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Física Básica - Estática, Hidrostática e Hidrodinâmica

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

A condição de equilíbrio do ponto material pode ser verificada pelos métodos descritos a seguir. Método da linha poligonal das forças. Por convenção, o momento de uma força pode ser positivo ou negativo. Adota-se o sinal (+) se a força F tende a girar o segmento OP em torno de O no sentido anti-horário e o sinal (-) no sentido horário. Ou seja: FR = 0. Rx, Ry, F1x, F2x, Fnx, F1y, F2y, Fny.


Momento de uma força em relação a um ponto. Chama-se momento de uma força F ou torque aplicado num ponto P, em relação a um ponto O, o produto da intensidade F da força pela distância d do ponto O à linha de ação da força.


Se a linha poligonal das forças for fechada, a resultante será nula. Na figura 1A, temos um ponto material P em equilíbrio sob ação de três forças. Na figura 1B, representamos a linha poligonal dessas forças, que, nesse caso, é fechada.


Método das projeções. Se um ponto material sujeito à ação de um sistema de forças coplanares estiver em equilíbrio, as somas algébricas das projeções dessas forças sobre dois eixos perpendiculares e pertencentes ao plano das forças são nulas.


Pressão em um líquido. Teorema de Stevin. Como consequência imediata do teorema de Stevin, concluímos que todos os pontos de uma mesma superfície horizontal (situados a uma mesma profundidade h) e pertencentes a um mesmo líquido em equilíbrio ficam sujeitos à mesma pressão.


Pressão de colunas líquidas. A pressão total (p) nos pontos do fundo do recipiente (base da coluna líquida) é a soma da pressão exercida pelo ar na superfície livre, pressão atmosférica (patm), com a pressão da coluna líquida, pressão hidrostática (pH = dgh). Ou seja: pB = pA + dgh. A pressão em um ponto situado à profundidade h no interior de um líquido em equilíbrio é dada pela pressão na sua superfície livre, exercida pelo ar (pA), chamada de pressão atmosférica, somada à pressão exercida pela coluna de líquido situada acima do ponto e expressa pelo produto dgh. pB = pA + dgh. p = patm + dgh.


Unidades de pressão. 1 atm = 1,013 x 105

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Questões resolvidas

A condição de equilíbrio do ponto material pode ser verificada pelos métodos descritos a seguir. Método da linha poligonal das forças. Por convenção, o momento de uma força pode ser positivo ou negativo. Adota-se o sinal (+) se a força F tende a girar o segmento OP em torno de O no sentido anti-horário e o sinal (-) no sentido horário. Ou seja: FR = 0. Rx, Ry, F1x, F2x, Fnx, F1y, F2y, Fny.


Momento de uma força em relação a um ponto. Chama-se momento de uma força F ou torque aplicado num ponto P, em relação a um ponto O, o produto da intensidade F da força pela distância d do ponto O à linha de ação da força.


Se a linha poligonal das forças for fechada, a resultante será nula. Na figura 1A, temos um ponto material P em equilíbrio sob ação de três forças. Na figura 1B, representamos a linha poligonal dessas forças, que, nesse caso, é fechada.


Método das projeções. Se um ponto material sujeito à ação de um sistema de forças coplanares estiver em equilíbrio, as somas algébricas das projeções dessas forças sobre dois eixos perpendiculares e pertencentes ao plano das forças são nulas.


Pressão em um líquido. Teorema de Stevin. Como consequência imediata do teorema de Stevin, concluímos que todos os pontos de uma mesma superfície horizontal (situados a uma mesma profundidade h) e pertencentes a um mesmo líquido em equilíbrio ficam sujeitos à mesma pressão.


Pressão de colunas líquidas. A pressão total (p) nos pontos do fundo do recipiente (base da coluna líquida) é a soma da pressão exercida pelo ar na superfície livre, pressão atmosférica (patm), com a pressão da coluna líquida, pressão hidrostática (pH = dgh). Ou seja: pB = pA + dgh. A pressão em um ponto situado à profundidade h no interior de um líquido em equilíbrio é dada pela pressão na sua superfície livre, exercida pelo ar (pA), chamada de pressão atmosférica, somada à pressão exercida pela coluna de líquido situada acima do ponto e expressa pelo produto dgh. pB = pA + dgh. p = patm + dgh.


