
contexto para compreender os signi-
ficados de palavras.
 ⊲ +IDEIAS
Guto Lacaz cria utilizando diver-
sos materiais e usa vários princípios 
científicos para criar suas invenções. 
Sugere-se articular conhecimentos 
com a área de Ciências da Natureza 
para a elaboração de projetos de arte 
com princípios mecânicos, robóticos 
e elétricos que podem ser criados pe-
los estudantes. Pedir a eles que, com 
caixas de papelão vazias, construam 
objetos para criar brincadeiras e fa-
zer performances como as do artis-
ta. Para trabalhar a ressignificação 
de objetos e materialidades, citar a 
obra L U D O V O O – 20 Aeroper-
formances.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
É importante combinar com os es-
tudantes como serão feitos os regis-
tros dos processos e da produção das 
propostas de ação criadora. Sugeri-
mos filmagens, gravações de áudio 
ou de depoimentos dos estudantes 
para compor um portfólio eletrônico. 
Também é possível registrar as expe-
riências em desenhos para a criação 
de um portfólio físico.
No momento da fruição, observar 
como os estudantes se manifestam. 
Avaliar a compreensão deles sobre a 
integração da Arte com outras áreas 
e linguagens.
SUGESTÃO ⊲ PARA O ESTUDANTE
SITE • GUTO Lacaz. Disponível em: 
http://www.gutolacaz.com.br. Acesso 
em: 3 jul. 2021.
No site oficial de Guto Lacaz os es-
tudantes terão acesso a imagens de 
obras e registros de performances 
do artista.
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33
Venha inventar e brincar!
Somos criativos! 
Na Arte, há quem inventa imagens, objetos, performances... 
Transforma sons em músicas, palavras em poemas. 
Inventa com gestos, movimentos e expressões corporais. 
É preciso ser curioso, observar, imaginar, perguntar e seguir criando. 
Venha inventar e brincar!
Acompanhar a leitura do texto com os 
estudantes. Orientar para que circulem 
palavras novas em seu vocabulário, como 
performance. O conceito dessa palavra 
está na próxima página.
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▲ Montagem de ilustração com fotografia de 
Guto Lacaz e sua asa mecânica, da performance 
L U D O V O O – 20 Aeroperformances.
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2 DE ONDE VEM TANTA IDEIA?
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http://www.gutolacaz.com.br/
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradi-
cionais e contemporâneas, cultivan-
do a percepção, o imaginário, a ca-
pacidade de simbolizar e o repertório 
imagético.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a 
influência de distintas matrizes esté-
ticas e culturais das artes visuais nas 
manifestações artísticas das culturas 
locais, regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR23) Reconhecer e experimen-
tar, em projetos temáticos, as relações 
processuais entre diversas linguagens 
artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experi-
mentar brinquedos, brincadeiras, jo-
gos, danças, canções e histórias de di-
ferentes matrizes estéticas e culturais.
ORGANIZE-SE
Para que os estudantes possam acessar 
o canal do artista Guto Lacaz, combinar 
o uso dos computadores da escola com o 
professor de informática. É possível propor 
a realização de uma aula conjunta.
ROTEIRO DE AULA
Levantar os conhecimentos prévios dos 
estudantes e sensibilizá-los para o estu-
do do assunto do capítulo: a criança e a 
invenção na arte. Estimular os estudan-
tes a conversarem sobre o que já sabem 
sobre Guto Lacaz e perguntar: Será que 
ele é um artista com a mente inquieta? O 
que isto significa? Comentar que, além de 
criar obras muito criativas, o artista atribui 
nomes sugestivos e instigantes aos obje-
tos, como Helicubo (nome de uma per-
formance criada por ele). Instigar os estu-
dantes a refletir: O que vocês imaginam 
que seja um helicubo? Como será que ele 
funciona?
Acolher as diferentes opiniões e valori-
zar a individualidade. Ler com os estudan-
tes o conceito de performance e perguntar 
como acham que foi o processo de criação 
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Agora, vamos ler este poema.
Morada do inventor 
A professora pedia e a gente levava,
achando loucura ou monte de lixo:
latas vazias de bebidas, caixas de fósforo,
pedaços de papel de embrulho, fitas,
brinquedos quebrados, xícaras sem asa,
recortes e bichos, pessoas, luas e estrelas,
revistas e jornais lidos, retalhos de tecido,
rendas, linhas, penas de aves, cascas de ovo,
pedaços de madeira, de ferroou de plástico.
