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Manual de 
Teleconsulta na APS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE
Diretoria Geral de Atenção Primária à Saúde - DGAPS/SMS
Av. João Pessoa, 325 - 4º andar
Bairro Centro Histórico
CEP: 90040 - 000 - Porto Alegre/RS
Tel: (51) 3289-2777 - (51) 3212-6800
Site: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/
E-mail: atencaoprimaria@sms.prefpoa.com.br 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Faculdade de Medicina – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
TelessaúdeRS/UFRGS
Rua Dona Laura, 320 – 11º andar
Bairro Rio Branco
CEP: 90430 – 090 – Porto Alegre/RS
Tel.: (51) 3333-7025
Site: www.telessauders.ufrgs.br
E-mail: contato@telessauders.ufrgs.br
www2.portoalegre.rs.gov.br
Organizadores:
Diane Moreira do Nascimento
Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça
Charleni Inês Scherer
Carlos André Aita Schmitz
Thiago Frank 
Autores:
Carlos André Aita Schmitz
Charleni Inês Scherer
Diane Moreira do Nascimento
Francine Veadrigo
Konrad Gutterres Soares
Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça
Mariana Kreutz Dotto
Paula Martina da Silva Araújo Nunes
Thiago Frank
Revisão ortográfica:
Angélica Dias Pinheiro 
Normalização: 
Geise Ribeiro da Silva
Design: 
Davi Adorna 
Como citar este documento: 
PORTO ALEGRE. Secretaria Municipal da Saúde. Diretoria Geral de Atenção Primária à Saúde; UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO GRANDE DO SUL. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. TelessaúdeRS (TelessaúdeRS-UFRGS). Manual de 
teleconsulta na APS. Porto Alegre, jun. 2020.
Publicado em 17 de junho de 2020
Manual de Teleconsulta na APS
3
SUMÁRIO
Apresentação 4
Capítulo 1. Definições e atribuições da teleconsulta 5
Capítulo 2. Como os profissionais devem se preparar para realizar teleconsultas? 7
Capítulo 3. Executando a teleconsulta 14
Capítulo 4. Material de apoio e suporte ao profissional da APS 20
Capítulo 5. Orientações para o usuário do SUS sobre a teleconsulta na APS 21
Referências 25
Manual de Teleconsulta na APS
4
Apresentação
 O distanciamento social recomendado como combate à transmissibilidade do novo 
coronavírus (SARS-CoV-2, doença COVID-19) (1, 2) forçou, por parte do estado do Rio Grande 
do Sul e de vários municípios como Porto Alegre, o cancelamento de consultas e procedimentos 
eletivos, além da restrição de atendimentos nas unidades de pronto atendimento e emergências 
hospitalares (3).
 O mesmo vale para a Atenção Primária, que necessitou mudar abruptamente o processo 
de gestão da clínica das suas unidades básicas de saúde (4), com potencial redução de acesso 
da população geral aos serviços de saúde, o qual pode de forma iminente aumentar as taxas de 
descompensação dos doentes crônicos, exigindo recursos inexistentes hoje nos serviços de média 
e alta complexidade (5).
 Assim, a telessaúde, por meio das ações de teleconsulta, teleconsultoria, telemonitoramento 
e telediagnóstico se faz necessária para garantir o cumprimento dos atributos essenciais da 
Atenção Primária em momentos de isolamento. A integração da telessaúde ao processo de 
referência e transição entre serviços assistenciais aumenta a resolutividade da Atenção Primária 
à Saúde (APS), favorece a coordenação do cuidado, promove adesão terapêutica, diminui 
reinternações e estimula a prevenção quaternária (6, 7).
 Diante da crise, tornou-se oportuna a utilização das ações de telessaúde, já regulamentadas, 
utilizadas e incorporadas na rotina assistencial de muitos países antes mesmo da pandemia (8), 
sendo agora incentivadas por diversas organizações mundiais. A Lei Federal nº 13.989, de 15 de 
Abril de 2020 (9), e a Portaria GM/MS nº 467, de 20 de março de 2020 (10), permitem, ainda em 
caráter temporário e excepcional, a interação direta a distância entre médicos e pessoas usuárias 
do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde suplementar. 
 Neste sentido, o presente Manual de Teleconsulta na APS tem por objetivo dar diretrizes 
em uma organização inédita inspirada em referências internacionais (11) e apoiar os profissionais 
de saúde e seus respectivos residentes das equipes de APS para a realização de Teleconsulta por 
videochamada e chamadas telefônicas convencionais.
Manual de Teleconsulta na APS
5
Capítulo 1. Definições e atribuições da teleconsulta
A teleconsulta é a consulta remota mediada por tecnologia, na qual o profissional de saúde e o 
paciente estão em diferentes espaços geográficos. 
Utilizando-se de tecnologias da informação e comunicação, uma teleconsulta pode 
contemplar desde um atendimento pré-clínico (triagem) de suporte assistencial até uma consulta, 
monitoramento e diagnóstico. Os objetivos da teleconsulta são realizar um atendimento 
satisfatório e resolutivo, tanto para o usuário quanto para o profissional de saúde, além de 
determinar se há indicação de atendimento presencial e, nesse caso, encaminhar o paciente para 
o local, horário e para qual profissional de saúde ele será atendido (12). 
As teleconsultas podem ser classificadas em síncronas ou assíncronas (6), com diferentes 
conceitos e aplicações, conforme consta abaixo: 
Teleconsulta assíncrona:
• Definição: não simultânea, ou seja, com um tempo previamente determinado para resposta, 
sem expectativa de resposta automática;
• Diálogo e mídias envolvidas: envio de mensagens de texto, áudios, fotos ou vídeos; 
• Exemplos de aplicação: solicitação de renovação de receitas, monitoramento de pacientes, 
orientações pós-consulta, orientações preventivas, avaliação de exames complementares. 
Teleconsulta síncrona:
• Definição: simultânea, realizada em tempo real, geralmente por chamada telefônica ou 
videoconferência; 
• Diálogo e mídias envolvidas: ligação telefônica, videochamada e, se possível, envio de 
mensagens de texto, áudios, fotos ou vídeos;
• Exemplos de aplicação: triagem e avaliação inicial de sinais e sintomas, consulta com 
necessidade de avaliação do paciente, consulta de saúde mental, monitoramento de 
pacientes. 