Unidades de pressão. 1 atm = 1,013 x 105

Prévia do material em texto

θ
F1
F2
F
y
x
3
P
θ
F1
F2
F3
P
d
O
Linha de ação de 
F
F
Polo
Braço
Suplemento de reviSão • FÍSiCA
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Suplemento de reviSão • FÍSiCA
Estática, Hidrostática e Hidrodinâmica
Estática é a parte da Mecânica que estuda o equilíbrio dos corpos. Quando o corpo em equilíbrio 
é um fluido (líquido ou gás), em especial a água, o estudo é conhecido como Hidrostática. A 
Hidrodinâmica é o ramo da Física dedicado ao estudo dos fluidos (líquidos e gases) em movimento.
8
TEMA
Estática
Equilíbrio do ponto material
Um ponto material está em equilíbrio, num dado re-
ferencial, quando sua velocidade vetorial permanece 
constante com o tempo; assim, se a velocidade vetorial é 
constante, a aceleração vetorial é nula e, pelo princípio 
fundamental da Dinâmica ( maFR = ), concluímos que:
Equilíbrio dos corpos extensos
Dizer que o corpo está em equilíbrio significa que o sis-
tema de forças coplanares que age sobre ele não provoca 
translação ou rotação do corpo.
Nessas condições, o sistema de forças deve ser tal que:
Figura 1 (A) F1 + F2 + F3 = 0. (B) sen J = F
F
3
1 e cos J = F
F
3
2 .
A resultante do sistema de forças aplicadas a um 
ponto material em equilíbrio deve ser constantemente 
nula (F 0R = ).
MO = !F $ d
A condição de equilíbrio do ponto material pode ser 
verificada pelos métodos descritos a seguir.
Método da linha poligonal das forças
Por convenção, o momento de uma força pode ser posi-
tivo ou negativo. Adota-se o sinal (+) se a força F tende a 
girar o segmento OP em torno de O no sentido anti-horário 
e o sinal (-) no sentido horário.
Ou seja:
FR = 0 ] 
...
...
F F F F
F F F F
0 0
0 0
ou
ou
Rx x x nx
Ry y y ny
1 2
1 2
= + + + =
= + + + =*
em que F1x, F2x, ..., Fnx e F1y, F2y, ..., Fny são as projeções de F1, 
F2, Fn, nos eixos x e y, respectivamente.
Momento de uma força em relação a um 
ponto
Chama-se momento de uma força F ou torque aplica-
do num ponto P, em relação a um ponto O, o produto da 
intensidade F da força pela distância d do ponto O à linha 
de ação da força (fig. 2):
Figura 2 A linha de ação da força F é a reta 
que passa pelo ponto P e tem a direção de F.
A
B
Se a linha poligonal das forças for fechada, a 
resultante será nula.
Na figura 1A, temos um ponto material P em equilíbrio 
sob ação de três forças. Na figura 1B, representamos a 
linha poligonal dessas forças, que, nesse caso, é fechada.
Método das projeções
Se um ponto material sujeito à ação de um sistema 
de forças coplanares estiver em equilíbrio, as somas 
algébricas das projeções dessas forças sobre dois 
eixos perpendiculares e pertencentes ao plano das 
forças são nulas.
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m
V
V
m
Figura 4 No cilindro líquido em 
equilíbrio, temos que: FB = FA + P.
h
FA
FA B
P
tema 8 • eStÁtICa, HIDROStÁtICa e HIDRODINÂmICa
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Hidrostática
Conceito de pressão
Se F é a intensidade da resultante das forças dis-
tribuídas perpendicularmente em uma superfície de 
área A, a pressão p é dada pela razão:
Conceito de massa específica e densidade
Considere uma amostra de certa substância cuja massa 
seja m e cujo volume seja V (fig. 3A). Define-se a massa 
específica j da substância pela relação:
Considere agora um corpo, homogêneo ou não, de 
massa m e volume V (fig. 3B). A densidade d do corpo é 
dada pela relação:
Figura 3 
•	 a	resultante	do	sistema	de	forças	seja	nula	
(equilíbrio de translação);
•	 a	soma	algébrica	dos	momentos	das	forças	
do sistema, em relação a qualquer ponto, 
seja nula (equilíbrio de rotação).
p A
F=
j V
m=
d V
m=
A B
A densidade (d) de um corpo maciço e homogêneo 
coincide com a massa específica j do material que 
o constitui.
Pressão em um líquido. Teorema de Stevin
Considere um líquido de densidade d, homogêneo e 
incompressível, em equilíbrio e uma porção desse líquido 
com a forma de um cilindro reto e tracejado de altura h e 
cujas bases tenham área A, estando a base superior exa-
tamente na superfície livre do líquido (fig. 4).
Como P = dAhg e A
FB = A
FA + A
P , temos:
A fórmula destacada exprime o teorema de Stevin, cujo 
enunciado é descrito a seguir:
Como consequência imediata do teorema de Stevin, 
concluímos que todos os pontos de uma mesma super-
fície horizontal (situados a uma mesma profundidade h) 
e pertencentes a um mesmo líquido em equilíbrio ficam 
sujeitos à mesma pressão.
Pressão de colunas líquidas
A pressão total (p) nos pontos do fundo do recipiente 
(base da coluna líquida) é a soma da pressão exercida 
pelo ar na superfície livre, pressão atmosférica (patm), 
com a pressão da coluna líquida, pressão hidrostática 
