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Fenômenos Psicossomáticos 
 
 
Docente: Josi Nascimento 
 
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SUMÁRIO 
1. BREVE HISTÓRICO DAS INFLUÊNCIAS SOBRE A PSICOSSOMÁTICA ..................................... 3 
2. EMOÇÕES, ESTRESSE E ANSIEDADE .................................................................................... 6 
3. ALTERAÇÕES EMOCIONAIS x DOENÇAS ............................................................................ 11 
4. PSICONEUROIMUNOLOGIA ............................................................................................... 13 
5. TRANSTORNOS SOMATOFORMES, CONVERSIVOS, DISSOCIATIVOS, PSICOSSOMÁTICOS16 
6. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HISTERIA ..................................................................... 23 
7. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS ............................................. 24 
8. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x ALTERAÇÕES HORMONAIS ........................................... 26 
9. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS E AS SUPRARRENAIS ........................................................ 29 
10. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALTERAÇÕES DA TIREÓIDE ................................... 31 
11. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA OBESIDADE ............................................................. 33 
12. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x SISTEMA DIGESTIVO .................................................. 35 
13. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALERGIAS E ASMA ................................................ 38 
14. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS DERMATOSES ....................................................... 41 
15. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ......................... 45 
16. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO DIABETES ................................................................ 47 
17. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ........................................ 49 
18. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS CARDIOPATIAS...................................................... 51 
19. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO CÂNCER .................................................................. 55 
20. SAÚDE x HUMOR ........................................................................................................... 57 
21. CONCEITOS PSICANALÍTICOS PARA A COMPREENSÃO PSICOSSOMÁTICA ................... 60 
21.1. NEUROSES .............................................................................................................. 67 
21.1.1. Neuroses de Ansiedade ...................................................................................... 68 
21.1.2. Neurose Fóbica ................................................................................................... 68 
21.1.3. Neurose de Conversão ....................................................................................... 69 
21.1.4. Neurose Histérica (Dissociativa) ......................................................................... 69 
21.1.5. Depressão Neurótica .......................................................................................... 70 
21.2 NEUROSES ATUAIS X PSICOSSOMÁTICA CONTEMPORÂNEA ....................................... 71 
22. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 77 
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................... 79 
 
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1. BREVE HISTÓRICO DAS INFLUÊNCIAS SOBRE A PSICOSSOMÁTICA 
O termo psicossomático apareceu nos escritos do psiquiatra alemão Hein 
Roth no século passado, embora também tenha sido mencionado nos 
fundamentos teóricos do século XIX. Assim, ele rompeu com o dualismo mente-
corpo de Descartes e olhou para o paciente de forma holística ao estudar insônia, 
tuberculose, epilepsia e câncer. Esse conceito foi consolidado na obra de Franz 
Alexander da Escola de Chicago, entendido como conceitos somáticos e 
psicológicos simultaneamente relacionados. 
 É um termo que tem sido criticado por diferentes escolas de pensamento 
como não específico, mas com um foco comum nas origens psicológicas dos 
distúrbios orgânicos através do impacto emocional. 
Algumas pessoas defendem que a etiologia dessas doenças é psicológica, 
e ousam dizer que todas as doenças são, porque as emoções afetam todos os 
processos corporais, e os aspectos físicos e psicológicos são duas faces de um 
mesmo fenômeno. 
No século 20, a psicanálise influenciou esse conceito. Outras contribuições 
incluem o trabalho de Pavlov em 1976, a neurofisiologia de Cannon (1911) e o 
conceito de estresse de Selye (1956). Assim, estruturam-se duas correntes 
próximas à psicossomática, a primeira influenciada pela psicanálise e a segunda 
mais de base biológica, enfatizando o conceito de estresse. 
Na abordagem psicanalítica, começa com a origem inconsciente da 
doença, o conceito de regressão e o ganho secundário da doença. No modelo 
behaviorista (comportamental), o estresse é centralizado. Em uma abordagem 
multidisciplinar, as questões sociais são enfatizadas. 
De fato, Freud não estava particularmente preocupado com a 
psicossomática, mas seu conceito também foi um precursor. Em seus estudos 
sobre a histeria, ele examinou os aspectos somáticos dos sintomas em termos 
de perspectivas econômicas e expressões simbólicas de conflito. Todo sintoma 
de histeria requer a participação do organismo e do corpo, de modo que a 
conformidade do corpo fornece uma saída física para os processos mentais 
inconscientes. 
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No entanto, em seus escritos, Freud também contribuiu para a 
psicossomática ao distinguir entre psiconeurismo e neurose atual. Há um 
conceito freudiano de complacência somática, que direciona o valor simbólico 
dos órgãos a serem "selecionados" pela patologia, como no caso de Dora. 
Na psiconeurose, o fracasso da repressão e o retorno da repressão afetam 
a somatização do conflito, e na neurose atual, a compreensão da neurastenia, 
da neurose de angústia e da hipocondria, em uma sexualidade perturbada que 
não permite uma liberação efetiva. O conflito escapa então ao acesso do objeto, 
implicando em somatização. 
O maior legado de Freud (1894) na pesquisa mente-corpo se deve ao 
conceito de transformação individual, em que os conflitos mentais são 
transformados em sintomas somáticos, motores ou sensitivos para resolvê-los. 
Para a Escola Americana de Alexander e Dunbar em Chicago, os distúrbios 
psicossomáticos são causados por estados crônicos de tensão que não se 
manifestam, mas são transferidos para o corpo através do sistema 
neuromuscular. Eles descrevem a personalidade de cada situação. 
Alexander acredita que a tensão emocional causada pelas emoções 
reprimidas altera a fisiologia de órgãos específicos. Dois processos 
psicodinâmicos propostos por Alexander (1989): preparação para "lutar ou fugir" 
sob ocomando do sistema nervoso simpático (resposta positiva associada a 
doenças como hipertensão, diabetes, etc.) Sistêmica (respostas passivas como 
asma, úlceras, colite, etc). A escolha de cada órgão afetado depende de sua 
vulnerabilidade, da forma de defesa contra uma situação externa específica. 
Dunbar define perfil e personalidade como fatores de pré-início de 
transtornos psicossomáticos. Por exemplo: pacientes com úlcera péptica são 
agressivos, enérgicos, agressivos; hipertireoidismo, associado a pessoas 
nervosas, irritáveis e sensíveis; hipotireoidismo, maçante, maçante. Friedman e 
Rosenman (1959) atribuíram as características de fluência verbal, intensa 
atividade psicomotora, hostilidade e competição em pacientes cardíacos. 
Na década de 1950, a Escola de Paris deu importantes contribuições que 
se diferenciaram da Escola Norte-Americana. Começa com a escuta analítica, 
escutando o órgão, verificando a negatividade simbólica, tendo pensamento 
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concreto e operacional, tendo habilidades erráticas de sonhar e fantasiar, baixo 
investimento da libido e associação subjetiva, traumas, dificuldades de 
transferência. 
Segundo esses autores franceses, existe dificuldade em simbolizar e 
sublimar por pessoas que desenvolvem doenças psicossomáticas. O pensamento 
operatório então não tem vínculo com o orgânico e reproduz ação sem 
significado, a palavra simplesmente descarrega uma tensão sem elaborar. 
Houve uma importante contribuição da Escola de Boston, em que autores 
como John Nemiah e Peter Sifneos, na década de 70, constataram dificuldades 
de expressar emoções em palavras, relacionadas aos pacientes psicossomáticos, 
consequentemente dificuldades simbólicas e afetivas. Taylor (1988), ressaltou 
que a maneira de se comunicar é influenciada por fatores genéticos, 
neuropsicológicos, intra-psíquicos, sócio-culturais, pelo nível intelectual e pelos 
modelos dos discursos familiares. 
Sifneos (1972), citado por Cerchiari (2000) denominou de Alexitimia, do 
grego, que significa: “a” = falta de, “lexis” = palavra, “thymos” = emoção, 
que significa falta de palavras para as emoções. Para esses autores, a Psicanálise 
atual deve se direcionar a explorar a vida intra-psíquica, via comunicação entre 
paciente e analista. 
 
Na histeria de conversão, o corpo sucumbe ao drama simbólico do conflito 
interno, enquanto na alexitimia, o corpo secreta seus próprios pensamentos, 
sentindo-se como se pertencesse a alguém (a mãe) ou a alguma coisa (o mundo 
exterior), perturbado. relação mãe-filho. É uma patologia pré-neuropática 
precoce dominada por mecanismos de defesa esquizofrênicos e reconhecimento 
de projeção. Isso ocorre durante a fase simbiótica, em que as representações de 
si e dos outros são quase indistinguíveis, com pouco simbolismo e, portanto, a 
alexitimia é uma defesa regressiva contra a ansiedade. 
Enquanto os pacientes neuróticos se queixavam de sintomas emocionais, 
os pacientes com alexitimia se queixavam de sintomas somáticos, e não havia 
ligação entre sintomas e doença física. Confirmaram um pensamento simbólico 
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no qual não surgem impulsos, sentimentos e desejos. Esses pacientes não sabem 
distinguir entre sensações corporais e emoções, são altamente conformistas, 
têm personalidades com características histéricas ou obsessivo-compulsivas e 
carecem do pensamento fantasioso associado ao conflito psicológico. 
Nas abordagens neurofisiológicas, o estresse tem sido enfatizado desde 
Hipócrates como uma dissonância na adaptação à doença. No século XIX, Claude 
Bernard introduziu o princípio da homeostase”. são exibidos em resposta a 
estímulos que o desequilibram." 
Cannon vinculou as emoções a mudanças fisiológicas e hormonais na 
década de 1930 como uma função adaptativa diante da agressão externa. O 
endocrinologista Hans Selye demonstrou que quando a homeostase de um 
organismo é ameaçada, ele reage de "maneira uniforme e não específica" com 
todo o corpo, uma síndrome de adaptação geral (estresse). 
Para Sami-Ali (1987), é uma ilusão considerar apenas o modelo de 
patologia de Freud. Deve ser visto que a patologia orgânica é dominada por 
ritmos biológicos. A mente e o corpo devem ser considerados em uma relação 
que não seja "espiritual por um lado e orgânica por outro". Ele falou de uma 
possível ligação entre a organização da atividade onírica e a doença orgânica. A 
atividade do sonho determina a função mental e, quando essa função não existe, 
ocorre a patologia adaptativa. Dessa forma, não é o conteúdo, mas toda a função 
que é recalcada, “algo que apaga os traços da emoção, seja na expressão do 
sonho, seja na expressão da emoção” (Cardoso, 1995, p. 25). 
Para A. Dias (1992), o termo psicossomática é inespecífico, devendo ser 
substituído pela designação “somatopsicose”, utilizada tanto por Bion, quanto 
por Meltzer em que o “adoecer psicossomático é encarado na sua relação com 
fenômenos psíquicos determinados”. (Cardoso, 1995, p.35). 
 
2. EMOÇÕES, ESTRESSE E ANSIEDADE 
Emoções como alegria, medo, ansiedade, raiva etc. também são 
fisiológicas porque mobilizam o sistema nervoso autônomo e outros órgãos e 
sistemas. As emoções positivas melhoram a saúde, enquanto as emoções 
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negativas prejudicam a saúde. A mobilização do eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal leva a uma mudança geral no organismo, chamada estresse. 
Aqueles que acreditam que controlam suas emoções, se comportam de 
maneira diferente e se sentem de maneira diferente ainda experimentam 
mudanças fisiológicas em áreas como os sistemas nervoso autônomo e 
imunológico. Isso pode significar esconder raiva, ansiedade, medo e tristeza. 
Vivemos em uma era de potencial estresse e ansiedade, e as respostas aos 
fatores de sobrevivência das espécies adquiriram novas propriedades ao longo 
do tempo, mantendo suas consequências fisiológicas. 
Os estressores variam em natureza e incluem componentes emocionais, 
como frustração, ansiedade, perda, fontes ambientais, biológicas e físicas, como 
ruído excessivo, poluição, mudanças extremas de temperatura, problemas 
nutricionais, sobrecarga de trabalho, etc. 
A ansiedade é fisiológica, essencial à vida normal, e torna-se patológica 
quando não serve para a sobrevivência. Expressa como um sentimento de 
apreensão, uma sensação de que algo está para acontecer, representa um 
constante estado de alerta. O estresse é uma representação emocional da 
ansiedade. 
 De acordo com as etapas descritas por Hans Selye, estresse significa "sob 
pressão", estimulado pela exposição à pressão: 
• Resposta de alerta, ao reconhecer estímulos e ativação neuroendócrina: 
a hipófise, as glândulas adrenais que produzem os hormônios cortisol, glucagon, 
epinefrina, norepinefrina, são ativadas, produzindo sintomas como taquicardia, 
dilatação da pupila, sudorese, açúcar elevado no sangue e outros reações; 
paralisia digestiva, aumento da oxigenação dos tecidos, diminuição da atividade 
imunológica, tudo se prepara para a ação; sistema nervoso autônomo, estimula 
ou relaxa o organismo; sudorese, palpitações,irritabilidade, sintomas 
gastrointestinais, respiratórios, musculares, atenção, memória, medo e outros 
sentimentos; 
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• Evolui para uma fase de adaptação e exaustão. Passado o ponto de 
necessidade e benefício, com sobrecarga de tempo e intensidade, começam as 
respostas patológicas. 
As causas raízes do burnout estão relacionadas ao ambiente e ao caráter 
pessoal, como conflitos íntimos, emoções. 
Existem também teorias psicossociais das origens da ansiedade, não 
apenas na medicina, mas também na psicologia, sociologia, antropologia e 
filosofia. 
A etiologia da ansiedade está relacionada aos sistemas noradrenérgico, 
gama e serotoninérgico dos sistemas frontal e límbico. Pacientes ansiosos 
tendem a ter tônus aumentado na parte simpática do sistema nervoso 
autônomo e reagem emocionalmente exageradamente a estímulos ambientais. 
O conflito parece ser crucial para o desenvolvimento da ansiedade, tanto 
interpessoal quanto interna. Nenhuma ansiedade é morte, e o que deve ser 
eliminado é o efeito prejudicial na qualidade de vida das pessoas. 
Após a Revolução Industrial, as pessoas começaram a exigir mais dessas 
capacidades e a adoecer com mais frequência. Acrescente mudanças no estilo 
de vida como êxodo rural, competitividade, violência, condições econômicas e 
sociais, relações sociais, ritmo de vida acelerado e outras variáveis ambientais. 
Os seres humanos não apenas precisam sobreviver, mas também precisam exibir 
um comportamento socialmente aceitável. O organismo se desgasta mais e a 
doença psicossomática aumenta. 
Em casos extremos associados aos transtornos de ansiedade, temos o que 
é conhecido como transtorno de ansiedade generalizada, que se caracteriza por 
expectativas, preocupação excessiva, com duração mínima de 6 meses, 
incontrolável, causando sofrimento subjetivo, social e ocupacional, 
desproporcional ao evento estressor. Os eventos traumáticos, por sua vez, têm 
consequências psicológicas de longo prazo. 
Também são descritos como quadros de ansiedade: pânicos, fobias, 
somatização, que também estão associados à emoção. 
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As emoções, que também são fisiológicas, são somatizadas usando o 
sistema límbico para avaliar a realidade em termos de personalidade, 
experiências anteriores, ambiente, normas sociais. Se for visto como uma 
ameaça, haverá uma certa decisão de enfrentá-lo conscientemente ou não. A 
presença de estímulos estressores internos pode ser contínua. As ameaças 
internas serão constantemente percebidas devido a emoções problemáticas, 
inseguranças e pessimismo. 
Dê à personalidade de cada pessoa um valor e significado para os eventos, 
vendo-os como estresse, dor, medo, ameaça e muito mais. Um eu funcional é 
capaz de fornecer as adaptações necessárias entre o mundo exterior e o mundo 
interior, ou entre o indivíduo e seu ambiente, ou, em última análise, entre os 
seres e seu destino. Sempre que esse ego está fragilizado, há um compromisso 
nas adaptações e desequilíbrios entre o ser e o mundo, ou melhor, ansiedade 
excessiva. 
As emoções incluem sensações e emoções, que são expressas em 
comportamentos motores e respostas dos sistemas nervoso autônomo e 
endócrino. Incluem experiências subjetivas e alterações fisiológicas que as 
acompanham e são avaliadas como agradáveis, desagradáveis ou neutras. 
As respostas neuroemocionais vegetativas eliciadas pelas emoções e 
sensações são adquiridas desde a primeira experiência e necessidades 
adaptativas da inter-relação do recém-nascido com o meio ambiente. Eles se 
traduzem em mudanças quantitativas e qualitativas na atividade autônoma em 
diferentes órgãos e sistemas. Por exemplo, o rosto fica pálido quando está com 
medo e corado quando está com raiva. 
Os primeiros meses de vida são importantes para o desenvolvimento do 
temperamento com a função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que é o 
principal representante biológico dos mecanismos adaptativos. 
A mãe (ou cuidadora) "emprestou" à criança a função de regular as 
emoções, a parte ambiental que ajudou a formar o temperamento. As crianças 
desenvolvem expectativas sobre suas interações com o mundo. Por exemplo, 
repetir a experiência de ser alimentado toda vez que sentir fome pode levar a 
uma expectativa de que a dor será tratada em tempo hábil, etc. 
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Autores mais psicodinâmicos incluem atitudes como recursos mediadores 
entre o corpo e as fantasias, como comer, beber, fumar, usar drogas, manter a 
atividade sexual ou praticar atividade física de forma viciante. Portanto, o 
enfrentamento pode ser fantasias, racionalizações, negações e orações, e não é 
tipicamente depressão, agressão, culpar a si mesmo ou aos outros, chorar, gritar, 
isolar-se, exibir-se, comer, beber, fazer sexo, fumar, trabalhar, etc. sobre , e por 
fim, uma forma física de enfrentamento, representada pelo estar doente. 
Estar doente por problemas psicológicos causados por ansiedade e 
estresse implica em somatização, que é uma forma não verbal de expressar o 
conflito. Quanto menos mecanismos cognitivos, sentimentos, fala e ações são 
usados, mais organicamente somáticas são as emoções em seu estado 
"primitivo". 
Baseia-se em formas primitivas de defesa como a culpa, levando o sujeito 
a usar seu corpo para se defender, ganhar cuidados e atenção, expressar desejos 
e fantasias. É como se o corpo fosse um meio de autopunição, de forma 
patológica. Ignoram o tratamento da doença como forma de agravá-la, como 
forma de autodoação da depressão. 
Os mecanismos utilizados na somatização merecem destaque no 
reconhecimento e na transformação. Identificar-se consigo mesmo é sentir-se 
como outra pessoa e fazer algo sobre si mesmo, como sentir-se doente quando 
vê alguém que você ama adoecer ou morrer. Esses mecanismos estão presentes 
tanto na histeria quanto na hipocondria. 
Durante a transição, a pessoa depressiva sente e acredita que está doente, 
enquanto a pessoa histérica é capaz de expressar a doença com gosto. Ele 
desmaiou e paralisou, dramatizando a cena e mostrando seus sintomas, um 
movimento mais expressivo do que melancólico. De fato, seus sintomas 
expressam o conflito reprimido de uma forma simbólica (e física) de falar. 
 
