Prévia do material em texto
Conceitos e Desenvolvimento da História da Psicologia da Saúde SST Santos, Rosana Oliveira Conceitos e Desenvolvimento da História da Psicologia da Saúde / Rosana Oliveira dos Santos Ano: 2021 nº de p.: 13 Copyright © 2021. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados. Conceitos e Desenvolvimento da História da Psicologia da Saúde 3 Apresentação Estudante, seja bem-vindo à unidade “Conceitos e Desenvolvimento da História da Psicologia da Saúde.” Nesta unidade, iremos estudar a história da psicologia da saúde, seus conceitos e desenvolvimento até os dias atuais. Conheceremos a evolução da psicologia da saúde no Brasil, os profissionais que fizeram parte da história e realizaram grandes ações para essa área, a atuação do psicólogo na promoção da saúde e também as principais abordagens e teorias sobre a visão do adoecimento no contexto psicológico. 4 1. A história da psicologia na saúde Alguns conceitos definem o que é psicologia da saúde, e um dos mais utilizados é do psicólogo americano Joseph Matarazzo, que na década de 1980 foi presidente da Associação Americana de Psicologia – American Psychological Association (APA). Segundo Alves (2011), Joseph Matarazzo definiu a psicologia da saúde como uma área não apenas de pesquisas educacionais e científicas, mas também com contribuições para a promoção, manutenção, tratamento e prevenção do processo saúde-doença, bem como a identificação de causas de doenças, visando contribuir também para a melhoria dos sistemas e políticas de saúde. Para Straub (2014), os objetivos da psicologia da saúde são • O tratamento, a prevenção e promoção da saúde, • A avaliação e melhoria das ações nos serviços de saúde e políticas, • A investigação dos elementos comportamentais e sociais dos indivíduos. A psicologia da saúde teve o seu início formalizado em 1973 nos Estados Unidos, quando a APA criou um grupo de trabalho para pesquisas em psicologia da saúde a fim de estudar a contribuição da psicologia na investigação direcionada aos aspectos comportamentais nas doenças físicas e na manutenção da saúde. A partir desses estudos, em 1976, foi publicado um relatório segundo o qual a psicologia da saúde focaria nas doenças físicas e na saúde, ao contrário da psicologia clínica, cujo foco era a mental (ALVES, 2011). Spink (2015) aponta que a psicologia da saúde no Brasil começou a ganhar forças na década de 1980, quando a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo implantou uma política de desospitalização, espaços não formais de tratar indivíduos com transtornos mentais, e aumentou a oferta de serviços de saúde mental na rede básica de saúde do estado. Essa política era inovadora para a época, o que provocou vários desentendimentos entre psiquiatras tradicionais e os alternativos que apoiavam a ideia. 5 Psicologia FONTE: Pixabay, 2021. #PraCegoVer: Na imagem um cérebro simbolizando processos cognitivos, sinapses, pensamentos. A partir daí a Coordenadoria de Saúde Mental criou equipes de saúde mental integradas, compostas por um psicólogo, um assistente social e um médico psiquiatra que começaram a atuar nos centros de saúde do estado. Segundo Spink (2015), a história da psicologia da saúde no Brasil conta com grandes nomes que marcaram as primeiras ações com grande relevância, como: Mathilde Neder, que na década de 1950 iniciou o trabalho da psicologia hospitalar no Hospital das Clínicas de São Paulo; Maria Tereza Maldonado, que na década de 1970 iniciou a criação de espaços multidisciplinares nos setores de obstetrícia; e a grande Nise da Silveira, com suas importantes contribuições para a criação de espaços terapêuticos em saúde mental. Vamos falar um pouco mais sobre o trabalho de Mathilde Neder, conhecida como a pioneira da psicologia hospitalar no Brasil. Entre 1945 e 1954, ela iniciou o trabalho no setor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP em São Paulo, realizando acompanhamento psicológico para crianças que passaram por cirurgias de coluna e também atendia às suas famílias. Em 1957, Mathilde passou a atuar também no setor de reabilitação do mesmo hospital, desenvolvendo a psicoterapia breve no âmbito da saúde. Rezende e Heleno (2016) relataram que no início dos anos 1970 a psicologia no Brasil recebeu grande influência dos psicanalistas argentinos, que apresentaram propostas como psicoterapias breves, grupo operativo, trabalho nas instituições 6 e prevenção em saúde. Assim, favorecendo a junção da prática psicanalítica com a psicologia da saúde. A visão psicanalítica entra como um agente de mudanças para as questões de prevenção em saúde. Com isso o processo saúde-doença fica centralizado apenas nas situações mais tradicionais, deixa de ser privilegiado para atender também os casos percebidos como “normais”, acompanhamento de gestantes, atendimento pré e pós-cirúrgico, entre outros. As novidades apresentadas pelos argentinos estavam