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1 SISTEMA ENDÓCRINO (p. 01 até 05) *As glândulas endócrinas produzem HORMÔNIOS *Hormônios são responsáveis por funções contínuas, e geralmente de longo prazo, no organismo. *Os hormônios são mensageiros químicos, secretados no sangue. *Atuam em órgãos “distantes” (órgão alvo), e são efetivos em concentrações muito baixas (secretados na ordem de pico/nano gramas, por isso dificuldade de diagnóstico) *As células alvo possuem receptores específicos para esses hormônios. Agem em alvos diferentes com funções distintas. *Ex: crescimento, metabolismo, homeostase, reprodução *Funções gerais e mecanismos de ação (cobra na prova) 1.Quando desencadeia cascata, geram resposta mais rápidas. Ex.: cortisol. 2. Centro do hormônio é insulina, faz com que sejam inseridos transportadores de insulina na célula, para que transportem glicose para dentro da célula. 3. Ex.: hormônios tireoides *Os hormônios agem nas suas células-alvo de três maneiras básicas: (1) controlando a taxa de reações enzimáticas, (2) controlando o transporte de íons ou moléculas através de membranas celulares ou (3) controlando a expressão gênica e a síntese proteica. *Hidrossolúveis pode encontrar na forma livre e também com a proteína transportadora (mais rápido) *Hidrofóbicos encontramos na corrente sanguínea apenas com proteína transportadora. *A forma ativa dos hormônios é livre. A maioria dos hormônios é excretada via renal. 2 - HORMÔNIOS PEPTÍDICOS - • Formados por cadeias de diferentes tipos de aminoácidos • São a maioria dos hormônios corporais. • Os hormônios peptídicos são hidrossolúveis. • Tamanho: variam de 3 a 200 aminoácidos. • Exemplos: hormônios da adeno-hipófise e neuro-hipófise, insulina, glucagon. SÍNTESE: *Sintetizados no RE das células endócrinas, geralmente como pró- hormônios clivados no próprio RE até pró-hormônios menores. *Pró-hormônios são transferidos para o Aparelho de Golgi *Empacotamento em vesículas secretoras *Enzimas clivam os pró-hormônios até moléculas menores, biologicamente ativas. *Os hormônios são liberados por exocitose. *Estímulo para a liberação é da concentração citosólica de Ca. - HORMÔNIOS DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS - *São hormônios derivados do aminoácido tirosina. I. TIREOIDE (T3 E T4) *Os hormônios da tireóide são sintetizados e armazenados (único hormônio que fica armazenado) incorporados a macromoléculas da proteína tireoglubulina. *Na tireoide, a tireoglobulina é clivada nas células da glândula, e os hormônios livres são secretados no sangue *Região medular da Adrenal (catecolaminas: epinefrina e norepinefrina. II. CATECOLAMINAS *Catecolaminas: epinefrina e norepinefrina. *As catecolaminas são sintetizadas na medula adrenal (A epinefrina é secretada 4x mais do que a norepinefrina) *Os hormônios da adrenal são armazenados em vesículas e liberados por exocitose, de maneira similar a liberação dos hormônios peptídicos *São neuro-hormônios que se ligam a receptores na membrana das células, assim como ocorre com os hormônios peptídicos. 3 - HORMÔNIOS ESTEROIDES - *São hormônios derivados de um único lipídio: colesterol. *Diferentemente dos hormônios peptídicos, que são produzidos em tecidos distribuídos por todo o corpo, os hormônios esteroides são produzidos apenas em alguns órgãos. • O córtex da glândula suprarrenal, a porção externa da glândula suprarrenal, produz diversos tipos de hormônios esteroides. *Os esteroides são lipofílicos e se difundem facilmente através de membranas, tanto para fora da sua célula secretora quanto para dentro das células-alvo. Essa propriedade também indica que as células que secretam esteroides não podem armazenar esses hormônios em vesículas secretoras. *Por essa razão, a maioria das moléculas de hormônios esteroides encontrados no sangue estão ligadas a proteínas carreadoras - COMPARAÇÃO DOS HORMÔNIOS - - REGULAÇÃO DOS RECEPTORES - *Os hormônios determinam a sensibilidade do tecido alvo através da regulação do número e sensibilidade dos receptores. 4 *FAZ COM OS PRÓPRIOS RECEPTORES. A. INFRARREGULAÇÃO (DOWNREGULATION) DOS RECEPTORES: *Se a secreção de um hormônio é anormalmente alta por um período, as células-alvo podem regular para baixo (diminuir o número de) os receptores desse hormônio, em um esforço para diminuir sua resposta ao hormônio em excesso *Exemplo: A progesterona infrarregula o seu próprio receptor e o receptor de estrogênios no útero. *Exemplo 02: Na hiperinsulinemia, os altos níveis sustentados de insulina no sangue fazem as células-alvo removerem seus receptores de insulina da membrana celular. Pacientes que apresentam hiperinsulinemia podem apresentar sinais de diabetes, apesar de seus altos níveis de insulina no sangue B. SUPRARREGULAÇÃO (UPREGULATION) DOS RECEPTORES: *Um hormônio aumenta o número ou a afinidade dos receptores para ele próprio ou para outro hormônio. *Exemplo: O estrogênio suprarregula, no ovário, o seu próprio receptor e o receptor de LH. - MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL - - CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL - 5 a) RITMO CIRCADIANO: *Reflexos aparentemente espontâneos que acontecem de maneira previsível são denominados “Ritmos Biológicos”. Aqueles que coincidem com o ciclo dia-noite são conhecidos como ritmo circadiano. *Maneira pela qual nosso organismo se adapta à duração do período claro (dia) e do período escuro (noite), de forma a sincronizar as funções fisiológicas, como a secreção hormonal, com a duração de um dia (aproximadamente 24 horas) *FUNCIONAMENTO: Núcleo supraquiasmático usa as informações captadas por um “fotorreceptor” localizado na retina capaz de identificar a luz e a ausência dela. b) RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA: *Quando uma determinada resposta é detectada, são elaborados comandos para que os órgãos efetores (neste caso, as glândulas) contrabalancem o efeito do estímulo, cancelando-o ou agindo contra ele. Por isso, o mecanismo é denominado CONTRABALANCEADOR. • Uma célula endócrina detecta um estímulo diretamente e responde secretando o seu hormônio. Nesse tipo de via, a célula endócrina atua como um sensor e como um centro integrador *Ex: controle da secreção de insulina, gonadotrofinas, TSH. • As células endócrinas pancreáticas são sensores que monitoram a concentração de glicose no sangue. Se a concentração de glicose no sangue aumenta, as células respondem, secretando insulina. A insulina viaja através do sangue até seus tecidos-alvo, que aumentam a captação da glicose e seu metabolismo. O movimento de glicose para dentro das células diminui a concentração de glicose no sangue, atuando como um sinal