(pH = dgh). Ou seja:
A pressão em um ponto situado à profundidade h 
no interior de um líquido em equilíbrio é dada pela 
pressão na sua superfície livre, exercida pelo ar (pA), 
chamada de pressão atmosférica, somada à pressão 
exercida pela coluna de líquido situada acima do 
ponto e expressa pelo produto dgh.
pB = pA + A
dAgh
 ] pB = pA + dgh
p = patm + dgh
Unidades de pressão
1 atm = 1,013 $ 105 N/m2 = 760 mmHg
Ou seja:
...
...
...
F F F F
F F F F
M M M M
0
0
0
Rx x x nx
Ry y y ny
0 F F Fn
1 2
1 2
1 2
= + + + =
= + + + =
= + + + =
*
7373
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Contrapeso
T = P
T
P
0
Contrapeso
P
T’
E
0
A1 A2
F1
F2
A1
A2
h1
h2
A1
V
d1
d2
h1
h2
A B
Suplemento de reviSão • FÍSiCA
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Empuxo e peso aparente
Na figura 8, o corpo imerso no líquido parece pesar me-
nos, pois a balança se desequilibra do lado do contrapeso. 
A conclusão é que o líquido deve necessariamente estar 
exercendo no corpo uma força E de direção vertical (como 
o peso e a tração), de sentido para cima, provocando assim 
esse desequilíbrio. A essa força E , que o líquido exerce no 
corpo imerso, dá-se o nome de empuxo.
Figura 8 (A) O contrapeso equilibra 
o corpo suspenso. (B) A balança se 
desequilibra quando o corpo é imerso em 
um líquido.
A
B
Figura 6 Representação de uma 
prensa hidráulica.
Princípio de Pascal. Prensa hidráulica
O princípio de Pascal afirma que:
Os acréscimos de pressão sofridos por um ponto 
de um líquido em equilíbrio são transmitidos 
integralmente a todos os pontos do líquido e das 
paredes do recipiente que o contém.
Uma das aplicações do princípio de Pascal é a prensa 
hidráulica, em que êmbolos com áreas diferentes supor-
tam a mesma pressão (fig. 6). 
Logo, as forças exercidas pelos êmbolos têm de ser 
diferentes.
De V = V1 = V2, vem:
Em cada operação da prensa, o volume de líquido des-
locado (V) do recipiente menor passa para o recipiente 
maior. Sejam h1 e h2 os respectivos deslocamentos dos 
dois êmbolos, cujas áreas são A1 e A2 (fig. 7).
p1 = p2 ] A
F
A
F
1
1
2
2=
Figura 7 Deslocamentos dos 
êmbolos em uma prensa hidráulica.
h1 A1 = h2 A2
De pA = pB, vem:
d1h1 = d2h2
Equilíbrio de líquidos imiscíveis. 
Vasos comunicantes
Quando dois líquidos imiscíveis, ou seja, que não se 
misturam, são colocados em um sistema constituído por 
vasos comunicantes, como um tubo em U (fig. 5), eles 
se dispõem de modo que as alturas das colunas líquidas, 
medidas a partir da superfície de separação, sejam inver-
samente proporcionais às respectivas densidades.
Figura 5 Equilíbrio de dois 
líquidos imiscíveis de densidades 
d1 e d2 em um tubo em U.
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S
∆V
∆t
S1
v1A1
S2
A2
v2
v1
p1
1
h1
h2
v2
p2
2g
α
d
tema 8 • eStÁtICa, HIDROStÁtICa e HIDRODINÂmICa
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Teorema de Arquimedes
E = df $ Vf $ g
O peso aparente (Pap.) é definido como a diferença 
entre as intensidades do peso (P) e do empuxo (E), ou seja:
Pap. = P - E
Essa força vertical e ascendente é o empuxo, cuja in-
tensidade E é dada por:
em que df é a densidade e Vf é o volume do fluido des-
locado.
Todo corpo sólido mergulhado em um fluido em 
equilíbrio recebe uma força de direção vertical e 
sentido de baixo para cima cuja intensidade é igual 
ao peso do fluido deslocado.
Hidrodinâmica
A Hidrodinâmica é o ramo da Física dedicado ao estudo 
dos fluidos (líquidos e gases) em movimento, como as 
águas de um rio ou de uma tubulação.
Escoamento de fluidos
Vazão
Considere um fluido escoando em regime estacionário 
ao longo de um tubo. Seja SV o volume de fluido que 
atravessa uma seção transversal S do tubo em um intervalo 
de tempo St (fig. 9).
Figura 9 
A vazão do fluido através da seção S do tubo é, por 
definição, a grandeza:
Se o tubo tem seção S constante de área A, sendo v 
a velocidade de escoamento do fluido no tubo, temos:
Admitindo-se que o fluido é incompressível, isto é, sua 
densidade não varia ao longo do tubo, concluímos que:
A fórmula destacada exprime a equação da continui-
dade.
Efeito Bernoulli. Equação de Bernoulli
Um fluido incompressível e não viscoso, de densida- 
de d, escoa por uma canalização em regime estacionário 
(fig. 11).
Equação da continuidade
Considere um tubo cuja seção transversal não seja 
constante (fig. 10).
S
SZ t
V=
Z = A $ v
Figura 10 
A1 $ v1 = A2 $ v2
Figura 11 Representação de um sistema de 
canalização de altura variável.
A equação de Bernoulli estabelece que:
Aplicando a equação de Bernoulli no caso particular 
em que h1 = h2 = h (sistema de canalização de altura 
constante), temos:
Da equação anterior, concluímos que:
p1 + dgh1 + 
dv
2
1
2
 = p2 + dgh2 + 