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3. ALTERAÇÕES EMOCIONAIS x DOENÇAS 
 Acontece que mudanças no estado mental levam a mudanças na 
estrutura física e, inversamente, mudanças na estrutura física levam a mudanças 
na estrutura mental. 
Então, aqui estão alguns exemplos de mudanças de humor que acabam 
orgânicas: 
- Úlcera péptica, pressão alta, artrite, doenças cardiovasculares, algumas dores 
de cabeça, dores nas costas, distúrbios digestivos, TPM, asma, doenças de pele, 
disfunção sexual, dependência química, distúrbios alimentares, sistema 
imunológico enfraquecido,asma brônquica, síndrome de hiperventilação, rinite 
alérgica , Hipertireoidismo ou Hipotireoidismo, Doença de Addison, Síndrome de 
Cushing, Doença da Paratireoide, Hipoglicemia, Diabetes, Doença Esofágica, 
Indigestão, Síndrome do Intestino Irritável, Colite Ulcerativa, Doença de Crohn, 
prurido, hiperidrose, urticária, dermatite atópica, alopecia areata, psoríase, 
herpes, vitiligo ; lombalgia, fibromialgia, artrite reumatóide, lúpus, inibição 
inespecífica da imunidade etc. 
A psicossomática concentra-se em diferentes categorias de respostas orgânicas 
e as usa para entender qualquer doença física em que os fatores psicológicos 
sejam importantes. 
Entre as várias emoções com importantes respostas fisiológicas, devemos 
destacar a ansiedade e a raiva. As pessoas tendem a ter uma maior resposta 
fisiológica às emoções, hiperatividade do sistema nervoso autônomo, bem como 
dos sistemas endócrino e imunológico, e a própria resposta fisiológica aos 
estímulos emocionais, duração e intensidade. Portanto, níveis mais altos de raiva 
interna podem levar à pressão alta, e a raiva externa pode se transformar em 
asma. 
Para aqueles que reprimiram emoções negativas por causa do confronto, ou 
mesmo se descreveram como calmos, houve taxas mais altas de problemas 
cardiovasculares e aumento da pressão arterial diastólica. Além disso, 
imunossupressão associada a doenças autoimunes e câncer. 
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Ansiedade, tristeza e raiva, sejam intensas ou frequentes, tendem a ditar 
mudanças de comportamento por um longo período de tempo ao ponto de 
atitudes não saudáveis, como fumar, beber, sedentarismo, apatia, 
sedentarismo, transtornos alimentares (Perda de apetite ou gula) etc. 
Os hipertensos também têm uma visão pessimista de que as consequências da 
interação são vistas como fonte de ansiedade e estresse. Pessoas deprimidas são 
mais propensas a herpes, enterocolite, erisipela, infecções urinárias e 
ginecológicas, gripe, bronquite e muito mais. 
O herpes simples é um dos vírus infecciosos mais irritantes que causa pesquisas 
mente-corpo porque está associado ao estresse que perturba o equilíbrio entre 
sua presença no corpo e a possibilidade de defesa. Ataca a boca, a área genital, 
outras áreas da pele e até os olhos, e tem sido associada a outros vírus, como 
mononucleose, catapora e outros. Além dos fatores físicos que promovem a 
recaída, como gripe, fadiga, distúrbios emocionais e estresse, há momentos em 
que a pessoa está sentindo medo, ansiedade, raiva, depressão, depressão e até 
pânico e vergonha. 
Doenças autoimunes ou autoagressivas são doenças nas quais se desenvolvem 
certas respostas imunes contra componentes naturais do organismo, resultando 
em lesões locais ou sistêmicas. Este grupo inclui: artrite reumatóide, lúpus 
eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva, polimiosite-
dermatomiosite, tireoidite autoimune, miastenia gravis, colite ulcerativa, etc., 
como esclerose sistêmica progressiva, polimiosite-dermatomiosite, tireoidite 
autoimune, miastenia gravis. 
O sistema imunológico deve usar anticorpos IgG, IgM e IgA para proteger o 
corpo. É produzido a partir da classe IgE e temos alergias, asma e rinite. É como 
se o sistema imunológico pudesse diferenciar entre o corpo e o corpo para 
atingir a homeostase (equilíbrio). A pesquisa mostrou que a produção de 
anticorpos é acompanhada por alterações químicas e elétricas no cérebro. 
O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal é ativado por antígenos e toxinas liberados 
por células pró-inflamatórias em estado de estresse. 
Os órgãos imunológicos – timo, baço e medula óssea – também recebem 
inervação do sistema nervoso autônomo, com sinapses nas conexões entre as 
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terminações nervosas simpáticas e as células imunes. Portanto, a imunidade é 
regulada pelo cérebro, e o córtex cerebral esquerdo tem maior influência na 
maturação e função dos linfócitos T (células imunes). 
No entanto, algumas mudanças de humor podem ocorrer no início e durante o 
curso de muitas doenças autoimunes. Eles podem incluir tensão intensa, 
inseguranças, retraimento social, dificuldade em expressar sentimentos e 
sensibilidade emocional muito aumentada. Perda da capacidade de adaptação, 
ou melhor, perda da capacidade de adaptação de atitudes que antes eram 
eficazes. Solomon (1981) estudou essas alterações, principalmente na artrite 
reumatoide, mas também observou alterações de humor associadas a outras 
doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico. 
Em relação às alergias, vários estudos na década de 1990 descobriram que o 
estresse, a ansiedade e a depressão retardavam significativamente a atividade 
dos linfócitos T, levando a alergias, dermatite e asma. 
 
4. PSICONEUROIMUNOLOGIA 
Este é um novo campo da medicina que liga os efeitos entre neuroendócrino, 
sistema imunológico e estresse. Esses sistemas são responsáveis pela relação de 
um organismo com o ambiente externo, avaliando riscos, necessidades de 
defesa ou adaptação. Vale a pena entender a dinâmica fisiológica envolvida 
nesses processos. 
No sistema límbico de situações avaliadas psicologicamente, através da 
interação entre a percepção córtico-cerebral e o hipotálamo (base da 
integração) de acordo com experiências de vida e personalidade, normas 
culturais, interações neurais, endócrinas e imunológicas. respostas do sistema 
nervoso e imunológico ao estresse). 
Entre 1970 e 1990, foi demonstrado experimentalmente que o dano 
hipotalâmico suprimiu a resposta de anticorpos. Na década de 1990, as glândulas 
pituitária e cerebral também determinaram as mudanças na imunologia. 
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Sob estresse intenso, ocorre um desequilíbrio de diferentes funções, como a 
aceleração. Portanto, mais consumo de vitaminas, tecidos enfraquecidos, baixa 
imunidade, fadiga e outros sintomas. 
Esses sintomas são causados pela ação de diferentes glândulas endócrinas que 
alteram a secreção de seus respectivos hormônios que preparam o corpo para 
ação, fome, estresse e doenças. entre eles: 
Glândula pituitária: hormônios secretados que controlam todos os outros 
hormônios do corpo, em um sistema de feedback e feedback, ou seja, se o 
hormônio da tireóide aumenta, reduz a secreção de TSH, etc.; regula o hormônio 
do crescimento, acelera a produção de células ósseas, regula a atividade renal, 
contrações uterinas , lactação , função adrenal, etc; 
Tireóide: Produz hormônios que controlam a conversão dos alimentos em 
energia, temperatura corporal; alterações podem causar sintomas como letargia 
ou excitação. 
Glândulas paratireóides: Regula os níveis de cálcio e fósforo e é importante para 
os ossos, nervos e músculos; 
Pâncreas: produz insulina, converte glicose em glicogênio e armazena no fígado, 
fornece energia para os músculos e o suco pancreático é usado para a digestão; 
Glândulas supra-renais: secretam epinefrina, que regula o coração, brônquios e 
vasos sanguíneos, e cortisona, que regula o processamento da glicose e combate 
infecções; 
Genitais: hormônios que permitem a atividade reprodutiva; 
Algumas mudanças importantessob a influência do estresse intenso: 
Níveis aumentados de corticosteróides adrenais e depressão; na agressão, as 
glândulas adrenais produzem mais cortisol, liberando norepinefrina; no estresse 
e ansiedade, mais adrenalina é liberada; catecolaminas (epinefrina e 
norepinefrina) Aumento da epinefrina), TSH (hormônio estimulador da tireóide, 
produzido pela a glândula pituitária), GH (hormônio do crescimento), diminuição 
da secreção do hormônio sexual; 
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As consequências dessas alterações, por sua vez, como o aumento de 
catecolaminas, cuja liberação é limitada por fatores neuropsicológicos, podem 
ser a contração do baço, afetando a resposta imune à doença. 
Assim, as células do sistema imunológico são influenciadas por uma complexa 
rede de sistemas nervoso e endócrino. Seus mediadores (neurotransmissores e 
vários hormônios) atuam sinergicamente com outros produtos de linfócitos, 
macrófagos e moléculas de produtos inflamatórios para regular suas ações. 
Assim, o sistema imunológico parece explicar a interação entre fenômenos 
psicossociais que as pessoas sofrem e áreas muito importantes da patologia 
humana, como autoimunidade (auto-ataque), doenças infecciosas e neoplásicas 
(câncer). 
Um exemplo típico de alteração sistêmica é uma infecção causada por bactérias 
presentes no organismo (trato urinário, trato respiratório, trato reprodutivo, 
etc.) doença. 
Desde 1984, Blalock, citado por G Ballone (2007), referiu-se ao sistema 
imunológico como um "sexto sentido" orgânico que envia informações do 
ambiente para o cérebro através dos cinco sentidos. Para ele, evidências de 
interações entre elementos do sistema imunológico e o sistema nervoso central 
(SNC) incluem: 
1 - Alterações psicológicas que ocorrem no início e durante o curso das doenças 
infecciosas e oncológicas, assim como das doenças alérgicas e autoimunes; 
2- Efeitos significativos dos hormônios do estresse (cortisol e epinefrina) na 
imunidade; 
3- Efeitos comprovados de neurotransmissores e neuropeptídeos na imunidade; 
4- Os muitos efeitos experimentais do estresse na imunidade em animais e 
humanos; 
5- O efeito das drogas psicotrópicas na imunidade; 
6- A correlação entre diferenças psicológicas individuais e diferenças 
imunológicas individuais; 
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7- Ocorrência de anormalidades imunológicas em distúrbios psicoemocionais 
como depressão, estresse e esquizofrenia. 
 
5. TRANSTORNOS SOMATOFORMES, CONVERSIVOS, DISSOCIATIVOS, 
PSICOSSOMÁTICOS 
Os transtornos somatoformes, dissociativos e de conversão se manifestam como 
respostas orgânicas a experiências traumáticas. Isso também inclui distúrbios 
psicossomáticos. 
 Os distúrbios somatoformes são caracterizados por um salto do espiritual para 
o orgânico, principalmente relacionados a órgãos e sistemas, como doenças 
cardiovasculares, digestivas e respiratórias. 
 Em Refúgio, também envolve o salto do psíquico para o orgânico, mas os 
sintomas estão principalmente nos cinco sentidos, na mobilidade e na 
coordenação motora. Eles vêm na forma de perda de uma ou várias funções de 
atributo necessárias para um relacionamento. Em todos os casos de conversão, 
confundem-se com sintomas neurológicos, nomeadamente desmaios, 
formigueiro, paralisia, perda da voz, visão, etc. Isso significa que os músculos 
estriados e os órgãos sensoriais são afetados. 
Na somatização, os sintomas envolvem vários órgãos e sistemas, como dor no 
peito (sistema cardiovascular), falta de ar (sistema respiratório), cólicas 
abdominais (sistema gastrointestinal ou ginecológico), etc. 
 No Transtorno de Dissociação, há um salto da canalização para a própria 
canalização. Aqui, a consciência humana e a integração com a realidade são 
afetadas, e o indivíduo é separado dos estímulos internos e externos. 
 Todos esses sintomas psicoativos são reversíveis e não obedecem à realidade 
orgânica ou à fisiologia médica conhecida. Eles obedecem à representação 
emocional do sujeito sobre seus conflitos, seu corpo e suas funções. 
Não são simulações, mas parte da comunicação física do conflito ou da 
mobilização emocional. É uma expressão de uma necessidade psicológica, e os 
sintomas não são voluntários e não podem ser explicados. Todas essas 
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manifestações, mesmo que sejam diferentes, podem ocorrer no mesmo 
paciente. 
Na transformação e somatização, a manifestação da realidade desagradável ou 
traumática é reprimida no inconsciente, e sua energia psíquica é transferida para 
uma área do corpo onde se torna um sintoma. Sem lesões orgânicas, embora 
sempre com queixa de dor. Essa queixa transitória ou função alterada não tem 
nada a ver com a anatomia e a fisiologia reais do organismo. 
 Nos transtornos psicossomáticos, ocorrem alterações orgânicas causadas e/ou 
exacerbadas por problemas emocionais, que podem ser confirmadas pelo exame 
clínico. O sistema nervoso autônomo (SNA) é o mais ativo. Alguns autores 
aceitam a ideia de que os distúrbios psicossomáticos ocorrem quando o 
desempenho emocional típico é prejudicado, ou seja, quando as pessoas têm 
dificuldade em reconhecer e expressar sentimentos e emoções (alexitimia). 
 TERMO SIGNIFICADO 
Somatoforme Toda patologia psíquica que se faz representar no orgânico 
através de sintomas compatíveis ou não com a patologia 
clínica, com a anatomia ou com a fisiologia. 
Somatização Quando a parte física envolvida diz respeito aos órgãos e 
sistemas (coração, muscular, respiratório, genital...) 
Conversão Quando a parte física envolvida diz respeito à comunicação 
corporal da pessoa (cinco sentidos, musculatura, 
coordenação...) 
Dissociação Quando a parte envolvida diz respeito ao próprio 
psiquismo (confusão mental, delírios, desorientação...) 
Psicossomática Doenças determinadas, agravadas ou desencadeadas por 
razões emocionais com alterações orgânicas constatáveis 
(asma, hipertensão, dermatites, diabetes...) 
 Nos transtornos somatoformes, existem sintomas físicos que indicam alguma 
doença orgânica ou física. As queixas persistem mesmo quando os médicos não 
encontram nada de anormal no paciente. Quando há uma alteração orgânica, 
isso geralmente não justifica a reclamação. O diagnóstico de transtorno 
somatoforme, juntamente com a queixa principal, pressupõe algum sofrimento 
ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional. Caso contrário, é apenas 
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um traço de caráter histérico. Estes são sintomas inconscientes, mas estão 
associados a intenções inconscientes. 
 A somatização ocorre apenas quando o paciente acredita que tem um problema 
orgânico e insiste em buscar diagnóstico e tratamento. Relutância em aceitar a 
possibilidade de não ter uma doença física. 
 A diferença entre transtornos somatoformes e transtornos psicossomáticosé 
que os últimos carregam algumas alterações orgânicas clinicamente verificáveis 
junto com a queixa principal. Enfrentamos doenças físicas e mentais à medida 
que a doença é afetada (determinada ou agravada) por motivos emocionais. 
Alguns exemplos destas doenças podem ser asma brônquica, hipertensão 
arterial essencial, psoríase, colite ulcerativa e semelhantes. 
 Os transtornos somatoformes são um grupo de transtornos psiquiátricos 
caracterizados pela presença de sintomas físicos indicativos de deficiência física, 
entretanto, não há causas orgânicas conhecidas ou mecanismos fisiopatológicos 
que expliquem completamente esses sintomas. Esses distúrbios quase sempre 
estão relacionados a outras condições emocionais. 
A comorbidade do transtorno somatoforme (com outro transtorno) é observada 
em aproximadamente 85% dos casos com outras condições emocionais, 
principalmente depressão e ansiedade, seguidas de distimia, abuso de 
analgésicos, fobias, etc. 
Uma hipótese é se o transtorno somatoforme não faz parte de uma das 
manifestações (atípicas) dos estados depressivos e/ou ansiosos. Entre os tipos 
de apresentação dos transtornos somatoformes, a prevalência de transtorno de 
somatização, hipocondria, dor crônica e transtorno dismórfico corporal foi 
maior. 
A categoria diagnóstica inclui uma gama de pacientes cujos sintomas 
correspondem a respostas somáticas que indicam alteração do humor e são 
superestimadas pela amplificação das sensações corporais. 
A somatização, por outro lado, não implica transmissão ao corpo ou à carne, e 
se manifesta na psiquiatria mais como sintoma de muitos estados emocionais do 
que como uma doença específica. O transtorno de somatização é caracterizado 
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por sintomas somáticos múltiplos, recorrentes e clinicamente significativos que 
prejudicam o funcionamento social ou ocupacional de uma pessoa. 
 Nos distúrbios de somatização, muitas vezes há uma história de dor atípica e 
medicamente inexplicável que afeta principalmente a cabeça, as costas, as 
articulações, as extremidades, o tórax e/ou função de órgãos prejudicada, por 
exemplo, relacionada à menstruação, relação sexual, digestão, função intestinal, 
etc. . Frequentemente, conduzem os pacientes a muitos exames físicos, realizam 
cirurgias exploratórias desnecessárias e, mesmo quando essas queixas são 
expressas em termos dramáticos, são eloquentes e exageradas. Pode haver 
histórico de hospitalização e histórico médico extenso, muitas vezes buscando 
tratamento de vários médicos ao mesmo tempo. 
 Entre os traços psicológicos associados ao transtorno de somatização, 
encontramos frequentemente o humor depressivo, seguido do transtorno de 
personalidade histriônica. Os sintomas geralmente começam entre os 10 e os 20 
anos de idade e, nas mulheres, os problemas menstruais (dismenorreia) 
costumam ser a primeira queixa. 
 A possibilidade de que pacientes com somatização clássica também possam ser 
portadores de alguma outra doença clínica orgânica que não seja comum não 
deve ser menosprezada. Portanto, para o diagnóstico de transtorno de 
somatização pura, ressalta-se que não existe uma patologia orgânica verdadeira.
 
