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Leptospira Bactéria flexível, aeróbica e helicoidal, não são coradas por corantes habituais. Crescimento fastidioso, meio de cultura diferenciados (isso em laboratório). Crescimento ótimo: pH 7,2 a 7,6 e temperatura entre 28°C a 30°C. Mais de 300 sorovares Urbanização na década de 50 = surgimento de novas cidades - falta de infraestrutura habitacional (saneamento básico). 16% não têm água tratada e 47% não têm acesso à rede de esgoto - G1. Considerada endêmica ao longo do ano e epidêmica em períodos de chuvas; Chuva = alagamento, desmoronamento = contato humano-urina contaminada. Migração de grande números de pessoas pode estar relacionado ao aparecimento da doença. El ninõ = 4x mais incidência nas ilhas do caribe. Nível de pluviosidade; Dificuldade no acesso ao saneamento; Fatores econômicos = subnotificação da doença; Furacões, tsunamis → desastres naturais que provocam alagamento. Endotelio dos vasos é afetado = isquemia localizada em vários órgaõs; Pode causar necrose tubular, dano hepatocelular, meningite, miosite e placentite. Endotoxinas = pode causar também lesões nos vasos Agente: Leptospira Hospedeiro: mamíferos . Rato é identificado como hospedeiro principal associado a transmissão da doença para seres humanos, porém a capivara também hospeda a bactéria. Disseminação: através da excreção da bactéria na urina dos animais infectados. Ambiente: em países desenvolvidos a doença é majoritariamente ocupacional - trabalhadores de áreas alagadas e pessoas com contato direto com animais. Já em países em desenvolvimento há o problema da falta de saneamento básico. No BR: Mundo: Fatores ambientais e sociais: Fase de incubação: 2 a 20 dias - ocorre a bacteremia. Fase aguda: mamíferos reservatórios domésticos e selvagens infecção humana Fatores de risco enchentes falta de saneamento esportes aquáticos Fatores de risco roedores carreadores água e solo contaminados Ocupacional: veterinários e funcionários de abatedouros; leptospira na urina leptospira na urina e órgãos VIAS DE ELIMINAÇÃO Obras de saneamento básico; Descarte correto de lixo. Controle de roedores; Imunização de animais; Utilização de hipoclorito de sódio 2,5% para desinfetar alimentos, água e objetos Evitar contato direto com lama ou água possivelmente contaminada; Utilização de EPIs por trabalhadores expostos ao risco. Exames laboratoriais específicos como a citologia de cultura, teste PCR, microaglutinação (MAT) e Elisa-IgM; Antibioticoterapia. Os medicamentos mais utilizados são Amoxicilina, Penicilina cristalina, Ampicilina, Penicilina G cristalina, Ceftriaxona, Cefotaxima e Doxiciclina. Atendimento ambulatorial em casos leves Hospitalização em caso de agravamento da doença. Cartilha “Leptospirose: o que é e como prevenir” do Ministério da saúde Leptospirose: sintomas, transmissão e prevenção - Fiocruz Leptospirose: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção - Ministério da Saúde PAPLOSKI, I. A. D. História natural da leptospirose urbana: influência do sexo e da idade no risco de infecção, progressão clínica da doença e óbito. 2013. 80 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) - Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2013. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7175. Acesso em: 12 ago. 2021. Leptospirose Hialuronidase: facilita a penetração na pele e mucosas Enzimas lipolíticas: atuam sobre ácidos graxos insaturados da pele Movimento "saca-rolha": facilita a penetração na pele e mucosa O agente possui mecanismos que facilitam a infecção: Ciclo de transmissão Leptospirose EpidemiologiaHistoria natural das doenças FATORES DE RISCO Os fatores de risco mais relevantes referem-se à persistência da bactéria no ambiente, o alto grau de variação antigênica e a capacidade de a bacteria sobreviver no ambiente PATOGENICIDADE A capacidade do agente de provocar doença depende de alguns fatores, como por exemplo a capacidade de transmissão entre animais e humanos, a severidade da doença e controle ineficaz Pele - a Leptospira pode entrar através da pele lesada ou penetração ativa na pele íntegra por exposição prolongada Mucosas - boca, narinas, olho Via oral - ingestão de água ou alimento contaminados Contato direto com superfície contaminada e áreas alagadas que contenham leptospiras Sangue, tecidos de animais infectados, transmissão acidental em laboratório e em abatedouros (menos frequente) Pode haver transmissão direta entre hospedeiro susceptível e hospedeiro infectado: transmissão congênita e contato sexual (relatado principalmente em animais) As portas de entrada do agente no organismo são: VIAS DE INFECÇÃO E MÉTODOS DE TRANSMISSÃO INFECTIVIDADE A principal via de eliminação das leptospiras é a urina infectada Sêmen - contaminação a partir da urina contaminada em função da anatomia dos aparelhos urinário e reprodutor Pode ocorrer também, mas raramente, por meio do sangue, leite e secreções corporais. Entreteanto, é pouco provável que desempenham papel importante na via de eliminação Níveis de aplicação de medidas preventivas PREVENÇÃO PRIMORDIAL PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA Literatura citada Integrantes Alícia Fonseca da Silva - 100572 Ana Ester Martins Oliveira - 100556 Ana Júlia dos Santos - 100557 Beatris de Sousa Pinheiro - 100564 Júlia Garcia - 100547 Maria Eduarda Vieira de Moraes - 100594