dv
2
2
2
p1 + 
dv
2
1
2
 = p2 + 
dv
2
2
2
No trecho em que a velocidade é maior, a pressão 
é menor. Esse é o chamado efeito Bernoulli.
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Tema 8 • Estática, Hidrostática e Hidrodinâmica
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Suplemento de reviSão • FÍSiCA
NO VESTIBULAR
 1 (Fuvest-SP) Um móbile pendurado no teto tem três 
elefantezinhos presos um ao outro por fios, como 
mostra a figura.
 As massas dos elefantes de cima, do meio e de baixo 
são, respectivamente, 20 g, 30 g e 70 g. Os valores de 
tensão, em newton, nos fios superior, médio e inferior 
são, respectivamente, iguais a:
a) 1,2; 1,0; 0,7
b) 1,2; 0,5; 0,2
c) 0,7; 0,3; 0,2
d) 0,2; 0,5; 1,2
e) 0,2; 0,3; 0,7
Note e adote
Desconsidere as massas dos fios.
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2.
 2 (Fuvest-SP) Um bloco de peso P é suspenso por dois 
fios de massa desprezível, presos a paredes em A e B, 
como mostra a figura.
2L
L
A
B
P
L
 Pode-se afirmar que o módulo da força que tensiona 
o fio preso em B vale:
a) P2
b) P
2
c) P
d) P 2
e) 2P
 3 (Mackenzie-SP) Um quadro, pesando 36,0 N, é suspen-
so por um fio ideal preso às suas extremidades. Esse 
fio se apoia em um prego fixo à parede, como mostra 
a figura.
40 cm40 cm
30 cm
 Desprezados os atritos, a força de tração no fio tem 
intensidade de:
a) 20,0 N
b) 22,5 N
c) 25,0 N
d) 27,5 N
e) 30,0 N
 4 (UFABC-SP) Um suporte para vasos é preso a uma 
parede vertical, como mostra a figura. Ele é fixado 
na parede por um parafuso colocado no ponto A e 
fica apenas apoiado na parede no ponto B, na mesma 
vertical de A. Um vaso de massa total 3 kg é pendu-
rado no ponto C do suporte e o sistema é mantido 
em equilíbrio.
30 cm
Parede
vertical
A C
B
20 cm
 Sabe-se que o ângulo entre AC e AB é reto e que a 
massa do suporte é desprezível. Adotando g = 10 m/s2, 
determine a intensidade da força com que o suporte 
comprime a parede no ponto B.
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tema 8 • estática, Hidrostática e Hidrodinâmica
Diagrama de forças:
T1
T2
T2
T3
T3
P1
P2
P3
Fio inferior
Fio médio
Fio superior
Para haver equilíbrio no sistema, é necessário que:
T1 = T2 + P1
T2 = T3 + P2 
T3 = P3
Assim:
T1 = P1 + P2 + P3 = 0,2 N + 0,3 N + 0,7 N = 1,2 N
T2 = P2 + P3 = 0,3 N + 0,7 N = 1,0 N
T3 = P3 = 0,7 N
Portanto:
T1 = 1,2 N; T2 = 1,0 N; T3 = 0,7 N
Alternativa a.
Ex
er
cí
ci
o 
1
No ponto de cruzamento dos fios, temos as forças:
TA
TB
T
em que T = P, já que o bloco está em equilíbrio na 
direção vertical. Aplicando as condições de equilíbrio, 
fazemos a soma vetorial de e B,T T TA , de modo a obter 
uma linha poligonal fechada, o que garante que a 
resultante seja nula.
TB
TA
T = P
45°
45°
Do triângulo retângulo destacado, temos:
sen 45w 5 $T
P T P T P
2
2
2] ]
B
B B= =
Alternativa d.
Ex
er
cí
ci
o 
2
Analisando as forças que atuam no prego em equilíbrio, 
temos:
36 N
JJ
TyTy
Tx Tx
T T
2Tx = 36 ] Tx = 18 N
cos J = T
T
T50
30 18]x = ` T 5 30 N
Alternativa e.
Ex
er
cí
ci
o 
3
Considere o diagrama de forças nos pontos A, B e C do 
suporte:
B
C
a
A
F Fy
NB
FX
P
Para haver equilíbrio no sistema, é necessário que Fx = NB 
e Fy = P. Com base na figura, também podemos concluir 
que: tg a = 3
2 .
tg a = N
P
B
 ] N3
2 30
B
= ` NB = 45 N
F $ sen a = P
F $ cos a = NB
Ex
er
cí
ci
o 
4
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 5 (UFPA) Quando usamos uma rede, nós a penduramos 
pelos punhos em armadores encravados nas paredes, 
como simula a figura abaixo, em que se destaca a 
inclinação J dos punhos com as paredes.
θ θ
 Com base nessa ilustração, é certo então afirmar:
a) Se forem dados os nós de punho para encurtá-los e 
aumentar J, o risco de a rede cair com nosso peso 
ficará diminuído.
b) Usando cordas ou correntes adicionadas aos pu-
nhos, para assim diminuir J, reduzimos a tensão 
nos punhos e nos armadores, o que diminui então 
o risco de a rede cair com nosso peso.
c) Se a rede for bem empunhada, qualquer que seja 
o peso dos que deitam nela, este não interferirá na 
tensão que os punhos suportarão.
d) Se a rede for bem empunhada, independentemente 
de darmos os nós de punhos ou adicionarmos cor-
das, para diminuirmos ou aumentarmos J, isto não 
interferirá no risco de a rede cair com o nosso peso.
e) O risco de quebrar os punhos é independente do 
peso de quem utiliza a rede, pois depende exclu-
sivamente da variável J.
 6 (UEL-PR) Uma das condições de equilíbrio é que a soma 
dos momentos das forças que atuam sobre um ponto 
de apoio seja igual a zero.
m1 m2
A B C
 Considerando o modelo simplificado de um móbile, 
onde AC representa a distância entre o fio que sustenta 
m1 e o fio que sustenta m2, e AB = AC8
1 , qual a relação 
