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Gestão de Custos em Sistemas Operações Custeio por Absorção Prof. Dr. Vagner Cavenaghi Alunos: Rita Flávio Rodrigo Leandro Othon Gestão de Custos em Sistemas Operações Conceito: MÉTODOS DE CUSTEIO DEFINIÇÃO DE MÉTODO DE CUSTEIO: Segundo MARTINS (2003) “custeio significa método de apropriação de(2003) “custeio significa método de apropriação de custos.” Gestão de Custos em Sistemas Operações Conceito: MÉTODOS DE CUSTEIO O método de custeio define quais os custos que devem fazer parte do custeio dos produtos e como estes custos serão apropriados. Portanto cada método produzirá informaçõesapropriados. Portanto cada método produzirá informações diferenciadas. É importante que, ao escolher um método, sejam considerados os objetivos a serem alcançados, a estrutura organizacional e as características operacionais da empresa. O método escolhido por uma empresa determina quais os custos que serão considerados no momento da apuração do custo de um produto fabricado ou de um serviço prestado (Martins, 2003). Gestão de Custos em Sistemas Operações CUSTEIO POR ABSORÇÃO O método mais tradicional de custeio é o custeio por absorção, que é empregado no intuito de atribuir um Conceito: absorção, que é empregado no intuito de atribuir um valor de custos ao produto, principalmente uma parte dos custos indiretos, consistindo na apropriação de todos os custos de produção aos produtos, de forma direta e indireta, mediante critérios de rateios (WERNKE, 2005). Gestão de Custos em Sistemas Operações CUSTEIO POR ABSORÇÃO O Custeio por Absorção surgiu no início do século Conceito: O Custeio por Absorção surgiu no início do século passado e se conformava perfeitamente ao paradigma fordista-taylorista. O chão de fábrica é o foco do Custeio por Absorção. Nesse sentido, pode ser considerado como uma ferramenta eficaz para controle e redução dos custos de processo (WERNKE, 2005). Gestão de Custos em Sistemas Operações CUSTEIO POR ABSORÇÃO Conforme esta forma de custear, a empresa adquire certa matéria-prima e a transforma Conceito: adquire certa matéria-prima e a transforma em produto através de um processo, ao longo do qual cargas de custos vão sendo somadas ao custo inicial da matéria-prima. Os custos são classificados em diretos e indiretos (WERNKE, 2005). Gestão de Custos em Sistemas Operações CUSTEIO POR ABSORÇÃO O objetivo do custeio por absorção é ratear todos os seus elementos (fixos e variáveis) em cada fase da produção. Logo, um custo é Conceito: cada fase da produção. Logo, um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção. Assim, cada unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo custo dos produtos vendidos ou pelos estoques finais (NEVES e VICECONTI, 2000). Gestão de Custos em Sistemas Operações CUSTEIO POR ABSORÇÃO Conceito: Gestão de Custos em Sistemas Operações Conceito: Outros fundamentos importantes no que tange ao custeio por absorção são: • Utilizar a departamentalização: dividindo a fábrica em segmentos (sejam de produção e de serviços); • Predeterminar os CIF(custo indireto de fabricação), • Predeterminar os CIF(custo indireto de fabricação), efetuando uma estimativa de qual será o valor destes num determinado período de produção e utilizar este gasto pré-determinado para apurar o custo de produção do período, ao invés do real; • Adequar a indústria ao custeamento por ordem e/ou por processo (produção contínua); • Verificar a existência de co-produtos, subprodutos e sucatas (SEVERIANO FILHO E MELO, 2006). Gestão de Custos em Sistemas Operações Conceito: MD Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem MOD Mão-de-Obra Direta Mensurada e identifi- cada de forma direta CIF Custos Indiretos Custos que não são MD nem MOD Despesas Gastos não associados à produção Custo de transformação Custo total, contábil ou fabril Custo de transformação Custo primário ou direto Gastos totais ou custo integral Bruni e Famá (2008) Gestão de Custos em Sistemas Operações Custos diretos e indiretos: Custos Diretos: são alocados diretamente ao produto (SERRA NEGRA E SERRA NEGRA, 2001). Para Bornia (2009) são aqueles2001). Para Bornia (2009) são aqueles facilmente relacionados com as unidades de alocação de custos (produtos, processos, setores, clientes, etc.), A alocação e análise desses custos são relativamente simples. Exemplo: matéria prima e mão de obra direta. Gestão de Custos em Sistemas Operações Custos diretos e indiretos: Custos Indiretos: são os custos aplicados indiretamente ao produto. Podem em alguns casos até incidir diretamente, porém apresentamaté incidir diretamente, porém apresentam dificuldade para controle individualizado, tendo-se que utilizar bases de rateio para sua alocação ao produto (SERRA NEGRA E SERRA NEGRA, 2001). Bornia (2009) afirma que as alocações causam a maior parte das dificuldades e deficiências dos sistemas de custos. Exemplo: mão de obra indireta e aluguel. Gestão de Custos em Sistemas Operações Custos diretos e indiretos: CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS D E S P E S A S R A T E I O R A T E I O P R O D U T O S R E S U L T A D O SCusto dos Produtos Vendidos R E C E I T A S Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: � Os gastos na produção afetam o resultado somente no momento da venda dos produtos, quando os custos são transferidos do estoque (Ativo) para o Custo das Vendas (CPV ou CSP). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: Horngren, Foster e Datar (2000, p. 331) apud Beuren e Schlindwein (2008) justificam a alocação dos custos indiretos devido ao fato de representarem considerável proporção dos custos totais atribuídos aos objetos de custeio. Citam quatro objetivos da alocação de custos indiretos aos objetos deobjetivos da alocação de custos indiretos aos objetos de custeio: a) fornecer informação para decisões econômicas; b) motivar administradores e empregados; c) justificar custos ou calcular reembolsos; e, d) mensurar o lucro e os ativos para os relatórios destinados ao público externo”. Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: Horngren, Foster e Datar (2000, p. 331) apud Beuren e Schlindwein (2008) afirmam que: - A alocação dos custos indiretos e diretos não precisa satisfazer simultaneamente a todos esses objetivos. Custos distintos podem ser alocados de forma diferente em vista dos distintos podem ser alocados de forma diferente em vista dos objetivos pretendidos. - No caso de fornecer informação para decisões econômicas, como determinação de preço, devem ser considerados os custos da cadeia de valor completa. - Por sua vez, para motivar administradores e empregados, freqüentemente são considerados os custos de diversas atividades que interagem, a fim de ressaltar como os custos dessas atividades se relacionam. Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateio: Custeio por Absorção total, que também é conhecido como custeio por absorção, total ou integral, procura assegurar que cada produto, processo, objetivo de custo, centro de custos, etc. tem uma parte justa de custos indiretos. O principal objetivo do custeio por absorção total é garantir que todos os custos sejam absorvidos, por isso o termo recuperação de custos indiretos, que significa exatamente o mesmo que absorção dos custos indiretos. (CHADWICK, 1998, p.32) Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Pré-determinação das taxas de absorção dos custos indiretos Na prática, as taxas de absorção de custos indiretos são normalmente determinados uma vez por ano comnormalmente determinados uma vez por ano com antecedência do custo real a ser realizado. Assim, os elementos serão estimativas, ou seja, os custos indiretos de cada centro de produção e o nível de atividade escolhida será baseada em estimativas, em vez decusto real (BERRY e JARVIS, 2006). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Por que pré-determinação dos custos indiretos? O método de absorção para lidar com custos indiretos depende da pré-determinação dos custos indiretos. Assim, bem antes do início do próximo exercício (período contábil) os custos indiretos têm de ser cuidadosamente estimados. A razão para isto, é quetêm de ser cuidadosamente estimados. A razão para isto, é que os custos têm de ser absorvidos e acumulados hora-a-hora e dia- a-dia enquanto os produtos ou os serviços são trabalhados. Para estar em condições de atribuir os custos indiretos aos produtos ou serviços enquanto o trabalho progride significa que temos que computar as taxas de recuperação predeterminadas dos custos indiretos de absorção para cada centro de custo dos departamentos enquanto os produtos ou os serviços são executados. (CHADWICK, 1998, p.32) Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Há uma série de razões pelas quais as estimativas são usados em vez dos custos reais. Duas das principais razões são as seguintes: • Alguns custos indiretos são conhecidos apenas alguns meses após terem sido efetuados. Portanto, uma organização teria de esperar antes que pudesse determinar esse custo indireto, e só então é que poderia cobrar o custo dos produtos que já pode ter sidoque poderia cobrar o custo dos produtos que já pode ter sido fabricado e vendido. Tal atraso na determinação dos custos teria um efeito negativo sobre a atualidade da informação de gestão. • Uma série de custos indiretos são sazonais. As variações sazonais podem distorcer o cálculo dos custos dos produtos. Um produto fabricado no verão, o custo do aquecimento absorvido no custo do produto é susceptível de ser zero. Se o produto é fabricado no inverno, o custo seria incluir um encargo para o aquecimento. O custo poderia, então, depender de quando ele foi produzido. (BERRY e JARVIS, 2006). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Segundo Bruni e Famá (2008, p. 81), um dos maiores problemas da contabilidade consiste na forma de transferir os custos indiretos de fabricação aos produtos, processo denominado rateio.denominado rateio. Uma empresa que produz e comercializa um único produto, a alocação dos custos é simples, pois todos os custos indiretos são transferidos para este produto, mas quando múltiplos produtos são elaborados e comercializados, o rateio faz-se necessário e novas dúvidas podem surgir (BRUNI e FAMÁ, 2008, p. 82). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Segundo Carvalho (2002), a alocação dos custos indiretos, é o que apresenta maior complexidade, pois, em se tratando de custos indiretos, a alocação se processa por meio de estimativas e rateios julgados mais adequados para relacioná- los aos produtos e serviços.los aos produtos e serviços. Entre os diversos critérios de alocação, um dos mais utilizados tem por base a proporcionalidade aos custos diretos, que normalmente são os de maior representatividade em relação aos custos totais. Em outras situações, os custos indiretos são distribuídos aos produtos na proporção do tempo necessário à fabricação de cada produto. Portanto, tais procedimentos podem ser arbitrários e condenáveis, porém muito utilizados. Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: O que é rateio dos Custos? É a atribuição de um custo indireto a um objeto do custo, segundo uma certa base. Um objeto de custo representa qualquer fim ao qual um custo é atribuído.qualquer fim ao qual um custo é atribuído. Custos comuns é um exemplo de custo indiretos e são os custos de facilidades, produtos ou serviços comuns. (MAHER, 2001, p. 231). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Por que Custos são Rateados? • Exigências da legislação tributária, dos PCGA (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos) sob os quais as demonstrações externas são elaboradas.demonstrações externas são elaboradas. • Contratos remunerados com base em custos mais lucro. • Utilizado como uma forma de influenciar comportamento: Executivo da Kmart, varejo com mais de 2000 lojas, “ratear os custos da administração central às lojas conscientiza cada gerente de que esses custos existem e que precisam ser cobertos pelas lojas, para que a companhia como um todo seja lucrativa”. (MAHER, 2001, p. 231-232). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Por que Custos são Rateados? • Estudo sobre rateio de custos em empresas descobriu que 84% das companhias que participaram rateavam custos da administração central às divisões. A razão era incentivar osadministração central às divisões. A razão era incentivar os administradores das divisões a buscar um nível de lucro no qual toda a companhia fosse lucrativa (FREMGEN e LIAO, 1981 apud MAHER, 2001, p. 232). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Natureza arbitrária dos Custos • Custos comuns a dois ou mais objetos provavelmente serão rateados de forma mais ou menos arbitrária. Segundo os críticos, essa arbitrariedade pode levar a apresentação dascríticos, essa arbitrariedade pode levar a apresentação das informações enganadoras e à tomada de decisões pobres. Exemplo: Custos da administração central rateados às divisões com base nas vendas. Uma divisão antiga com receitas mais altas e menos dependente da administração central receberá uma parcela maior dos custos indiretos. (MAHER, 2001, p. 232). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Escolha da base de rateio • Idealmente, os custos seriam rateados com base em direcionadores de custos. Contudo, algumas vezes, custos comuns têm direcionadores não muitos claros ou difíceis de ser medidos. (MAHER, 2001, p. 235).ser medidos. (MAHER, 2001, p. 235). Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Como escolher a melhor base? • Relação causal: encontre uma relação causa e efeito entre o custo e o objeto de custo de use um direcionador que reflita essa relação. Custo de manutenção de aeronave baseado em horas de vôo, ratearCusto de manutenção de aeronave baseado em horas de vôo, ratear custo de manutenção as viagens com base em horas de vôo. • Benefícios recebidos: base de rateio fundamentada nos benefícios recebidos Custo de treinamento para melhorar qualidade de produtos rateado com base na redução de defeitos na fabricação. • Razoabilidade: represente um rateio razoável É razoável ratear custos relacionados com espaço com base na área servida. (MAHER, 2001, p. 236) Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Incentivo versus Rateio de Custos Quando a base de rateio não reflete uma relação de causa e efeito, o controle de custos torna-se difícil, pois os departamentos tendem a demandar excessivamente os serviços “baratos” e não utilizar os serviços “caros”.serviços “baratos” e não utilizar os serviços “caros”. (MAHER, 2001, p. 236) Efeitos colaterais do Rateio de Custos O rateio de custos com uma finalidade geralmente tem efeitos colaterais não esperados. Assim, o rateio dos custos deve ficar verificando os efeitos colaterais (MAHER, 2001, p. 254) Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Custos por Departamentos Vantagens: Reduzir arbitrariedade dos rateios. Aumentar níveis de controle. Antes dos departamentos Depois dos departamentos Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4 A A B B C C Produtos Bruni e Famá (2008, p. 97) Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: Martins (2006, p. 65) afirma que Departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas. Unidade mínima administrativa porque sempre há um Unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada Departamento ou, pelo menos, deveria haver. Podem ser divididos em dois grandes grupos: os que promovem qualquer tipo de modificação sobre o produto diretamente e os que nem recebem o produto; - Os Departamentos de Serviços geralmente não têm seus custos apropriados diretamente aosprodutos, pois estes não passam por eles. Têm seus custos transferidos para os que deles se beneficiam. - Departamentos de Produção têm seus custos jogados sobre os produtos, já que estes passam inclusive fisicamente por eles. Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: �Centro de Custos �Segundo Izhar e Hontoir (2001 p. 209), um centro de custo é uma área de responsabilidade, como um departamento, para que os custos podem sejam relacionados com fins de controle. Se as pessoas no centro têm o controle sobre os custos, podem serpessoas no centro têm o controle sobre os custos, podem ser responsáveis por eles. Desta forma a organização pode ser dividida em vários centros de custos diferentes, com cada gestor do centro responsável pela sua própria área de custos. Centros de custos podem ser de dois tipos: 1) Centro de produção, que estão diretamente envolvidas na produção, por exemplo, o departamento de usinagem. 2) Centro de serviços, que existem para facilitar a produção, por exemplo, manutenção e cantina. Gestão de Custos em Sistemas Operações Rateios: POR QUE DEPARTAMENTALIZAR (Martins, 2006) CUSTOS DOS DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS (Martins, 2006) Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: Ativos baseados em custeio de absorção têm, via de regra, muito mais precisão como estimadores da verdadeira potencialidade econômica do ativo do que sua representação apenas pelos custos variáveis (IUDÍCIBUS, 1995).apenas pelos custos variáveis (IUDÍCIBUS, 1995). Segundo Severiano Filho e Melo (2006), uma característica adotada pelo Custeio por Absorção é o foco no processo produtivo e o objetivo no ganho da empresa, medido como é a diferença entre a Receita Total e o Custo Total, apurados em certo período. Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: A integração e coordenação e conciliação entre a contabilidade financeira e a de custos é vital para a integridade das demonstrações contábeis. Os valores recebidos pela contabilidade de custos devem ser os mesmos a seremcontabilidade de custos devem ser os mesmos a serem devolvidos à contabilidade financeira em forma de custo dos produtos acabados e/ou produtos em elaboração. A falta de sintonia entre as duas Contabilidades pode provocar distorções e comprometer a qualidade da informação contábil (CARVALHO, 2002). Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: Custo da produção (Receita Federal do Brasil, 2009) O custo da produção dos bens ou serviços compreenderá, obrigatoriamente (RIR/1999, art. 290): a. o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, inclusive os de transporte serviços aplicados ou consumidos na produção, inclusive os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos não recuperáveis devidos na aquisição ou importação; b. o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive na supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção; c. os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção; d. os encargos de amortização, diretamente relacionados com a produção; e. os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção. Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: ECD: Centros de Custos Conforme o Anexo Único da IN 787, no Manual De Orientação Do Leiaute da Escrituração Contábil Digital – LECD, na definição do REGISTRO I100: Centro de Custos:do REGISTRO I100: Centro de Custos: "Registro obrigatório para todos os que utilizem, em seu sistema contábil, centros de custo, mesmo que não necessários nos registros I051 e I052." O registro I051 é o que define o Plano de Contas Referencial (Roberto Dias Duarte, 2008 ). Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: Custos do estoque 10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custosde aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais (PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16 - ESTOQUES, 2009). Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: Custos de transformação 12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou comdiretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. [...] (Pronunciamento Técnico CPC 16 - Estoques, 2009). Gestão de Custos em Sistemas Operações Integração entre Custeio por Absorção e Contabilidade: Reconhecimento como despesa no resultado 34. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do períododesses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. [...] (Pronunciamento Técnico CPC 16 - Estoques, 2009). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: As vantagens e desvantagens do custeio por absorção são muito relativas, uma vez que o que determina se a aplicação deste tipo de custeio é ou não viável é o nívelaplicação deste tipo de custeio é ou não viável é o nível de análise que se deseja realizar e que tipo de informação se deseja disponibilizar. Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: No custeio por absorção, todos os custos do sistema produtivo são levados em conta para os cálculos dos custos unitários, mostrando a estrutura total de custoscustos unitários, mostrando a estrutura total de custos (SERRA NEGRA e SERRA NEGRA, 2001). Isso pode ser vantajoso se a necessidade do gestor é olhar pelos custos como um todo, mas torna-se desvantajoso, se a necessidade é focar em determinado tipo de custo, por exemplo, os custos variáveis Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: Em uma visão mais gerencial, a separação dos custos em variável e fixo pode ser um aspecto de competitividade, uma vez que os custos fixos não secompetitividade, uma vez que os custos fixos não se alteram no curto prazo, e podem ser trabalhados em um nível mais estratégico, enquanto os custos variáveis permitem uma gestão mais a curto prazo (BORNIA, 2009). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: Na mesma visão, o custeio por absorção não permite uma mensuração de custos ocorridos por uma não- qualidade, provocada por falhas internas e externas,qualidade, provocada por falhas internas e externas, tais como re-trabalho entre outras. Neste contexto o custeio por absorção leva desvantagem em relação ao custeio variável, por exemplo (SEVERIANO FILHO E MELO, 2005). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: No custeio por absorção, o rateio por centros de custos permite usar a “Gerência por Centros de Responsabilidade”, onde os gerentes destes centrosResponsabilidade”, onde os gerentes destes centros são responsáveis pelo comportamento dos custos nos seus centros e pela contribuição dos seus centros ao lucro. Por outro lado, não se pode mediar a influência dos custos, caso haja variações de produção (SEVERIANO FILHO E MELO, 2005). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: O rateio pode ser uma das principais desvantagens do custeio por absorção, uma vez que é estimado e ponderado, distorcendo uma apuração mais precisa deponderado, distorcendouma apuração mais precisa de custos e resultados (MOURA, 2005). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: No custeio por absorção, a absorção unitária só poderá ser calculada no final de cada período analisado, gerando uma certa demora, pois devem ser analisadosgerando uma certa demora, pois devem ser analisados todos os elementos que fazem parte do custo de produção do período, ou seja, o material direto, a mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação e sua forma de apropriação aos estoques existentes e ao custo dos produtos vendidos. Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: O custeio por absorção geralmente é utilizado na formação do preço. Por outro lado, o preço pode ser estipulado sem um conhecimento real da margem deestipulado sem um conhecimento real da margem de contribuição mais efetiva de cada produto vendido. (NÉLO, 2008). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: O custeio por absorção atende à legislação fiscal e deve ser usado quando as empresas buscam o uso do sistema de custos integrado à contabilidade. Pode sersistema de custos integrado à contabilidade. Pode ser também menos custoso de se implementar, pois não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis (SEVERIANO FILHO e MELO, 2006). Gestão de Custos em Sistemas Operações Vantagens e Desvantagens: O custeio por absorção centra suas limitações nos critérios de rateio que utiliza para a apropriação dos Custos Indiretos de Fabricação, mostrando de formaCustos Indiretos de Fabricação, mostrando de forma bastante evidente, suprema subjetividade ou inadequação em seus resultados, de modo a não se dar ênfase à sua utilização para tomada de decisão no sentido gerencial (SEVERIANO FILHO e MELO, 2006). Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Artigo: GEPROS – Gestão da Produção, Operações e Sistemas Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: A empresa pesquisada pertence ao setor agroindustrial, mais especificamente, ao ramo de beneficiamento de coco, que é um produto tipicamente tropical e muito utilizado na um produto tipicamente tropical e muito utilizado na fabricação de produtos alimentícios. A atividade de processamento do coco é de extrema importância para o Estado de Rio Grande do Norte, especialmente para a região de São José do Mipibu, onde se localiza o objeto do presente trabalho. Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: O artigo utilizou o método de custeio por absorção, para analisar a estrutura de custos produtivos da organização. Por meio desse método, foi possível que os dirigentes da empresa identificassem os principais componentes da estrutura de identificassem os principais componentes da estrutura de custos organizacional. Logo após, foi realizado o desmembramento de tal estrutura, do qual foram extraídas duas categorias analíticas: custos (diretos e indiretos) e despesas. Tal prática forneceu subsídios para que os dirigentes identificassem, com maior grau de confiabilidade, quais produtos do composto fomentavam taxas superiores de contribuição. Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: A empresa identificou, a partir da composição da matéria- prima novos subprodutos. No entanto, não tinha realizado nenhuma análise para verificar se existiam rentabilidades. Com isso, essa pesquisa buscou compor os custos para cada Com isso, essa pesquisa buscou compor os custos para cada subproduto e produto transformado pela organização. Tendo em vista essa ausência de informação na organização, esta pesquisa estratificou os custos e suas respectivas margens de contribuição, a fim de verificar se havia lucratividade na comercialização.(REBELATTO; ARAMAYO; ALMEIDA, 2006) Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: MC = 66,48% Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Artigo: Contabilidade Vista & Revista - 2001 Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Necessidade de implantação da contabilidade de custos. ... O custo representa o aspecto mais importante para a tomada de decisões na concepção dos administradores tomada de decisões na concepção dos administradores hospitalares. Urgência e necessidade de sua implantação para a sobrevivência dos hospitais é um desafio técnico ... (SERRA NEGRA e SERRA NEGRA, 2001) Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Um sistema de custos hospitalar, independente da metodologia adotada, deverá contemplar o fluxo apresentado na figura: Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Para elaboração do sistema de custos são necessários alguns pré-requisitos: o primeiro e o levantamento minucioso de todas as rotinas administrativas, insumos utilizados e produtos produzidos pelas serviços de saúde, incluindo recursos produzidos pelas serviços de saúde, incluindo recursos humanos ; ... O segundo passo seria, a partir exaustivo levantamento do item anterior, identificar e criar os centros de custos, ..., os centros de custos são classificados em diretos, indiretos e de apoio. Essa classificação, embora envolva uma certa subjetividade, deve obedecer a critérios ... (SERRA NEGRA e SERRA NEGRA, 2001) Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Ao levantarmos e trabalharmos com a DRE, por percentuais, constatamos com certa inquietação a baixíssima margem de lucro líquido de 4%. Dessa forma, a operacionalidade com margens baixas e sem Dessa forma, a operacionalidade com margens baixas e sem auxílio de um sistema de custos para nortear decisões gerenciais, estas instituições correm um risco grande de se tornarem deficitárias por qualquer problema estrutural, descontrole ou políticas macroeconômicas. (SERRA NEGRA e SERRA NEGRA, 2001) Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Gestão de Custos em Sistemas Operações Aplicações do Custeio por Absorção: Por outro lado, sabemos que a realidade encontrada nas instituições pesquisadas não difere muito da realidade nacional, a quase totalidade dos hospitais brasileiros não possui sistema de apuração de custos.possui sistema de apuração de custos. (SERRA NEGRA e SERRA NEGRA, 2001) Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: ARTIGO: Sistemas de Custeio em Instituições Hospitalares: estudo comparativo entre os Hospitalares: estudo comparativo entre os hospitais da cidade de Muriaé-MG Edson Arlindo Silva Carlos Alberto Abreu Contab. Vista & Rev., v. 17, n. 4, p. 35-53, out./ dez. 2006 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Identificar quais são os principais métodos de custeio utilizados nas entidades hospitalares da cidade de Muriaé- MG, no segundo maior polo médico hospitalar do país.; Contab. Vista & Rev., v. 17, n. 4, p. 35-53, out./ dez. 2006 MG, no segundo maior polo médico hospitalar do país.; � A amostra escolhida foi a dos 05 maiores hospitais existentes na cidade de Muriaé; Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Existência de uma área responsável para calcular os custos Existe área para N.º de Hospitais Participa ção Contab. Vista & Rev., v. 17, n. 4, p. 35-53, out./ dez. 2006 Existe área para calcular os custos N.º de Hospitais Participa ção Sim 0 0% Não 5 100% Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Motivos sobre a ausência do cálculo dos custos Motivos N.ºde Hospitais Participação Não dispõe de recursos 3 60% Contab. Vista & Rev., v. 17, n. 4, p. 35-53, out./ dez. 2006 Não dispõe de recursos financeiros 3 60% O hospital esta analisando a implantação de um "SACH" 1 20% O hospital no momento esta implementando um "SACH" 1 20% Total 5 100% * Sistema de Apuração de Custos Hospitalares (SACH) Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Utilização do Métodos de Custeio Método de Custeio N. º de Hospitais Participa ção Custeio por Absorção 3 60 Contab. Vista & Rev., v. 17, n. 4, p. 35-53, out./ dez. 2006 Custeio por Absorção 3 60 Custeio Pleno/RKW 0 0 Custeio Variável 1 20 Custeio ABC 1 20 Total 5 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � A maior parte dos respondentes (60%) revelou adotar o Sistema de Custeio por Absorção, enquanto que um hospital (20%) da amostra afirmou utilizar o Sistema de Contab. Vista & Rev., v. 17, n. 4, p. 35-53, out./ dez. 2006 hospital (20%) da amostra afirmou utilizar o Sistema de Custeio Variável. � Em relação aos métodos de custeio utilizados pelos hospitais, apenas um hospital estudado afirmou que estava implementando o Sistema de Custeio ABC. Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: ARTIGO: PRÁTICAS DE CONTABILIDADE GERENCIAL ADOTADAS POR SUBSIDIÁRIAS BRASILEIRASADOTADAS POR SUBSIDIÁRIAS BRASILEIRAS DE EMPRESAS MULTINACIONAIS. Marcos Antonio de Souza Lázaro Plácido Lisboa Welington Rocha Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Subsidiárias brasileiras de empresa multinacional; � Realizada em quarenta e nove empresas; � Foram entrevistados pessoalmente funcionários da área de controladoria das empresas visitadas;controladoria das empresas visitadas; � Privilegiou-se as empresas localizadas na Cidade de São Paulo e Região da Grande São Paulo, apenas duas no Estado do Rio; Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Observou- se que, das quarenta e nove empresas pesquisadas, apenas três não desenvolvem atividades industriais; � Predominância de empresas de origem alemã e norte-� Predominância de empresas de origem alemã e norte- americana; Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Classificação das Empresas por País. Pais Empresas Porcentagem (%) EUA 13 26,5 Alemanha 7 14,3 França 6 12,2 Inglaterra 5 10,2 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Inglaterra 5 10,2 Japão 4 8,2 Suécia 4 8,2 Suíça 4 8,2 Itália 3 6,1 Bélgica 1 2,0 Bermudas 1 2,0 Canadá 1 2,0 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Classificação das Empresas por Setor de Atividade. Setor Empresas Porcentagem (%) Automotivo 11 22,4 Químico e Petroquímico 11 22,4 Farmacêutico 8 16,3 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Farmacêutico 8 16,3 Eletroeletrônico 5 10,2 Siderurgia e Metalurgia 3 6,1 Higiene, Limpeza e Cosmético 2 4,1 Comércio 2 4,1 Alimentos 1 2,0 Serviços 1 2,0 Outros 5 10,2 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Cargos Ocupados pelos Entrevistados. Cargos Quantidade (%) Vice-Prsidente Financeiro e Administrativo 1 2,0 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Diretor de Finanças e Controladoria 4 8,2 Controller 26 53,1 Gerente de Controladoria / Contabilidade 14 28,6 Coord. / Supervisor de Controladoria e Contabilidade 4 8,2 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Método de Custeio Utilizado Método Empresa (%) Absor ção 36 73,5 Variável 7 14,3 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Variável 7 14,3 Absor ção e Variável 3 6,1 ABC - Nos custos de Produ ção e Desp. Operacionais 2 4,1 ABC - Nos custos de Produ ção 1 2,0 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Método de Custeio Padronizado pela Matriz Padrão de Custeio Determinado pela Matriz Empresa (%) Absorção 39 79,6 Variável 6 12,2 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Variável 6 12,2 ABC - Nos custos de Produção e Desp. Operacionais 1 2,0 ABC - Nos custos de Produção 1 2,0 Não Há Padrão Determinado 2 4,1 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Posicionamento das Empresas Sobre a Adoção do ABC Aplica ção Empresa (%) Não há planos 39 79,6 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Avaliou e Descartou 4 8,2 Em Processo de Avaliação 3 6,1 Adotou - Nos Custos de Produção e Despesas Operacionais 2 4,1 Adotou - Nos Custos de Produção 1 2,0 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Método de Custeio Utilizado no Sistema de Predeterminação de Custos Métodos Empresa (%) Custeio por Absorção 39 79,6 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Custeio Variável 5 10,2 Custeio ABC 3 6,1 Não Adota Custo Predeterminado 2 4,1 Total 49 100 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: Aplicações Gerenciais do Custo-Padrão Aplica ções Empresa (%) Controle 41 83,7 Avaliação de Desempenho 40 81,6 Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Avaliação de Desempenho 40 81,6 Elaboração de Orçamentos 30 61,2 Formação Inicial do Preço de Venda 26 53,1 Promover Melhorias 22 44,9 Diversas Aplicações 2 4,1 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � A Contabilidade Gerencial ainda é preponderantemente tradicional; � As universidades preocupam-se mais com a qualidade dos Considerações Finais � As universidades preocupam-se mais com a qualidade dos modelos; � As empresas se preocupam mais com a aderência dos modelos à realidade; � Contrariamente às empresas, as universidades estão acostumadas a preocupar-se pouco como tempo e custo dos projetos; Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � A universidade tende a levar em conta que as decisões são racionais e lógicas; � Sem injunções de qualquer tipo, como as que ocorrem com Considerações Finais � Sem injunções de qualquer tipo, como as que ocorrem com freqüência no mundo real, como por exemplo, imposições políticas, escolhas por modismo e outras; Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 32, p. 40 - 57, maio/agosto 2003 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: ARTIGO: Management accounting practices in the Greek hospitality industryin the Greek hospitality industry Práticas de contabilidade gerencial na indústria de hospitalidade grega Odysseas Pavlatos Ioannis Paggios Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Objetivo do trabalho é relatar o nível de adoção e os benefícios derivados de práticas contábeis tradicionais e contemporâneos de gestão na indústria da hospitalidade Management accounting practices in the Greek hospitality industry contemporâneos de gestão na indústria da hospitalidade grega. � Metodologia: Pesquisa empírica realizada por meio de survey em uma amostra de 85 hotéis de Grécia. As estatísticas descritivassobre o nível de adoção, os benefícios relativos e a ênfase futura das práticas individuais fornecem a base para a discussão. Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Resultados - As taxas de adoção para muitos PRÁTICAS recentemente desenvolvidos foram muito satisfatórios. Em geral, as técnicas tradicionais de contabilidade gerencial Management accounting practices in the Greek hospitality industry geral, as técnicas tradicionais de contabilidade gerencial (orçamentos, as medidas de rentabilidade, análise de rentabilidade do produto, análise de rentabilidade de clientes com custeio por absorção de custos, e as medidas não-financeiras de avaliação de desempenho) são mais amplamente adotado do que os instrumentos recentemente desenvolvidos. Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Conclui-se que a contabilidade gerencial tradicional está muito viva e bem. Muitos hotéis pretendem dar maior ênfase no futuro em técnicas desenvolvidas mais Management accounting practices in the Greek hospitality industry ênfase no futuro em técnicas desenvolvidas mais recentemente, particularmente Activity Based Costing (custeio baseado em atividades, orçamento baseado em atividades, e gestão baseada em atividade), Balanced Scorecard e benchmarking. Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � Na pesquisa, os entrevistados foram solicitados a indicar se a sua empresa tem adotado cada prática de contabilidade de gestão e, em seguida, para aqueles que adotaram, listar Management accounting practices in the Greek hospitality industry de gestão e, em seguida, para aqueles que adotaram, listar os benefícios obtidos ao longo dos últimos três anos. Os entrevistados também foram convidados a classificar o grau de ênfase que a sua empresa daria a cada prática durante os próximos três anos. Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Table I. Demographic data of hotels that participated in the survey Gestão de Custos em Sistemas Operações Table II. Relative adoption of management accounting practices Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � A contabilidade de custos (Métodos de Custeio) Os resultados mostram que a maioria (56%) das empresas de hotel gregas usam custeio por absorção, enquanto que Management accounting practices in the Greek hospitality industry de hotel gregas usam custeio por absorção, enquanto que 37 empresas utilizam o custeio variável. Custeio Padrão foi relatado por alguns dos inquiridos (20%). Uma ferramenta de contabilidade gerencial contemporânea, Custeio ABC (23,5%), não são particularmente utilizado pelo setor hoteleiro grego (Tabela II). Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � A importância destes métodos é examinada através dos benefícios relatados recebidos destas técnicas. Os dados apresentados na Tabela III indicam que os benefícios Management accounting practices in the Greek hospitality industry apresentados na Tabela III indicam que os benefícios relativamente altos são de custeio por absorção (classificado em 7) e moderado no custeio variável (classificação 14), superior ao ABC (classificação 24) e custo padrão (classificação 27) considerados benefícios baixos. � No futuro, Custeio por Absorção terá menos ênfase, segundo relatado dos gestores. Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações Table III. Past benefits and future emphasis of management accounting practices Gestão de Custos em Sistemas Operações Utilização do Custeio por Absorção: � O tradicional custeio por absorção é a técnica de contabilidade de custos (método de custeio) mais utilizada seguida do custeio variável, que o uso é significativo em Management accounting practices in the Greek hospitality industry seguida do custeio variável, que o uso é significativo em relação à utilização da análise de Custo-Volume-Lucro, que tem sido adotado por menos da metade dos hotéis da pesquisa. A elevada taxa de uso do custeio por absorção tradicional pode ser justificado pelo fato de que esse método é exigido pela legislação grega para a preparação dos mapas financeiros anuais publicados. Managerial Auditing Journal. Vol. 24 No. 1, 2009. pp. 81-98 Gestão de Custos em Sistemas Operações O custeio por absorção não é perfeito, todavia, não se pode dizer que não é útil para as empresas. Esse método é derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente Considerações Finais: derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos e, ainda, a Auditoria Externa tem-no como básico, sendo obrigatório para fins de avaliação de estoques. O fisco também exige seu uso, fazendo com que se incorpore ao produto todo o custo ligado à produção, quer os diretos, quer os indiretos (SEVERIANO FILHO E MELO, 2006). Gestão de Custos em Sistemas Operações É necessário analisar com muito cuidado toda e qualquer onda de métodos de custeio, a fim de Considerações Finais: qualquer onda de métodos de custeio, a fim de se evitarem os extremos: a crítica feroz e infundada e do lado oposto, a mera adesão por modismo (IUDÍCIBUS, 1995).