SINTOMAS DO TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO 
1 – vômitos 
2 - palpitações 
3 - dor abdominal 
4 - dor torácica 
5 - náuseas 
6 - tonturas 
12 - dor durante o ato sexual 
13 - dor nas extremidades 
14 - impotência 
15 - dor lombar 
16 - dismenorréia 
17 - dor articular 
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 A única coisa que vai mitigar as reclamações é poder expressar melhor seus 
sentimentos verbalmente. Quanto maior a capacidade do indivíduo de expressar 
seu desconforto emocional ao falar sobre seus sentimentos, como relatar sua 
dor, depressão, depressão, falta de visão, inseguranças, negatividade, 
pessimismo, falta de afeto, etc., menos haverá manifestação de Oportunidade 
tudo através de palpitações, formigamento, dor, falta de ar e muito mais. 
O transtorno de somatização é uma doença crônica com poucas curas 
completas. 
 Os convertidos, como a histeria em geral, são altamente sugestionáveis, 
mostrando personalidades infantis e imaturas. Muitas vezes, a emoção e as 
relações objetais são bastante ingênuas na histeria, onde predominam as vidas 
de fantasia, tentando negar realidades frustrantes e dolorosas. 
 O drama histérico é sempre excelente, ensaiando e atuando como bem 
entendem para seus papéis. Nunca há carinho e atenção suficientes, e eles 
reclamam que ninguém os entende. Ele não simulou seus sintomas porque 
estava sofrendo e percebia subjetivamente seus sintomas. 
 Sempre que os sintomas ajudam a aliviar certas emoções (medo, ansiedade, 
dor, desesperança, depressão, etc.), existe um mecanismo chamado lucro 
emocional primário - para seu próprio benefício emocional, afastando-se da 
situação traumática e protegendo-se de danos da ansiedade. 
 Em outro mecanismo psicodinâmico, os convertidos recebem lucro emocional 
secundário, ou seja, benefício junto com a audiência. Ela obtém apoio de um 
7 - flatulência 
8 - ardência nos órgãos genitais 
9 - diarréia 
10 - indiferença sexual 
11 - intolerância alimentar 
18 - outras queixas menstruais 
19 - dor miccional 
20 - vômitos durante a gravidez 
21 - dor inespecífica 
22 - falta de ar 
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ambiente de aprovação, complacência ou empatia, pois não funciona ou evita 
embaraçosamente atividades que são prejudiciais a ela. 
 
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO PARA TRANSTORNOS CONVERSIVOS - DSM-IV 
A. Um ou mais sintomas ou déficits afetando a função motora ou sensorial voluntária, que 
sugerem uma condição neurológica ou outra condição médica geral. 
B. Fatores psicológicos são julgados como associados com o sintoma ou déficit, uma vez que o 
início ou a exacerbação do sintoma ou déficit é precedido por conflitos ou outros estressores. 
C. O sintoma ou déficit não é intencionalmente produzido ou simulado (como no Transtorno 
Factício ou na Simulação). 
D. O sintoma ou déficit não pode, após investigação apropriada, ser completamente explicado 
por uma condição médica geral, pelos efeitos diretos de uma substância ou por um 
comportamento ou experiência culturalmente sancionados. 
E. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo, ou 
indica avaliação médica. 
F. O sintoma ou déficit não se limita a dor ou disfunção sexual, não ocorre exclusivamente 
durante o curso de um Transtorno de Somatização, nem é mais bem explicado por outro 
transtorno mental. 
Especificar tipo de sintoma ou déficit: 
Com Sintoma ou Déficit Motor 
Com Sintoma ou Déficit Sensorial 
Com Ataques ou Convulsões 
Com Apresentação Mista 
 O diagnóstico de Transtorno Doloroso veio satisfazer a necessidade de 
classificar os pacientes com queixas dolorosas inconsistentes e de difícil 
entendimento médico, relacionadas a estados emocionais. Enquanto na 
somatização as queixas são muitas e variadas, no Transtorno Doloroso a dor 
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costuma ser uma só e causa sofrimento significativo. prejuízo sócio-ocupacional, 
sendo suficientemente severa para indicar uma atenção médica. 
A dor é um foco importante, usa exageradamente medicamentos 
analgésicos e antiinflamatórios. Não é rara a dependência ou abuso de opióides 
e/ou benzodiazepínicos. 
 Os fatores psicológicos devem exercer um papel importante para esse 
diagnóstico, seja na gravidade, na exacerbação ou na manutenção da dor. A dor 
não é voluntariamente produzida ou simulada. 
 Semelhante é o Transtorno Hipocondríaco, em que existe uma 
preocupação, medo ou crença persistente de estar com algum transtorno 
somático grave e progressivo. De modo geral a atenção do paciente se concentra 
em um ou dois órgãos ou sistemas. Pode acontecer também dos pacientes 
manifestarem queixas somáticas persistentes ou preocupação duradoura com a 
aparência física. Sensações e sinais físicos normais ou triviais são 
freqüentemente interpretados pelo sujeito como anormais ou perturbadores. 
 De um modo geral, tanto o Transtorno Doloroso quanto o Hipocondríaco, 
parecem estar associados com outros transtornos emocionais, especialmente 
a Transtornos Depressivos e de Ansiedade. Pacientes cuja dor está associada à 
severa Depressão e aqueles cuja dor se relaciona a uma doença terminal, mais 
notadamente câncer, parecem estar em risco aumentado de suicídio. A 
somatização também possa ser uma forma de expressão dos transtornos 
afetivos ou de ansiedade. 
 No Transtorno Neurovegetativo o paciente atribui seus sintomas a um 
transtorno somático de um órgão ou sistema controlado pelo Sistema Nervoso 
Autônomo. Normalmente as queixas neurovegetativas dizem respeito de um 
funcionamento alterado, como por exemplo, palpitações, transpiração, ondas de 
calor ou de frio, tremores, assim como por expressão de medo e perturbação 
com a possibilidade de uma doença física. 
 Por exemplo, pode haver aceleração da frequência cardíaca sem nenhuma 
correspondência clínica. Se fosse uma somatização no sistema cardiovascular, 
teríamos uma palpitação sem aumento da freqüência ou uma dor sem 
alterações orgânicas. Se fosse um Transtorno Psicossomático do sistema 
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cardiovascular teríamos uma extrassistolia de fundo emocional 
eletrocardiologicamente constatável. 
 No sistema gastrintestinal o Transtorno Psicossomático pode se 
manifestar como aerofagia, flatulência, cólon irritável, diarréia, dispepsia, 
flatulência, piloroespasmo, úlcera digestiva, a retocolite ulcerativa, etc. No 
sistema respiratório costuma haver hiperventilação, suspiração, soluços, tosse 
persistente asma brônquica (com broncoespasmo constatável). Na parte 
urogenital os sintomas neurovegetativos dizem respeito à disúria, polaciúria, 
nictúria, urgência miccional, etc. 
 
6. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HISTERIA 
Para entender os quadros histéricos, há de se analisar as relações egóicas. O 
traço histriônico, histérico, está presente em graus variados em todos nós. 
A representação que se tem da realidade externa transcende a percepção 
neurológica que temos do mundo, considerando suas emoções, seu afeto, sua 
cultura. Inclui a auto-estima, que é a forma como a pessoa se representa para si 
mesma, se há discrepância entre o que pensa e o que os outros consideram 
sobre ela. Isso pode gerar sofrimento. 
Na depressão, por exemplo, a auto-estima tem discrepância para baixo, 
enquanto nos estados eufóricos a discrepância é para cima, em forma de 
arrogância, orgulho desmedido, tendência à humilhar e assim por diante. Como 
nos narcisistas, com auto-estima muito amplificada pelo valor idealizado. 
Normalmente eles exigem admiração excessiva mas sua auto-estima é muito 
frágil com necessidade constante atenção e admiração. 
Os indivíduos com baixa auto-estima demonstram inibição em novas 
situações interpessoais. Essas pessoas se consideram socialmente ineptas, sem 
atrativos pessoais ou inferiores. 
O que representamos para os outros será sempre a nossa atitude 
interpessoal, conforme desempenho social de Papel Social. A função dos papéis 
sociais está relacionada à própria identidade da pessoa em seu meio social, 
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assegurar uma identidade pessoal mais aceitável possível. O risco psíquico está 
na pessoa confundir ela própria com o papel social que desempenha. 
Algumas patologias se caracterizam pelo papel social de doente, que o 
paciente "assume" como verdadeiro: Síndrome de Münchausen, Transtornos 
Conversivos, Transtornos Dissociativos e Hipocondria. 
Temos uma tendência em recriminar os outros pelas coisas que não 
conseguimos ou não nos permitimos (o que dá no mesmo) fazer, até nos causa 
constrangimento e irritação observar nos outros a manifestação livre de alguns 
traços primitivos, os quais não nos permitimos. 
 
7. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS 
Há anormalidades imunológicas associadas às desordens afetivas e 
associadas à esquizofrenia. Na depressão a baixa imunidade apareceria como 
conseqüência e, no caso da esquizofrenia, como causa ou comorbidade. 
Em casos de estados depressivos mais graves, a função dos Linfócitos 
T declina conforme a idade. A depressão não é associada apenas à diminuição 
ou supressão da imunidade, mas também com sinais de ativação alterada 
do Sistema Imunológico, o que ocorre nas chamadas Doenças Autoimunes. 
Muito polêmico também tem sido o conceito da esquizofrenia como uma 
doença autoimune, pela presença de anticorpos anticerebrais na sorologia de 
pacientes com esquizofrenia. 
Alguns trabalhos têm insistido na patologia imunológica dos 
neuroreceptores e neurotransmissores, ambos da serotonina e dopamina. 
Anticorpos poderiam atuar bloqueando ou estimulando esses receptores ou os 
próprios neurotransmissores, tal como ocorre nos casos de Miastenia Grave e 
da Doença de Graves, respectivamente. Na esquizofrenia postulava-se que um 
anticorpo poderia atuar como agonista do neurotransmissor dopamina 
(Tachibana). 
Hirata-Hibi (1993) observou anormalidades morfológicas em linfócitos, 
particularmente naqueles com os chamados Sintomas Negativos da 
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Esquizofrenia, além da constatação dessas alterações celulares em alguns 
membros de suas famílias. 
O Sistema Imunológico afeta o cérebro e a conduta, sobretudo devido aos 
efeitos imunes das citocinas no Sistema Nervoso Central. As citocinas também 
são ligadas ao desenvolvimento da esclerose, dos gliomas, das demências 
associadas ao HIV, das lesões no cérebro e, provavelmente, da Doença de 
Alzheimer. 
O uso terapêutico de citocinas, particularmente do Interferon, pode 
produzir sintomas psiquiátricos, tais como psicopatias e estados alterados de 
ânimo, tipo afetivo ou ansioso. 
O estresse agudo em humanos, cuja fisiologia é semelhanteàs reações de 
luta animal, geralmente altera as funções de Células T, a atividade de Células NK, 
a resposta de anticorpos, a função dos macrófagos, a reativação de vírus 
latentes, entre outras. 
Os hormônios respondem ao estresse, incluindo a adrenalina, os 
corticoesteróides e as catecolaminas e afetam a imunidade. 
O hormônio do crescimento, também estimulado por eventos psíquicos, 
pode aumentar as funções dos Linfócitos T e NK. Os hormônios sexuais também 
afetam a imunidade. A atividade da Célula NK é mais alta na fase lútea de ciclo 
menstrual e é também estimulada pelos hormônios da tireóide. 
 
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8. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x ALTERAÇÕES HORMONAIS 
 
 
 
Também se verifica a contração do baço, com propósito de enviar mais 
glóbulos vermelhos ao sangue circulante. Há maior liberação de glicose na 
corrente sanguínea pelo fígado, para fornecer mais energia aos músculos e ao 
cérebro, assim como maior dilatação pupilar, aumentando o campo de visão. Há 
também aumento de linfócitos no sangue, para reparar possíveis danos físicos e 
defender contra eventuais agentes agressores. As suprarrenais aumentam a 
secreção de noradrenalina, preparando para a ação, de adrenalina e cortisol. 
Porém, nas situações de ação intensa e contínua do Sistema 
Simpático não haverá mais uma melhora do desempenho, mas uma queda em 
todas funções orgânicas, desde a perda da resistência imunológica facilitando 
doenças, perda de tecidos estruturais, até crises hipertensivas ou hipotensivas, 
diabetes, lesões de pele cardíacas, etc. 
Isso tudo envolve a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal. O 
estímulo estressor determina a secreção de hormônio corticotropina (ACTH) ao 
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nível do hipotálamo, que causará a liberação dos hormônios das glândulas 
suprarrenais. 
Nos casos de Estresse crônico e estimulação continuada, o organismo 
mantém seu esforço de adaptação continuadamente. Trata-se da Fase de 
Resistência. 
De qualquer forma, durante os estados de tensão, as glândulas 
suprarrenais produzem catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) em excesso, 
causando uma excitação inicial, após a Síndrome Geral de Adaptação, seguida 
por uma Fase de Resistência ou Adaptação, na qual o equilíbrio corporal, mais 
ou menos precário, é mantido. 
A fase de Resistência se caracteriza pela hiperatividade 
das suprarrenais por ação continuada da hipófise e, evidentemente, 
do hipotálamo. Pode causar atrofia do baço, do tecido linfóide e de estruturas 
linfáticas, com consequente queda da defesa imunológica, úlceras e aumento de 
alergias. 
Se os estímulos estressores continuarem por mais tempo, ocorrerá uma 
diminuição da intensidade das respostas endócrinas. É a Fase de 
Esgotamento ou Exaustão, com liberação dos corticoides pelas suprarrenais, 
com severa dificuldade na manutenção dos mecanismos adaptativos, perda de 
reservas, enfraquecimento geral, imunidade deprimida e, não raras vezes, 
podendo levar à morte. 
No metabolismo geral os corticóides estimulam a gliconeogênese 
(mobilização da glicose a partir do glicogênio armazenado no fígado), diminuem 
a utilização da glicose celular, mobilizam os aminoácidos e ácidos graxos e 
inibem a insulina. Isso aumenta muito a concentração de glicose no sangue 
(hiperglicemia) e pode agravar, sobremaneira, os quadros de diabetes. 
No sangue, os corticóides em excesso aumentam o número de leucócitos 
circulantes (leucocitose), elevam o número de plaquetas, favorecendo a 
formação de coágulos, de embolias e tromboses. Também podem produzir 
hipertensão arterial por estimular a liberação de substâncias de vasoativas. 
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Depois do excesso de liberação de corticóides, persistindo o estado 
de Estresse, as Suprarrenais podem entrar em falência, com falta de cortisona 
produzindo cefaléia, fraqueza, astenia, perda de peso, febre, desidratação, 
emagrecimento, anorexia, hiperpigmentação de pele e mucosas, 
hipopigmentação dos mamilos, cianose, dores musculares e das juntas 
(artralgia). No sistema gastrointestinal ocasiona náuseas, vômitos, dor 
abdominal, diarréia ou constipação. Pode haver ainda alterações 
neuropsiquiátricas, tais como alteração da personalidade, confusão, torpor e até 
sintomas psicóticos. Na ausência de corticosteroides ocorre hipotensão grave, 
choque e até a morte. Na grávida, o quadro de estresse grave pode levar ao 
trabalho de parto prematuro e prejuízo do crescimento fetal. 
Há maior probabilidade para o desenvolvimento das doenças chamadas 
psicossomáticas., relacionadas à Fase de Esgotamento. 
A Hipófise produz o TSH que estimula a produção de T4 (Tiroxina) pela 
Tireóide, responsável por regular o metabolismo dos carboidratos, proteínas, 
lipídios e potencializar a ação das catecolaminas e GH (Hormônio do 
Crescimento). Durante o estresse, há desordem na produção da Tiroxina, o 
hormônio da tireóide. Na Fase de Alarme do estresse é comum o hipertiroidismo 
e no Esgotamento o hipotiroidismo, embora essas alterações possam acontecer 
inversamente. 
Fechando o círculo vicioso, as emoções podem alterar mais ainda o 
funcionamento da tireóide. O hipotireoidismo se associa com uma redução na 
atividade da serotonina, portanto com a depressão. 
Outras alterações reguladas pelo eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano 
podem ser ovarianas, produzidas pelo estresse é a infertilidade, ocasionada falta 
de ovulação. 
A mulher pode deixar também de menstrua- Amenorréia Psicogênica. Essa 
é a mais comum em mulheres solteiras, magras e com profissões consideradas 
empresariais, geralmente com história anterior de problemas psico-sexuais e 
traumas sócio-ambientais. 
Outra freqüente alteração causada pelo estresse é a Dismenorréia 
ou Cólica Menstrual, pelo aumento acentuado das prostaglandinas, durante o 
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estresse, associadas ao aumento da contratilidade uterina, com vasoespasmo 
arteriolar, isquemia e dor. 
Ainda, o estresse promove alteração hormonal da Prolactina, que é o 
hormônio que faz produzir o leite, também secretada pela Hipófise. 
 
9. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS E AS SUPRARRENAIS 
 
 
 
 
O Hipotálamo é uma área cerebral relacionada às emoções que ativa 
a glândula Hipófise e todo o Sistema Nervoso Autônomo, gerando respostas 
físicas e psicológicas em todo organismo. Utiliza-se a expressão Eixo-
Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenal, para denominar o sistema endócrino. 
Ativada pela Hipófise, a Suprarrenal libera o cortisol, corticóide utilizado 
para defesa. 
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O relógio biológico e as situações de estresse regulam a quantidade produzida e 
nível presente na circulação. 
Estresse e ansiedade influem no sistema endócrino, de forma que as 
oscilações hormonais alteram as emoções e vice-versa, como depressão, 
confusão etc.. 
Os hormônios estão implicados na ativação, inibição ou modulação dos 
mecanismos centrais do Sistema Nervoso Central relacionados com padrões de 
conduta e emoções específicas, podem influir na memória, na aprendizagem, na 
conduta sexual, na conduta maternal, na afetividade etc.. 
Os corticóides, como o cortisol e os hormônios androgênicos são as 
sustâncias mais relacionadas com o estresse. Os níveis de cortisol exercem 
efeitos importantes sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos, 
sobre a tonicidade dos músculos e outros tecidos, sobre a integridade do 
miocárdio e sobre as respostas antiinflamatórias. Influi também na conservação 
da glicose, na síntese de proteínas, na regulação de ácidos graxos em nos tecidos 
adiposos. O cortisol influencia o sistema imune por agir sobre os Linfócitos T, 
sobre o IL-2 e sobre o interferom. 
Alguns transtornos relacionados ao Eixo Hipotálmo-Hipófise-Suprarrenal: 
Síndrome de Cushing: existe alteração na secreção do hormônio ACTH, por 
tumor na hipófise que faz a suprarrenal ter um hiperfuncionamento e aumentar 
o seu tamanho. Provoca depressão, transtorno ansioso, alteração de 
personalidade, delírios, alucinações, episódios maníacos ou quadro confusional. 
Doença de Addison: por hipofunção da suprarrenal ou da própria hipófise. 
Provoca astenia, apatia, irritabilidade, dores pelo corpo, depressão, ansiedade, 
insônia, hiperpigmentaão da pele, dores abdominais, nas juntas, anorexia e 
perda de peso etc.. 
 
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10. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALTERAÇÕES DA TIREÓIDE 
 
 
 
A tireóide é uma glândula responsável pela regulação do metabolismo 
geral do organismo e muito relacionada ao sistema neuropsíquico, cujas 
alterações podem envolver as emoções. 
Está localizada no pescoço, sob a pele, abaixo do pomo de Adão. A 
secreção dos hormônios tiroideanos é regulada pela Hipófise, que produz 
o Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH). Assim, a tireóide produz o hormônio 
detiroxina (T4), importante na regulação do metabolismo, principalmente dos 
carboidratos, proteínas e lipídios. No fígado e em outros órgãos, ela é convertida 
na forma realmente ativa, a triiodotironina (T3). Além disso, a T4 e a T3 
potencializam a ação de outros hormônios, como por exemplo, as catecolaminas 
e o hormônio do crescimento. 
As alterações na secreção do TRH começam a se alterar no Hipotálamo, 
alterando a produção hormonal da Hipófise de TSH e, produzindo alterações na 
produção da Tiroxina na tiroide. 
Alterações de tireóide junto com alterações psiquiátricas são muito 
comuns. Em pessoas normais a secreção de TSH aumenta durante a noite, 
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quando os níveis de T3 e T4 diminuem. Em pacientes deprimidos esse ritmo 
circadiano da TSH pode estar perturbado, chegando a haver ausência do pico 
noturno de secreção de TSH. Esta anomalia não se mostrou específica da 
Depressão Maior, mas também nos pacientes maníacos, esquizofrênicos, 
esquizoafetivos, em alcoolistas e nos pacientes que sofrem ataques de pânico. 
O TSH alterado não acontece nos Transtornos de Personalidade com 
sintomatologia afetiva. Os hormônios tireoideanos podem estimular a atividade 
dos sistemas noradrenérgico e serotoninérgico, ambos intimamente 
relacionados à depressão. O T3, para esse propósito, seria mais eficaz que o T4 
nas depressões unipolares, diminuindo bastante o tempo de resposta aos 
antidepressivos. Trabalhos sugerem o uso do T4, profilaticamente para as crises 
de oscilação do humor em pacientes bipolares. 
Doenças comuns na Tireóide: 
Hipertireoidismo: Maior produção de hormônio pela tireóide, aumentando T3 e 
T4 e valores baixos de TSH. Possui várias causas, incluindo reações imunológicas. 
Tem como sintomas o bócio, taquicardia, palpitações, pele mais quente, 
sudorese excessiva, fadiga, insônia, emagrecimento junto com aumento do 
apetite, aumento do volume do pescoço e dos olhos. Pode haver também um 
quadro depressivo, com alto grau de ansiedade. 
Em crises agudas ou fases avançadas de Hipertireoidismo, podem ocorrer 
transtornos psicóticos, com confusão ou delírio. Nos idosos pode ocorrer maior 
apatia, instabilidade de humor, ansiedade e até melancolia. 
Hipotireoidismo: a tireóide produz menos hormônios, pode ser congênita. 
Chamada de Tireoidite de Hashimoto, caracteriza-se por uma inflamação crônica 
da tireóide ocasionada por anticorpos que atacam a própria tireóide (doença 
autoimune). A glândula vai sendo destruída gradualmente. O T4 está diminuído 
e o TSH está alto. Alguns sintomas são: desânimo, apatia e depressão, além de 
fraqueza e dor muscular, bócio, diminuição da memória, aumento de peso, pele 
seca, queda de cabelos, intestino preso, anemia e, quando severa, ansiedade, 
agitação, alucinações, paranóias, demência etc. Reciprocamente, a depressão, 
por sua vez, também pode levar ao hipotiroidismo. Predominantemente 
dominada por um quadro depressivo, ao qual se associam lentificação da fala, 
diminuição do rendimento intelectual, fadiga, diminuição do apetite e apatia. 
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Outra possibilidade é a de que o hipotireoidismo se associa com uma redução na 
atividade da serotonina (outro neurotransmissor importante na regulação do 
humor). 
 
Assim como os males na região da garganta, os significados emocionais das 
alterações tireoidianas podem estar relacionados à impossibilidade de dizer ou 
fazer o que gostaríamos, ao receio de não compreensão ou reação do outro. 
Retemos então nossa expressão. 
 
11. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA OBESIDADE 
 
 
A obesidade é chamada de Síndrome Metabólica. Vários fatores de risco 
cardiovascular aparecem juntos, entre eles a hipertensão arterial, o aumento de 
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colesterol, a hiperglicemia e o acúmulo de gordura intra-abdominal, também 
chamada de gordura visceral ou andróide, deixando propenso ao infarto do 
miocárdio com depressão. Há risco de desenvolvimento do diabetes. 
 A relação entre a Síndrome Metabólica e a depressão considera o fato de 
a depressão estar relacionada ao aumento do cortisol no sangue (secretado 
pelas glândulas supra-renais) que, por sua vez, aumenta a intolerância à glicose, 
a pressão arterial e o ganho de peso. A pessoa deprimida reconhecidamente tem 
maior dificuldade para a realização de exercícios, tornando-se uma pessoa 
sedentária e com hábitos alimentares que favorecem a obesidade, que por sua 
vez aumentaas chances de hipertensão arterial, alterações do colesterol e dos 
triglicérides, assim como da intolerância à glicose. 
Os estados depressivos se associam com aumento na produção 
de ACTH (Hormônio Adreno-Córtico-Trófico, produzido na hipófise) e menor 
sensibilidade do hipotálamo aos efeitos inibidores do cortisol. Isso faz aumentar 
a concentração de cortisol e, conseqüentemente, promove a centralização de 
gordura visceral. 
No aspecto emocional, a obesidade pode estar relacionada à insegurança 
material e afetiva quanto ao futuro, às dificuldades para integrar as fases da vida 
em que houve privações ou perdas, ou seja, o medo inconsciente da falta. O 
comer excessivo é uma forma de “estoque” do que pode “vir a faltar”. Existe 
provavelmente um medo de enfrentar o mundo exterior e não conseguir, de 
forma que a gordura é representada como uma “proteção” contra ele. Outra 
relação que pode ser feita quanto ao ganho excessivo de peso é uma tentativa 
de auto-difamação, como forma de auto-punição, através da alteração da 
própria imagem e assim justificar o fato de ser rejeitado. Todos esses aspectos 
podem ter como origem os traumas na relação afetiva com a mãe, relacionadas 
à alimentação, que se procura compensar, através da obesidade, bulimia e 
anorexia. 
 
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12. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x SISTEMA DIGESTIVO 
 
 
 
Doenças inflamatórias do intestino, apresentando vermelhidão, muco e 
ulcerações na mucosa e sintomas como diarréia com sangue, cólicas abdominais, 
febres e perda de peso. Tem-se a Doença de Crohn, no intestino fino e, a Colite 
Ulcerativa, no cólon intestinal. Há base hereditária, fatores imunológicos, 
psicológicos e ambientais como possíveis causas. 
A Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa podem interferir com o 
desenvolvimento. Como estas doenças costumam aparecer na adolescência, os 
prejuízos no crescimento podem ser bastante marcantes. . 
Na retocolite ulcerativa, existe uma relação com distúrbios psiquiátricos 
com causas primárias ou secundárias agravantes, como o estresse. Entretanto 
não parece haver uma estrutura psíquica particular, em termos de 
personalidade. Apresentam um risco maior de desenvolver câncer de intestino 
grosso. 
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A Doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato digestivo, da boca 
ao ânus. A inflamação pode causar dor e levar a evacuações freqüentes, 
resultando em diarréia. Fora do trato digestivo, os sintomas incluem a artrite, 
febre, úlceras na boca e crescimento mais lento. 
Fatores ambientais, alimentares, genéticos, imunológicos, infecciosos e 
raciais têm sido investigados como possíveis causadores da patologia. A causa 
imunológica é a mais enfatizada, com reação algum vírus ou bactéria, causando 
inflamação contínua do intestino. 
A tensão emocional, a ansiedade devida aos problemas causados pelas 
pressões da vida moderna talvez seja a emoção que mais pesa que a ligam ao 
começo da doença e ao curso da recuperação. Repetidos momentos de 
ansiedade indicam altos níveis de estresse. 
As representações sobre o intestino, tendo-se por base as suas funções, 
são de um órgão que participa em última instância da digestão, transporta e 
elimina o que não foi aproveitado, absorve o que é útil ao organismo. 
Hipóteses sobre patologias estão relacionadas ao que retemos e 
impedimos de “partir”, por temor à falta, retenção excessiva (timidez); ainda, as 
dificuldades pela constipação, inchaços, gases, dores podem denotar 
dificuldades para esquecer más experiências, acidez pode estar relacionada a 
uma cólera recolhida e guardada. Por ser um órgão que rejeita os resíduos, 
também rejeitamos as experiências que internalizamos e não aceitamos. As 
diarréias e úlceras podem retratar as dificuldades de assimilarmos experiências, 
até em relação aos julgamentos de “bom” e “mau”. 
O estômago é o órgão que recebe o alimento bruto, transforma-o, para 
dissolvê-lo e assimilá-lo. Representa o que recebemos e transformamos. 
Patologias relacionadas indicam dificuldades de gestão financeira ou 
profissional, reais ou imaginárias. Mostram tendências de ruminarmos as 
experiências, de forma que a acidez gástrica é um sinal de alerta para pararmos. 
A azia, úlcera, câncer podem indicar dificuldades de “digerir” as situações 
que nos desagradam. O vômito é a rejeição, a recusa das experiências. 
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O baço e o pâncreas são órgãos de suporte ao processo digestivo, portanto 
à nutrição, controlando os sucos digestivos. Representam a qualidade da relação 
com o que ingerimos ou nos apropriamos. Patologias podem indicar dificuldades 
com posses, inseguranças, angústias, vida profissional. 
Contribuem à digestão através de secreções, além das funções do baço 
fabricar e estocar glóbulos brancos e vermelhos; o pâncreas, contribuindo com 
a insulina necessária ao equilíbrio da glicose no sangue. O diabetes representa, 
pelo excesso de açúcar, dificuldades com o excesso de “doçura”, recompensas, 
choques psicológicos fortes que abalam as crenças afetivas. 
Patologias relacionadas estão ligadas à sensatez exagerada, rigidez quanto 
às normas, com pouco prazer, insegurança quanto à capacidade, tendência em 
viver no passado. 
A hipoglicemia, pela insuficiência de glicose, pode significar a dificuldade 
de receber, aceitar a doçura, pode estar relacionada à ausência dos pais ou 
sentimentos de rejeição. 
 
 
 
 
 
 
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13. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALERGIAS E ASMA 
 
 
Alergia é um quadro de intolerância do organismo frente a um produto 
físico, químico ou biológico, por reação exagerada. Ao contato do organismo 
com os chamados alérgenos, as células brancas do sangue produzem anticorpos 
(IgE), liberam histamina que provoca os sintomas alérgicos. 
Por analogia, podemos pensar em reações vivenciais que temos diante das 
circunstâncias traumáticas. 
Tipos de Alergia: 
TIPOS REAÇÃO 
Tipo I ou 
anafilático 
É uma reação mediada principalmente pela 
histamina, em células de mucosa respiratória, 
mucosa intestinal e da epiderme, em células do 
sangue (mastócitos ou basófilos). Sintomas: 
edema, contração da musculatura lisa e 
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inflamação. São bons exemplos disso a rinite 
alérgica, certos tipos de Asma Brônquica aguda, 
reações alérgicas de tipo imediato a drogas, etc. 
Tipo II ou 
citotóxico 
Reação que ocorre, por exemplo, em algumas 
doenças auto-imunes como a tireoidite, onde a 
pessoa forma anticorpos contraseus próprios 
órgãos e tecidos. 
Tipo III ou 
imunocomplexos 
Caracteriza-se pelas formações de complexos 
antígeno-anticorpo (imunocomplexos), que 
atraem mediadores de inflamação, os quais se 
depositam em tecidos ou caem na circulação. 
Ocorrem lesões localizadas em certos órgãos ou 
difusas, como é o caso da glomerulonefrite, artrite 
reumatóide, lupus, etc. 
Tipo IV ou celular 
Reação mediada por linfócitos e seus produtos, as 
linfocinas, liberadas diante do contato com o 
antígeno- reação tuberculínica, encontrando-se 
este mecanismo também na rejeição a 
transplantes e nas chamadas dermatites de 
contato. Portanto, é a mais tardia delas. 
As manifestações são bem variadas, desde lacrimejamentos, coceiras, 
dermatites, rinite, asma brônquica, até doenças auto-imunes causados por 
medicamentos. Uma das alergias mais comuns é a desencadeada por alimentos. 
No sistema digestivo, as alergias causam náuseas, cólicas, vômitos e diarréia. 
Há relação existente entre as enfermidades alérgicas, especialmente as 
reações de anafilaxia, com os Transtornos de Pânico e Agorafobia. Constataram 
uma relação entre a ansiedade antecipatória e o fenômeno da anafilaxia. 
Em pesquisas sobre estas relações, observaram-se sintomas diversos de 
ansiedade, entre os quais se incluíram as manifestações de impaciência, 
exigência, queixas, tensão emocional, atitudes regressivas, busca de 
segurança e, inclusive, agressividade. A cada 10 pacientes diagnosticados com 
transtornos psiquiátricos, 9 têm alergia a medicamentos. O diagnóstico 
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de ansiedade aparece como o transtorno mais freqüentemente associado aos 
quadros alérgicos. A predominância psiquiátrica nas alergias fica por conta das 
manifestações de depressão e de ansiedade. 
 
