Pancreatite aguda canina

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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS. 
GCCA 426 –ANATOMIA PATOLÓGICA VETERINÁRIA. 
DISCENTE: ERIVÂNIA S. NASCIMENTO. 
1 Pancreatite aguda canina 
 
 A pancreatite aguda é caracterizada por 
inflamação na porção exócrina do 
pâncreas, se desenvolve de forma 
abrupta em cães, podendo ser um 
processo reversível, causar danos locais 
ou sistêmicos e nos casos graves, pode 
levar a necrose tecidual e evoluir ao óbito 
do paciente. 
 Sua causa pode haver vários fatores 
envolvido como: o acúmulo de tecido 
adiposo e ingestão de dietas gordurosas, deficiências na quebra de gorduras 
e lipídeos, obesidade, isquemia, alguns fármacos... A inflamação do pâncreas 
provoca ativação das enzimas digestivas pancreáticas, onde essas enzimas 
causam uma autodigestão tecidual. 
 
Fatores predisponentes 
 Ocorre com maior prevalência em animais de meia idade, idosos, obesos 
castrados, acomete fêmeas e machos. A pancreatite aguda pode ocorrer em 
qualquer cão, mas as raças: Pastor Alemão, Cavalier King Charles Spaniel, 
Jack Russell Terrier, West Highland White Terrier, Yorkshire Terrier e Chow 
Chow são mais predispostas. 
 
Sinais clínicos 
 
 Vômito, dor abdominal, anorexia, depressão, icterícia, fraqueza, 
desidratação, diarréia e febre. 
 
Achados microscópico 
 
 Infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, linfócitos e macrófagos, 
necrose do parênquima. 
Achados macroscópico 
 Necrose, edema, hemorragia, trombose, presença de fibrina, exsudato 
supurativo, pode ocorrer aderência entre o tecido pancreático e órgãos 
adjacentes. 
 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS. 
GCCA 426 –ANATOMIA PATOLÓGICA VETERINÁRIA. 
DISCENTE: ERIVÂNIA S. NASCIMENTO. 
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