focadas no trabalho institucional e comunitário, tendo como público-alvo a população de baixa renda atendida pela rede pública de saúde. Foi um grande momento para os psicólogos brasileiros que voltaram às suas práticas para atender a comunidade carente. Rezende e Heleno (2016) apontam ainda que na cidade do Rio de Janeiro, na mesma década de 1970, aconteceram ações diferentes. Os psicólogos e psiquiatras influenciados pelo trabalho do psicanalista argentino Jose Bleger desenvolveram práticas para diferenciar o trabalho do consultório e da psicoterapia tradicional para as práticas em instituições de saúde. Realizaram também trabalhos nas enfermarias dos hospitais, grupos operativos e também com as gestantes nas unidades básicas de saúde. Vale destacar também outros fatos importantes, como o trabalho realizado por Regina D’Aquino com pacientes terminais em Brasília, a implantação do primeiro curso de especialização em Psicologia Hospitalar do Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo, o primeiro Encontro Nacional de Psicólogos da Saúde em 1983, promovido pelo Instituto de Psicologia do Hospital das Clínicas. Todas essas mudanças favoreceram a inserção do psicólogo na saúde mental e em outros setores da saúde pública, contribuindo até mesmo para o aumento da oferta de emprego para esses profissionais. Outros grandes avanços, segundo Tedesco, (2017), foram a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH) em 1997 e o reconhecimento da Psicologia Hospitalar como especialidade pelo Conselho Federal de Psicologia no ano 2000, quando foram criadas normas regulamentadoras para os programas de residência em psicologia de todo o país. É importante destacar a diferença entre a psicologia da saúde e a psicologia hospitalar. Castro (2004) afirma que os termos “Saúde e Hospitalar” são diferentes a partir de seus próprios conceitos. O conceito de saúde está ligado às condições, físicas, orgânicas e mentais. Já a definição de hospitalar vem da palavra hospital, que está relacionada a uma instituição de saúde concreta, onde os doentes são tratados. 7 Seguindo esse pensamento, a psicologia da saúde busca compreender fatores comportamentais, biológicos e sociais que influenciam o processo saúde-doença. Somado a essa definição, o Colégio Oficial de Psicólogos da Espanha (COP) define a psicologia da saúde como uma área da psicologia que utiliza técnicas e conhecimentos científicos para diagnóstico, tratamento, avaliação e prevenção de doenças físicas ou mentais. A psicologia da saúde está fundamentada no modelo de atuação biopsicossocial, utilizando também o conhecimento da psicologia clínica, social e das ciências médicas, por isso a importância do trabalho em equipe com os demais profissionais da área da saúde. Segundo Castro (2004), o termo “psicologia hospitalar” só existe no Brasil, pois nos demais países é utilizado apenas “psicologia da saúde”. O Conselho Federal de Psicologia define como funções do psicólogo hospitalar a centralização na atençãoà saúde, nos âmbitos secundários e terciários, podendo realizar atendimento psicoterapêutico, ambulatoriais e na unidade de terapia intensiva. O atendimento também pode ser feito por meio de grupos psicoterapêuticos, grupos psicoeducativos, atendimentos em enfermarias e pronto-atendimento, psicomotricidade no contexto hospitalar, psicodiagnóstico, interconsultas e consultoria. Grande parte das políticas públicas em saúde no Brasil está centralizada no hospital, visando ações de saúde no modelo secundário. Desde a década de 1940, quando as ações de saúde pública começaram a se destacar, o hospital passou a ser o grande símbolo de atendimento. Esse é o possível motivo pelo qual utilizamos o termo “psicologia hospitalar” no Brasil. A psicologia hospitalar deve ser inserida na psicologia da saúde com as suas práticas direcionadas para a atuação em instituições hospitalares. Simonetti (2004) diz que a psicologia hospitalar pode ser compreendida como uma avaliação dos fatores simbólicos do adoecimento, auxiliando o indivíduo a passar pelo processo saúde-doença focando na sua subjetividade. A psicologia da saúde apresenta a necessidade de promover a saúde e de focar a visão no processo saúde-doença, considerando-o um fenômeno social e coletivo. Destaca-se a necessidade de proporcionar conhecimento sobre as instituições e ampliar a visão crítica dos profissionais de psicologia em relação ao adoecimento, ao processo de hospitalização e às relações sociais. Os novos profissionais devem promover ações para o desenvolvimento de reflexão e crítica acerca do papel do 8 psicólogo, sua inserção e identidade como membro da equipe de saúde, sempre com uma visão biopsicossocial. 