Entre as doenças alérgicas, a asma brônquica é uma das mais 
representativas e tem sido freqüentemente relacionada 
com ansiedade e depressão. A asma não é um transtorno primário da 
ansiedade, mas sim desencadeada e/ou agravada por ela. 
A fisiopatologia clássica tem atribuído a Asma Brônquica um desequilíbrio 
(constitucional) nos receptores beta-adrenérgicos da mucosa brônquica. Os 
leucócitos destes pacientes costumam liberar com facilidade certas substâncias 
que acabam produzindo a bronco-consctrição como respostas a estímulos 
(adversos ao paciente) específicos, como por exemplo, odores, mudanças de 
temperatura, fumo, inalantes ambientais, poluição, pêlos de animais, drogas, 
polens, poeira, ácaros, alimentos, exercícios físicos, situações de ansiedade e 
estresse etc.. 
Ocorrem alterações nos pulmões, como excesso de muco espesso que 
obstrui as vias aéreas, inflamação destas, receptores super estimulados, 
músculos das vias respiratórias contraídos, provocando estreitamento das vias 
respiratórias, o qual dificulta a respiração e produz a falta de ar. 
Trata-se de uma doença crônica. Puderam verificar uma relativa 
deficiência de esteróides e catecolaminas (epinefrina e norepinefrina). A 
sugestionabilidade do paciente asmático já é bastante conhecida. Há 
necessidade da presença simultânea de fatores de ordem psicológica (afetiva) e 
biológica (sensibilidade alérgica) para o desenvolvimento da Asma Brônquica. 
 
A ansiedade tem sido apontada como importante ocorrência entre 
asmáticos. Há maior ocorrência significativa de dificuldades 
comportamentais entre crianças portadoras de asma precoce, como exemplo 
a Hiperatividade. A Depressão Infantil poderia ter uma correlação somática, 
através da asma, por exemplo, e um componente comportamental através da 
rebeldia, agressividade e hiperatividade. 
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Agrava ainda a Síndrome do Pânico, piorando crises de asma, e a asma 
piorando crises de Pânico. 
Existem abordagens que abordam que a representação psíquica do 
pulmão está relacionada também às suas funções. O pulmão faz parte de um 
sistema que capta o oxigênio do exterior, resiste e se defende de agressões 
externas, dá assistência ao coração, alimenta todo o organismo com o oxigênio. 
Pode ser associado, portanto, à capacidade de defesa do mundo exterior, à ação, 
interiorização, “camuflagem”. 
A falta de adaptação pode gerar resfriados, pela friagem, pois não houve 
equilíbrio com a temperatura externa; tosses irritativas, como reação brusca a 
um agente insuportável, tosses com secreção, que indicam que o agente 
causador está em nosso interior; atmosferas “sufocantes”. Em analogia, as 
patologias do pulmão podem indicar que o doente está com dificuldades com o 
meio exterior, pouco à vontade, “sufocada”; também relacionadas à tristeza, 
melancolia, aflição, solidão. 
 
14. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS DERMATOSES
 
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Algumas doenças incluídas no grupo das dermatoses, ou seja, doenças que 
afetam a pele: dermatite atópica, Psoríase, Eczema, Acne, Vitiligo, Urticária etc. 
São consideradas psicossomáticas por envolver as questões emocionais, 
como estresse e ansiedade, além da depressão. No TOC (Transtorno Obsessivo 
Compulsivo), há incidência de coceiras também. 
A Psoríase é uma dermatose inflamatória crônica que resulta do 
desequilíbrio da epiderme, em que proliferam células em velocidade maior, 
como num processo de cicatrização, causando descamação. Apresenta várias 
causas, mas a ativação exagerada do sistema imunológico está ligada ao 
emocional. Localizada frequentemente nos cotovelos, couro cabeludo e tronco, 
com discreta coceira no local. Pode afetar ainda as unhas, palmas das mãos e 
plantas dos pés e a Artrite Psoriásica que se caracteriza por inflamação articular 
que pode causar até a destruição total da articulação, normalmente afetando os 
dedos das mãos. 
As escamas em placas que cobrem as lesões da Psoríase são compostas de 
células mortas, e a vermelhidão das lesões é causada pelo aumento da irrigação 
sanguínea para o crescimento rápido de novas células. A Psoríase pode deixar 
pessoas com limitações físicas devido à artrite, pode desfigurar, pode 
proporcionar grande frustração, ansiedade e depressão. Há diminuição da auto-
estima e completo isolamento social. 
Mas o paciente pode aprender a controlá-la e levar vida praticamente 
normal. O tratamento vai desde o simples uso de medicações tópicas, até 
tratamentos mais complexos. O componente emocional nunca deve ser 
menosprezado, evitando-se o estresse, principalmente os estados ansiosos e os 
depressivos. 
Além da predisposição genética, acredita-se haver relação da doença com 
infecções, uso de medicamentos, situações de estresse e traumas emocionais. 
Quando o paciente reconhece a situação emocional, controla melhor a doença, 
reduzindo suas manifestações. 
O Vitiligo é uma descoloração da pele em certas áreas, de causa 
desconhecida, crônico, não provoca danos à saúde e há pouquíssimas 
alternativas de tratamento. São manchas brancas, com ausência do pigmento 
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melanina e pele mais escura ao redor. Ataca especialmente os pés, mãos, órgãos 
genitais e face. Normalmente são bilaterais, mas também se apresentam únicas, 
isoladas ou disseminadas. Alterações estéticas muitas vezes causam distúrbios 
psicológicos que podem prejudicar o convívio social e o agravamento da própria 
doença. 
Há hipóteses de causas relacionadas à tireóide, diabetes, auto-imune, 
porém há associação com fatos importantes da vida do paciente, estresse. Pode 
permanecer estável durante anos e voltar a se desenvolver ou regredir 
espontaneamente. 
A Dermatite Atópica é um transtorno crônico e recorrente que se 
caracteriza por lesões com vermelhidão na pele, prurido intenso, ressecamento 
em diferentes partes do corpo, que se apresenta em episódios agudos, com 
períodos sadios de duração variável. 
Existe alta reatividade da pele a estímulos irritantes diretos, uma maior 
suscetibilidade a certo tipo de infecções cutâneas, como por exemplo, aos 
fungos ou ao estafilococo. Há tendência genética hereditária, freqüentemente 
ligada a outras doenças de forte componente imunológico, tais como Asma 
Brônquica e Rinite Alérgica. 
O estresse ou as emoções intensas podem exacerbar ou 
produzir Dermatite Atópica além do contato direto com sustâncias irritantes 
como os solventes, sabões, detergentes, cremes, plásticos, antibióticos, 
combustíveis e certos metais. 
A Urticária é um quadro agudo de lesões avermelhadas (eritematosas), 
papulosas (em relevo elevado), numa área de pele, que desaparece à pressão 
digital acompanhada de prurido (coceira). Aparece de repente e pode 
desaparecer rapidamente. Tende a permanecer por longo tempo num eterno 
vai-e-vem das crises. 
A Urticária Crônica envolve células e estruturas protéicas que constituem 
a pele, cujo mecanismo inflamatório depende do organismo geral. Estão 
aumentadas células sanguíneas como os mastócitos, eosinófilos, que quebram o 
equilíbrio da fisiologia normal da pele. 
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Algumas causas relacionadas: fricção sobre a pele, depois de banho 
quente ou quando se usa roupa apertada; febre, ansiedade, tensão emocional, 
luz solar etc.. 
Os fatores psicossomáticos quando considerados, estavam relacionados a 
80% dos casos a conflitos emocionais na origem e manutenção do quadro. 
A pele é o maior órgão, que recobre todo o corpo e está relacionado a 
todos os sistemas, sendo totalmente inervada e ligada ao sistema nervoso e ao 
ambiente. Serve à proteção, à separação do meio interno e externo. Metaboliza 
vitamina D, realiza trocas gasosas, equilibra a temperatura. Elimina secreções, 
como o suor e toxinas. Tem capacidade de cicatrização, de “auto-reparação” de 
lesões. Faz parte do aspecto estético do corpo, portanto da comunicação, de 
recepção do toque. 
Patologias da pele revelam dificuldades de vivenciar o mundo exterior. 
Patologias podem ser manifestações diante de agressões reais ou não, do mundo 
exterior. Eliminam a tensão sentida. 
 
**DELÍRIOS PARASITÁRIOS 
É um quadro psiquiátrico no qual o paciente tem a convicção delirante de 
estar infectado por parasitas, na pela ou nos órgãos internos, considerado uma 
psicose crônica, mais bem descrita no DSM IV como Transtorno Delirante, do 
tipo Somático. 
Podem estar relacionados a outros transtornos psíquicos, sobretudo com 
a esquizofrenia e, menos freqüentemente, com transtornos afetivos. Incluem 
alteração da percepção, com alucinações, táteis e cenestésicas e, mais 
raramente, visuais, e a idéia delirante de parasitose seria secundária. Seria uma 
elaboração de um sistema delirante mais o menos estruturado (MacNamara, 
1928; Wilsom & Miller, 1946). Na prática é provável que este mecanismo e o 
anterior possam coexistir. 
 
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Ainda podem ser relacionados com processos orgânicos de afetação geral, 
como lúpus eritematoso sistêmico (Hernández-Albujar et ao, 1996), linfomas, 
hipotiroidismo, consumo de tóxicos sobretudo álcool, cocaína ou anfetaminas, 
má nutrição de vitamina B12 ou ácido fólico. 
 
15. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
 
Trata-se de uma doença auto-imune e crônica, que afeta mais mulheres, 
em qualquer idade. Causa inflamações em diversos sistemas, como pele, juntas, 
sangue e rins, pois perde a diferenciação de agentes estranhos (como vírus, 
bactérias etc.) e os mesmos, fazendo com que os próprios anticorpos ataquem 
seus órgãos. 
Existem 3 tipos de Lúpus: 
a) - O Lúpus Discóide é sempre limitado à pele. inflamações cutâneas que 
aparecem na face, nuca e couro cabeludo. 
b) - O Lúpus Sistêmico costuma ser mais grave, pode afetar quase todos os 
órgãos e sistemas. Em algumas predominam lesões apenas na pele e nas juntas, 
em outras podem predominar as juntas, rins, pulmões, sangue, ou em outros 
órgãos e tecidos. 
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c) - O Lúpus Induzido por Drogas ou medicamentos, como hidralazina, 
medicamento para tratamento da hipertensão, ou da procainamida, usada para 
tratamento de algumas arritmias cardíacas. 
Sabe-se que fatores ambientais e genéticos estão envolvidos nas causas. 
Ambientais são infecções, medicamentos, exposição a raios ultravioletas e o 
estresse, este último que a caracteriza como doença psicossomática. 
Sintomas: 
Erupções cutâneas, em forma de disco no nas maçãs do rosto, 
protuberantes, sensibilidade à luz do sol, feridas no nariz e boca, artrites, 
pleurite, pericardite, excesso de proteína ou de células na urina, convulsões, 
psicose, Anemia hemolítica, depressão no curso da doença. 
Muitos pacientes com Lúpus se recusam a admitir que estejam em um 
estado depressivo apresentam a Depressão atípica (disfarçada). Também é 
importante o envolvimento de certos órgãos no Lúpus, como é o caso do 
cérebro, coração ou rins, que também pode levar a um estado depressivo. 
A representação desta e de outras doenças auto-imunes é a incapacidade 
de se reconhecer, se ver ou nos aceitar como é. Aliada à busca de 
responsabilidades externas, condição de luta contra o mundo que o rejeita e não 
o reconhece. É uma condição de defesa mas que leva à auto-destruição. 
 
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16. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO DIABETES 
 
A Diabetes mellitus é um distúrbio do metabolismo que afeta os açúcares 
(glicose e outros), metabolismo das gorduras (lípides) e das proteínas. É uma 
doença controlável, porém, se não for bem controlada, acaba produzindo lesões 
graves e potencialmente fatais, tais como o infarto do miocárdio, derrame 
cerebral, cegueira, impotência, nefropatia, úlcera nas pernas e até amputações 
de membros. 
É conseqüência da produção e secreção insuficiente de insulina pelo 
pâncreas, hormônioque se encarrega de reduzir os níveis de glicose no sangue 
que é sintetizada no pâncreas por uma estrutura que se chama Ilhota de 
Langerhans. Já se sabe que existem implicações genético-hereditárias. 
Na chamada Diabete Tipo I, as células produtoras de insulina no pâncreas 
foram destruídas, portanto a glicose não é absorvida pelas células, faltando 
energia. Na Diabete tipo II, a produção de insulina continua, mas as células 
musculares e adiposas são incapazes de usar toda a insulina secretada, 
aproveitando-se de pouca glicose. 
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Em situações de estresse, há aumento na secreção de hormônios, 
principalmente o cortisol, que age contra a insulina e ajuda a manifestar o 
diabetes. Em contrapartida, a Diabetes altera o equilíbrio hormonal, podendo 
causar um estado depressivo. A prevalência de Depressão é cerca de 2 a 4 vezes 
maior que na população geral, na maioria das mulheres diabéticas. 
Os Transtornos de Ansiedade estão associados com o hiperglicemia em 
pacientes diabéticos, tipo 1 ou 2. 
A Depressão agrava a Diabete em vários aspectos, como falta de controle 
da dieta, do uso da medicação, dos cuidados gerais cotidianos, levando a uma 
piora da qualidade de vida e da evolução da doença. Não controlar a diabete, 
por outro lado, pode agravar a Depressão. 
O diagnóstico de Depressão no paciente diabético é dificultado pela 
presença de vários sintomas físicos decorrentes do diabetes. A perda de peso, as 
modificações do apetite, diminuição da libido e outros, são sintomas que podem 
ser referidos pelo paciente diabético sem que esteja deprimido. O exame clínico 
deve se concentrar nas queixas psíquicas, como tristeza, desesperança, perda do 
prazer, sentimentos de culpa, autodepreciação, apatia, desinteresse, desânimo. 
Em segundo, a própria situação existencial de uma pessoa que sofre uma 
doença crônica, algo limitante, é um fator facilitador para o estado depressivo. 
A via fisiológica final e comum entre Diabete e Depressão seria o eixo 
hipotálamo-hipófise-supra-renal, o qual estaria muito sensível na resposta do 
organismo ao estresse, com aumento de liberação de glicocorticóides, 
catecolaminas e hormônio do crescimento e glucagon, os quais se contrapõem 
à ação da insulina. Haveria um estado de hiperglicemia induzido por esses 
fatores. O aumento do cortisol relacionado à depressão poderia ainda induzir à 
obesidade abdominal e à síndrome metabólica, fatores de risco para o diabetes. 
Estudos de neuroimagem funcional demonstram que os pacientes 
com Depressão apresentam alterações no transporte de glicose no cérebro, 
levando a um prejuízo da entrada de glicose nas células. 
 Sendo uma disfunção do pâncreas, que é um órgão relacionado ao excesso 
de sensatez e obrigações, com pouco espaço para o prazer, significa 
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simbolicamente a falta de “doçura” necessária para a vida, que pode estar 
relacionada às preocupações materiais, angústias de não saber ou não estar à 
altura de algo. Ainda, a tendência de viver no passado e não produzir o presente, 
a necessidade de controle e regularidade na vida. O açúcar em muitas culturas 
representa a doçura, a recompensa. A presença excessiva no sangue significa a 
dificuldade para gerar doçura. Pode estar relacionado a uma infância com um 
pai autoritário, com excesso de normas, com refúgio na doçura da mãe. 
 Alguns choques psicológicos que abalam as crenças afetivas ou segurança 
podem desencadear o diabetes. 
 
17. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 
 
 
Trata-se de um complexo desequilíbrio no sistema responsável pela 
manutenção de um fluxo e volume sanguíneos satisfatórios e do tônus da 
musculatura arterial, sem causa orgânica definida. É controlado pelo Sistema 
Nervoso Central, possui componente genético nas causas. 
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Trata-se da elevação da pressão sangüínea sistólica e/ou diastólica acima 
do limite. A mobilização do Sistema Nervoso Autônomo, através de um aumento 
da atividade do sistema simpático e a conseqüente elevação da produção de 
renina está entre os supostos mecanismos patogênicos da hipertensão arterial. 
Interações de fatores genéticos, ambientais, de personalidade (Personalidade 
Tipo A), dietéticos, e comportamentais, certamente conduzem à elevação 
patológica persistente da pressão sangüínea. 
 
