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Maria Paula - 105 FMT
Semiologia cardiovascular
A posição do paciente principal é a de decúbito dorsal, no entanto, decúbito
lateral, de pé, sentado são necessárias em determinadas ocasiões.
Pede-se para retirar a camisa/blusa durante o exame.
O médico localiza-se à direita do paciente.
Ordem:
1. Inspeção
2. Palpação
3. Ausculta
IPA
Inspeção
Na inspeção, observa-se a presença de manchas, retrações, cicatrizes,
abaulamentos e manchas.
Observa o aspecto do tórax (em formato de tonel, cifótico, cariniforme etc).
Observar se o batimento do Ictus é visível e qual a localização da pulsação em
relação à linha hemiclavicular.
Ictus cordis localiza-se sobre a linha
hemiclavicular esquerda (5º Espaço intercostal)
Maria Paula - 105 FMT
Abaulamento de tórax Retração de tórax
A deformidade mais comumente encontrada na parede torácica é o Pectus,
caracterizado pelo abaulamento (carinatum) ou retração (excavatum) do esterno.
É visível e pode ser palpável.
Para reconhecimento de abaulamento, a observação da região precordial deve
ser feita:
1. Tangencialmente - O examinador de pé do lado direito do paciente
2. Frontal: O examinador ficando junto aos pés do paciente, que permanece
deitado
Abaulamento dessa região pode indicar cardiomegalia, aneurisma da aorta,
derrame pericárdico e alterações da caixa torácica.
Além disso, deve-se apenas olhar para saber se o ictus é visível. O mesmo pode
ser visível e palpável, bem como pode não ser visível e palpável ou nem visível
e nem palpável.
Maria Paula - 105 FMT
Palpação
Palpa-se o Ventrículo direito, Ictus Cordis, frêmitos e verifica se há atritos.
Ictus Cordis:
Determina-se como a pulsação do ápice do coração. A sua localização pode
variar de acordo com o biotipo do paciente:
1. Mediolíneos: cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 5º
espaço intercostal.
2. Brevelíneos: desloca-se cerca de 2 cm para fora e para cima, no 4º espaço
intercostal.
3. Longilíneos: 6º espaço intercostal, 1 a 2 cm para dentro da linha
hemclavicular.
Paciente em decúbito dorsal, o médico deverá palpar usando as superfícies
palmares de vários dedos. Usa-se como referência a linha hemiclavicular para
localizá-lo.
A extensão do ictus cordis é normal de até 2 polpas digitais = 2,5cm
Na hipertrofia ventricular, são necessárias 3 polpas ou mais.
Caso não localizado, pede-se ao paciente que fique em decúbito lateral
esquerdo, expire completamente e mantenha-se sem respirar por alguns
segundos.
Mobilidade de ictus - após localizar a palpação solicitar que o paciente vire para
decúbito lateral esquerdo e acompanhe o desvio (Normal desvia 1 a 2 cm).
Em caso de sínfise pericárdica, ou seja, os folhetos do pericárdio estiverem
aderidos entre si, o ictus não se desloca.
Deve-se prestar atenção na amplitude do batimento do ictus, visto que em
pessoas com hipertrofia ventricular esquerda (em consequência da Insuficiência
aórtica), observa-se ele mais intenso e extenso.
O ritmo e a frequência cardíaca do ictus podem ser dados úteis para diagnóstico,
especialmente o ritmo de galope durante a palpação.
Maria Paula - 105 FMT
Ictus cordis invisível e impalpável: enfisema pulmonar, obesidade, grandes
mamas, musculatura muito desenvolvida ou pode não indicar nenhum patologia.
Frêmito Cardiovascular
É a sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração e nos vasos.
Corresponde aos sopros.
Deve-se palpar nos focos de ausculta.
Atritos
Sensação do atrito entre as membranas pericárdicas e pleuras
inflamadas. Pericardite / derrame pleural.
Maria Paula - 105 FMT
Ausculta
Utilizando o estetóscópio proceder a ausculta com o paciente em decúbito
dorsal, sentado, decúbito lateral esquerdo e quando necessário com o paciente
sentado com o tórax inclinado para a frente.
Examinador à direita do paciente.