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, de acordo com a resolução 634/2020 (13), 
autoriza e normatiza a teleconsulta de enfermagem como forma de combate à pandemia provocada 
pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), mediante consultas, esclarecimentos, encaminhamentos e 
orientações com uso de meios tecnológicos. O Conselho Federal de Psicologia - CFP apresenta a 
Manual de Teleconsulta na APS
6
legislação mais avançada, pois em 2012 regulamentou e detalhou várias modalidades de serviços 
psicológicos a distância, tanto em caráter clínico quanto de pesquisa (14) e atualizou as indicações 
a esse respeito em 2018 (15). 
O Conselho Federal de Medicina (CFM), em caráter de excepcionalidade e enquanto durar a 
pandemia, pelo parecer nº 1756/2020 reconhece a possibilidade da utilização da telemedicina 
para fins de orientação, monitoramento e interconsulta (16). Entretanto, a teleconsulta como ato 
de consulta médica conforme o CFM (17) está autorizada sob Lei federal nº 13.989, de 15 de abril 
de 2020 (9), cujas regras de funcionamento são orientadas pela portaria nº 467, de 20 de março 
de 2020 (10).
A decisão de ofertar teleconsultas na Unidade de Saúde (US) de APS deve ser parte da gestão 
da clínica da sua equipe. Se for definido utilizar a teleconsulta, sugere-se o seguimento das regras 
gerais descritas a seguir neste manual para profissionais de saúde de nível superior.
Nos casos de usuários que desejam informações gerais sobre a COVID-19, cujas unidades 
ainda não possuem serviço de atendimento ao usuário por telefone ou de teleconsulta, eles 
devem ser orientados a utilizar canais como o Disque Saúde - TeleSUS (número 136), Ouvidoria 
do Município ou e Ouvidoria da SES/RS (número 150) ou ao site do Ministério da Saúde (https://
coronavirus.saude.gov.br/).
Manual de Teleconsulta na APS
7
Capítulo 2. Como os profissionais devem se preparar para rea-
lizar teleconsultas? 
Migrar de um modelo de atendimento presencial para um modelo de atendimento remoto não é 
uma tarefa simples. Aseguir são descritos quatro passos preparatórios para a realização de tele-
consultas:
Passo 1. Planejamento e pactuações
1. Realizar reunião na unidade de saúde (coordenador/gerente da unidade, médicos, 
enfermeiros, técnicos em enfermagem, equipe de saúde bucal, agentes de saúde e pessoal 
administrativo) para definir a teleconsulta como recurso da carteira de serviços da unidade. Após 
decisão compartilhada, registrar em ata;
Obs: se reunião presencial, atentar para o tamanho da sala e quantidade de pessoas, buscando evitar 
aglomerações e respeitar distanciamento adequado de, no mínimo, 2 metros entre as pessoas.
2. Definir quais profissionais da equipe serão responsáveis pelo processo de trabalho e pela 
gestão da agenda relacionada à oferta da teleconsulta; 
3. Definir se haverá possibilidade de teletrabalho por parte dos profissionais de saúde; e
4. Garantir que todos da equipe, principalmente os profissionais da recepção das unidades, 
tenham conhecimento dos objetivos da teleconsulta como ferramenta de acesso, seus benefícios 
e limitações, para assim poder transmitir essas informações aos usuários. De preferência, que 
tenham lido este manual. 
Passo 2. Preparar a tecnologia
1. Identificar os recursos tecnológicos existentes para a execução da teleconsulta: 
• linha de telefone convencional reservada para teleconsulta;
• telefone celular ou computador com câmera em bom funcionamento;
• conexão com a internet de banda larga ou conexão 3G/4G de telefonia móvel;
• horário disponível em agenda para a realização da teleconsulta; 
• acesso facilitado ao prontuário eletrônico e aos sistemas de referenciamento. 
Manual de Teleconsulta na APS
8
ATENÇÃO: por questões de segurança de dados sensíveis, recomendamos que os telefones pessoais 
dos profissionais de saúde não sejam utilizados para atender teleconsultas ou armazenar dados de 
pacientes sem o seu consentimento. 
2. Definir quais profissionais de saúde serão responsáveis pelo uso dos equipamentos digitais. 
Considerar assinatura de termo de responsabilidade em casos de perda, roubo ou avaria; 
3. Garantir que os telefones celulares e computadores das unidades básicas de saúde estejam 
incorporados ao patrimônio das mesmas e protegidos com antivírus atualizados; 
4. Garantir que a unidade básica de saúde tenha um endereço de e-mail que possa servir de 
referência não só na comunicação entre pacientes e serviço de saúde, mas também como canal 
para envio de fotos, documentos e instalação de aplicativos, conforme necessidade; 
5. Selecionar e instalar software para a realização das teleconsultas: uma vez havendo 
consenso entre profissional de saúde e paciente, qualquer plataforma digital pode ser utilizada 
para a realização da teleconsulta. 
Recomendações sobre a escolha das ferramentas de acesso ao paciente 
Analisando o contexto do uso das tecnologias de comunicação à distância pela população, 
dados do IBGE apontam que, embora o telefone celular seja o aparelho de comunicação digital 
mais prevalente nos domicílios particulares permanentes brasileiros (93,2%), menos da metade 
dos domicílios possuem acesso à internet (49,2%). Embora com números um pouco melhores, a 
conclusão é a mesma para a região sul do país: 95,4% dos domicílios com telefone celular e 61,4% 
com acesso à internet (18). 
Levando em consideração os softwares de comunicação, atualmente o aplicativo mais popular 
utilizado por médicos e pacientes para troca de informações é o Whatsapp (19,20). O uso do 
aplicativo já foi reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina, que autorizou o seu uso para 
orientações clínicas, em caráter privativo, por meio do parecer nº 14/2017 (21).
O WhatsApp é um aplicativo gratuito de mensagens instantâneas e chamadas de voz para 
smartphones desenvolvido pela empresa Facebook. Além das mensagens de texto e ligações 
por voz e vídeo, podem ser compartilhadas mídias como fotos, vídeos e diversos documentos. 