de retroalimentação negativa, que desliga o reflexo e finaliza a liberação de insulina. c) RETROALIMENTAÇÃO POSITIVA: *Um hormônio possui ações biológicas, que direta ou indiretamente, causam mais secreção dele. É incomum. *Ex: liberação de ocitocina em trabalho de parto; estimula o útero a fortes contrações, assim como a produção de prostaglandina pela placenta, aumentando mais as contrações num mecanismo de feedback. HIPÓFISE (p. 05 até 08) *Produz hormônios tróficos (estimulam outras glândulas a produzirem seus próprios hormônios) • TSH – Tireoide • ACTH (Adeno-cortico-trófico) / CH - Córtex da adrenal • FSH e LH - Ovários e Testículos • Prolactina atua em glândula exócrina a produzir leite, não hormônio, por isso não pode ser considerado trófico. *Adeno-hipófise: formada por células epiteliais secretoras. Produz hormônios *Neuro- hipófise: formada de tecido nervoso, logo, axônios amielínicos, originados de corpos secretores hipotalâmicos. Serve para armazenar hormônios (recebe e libera) • Os neurônios que produzem a ocitocina e a vasopressina estão agrupadosem áreas do hipotálamo, conhecidas como: núcleo paraventricular e núcleo supraóptico 6 *O lobo anterior da hipófise está conectado ao hipotálamo através do Sistema hipotalâmico- porta - hipofisário. • Sistema vascular que permite liberar diretamente na adeno-hipófise hormônios que a estimulam. *Cada neuro-hormônio é produzido em tipos celulares separados, e a síntese e o processamento seguem o padrão dos hormônios peptídicos. *Uma vez que os neuro-hormônios são empacotados em vesículas secretoras, eles são transportados para a neuro-hipófise por longas projeções de neurônios, chamadas de axônios. Após a chegada das vesículas nos terminais axonais, os neuro-hormônios são estocados ali e esperam um sinal para serem liberados. *NEURO-HIPÓFISE: - HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO OU VASOPRESSINA – *Atua sobre os rins para regular o balanço hídrico do corpo. *Muito amarelo e em pouco volume = tomando pouca água = teve que liberar antidiurético. *O principal metabólito do álcool etílico, o acetaldeído, também inibe a secreção de ADH. Por isso que quando está bebendo, o ADH não está sendo produzido, mais se urina, sobretudo em alguns produtos como cerveja. No outro dia, fica com ressaca por causa da desidratação. - HORMÔNIO OCITOCINA – *Produzido nos núcleos paraventriculares do hipotálamo. *Controla a ejeção de leite durante a amamentação e as contrações do útero durante o parto. *Regulação da secreção: • Sucção. • O fato de ouvir ou ver o lactente pode estimular os neurônios hipotalâmicos a secretas ocitocina, mesmo na ausência de sucção. • Dilatação do colo uterino e orgasmo (usado em forma de gota nos hospitais). *Promove apenas a saída = ejeção láctea. *Ocitocina pode causar batimentos cardíacos irregulares ao bebê 7 *ADENO-HIPÓFISE: - HORMÔNIO PROLACTINA – • Peptídeo 198 aminoácidos. • Secretado em lactotrofos que constituem 20% das células da adenohipófise. • Meia vida: 50 minutos • Estimulos: TRH. • Inibição: Dopamina (hipotalâmica) *Efeitos: • Proliferação do epitélio lóbulo-alveolar. • Induz e mantem a lactogênese. • Diminui a função reprodutiva (suprimindo GnRH, de forma secundária, por retroalimentação – diminuindo a produção de LH e FSH) e a libido. (Provoca amenorreia) • Inibe a espermatogênese (pela redução do GnRH) *Fisiopatologia: - Deficiência: Incapacidade de lactação. - Excesso: galactorreia e diminuição da libido e falência da ovulação e amenorreia (pela inibição do GnRH). - Secreção pulsátil, atingindo o seu pico de secreção durante a fase de movimento rápido dos olhos do sono. - Pico sérico (30 µg/L) entre as 4:00 e 6:00 horas; aumenta após exercício, refeições, relação sexual, anestesia geral, stress agudo. - Os níveis de PRL aumentam quase 10X durante a gestação e diminuem 2 semanas após o parto (se a amamentação é iniciada se mantem níveis basais). Hipotálamo – TRH – Hipófise – TSH – Tireóide – T3 e T4 Hipotálamo – TRH - Hipófise - Prolactina – Galactorreia - Quando há uma baixa de T3 e T4, há estimulação do hipotálamo, produzindo mais TRH, estimulando a hipófise, aumentando Prolactina. Logo, há Feedback negativo em GnRH (inibe FSH e LH), provocando amenorreia - Fármacos que bloqueiam receptores de dopamina ou inibem a síntese de dopamina podem provocar hiperprolactina. - HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) OU SOMATOTRÓFICO (SH) – • Polipeptídio de cadeia única, homologo à prolactina e ao lactogênio placentário humano. • É liberado de forma pulsátil. • Estímulo: Sono, stress, hormônios relacionados com a puberdade, inanição, exercício físico e hipoglicemia. • Inibição: Somatostatina, Somatomedinas, obesidade, hiperglicemia, gravidez. 8 *Regulação: - Controle hipotalâmico: GHRH e somatostatina: • GHRH estimula a síntese e secreção do GH. • Somastostatina inibe a secreção do GH ao bloquear a resposta da adeno-hipófise ao GHRH. - Controle por retroalimentação negativa através das somatomedinas. • Somatomedinas são produzidas quando o GH atinge os tecidos alvo e inibem a atuação desse hormônio atuando diretamente na adenohipófise e estimulando a secreção de somatostatina no hipotálamo. - Controle por retroalimentação negativa através das GHRH e do GH: • O GHRH inibe a sua própria secreção pelo hipotálamo. • O GH também inibe a sua própria secreção, estimulando a secreção de somatostatina no hipotálamo *Efeitos metabólicos: - Ação direta: 1. Síntese proteica: O GH aumenta a síntese proteica e o transporte de aminoácidos. 2. Metabolismo de lipídeos: O GH aumenta a lipólise, elevando os ácidos graxos no plasma. 3. Metabolismo de carboidratos: O GH eleva a concentração de glicose no plasma (glicemia), e diminui a captação de glicose pelas células (ação diabetogênica). Ainda, reduz o consumo de glicose no organismo. - Ação indireta através das Somatomedinas: 1. Aumenta a síntese de proteína nos condrócitos e o crescimento linear (estirão de crescimento da puberdade). 2. Aumenta a síntese de proteínas nos músculos e aumento da massa magra corporal. 3. Aumento da síntese proteica na maioria dos órgãos e do tamanho dos órgãos. *Fisiopatologia: - Deficiência do GH em crianças: retardo mental, baixa estatura, obesidade discreta e puberdade tardia, causada por: • Falta de GH na adenohipófise. • Deficiência nos receptores de GH. • Disfunção hipotalâmica (¯ GHRH) • Incapacidade de produzir IGF no fígado - Excesso do GH: • Antes da puberdade provoca aumento do crescimento linear (gigantismo). • Após a puberdade o excesso do GH causa aumento do crescimento ósseo, aumento dos órgãos, e a intolerância à glicose. Outros hormônios da adeno hipófise serão estudados posteriormente. 