No entanto, é ímpar o papel do estresse na elevação da pressão arterial, 
em determinadas circunstâncias, como parte dessa resposta adaptativa. 
A pessoa, conforme seus afetos, valoriza como mais traumático ou menos 
traumático os seus conflitos íntimos, suas frustrações e sentimentos de perdas. 
O mundo intrapsíquico pode se constituir ou não numa fonte de ameaças e 
sofrimento. 
Franz Alexander escreveu sobre a Personalidade Hipertensiva, com núcleo 
de hostilidade reprimida, afeto depressivo, dependência dissimulada, 
passividade, sentimentos pessimistas e dificuldade para externar emoções. 
 A Hipertensão está também relacionada às emoções excessivas que o 
sujeito retém, pela incapacidade para fazer o que lhe traz alegria, prazer ou 
felicidade, por não saber, poder vivenciá-las. A tensão é decorrente da vontade 
de solucionar, acompanhada de medo intenso que “cristaliza e endurece” os 
vasos sanguíneos, muitas vezes da morte que chega antes de se poder realizar o 
que se deveria ou podia. O senso de urgência faz subir mais a pressão. 
 Ao contrário, a Hipotensão significa o sentimento de vítima, em que o 
sujeito se vê sem saída, sentindo-se desencorajado de forma que a sua dinâmica 
é passiva. Há falta de amor na vida. 
 
 
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18. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS CARDIOPATIAS 
 
Foram definidas algumas características de “Personalidade Tipo A”, para 
doentes cardíacos, que agrupam traços ansiosos predisponentes a essas 
patologias, para além das tendências hereditárias, em direção aos valores 
sociais. Na década de 40, Flanders Dumbar descreveu-a como pessoas 
compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo, hiperativos, porém o conceito 
“tipo A” foi introduzido por Friedman e Rosenman na década de 50. 
 
TRAÇOS DE PERSONALIDADE “TIPO A” 
1. Tendência para procurar atingir metas não bem definidas ou muito altas; 
2. Acentuada impulsão para competir; 
3. Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir; 
4. Envolvimento em múltiplas funções; 
5. Impossibilidade prática (falta de tempo) para terminar alguns 
empreendimentos; 
6. Preocupação física e mental; 
7. Incapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em épocas de folga; 
8. Insatisfação crônica com as realizações; 
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9. Grau de ambição está sempre acima do que obtém; 
10. Movimentos rápidos do corpo; 
11. Tensão facial; 
12. Entonação emotiva e explosiva na conversação normal; 
13. Mãos e dentes quase sempre apertados; 
Tais características levam a aborrecimentos, irritações, impaciência e 
rancor. A Personalidade que a diferencia, tipo “B”, apresentam-se seguros, com 
boa auto-estima, capazes de afetos recíprocos. 
A Personalidade A leva a um aumento de níveis de colesterol, triglicérides 
e pressão arterial, diminuição de fluxo sanguíneo da veia porta, elevadas taxas 
de GH (Hormônio do crescimento- que metaboliza também o colesterol). Ainda, 
essa personalidade predispõe a comportamentos como sedentarismo, uso de 
álcool e fumo, entre outros, o que leva a uma probabilidade 7 vezes maior de 
incidência de doenças cardíacas. A mulher, hoje mais atuante no mercado de 
trabalho, vem assumindo comportamentos que antes eram masculinos, 
aumentando a frequência de cardiopatias. A maior agregação das hemácias 
(células do sangue) também predispõe à trombose, que contribui ao infarto. 
Outros comportamentos, como impaciência, hostilidade, fazem com que 
as pessoas tenham forte reação do sistema nervoso simpático, elevando a 
pressão arterial e frequência cardíaca, aumentando as concentrações de 
adrenalina, noradrenalina, cortisol, ácidos graxos livres, colesterol, triglicérides 
e testosterona. Tais alterações levam às lesões no sistema circulatório. 
A ansiedade aumentada também acelera a arteriosclerose e 
endurecimento de vasos sanguíneos. Lembrando que apesar dos 
comportamentos serem aprendidos na cultura, a tendência à ansiedade e raiva 
também são herdadas. Portanto a propensão ao estresse também faz parte da 
história familiar. A raiva também é uma emoção que se destaca com 
predisponente de doenças cardíacas. 
Além das causas, também há que se considerar os estados emocionais 
durante o tratamento, como a reação otimista ou pessimista do paciente à 
doença, a adesão ao tratamento, o diagnóstico diferencial das somatizações, ou 
seja, se a causa é orgânica e se agravou com as emoções ou estas causaram o 
quadro. 
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Situações estressantes, agudas ou crônicas, podem precipitar isquemia 
cardíaca, arritmias, Infarto do Miocárdio e/ou a morte súbita. A ira ou raiva é o 
estado emocional que com maior freqüência se associa à isquemia miocárdica e 
arritmias mais graves. 
Fatores psicológicos podem predispor e precipitar os seguintes distúrbios: 
Transtornos do Ritmo: Influências emocionais nas arritmias cardíacas mais 
comuns, causas possíveis de morte súbita em resposta a um estímulo emocional 
opressivo ou ao desespero. Assim sendo, a ativação das respostas de estresse, 
do tipo luta-fuga e conservação-afastamento, pode provocar arritmias letais, 
especialmente em pessoas com doença coronariana; 
Arteriopatia Coronariana: O estresse pode influenciar no surgimento de 
arteriosclerose, há liberação de colesterol, o que pode levar ao "entupimento" 
de artérias coronarianas e produzir o infarto do miocárdio; 
O Sistema Límbico, sede das emoções, onde se inclui o hipotálamo, 
coordena as diversas funções neurovegetativas, inclusive as cardiovasculares. 
Essas funções implicam na regulação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático e 
do Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático, consequentemente atuar sobre 
os diversos órgãos internos e estruturas orgânicas. 
O organismo reage ao estresse liberando catecolaminas 
(adrenalina e noradrenalina) e corticóides, colocando o organismo em estado de 
alerta, por ação indireta do Sistema Nervoso Autônomo sobre as Glândulas 
Suprarrenais. 
Seguem-se alterações no organismo: aumento da frequência cardíaca, da 
pressão arterial, do débito cardíaco, do consumo de oxigênio, excitabilidade 
cardíaca, entrada de sódio e saída de potássio e magnésio das células, lesão 
endotelial, aumento das plaquetas, vasoconstrição, retenção de sódio e água, 
aumento da coagulação sanguínea, da glicose e ácido lático, ácidos graxos e do 
colesterol. 
Uma outra possibilidade é que a depressão altere mecanismos biológicos, 
tais como a adesividade crescente das plaquetas, tornando os pacientes mais 
vulneráveis ao desenvolvimento de oclusão arterial e novo Infarto do 
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Miocárdio ou, ainda, influência do sistema nervoso autônomo sobre a 
contratura da musculatura lisa das artérias coronárias. A Depressão é um forte 
agravante para a mortalidade no Infarto do Miocárdio. Pacientes com Infarto do 
Miocárdio que sofrem algum transtorno emocional, principalmente de 
depressão ou ansiedade correspondem a 66%, como a Depressão. 
É um paciente que poderá se tornar irritadiço ou agressivo, deprimir-se, 
desenvolver queixas hipocondríacas, pirraçar ou aceitar, enfrentar ou negar a 
doença. A diminuição na variação da freqüência cardíaca é notória entre 
pacientes depressivos. Assim como a depressão pode afetar a coagulação e a 
trombogênese. 
As plaquetas têm em suas membranas receptores adrenérgicos, 
dopaminérgicos e serotoninérgicos. Uma das causas entre depressão e doenças 
cardiovasculares é a hiperatividade desses receptores. 
Quanto mais persistente e intenso for o estresse, maior será a repercussão 
sobre o sistema cardiovascular. Os autores mais psicodinâmicos consideram a 
somatização remanescente de fases mais primitivas do desenvolvimento da 
personalidade. Desde cedo, a criança vivencia situações de estresse e aprendeu 
a reagir somaticamente a esses estímulos. Quando adulto, falhando outros 
meios mais eficazes de enfrentamento, a pessoa volta a lançar mão dos recursos 
da antiga somatização, como meio de obter atenção ou forma de autopunição, 
o coração, tanto quanto ou até mais que outro órgão, poderá ser utilizado com 
tais objetivos. 
A tendência à autopunição desses pacientes poderia ser percebida no 
desleixo ao cumprimento da prescrição médica e pela Desistência Depressiva, 
em que seu desinteresse em curar-se é tão intenso que a resposta aos esforços 
terapêuticos são em vão. 
A identificação é também mecanismo gerador de somatização que podem 
repercutir no coração. Principalmente em se tratando de reações hipocondríacas 
(leves ou graves) e que assumem maiores proporções face à importância (até 
simbólica) do coração na manutenção da vida do indivíduo. Basta saber que 
alguém morreu do coração e logo o hipocondríaco sente dor e os sintomas 
cardíacos. Considerando todo o simbolismo atribuído ao coração como fonte de 
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vida e sede das emoções, fácil é imaginar a sua utilização como veículo de 
expressão simbólica. 
A representação do coração é a de um órgão principal da circulação, como 
uma bomba autônoma que distribui o sangue para todo o corpo. Responde à 
solicitação externa, como aumentando o seu ritmo. Comanda nossa adaptação 
interior às exigênciasexteriores. 
As patologias cardíacas podem indicar as dificuldades para as relações 
afetivas e emoções, a valorização do ressentimento, raiva, violência reprimida. 
O que se cultiva, como estado emocional negativo, distribui-se. Exprimem o 
sofrimento para gerar os estados emocionais ou de expressá-los, ausência de 
prazer ou excesso de paixões. 
 
19. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO CÂNCER 
 
 
Há grande variação entre diversos tipos de câncer, incluindo agressividade 
e malignidade, assim como varia a habilidade do sistema imunológico em resistir 
a eles. Vale entender que o Sistema Imunológico é o responsável pela vigilância 
do organismo contra a proliferação de células cancerígenas, assim como destruir 
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células anômalas, através das Células NK (Natural Killer). Estas células são 
sensíveis à influência de fatores estressores e psicossociais. 
Os pacientes com melanoma maligno e participantes do grupo 
psiquiátrico, mostraram menos dor e maior atividade das Células NK que o grupo 
controle, mostraram ainda menos recorrência e metástases, além de uma 
sobrevida maior. As diferenças individuais no comportamento, como no 
enfrentamento dos conflitos, nos traços de personalidade e psicológicos podem 
acompanhar diferentes características imunológicas. 
Os oncologistas, com visão holística, conceituam e delineiam 
uma Personalidade Tipo C, onde o risco maior seria para o câncer. Os traços 
característicos são de negação das experiências mais traumáticas, supressão das 
emoções e tendência à raiva. Outras características seriam amabilidade 
excessiva, às vezes contrariada, não reconhecimento dos conflitos, aspiração 
social exagerada, paciência desmedida e dissimulada, racionalidade 
contundente e um rígido controle da expressão emocional- pseudo-bem-
humoradas. 
Para a Personalidade Tipo C, o uso excessivo da negação e da 
repressão (mecanismos de defesa), bem como a dissimulação dos 
sentimentos, importantes fatores ligados ao desenvolvimento tumoral. Os 
estressores psicossociais estariam associados à diminuição da imuno-
competência orgânica e, conseqüente à essa alteração, ao desenvolvimento do 
câncer. Também o risco de metástases de um câncer já tratado estaria 
significativamente influenciado pela reação da Personalidade Tipo C com o tipo 
e a duração dos estressores psicossociais (Baltrusch, Stangel e Titze, 1991). 
A pessoa que passa pelo diagnóstico do câncer se vê bombardeada de 
emoções intensas, passando por fases de negação da doença, angústia, sensação 
de vazio e abandono, reflexão sobre a vida, medo da morte e de deixar as 
pessoas e projetos, medo de depender dos outros, medo das dores etc.. A 
doença e o tratamento são também fontes de estresse que geram problemas 
somáticos, psíquicos e sociais. 
No entanto, hoje a Medicina dispõe de melhores recursos de cura, se 
descobertos precocemente. Mesmo assim, as reações dos pacientes podem 
incluir: raiva, mágoa, culpa, ansiedade e tristeza. As reações físicas incluem 
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dificuldade para dormir, mudanças no apetite, queixas ou doenças somáticas, 
enfim, sinais e sintomas relacionados ao Transtorno de Adaptação e 
Ajustamento. 
A recuperação também depende de o paciente estar bem informado 
sobre sua doença e tratamento, desde que lúcido, para que coopere no 
tratamento, mantenha uma relação de confiança com a equipe de saúde e com 
a família. 
As representações psíquicas são relacionadas ao acúmulo emocional ou 
afetivo armazenado, seja por força, repressão, fuga ou crença, esse sofrimento 
não é reconhecido. Perde-se referências, destrói-se a crença. Como uma invasão 
interior que irá se espalhar e colonizar o seu psíquico, contaminando suas 
emoções, até que se apresente como o câncer. Este destrói o equilíbrio interior, 
traduz remorsos, culpas, autopunições diante de fracassos de vida ou de 
escolhas. 
 
20. SAÚDE x HUMOR 
 
 
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Hoje se pesquisa muito a importância do bom humor, dos bons 
sentimentos e da afetividade sadia na qualidade de vida e na saúde global da 
pessoa, sobretudo na prevenção de doenças e como fator de melhor 
recuperação de moléstias graves, entre as quais o câncer. 
Os acontecimentos estressantes processados através da cognição, ou seja, 
do sistema de crenças e valores próprio de cada indivíduo, podem originar 
sentimentos negativos de cólera, raiva, depressão, falta de defesas e 
desesperança. 
Um recente estudo sobre os Linfócitos T “natural Killer”, importantes na 
imunidade contra tumores, mostrou os efeitos de programas que estimulam o 
riso e o bom humor no aumento da atividade dessas células do sistema 
imunológico, ao mesmo tempo em que os estados depressivos enfraqueciam 
esse aspecto da defesa orgânica (Takahashi, 2001). 
O bom humor, na realidade, diz respeito a rir-se das coisas em geral, das 
incongruências do cotidiano, dos pequenos problemas do dia-a-dia e, até 
mesmo, das dificuldades tempos difíceis que passamos. A risada tem sido objeto 
de estudos, por se tratar da expressão mais explícita do bom humor e da 
positividade pois tem um importante papel na redução dos hormônios 
envolvidos na fisiologia do estresse, melhorando a intensidade e realçando a 
criatividade das respostas, reduzindo a dor e, sobretudo, melhorando a 
imunidade e reduzindo a pressão de sangue. 
O estado emocional de tristeza foi seguido de ativações específicas 
da área subcortical do giro cingulado e núcleo dorsal, juntamente com a 
desativação específica de região pré-frontal direita e do córtex parietal 
posterior. A ansiedade ativa o núcleo ventral, do córtex temporal orbito-
frontal e anteriores, desativação específica do giro para-hipocampal e outras. 
Tem-se localizado algumas áreas, no córtex cerebral pré-frontal ventral e 
no corpo caloso, cuja atividade se encontra fortemente diminuída em pessoas 
depressivas (Drevets, 1997). 
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A simples memória do estresse desempenha importante papel no 
funcionamento cerebral. 
Fischer (2001) pesquisou as relações entre a atividade da amígdala e a 
disposição pessimista de personalidade. Sugerem um importante papel para a 
amígdala nos estados emocionais negativos, típicas das disposições pessimistas 
da personalidade. Um estilo otimista de vida pode proteger contra os riscos 
da doença coronariana, bem como, pode estar relacionado ao melhor 
prognóstico. 
Durante a pesquisa, quando observava a reação do cérebro à 
incongruências verbais engraçadas, encontrou alguns dados sugestivos da área 
do cérebro capaz de processar o bom humor. 
O riso parece ser associado, primeiramente, com o córtex motor 
suplementar, uma observação constatada também por resultados da 
estimulação elétrica desta área durante a cirurgia do cérebro. O córtex direito 
do pré-motorpode também estar envolvido no riso. O sentimento emocional 
agradável que acompanha o riso parece ser associado com o núcleo acumbens, 
como são muitos outros estados emocionais positivos. 
 