Um dia, a professora deu a partida
e transformamos, colamos e colorimos.
E surgiram bonecos esquisitos,
bichos de outros planetas, bruxas
e coisas malucas que Deus não inventou.
Tudo o que nascia ganhava nome, pais,
casa, amigos, parentes e país.
E nasceram histórias de rir ou de arrepiar!…
E a escola virou morada de inventor!
Elias José. Escola: moradade inventor e 
outros contos de escola. São Paulo: Paulus, 2009.
A escola pode ser um lugar 
em que a invenção mora?
Objetos e materiais que seriam 
descartados podem virar arte?
Será que para criar é preciso 
ter uma mente esperta, inquieta 
e curiosa? 
Respostas pessoais. Sugere-se criar um ambiente 
acolhedor e realizar uma roda de conversa para que todos possam compartilhar suas ideias.
 1. E você, tem muitas ideias de criação na cabeça? Que tal contar al-
gumas delas para os colegas?
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Veja este outro trabalho do 
artista Guto Lacaz.
MORADA DA INVENÇÃO?
Performance é uma forma de arte em que o artista faz uma 
ação, como uma brincadeira, um jogo, uma dança, uma atitude, 
entre outras.
 Performance de Guto ⊲
 Lacaz com o objeto 
artístico Helicubo.
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TERSTOCK.COM
Nessa performance, o artista prendeu um helicóptero de controle 
remoto a uma estrutura de material leve, em forma de cubo. Ao 
acionar o helicóptero, ele sobe e levanta também a estrutura, 
assim o cubo parece flutuar no ar. Como será que o artista chegou a 
essa ideia?
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do artista na performance Helicubo. É im-
portante considerar os relatos pessoais, se 
já presenciaram alguma performance. Pro-
por em seguida a fruição do vídeo da per-
formance Helicubo (ver Sugestão para o 
estudante) para que os estudantes pos-
sam comentar suas impressões e análises 
acerca dessa criação de Guto Lacaz. Se 
achar adequado, apresentar aos estudan-
tes outras obras do artista. Retomar temas 
como criação, invenção, relação de arte e 
ciências e processos de criação.
Ler com os estudantes o poema Mora-
da do Inventor, de Elias José, e pedir que 
circulem palavras que sejam novas para 
eles e conversem sobre os significados de-
las. Ao fazer a leitura, é importante que os 
estudantes percebam relações existentes 
entre o poema e as obras de Guto Lacaz, 
tanto pela invenção quanto pelo uso de 
diversas materialidades.
Para trabalhar a atividade 1, é inte-
ressante propor um ambiente descontraí-
do como uma roda de conversa para que 
os estudantes possam refletir e pensar 
em ideias e criações e compartilhá-las 
com a turma.
Articulação com
Língua 
Portuguesa
Estabelecer uma relação interdisci-
plinar entre Arte e Língua Portuguesa, 
conversando com os estudantes sobre 
o título da obra de Guto Lacaz, Heli-
cubo. Explicar que o termo é um neo-
logismo criado pelo artista por meio 
da junção de duas palavras. Perguntar 
o que os estudantes acham da ideia 
de criar palavras para intitular obras 
de arte. Propor que criem outros neo-
logismos para dar nome a criações ar-
tísticas deles.
 ⊲ PNA
• Fluência em leitura oral
A leitura compartilhada dos versos 
do poema Morada do inventor pos-
sibilita o desenvolvimento da fluência 
em leitura oral.
• Desenvolvimento do vocabulário
As situações de aprendizagem pro-
postas trabalham novos conceitos do 
universo da arte e possibilitam que os 
estudantes desenvolvam vocabulário 
e utilizem o contexto para compreen-
der palavras.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Observar como os estudantes es-
tão se desenvolvendo e fazer registros 
para compor o portfólio e anotações 
em seu diário de bordo. Propor que 
os estudantes criem registros em seus 
portfólios ou cadernos de artistas. 
Os registros potencializam o proces-
so avaliativo e fornecem detalhes do 
processo criativo, compreensão e de-
senvolvimento do estudante ao longo 
das situações de aprendizagem.
SUGESTÃO ⊲ PARA O ESTUDANTE
VÍDEO • GUTO Lacaz – Helicubo. Vídeo 
(4min7s). Disponível em: https://youtu.
be/9OyWtdelrWw. Acesso em: 16 jul. 
2021.
No vídeo o artista Guto Lacaz apre-
senta sua criação Helicubo.
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Agora, vamos ler este poema.