A sua versão Business comporta uma série de recursos que podem auxiliar a organização dos 
atendimentos, como uma interface que permite a visualização do endereço da unidade e os horários 
de atendimento da equipe, além da possibilidade de interligar o smartphone ao telefone fixo da 
Manual de Teleconsulta na APS
9
unidade, envio de mensagens automáticas com o estabelecimento das regras de funcionamento, 
marcação dos contatos por etiquetas e análise estatística das respostas enviadas e recebidas. 
De acordo com as orientações do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados 
Unidos (HHS) sobre telessaúde, o Whatsapp se enquadra na categoria “produto de comunicação 
remota não-público”, ou seja, permite que apenas as partes pretendidas participem da comunicação, 
sem o acesso ou invasão de terceiros (22). Sobre a sua segurança, o aplicativo garante criptografia 
de ponta-a-ponta para mensagens de texto, áudio e videochamadas, o que permite apenas que o 
usuário e a pessoa com quem está conversando acessem o que é transmitido. A plataforma também 
suporta acesso ao aplicativo por senha de reconhecimento de face ou digital e confirmação em 
duas etapas por PIN. Entretanto, o aplicativo não suporta rastreamento ou segurança das mídias 
que são enviadas aos telefones celulares utilizados para a realização das teleconsultas, pois ficam 
armazenadas no aparelho ou em nuvem não criptografadas ou protegidas em casos de furto, roubo 
ou invasão. Ainda, deve-se atentar ao fato de que arquivos e informações no Whatsapp podem 
ser apagados a qualquer momento por qualquer um dos interlocutores, retirando a garantia de 
veracidade do que foi enviado e do fluxo de atendimento. 
Durante a pandemia vigente da COVID-19, o HHS, mesmo com legislação prévia consolidada 
limitando aplicativos abertos ao público ou passíveis de acesso indiscriminado para comunicação 
médico-paciente, está permitindo o uso do Whatsapp para a teleconsulta durante este período 
(22,23). 
Assim, salientamos que, na ausência de plataformas de comunicação médico-paciente próprias 
por parte da gestão, os profissionais de saúde de nível superior podem utilizar o Whatsapp como 
ferramenta de teleconsulta, de preferência na sua versão Business, com verificação em duas 
etapas por PIN. 
Ainda, reforçamos que os registros da decorrentes da comunicação no aplicativo não devem 
ser reconhecidos como registro oficial da consulta, sendo o prontuário médico o documento 
único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir 
de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, 
de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe 
multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo (24). Desta forma, assim 
que as informações e arquivos trocados no Whatsapp forem atualizados e anexados no prontuário 
do paciente (10), recomenda-se, por segurança, a exclusão dos arquivos trocados do smartphone 
utilizado pela unidade de saúde. 
Manual de Teleconsulta na APS
10
 Passo 3. Incluir a teleconsulta no processo de trabalho
1. Definir as situações em que a teleconsulta pode e não pode ser utilizada: 
 
Casos em que Teleconsultas NÃO devem ser indicadas para primeira avaliação: 
• Condições clínicas agudas compatíveis com emergência clínica: suspeita de AVC, suspeita 
de edema agudo de pulmão, suspeita de infarto agudo do miocárdio, fraturas, alteração 
do nível de consciência, trauma, sangramento ativo de qualquer origem, falta de ar súbita, 
hiper e hipoglicemia, emergência hipertensiva, tentativa de suicídio;
• Crianças menores de 05 anos com suspeita de COVID-19; 
• Avaliação de pacientes suspeitos de COVID-19 com sinais e sintomas sugestivos de gravidade 
(exemplo: falta de ar em repouso, respiração ofegante, sensação de desmaio (hipotensão), 
sensação de mal estar com piora, palpitações, desorientação, vômitos frequentes, criança 
muitodoente à impressão do responsável); 
• Pacientes com suspeita de COVID-19 com febre há mais de dois dias ou portadores de doenças 
cardíacas crônicas descompensadas, doenças respiratórias crônicas descompensadas, 
doenças renais crônicas em estágio avançado (grau 3, 4 e 5), imunossuprimidos, portadores 
de doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica e gestantes de alto risco; 
• Inabilidade do paciente de fazer uso da tecnologia adequada de acordo com este manual 
para teleconsulta e/ou falta de responsável capaz de manusear a tecnologia;
• Instabilidade de conexão que possa prejudicar o andamento da teleconsulta; 
• Insegurança por parte do paciente ou do profissional de saúde em fazer uso da tecnologia 
de forma adequada;
ATENÇÃO: pessoas com surdez ou dificuldades auditivas podem ter dificuldades com chamadas por 
voz, mas se conseguirem se comunicar de outras formas (leitura de lábios, escrita) a videochamada 
pode ser uma opção.
Quando utilizar a teleconsulta: 
Teleconsultas relacionadas com a COVID-19: 
• Monitoramento de caso confirmado de COVID-19 ou caso suspeito em isolamento 
domiciliar;
Manual de Teleconsulta na APS
11
• Avaliação de pacientes com sintomas suspeitos de COVID-19 salvo as contra indicações 
apontadas acima;
• Paciente com sofrimento mental associado à situação atual - confinamento, presença 
de sintomas, risco de contágio e de agravamento da infecção -, pessoa com sintomas de 
ansiedade, tristeza, entre outros;
• Residentes de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) assistidos por 
profissionais de saúde.
Teleconsultas NÃO relacionadas com a COVID-19:
• Condição clínica na qual o risco de deslocamento à unidade de saúde é superior ao risco 
de permanecer em domicílio (exemplo: idosos frágeis com multimorbidades, pacientes em 
tratamento oncológico, doentes paliativos em fase terminal);
• Avaliação de pacientes com doenças crônicas (monitoramento de alvos terapêuticos, 
renovação de receitas, exames complementares); 
• Consultas de puericultura em crianças de baixo risco; 
• Impressão de atestados, ou renovação de receitas médicas e novas prescrições;
• Aconselhamento em saúde mental ou semelhantes;
• Acompanhamento de pacientes oncológicos em tratamento com efeitos adversos;
• Oferta de revisão clínica e retorno de revisão clínica: solicitação de exames de rastreamento 
e esclarecimento de dúvidas em relação a exames solicitados em consulta;
• Encaminhamento para outras especialidades, conforme protocolos clínicos previamente 
estabelecidos; 
• Atendimento de demanda espontânea de qualquer natureza.