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21. CONCEITOS PSICANALÍTICOS PARA A COMPREENSÃO PSICOSSOMÁTICA 
 
Desde a obra de Freud O Ego e o Id (1923), a diferenciação das instâncias 
mentais e suas inter-relações têm implicações para a saúde e/ou "normalidade", 
como exemplo da origem e do papel do superego, Mundo exterior. Com essas 
relações em mente, a obra de Freud entende a neurose como resultado de um 
conflito entre o ego e o id, enquanto a psicose é o resultado de um conflito entre 
o ego e o mundo externo. 
Anteriormente a esse raciocínio, o conflito entre instâncias que conduziam 
à psicopatologia estava intimamente relacionado à concepção freudiana do ser 
humano, no sentido de ser caracterizado por um dualismo de pulsões que busca 
satisfazer o desejo e a realidade, devendo adaptar-se às suas realizações ou 
contratempos. Então o que acontece é uma psicodinâmica, desde a primeira 
infância, ela pode adoecer com diferentes sintomas e condições. 
O homem de Freud é definido em termos de paradoxo, a partir das 
influências biológicas em sua obra: um corpo é dividido em partes que tendem 
a morrer (o soma, organismo) e um conjunto de células que tendem a se 
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perpetuar por herança. Seu ser é inato, movido pelas pulsões de vida (sexo) e 
morte. 
Uma pessoa impulsionada por uma pulsão constrói sua psicodinâmica, um 
padrão funcional que pode ser descrito como "normal" ou patológico, devido às 
diferentes dificuldades e sintomas que surgem que levam ao sofrimento diante 
da realidade e de seus desejos. 
Os sintomas parcialmente (neurose) ou totalmente (esquizofrenia, 
psicose) vão contra a realidade insuportável. Os sintomas são a atividade sexual 
do paciente, e a neurose é uma forma excessiva de desejo sexual associada à 
excessiva abstenção do sexo - a luta entre o ego e o impulso sexual - apresentada 
em "Além do Princípio do Prazer". 
 
Sobre a pulsão, Freud (1905) a tratou como representante psíquico de 
uma fonte endossomática de estimulação que flui continuamente e se origina na 
fronteira entre somático e psíquico. Diferenciam-se quanto às zonas erógenas e 
alvos sexuais, pontos de contato internos e realidade, com seus representantes 
psíquicos. 
Como variabilidade de objetos e alvos da pulsão, tem-se como exemplos 
as preliminares sexuais, atividades sublimadas como arte e educação, que 
permitem a descarga de energia sexual. Os desvios em relação ao alvo e objeto 
em conflito com as exigências do eu e suas identificações estão no fundamento 
do sofrimento psíquico, portanto sexualidade transforma o funcionamento do 
aparelho mental. 
A perda de objeto que trazia satisfação para os desconfortos internos dá 
partida ao processo de pensamento, constitui a base do desejo, pelas impressões 
mnêmicas do objeto sob a forma de representações que alucinam a sua 
presença. 
Outra força estruturante do psiquismo é a pulsão de morte, que tenta 
desinvestir os objetos, já que eles não satisfazem o “original perdido”. Freud 
recorre aqui ao conhecimento mítico, em que a sexualidade é uma perda de um 
objeto e que não pode ser completamente reparada, o que aponta para uma 
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falha estrutural do psiquismo. Isso gera a ambivalência “amor-ódio” nos 
investimentos libidinais. Freud desde o século XIX já falava do princípio de 
constância ou inércia neurônica no aparelho psíquico, através da diminuição de 
excitação psíquica, até como uma autoconservação do sujeito. Como exemplos, 
trouxe a rememoração e fixação aos traumas, como tendência masoquista do 
eu, sintomas que reproduzem as sensações desprazerosas (veteranos que 
sonhavam com a guerra), como ocorrem na compulsão à repetição. 
A Psicanálise considera a sexualidade onipresente na etiologia das 
neuroses. Existe um desejo que insiste em se realizar e as resistências que o 
sujeito utiliza para se defender. Nisso participam os princípios de prazer e 
realidade, conceitos articulados aos mecanismos de defesa. 
A forma de estruturar e lidar com a sexualidade estão relacionados aos 
fatos da infância, que explicam a sensibilidade aos traumas futuros, de forma 
que sonhos e sintomas são realizações de desejos duradouros e reprimidos na 
infância, de conteúdos sexuais. Há fracasso das forças de repressão, já que no 
inconsciente não existe contradição e há plasticidade dos componentes sexuais 
que são deformados indefinidamente até encontrarem uma via de satisfação. 
Então as idéias recalcadas continuam a se investir de força contrária e precipitam 
à consciência, na formação de sintomas. 
A cada estágio de desenvolvimento, a libido passa por estágios de 
estruturação e perde um objeto, até chegar ao objeto final que visa reprodução. 
As fixações nas fases podem determinar o que é normal ou patológico ou mesmo 
as regressões dos objetos inicialmente catexizados pela libido ou mesmo às fases 
anteriores. 
Não se pode deixar de citar o papel do desenvolvimento psicossexual e o 
desfecho do Complexo de Édipo, que trará a forma como o sujeito irá se 
posicionar diante das situações futuras, pelo modo com que se relacionou aos 
seus cuidadores, bem como as fixações e regressões da libido aos objetos 
anteriormente catexizados (fases oral, anal e fálica). 
O sexo é uma força que perturba os órgãos psíquicos, pois aumenta a 
tensão e obriga o ego a resistir à sua aparência, criando desejo x conflito 
proibitivo. 
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A estimulação interna aumenta a energia e também ocorrem descargas 
elétricas devido a alucinações de objetos. A performance sexual começa com o 
ato de chupar o dedo, chupando, como repetição do prazer da primeira 
mamada. Desde a amamentação, a boca é uma zona erógena, e o bebê dorme 
tranquilo, como depois de um orgasmo. Ela então começou a alucinar sobre seus 
seios para aliviar sua tensão mental e se tornou narcisista. 
No caso do impulso anal, as atividades de segurar e soltar representam 
uma experiência sexualmente satisfatória. A função intestinal aumenta o tônus, 
a retenção aumenta o prazer da excreção, com sensualidade e dor. 
Psicologicamente falando, a retenção está associada à teimosia, poder, 
excentricidade e tensão, enquanto o desapego está associado à mansidão. A 
partir da questão de onde o bebê veio, o controle da excreção desencadeia 
fantasias infantis onde as fezes podem ser vistas como um presente para os pais 
ou fantasias sobre o nascimento de um filho. 
Áreas sensíveis da genitália estão associadas a eventos futuros e se 
consolidam desde a infância como áreas sensíveis para a excitação sexual; prazer 
ao urinar, gratificação repetitiva, movimentode mãos e coxas, representam 
tipos de masturbação infantil; nos meninos, a estrutura sexual é oculta 
Dominância implícita , mesmo historicamente subordinado às espécies em que 
as fêmeas se envolvem em relações sexuais; no estágio fálico, ao afirmar ou 
negar a castração, há base para a perversão. 
A compreensão de Freud desses fluxos de energia foi bem delineada 
(Segundo Tema) ao conceituar o conflito entre diferentes instâncias mentais (id, 
ego e superego). 
A neurose surge da recusa do ego em aceitar impulsos do id ou ajudá-lo a 
encontrar uma saída, ou mesmo proibir impulsos para o objeto-alvo. Nesse caso, 
o ego usa mecanismos de defesa reprimidos, que são centrais para a formação 
das neuroses. 
Diante dos sintomas, o ego vê sua unidade ameaçada e luta com ela, como 
faz com os impulsos primitivos, criando um quadro de neurótico. 
Os conflitos do ego com as demais instâncias governantes, em que seu 
funcionamento fracassa, originam as neuroses e psicoses. Mas os conflitos são 
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inevitáveis e em que situações o ego logra êxito em lidar com os mesmos sem 
adoecer. 
Aliás, os conflitos entre as instâncias são promovidos pela pulsão, que visa 
satisfação por ser subordinada ao princípio de prazer. Este, visa minimizar o 
estado de excitação advindo das necessidades internas e reinstalar o estado de 
repouso. A pessoa alucina o seu objeto, acessa a uma impressão do mesmo que 
causa prazer, como exemplo a experiência da primeira mamada que a criança 
espera repetir o prazer. 
Se a experiência alucinatória não gera satisfação, busca-se a ação que 
altera a realidade e as próprias impressões de realidade, agradáveis ou não. 
Temos aqui o princípio de realidade. Se se frustra com a alucinação, o sujeito 
tem consciência da realidade, através da consciência estreitada com as 
sensações, atenção e memória das experiências anteriores e das condições que 
lhe permitem a satisfação real com algum objeto. A alucinação é substituída pela 
ação motora que altera a realidade. 
 Tem-se como diferenças de satisfação pulsional – se pelo princípio de 
prazer, ligado às pulsões sexuais, através da alucinação com o objeto, se pelo 
princípio de realidade, ligados às pulsões do eu, com um objeto real. 
Pelo princípio de realidade, o pensamento coíbe a descarga motora, 
deslocando quantidades de afeto para o aparelho tolerar o aumento de tensão 
e adiar a descarga. O pensamento adquire qualidades perceptíveis pelo princípio 
de realidade e também por se ligarem a resíduos verbais. O pensamento 
consciente já vem alterado do inconsciente. 
O princípio de realidade não depõe o de prazer, é uma forma de protegê-
lo com um prazer mais seguro, o que é uma função da educação. Permite o amor 
objetal, enquanto que o princípio de prazer fica preso no auto-erotismo, como 
satisfação momentânea e distanciamento dos objetos reais. 
Nessa dinâmica, o aparelho psíquico consegue aderir ao princípio de 
realidade através das funções do ego, dentre elas os mecanismos utilizados para 
defesa. 
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A formação de sintomas ocorre pelos mecanismos defensivos, como 
condensação e deslocamento de afetos que geram desprazer à consciência por 
frustração ou pelo impedimento da realização dos desejos. 
A repressão, determinante da neurose, não é a melhor solução, por 
reprimir e não educar. Consiste em afastar da consciência os impulsos 
inaceitáveis, sem modificá-los, de forma que eles lutam por retornar – “retorno 
do recalcado”. Esses impulsos criam representações substitutivas, por caminhos 
em que o ego não pode conter, visando uma conciliação e, nesse processo, a 
representação se converte em sintoma. 
O tipo de patologia e sintoma apresentado vai depender do tipo de defesa 
utilizada pelo sujeito, como exemplo no caso das histerias, caracterizadas pelos 
sintomas somáticos (nevralgias, anestesias, contraturas, paralisias, ataques 
histéricos, convulsões, tiques, vômitos, anorexia etc.), que para Freud e Breuer 
não eram causados por causas orgânicas específicas. Foram descritas fases como 
epileptoide, movimentos amplos bruscos, fase alucinatória/ atitudes passionais 
até “grande ataque” ou delírio. 
Cabe aqui relembrar as diferenças entre recalque e regressão, como 
mecanismos presentes em várias psicopatologias. O recalque incide sobre as 
representações psíquicas em suas relações com o consciente e inconsciente, 
impedindo a satisfação libidinal que era o único modo de satisfação desejado, 
como nas neuroses. Isso gera adoecimento, através de sintomas que substituem 
a satisfação frustrada. 
A regressão implica no retorno da libido e não mudança de localização das 
representações psíquicas. Ela retorna pelo impedimento na evolução dos 
estágios de estruturação pulsional que caminhava para a unificação e, se não 
contrabalanceado pelo recalque, implica em perversão pelo regresso aos objetos 
anteriores catexizados. 
A frustração nem sempre leva ao sintoma, há possibilidade de sublimar, 
pela capacidade de plasticidade da pulsão ou mesmo pelo deslocamento para 
outro objeto, permitindo satisfações substitutivas para vazão da pulsão a objetos 
não sexuais. Na estruturação da libido, o eu se esforça para estar em harmonia 
com a organização sexual. 
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A superexcitação de traços mnêmicos gravados é contida pelas defesas 
patológicas, como o recalque para diminuir o desprazer. A característica de 
patológica depende da intensidade da excitação e da característica da 
sexualidade, já que na rememoração da cena libera grande quantidade de 
excitação. 
Os mecanismos de defesa são também estruturantes do psiquismo, 
marcadores lógicos da nosologia freudiana. Como exemplos, o recalque, 
característico das neuroses, a denegação, característico das perversões e, o 
rechaço, das neuroses narcísicas, em que o eu é tomado como objeto de desejo. 
O sintoma, portanto, pode ser definido como formação substitutiva de um 
conflito psíquico por efeitos do recalque que busca afastar as representações 
insuportáveis da consciência, o que remete ao desejo que não pode ser 
conhecido. 
Os sintomas podem ceder no acometimento de uma doença orgânica, pois 
a energia que causa se converte em restauração da parte orgânica lesionada, 
pelo aspecto econômico da libido. Isso porque as repetições sob o princípio de 
prazer desgastam. As pulsões visam restaurar estados anteriores das coisas, 
portanto são conservadoras e o que leva à mudança são as condições externas- 
‘tudo que vive tende à morte’. 
Para a Psicanálise, a saúde reflete uma pessoa que se autoconhece 
profundamente, que possui a consciência do conflito. Mas essa concepção é 
criticada por ter pontos de referência estáveis ou mensuráveis, concretos. 
A normalidade é entendida pela psicanálise como um processo de se 
tornar mais apropriado em relação ao desejo. Em 3 Ensaios Sobre Sexualidade, 
Freud nos permite compreender que a barreira entre normal e patológico é 
tênue e depende do modo de satisfação da pulsão e das fixações nos objetos. 
Pessoas com transtornos sexuais podem ter outros campos sadios, mastodas as 
outras patologias tem fundo sexual, de forma que a sexualidade é sempre o pano 
de fundo. 
A Psicanálise não nos permite pensar na existência de um sujeito 
“normal”, pensar na felicidade plena é uma impostura, há algo no sujeito 
permanentemente incurável. A normalidade é saber lidar com aquilo que lhe 
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causa, mas este conceito está relacionado a um ideal impossível de ser alcançado 
plenamente. A fronteira é tênue, ser normal não implica no funcionamento 
equilibrado das funções mentais e sim no cessar da produção de antigos 
sintomas e saber líder com a pulsão que não cessa de pressionar o sujeito. 
 
 
 
 
21.1. NEUROSES 
 
São transtornos da personalidade em que a capacidade de pensar e se 
relacionar emocionalmente é preservada, mas a relação com o mundo exterior 
é alterada. O eu está doente. 
Originam-se na infância, mas emergem na vida adulta, nas circunstâncias 
da vida em que surge esse conflito. 
Formação da neurose: O conflito causado pela frustração força o desejo 
sexual a buscar outros caminhos e objetos; esses caminhos causam 
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desaprovação de certas partes da personalidade ao impor um veto sobre novos 
métodos de gratificação existentes; desta forma, os sintomas se manifestam 
como dupla gratificação vicária, constitui uma neurose de um revés externo e 
outro revés interno. 
Defesas associadas a cada quadro: na histeria predominam os 
deslocamentos somáticos, na neurose obsessivo-compulsiva, os deslocamentos 
emocionais para outras representações mentais, e na paranóia e confusão 
alucinatória predominam as alucinações psicóticas. 
 
21.1.1. Neuroses de Ansiedade 
 A ansiedade é uma reação a impulsos reprimidos que podem se tornar 
conscientes, causados pela frustração nos relacionamentos. Isso inclui, mas não 
se limita a, impulsos sexuais que podem levar à ansiedade. 
 Um indivíduo sofre de sofrimento sem causa aparente e objetiva, como um 
sentimento geral e persistente. Eles são acompanhados por sintomas físicos e 
físicos, como palpitações, tremores, falta de ar, sudorese, náuseas. 
 Uma pessoa pode se sentir ansiosa quando está sozinha ou na presença de 
outras pessoas. Você pode demonstrar preocupação indevida consigo mesmo. 
Este é o estágio inicial da neurose de angústia, pois o ego desenvolve defesas 
para controlá-la, resultando em estruturas psicológicas complexas. 
 