Morada do inventor 
A professora pedia e a gente levava,
achando loucura ou monte de lixo:
latas vazias de bebidas, caixas de fósforo,
pedaços de papel de embrulho, fitas,
brinquedos quebrados, xícaras sem asa,
recortes e bichos, pessoas, luas e estrelas,
revistas e jornais lidos, retalhos de tecido,
rendas, linhas, penas de aves, cascas de ovo,
pedaços de madeira, de ferro ou de plástico.
Um dia, a professora deu a partida
e transformamos, colamos e colorimos.
E surgiram bonecos esquisitos,
bichos de outros planetas, bruxas
e coisas malucas que Deus não inventou.
Tudo o que nascia ganhava nome, pais,
casa, amigos, parentes e país.
E nasceram histórias de rir ou de arrepiar!…
E a escola virou morada de inventor!
Elias José. Escola: moradade inventor e 
outros contos de escola. São Paulo: Paulus, 2009.
A escola pode ser um lugar 
em que a invenção mora?
Objetos e materiais que seriam 
descartados podem virar arte?
Será que para criar é preciso 
ter uma mente esperta, inquieta 
e curiosa? 
Respostas pessoais. Sugere-se criar um ambiente 
acolhedor e realizar uma roda de conversa para que todos possam compartilhar suas ideias.
 1. E você, tem muitas ideias de criação na cabeça? Que tal contar al-
gumas delas para os colegas?
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D3-ART-F1-1101-V3-U1-C2-032 A 055-LA-G23-AVU1.indd 35D3-ART-F1-1101-V3-U1-C2-032 A 055-LA-G23-AVU1.indd 35 20/07/21 15:0920/07/21 15:09
Veja este outro trabalho do 
artista Guto Lacaz.
MORADA DA INVENÇÃO?
Performance é uma forma de arte em que o artista faz uma 
ação, como uma brincadeira, um jogo, uma dança, uma atitude, 
entre outras.
 Performance de Guto ⊲
 Lacaz com o objeto 
artístico Helicubo.
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TERSTOCK.COM
Nessa performance, o artista prendeu um helicóptero de controle 
remoto a uma estrutura de material leve, em forma de cubo. Ao 
acionar o helicóptero, ele sobe e levanta também a estrutura, 
assim o cubo parece flutuar no ar. Como será que o artista chegou a 
essa ideia?
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https://www.youtube.com/watch?v=9OyWtdelrWw
https://www.youtube.com/watch?v=9OyWtdelrWw
 ⊲ BNCC
(EF15AR01) Identificar e apreciar for-
mas distintas das artes visuais tradi-
cionais e contemporâneas, cultivan-
do a percepção, o imaginário, a ca-
pacidade de simbolizar e o repertório 
imagético.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a 
influência de distintas matrizes esté-
ticas e culturais das artes visuais nas 
manifestações artísticas das culturas 
locais, regionais e nacionais.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR23) Reconhecer e experimen-
tar, em projetos temáticos, as relações 
processuais entre diversas linguagens 
artísticas.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o 
patrimônio cultural, material e imate-
rial, de culturas diversas, em especial 
a brasileira, incluindo-se suas matri-
zes indígenas, africanas e europeias, 
de diferentes épocas, favorecendo a 
construção de vocabulário e repertó-
rio relativos às diferentes linguagens 
artísticas.ORGANIZE-SE
Combinar com os estudantes uma 
pesquisa prévia sobre a biruta: o que é, 
qual a função dela e como é feita. Se 
não for possível pesquisarem em casa, 
verificar a possibilidade de realizarem a 
pesquisa no laboratório de informática 
da escola.
ROTEIRO DE AULA
Observar com os estudantes a imagem 
da escultura Ulysses, o elefante biruta, 
de Guto Lacaz. Para a mediação cultural, 
perguntar: Por que será que o artista cha-
mou de biruta a escultura em formato de 
elefante? De que material é feita esta es-
cultura? A escultura está em uma parque. 
Trata-se, então, de uma obra pública?
Explicar que o nome Ulysses foi dado 
à obra em referência ao nome do parque 
em que ela foi instalada. Apoiada pela 
tromba, a escultura se move com o vento 
e, por isso, ao nomear a escultura, Guto 
Lacaz fez uma analogia com o instrumen-
to aeronáutico chamado biruta, que indica 
a direção dos ventos.
36
A escultura tem a forma de um elefante e cerca de 400 quilos de 
chapas de metal. Ela fica suspensa apenas pela “tromba” e gira de 
acordo com a força e a direção do vento ou conforme a interação dos 
visitantes.