entre as massas m1 e m2?
a) m1 = 8
1 m2
b) m1 = 7 m2
c) m1 = 8 m2
d) m1 = 21 m2
e) m1 = 15 m2
 7 (Enem) Um dos problemas ambientais vivenciados 
pela agricultura hoje em dia é a compactação do solo, 
devida ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais 
pesadas, reduzindo a produtividade das culturas.
 Uma das formas de prevenir o problema de compactação 
do solo é substituir os pneus dos tratores por pneus mais:
a) largos, reduzindo a pressão sobre o solo.
b) estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo.
c) largos, aumentando a pressão sobre o solo.
d) estreitos, aumentando a pressão sobre o solo.
e) altos, reduzindo a pressão sobre o solo.
 8 (UFPE) Qual a força, em newton, que deve suportar 
cada mm2 da área da parede de um submarino pro-
jetado para trabalhar submerso em um lago auma 
profundidade máxima de 100 m, mantendo a pressão 
interna igual à atmosférica?
 (Dado: densidade da água = 103 kg/m3)
 9 (Ufac) A cidade de Rio Branco-AC está aproxima-
damente a 160 metros de altitude, sendo a pressão 
atmosférica em torno de 9,9 $ 104 Pa. Em épocas de 
cheias a pressão no fundo do rio Acre triplica esse 
valor. Qual a profundidade do rio Acre nessa época? 
(Dados: g = 10 m/s2, Gágua = 1 g/cm
3)
a) 15,50 m
b) 9,90 m
c) 19,80 m
d) 25,60 m
e) 10,8 m
 10 (Mackenzie-SP) No interior do tubo 
em forma de U, com extremidades 
abertas, ilustrado ao lado, existe 
água, de densidade 1,0 g/cm3. Em 
certo instante, despeja-se, no ramo 
da direita, uma quantidade de óleo, 
de densidade 0,80 g/cm3. Dentre as 
alternativas, a figura que melhor 
representa o estado de equilíbrio 
desses dois líquidos não miscíveis é:
a) 
0,80h
h
b) 
0,80h1,80h
c) 
0,80h
h
d) 
0,80hh
e) 
h0,80h
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tema 8 • estática, Hidrostática e Hidrodinâmica
Diagrama de forças:
x
y
T2
P
T1
θθ
Do equilíbrio na horizontal, obtemos T1 = T2 = T. 
Na vertical, ficamos com:
2T $ cos J = P ] T = 
$ J
P
2 cos
Quanto menor o valor do ângulo J, maior o valor de 
cos J e, consequentemente, menor o valor da tração T.
Alternativa b.
Ex
er
cí
ci
o 
5
Da situação de equilíbrio, temos: 
MA = MC ] P1 $ AB = P2 $ (AC - AB) ]
] m1 $ g $ 8
1 AC = m2 $ g $ 8
7 AC ] m1 = 7m2
Alternativa b.
Ex
er
cí
ci
o 
6
A compactação do solo se deve à pressão exercida 
pelas máquinas agrícolas no solo. Sabemos que 
a pressão aumentará quanto maior for o peso da 
máquina e menor for a área de contato dos seus 
pneus com o solo. Considerando o peso da máquina 
constante, para diminuir a pressão sobre o solo e, 
consequentemente, sua compactação, basta utilizar 
pneus mais largos. 
Alternativa a.
Ex
er
cí
ci
o 
7
A pressão pH que a parede externa do submarino deve 
suportar corresponde à pressão hidrostática, dada por:
pH = dgh ] pH = 10
3 $ 10 $ 100 ` pH = 10
6 N/m2
Sabendo que 1 m2 corresponde a 106 mm2, reescrevemos:
pH = 10
6 N/m2 = 1 N/mm2
Ou seja, cada mm2 da parede do submarino deverá 
suportar uma força de 1 N.
Ex
er
cí
ci
o 
8
Pelo teorema de Stevin, temos:
pfundo = patm. + dgh ]
] 29,7 $ 104 = 9,9 $ 104 + 103 $ 10 $ h ]
] 104 $ h = 19,8 $ 104 ` h = 19,8 m
Alternativa c.
Ex
er
cí
ci
o 
9
Como o óleo é menos denso, obtemos a figura abaixo:
hhA
pA 5 pB
A B
Igualando as pressões nos pontos A e B, temos:
Patm. + dA $ g $ hA = patm. + dB $ g $ h ] 1,0 $ hA = 0,80h 
` hA = 0,80h
Alternativa e.
Ex
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 11 (Uece) A figura mostra um tubo em U, de extremidades 
abertas, contendo dois líquidos imiscíveis de densi-
dades d1 e d2, respectivamente. 
h
4
d2
d1
h
 As alturas de suas colunas são indicadas. Portanto a 
relação entre as densidades dos dois líquidos é:
a) d1 = d2 c) d1 = 4d2
b) d1 = 2d2 d) d1 = 8d2
 12 (UFMG) Um sistema hidráulico tem três êmbolos 
móveis, L, M e N, com áreas A, 2A e 3A, como mostra 
a figura.
A
L
2A 3A
M N
Líquido
 Quantidades diferentes de blocos são colocadas sobre 
cada êmbolo. Todos os blocos têm o mesmo peso. Para 
que, em equilíbrio, os êmbolos continuem na mesma 
altura, o número de blocos colocados sobre os êmbolos 
L, M e N pode ser, respectivamente:
a) 1, 2 e 3
b) 1, 4 e 9
c) 3, 2 e 1
d) 9, 4 e 1
 13 (Enem) Durante uma obra em um clube, um grupo 
de trabalhadores teve de remover uma escultura de 
ferro maciço colocada no fundo de uma piscina vazia. 
Cinco trabalhadores amarraram cordas à escultura e 
tentaram puxá-la para cima, sem sucesso. Se a pisci-
na for preenchida com água, ficará mais fácil para os 
trabalhadores removerem a escultura, pois a:
a) escultura flutuará. Dessa forma, os homens não 
precisarão fazer força para remover a escultura 
do fundo.
b) escultura ficará com peso menor. Dessa forma, 
a intensidade da força necessária para elevar a 