2. Definir um plano de contingência para consulta presencial em casos de urgência/
emergência identificados em uma teleconsulta:
• Ter o endereço em que o paciente está durante a teleconsulta para que possa ser localizado;
• Ter no cadastro um contato telefônico de responsável ou familiar próximo caso haja 
necessidade de pronto contato; 
• Definir quais são os serviços de referência da sua unidade para transferência na necessidade 
de encaminhamento para UPA, hospital, emergência psiquiátrica ou CAPS. Deve-se ter os 
respectivos contatos telefônicos para discussão de caso, se for necessário.
• Considerar, em casos de emergência, plano de orientação ao familiar, acompanhante da 
Manual de Teleconsulta na APS
12
teleconsulta ou profissional de saúde em atendimento para entrar em contato com o SAMU 
para remoção urgente, se necessário. 
3. Definir quais profissionais da equipe estarão envolvidos no processo e qual o tempo 
reservado na carga horária de cada profissional para os atendimentos; 
4. Definir se o acesso será aberto à população ou se será destinado a determinados grupos 
de pacientes;
5. Definir como será o fluxo de solicitação de teleconsulta (exemplo: os atendimentos serão 
por demanda espontânea em determinado horário ou previamente agendados); 
6. Definir como o será feito registro em prontuário, de acordo com as normativas do Ministério 
da Saúde;
7. Definir quais atendimentos serão síncronos (em tempo real) ou assíncronos (com um 
tempo previamente determinado para resposta). Obs: serviços que funcionam de maneira 
síncrona agregam um custo mais alto, uma vez que necessitam de uma equipe sempre disponível 
no horário de funcionamento;
8. Atualizar as ofertas de serviços da US com a inclusão da teleconsulta (carteira de Serviços 
da US);
9. Seguir os fluxos para o envio de atestados, prescrições, solicitações de exames, entre 
outros, para o paciente atendido por teleconsulta, conforme definições da Diretoria Geral de 
Atenção Primária à Saúde (DGAPS) (25);
10. Confeccionar orientações de boas práticas em teleconsulta para serem entregues aos 
pacientes conforme o capítulo 6 deste manual, explicando os objetivos da teleconsulta, suas 
limitações, bem como o que fazer em situações de emergência, indicando locais de atendimento 
presencial a serem procurados se necessário.
Passo 4. Treinar e testar
1. Realizar treinamento/capacitação para profissionais que farão as teleconsultas (de 
preferência se utilizando deste manual);
2. Simular teleconsultas com profissionais da US para fins de teste (incluindo todos os passos 
descritos neste manual);
3. Registrar o fluxo do processo de teleconsulta, reportando as sugestões e falhas ocorridas 
para correções a serem realizadas em um segundo teste.
Manual de Teleconsulta na APS
13
ATENÇÃO: em caso de dúvidas referentes a realização da teleconsulta, bem como escolha da 
metodologia, processo de trabalho e interpretação das leis e normativas vigentes, o TelessaúdeRS está 
à disposição para consultoria via 0800 644 6543, das 8h às 20h, sem fechar ao meio-dia. 
Manual de Teleconsulta na APS
14
Capítulo 3. Executando a teleconsulta
Checklist pré-consulta: 
1. Assim como em uma consulta presencial, esteja em um ambiente privado e livre de 
interrupções;
2. Organize a ambiência: se em uma videochamada, procure estar identificado com crachá ou 
avental. Esteja em um fundo neutro (uma parede clara, por exemplo), com boa iluminação. 
Busque um bom enquadramento: esteja centralizado na tela, a uma distância que o paciente 
possa ver todo o seu rosto, tronco, braços e mãos; 
3. Identifique qual paciente será atendido e confirme os dados entregues por ele previamente 
para assegurar a sua identidade; 
4. Tenha ciência do motivo da teleconsulta. Verifique se a teleconsulta está indicada 
corretamente, bem como a forma com que será realizada (se texto, áudio ou vídeo);
5. Esteja com o prontuário eletrônico aberto e consulte o histórico do paciente, exames 
enviados por ele para a realização da teleconsulta, eventos que tenham acontecido entre a 
data presente e o último registro em prontuário; 
6. Certifique-se de que o paciente enviou para você o endereço onde está antes da realização 
da teleconsulta e se há contato de responsável ou familiar próximo no seu cadastro para 
caso de urgências; 
7. Em caso de consulta por áudio ou vídeo, tenha consigo fones de ouvido para otimizar sua 
experiência, transmitir confiabilidade (que a voz não será ouvida por outra pessoa) e evitar 
ruídos indesejados; 
8. Envie ao paciente orientações de boas práticas em teleconsulta (orientação #10 do passo 
3 do capítulo 2). 
Iniciando a consulta:
1. A consulta deve ser iniciada de preferência pelo profissional de saúde;
2. Contato visual: olhe para a câmera para que o paciente possa ter a impressão de contato 
visual por você; 
3. Apresentação: seja cordial, cumprimente o paciente e identifique-se: nome, cargo, equipe 
responsável;
Manual de Teleconsulta na APS
15
ATENÇÃO: quando estiverem presentes outros profissionais de saúde na consulta, apresente todos que 
estão irão participar da consulta. Peça para o paciente apresentar seus acompanhantes em consulta 
familiar ou confirme que ele está sozinho.
4. Verifique o local em que o paciente se encontra na teleconsulta: se o paciente encontra-
seem ambiente privado e fechado, com o menor nível possível de ruído, sem riscos de 
interrupção por parte de terceiros sem o seu consentimento;
ATENÇÃO: se o paciente não estiver em localização apropriada para ser atendido (durante um 
deslocamento, na rua, com ruídos excessivos ou com a conexão muito falha), justifique a necessidade 
de encerrar a teleconsulta, agendando para um segundo momento, assim que a situação for corrigida. 
5. Certifique-se de que o paciente está recebendo as informações de forma adequada (se está 
te ouvindo e te vendo). 
6. Certifique-se de que o paciente em algum momento teve acesso às orientações de boas 
práticas em teleconsulta realizadas pela unidade de saúde; 
7. Obtenha um consentimento verbal para realizar a teleconsulta;
ATENÇÃO: Em caso de consentimento positivo, siga a consulta normalmente. Tenha o consentimento 
do paciente autorizando a teleconsulta registrado em prontuário. Em caso de não aceitação da 
teleconsulta por parte do paciente, agradeça a atenção, encerre a teleconsulta e registre no prontuário 
que a teleconsulta não foi realizada por ausência de consentimento do paciente.