DESCUBRA MAIS
• Guto Lacaz: Ulysses, o elefante biruta (2015). Publicado por: Edson Kumasaka. 
Disponível em: https://youtu.be/N_yuZGh0Mws. Acesso em: 10 maio 2021.
Acompanhe esse vídeo com o processo de montagem e de instalação da obra Ulysses, 
o elefante biruta, do artista Guto Lacaz.
 1. Por que será que o artista deu o nome de Ulysses, o elefante biruta 
para a escultura? 
Resposta pessoal. Estimular os estudantes a levantarem hipóteses interpretativas a partir da
poética pessoal e do repertório próprio.
 2. Vamos saber mais sobre a biruta? Em grupo, pesquisem o que é, 
como funciona e para que serve esse aparelho.
a) Quantos tipos de biruta vocês encontraram?
Respostas pessoais.
b) Todos funcionam da mesma maneira? Como? 
Respostas pessoais. Orientar os estudantes para que pesquisem em livros na biblioteca da
escola e na internet. Podem também pedir ajuda aos familiares. 
 3. Será que a criatividade está apenas na criação artística?
 4. Será que para criar na arte também precisamos conhecer 
sobre ciência? 
Biruta é um instrumento utilizado para perceber a direção do 
vento. A escultura de Guto Lacaz se chama Ulysses, o elefante biru-
ta porque também se move com a força do vento.
3. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que a criatividade está ligada a 
Resposta pessoal. Explicar que arte e ciência podem estar juntas 
em um mesmo projeto artístico, como conhecer a química das 
tintas, a matemática da música, a física em projetos de arte con-
temporânea, como o projeto de Guto Lacaz.
competências e habilidades humanas, podendo estar presentes em várias atividades.
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QUEM É CRIATIVO?
Os artistas são considerados pessoas criativas, com muita imaginação.
Você concorda? O que é preciso para criar arte?
Para Guto Lacaz, é preciso ter curiosidade e gostar de observar 
e imaginar.
Observe esta imagem.
▲ A escultura Ulysses, o elefante biruta (2014), de Guto Lacaz, está em um parque no município de 
Campinas, estado de São Paulo.
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diAlogos
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CIÊNCIAS DA CIÊNCIAS DA 
NATUREZANATUREZA
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Neste momento de nutrição estética, 
propor uma leitura sensível e significativa 
da escultura, destacando o processo de 
criação, a relação entre arte e tecnologia, 
a noção de arte multimídia, e o uso de 
materialidades convencionais e não con-
vencionais para criar arte. Conversar com 
os estudantes sobre como os artistas con-
temporâneos criam aplicando saberes de 
outras áreas do conhecimento, como as 
Ciências da Natureza. É importante men-
cionar que o artista Guto Lacaz utiliza os 
conhecimentos da Física para a criação de 
sua escultura, ao fazer com que o corpo 
do elefante, construído com cerca de 400 
quilos de metal, seja sustentando apenas 
pela tromba. Observar se os estudantes 
percebem as conexões e integrações entre 
a Arte e outras áreas.
Propor que os estudantes respondam 
às questões da página 37. A partir das in-
formações pesquisadas previamente pelos 
estudantes, retomar a leitura de imagem 
da obra e comparar as características entre 
uma biruta e a escultura: instigá-los a ob-
servar as materialidades, diferenças, seme-
lhanças e o processo criativo. É importante 
observar se eles percebem por que o 
artista chamou a escultura de biruta.
Como complemento às pesquisas 
feitas pelos estudantes, e para que eles 
aprendam mais sobre o instrumento 
de uma biruta, pode ser interessante 
assistir com eles ao vídeo indicado em 
Sugestão para o estudante.
 ⊲ PNA
• Desenvolvimento de vocabulário
O trabalho com o boxe conceito 
amplia o vocabulário dos estudantes.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
A produção de cadernos de artis-
ta ou diário de bordo – com relatos 
dos estudantes e suas principais im-
pressões e conquistas na construção 
de saberes em arte – pode mostrar a 
essência do percurso vivido pelo edu-
cador e pelos estudantes. As questões 
a seguir podem nortear o processo 
avaliativo: O artista Guto Lacaz cria 
sozinho ou a partir do trabalho cola-
borativo? Quais técnicas e materiali-
dades foram utilizadas pelo artista? A 
arte pode se conectar a outras áreas? 