9 PÂNCREAS (p. 09 até 16) *Glândula mista: - ÁCINOS PANCREÁTICOS: porção exócrina → secreta o suco digestivo pancreático no duodeno. - ILHOTAS DE LANGERHANS: 1 a 2 milhões (1 a 2% do tecido pancreático) → secretam hormônios. • Células A (α) → glucagon • Células B (β) → insulina • Células D (δΔ) → somatostatina • Células F (PP)→ Polipeptídio pancreático - HORMÔNIO SOMATOSTATINA – *Natureza química: peptídeo de 14 aminoácidos *Ações: • Inibição da secreção de insulina e glucagon • Reduz a motilidade do estômago, do duodeno e da vesícula biliar. • Reduz a secreção gástrica e a motilidade intestinal e absorção gastrintestinal. • Inibe a liberação do GH - HORMÔNIO POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO – *Natureza química: peptídeo de 36 aminoácidos. *Estímulos: hipoglicemia (Via estimulação vagal) – estimula o centro da fome; refeições proteicas e aminoácidos -inibe a secreção do pâncreas, duodeno e vesícula, permitindo que o alimento seja misturado com o suco pancreático com calma. *Ações: • Inibição da secreção de pâncreas, duodeno e vesícula biliar. • Parece estimular o centro da fome. - DIABETES MELLITUS – *Disfunção da insulina. *DIABETES TIPO I: • O organismo não produz insulina pela destruição das células beta do pâncreas (autoimune). • A hiperglicemia permanente se manifesta quando 90% das células beta são destruídas. • Comum entre jovens e adultos *DIABETES TIPO II: • O organismo tem deficiência na produção de insulina ou não consegue usar a insulina (resistência à insulina) por alterações nos receptores desse hormônio. • Representa 80% dos casos • Mais comum em mulheres e em pessoas acima de 40 anos de idade. 10 - HORMÔNIO GLUCAGON – • Natureza química: peptídeo de 29 aminoácidos • Receptor: membrana celular • Meia vida: 3-4 minutos • Hormônio hiperglicemiante (disponibiliza açúcar no sangue - aumenta a glicose plasmática) • Tecidos ou órgãos alvo: Fígado, tecido adiposo, músculo. *Estímulos para a secreção: - Sistema simpático é inibidor do sistema digestivo. - Sistema parassimpático estimulaa secreção do sistema digestivo - Age no fígado e músculo, quebrando o glicogênio hepático e muscular (GLICOGENÓLISE), transformando em açúcar. Quando acaba essa reserva, ele promove a GLICONEOGÊNESE (formação de glicose através de outros compostos não carboidratos - compostos lipídicos e proteicos) - O organismo usa o cetoácido e o glicerol para a gliconeogênese Cetoacidose - Tem excesso de ácido graxo livre pelo estimulo constante, porque pode ter muita glicose, mas não entra n célula, então promove gliconeogênese o tempo todo. São transformados em acetil-coa, quando essa produção ultrapassa a capacidade de conversão hepática, é convertia em corpos cetônicos. Esses corpos provocam acidose metabólica e a acetona que é um dos derivados se acumula no sangue e é liberada pela respiração (hálito) - HORMÔNIO INSULINA – - Natureza química: peptídeo de 51 aminoácidos, produzido como próhormônio inativo e ativado previamente à secreção. - Local de produção: células beta do pâncreas - Peso molecular: 6000 dáltons e meia vida de 5 minutos (degrada pela desidrogenase glutationica hepática). - Tecidos alvos: 80% das células do corpo, principalmente: Hepatócitos/ Fígado Células adiposas Músculo esquelético - A maioria das células pode usar ácidos graxos como fonte de energia em substituição da glicose. - O encéfalo e o sistema nervoso dependem quase que exclusivamente da glicose como fonte de combustível. 11 • O encéfalo não pode armazenar glicose para além de poucos minutos ➞ A função cerebral depende do suprimento ininterrupto de glicose pela circulação. • Células cerebrais não fazem gliconeogênese. - Hormônio hipoglicemiante - anabólico que diminui a glicose plasmática, promovendo: • Efeitos sobre o metabolismo da glicose • Efeitos sobre o metabolismo de proteína e lipídeos *Fortalecimento de substratos energéticos no encéfalo: - Praticamente desprovido de estoques, os substratos energéticos para o encéfalo são fornecidos necessariamente pela circulação sanguínea. O suprimento desse substrato sofre também a ação seletiva da barreira hemato encefálica. - O principal substrato, que a glicose, tem uma demanda de 150 g por dia. - Em situações de isquemia e inflamação infecciosa, tecido cerebral passa de consumidor a produtor de lactato. - Não existem demonstrações consistentes de que o cérebro produz energia a partir dos ácidos graxos sistêmicos, mesmo em situações de hipoglicemia - Em caso de jejum prolongado (2 A 3 SEMANAS DE JEJUM) os corpos cetônicos, que estão em quantidades elevadas na circulação, já que os músculos passam a usar somente ácidos graxos, substituem a glicose e se torna uma fonte de energia do cérebro. - Os corpos cetônicos também podem reduzir as necessidades cerebrais de glicose desde que oferecidos em quantidades suficientes ao encéfalo. - O transporte dos corpos cetônicos (ácidos acetoacético e beta-hidroxibutírico), ocorre através dá BHE, feito por carreadores específicos. Competem para o mesmo sistema transportador dos corpos cetônicos, usa-se ácidos lático, pirúvico, propiônico e butírico. Transposta a BHE, o cérebro tem condições enzimáticas para metabolizar os corpos cetônicos. - Embora estudos demonstrem a importância dos corpos cetônicos como substrato energético cerebral alternativo à glicose, isso é importante salientar que o consumo cerebral de glicose pode se encontrar reduzido, mas nunca ausente. - Não há evidências de que os corpos cetônicos possam substituir totalmente a glicose; tenho contrário, existem dados mostrando deterioração rápidas as funções cerebrais quando da substituição da glicose por D-beta-hidroxiburitato na perfusão de cérebro isolado de rato. *Estímulos para a secreção: *Efeitos da insulina no metabolismo de carboidrato: - A insulina aumenta o transporte de glicose para as células. Ao mesmo tempo, promove glicogênese (geração de glicogênio) e inibe a gliconeogênese (que qualquer substrato seja produzido em açúcar). Também estimula a produção de proteínas e de lipídios. 