8. Informe ao paciente que você fará anotações ou consultará informações durante a consulta, 
o que pode gerar ruídos ou desvios temporários do contato visual; 
Sugestão de mensagem automática para ser enviada ao paciente antes da consulta: 
Olá! Eu me chamo ______________ e serei o responsável pelo seu teleatendimento. A teleconsulta 
foi autorizada durante a pandemia. Se durante a consulta eu verificar que um atendimento 
presencial é necessário eu vou te avisar e interromperemos a consulta. Fique à vontade para tirar 
qualquer dúvida a respeito disso. Você está de acordo em realizar uma teleconsulta?”
Manual de Teleconsulta na APS
16
9. Confirme o endereço de localização do paciente conforme check-list pré-consulta. 
Consultando:
Tenha em mente que a comunicação por vídeo ou telefonema é mais difícil para o paciente. 
Por isso, a identificação de situações nas quais há necessidade de transferência para atendimento 
presencial é fundamental. 
 Encerre a teleconsulta e encaminhe o paciente para atendimento presencial de acordo 
com o nível de atenção apropriado para seu caso nas seguintes situações: 
1. Situações de emergência com paciente visivelmente instável, com dificuldade de 
responder ao profissional de saúde na teleconsulta ou em paciente que tem mal súbito 
durante a teleconsulta:
• Se paciente acompanhado de familiar ou responsável em sua casa ou no local em que 
acontece a teleconsulta, solicitar procurar por meios próprios o serviço de referência 
indicado para o caso. Se impossível contatar os serviços de referência, orientar o familiar 
ou responsável a entrar em contato com o SAMU (192) para remoção do paciente. 
• Se paciente sozinho, entrar em contato com o SAMU (192) para discussão do caso. 
Transmitir as informações clínicas, bem como o endereço de localização entregue pelo 
paciente. Após, entrar em contato com o responsável ou familiar próximo para alertar 
que o serviço de emergência foi acionado. 
2. Em situações identificadas como urgência em paciente responsivo: oriente o paciente 
que a consulta deve ser continuada em serviço de emergência. Decida, conforme decisão 
clínica, qual será o destino do paciente. Escreva um boletim de atendimento resumindo a 
necessidade da consulta presencial e envie ao paciente por mensagem de texto ou e-mail 
para que ele possa mostrar ao médico do serviço encaminhado. Se necessário, realize 
contato telefônico com o médico do outro nível de atenção. 
Orientações para a realização de uma boa teleconsulta:
Anamnese: 
• Como em uma consulta presencial normal, inicie a teleconsulta com uma pergunta aberta e 
Manual de Teleconsulta na APS
17
deixe o paciente falar por pelo menos 2 minutos sem interrupções;
• Atenção para a comunicação não verbal: em uma videochamada, todas as suas 
expressões são mais valorizadas, assim como a entonação em uma chamada telefônica. 
Em uma videochamada, evite hiper-reação ou expressões que possam resultar em más 
interpretações; em uma ligação telefônica, procure ter uma boa dicção e busque um tom de 
voz neutro e confortável. 
• Antecipe seus movimentos: em uma videochamada, se for necessário romper o contato 
visual para checar algum exame, acessar outra janela ou digitar, avise o paciente antes para 
que ele não seja surpreendido, assim transmitindo segurança no atendimento; em uma 
ligação telefônica, caso você precise fazer uma consulta que exija trocar o foco de atenção, 
avise previamente e solicite um momento até retomar o raciocínio com o paciente;
• Fale pausadamente, com calma, e pronuncie bem as palavras para que o paciente possa 
entender bem, mesmo em situações de conexão mais rápida. Após cada fala, faça uma pausa 
de um segundo. Enquanto você ouve, antes de tentar interromper usando a voz, considere 
sinalizar levantando a mão, por exemplo; 
• Para evitar ruídos indesejados, se possível, durante um uma consulta em áudio ou em 
videochamada, enquanto o paciente fala, esteja com o microfone na opção “mudo” (mute); 
retorne à opção normal para falar. Apenas se necessário, encoraje o paciente a fazer o 
mesmo enquanto você fala. 
Exame físico em teleconsulta:
• Observe o paciente, sua expressão, fala e aspectos gerais; em uma videochamada, peça ao 
paciente para que se posicione aproximadamente de forma com que você consiga ver o seu 
rosto, tronco, braços e mãos; 
• Se for necessário avaliar os sinais vitais, peça ao paciente, se possível, aferir temperatura, 
pressão arterial ou saturação de oxigênio caso possua recursos para tal; 
• Use a câmera de forma dinâmica para observações pontuais, como avaliação da frequência 
respiratória pela movimentação torácica, oroscopia, movimentação facial, ocular ou de 
membros, avaliação da marcha, lesões de pele; 
• Se necessário, peça auxílio ao paciente na palpação dos pulsos, na busca de nodulações 
ou na identificação de sinais ou texturas. Utilize a comunicação não-verbal e gesticule 
para orientar os movimentos que o paciente deve fazer para identificar o que deve ser 
Manual de Teleconsulta na APS
18
identificado; 
• Ao conduzir seu paciente no exame físico, prepare-o descrevendo o que será feito antes, 
fornecendo feedbacks para atingir o objetivo da melhor forma possível: 
Ex: “-Sra. Maria, agora preciso avaliar se você consegue movimentar os olhos de forma adequada. 
Por favor, posicione-se em frente à câmera… muito bem! Agora, olhe para cima… perfeito. Agora, 
olhe para baixo… ótimo, muito obrigado!”
• Se necessário, após consentimento, peça ao paciente para enviar fotos para avaliações mais 
detalhadas de áreas do corpo a serem examinadas. 
Prescrevendo, encerrando e registrando a teleconsulta:
• No âmbito da teleconsulta na APS, médicos podem emitir atestados ou receitas em meio 
eletrônico bem como solicitações de exames, laudos e demais documentos;
* Os médicos podem utilizar os modelos eletrônicos de receitas e atestados desenvolvidos 
pelo CREMERS, na página https://servicos.cremers.org.br/ na opção serviços, clicando 
em atestado/receituário. As receitas e atestados são enviados a distância para o seu 
paciente por e-mail.