De que maneira é possível estabelecer 
essas conexões? O local em que a es-
cultura foi instalada tem relação com 
sua poética?
Procurar avaliar como os estudan-
tes participam e interagem durante 
os momentos de nutrição estética 
e se conseguiram assimilar e com-
preender os conceitos e conteúdos 
abordados. Para compor os cadernos 
de artista ou portfólio, os estudantes 
podem realizar registros escritos ou 
desenhos que ilustrem o processo de 
aprendizagem e suas impressões so-
bre a leitura de imagem.
SUGESTÃO ⊲ PARA O ESTUDANTE
VÍDEO • QUINTAL da Cultura – Biruta. 
Vídeo (11min19s). Disponível em: https://
youtu.be/Tsxf3bPTQkU. Acesso em: 7 
jun. 2021.
O vídeo mostra, de forma lúdica, o 
que é, como funciona e como fazer 
uma biruta.
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A escultura tem a forma de um elefante e cerca de 400 quilos de 
chapas de metal. Ela fica suspensa apenas pela “tromba” e gira de 
acordo com a força e a direção do vento ou conforme a interação dos 
visitantes.
DESCUBRA MAIS
• Guto Lacaz: Ulysses, o elefante biruta (2015). Publicado por: Edson Kumasaka. 
Disponível em: https://youtu.be/N_yuZGh0Mws. Acesso em: 10 maio 2021.
Acompanhe esse vídeo com o processo de montagem e de instalação da obra Ulysses, 
o elefante biruta, do artista Guto Lacaz.
 1. Por que será que o artista deu o nome de Ulysses, o elefante biruta 
para a escultura? 
Resposta pessoal. Estimular os estudantes a levantarem hipóteses interpretativas a partir da
poética pessoal e do repertório próprio.
 2. Vamos saber mais sobre a biruta? Em grupo, pesquisem o que é, 
como funciona e para que serve esse aparelho.
a) Quantos tipos de biruta vocês encontraram?
Respostas pessoais.
b) Todos funcionam da mesma maneira? Como? 
Respostas pessoais. Orientar os estudantes para que pesquisem em livros na biblioteca da
escola e na internet. Podem também pedir ajuda aos familiares. 
 3. Será que a criatividade está apenas na criação artística?
 4. Será que para criar na arte também precisamos conhecer 
sobre ciência? 
Biruta é um instrumento utilizado para perceber a direção do 
vento. A escultura de Guto Lacaz se chama Ulysses, o elefante biru-
ta porque também se move com a força do vento.
3. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que a criatividade está ligada a 
Resposta pessoal. Explicar que arte e ciência podem estar juntas 
em um mesmoprojeto artístico, como conhecer a química das 
tintas, a matemática da música, a física em projetos de arte con-
temporânea, como o projeto de Guto Lacaz.
competências e habilidades humanas, podendo estar presentes em várias atividades.
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QUEM É CRIATIVO?
Os artistas são considerados pessoas criativas, com muita imaginação.
Você concorda? O que é preciso para criar arte?
Para Guto Lacaz, é preciso ter curiosidade e gostar de observar 
e imaginar.
Observe esta imagem.
▲ A escultura Ulysses, o elefante biruta (2014), de Guto Lacaz, está em um parque no município de 
Campinas, estado de São Paulo.
ED
SO
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diAlogos
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CIÊNCIAS DA CIÊNCIAS DA 
NATUREZANATUREZA
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https://www.youtube.com/watch?v=N_yuZGh0Mws
https://www.youtube.com/watch?v=Tsxf3bPTQkU
https://www.youtube.com/watch?v=Tsxf3bPTQkU
 ⊲ BNCC
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR23) Reconhecer e experimen-
tar, em projetos temáticos, as relações 
processuais entre diversas linguagens 
artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experi-
mentar brinquedos, brincadeiras, jo-
gos, danças, canções e histórias de di-
ferentes matrizes estéticas e culturais.
ORGANIZE-SE
Para a roda de conversa, se possível, 
criar um ambiente estimulante em sala 
de aula, usando almofadas ou tecidos, 
no qual os estudantes sintam-se confor-
táveis. Para a situação de aprendizagem 
proposta e para a atividade comple-
mentar, serão utilizados papéis de sulfi-
te coloridos, retalhos de papel de seda 
ou crepom coloridos, barbante, tesoura 
escolar, cola ou fita adesiva e riscadores 
diversos.