12 - No tecido adiposo e músculo esquelético: A insulina aumenta o transporte de glicose para dentro das células→ transportadores GLUT-4. - Existem dois mecanismos de transporte de glicose através da membrana celular: • Difusão facilitada – Transportadores GLUT; • Co-transporte com Na – SGLT. - Por difusão facilitada: em todas as células a glicose é transportada através de transportadores, de uma área de maior concentração para uma de menor concentração, por difusão facilitada (exceto na célula intestinal e túbulo renal) - A quantidade de glicose passível de se difundir para o interior da maioria das células, na ausência de insulina, é insuficiente para o metabolismo energético (exceção dos hepatócitos) - A insulina promove o armazenamento de glicose e a glicogênese no fígado, e a utilização da glicose: *Armazenamento e utilização: - Insulina aumenta a transcrição de genes de enzimas glicolíticas (glicoquinase a piruvato quinase) Inibe a gliconeogênese: A insulina inibe diretamente a transcrição de genes que codificam a fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK), enzima chave no controle desse processo. *Ação da insulina: - Tecido adiposo: aumenta a captação de glicose e lipogênese; diminui lipólise - Musculo estriado: aumenta a captação de glicose, síntese de glicogênio e síntese proteica. - Fígado: aumenta a síntese de glicogênio e lipogênese; diminui gliconeogênese. *Síntese da insulina: - Sintetizada como próinsulina (cadeia única com 86 aas) 13 - Clivagem proteolítica celular da pró-insulina em insulina e peptídeo C. - A insulina é armazenada nos grânulos das células β Peptídeo C: a sua concentração (1,0 – 3,5ng/mL) reflete a atividade das células β. Não tem atividade biológica conhecida *Mecanismo de secreção: - As sulfonilureias, como a glibenclamida, estimulam a secreção de insulina ao induzir o fechamento de canais de K+. • As células B tem um transporte pelo transportador GLUT 2 - dependem de glicose - secreta insulina quando a quantidade glicose aumentou - ATP secretado pela mitocôndria, fecha canal de K, despolarizando a membrana. Entra cálcio na célula. - Libera insulina quando entra Ca na célula – quando fecha canal de K – quando produz ATP – quando entra glicose – quando há em excesso no meio extracelular. *Receptor de insulina: - É um tetrâmero constituído por subunidades α e β. - A ligação da insulina na subunidade α(extracelular) causa auto fosforilação da subunidade β (transmembrana), que sofre uma mudança conformacional para se tornar uma tirosina quinase ativa (sinalização celular). - A tirosina quinase fosforila varias proteínas incluindo o adaptador proteico de sinalização do receptor (Insulin receptor substrate 1 - IRS-1). - O IRS-1 ativado energiza fosfatidilinositol 3-quinases (PI 3- quinases ou PI3Ks) - A PI 3-quinase (fosfatidilinositol 3-quinase) causa a translocação de GLUT4s para a membrana plasmática. *Mecanismo de ação da insulina: - A membrana celular fica mais permeável a muitos dos aminoácidos, a íons potássio e a íons fosfato, resultando em transporte aumentado dessas substâncias para o interior celular. - Ocorrem efeitos mais lentos durante os próximos 10 a 15 minutos para alterar os níveis de atividade de enzimas metabólicas intracelulares. - Alguns efeitos podem acontecer ainda após algumas horas. *Controle da secreção da insulina: 1. Fibras nervosas não mielinizadas pós-ganglionares simpáticas e parassimpáticas: • Acetilcolina (ACh) causa liberação de insulina quando há glicemia elevada. • Epinefrina e Norepinefrina, via ativação dos receptores α, leva a inibição da liberação de insulina. A norepinefrina estimula também a liberação de somastostatina. (glucagon e insulina são liberados por ach) 2. Controle pancreático:• Glucagon estimula a secreção de insulina e de somatostatina • Somastostatina inibe a secreção de insulina e glucagon, o que produz hipoglicemia e inibição da absorção intestinal de glicose. 14 o Nos diabéticos, a ↓ da glicemia pela somatostatina resulta da inibição da secreção de glucagon e da redução da absorção intestinal de glicose. • Polipeptídeo pancreático inibe a secreção de insulina e somatostatina através de um efeito pancreático direto *Resistência à insulina: - Uma mutação no adaptador proteico de sinalização do receptor (IRS-1) - Uma fosforilação em dos serinas das proteínas IRS. - Uma mutação na PI3-kinase (stress, inflamação, obesidade, hiperlipidemia) *Sintomas DM II: - Cansaço fácil (insulina não entra na célula e não consegue fazer ATP), muita sede, aumento de apetite (a falta de insulina demonstra que estou com fome), muita sede, emagrecimento, urina aumentada - A glicosúria provoca poliúria, pois a glicose é um diurético osmótico. *Produtos finais de glicação avançada e diabetes: - Hiperglicemia → lesão celular ao promover a formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs - Advanced Glycation End-products). - AGEs são formadas a partir de interações amino carbonilo, de natureza não enzimática, entre açúcares redutores ou lipídeos oxidados e proteínas ou ácido 15 - AGEs são formadas a partir de reações amino-carbonilo, que ocorrem aceleradamente no estado hiperglicêmico do diabetes. - AGEs são capazes de modificar, irreversivelmente, as propriedades químicas e funcionais das mais diversas estruturas biológicas *Complicações do diabetes: - Microangiopatia Diabética: espessamento das membranas basais dos capilares. • Células especialmente afetadas são: endotélio dos capilares da retina, células mesangiais do glomérulo renal, neurónios e células de Schwann (nervos periféricos) → isto fundamenta o desenvolvimento da retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética. - Retinopatia: • AGEs na retina → Aumento da permebalidade no endotélio e oclusão vascular; angiogênese e neovascularização → retinopatia • Ocorrem hemorragias intra-retinianas, dilatações venosas, edema, espessamento dos capilares) que pode levar à cegueira; formação de catarata ou glaucoma. • O espessamento da membrana formada de colágeno, é por causa do aumento de cross link (liga) e de produção de colágeno (proteína) - Nefropatia: os rins são os alvos primários do diabetes. A insuficiência renal só perde para o infarto como causa de morte pelo diabetes. • Os AGEs fazem cross-link com proteínas como colágeno → espessamento da membrana basal capilar dos glomérulos renais → alterações na filtração → perda da função glomerular (nefropatia) • Ainda contribui para nefratia ao aumentar a formação de frutose- 6-fosfatase, provocando a glicosilação de NO sintase e mudanças da expressão gênica de TGF- Beta - nefropatia - Neuropatia diabética: • AGEs → glicação da mielina → fagocitose da mielina por macrófagos. Macrófagos também liberam proteases → desmielinização nervosa. (Principalmente em neurônios periféricos) • Se apresenta tipicamente com diminuição de sensibilidade nas extremidades inferiores (uma neuropatia periférica simétrica) que afeta tanto a função motora quanto a sensorial → perda da sensação de dor pode levar ao desenvolvimento de úlceras porque as pessoas não têm sensibilidade à dor) que cicatrizam mal. 16 • Formação de diacilglicerol – ativação de proteínas C quinase – alteração de genes para fibronectina, colágeno IV, proteínas contrateis e proteínas de MEC no endotélio e