escultura será menor.
c) água exercerá uma força na escultura proporcio-
nal a sua massa e para cima. Esta força se somará 
à força que os trabalhadores fazem para anular 
a ação da força peso da escultura.
d) água exercerá uma força na escultura para baixo, 
e esta passará a receber uma força ascendente 
do piso da piscina. Esta força ajudará a anular a 
ação da força peso na escultura.
e) água exercerá uma força na escultura propor-
cional ao seu volume e para cima. Esta força se 
somará à força que os trabalhadores fazem, po-
dendo resultar em uma força ascendente maior 
que o peso da escultura.
 14 (Unir-RO) Sobre a movimentação de um balão na at-
mosfera, marque V para as afirmativas verdadeiras e 
F para as falsas.
( ) se dar 1 db, tem-se E 1 P; neste caso, o balão 
descerá.
( ) se dar = db, tem-se E = P; neste caso, o balão ficará 
em equilíbrio.
( ) se dar 2 db, tem-se E 2 P; neste caso, o balão 
subirá.
( ) se dar 1 db, tem-se E 2 P; neste caso, o balão 
subirá.
( ) se dar = db, tem-se E 1 P; neste caso, o balão 
descerá.
 Assinale a sequência correta. 
a) V, V, V, V, F
b) V, V, V, F, F
c) F, F, V, V, V 
d) F, F, F, V, V
e) F, F, F, F, V
Considere: 
dar = densidade do ar atmosférico;
db = densidade do balão;
E = empuxo;
P = peso do balão.
 15 (Unifap) Em uma experiência de Física, um aluno, 
utilizando-se de duas esferas maciças e homogêneas, 
A e B, de densidades iguais (dA = dB) e com tamanhos 
diferentes de raios (RB = 2RA), e um recipiente de vidro, 
contendo um líquido homogêneo e incompressível 
de densidade (dlíq.) maior do que as densidades das 
esferas, executou o procedimento experimental de 
colocar ambas as esferas dentro do recipiente. Após 
as esferas terem atingido o equilíbrio, flutuando no 
líquido, o aluno solicita a você que encontre o(s) 
valor(es) numérico(s) associado(s) da(s) proposição(ões) 
correta(s).
(01) O volume submerso da esfera A é igual ao volume 
submerso da esfera B.
(02) O volume de líquido deslocado pela esfera B é 
igual a 8 vezes o volume de líquido deslocado 
pela esfera A.
(04) O volume submerso da esfera A é inversamente 
proporcional à densidade do líquido (dlíq.).
(08) O empuxo sobre a esfera A é maior do que o em-
puxo sobre a esfera B.
 16 (UFRJ) Certa esfera rígida tem 6,0 g de massa e está 
totalmente imersa num líquido (massa específica 
0,90 g/cm3). Sabendo que a aceleração local da gravi-
dade é 9,8 m/s2 e que a massa específica da esfera é 
0,80 g/cm3, calcule o empuxo exercido sobre ela, em 
newton.
 17 (Fuvest-SP) Icebergs são blocos de gelo flutuantes que 
se desprendem das geleiras polares. Se apenas 10% do 
volume de um iceberg fica acima da superfície do mar e 
se a massa específica da água do mar vale 1,03 g/cm3, 
podemos afirmar que a massa específica do gelo do 
iceberg, em g/cm3, vale, aproximadamente:
a) 0,10
b) 0,90
c) 0,93
d) 0,97 
e) 1,00
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tema 8 • estática, Hidrostática e Hidrodinâmica
Um corpo imerso em um líquido recebe dele uma 
força vertical para cima, denominada empuxo, cuja 
intensidade é igual ao peso do líquido deslocado 
pelo corpo; esse peso, por sua vez, é proporcional 
ao volume de líquido deslocado. Como a densidade 
da estátua é maior que a da água, ela afunda. No 
entanto, a soma do empuxo e da força aplicada pelos 
trabalhadores para alçar a escultura pode ser maior 
que o peso da estátua, facilitando sua retirada.
Alternativa e.
Ex
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o 
13
O movimento de subida ou descidadependerá do 
sentido da resultante entre o peso do balão (vertical 
e para baixo) e o empuxo (vertical e para cima). 
Assim, admitindo-se a partida do repouso, o balão 
sobe se E 2 P e desce se E 1 P. Mas a relação E 2 P só 
ocorre quando dar 2 db, e E 1 P quando dar 1 db.
Alternativa b.
Ex
er
cí
ci
o 
14
(01) Incorreta. O volume total da esfera B (e, portanto, 
o volume submerso) é oito vezes maior que o da 
esfera A.
(02) Correta. Pelo argumento descrito na proposição (01).
(04) Correta. Pelo princípio de Arquimedes, no equilíbrio 
temos: 
$
V d
d V
sub.
líq.
corpo corpo
=
(08) Incorreta. O empuxo depende do volume de 
líquido deslocado, e já concluímos que o volume 
deslocado pela esfera B é maior que o deslocado 
pela esfera A.
Corretas: (02) e (04).
Ex
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15
Pelo teorema de Arquimedes:
E = Plíq. desl. ] E = mlíq. desl. $ g
Segundo a definição de densidade, temos:
d = V
m ] mlíq. desl. = dlíq. $ Vlíq. desl.
Portanto: E = dlíq. $ Vlíq. desl. $ g
Como o corpo está totalmente submerso, temos:
Vlíq. desl. = Vesfera = d
m
esfera
esfera 
Portanto: 
E = dlíq. $ d
m
esfera
esfera 3 g = 0,9 $ 103 $ 
$
$
,0 8 10
6 10
3
3-
 