* Obs: enfermeiros podem solicitar exames conforme Protocolos vigentes definidos pela 
DGAPS (disponíveis na Biblioteca Virtual da APS).
• Tenha uma atenção particular para sumarizar os pontos chave, uma vez que é possível que 
alguma informação tenha se perdido devido a interferências de conexão;
• Pergunte ao paciente se ele precisa de algum esclarecimento ou se possui alguma dúvida;
• Certifique-se de que as decisões foram compartilhadas; 
• Confirme se o paciente se sentiria bem em usar novamente a teleconsulta. Em sinal positivo, 
registre no prontuário para que ele a teleconsulta possa ser oferecida novamente; 
• Para finalizar, avise o paciente que você irá desligar e se despeça antesde encerrar a conexão 
ou telefonema;
• Registrando: além dos dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo 
Manual de Teleconsulta na APS
19
preenchido em cada contato com o paciente, de acordo com a portaria nº 467, de 20 de 
março de 2020 (10), também é necessário o registro da data, hora, tecnologia da informação 
e comunicação utilizada para o atendimento, bem como bem como o número do Conselho 
Regional Profissional e a unidade da federação do profissional que realizou o atendimento. 
Manual de Teleconsulta na APS
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Capítulo 4. Material de apoio e suporte para o profissional da 
APS
• Biblioteca Virtual da Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre. Coronavírus. Disponível 
em: https://sites.google.com/view/bvsapspoa/.
• Portal da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, MS. Coronavírus. Disponível em http://
aps.saude.gov.br/ape/corona/telesus.
• Suporte em teleconsulta e teleconsultoria clínica de segunda à sexta das 08:00 às 20:00 - 
TelessaúdeRS: 0800 644 6543; https://www.ufrgs.br/telessauders/.
https://sites.google.com/view/bvsapspoa/
http://aps.saude.gov.br/ape/corona/telesus
http://aps.saude.gov.br/ape/corona/telesus
https://www.ufrgs.br/telessauders/ 
Manual de Teleconsulta na APS
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Capítulo 5. Orientações para o usuário do SUS sobre a 
teleconsulta na APS 
O que é e como funciona o teleconsulta?
A teleconsulta é uma consulta realizada por um profissional de saúde na qual a pessoa 
se encontra distante fisicamente do profissional. Pode-se utilizar o telefone convencional ou 
videochamada por aplicativos de celular ou computador. 
Especialmente, diante da recomendação de distanciamento social devido à COVID-19, 
as Unidades de Atenção Primária à Saúde ofertarão teleconsultas para realizar o cuidado das 
pessoas com qualidade e segurança.
Se você tem dúvidas quanto ao atendimento realizado via teleconsulta, converse com seu 
agente comunitário, na recepção da unidade ou com outro profissional da equipe ou consulte o 
site da Secretaria Municipal de Saúde ou o portal 156. 
Como saber se a teleconsulta é melhor opção para você?
Teleconsultas NÃO devem ser utilizadas nestas situações. Procure atendimento presencial na 
sua unidade de saúde de referência: 
• Crianças menores de 05 anos com suspeita de COVID-19; 
• Sintomas graves que indicam avaliação presencial imediata: desmaio, falta de ar, 
respiração ofegante, piora do mal estar, palpitações, desorientação, tonturas, dor no peito, 
impossibilidade de falar ou realizar movimentos, sangramentos, fraturas, tentativa de 
suicídio;
• Incapacidade ou insegurança em utilizar as tecnologias oferecidas ou ausência de de 
responsável capaz de manuseá-las; 
Veja se você se enquadra nas situações listadas a seguir para ser atendido via teleconsulta:
Indicação de teleconsultas relacionadas com a COVID-19:
• Se você é um caso confirmado de COVID-19 ou está em isolamento domiciliar;
Manual de Teleconsulta na APS
22
• Se você tem sintomas suspeitos de COVID-19;
• Se você teve contato com uma pessoa conhecida com confirmação de COVID-19;
• Se você está numa instituição de longa permanência com funcionários que podem auxiliar 
na teleconsulta.
Outras indicações de teleconsulta: 
• Qualquer condição na qual o risco de ir à unidade de saúde for maior do que ficar em casa 
(por exemplo, idosos frágeis com várias doenças);
• Se você tem pressão alta, diabetes, problemas do coração e necessita fazer uma avaliação 
de rotina;
• Se você necessita renovar receita médica;
• Se você está pensando em parar de fumar e precisa de ajuda;
• Se você precisa fazer exames de rastreamento de doenças como câncer de mama, intestino 
e outros;
• Se você está com um resultado de exame em casa e precisa mostrar para um profissional;
• Se você está fazendo tratamento para alguma doença e está tendo efeitos colaterais que 
gostaria de conversar com algum profissional
ATENÇÃO: no momento em que a teleconsulta inicia, o profissional de saúde vai perguntar se você está 
de acordo com a realização do atendimento e irá registrar no seu prontuário o seu consentimento. Por 
isso, entenda que a teleconsulta pode apresentar algumas limitações (impossibilidade de realização 
de determinada avaliação física, problemas de conexão, necessidade de mais tempo de consulta, por 
exemplo). Assim, a qualquer momento, se for necessário, o profissional de saúde pode te encaminhar 
para avaliação presencial na própria unidade básica ou para um serviço de emergência em uma UPA 
ou hospital.
Como eu sei se a minha unidade de saúde está realizando teleconsulta?
• Ligue para a sua Unidade de Saúde e informe-se sobre a teleconsulta explique para o 
profissional que atender o telefonema qual a sua necessidade e agende a sua teleconsulta.
• Se não conseguir falar com a sua Unidade de Saúde, faça contato com a Ouvidoria (Telefone: 
156).
• Outro local a ser acessado é o site da Prefeitura de Porto Alegre > Carta de Serviços.
Manual de Teleconsulta na APS
23
O que eu preciso fazer para realizar uma teleconsulta de minha casa?
• Você precisará estar cadastrado na sua unidade básica de saúde de referência. Seu telefone 
pessoal e e-mail devem estar no cadastro para caso haja necessidade de emissão de 
prescrição digital ou caso haja problemas técnicos durante a videoconferência; também 
precisará constar o telefone de seu responsável ou familiar próximo para situações de 
emergência. 