neurônios. - Comprometimento da cicatrização de feridas: Há inicialmente retardo no afluxo de células inflamatórias para o local do ferimento, e após inflamação crônica → Limitando a deposição de componentes da matriz e o fechamento da ferida. AGEs estimulam a liberação de moléculas pró-inflamatórias, como o TNFα e as metaloproteinases → destruição da matriz. Há redução da deposição necessária do colágeno - Doença macrovascular – aterogênese: Aterogênese formação de placas de gordura nas artérias → ateroesclerose Afetando a aorta e as artérias de grande e médio calibres (coronária, carótida, femoral) → infarto, gangrena de extremidades inferiores. Aterogênese: Redução na produção de NO no endotélio → agregação plaquetária, adesão de monócitos, oxidação de LDL, sintese de citocinas inflamatórias → aterogênese Apo B-AGEs → aumento da deposição de LDL no endotelio → ateromas instáveis pela menor deposição de fibras e aumento de lipídeos. *Diagnóstico: • Teste sanguíneo • Glicemia plasmática o Normal 70-99 mg/dL o pré-diabetes: 100 a 125 mg/dL o Diabetes: > 126 m/dL, confirmado por repetição em outro dia • Hemoglobina glicada: teste sanguíneo, fornece a média de glicose nos últimos 3 meses o normal < 5,7% o pré-diabetes: 5,7 a 6,4% o diabetes > 6,5% • Teste oral de tolerância a glicose • Curva de insulina *Tratamento: • Dieta pobre em carboidratos • Atividade física (250 min/sem) para aumentar o consumo de glicose. Fármacos: - Metformina: anti-hiperglicêmiante biguanidas. - Rosiglitazona e pioglitasona. 17 TIREOIDE (p. 17 até 23) - CÉLULAS PARALIFOLICULARES – CALCITONINA: • Natureza química: peptídeo de 32 aa • Receptor: membrana celular • Meia vida: menor que 10 minutos • Células ou órgãos alvo: ossos e rins • Estímulos para a sua liberação: aumento da concentração plasmática de Cálcio • Ações: redução da concentração plasmática de cácio; impede a reabsorção óssea. Nos rins, impede a reabsorção de cálcio renal - FOLÍCULOS TIREOIDEANOS – HORMÔNIOS T3 E T4. *Constituição: aminas iodadas derivadas do aminoácido tirosina. *Triiodotironina (T3) = hormônio ativo; tetraiodotironina ou Tiroxina (T4) • Células ou tecidos alvo: maioria das células corporais • Receptor: membrana nuclear (hTR alfa e hTR beta) • Transporte: Ligam-se à globulina ligante à tiroxina e à albumina • Meia – vida: T4: 6 – dias/ T3: 1 dia - REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DA TREOIDE – *Se há uma disfunção de tireóide, pouca produção de T3 e T4, ocorre retroalimentação, o TRH é estimulado mais ainda, provocando estimulação de prolactina (reduzindo FSH e LH). 18 - SÍNTESE, ARMAZENAMENTO E SECREÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS – 1. Células foliculares sintetizam tireoglobulina, armazenando-a no colóide. • Tireoglobulina: glicoproteína (123 resíduos de tirosina e 10% carboidratos) 2. Células foliculares transportam ativamente Iodo (íons iodeto), usando o simporte Na-I. • É necessária a ingestão de 1mg/semana aprox. • O transportador de I- para dentro do coloide é mediado por um transportador de ânions conhecido como pendrina. 3. No coloide: A tireoperoxidade (TPO), na presença de peróxido de H (H2O2) oxidam o Iodo, na membrana apical da célula. O iodo oxidado é associado (com auxilio da ionidase) à tirosina contida na tireoglobulina • (Eu como iodeto, a tireoperoxidase oxida ele em iodina, ligando-a na tireoglobulina) • A peroxidase é inibida pelo propiltiouracil (PTU) ® tratamento de hipertireoidismo. 4. Armazenamento dos hormônios: Após a síntese dos hormônios tireoideanos, cada molécula de tireoglobulina contém aprox. 30 moléculas de tiroxina (T4) e algumas de triiodotironina (T3). 5. Liberação dos hormônios: A Tireoglobulina é endocitada pelas células foliculares. • Enzimas intracelulares (proteases) separam os hormônios (T3 e T4) da tireoglobulina para que possam ser difundidos para o sangue em sua forma livre. • Taxa diária de secreção diaria: T4 (93%) e T3 (7%). • T3 É A FORMA BIOLOGICAMENTE MAIS ATIVA NECESSIDADES DIÁRIAS DE IODO: • Crianças de 0 a 59 meses: 90 microgramas • Crianças a partir de 12 anos e adultos: 150 microgramas • Gestantes: 205 microgramas/dia*O sal comercializado no Brasil deve possuir entre 15 e 45 mg de iodo a cada quilo de produto, conforme estabelece a Resolução RDC nº 23, de 24 de abril de 2013. *Consumo necessário: aprox.. 10 mg/dia - TRANSPORTE DO T3 E T4 PARA OS TECIDOS – *Ao ser liberadas no sangue, cerca de 99% do T3 e T4 se combinam com diversas proteínas plasmáticas sintetizadas pelo fígado (globulina -ligante de tiroxina -TBG, pré-albumina e albumina). *Devido a sua alta afinidade de ligação com essas proteínas, os hormônios T3 e T4 são liberados lentamente: • T4: metade do T4 sanguíneo é liberado a cada 6 dias. • T3: metade do T3 sanguíneo é liberado em cerca de 1 dia. • OS HORMONIOS LIVRES SÃO OS BIOLOGICAMNET ATIVOS - EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS – *Os receptores dos hormônios, com múltiplas isoformas, estão no núcleo das células alvo. 19 *Ao penetrar as células alvo, os hormônios T3 e T4 se ligam a proteínas intracelulares, sendo assim armazenados nessas células. *Antes de agir sobre os genes celulares, um átomo de iodo é removido de quase todas as moléculas de T4 (pela enzima deionidase), transformando-se em T3. - FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS T3 E T4 – *Os hormônios da tireóide não são essenciais para a vida, mas afetam a qualidade de vida. 1. Aumento do consumo de O2 na maioria dos tecidos (exceto cérebro, gônadas e baço) acarretando termogênese e aumento do metabolismo basal • Indução da síntese e do aumento da atividade da Na+K+ATPase. 2. Efeitos no trato gastrointestinal • Aumento do apetite • Aumento da secreção gastrointestinal • Aumento da motilidade 3. Modulação do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas: • Estimulam: captação rápida de glicose pelas células, glicólise, e potencializam os efeitos de outros hormônios (glucagon e GH) sobre a gliconeogênese. • Lipídeos são mobilizados do tecido adiposo (reduzindo acúmulos de gordura); reduzem a [ ] colesterol e triglicerídeos no plasma ( aumento de secreção na bile e portanto excreção pelas fezes). • Os hormônios da tireoide aumentam tanto a síntese proteica como sua degradação. (Geralmente o efeito é catabólico em adultos e anabólico em crianças) 4. Crescimento: • Os hormônios da tireoide agem sinergicamente com o GH e as somatomedinas, promovendo a formação óssea. • Os hormônios tireoidianos promovem a ossificação e fusão de placas ósseas e a maturação óssea. • No hipotireoidismo a idade óssea é menor que a idade cronológica. 