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Dica: Para mostrar o colori-
do das fitas e dos seus dese-
nhos, movimente sua biruta 
balançando, correndo com 
ela ou a prenda em algum 
lugar em um dia com vento. 
3. Agora, recorte 
tiras coloridas 
de papel de 
seda ou crepom.
. Cole as tiras por 
dentro de uma 
das extremidades 
do cilindro com 
desenhos. 
5. Na outra extremidade, 
faça dois furos na biruta.
6. Passe o barbante pelos furos 
e dê um nó para que ele não 
saia pelos furos.
Pronto! Aguarde um 
momento que tenha ven-
to para descobrir como 
sua biruta funciona.
esta e a minha arte!
Que tal convidar os colegas e combinar de 
prender as birutas em outros espaços da esco-
la onde tenha correntes de ar? Peça orientação 
ao professor. 
ILUSTRAÇÕES: VANESSA ALEXANDRE
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Que tal inventar maneiras de criar e mostrar seus desenhos 
explorando o movimento, a direção e a força do vento? 
Então, vamos criar desenhos que voam com o vento! O que acha de 
chamá-los de desenhos birutas?
Crie uma biruta e veja como ela funciona. O vento irá ajudar a 
mostrar as imagens que você criou.
DESENHOS 
AO VENTO
MATERIAIS
Folhas coloridas de papel 
sulfite, 1 metro de barbante, 
retalhos coloridos de folhas de 
papel de seda ou crepom, cola, 
tesoura escolar e riscadores 
diversos. 
COMO FAZER
1. Faça desenhos 
ou colagens na 
folha de papel 
sulfite.
2. Depois, cole os lados maiores do 
papel formando um cilindro.
ILUSTRAÇÕES: VANESSA ALEXANDRE
OFICINA
de arte
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ROTEIRO DE AULA
A proposta desta ação criadora é que 
os estudantes se aproximem do processo 
de criação do artista Guto Lacaz na obra 
Ulysses, o elefante biruta, apreciada 
na seção Diálogos. Com base nesta re-
lação e respeitando o tempo da infância 
e modos de aprender Arte e Ciências da 
Natureza, estimular que eles percebam 
as relações entre essas áreas e que de-
senvolvam competências e habilidades 
ao realizar descobertas sobre o vento de 
modo lúdico.
A proposta é proporcionar momentos 
de observação de fenômenos da nature-
za, exploração de criação de desenhos e 
colagens, além de proporcionar desen-
volvimento de vocabulário, linguagem 
oral, a comunicação e a participação em 
brincadeiras e ações colaborativas. Outra 
intenção pedagógica é propor modos con-
temporâneos de fazer, expor e fruir arte.
Orientar os estudantes a fazer os dese-
nhos que desejarem em um dos lados da 
folha de papel sulfite. Pedir que enrolem a 
folha e passem cola branca para unir a ex-
tremidades. É possível substituir a cola 
branca por fita adesiva ou grampo, se 
preferir. Na sequência, os estudantes 
deverão cortar os retalhos de papel de 
seda ou crepom em tiras longas e co-
lar essas tiras ao redor do fundo da bi-
ruta, pelo lado de dentro. Depois que 
as tiras estiverem coladas, orientar os 
estudantes a fazer dois furos no topo 
da biruta, um de frente para o outro, 
e passar o barbante através deles. 
Procurar um local com bastante 
passagem de ar e aguardar para que 
os estudantes possam ver o vento mo-
vimentar as birutas. Explicar que os de-
senhos feitos por eles serão apresen-
tados por meio de uma performance 
realizada em um local com correntes 
de vento. Eles poderão ver as fitas co-
loridas em movimento, conforme cir-
culam e se deslocam pelo espaço.
Trabalhar com o boxe Esta é a mi-
nha arte! dando ideias de como ex-
por os trabalhos dos estudantes. Ao 
final da experiência, combinar com 
eles uma forma de pendurar as biru-
tas em um local da escola que tenha 
forte corrente de ar para que elas se 
movimentem de acordo com o vento.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
Os critérios de avaliação devem 
sempre remeter aos objetivos peda-
gógicos. Observar como os estudan-
tes estão se desenvolvendo e fazer 
registros para compor o portfólio e 
anotações no diário de bordo. Ava-
liar como eles se comportam e se 
expressam em momentos de ação 
criadora. Pode-se criar uma ficha 
de avaliação com alguns critérios 
a serem levados em consideração 
no momento de avaliar, como, por 
exemplo: a experimentação de ma-
terialidades; processos e procedi-
mentos artísticos; a investigação de 
técnicas; resolução de problemas; 
poética pessoal; trabalho colaborati-
vo; organização dos materiais.