• Lembre-se que a teleconsulta é individual e intransferível a outra pessoa;
• Você precisará de acesso a um celular com câmera e microfone; ou computador, ou tablet 
com uma conexão de Internet. A teleconsulta também pode ser realizada por ligação de 
telefone, mas a ligação por vídeo permite uma avaliação mais adequada;
• A teleconsulta é um procedimento sigiloso. Você precisa estar em um local, na sua casa ou 
não, onde tenha a privacidade que você precisa para a realização de uma consulta; 
• A teleconsulta deve ser realizada em ambiente silencioso e fechado, de preferência com 
boa iluminação. O médico pode cancelar a teleconsulta caso você estiver na rua, em 
deslocamento ou identificar que o ambiente não é seguro para a realização do atendimento.
• Em caso de teleconsulta agendada, esteja disponível pelo menos 10 minutos antes do 
horário marcado; 
• Em caso de envio de exames, fotos ou vídeos, tenha certeza de que você entregou estes 
arquivos para a análise do profissional de saúde antes de realizar a teleconsulta. 
• Se possível, separe papel e caneta para fazer anotações importantes, como as dúvidas que 
você vai perguntar ao médico antes da consulta e as orientações que profissional da saúde 
fará para você.
• Caso você tenha algum aparelho de saúde que possa ajudar o profissional de saúde na 
teleconsulta como lanterna, termômetro, esfigmomanômetro (o aparelho de medir a 
pressão) oxímetro de pulso (a aparelho que colocamos na ponta do dedo para avaliar a 
oxigenação), já deixe reservado e veja se está em dia (funcionando corretamente e com 
pilhas);
• Em uma videochamada, siga as orientações do profissional da saúde para que ele possa 
conduzir a consulta e obter o máximo de informações possíveis sobre o seu quadro de saúde. 
Manual de Teleconsulta na APS
24
Que assuntos podem ser tratados em uma teleconsulta?
• A teleconsulta garante os mesmos princípios de sigilo e segurança de uma consulta 
presencial. 
• Assim, você poderá falar sobre qualquer assunto: seja um sinal ou sintoma diferente, alguma 
angústia, medo ou tristeza ou mesmo se estiver em dúvida sobre a algum exame ou precisar 
renovar uma receita ou um laudo. 
• Certifique-se com sua unidade de saúde quais são as indicações de teleconsulta disponíveis. 
Como a teleconsulta será registrada?
• O registro do atendimento realizado ocorrerá em prontuário eletrônico. O mesmo 
prontuário preenchido e utilizado na consulta presencial na unidade de saúde.
E se eu precisar de remédios, atestados e exames como fazer?• Os médicos podem emitir atestados, elaborar receitas e solicitar exames a distância, que 
serão enviados para o paciente.
• Os enfermeiros poderão solicitar exames conforme protocolos assistenciais do município 
de Porto Alegre.
 
 
Manual de Teleconsulta na APS
25
Referências
1. BRASIL. Lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Dispõe sobre as medidas para 
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente 
do coronavírus responsável pelo surto de 2019. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, 
DF, ano 164, n. 27, p. 1, 7 fev. 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2019-2022/2020/Lei/L13979.htm. Acesso em: 13 jun. 2020.
2. RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 55.128, de 19 de março de 2020. Declara estado de 
calamidade pública em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul para fins de 
prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), 
e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul: ed. 2, Porto 
Alegre, n. 55, p. 4, 19 mar. 2020. Disponível em: https://saude-admin.rs.gov.br/upload/
arquivos/202003/20112207-decreto-55-129-20.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
3. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Departamento de Assistência Hospitalar e 
Ambulatorial. Nota Informativa COE: versão 1.1. Assunto: atendimentos eletivos durante 
as ações de Prevenção e Controle da COVID-19. Porto Alegre, 20 mar. 2020. Disponível 
em: https://saude-admin.rs.gov.br/upload/arquivos/202003/20123545-deliberacao-coe-
atendimentos-eletivos-v-1-1.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Coronavírus 
COVID-19: protocolo de manejo clínico do coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária 
à Saúde: versão 9. Brasília, DF, maio 2020. 41 f. Disponível em: http://189.28.128.100/
dab/docs/portaldab/documentos/20200504_ProtocoloManejo_ver09.pdf. Acesso em: 13 
jun. 2020.
5. MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. 2. ed. Brasília, DF: OPAS; 
CONASS, 2011. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_
docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&alias=1402-as-redes-
atencao-a-saude-2a-edicao-2&Itemid=965. Acesso em: 13 jun. 2020.
6. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 
Departamento de Ciência e Tecnologia. Guia metodológico para programas e serviços 
em telessaúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: http://www.ans.
gov.br/images/MS-telessaude-manual_2019.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
7. HARZHEIM, E. et al. Telessaúde como eixo organizacional dos sistemas universais de 
saúde do século XXI. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de 
Janeiro, v. 14, n. 41, p. 1881, jan./dez. 2019. Doi 10.5712/rbmfc14(41)1881.
8. SCHMITZ, C. A. A. et al.. Teleconsulta: nova fronteira da interação entre médicos e 
pacientes. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 12, 
n. 39, p. 1-7, jan./dez. 2017. Doi 10.5712/rbmfc12(39)1540.
9. BRASIL. Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020. Dispõe sobre o uso da telemedicina 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13979.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13979.htm
https://saude-admin.rs.gov.br/upload/arquivos/202003/20112207-decreto-55-129-20.pdf
https://saude-admin.rs.gov.br/upload/arquivos/202003/20112207-decreto-55-129-20.pdf
https://saude-admin.rs.gov.br/upload/arquivos/202003/20123545-deliberacao-coe-atendimentos-eletivos-v-1-1.pdf
https://saude-admin.rs.gov.br/upload/arquivos/202003/20123545-deliberacao-coe-atendimentos-eletivos-v-1-1.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/20200504_ProtocoloManejo_ver09.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/20200504_ProtocoloManejo_ver09.pdf
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&ali
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&ali
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&ali
http://www.ans.gov.br/images/MS-telessaude-manual_2019.pdf
http://www.ans.gov.br/images/MS-telessaude-manual_2019.pdf
https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1881
https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1540
Manual de Teleconsulta na APS
26
durante a crise causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). Diário Oficial da União: seção 1, 
Brasília, DF, ed. 73, p. 1, 16 abr. 2020. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/
lei-n-13.989-de-15-de-abril-de-2020-252726328. Acesso em: 13 jun. 2020.