5. Sistema cardiovascular: Aumento do fluxo sanguíneo, do débito cardíaco e da frequência cardíaca. • Hormônios tireoidianos induzem a síntese de receptores b-adrenérgicos no miocárdio ® taquicardia e aumento da força de contração do coração. 6. Fase embrionária e Infância: desenvolvimento corporal e do Sistema Nervoso. • Período perinatal: T3 e T4 promovem a mielinização adequada dos neurônios e formação de sinapses. o Estudos sugerem que os hormônios T3 e T4 regulam a montagem dos microtúbulos nos neurônios. • Fase adulta: o T3 e T4 aumentam o estado de alerta, responsividade a estímulos, senso auditivo, sensação de fome, memória e capacidade de aprendizado. o A velocidade e amplitude dos reflexos nervosos periféricos são aumentadas por esses hormônios (ex: motilidade do TGI) 20 7. Pele: • O ciclo normal de crescimento e maturação da epiderme, folículos pilosos e unhas depende dos hormônios tireoidianos. Também o processo normal de degradação nessas estruturas e tecidos são estimulados pelos hormônios da tireoide. • Os hormônios tireoidianos podem alterar a estrutura do tecido subcutâneo, inibindo a síntese e aumentando a degradação de glicosaminoglicanos e fibromectina no tecido conjuntivo. • (Paciente com hipotireoidismo perde muito cabelo) 8. Função sexual: • Regulação da função reprodutiva: ciclo ovariano, espermatogênese, manutenção da gestação • Aumento da libido • Alterações no metabolismo ou disponibilidade de hormônios esteróides. o Ex: Os hormônios da tireoide estimulam a síntese hepática e liberação da globulina ligante de esteróides para o seu transporte - FISIOPATOLOGIA E OS BÓCIOS – *O excesso do estímulo do TSH na glândula tireóide causa hipertrofia das células foliculares. A tireóide pode aumentar seu peso, em centenas de gramas, e seu tamanho *Tanto o hipertireoidismo quanto o hipotireoidismo podem estar associados ao bócio. • Doença endócrina primária: problema nas glândulas que produzem o hormônio • Doença endócrina secundária: problema é causado pela alteração no estímulo, ou seja, na hipófise/hipotálamo *HIPOTIREOIDISMO • EX: Hipotireoidismo primário causado por falta de iodo na dieta. • Redução da concentração de T3 e T4 no sangue provoca aumento do TSH, logo, o estímulo do TSH provoca o bócio *HIPERTIREOIDISMO • EX: Doença de Graves: imunoglobulinas estimulantes da tireóide combinam-se a receptores de TSH na tireóide, aumentando a glândula (Anticorpo que imita o TSH e se liga aos receptores) *BÓCIO ENDÊMICO • Pode ser reversível, através de ingestão de sal iodado na dieta - HIPERTIREOIDISMO – *Estado hipermetabólico provocado pelos níveis circulantes elevados de T3 e T4 livres, provocada pela hiperfunção da glândula tireoide *Causas: • Primárias: Doença de Graves; bócio multinodular hiperfuncionante (tóxico); adenoma hiperfuncionante 21 • Secundárias: Adenoma hipofisário secretor de TSH *A hipersecreção de hormônios da tireóide causa alterações no metabolismo, no sistema nervoso e no coração: • Consumo de O2 e a produção metabólica de calor intolerância a temperaturas elevadas. • Catabolismo protéico fraqueza muscular e perda de peso. • Alterações morfofisiológicas no hipocampo? Irritabilidade, insônia, psicose. • Superregulação dos receptores b-adrenérgicos no miocárdio ® taquicardia e aumento da força de contração do coração. • Alterações na pele: pele quente e úmida pelo aumento do fluxo sanguíneo; pela fina e sedosa pelo dimuição da queratina *Na doença de graves está geralmente acompanhada de exoftalmia (proptose) • Na oftalmopatia de graves o sistema imunitário ataca os músculos e tecidos orbitários, provocando inflamação, acarretando aumento do volume do tecido adiposo e conjuntivo na órbita e músculos extraoculares – exoftalmia - PATOLOGIAS - HIPOTIREOIDISMO – *É provocado por qualquer desordem estrutural ou funcional que interfira na produção de níveis adequados de hormônios tireoidianos. PRIMÁRIO: se origina de uma anomalia intrínseca a tireoide • Tireoidite de Hashimoto (linfocítica crônica): falência tireoidiana gradual pela destruição auto-imune da glândula tireóide. Comum entre os 45 e 65 anos, sendo a causa mais comum de tiroidites na região onde os níveis de iodo dietético são suficientes. • Cirurgia, radioterapia ou irradiação externa da tireóide • Defeito congênito da biossíntese (teste do pezinho) • Deficiência de iodo na dieta (pode causar hipertrofia da tireóide – bócio endêmico – e cretinismo • Drogas: lítio (tratamento a longo prazo, ocorre em 50% dos pacientes), iodetos, ácidos p- aminosalsílico, amidarona, contrastes radiológicos • Anomalias raras do desenvolvimento da tireóide (diagenesia) • Tireóide pós parto SECUNDÁRIO: resulta de uma doença hipotalâmica ou hipofisária • Lesões tumorais no hipotálamo/ e ou hipófise. • Dano cerebral por causa de traumatismo, hemorragia subaracnóidea de aneurisma, AVE. • Necrose hipofisária pós-parto (síndrome de sheehan) • Mutações levando a causas raras de HC familiar foram descritas nos genes que codificam a subunidade Beta do TSH (9-13), o receptor de TRH (14) e o fator de transcrição hipofisário (Pit 1) ou seu profeta (POU1F1) (15, 16) *A hiposecreção de hormônios da tireoide afeta os mesmos sistemas alterados pelo Hipertireoidismo: *Redução da taxa metabólica e do consumode O2, provoca intolerância ao frio pela menor geração de calor interno *Pele, cabelos e outros tecidos: Acúmulo de proteoglicanas sob a derma e outros tecidos – atração de água – edema • Mixedema: pele espessada e aparência inchada (edema rico em proteoglicanas se acumula na pele, tecido subcutâneo, com resultante alargamento das características faciais, há aumento da língua e diminuição do tom de voz. • Macroglossia: edema na língua • Voz rouca: espessamento das membranas mucosas da faringe e laringe 22 *Redução da síntese proteica- unhas quebradiças, fraqueza dos cabelos e pele seca. • Pele amarelada pelo acúmulo de caroteno • Pele seca: redução do fluxo sanguíneo • Queda de cabelos e ressecamento: redução do fluxo sanguíneo *Carcinoma de tireoide é de alta incidência entre mulheres entre 19 a 29 anos *Manifestações no Sistema Nervoso: • Vida fetal ao nascimento: o Cretinismo: hipoplasia dos neuronios corticais, atraso na mielinização, redução da vascularização – retardo mental. Desenvolvimento motor prejudicado. o (Quando o hipotireoidismo se inicia após os doius anos de idade não ocorre retardamento mental – a sindrome se manifesta por baixa estatura, desempenho escolar deficitário, atraso no desenvimento puberal) • Adulto o Reflexos lentos, lentidão nos processos de fala e pensamentos, e sensação de fadiga. o Déficit de concentração: fala lenta e arrastada o Letargia, apatia; Perda de memoria recente, demência *Cretinismo é o termo usado para