Deve-se avaliar:
1. Bulhas cardíacas (normais = B1 e B2, procurar por bulhas acessórias,
hiperfonese ou hipofonese)
2. Ritmo (regular ou arrítmico)
3. Frequência cardíaca (normal = 50 à 100 bpm, avalia-se em 1 min)
4. Ritmos tríplices
5. Cliques ou estalidos
6. Atritos
7. Sopros
Pontos de ausculta
- Foco mitral: situa-se no 5º espaço intercostal (EIC) esquerdo na linha
hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis.
- Foco pulmonar: situa-se no 2º EIC esquerdo, paraesternal. Nesse espaço
podemos avaliar desdobramentos da 2ª bulha cardíaca.
- Foco aórtico: 2º EIC direito, justaesternal.
- Foco aórtico acessório: área entre o 3º e 4º EIC esquerdo
- Foco tricúspide: situa-se na base do apêndice xifóide ligeiramente para a
esquerda. Os fenômenos acústicos originados na valva tricúspide (sopro
sistólico) costumam ser mais percebidos na área mitral.
Maria Paula - 105 FMT
Bulhas cardíacas
- Primeira bulha (B1): fechamento da valva mitral e tricúspide, as
atrioventriculares. Coincide com o ictus cordis e o pulso carotídeo. É
mais grave e tem duração um pouco maior que a 2ª bulha. O som pode ser
representado por “TUM”.
- Segunda bulha (B2): é constituído por 4 grupos de vibrações, porém só
são audíveis as originadas pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar
(semilunares).
Ouve-se o componente aórtico em toda região precordial
(principalmente foco aórtico), enquanto o ruído da pulmonar é
auscultado em uma área limitada (foco pulmonar). Durante a expiração as
duas valvas fecham dando origem ao som representado por “TA”. Na
inspiração, devido ao prolongamento da sístole ventricular (maior afluxo
Maria Paula - 105 FMT
de sangue), o componente pulmonar sofre um retardamento, sendo
possível perceber os 2 componentes. Esse fenômeno é chamado de
desdobramento fisiológico da 2ª bulha que pode ser auscultado como
“TLA”.
- Terceira bulha (B3): Reverberação do choque do sangue durante o
enchimento ventricular rápido em ventrículo com modificação da
superfície. É a vibração da parede ventricular distendida pela corrente
sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular
rápido. TUM-TA-TA
- Quarta bulha (B4): Ocorre no fim da diástole ou pré-sístole e pode ser
ouvida mais raramente em crianças e adultos jovens normais. É
reverberação do sangue da ejeção rápida do átrio para os ventrículos em
ventrículo com sobrecarga de pressão. TUM-TUM-TA
B1 VERSUS B2
B1 (Primeira Bulha Cardíaca):
- É o som cardíaco inicial ou o "som do fechamento das válvulas
atrioventriculares".
- Este som ocorre quando as válvulas atrioventriculares (a válvula mitral e
a válvula tricúspide) se fecham, o que acontece quando o coração está se
contraindo para bombear o sangue dos átrios para os ventrículos.
- O B1 é um som mais baixo e "surdo", muitas vezes descrito como "lub".
B2 (Segunda Bulha Cardíaca):
- A segunda bulha cardíaca, também chamada de B2, é o som cardíaco
secundário ou o "som do fechamento das válvulas semilunares".
- Este som ocorre quando as válvulas semilunares (a válvula aórtica e a
válvula pulmonar) se fecham, o que acontece quando o coração está se
contraindo para bombear o sangue para fora dos ventrículos e para as
artérias principais.
- O B2 é um som mais agudo e "nítido", muitas vezes descrito como "dub".
B3 VERSUS B4
B3 (Terceira Bulha Cardíaca):
- A terceira bulha cardíaca, também chamada de B3, é um som cardíaco
extra que ocorre durante a fase inicial da diástole, quando o coração está
se enchendo de sangue.
Maria Paula - 105 FMT
- O B3 é frequentemente associado a problemas no ventrículo esquerdo do
coração, como insuficiência cardíaca congestiva ou hipertensão arterial.
- É um som mais grave e profundo, muitas vezes descrito como "galope".
B4 (Quarta Bulha Cardíaca):
- A quarta bulha cardíaca, ou B4, é outro som cardíaco extra, mas ocorre
no final da diástole, quando o coração está prestes a contrair-se.
- O B4 está relacionado a problemas de rigidez ventricular, como
hipertrofia ventricular esquerda.
- É um som mais agudo e seco, muitas vezes descrito como "tum".

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