Os registros realizados pelos es-
tudantes ao longo das aulas são 
também uma ferramenta muito im-
portante para auxiliar no processo 
avaliativo, pois contêm as impres-
sões dos estudantes, desenhos, ano-
tações ou fotografias que fazem das 
atividades.
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Dica: Para mostrar o colori-
do das fitas e dos seus dese-
nhos, movimente sua biruta 
balançando, correndo com 
ela ou a prenda em algum 
lugar em um dia com vento. 
3. Agora, recorte 
tiras coloridas 
de papel de 
seda ou crepom.
. Cole as tiras por 
dentro de uma 
das extremidades 
do cilindro com 
desenhos. 
5. Na outra extremidade, 
faça dois furos na biruta.
6. Passe o barbante pelos furos 
e dê um nó para que ele não 
saia pelos furos.
Pronto! Aguarde um 
momento que tenha ven-
to para descobrir como 
sua biruta funciona.
esta e a minha arte!
Que tal convidar os colegas e combinar de 
prender as birutas em outros espaçosda esco-
la onde tenha correntes de ar? Peça orientação 
ao professor. 
ILUSTRAÇÕES: VANESSA ALEXANDRE
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Que tal inventar maneiras de criar e mostrar seus desenhos 
explorando o movimento, a direção e a força do vento? 
Então, vamos criar desenhos que voam com o vento! O que acha de 
chamá-los de desenhos birutas?
Crie uma biruta e veja como ela funciona. O vento irá ajudar a 
mostrar as imagens que você criou.
DESENHOS 
AO VENTO
MATERIAIS
Folhas coloridas de papel 
sulfite, 1 metro de barbante, 
retalhos coloridos de folhas de 
papel de seda ou crepom, cola, 
tesoura escolar e riscadores 
diversos. 
COMO FAZER
1. Faça desenhos 
ou colagens na 
folha de papel 
sulfite.
2. Depois, cole os lados maiores do 
papel formando um cilindro.
ILUSTRAÇÕES: VANESSA ALEXANDRE
OFICINA
de arte
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 ⊲ BNCC
(EF15AR02) Explorar e reconhecer 
elementos constitutivos das artes vi-
suais (ponto, linha, forma, cor, espa-
ço, movimento etc.).
(EF15AR04) Experimentar diferentes 
formas de expressão artística (dese-
nho, pintura, colagem, quadrinhos, 
dobradura, escultura, modelagem, 
instalação, vídeo, fotografia etc.), fa-
zendo uso sustentável de materiais, 
instrumentos, recursos e técnicas con-
vencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação 
em artes visuais de modo individual, 
coletivo e colaborativo, explorando 
diferentes espaços da escola e da co-
munidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua cria-
ção e as dos colegas, para alcançar 
sentidos plurais.
(EF15AR20) Experimentar o trabalho 
colaborativo, coletivo e autoral em 
improvisações teatrais e processos 
narrativos criativos em teatro, explo-
rando desde a teatralidade dos gestos 
e das ações do cotidiano até elemen-
tos de diferentes matrizes estéticas e 
culturais.
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o 
faz de conta, ressignificando objetos 
e fatos e experimentando-se no lu-
gar do outro, ao compor e encenar 
acontecimentos cênicos, por meio de 
músicas, imagens, textos ou outros 
pontos de partida, de forma inten-
cional e reflexiva.
(EF15AR23) Reconhecer e experi-
mentar, em projetos temáticos, as 
relações processuais entre diversas 
linguagens artísticas.
ORGANIZE-SE
Para esta situação de aprendizagem, 
combinar com os estudantes e preparar 
os suportes onde irão desenhar (lousa, 
chão ou paredes forrados com papéis ou 
outros materiais).
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 3. As aventuras vividas por você e os colegas têm um nome? Qual é? 
Escreva aqui.
Respostas pessoais.
 4. Quais histórias você e seus colegas inventaram? Registre no caderno as 
aventuras vividas nesta brincadeira. Depois, entrando em um mundo 
de imaginação, convide um familiar para viver essa aventura com você.
 2. Como foi criar e interagir brincando com os seus desenhos? Que 
tal fazer neste espaço um desenho sobre suas aventuras? 