hipotireoidismo congênito, associado ao retardamento mental e baixa estrutura. • Há edema facial e das mãos, língua protuberante, hérnia umbilical; com frequência acompanha-se de surdo- mudez. *Retardamento do crescimento ósseo e de tecidos ® baixa estatura. *Manifestações endócrinas • Hiperprolactemia (decorrente do aumento do TRH, bem como a diminuição dopaminérgica. • Redução dos níveis de IGF-1 (pela diminuição da secreção de GH) *Sistema Cardiovascular: • Bradicardia, redução do término cardíaco. • Cardiomegalia: reversível com tratamento *Sistema digestivo: anorexia, constipação intestinal, resultantes da menor ingestão alimentar e retardo do esvaziamento gástrico e intestinal. *Manifestações no sistema reprodutor • Na infância: imaturidade sexual, se não tratado. • Na adolescência: reardo puberal • Na mulher: o Ciclos anovulatórios – sangramentos menstruais volumosos e irregulares ou oligomenorreia o Redução de libido e fertilidade o Aumento de aborto espontâneo • No homem: redução de libido, impotência, oligospermia *O aumento de TRH promove a liberação de TSH e também de prolactina. A prolactina diminui a função reprodutiva (suprimindo GnRH) e a libido - GLÂNDULAS PARATIREÓIDES – *HORMÔNIO: hormônio paratireóideo (PTH) *Células ou tecidos alvo: ossos, rins e intestino *Estímulos para a sua liberação: ¯[Ca2+] plasmático 23 *Ações: [Ca2+] plasmático através de: a) mobilização de Ca dos ossos b) acentua a reabsorção de Ca nos rins c) indiretamente aumenta a reabsorção intestinal de Ca, por meio da sua influência na vitamina D3. *A absorção intestinal de Ca é pela ação do hormônio calcitrol (1,25-diidroxicolecalciferol), produzido a partir da vitamina D3. *Luz solar converte o 7-desidrocolesterol (presente na pele) em vitamina D3 (colecalciferol) ® é modificada no fígado até 25-hidroxicolecalciferol ® é convertido nos rins em 1,25-Diidroxicolecalciferol (calcitrol). A produção de calcitrol é regulada nos rins pela ação do PTH. CÓRTEX ADRENAL (p. 23 até 28) *ESTERÓIDES (lipossolúveis derivados do colesterol) • ESTERÓIDES DE 21 CARBONOS: o progesterona o desoxicorticosterona (atividade mineralocorticóide) o aldosterona o cortisol • ESTERÓIDES DE 19 CARBONOS: o Possuem atividade androgênica e são precursores de estrogênios. o Desidroepiandrosterona (DHEA) o Androstenediona - REGULAÇÃO DA SECREÇÃO – *CONTROLE HIPOTALÂMICO: - Hipotálamo libera Hormônio liberador da corticotropina (CRH), produzido em neurônios de núcleos paraventriculares do hipotálamo → estimula a hipófise a liberar adenocorticotrófico (ACTH)/ corticotrofina no sistema porta hipotalâmico- hipofisário nas adrenais, fazendo com que ela libere cortisol e atuam como feedback negativa inibindo CRH e ACTH. *CONTROLE PELO HORMÔNIO ADENOCORTICOTRÓFICO (ACTH): - O ACTH estimula a secreção dos hormônios esteróides, em todas as zonas do córtex adrenal, através do estimulo da colesterol desmolase e do aumento da conversão do colesterol em pregnenolona. O ACTH suprarregula o seu próprio receptor. *CONTROLE POR RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA: - Inibição da secreção de CRH pelo hipotálamo e do ACTH, pela hipófise - SÍNTESE DE ACTH A PARTIR DO PRECURSOS PRO-OPIOMELANOCORTINA (POMC) – *O CRH se liga a receptores nos corticótrofos da adeno-hipófise → síntese de Pro-opiomelanocortina (POMC), que é o precursor de ACTH → secreção de ACTH *POMC é liberado e clivado na hipófise. 24 *A partir da Pro-opiomelanocortina (POMC) é produzido também a melanotropina (MSH). Há três formas: alfa, beta e gama. *Atuam sobre os melanócitos estimulando a produção de melanina. • Incremento de MSH: causa o escurecimento da pele nos humanos. *A MSH aumenta durante a gravidez (junto com o aumento dos estrógenos) e na Sindrome de Cushing (pelo aumento da produção de ACTH – hiperpigmentação, como a acontoser nigricans na axila, hiperpigmentação mesmo em áreas não expostas ao sol (linhas interdigitais palmares, mamilos, rebordo gengival e cicatrizes antigas) - FATORES QUE ALTERAM A SECREÇÃO DE ACTH – *Estimulantes: diminuição dos níveis séricos de cortisol, transição entre o sono-acordar, stress, hipoglicemia, cirurgia e trauma, distúrbios psiquiátricos, agonista alfa adrenérgico, antagonista beta adrenérgico, serotonina. *Inibitórios: aumento dos níveis séricos de cortisol, opioides e somatostatina. - ALDOSTERONA – • Local de secreção: Córtex adrenal, zona glomerulosa • Natureza química: esteroide (Mineralocorticóide) de 21 carbonos • Receptor: intracelular • Órgão alvo: rim • Efeitos da aldosterona: altera as concentrações de eletrólitos (minerais) dos líquidos extracelulares: • Aumenta reabsorção de Na. • Aumenta e a excreção de K e H nos túbulos renais. *Estímulos para a secreção da aldosterona: • Diminuição da osmolaridade plasmática • Volume plasmático e pressão arterial → liberação de renina → angiotensina II aumenta a conversão de corticosterona em aldosterona. • Hiperpostassemia (pois a aldosterona libera potássio) *Excesso de aldesterona: retenção de Na e água no corpo. - CORTISOL (HIDROCORTISONA) – • Natureza química: esteróide (glicocorticóide) • Secretados na zona fasciculada da região adrenal • Receptor: intracelular • Meia vida: 60 a 90 minutos • Células ou órgãos alvo: A maioria dos tecidos, exceto cérebro e coração. *Estímulo para a secreção: ritmo circadiano, aumento com o stress, exercício físico e sono. *A taxa é mais alta no início da manhã e mais baixa no final da noite (20-5ug/dL) *Deve-se fazer exames as 8 a.m e 4 p.p para ver se a concentração se altera como deveria, chegando 20 minutos antes da coleta para ficar sentado, pois um dos estímulos para produzir cortisol é o exercício físico. 25 *AÇÃO DO CORTISOL: *O efeito mais importante é prevenir a Hipoglicemia, assegurando a atividade adequada do glucagon. • Estimulo da gliconeogênese no fígado. • Redução da utilização celular da glicose. • Reduz a síntese proteica e causa degradação (catabolismo) de proteínas do músculo esquelético para fornecer substrato para a gliconeogênese. • Aumenta a degradação de gordura (lipólise) = energia para os tecidos. • Diminui a sensibilidade à insulina = altos níveis de ácidos graxos pela mobilização de lipídeos poderia prejudicar a ação da insulina *Inibea resposta inflamatória e suprime o sistema imune por múltiplas vias: • O cortisol estabiliza as membranas lisossomas = redução da liberação de enzimas armazenadas nos lisossomos. • Os glicocorticoides induzem a síntese de lipocortina, um inibidor da fosfolipase A2 → Redução da síntese de prostaglandinas e leucotrienos → ¯permeabilidade capilar e ¯ da migração leucocitária. • Redução da produção de linfócitos e inibição da interleucina-2 (fundamentais