2. Psicologia na promoção da saúde A Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada no Canadá em 1986, determinou vários princípios éticos e políticos, estabelecendo os campos para as ações de promoção da saúde. Esse documento define promoção da saúde como um processo de capacitação da comunidade, com foco na melhoria da qualidade de vida e, especialmente, da saúde. A promoção da saúde pode ser considerada uma estratégia baseada nas diversas áreas do conhecimento, visando à autonomia e à responsabilidade, podendo questionar o modelo médico, em busca de melhores resultados. No Brasil, a promoção da saúde está entre as ações de políticas públicas em saúde. Nesse aspecto podemos destacar a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), com estratégias de articulações visando à equidade, à participação e ao controle social no gerenciamento das políticas públicas em saúde, através das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nesse contexto, segundo Santos, Quintanilha e Araújo (2010), o psicólogo pode ser responsável por essas ações nas UBS. Com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou a atenção para o cuidado à saúde, principalmente entre o processo de trabalho e o princípio de integralidade. A produção pode ser entendida como transformação do processo de trabalho em saúde, reestruturando as ações que englobam as questões políticas de trabalho, estando com a atenção voltada às questões e necessidades locais. Além disso, busca a integridade e o envolvimento de todos os responsáveis nesse processo de cuidar, entre eles os profissionais, organizadores e usuários dos serviços. Uma das contribuições da psicologia da saúde para os programas de promoção da saúde é observar a demanda das doenças como um fenômeno social, priorizando o conhecimento das instituições de saúde pública, e a realidade da saúde da população atendida, com uma visão crítica sobre os aspectos relacionados ao adoecer, às relações socioculturais e à hospitalização. Vale destacar que as práticas do profissional de psicologia devem estar relacionadas com a equipe interdisciplinar para favorecer a visão completa do indivíduo, utilizando 9 os princípios de humanização e cuidado, contribuindo também para a prática educativa da população. Muitos indivíduos que buscam atendimento em UBS ou hospitais apresentam sintomas por questões psicológicas, mesmo que a demanda tenha algum sintoma físico notável, o que muitas vezes justifica o atendimento psicológico em conjunto com a equipe médica e os demais profissionais envolvidos. Identificar essas questões é um grande passo para a superação do modelo médico-hospitalar e/ou psiquiátrico, e favorece as práticas de promoção da saúde. Os psicólogos devem estar comprometidos com as ações de promoção, com disponibilidade para estabelecer vínculos com os usuários dos serviços de saúde, com a comunidade e a equipe técnica. A psicologia tem a função de ampliar o cuidado em saúde mental e esse cuidado pode ser ambulatorial ou perante a comunidade, desenvolvendo esse laço para as práticas educativas em saúde. 3. Os vários olhares da psicologia sobre a doença A dor pode ser compreendida como uma experiência emocional e sensorial, com repercussões no corpo e também na mente. O sofrimento está relacionado à subjetividade do indivíduo, seus limites perante a dor, valores, crenças, perdas, o que traz à tona a vulnerabilidade do ser humano. O sofrimento causado pelo processo de adoecimento pode se agravar pelas possíveis consequências do curso da doença e até mesmo pelo medo da morte. Um campo de conhecimento muito utilizado pela medicina para designar as relações mente-corpo é a psicossomática, ou psicologia médica, cuja visão da doença é compreendida como uma completa interação do desenvolvimento do indivíduo somada a fatores físicos, ambientais, sociais e comportamentais. O significado desses fatores pode variar de acordo com o sujeito, mesmo que apresentem a mesma doença. Atualmente a psicossomática vem sendo utilizada por outros profissionais e não apenas pela medicina tradicional (a maioria formada por psicanalistas), como psicólogos e psiquiatras. Isso abre oportunidades para o trabalho interdisciplinar. Segundo Mello Filho et al. (2010), o adoecimento é 10 psicossomático, pois engloba um ser humano integral, somado pelo psiquismo e pelo corpo, e isso não podemos separar. Rezende e Heleno (2016) definiram a psicossomática como uma disciplina com forte vínculo no saber médico, interligada a diversas especialidades que fazem parte do serviço de saúde. Seu objetivo principal é a relação médico-paciente em todos os seus desdobramentos, com influência da abordagem psicanalítica. Essa disciplina foi inserida no curso de Medicina na década de 1950, para oferecer mais “humanização” à categoria médica. Ao considerar a compreensão de como o paciente cria vínculos de interação com os profissionais da equipe de saúde, os processos de transferências ficam mais evidentes nessas relações. A interconsulta é um instrumento fundamental para essa atuação, possibilitando uma visão psicodinâmica voltada para a promoção de saúde. Spink (2015) relata