21.1.2. Neurose Fóbica 
Refere-se ao medo patológico, persistente, relacionado a um objeto ou 
situação que não é necessariamente fonte de perigo ou ao menos na intensidade 
que se imagina. 
A pessoa fóbica sabe que são inexplicáveis seus temores, apresenta forte 
angústia diante do objeto ou situação. Sintomas somáticos associados: 
transpiração, tremores, respiração ofegante, diarréia, vômitos, pressão do peito, 
taquicardia etc.. 
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21.1.3. Neurose de Conversão 
 
Na histeria de conversão predomina o desejo de esquecer, “lembranças 
encobridoras”, colagem, montagem de memórias que resguardam o 
fundamento da doença, pela amnésia infantil. 
O indivíduo apresenta sintomas físicos causados por questões 
psicológicas. Tais são relacionados ao funcionamento de um órgão ou sistema. 
Podem ser: 
- Sensoriais: insensibilidade em áreas do corpo, como exemplo surdez funcional, 
parcial ou total 
- Motoras: paralisia funcional, envolvendo vários membros do corpo, como 
mutismo, tremores, tiques. 
21.1.4. Neurose Histérica (Dissociativa) 
O indivíduo tenta escapar à tensão, desligando-se de certo modo, negando 
por vezes responsabilidades por seu comportamento. 
Exemplos: 
Sonambulismo: quando caminha durante o sono, executando atos relacionados 
aos sonhos; 
Amnésia: incapacidade de se recordar de certos fatos passados; 
Fuga: evasão diante dos problemas, o indivíduo pode sumir por períodos, 
encontra-se em locais até desconhecidos e não sabe como foi parar ali; 
Pessoal múltipla: apresenta duas ou mais personalidades distintas, desconhece 
a existência da outra personalidade; 
 A neurose histérica predomina nas mulheres, enquanto o transtorno 
obsessivo-compulsivo predomina nos homens. Na neurose histérica, as 
características associadas à feminilidade são exageradas, mesmo no contexto de 
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uma possível apresentação da identidade feminina ou da homossexualidade 
feminina, passiva. 
É dramático e exibicionista, com uma comunicação expressiva cheia de 
superlativos. Memórias passadas enfatizam sentimentos e experiências 
internas. 
É como se o corpo fosse um veículo para expressar amor e ternura, mas é usado 
pelo desejo de obter aprovação, admiração, proteção dos outros, em vez de 
intimidade ou prazer genital em si. 
Para salvar a história, a histeria foi objeto de muitas investigações, notadamente 
marcando o início do desenvolvimento da psicanálise. Alguns psiquiatras veem 
isso como uma simulação, uma mentira patológica. 
Na histeria, a libido retorna ao objeto sexual incestuoso, não aos estágios 
anteriores da estrutura libidinal. Pessoas com histeria têm lembranças, e o 
aparecimento de sintomas está diretamente relacionado à fixação mental de 
traumas causadores passados, emoções que não podem existir na consciência. 
O tratamento dispensa a análise da história de vida do paciente, traduzindo a 
emoção em palavras, desencadeando as forças que causam os sintomas. É 
necessária a catarse, que é a memória emocionalmente externalizada dos 
eventos traumáticos que produziram o sofrimento mental. 
A histeria é caracterizada por uma necessidade excessiva de amor, queixas e 
sintomas excessivos, mesmo em relação à parte superior do sistema digestivo. 
21.1.5. Depressão Neurótica 
 A depressão se refere tanto a um sintoma quanto a um grupo de 
enfermidades que possuem determinados traços em comum. Caracteriza-se 
pela tristeza como afeto principal, sentimentos de desamparo e baixa auto-
estima. Assim, o indivíduo experimenta o sentimento de que não é capaz de 
enfrentar os seus problemas e não pode ser ajudado por ninguém. O deprimido 
pode apresentar ainda tendências masoquistas ou auto-destrutivas. Uma 
complicação extrema e dramática é a tendência suicida que pode estar presente. 
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 Na concepção psicanalítica, Freud traz na obra “Luto e Melancolia” (1916) 
que a melancolia tem como afeto principal o luto pela perda do objeto, da vida 
pulsional, o que leva ao cessamento da produção de excitação sexual somática. 
 Ocorreangústia quando a excitação sexual é afastada do conjunto de 
repressões sexuais psíquicas e descarregada no limite entre somático e psíquico. 
Há o empobrecimento do eu, como o retorno das auto-recriminações, sentida 
como dor pela perda da libido, como se fosse uma inibição causada pela dor de 
uma sucção de energia sexual e empobrecimento pulsional. 
 
 
21.2 NEUROSES ATUAIS X PSICOSSOMÁTICA CONTEMPORÂNEA 
Freud diferenciou neuroses atuais e psiconeuroses, porém ao longo do 
tempo foi se distanciando dessas concepções. As peculiaridades definidas para 
neurose atual, no entanto, passam a servir de norte para compreensões 
psicossomáticas. 
A “neurose atual” apareceu na obra de Freud no artigo A sexualidade na 
etiologia das neuroses, de 1898. Destacou-se a sexualidade e recalque como 
pilares para produção das neuroses. 
A neurose atual ou neurastenia refere-se à etiologia sexual na vida atual 
do paciente, pós maturidade, identificável na anamnese. A psiconeurose tem 
etiologia sexual, porém não é identificado o vínculo direto, pois vem de época 
distante, na infância, já esquecido conscientemente pelo paciente. Se é atual, 
não houve deslocamento e condensação. A diferença, portanto, não é somente 
temporal. 
Seguem sintomas de neurose atual: pressão intracraniana, fadiga, 
constipação etc.. Nas neuroses de angústia, também atuais, incluem-se 
sobressaltos, inquietação, ansiedade, vertigens, dificuldades locomotoras, 
agorafobia, sensibilidade à dor etc.. 
A excitação psíquica pode ser então processada de duas formas: 
transformando-se diretamente em angústia, causando sintomas somáticos ou 
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não simbólicos; de outra forma, sendo mediados e se tornando sintomas 
psíquicos. 
A diferença entre neurastenia e neurose de angústia: essa última resulta 
da transformação direta do fator quantitativo do representante pulsional em 
angústia, sem elaboração psíquica, portanto somática. Predomina a angústia 
sem objeto definido, de forma que, por exemplo, no transtorno de pânico, os 
fatores ambientais atuais se convertem na etiologia. A somatização, para 
Dejours (1988), é continuidade da neurose de angústia. 
A neurastenia está relacionada um estado do sistema nervoso, decorrente 
da masturbação excessiva ou emissões frequentes; a neurose de angústia revela 
influências sexuais que têm em comum o fator da continência ou da satisfação 
incompleta, como o coito interrompido, a abstinência sexual, a excitação não 
consumada e outros (Freud, 1898), concepção também presente no artigo Moral 
sexual civilizada e doença nervosa moderna (Freud, 1908). 
Na crítica freudiana sobre a sociedade repressora quanto à vida sexual, 
reitera-se o plano somático nas neuroses atuais. O mecanismo de formação de 
sintomas deveria ser procurado nas questões metabólicas, químicas. Outra 
modalidade incluída neste tipo de neurose é a hipocondria, com seu 
componente narcísico. 
Já nas psiconeuroses ou neuroses de transferência, os sintomas são 
psicogênicos, dependem dos conteúdos recalcados. Sobre elas, Freud se 
debruçou mais em sua obra. 
A idéia de neurose atual, sobre a qual Freud dispendeu tantos esforços, 
foi para ele perdendo sua importância. Alguns dos insights freudianos a respeito 
das peculiaridades das neuroses atuais podem, hoje em dia, ser valorizados, pois 
leva diretamente às concepções modernas sobre as afecções psicossomáticas. 
O principal fator etiológico seria a não-satisfação das pulsões sexuais. 
Freud entreviu que o sintoma psicossomático não se constituía como um retorno 
do recalcado - da sexualidade infantil recalcada - nos moldes da psiconeurose. Aí 
encontramos um ponto de partida na teoria freudiana para todo o campo de 
estudos da psicossomática que veio a se consolidar posteriormente nos anos 70, 
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na Escola Psicossomática de Paris, com autores como P. Marty, M. de M’Uzan e 
M. Fain, entre outros. 
A psicossomática contemporânea tem procurado preencher como lacuna 
teórica a questão da repressão da agressividade, não focada por Freud. 
Conforme Dejours (1988), citado por Ferraz (1997), a violência instintiva 
deve ser considerada como produzindo descompensação e tornando o 
psiquismo normal em detrimento de um sintoma somático. 
Laplanche e Pontalis (1967) trataram como afecções psicossomáticas o 
que Freud chamou de neuroses atuais. 
A elaboração psíquica, processo através do qual a simbolização se exerce 
- seria, segundo Laplanche & Pontalis (1967), o trabalho realizado pelo aparelho 
psíquico que visa dominar as excitações que chegam até ele e cuja acumulação 
ameaça ser patogênica. Integra as excitações no psiquismo e em estabelecer 
entre elas conexões associativas, o que não ocorre satisfatoriamente nos 
processos em que ocorrem a somatização. 
Marty (1991), citado por Ferraz (1997) utilizou o conceito de mentalização 
que concerne à quantidade e à qualidade das representações psíquicas dos 
indivíduos, que protege o corpo das descargas de excitação, à medida que esta 
encontra abrigo nas representações existentes no pré- consciente. Uma 
mentalização empobrecida deixa o corpo biológico desprotegido, entregue a 
uma linguagem primitiva basicamente somática. As representações psíquicas 
são responsáveis pela existência das fantasias e dos sonhos, longas vias 
associativas que permitem o escoamento das excitações, dando-lhes um 
substrato propriamente psíquico. 
Nos processos de somatização há representações pré-conscientes 
insuficientes. McDougall (1991) utiliza o conceito de desafetação, em que a 
propensão para somatizar decorre da incapacidade de recalcar as idéias ligadas 
à dor emocional e à projeção dos sentimentos sobre as representações das 
outras pessoas. 
Não conseguem conter o excesso da experiência afetiva e nem refletir 
sobre ela. As palavras deixam de ter a função de ligação pulsional, e tornam-se 
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“estruturas congeladas, esvaziadas de substância e de significação” e o discurso 
mantém-se inteligível, porém totalmente destituído de afetos. 
O caráter atual do fator etiológico é um ponto bastante complexo, que 
introduz algumas dificuldades na articulação entre as neuroses atuais e as 
afecções psicossomáticas. É necessária uma separação entre temporalidade e 
sexualidade. No caso da psiconeurose, trata-se do sexual infantil atualizado no 
sintoma por uma re-significação a posteriori do trauma. 
Devemos recorrer a uma distinção, possível na psicanálise pós-freudiana, 
sobre a gênese sexual da neurose em contraposição à gênese não sexual de 
outras patologias mais regressivas, quando se colocam em relevo experiências 
primordiais relativas à sobrevivência, tal como Winnicott (1954) demonstrou 
existirem na origem das perturbações não neuróticas graves, no caso dos 
pacientes limítrofes, dos psicóticos e dos somatizadores. Deste modo, a pesquisa 
em psicossomática acabou por dirigir-se para o campo das relações mãe-bebê, 
aí encontrando o solo de perturbações que teriam decorrências sobre a 
estruturação das defesas específicas que colocariam o somatizador em um 
terrenobastante diferente daquele do neurótico. 
McDougall (1991), citado por Ferraz (1997) traz que no caso do 
somatizador, a hipótese de que há uma falha da mãe como função de 
páraexcitação do bebê, o que constitui um traumatismo vivenciado na primeira 
infância, antes mesmo da aquisição da palavra. O bebê, assolado por sua 
angústia, não encontra encorajamento para, pouco a pouco, poder vivenciá-la 
psiquicamente e evoluir para uma elaboração progressiva. Decorre daí a 
insuficiência constitutiva das representações mentais. 
O contato mãe-bebê se caracteriza por uma desarmonia afetiva, como 
carência ou excesso, até quando a própria mãe sofra de uma doença somática 
ou se encontre deprimida ou excitada, indiferente ou excessivamente diretiva, 
de forma que esteja impossibilitada de exercer satisfatoriamente o seu papel 
materno. 
Quando bem sucedida esta relação, a mãe serve como pára-excitação para 
que haja fantasia de um corpo para ambos, fantasia que será substituída pela 
palavra. A somatização é então colocada em plano de diagnóstico psíquico, 
assim como a psicose, adicções, neuroses de comportamento. 
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Outro aspecto é que a crise psicossomática tem sua relação temporal com 
os fatos atuais, parte da realidade para o corpo, assim como o sistema nervoso 
autônomo se impõe ao sujeito sem decodificação. 
Freud se deu conta da importância do fator atual nas neuroses atuais, mas 
circunscreveu-o à insatisfação da libido na vida pós-puberal. Já a pesquisa 
contemporânea pôs em relevo o infantil, ainda que não o sexual. Ainda, a 
repressão da agressividade, pelas interdições sociais ou parentais interiorizadas, 
mas não elaboradas. 
Dejours (1988), por seu turno, chamou a atenção para a “violência da 
pulsão”, que tende a ser descarregada a partir do inconsciente primário ou não 
representado. Aqui se coloca a complexa questão da distinção etiológica entre a 
psicose e a psicossomatose. Se ambas repousam sobre uma perturbação 
precoce na relação entre a mãe e seu bebê, o que determinaria o rumo a ser 
tomado pela estruturação psíquica? 
McDougall (1991) supõe que a “escolha” entre psicose e psicossomatose 
seja devida à constelação familiar e ao papel representado pelo pai na 
organização psíquica. Bollas (1992), por sua vez, propõe os conceitos de 
identificação projetiva e de introjeção extrativa. Se o pai e a mãe identificam 
projetivamente na criança elementos cindidos e indesejados de seu próprio self, 
então a sobrecarregam com um mundo interno complexo e caótico, como se dá 
no caso da personalidade limítrofe. Se, de modo diferente, os pais extraem 
(roubam) o conteúdo e a estrutura mental de uma criança, despojando-a dos 
elementos necessários para o processamento do conflito mental, então ela pode 
tornar-se empobrecida, como ocorre com o indivíduo propenso à somatização. 
Marty (1991) frisa na gênese do sintoma somático, o mecanismo do 
recalque, pois não tem a característica de retorno do recalcado: no caso da 
repressão, a representação pode aparecer intacta em alguns momentos - sem a 
deformação sofrida pelo recalcado quando este retorna - para desaparecer 
novamente em seguida. O recalcamento, se por um lado torna inconsciente o 
conflito, por outro produz formações. 
O mecanismo de defesa que originalmente estabelecido na propensão à 
somatização em tudo diverge do recalcamento. Não há escoamento da excitação 
através da palavra, mas só pode se dar mediante o ato. Esta idéia, aliás, parece 
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já presente em Freud (1913) em Totem e tabu, quando comparou os povos 
primitivos e os neuróticos, para concluir que, nos neuróticos, o pensamento 
constitui um substituto completo do ato. 
O ato do somatizador recai sobre o soma. Ao contrário da conversão 
histérica, quando o corpo afetado é o corpo erógeno - portanto, corpo simbólico 
- na somatização o corpo é mesmo o corpo biológico; daí a existência de uma 
lesão orgânica, muitas vezes grave. 
O aparelho psíquico no modelo freudiano processa os estímulos externos 
e manifestações da pulsão, pelas vias associativas. Outras defesas que não o 
recalcamento estão em ação. Recorre-se às bases metapsicológicas freudianas. 
Ferenczi, contemporaneamente a Freud, já ousava experimentar 
tratamentos de pacientes “difíceis”, isto é, psicóticos, somatizadores e 
criminosos. 
Conceitos não freudianos - como, por exemplo, os de posição depressiva, 
identificação projetiva, objeto transicional, por diversos autores - têm passado a 
fazer parte do campo psicanalítico. 
O princípio de realidade que vai se sobrepondo ao princípio de prazer gera 
a capacidade de adiar o prazer e abre espaço para a capacidade simbólica. Para 
Bion, quando isso não ocorre, temos uma regressão a um pensamento concreto, 
ao ponto da linguagem das sensações psíquicas corporais, como ocorre nos 
distúrbios psicossomáticos. 
Assim como os “psicossomaticistas” que enxergam nas descobertas e 
postulações de seu campo uma incompatibilidade com a psicanálise. A meu ver, 
trata-se, em ambos os casos, apenas de exacerbações idiossincráticas, pois, 
quando se examinam as construções teóricas da psicossomática psicanalítica, 
ficam evidentes os fatos de que aí se encontra uma importante ampliação para 
nosso horizonte, bem como de que o solo metapsicológico onde repousam seus 
alicerces é eminentemente freudiano. 
 
 
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22. CONCLUSÕES 
 
A Psicanálise é uma psicologia do inconsciente, método de investigação da 
mente e uma atividade terapêutica. A Medicina Psicossomática é um estudo das 
relações mente-corpo, enfatizando a explicação psicológica na gênese das 
doenças e nos significados dos sintomas. 
A visão psicanalítica de que o id se transforma em ego é algo 
psicossomático, é um dos pontos de intersecção das duas ciências. A atividade 
físico-biológica está representada na mente e ela própria se transforma em 
mente. O que é real, concreto, transmuta-se em abstrato e suscetível de se 
tornar consciente. 
A observação empírica de estados emocionais x funções somáticas, como 
exemplo a palidez no medo, comprova simplificadamente a gênese psicológica 
dos fenômenos somáticos. 
Sobre a Psicanálise, 3 constructos teóricos se sobressaem: 
1. energias psíquicas intervém nos fenômenos corporais; a sublimação, a 
formação de sintomas, como base para a patologia psicanalítica. 2. organização 
simbólica da mente, conceitos de representação, memória, associação de idéias 
e processos de pensamento, como formas primárias de linguagem inconsciente 
e secundárias, como consciência e comunicação. A mente organiza as 
percepções do mundo externo, conforme interação e fantasias inconscientes, 
construindo um universo simbólico. A mente constrói as concepções de mundo, 
adjetiva-o, transformando em sua realidade. 3. Evolução, a Psicanálise como 
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visão de desenvolvimento, a história como um presente contínuo, referindo-se 
à influencia do desenvolvimento psicossexual na dinâmica presente do 
indivíduo. 
Temos, portanto, as intersecções em que mente e corpo se articulam para 
produzir prazer, sofrimento, saúde e doença. Assim, o luto pode ser patológico 
nas identificações com o morto, o corpo tem sua imunidade rebaixada para se 
adaptar, as perdas emocionais empobrecem o ego e torna vulnerável o corpo, 
pois no espaço simbólico faltam objetos amorosos e protetores, tudo confluindo 
para um mundo difícil de se adaptar, de estresse insuportável que, como a 
fisiologia descrita até aqui comprova seu papel nas tantas doenças. 
A pessoa do Psicanalista e sua atuação é ímpar na tradução dos significados 
das linguagens somáticas e psicológicas. 
 
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23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Psicopatologia Freudiana- UFSJ, São João Del Rei, 2013. 
 
• LOUZÃ NETO, M.R.;ELKIS. H. e Col.- Psiquiatria Básica. ARTMED, Porto 
Alegre, 2007 
 
• MELLO FILHO, J. de, Col. – Psicossomática Hoje, Artmed, Porto Alegre, 
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