para a imunidade celular). • Atenua a febre, principalmente pela redução da interleucina-1 nos leucócitos. *INFLAMAÇÃO: *Processo inflamatório e uma resposta protetora do organismo que visa isolar/ conter/ destruir um agente causador de lesão *Complemento: lise bacteriana e quimiotaxia de neutrófilos *Mediadores químicos pró inflamatórios: sinalizadores químicos (derivados do ácido aracdonico) *As reações vasculares e celulares são mediadas por fatores químicos derivados de proteínas ou e de células do tecido conjuntivo mais próximos ao local de dano e lesão. *A maioria dos mediadores químicos induz seus efeitos através da ligação a receptores específicos nas células alvo. *MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA: *O aumento de cortisol aumenta a pressão arterial *Aumenta a responsividade vascular às catecolaminas: O cortisol suprarregula os receptores alfa1, nas arteríolas, aumentando a sua sensibilidade ao efeito vasoconstritor da noraepinefrina - o aumento de cortisol aumenta a pressão arterial. 26 *Em excesso, o cortisol tem efeitos aldosterona-like no rim, causando a retenção de Na e H2O. Isto ocorre porque a capacidade da enzima 11β-hydroxiesteroide desidrogenase tipo 1, que converte o cortisol ativo à cortisona inativa está alterada (reduzida) → Cortisol é então disponível para interagir com o receptor de aldosterona, pelo qual tem afinidade. *Diminui a formação óssea e promove o catabolismo do tecido ósseo: inibem função dos osteoblastos e aumentam reabsorção óssea - degradação da matriz óssea – fraturas e osteoporose. *Estimula a maturação fetal do sistema nervoso, retina, pele, trato gastrointestinal e pulmões. *Inibem os eixos: • Hipotalamo – hipófise – tireóide: reduzindo a secreção do TSH • Hipotalamo – hipófise – gônadas: reduzindo a secreção de LH, FSH • Diminui o sono REM – mexendo os olhos • Participa na modulação do stress *Outros efeitos: inibem a produção de citocinas pró-inflamatórias interleucinas 1 beta e o fator de necrose tumoral; promovem a produção de citocinas anti-inflamatórias: IL-10, por macrófagos e células dendríticas; promovem apoptose de macrófagos, células dendríticas e células T (inibição da resposta imune) - ANDRÓGENOS ADRENAIS – *Local de síntese: Zona reticular do córtex adrenal *Os andrógenos adrenais são a Desidroepiandrosterona (DHEA) e Androstenediona • atuam no desenvolvimento precoce dos órgãos sexuais masculinos, na infância. • Nos homens: tem o mesmo papel que a testosterona • Nas mulheres exercem efeitos leves antes da puberdade e também ao longo da vida: • crescimento do pelo púbico e axilar. • aumentam a libido. *Androstenediona, DHEA e o sua forma sulfatada (DHEA-S) são metabolizadas até testosterona pela 17 beta- hidroxiedteroide desidrogenase - MEDULA ADRENAL – *Constituída pelas células cromafins, que secretam epinefrina (80%) e norepinefrina (20%) na circulação, em resposta ao Sistema Nervoso simpático. *Estes hormônios provocam os mesmos efeitos que a estimulação direta dos nervos simpáticos- efeitos duram 5 a 10 vezes mais tempo. *Os hormônios da adrenal são quase sempre liberados no mesmo momento em que os diferentes órgãos são estimulados diretamente pela ativação simpática generalizada. NORAEPINEFRINA: • Constrição de quase todos os vasos sanguíneos do corpo. • Atividade aumentada do coração. • Inibição do trato gastrointestinal • Dilatação das pupilas EPINEFRINA: • Causa a maioria dos efeitos da noraepinefrina. As diferenças são: • Maior estímulo em receptores Beta adrenérgicos – maior efeito na estimulação cardíaca. 27 • Constrição mais fraca nos vasos – assim a epinefrina aumenta menos a pressão, mais aumenta mais o débito cardíaco. • Efeito metabólico 5 a 10 vezes maior (pode aumentar taxa metabólica em até 100%) - INSUFICIÊNCIA ADRENOCORTICAL – *Primária – DOENÇA DE ADDISON: causada geralmente pela destruição autoimune do córtex adrenal. • Diminuição dos mineracorticóides, glicocorticóides e androgênios. • Aumento do ACTH (por retroalimentação negativa) • Hipoglicemia (pela deficiência do cortisol) • Hiperpigmentação ( ACTH → contem o fragmento MSH – hormônio estimulante de melanócitos). • Diminuição dos pelos pubianos e axilares nas mulheres. • Hipotensão, hiperpotassemia e acidose metabólica ( pela deficiencia de aldosterona. *Secundária : causada pela deficiência de ACTH. • Os sintomas são similares aos da Doença de Addison ( mas sem hiperpigmentação e acidose metabólica). - HIPERFUNÇÃO ADRENOCORTICAL – SÍNDROME DE CUSHING: *Este distúrbio é provocado por qualquer condição que produza uma elevação dos níveis de glicocorticóides. *A maior parte dos casos de Síndrome de Cushing é provocada pela administração de glicocorticóides exógenos. *Os casos restantes são endógenos e causados por uma das seguintes patologias: 1. Doenças hipotalâmico-hipofisárias associadas à hipersecreção de ACTH – Doença de Cushing (microadenomas, tumores) 2. Hiperplasia ou neoplasia adrenocortical primária (adenomas e carcinomas). 3. Secreção de ACTH ectópico por neoplasias não endócrinas (ex: carcinomas pulmonares). *A Síndrome de Cushing se caracteriza por: 1. Aumento dos níveis de cortisol e de andrógenos. 2. Alterações do ACTH: • Aumento de ACTH: na Doença de Cushing. • Diminuição do ACTH: Hiperplasia adrenocortical primária (adenomas e carcinomas) ou por doses farmacológicas de glicocorticóides. 3. Hiperglicemia. 4. Cicatrização deficiente de feridas. 5. Ganho ponderal e Obesidade do tronco, fácies de “lua” e acúmulo de gordura na parte posterior do pescoço e costas (“corcova do búfalo”), gordura supraclavicula • CAUSA: aumento do cortisol – estímulo excessivo à ingestão alimentar, de modo que a gordura seja gerada em alguns tecidos, mas rapidamente do que é mobilizada e oxidada. 28 6. Virilização das mulheres. Por aumento de andrógenos 7. Osteoporose:reabsorção óssea. 8. Hipertensão (níveis elevados de cortisol de aldosterona). 9. Estrias e pele fina e frágil: Perda de colágeno HIPERALDOSTERONISMO – SÍNDROME DE CONN *Causado por um tumor secretor de aldosterona. *Manifestações clínicas: • Hipertensão • Hipopotassemia ( a aldosterona aumenta a secreção de K+) • Alcalose metabólica ( a aldosterona aumenta a secreção de H+) SÍNDROMES ADRENOGENITAIS 1.Deficiência da 21b-hidroxilase: • Aumento de andrógenos adrenais ( aumento de seu precursor 17-hidroxiprogesterona pelo acúmulo de intermediários acima do bloqueio enzimático) • Virilização das mulheres. • Supressão da função as gonadas, em homens e mulheres. 2.Deficiência da 17a-hidroxilase: • Diminuição de androgênios e glicocorticódes (o bloqueio enzimático impede a produção de 17- hidroxiprogesterona. • Perda de pelos pubianos e axilares.