4. Resposta pessoal. Ao criar momentos e situações de aprendizagem lúdicas explorando pro-
cessos de criação e imaginação, os estudantes podem desenvolver várias narrativas de histórias 
em desenhos que também podem ser exploradas em registros e expressões na escrita. A ideia 
aqui é explorar a construção de textos com sequências narrativas trabalhando sentidos, ritmo e 
encadeamento (começo, meio e fim) de histórias.
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes desenhem como forma de registro da 
brincadeira, narrando de modo visual sua experiência na criação e interação com os 
desenhos. 
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▲ Menina interagindo 
com cenário.
Faça de conta que você é cientista, super-herói ou super-heroína, 
detetive, astronauta, mágico ou a personagem que quiser. Imagine 
uma cena para a sua história. Por exemplo, você está na frente de um 
castelo, no fundo do mar, em uma floresta, em uma escola de magia, 
em um centro de pesquisa, em outro planeta... 
É hora de soltar a imaginação! Quais outras cenas e histórias você 
pode inventar? 
Resposta pessoal. Estimular os estudantes para que 
criem desenhos e narrativas explorando seu imagi-
nário e repertório cultural.
atenção: Combine com o professor 
sobre como usar a lousa, o piso e ou-
tros espaços e recursos na escola. Peça 
orientação sobre quais são os materiais 
mais adequados para fazer os desenhos 
nesses suportes. 
 1. Que tal criar cenários desenhados 
na lousa ou em outros suportes 
para interagir com eles? 
VOCÊ NA CENA VOCÊ NA CENA 
DA AVENTURADA AVENTURA
ELI_ASENOVA/ISTOCK/GETTY IMAGES
arte-AVENTURA
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ROTEIRO DE AULA
Provocar a imaginação dos estudantes 
contando histórias, lendo trechos de tex-
tos e poemas e perguntando a eles o que 
podem inventar em suas aventuras. Para a 
atividade 1 pedir que os estudantes ob-
servem a imagem que remete a invenção, 
ideias e criatividade. Explicar que a pro-
posta aqui é criar narrativas visuais e cená-
rios para brincar. É possível promover um 
momento de nutrição estética apresentan-
do imagens que estimulem a criatividade 
dos estudantes ou deixá-los criar a partir 
de seu repertório imagético. O objetivo é 
que eles inventem narrativas orais e escri-
tas para criar imagens desenhadas, pinta-
das ou modeladas.
Orientá-los quanto aos espaços e super-
fícies (lousa por exemplo) permitidos para 
esta proposta. Se não for possível usar um 
suporte direto, como a parede, lousa ou 
piso, oriente-os a forrar o local em que 
serão criados os desenhos. É interessante 
que os suportes sejam grandes para que 
os estudantes possam interagir com eles e 
criar suas aventuras imaginárias.
Para a atividade 2 propor aos es-
tudantes que desenhem as histórias na 
página 41 do livro, de modo a regis-
trarem não só os cenários criados, mas 
como foi interagir com este cenário. A 
narrativa dessa história visual também 
pode conter textos que ampliem e in-
tegrem as diversas linguagens.
Instigar os estudantes a responde-
rem à atividade 3 discutindo cole-
tivamente como foram essas aven-
turas, se elas têm nomes e como as 
criaram. Ao final dos registros escri-
tos e desenhados, os estudantes po-
dem circular pela sala, interagindo 
com diferentes desenhos e cenários 
criados pelos colegas, imaginando 
novas histórias.
 ⊲ PNA
• Produção de escrita
Com a proposta de registrar as aven-
turas vividas, os estudantes são estimu-
lados a realizar a escrita independente.
• Literacia familiar
A atividade 4 trabalha a literacia 
familiar ao propor que os estudantes 
convidem um familiar para vivenciar 
as aventuras registradas.
 ⊲ REGISTROS E 
ACOMPANHAMENTOS
O desenho pode ser explorado como 
processo, produto ou registro. Neste 
sentido, observar esses três aspectos do 
desenho e sugerir que os estudantes se 
expressem nesta linguagem. Este mate-
rial também pode ser um instrumento 
de análise em suas avaliações.
Avaliar como os estudantes se 
comportam em momentos de ação 
criadora. Esta situação de aprendiza-
gem propõe: experimentação de ma-
terialidades; processos e procedimen-
tos artísticos; investigação de técnicas; 
resolução de problemas; trabalho com 
poética pessoal; trabalho colaborati-
vo; organização do material. Espera-
-se que os estudantes explorem seu 
repertório imagético, a imaginação e 
a criatividade ao criar os desenhos e as 
narrativas. Ao final, pode-se pedir que 
relatem

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