` E - 6,6 $ 10-2 N
Ex
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16
Sobre o iceberg atuam duas forças: peso (P) e empuxo (E).
Como o iceberg está em equilíbrio, temos: 
E = Pice.
Pelo teorema de Arquimedes, temos:
Plíq. desl. = Pice. ] mlíq. desl. $ g = mice. $ g ] mlíq. desl. = mice.
De acordo com a definição de densidade, segue:
dlíq. $ Vlíq. desl. = dice. $ Vice.
Sendo Vlíq. desl. = 0,9 $ Vice. e dlíq. = 1,03 g/cm
3, temos: 
1,03 3 0,9Vice. = dice. $ Vice. ` dice. - 0,93 g/cm
3
Alternativa c.
Ex
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cí
ci
o 
17
No nível de separação dos dois líquidos, a pressão nos 
dois ramos do tubo deve ser igual. Pelo teorema de 
Stevin, temos:
pA = patm. + d2gh e pB = patm. + d1g 
h
4
Logo, temos:
pA = pB ] patm. + d2gh = patm. + d1g 
h
4 ] d2 = 
d
4
1 
` d1 = 4d2
Alternativa c.
Ex
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11
Considere a notação: 
•  Pi = Peso dos blocos sobre o êmbolo i
•  Ai = Área do êmbolo i
i 5 {L, M, N}
Pelo teorema de Pascal, temos:
P P
A A A
P
A
P
A
P
A
P
P
P P
2 3 2 3] ]L
L
M
M
N
N L M N
L
M N= = = = = =
O número de blocos a ser colocado nos êmbolos 
coincide com os respectivos denominadores das 
frações acima. Os números que satisfazem essa 
condição são, respectivamente, 1, 2 e 3.
Alternativa a.
Ex
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 18 (UFMG) Um béquer contendo água está colocado sobre 
uma balança e, ao lado deles, uma esfera de aço maciça, 
com densidade de 5,0 g/cm3, pendurada por uma corda, 
está presa a um suporte, como mostrado na figura I.
 Nessa situação, a balança indica um peso de 12 N e a 
tensão na corda é de 10 N.
Figura I
 Em seguida, a esfera de aço, ainda pendurada pela 
corda, é colocada dentro do béquer com água, como 
mostrado na figura II.
Figura II
 Considerando essa nova situação, determine:
a) a tensão na corda.
b) o peso indicado na balança.
 19 (Uesc-BA) 
h1 = 8,0 cm
h2 = 2,0 cm
Óleo
Água
 A figura representa um corpo homogêneo de faces 
retangulares, flutuando em equilíbrio, parcialmente 
imerso na água e no óleo. Sabendo-se que as massas 
específicas da água e do óleo são, respectivamente, 
iguais a 1,00 g/cm3 e 0,80 g/cm3, é correto afirmar que 
a densidade absoluta do corpo é igual, em g/cm3, a:
a) 0,81
b) 0,82
c) 0,83
d) 0,84
e) 0,85
 20 (FEI-SP) Um silo de grãos para carregamento de ca-
minhões tem sua vazão variando com o tempo, de 
acordo com o gráfico a seguir.
0
Vazão (m3/min)
t (min)30
0,20
0,18
 Sabendo que um caminhão com capacidade para 7 m3 
está inicialmente vazio, qual é aproximadamente o tem-
po necessário para encher por completo o caminhão?
a) 35 min
b) 36 min
c) 37 min
d) 39 min
e) 40 min
 21 (UFPA) Considere duas regiões distintas do leito de 
um rio: uma larga A, com área de seção transversal 
de 200 m2, e outra estreita B, com 40 m2 de área de 
seção transversal. A velocidade do rio na região A tem 
módulo igual a 1,0 m/s. De acordo com a equação da 
continuidade aplicada ao fluxo de água, podemos con-
cluir que a velocidade do rio na região B tem módulo 
igual a:
a) 1,0 m/s
b) 2,0 m/s
c) 3,0 m/s
d) 4,0 m/s
e) 5,0 m/s
 22 (UFSM-RS) As figuras representam seções de canali-