as vertentes da psicologia social construtivista para definir alguns olhares do contexto psicológico sobre o adoecimento. Uma das primeiras dessas vertentes é que a justificativa da doença parte do princípio da causalidade, ou seja, o que está em questão é compreender e prevenir a doença, abordando-a como uma demanda coletiva e não apenas como uma questão individual, sujeitando- se às ideologias da sociedade. Com isso, e dando destaque para a visão do paciente e não apenas a visão médica da doença, essa vertente favorece uma discussão entre o significado social do fenômeno apresentado e o real sentido estabelecido pelo indivíduo. Outra vertente destaca as representações do adoecimento por determinados grupos ou sociedade, em que a doença tem a sua origem no conflito entre o indivíduo e o seu meio social. A saúde representaria a atitude ativa de um indivíduo na sociedade, enquanto a doença representaria a sua exclusão. Do ponto de vista fenomenológico, o sintoma é entendido como um estilo de ser no mundo, o modo que o indivíduo se “vê” existencialmente. O conceito de diagnósticonão serve para rotular, nomear a doença ou o sujeito. A gestalt-terapia acredita que o sujeito possui diversas potencialidades que favorecem a busca pelo equilíbrio do seu corpo e mente. Segundo Galli (2009), o adoecimento tem um significado importante para o doente, e isso pode ser compreendido dentro do seu contexto de vida Sob o viés psicanalítico, Elias (2008) aponta que o principal desejo do indivíduo doente é ser ouvido e acolhido, ou seja, o paciente tem algo a dizer, quer 11 compartilhar a sua angústia. Então, o profissional deve oferecer um espaço diferenciado para a escuta. Isso possibilita avaliar o discurso do adoecimento, o que muitas vezes pode fazer surgir outro desejo escondido pelo sintoma físico. O ponto principal da psicanálise na psicologia da saúde é a clínica da escuta. Enquanto o indivíduo quiser falar, cabe ao profissional acolher e respeitar a subjetividade, e avaliar e/ou interpretar esse discurso para possibilitar a abertura de questões, levando o sujeito a resgatar a própria história até o caminho que levou ao adoecimento, devolvendo assim sua autonomia e responsabilidade sobre o processo de saúde–doença. O inconsciente do ser humano pode ultrapassar a realidade e transmitir, através do adoecimento, as marcas da sua história de vida, representando a sua singularidade. Um dos grandes pilares da psicologia da saúde é a clínica da escuta Fonte: Plataforma Deduca (2021). #PraCegoVer: Na imagem uma psicóloga dialoga com uma pessoa em atendimento. Os psicanalistas justificam as práticas no contexto da saúde, com o foco de estudo da medicina, que na maioria das vezes é centralizado no corpo e na doença, com o objetivo de eliminar os sintomas e promover a cura. Para a psicologia, o indivíduo é o foco central, e o tratamento é realizado através do discurso do sujeito. 12 Fechamento Nesta unidade, você conheceu, principalmente, sobre a história da psicologia. Entender e conhecer a história, é imprescindível para o trabalho do profissional da psicologia. Você também pode conhecer a evolução da psicologia da saúde no Brasil, os profissionais que fizeram parte da história e realizaram grandes ações para essa área. 13 Referências ALVES, R. F. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. Disponível em: <http://books.scielo.org>. Acesso em: 11 jan. 2018. CASTRO, E. K.; BORNHOLDT, E. Psicologia da Saúde x Psicologia Hospitalar: definições e possibilidade de inserção profissional. Psicologia, Ciência e Profissão, v. 24, n. 3, p 48-57, 2004. CASTRO, M. M. C.; BARROSO, C. L. Contribuições da Terapia Cognitivo– Comportamental nos cuidados paliativos. Psicologia, Diversidade e Saúde, Salvador, v.1, n.1, p. 101-108, 2012. ELIAS, V. A. Psicanálise no hospital: algumas considerações a partir de Freud. Revista Brasileira de Psicologia Hospitalar, v. 11, n. 1, 2008. GALLI, L. M. P. Um olhar fenomenológico sobre a questão da saúde e da doença: a cura do ponto de vista da gestalt-terapia. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 9, n.1, p. 58-70, 2009. MELLO FILHO, J. et. al. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artmed, 2010. REZENDE, M. M.; HELENO, M. G. V. Psicologia e promoção da saúde em cenários contemporâneos. São Paulo: Vetor, 2016. SIMONETTI, A. Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde. Petrópolis: Vozes, 2015. TEDESCO, G. C. Breve Histórico sobre a Psicologia Hospitalar e Psicologia da Saúde. Publicado em: 11 mai. 2017. Disponível em: <http://blogdapsicologia.com. br/unimar/2017/05/breve-historico-sobre-a-psicologia-hospitalar-e-psicologia-da- saude/>. Acesso em: 11 jan. 2018. STRAUB, R. O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2014. SANTOS, K. L, QUINTANILHA, B. C, ARAÚJO, M. D. A atuação do psicólogo na promoção da saúde. Psicologia: Teoria e Prática, v. 12, n. 1, p. 181-196, 2010.