10. BRASIL. Portaria nº 467, de 20 de março de 2020. Dispõe, em caráter excepcional 
e temporário, sobre as ações de Telemedicina, com o objetivo de regulamentar e 
operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de 
importância internacional previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, 
decorrente da epidemia de COVID-19. Diário Oficial da União: seção 1 extra, Brasília, 
DF, ed. 56-B, p. 1 extra, 23 mar. 2020. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/
portaria-n-467-de-20-de-marco-de-2020-249312996. Acesso em: 13 jun. 2020.
11. GREENHALGH, T.; MORRISON, C.; HUAT, G. K. C. Trad. por Donavan de Souza Lúcio e 
Silva Costa. Consultas por vídeo: um guia prático. University of Oxford, 2020. Disponível 
em: https://bjgplife.com/consultas-por-video-um-guia-pratico-brazil/. Acesso em: 13 jun. 
2020.
12. Pygall, S-A. Triagem e consulta ao telefone: estamos realmente ouvindo? Porto Alegre: 
Artmed, 2018.
13. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasil). Resolução Cofen nº 634/2020. 
Autoriza e normatiza, “ad referendum” do Plenário do Cofen, a teleconsulta de 
enfermagem como forma de combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus (Sars-
Cov-2), mediante consultas, esclarecimentos, encaminhamentos e orientações com uso 
de meios tecnológicos, e dá outras providências. Brasília, DF, 26 mar. 2020. Disponível em: 
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/RESOLU%C3%87%C3%83O-
COFEN-N%C2%B0-634-2020.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
14. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil). Resolução CFP Nº 011/2012. 
Regulamenta os serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos de comunicação 
a distância, o atendimento psicoterapêutico em caráter experimental e revoga a 
Resolução CFP N.º 12/2005. Brasília, DF, 2012. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/Resoluxo_CFP_nx_011-12.pdf. Acesso em: 15 jun. 2020. 
15. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 11, de 11 de maio de 2018. 
Regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias 
da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP N.º 11/2012. Brasília, DF, 
11 maio 2018. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/
RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf. Acesso em: 
16 jun. 2020.
16. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Ofício CFM nº 1756/2020 – COJUR. 
Brasília, DF, 19 mar. 2020. Disponível em: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/2020_
oficio_telemedicina.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
17. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Resolução CFM nº 1.958/2010. Define 
e regulamenta o ato da consulta médica, a possibilidade de sua complementação e 
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-13.989-de-15-de-abril-de-2020-252726328
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-13.989-de-15-de-abril-de-2020-252726328
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-467-de-20-de-marco-de-2020-249312996
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-467-de-20-de-marco-de-2020-249312996
https://bjgplife.com/consultas-por-video-um-guia-pratico-brazil/
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%B0-634-2020.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%B0-634-2020.pdf
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Resoluxo_CFP_nx_011-12.pdf
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Resoluxo_CFP_nx_011-12.pdfhttps://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/2020_oficio_telemedicina.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/2020_oficio_telemedicina.pdf
Manual de Teleconsulta na APS
27
reconhece que deve ser do médico assistente a identificação das hipóteses tipificadas 
nesta resolução. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 92, 10 jan. 2011. 
Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1958_2010.htm. 
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18. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios Contínua: PNAD contínua. Anual: acesso à internet e à televisão 
e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2018. Rio de Janeiro, [2018]. [vários 
arquivos compilados]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/
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19. CELLO HEALTH INSIGHT. The digital health debate: a report on how doctors engage 
with digital technology in the workplace. [S. L.], nov. 2015. Disponível em: http://www.
pharmatraining.ru/resources/files/Digital%20doctor011215.pdf. Acesso em: 13 jun. 
2020.
20. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Tecnologia e saúde digital. APM, São Paulo, n. 
709, p. 8-11abr. 2019. Disponível em: http://associacaopaulistamedicina.org.br/assets/
uploads/revista-apm/cbadf9315ff4c82a96abf2d629aad582.pdf. Acesso em: 13 jun. 
2020.
21. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Processo-consulta CFM nº 50/2016: 
parecer CFM nº 14/2017. Assunto: uso do WhatsApp em ambiente hospitalar. Brasília, 
DF, 27 abr. 2017. Disponível em: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/
pareceres/BR/2017/14. Acesso em: 13 jun. 2020.
22. US Department of Health and Human Services. Office for Civil Rights. FAQs on telehealth 
and HIPAA during the COVID-19 nationwide public health emergency. Washington, DC, 
2020. 6 f. Disponível em: https://www.hhs.gov/sites/default/files/telehealth-faqs-508.pdf. 
Acesso em: 15 jun. 2020.
23. HHS Gov: Health Information Privacy. U. S. Department of Health & Human Services. 
Notification of enforcement discretion for telehealth remote communications 
during the COVID-19 nationwide public health emergency. Washington, DC, 2020. 
Disponível em: https://www.hhs.gov/hipaa/for-professionals/special-topics/emergency-
preparedness/notification-enforcement-discretion-telehealth/index.html. Acesso em: 15 
jun. 2020.
24. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Resolução CFM nº 1.638/2002. Define 
prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários 
nas instituições de saúde. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, eção 1, p. 
184-185, 9 ago. 2002. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/
CFM/2002/1638_2002.htm. Acesso em: 15 jun. 2020.
25. PORTO ALEGRE. Secretaria Municipal da Saúde. Diretoria Geral de Atenção Primária à 
Saúde. Instrução Normativa 23/2020: processo 20.0.000052863-4 [de 15 de junho de 
2020]. Regulamenta a realização de atividades clínicas remotas no âmbito da Atenção 
Primária à Saúde do Município de Porto Alegre. Diário Oficial Eletrônico de Porto 
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1958_2010.htm
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=downloads
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=downloads
http://www.pharmatraining.ru/resources/files/Digital%20doctor011215.pdf
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http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2002/1638_2002.htm
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Manual de Teleconsulta na APS
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Alegre: ano 25, Porto Alegre, ed. 6273, p. 13-15, 18 jun. 2020. Disponível em: http://
dopaonlineupload.procempa.com.br/dopaonlineupload/3412_ce_20200617_executivo.
pdf. Acesso em: 17 jun. 2020.

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