zações por onde flui, da esquerda para a direita, sem 
atrito e em regime estacionário, um líquido incom-
pressível. Além disso, cada seção apresenta duas saí-
das verticais para a atmosfera, ocupadas pelo líquido 
até as alturas indicadas.
Figura I Figura III
Figura IVFigura II
 As figuras em acordo com a realidade física são:
a) II e III
b) I e IV
c) II e IV
d) III e IV
e) I e III 
 23 (AFA-SP) Através de uma tubulação horizontal de 
seção reta variável, escoa água, cuja densidade é 
1,0 $ 103 kg/m3. Numa seção da tubulação, a pressão 
e o módulo da velocidade valem, respectivamente, 
1,5 $ 105 N/m2 e 2,0 m/s. A pressão em outra seção da 
tubulação, onde o módulo da velocidade vale 8,0 m/s, 
é, em N/m2:
a) 1,2 $ 105
b) 1,8 $ 105
c) 3,0 $ 105
d) 6,0 $ 105
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tema 8 • estática, Hidrostática e Hidrodinâmica
Na situação de equilíbrio: P = Eágua + Eóleo
dcorpo $ Vcorpo = dágua $ Vágua + dóleo $ Vóleo
Como a área da base é a mesma para todo o bloco, 
os termos volumétricos serão simplificados, restando 
apenas as respectivas alturas do bloco, da coluna de 
água e da coluna de óleo.
dcorpo $ hcorpo = dágua $ hágua + dóleo $ hóleo ]
] d $ 10 = 1,00 $ 2,0 + 0,80 $ 8,0 ` d = 0,84 g/cm3
Alternativa d.
Ex
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A área abaixo do gráfico é numericamente igual ao 
volume V, ou seja:
A N= V ] 
$, ,
2
0 18 0 20 30+` j
 + 0,18 $ (t - 30) = 7 ]
] 5,7 + 0,18t - 5,4 = 7 ]
] 0,18t = 6,7 ` t - 37 min
Alternativa c.
Ex
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20
a) Dado o peso da esfera, podemos calcular sua massa:
P = m $ g ] 10 = m $ 10 ` m = 1,0 kg
Como sua densidade é 5,0 g/cm3 = 5,0 $ 103 kg/m3, 
seu volume será:
V = d
m ] V = 
$,
,
5 0 10
1 0
3 ` V = 2,0 $ 10
-4 m3 
Podemos, então, calcular o empuxo devido ao líquido:
E = dlíq. $ g $ Vlíq. desl. ] E = 1,0 $ 10
3 $ 10 $ 2,0 $ 10-4 
` E = 2,0 N
As forças que agem na esfera ao ser mergulhada na 
água são mostradas na figura abaixo:
E
P
T ’
Da situação de equilíbrio, temos:
E + Te = P ] 2,0 N + Te = 10 N ] Te = 8,0 N
b) Antes de a esfera ser mergulhada na água, o recipiente 
e a água exerciam na balança uma força para baixo de 
12 N. Com a esfera dentro da água, a balança indicará 
também a reação ao empuxo. Portanto, o peso indicado 
na balança será: 
12 N + 2,0 N = 14 N
Ex
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AA $ vA = AB $ vB ]
] 200 $ 1,0 = 40 $ vB 
` vB = 5,0 m/s
Alternativa e.Ex
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21
Sabemos que, na seção de menor área, a velocidade 
de escoamento do fluido é maior e a pressão estática 
é menor. Consequentemente, nessa seção, a altura 
do líquido na saída vertical é menor. Assim, as figuras 
corretas são II e III.
Alternativa a.
Ex
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o 
22
Pela equação de Bernoulli, temos:
p1 + dgh1 + 
dv
2
1
2
 = p2 + dgh2 + 
dv
2
2
2
Como a tubulação é horizontal (h1 = h2), a equação de 
Bernoulli é reduzida a:
p1 + 
dv
2
1
2
 = p2 + 
dv
2
2
2
 ]
] 1,5 $ 105 + 
$ $, ,
2
1 0 10 2 03 2` j
 = p2 + 
$ $, ,
2
1 0 10 8 03 2` j
` p2 = 1,2 $ 10
5 N/m2 
Alternativa a.
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