Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

COONDENADOR 
DE PRODDUÇÃO 
 Samuel Wesley 
 
PROFESSOR 
CONTEÚDISTA 
 Jackson Luiz 
Jarzynski 
 
 
DESIGNER 
EDUCACIONAL 
 Emanuelle Freire 
 
 
REVISOR DE 
TEXTO 
Christiane Tavares 
3 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
2. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................. 4 
3. TEORIA DO FOGO .................................................................................................... 8 
4. PROPAGAÇÃO E FASES DO INCÊNDIO ............................................................... 11 
5. CLASSES DE INCÊNDIO ........................................................................................ 15 
6. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO .................................................................................. 16 
7. MÉTODOS DE EXTINÇÃO...................................................................................... 17 
8. EXTINTORES DE INCÊNDIO.................................................................................. 18 
9. HIDRANTES E MANGUEIRAS DE INCÊNDIO ....................................................... 23 
10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI ....................................... 25 
11. EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO, ALARME E DE COMUNICAÇÃO ............... 27 
12. ABANDONO DE ÁREA ........................................................................................ 28 
13. PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA ........................................................ 29 
14. REFERENCIAS ................................................................................................... 30 
 
4 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 Objetivo do curso 
 
Olá! Você está prestes a iniciar o processo para se tornar um Brigadista! 
Neste curso, você adquira os conhecimentos fundamentais necessários para exercer essa 
importante função, tendo como escopo a proteção da vida e do patrimônio, bem como para 
reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente causados por sinistros e 
acidentes. Nesse curso você será treinado e capacitado para atuar na prevenção e no 
combate ao princípio de incêndio, abandono de área, prevenção de acidentes e primeiros 
socorros. Além disso, você estudará os principais serviços de emergência disponíveis em sua 
localidade e quando se faz necessário acioná-los. 
Esperamos que este aprendizado e treinamento seja agradável e de fácil compreensão para 
você. Bons Estudos!. 
1.2 Comportamento do brigadista 
 
A brigada de incêndio é um grupo de colaboradores da empresa que, voluntariamente, 
obtém a qualificação para participar das ações pertinentes a posição. Em caso de incêndio 
e outros acidentes, a brigada de incêndio é responsável por coordenar a evacuação do 
prédio, sendo também responsável por tomar medidas preventivas, como verificação de 
extintores de incêndio, saídas de emergência entre outras funções. 
 
 
2. ASPECTOS LEGAIS 
 
2.1 Responsabilidade do brigadista 
 
2.1.1 Definição 
 
O brigadista deve realizar algumas atividades nesta perspectiva, como a análise de riscos 
existentes durante a reunião da brigada da sua empresa, notificar o setor competente sobre 
as irregularidades relevantes a fim de entender o plano de emergência do prédio e promover 
uma educação continuada no local, além de participar de exercícios de simulação. Se 
necessário, o brigadista deve ser o primeiro no local do acidente a fornecer os primeiros 
socorros. 
 
5 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 2.1.2 Divisão de atribuições das equipes de emergência 
 
O coordenador da brigada de incêndio é o responsável para realizar e administrar a divisão 
das equipes de atuação nas quais são: 
 
Equipe de salvamento: 
 
A função de fiscalizar todos os locais e retirar pessoas (sejam funcionários ou visitantes) do 
edifício e levá-las às saídas ou locais seguros. Também é responsável por resgatar pessoas 
que por algum motivo não possam sair do prédio e tomar os primeiros socorros quando 
necessário. Cada departamento deve ter uma equipe de resgate cujo número de tripulantes 
seja proporcional ao tamanho do local e ao número de funcionários que trabalham naquele 
local. A equipe de resgate deve trabalhar em pares, com pelo menos 2 componentes. 
 
Primeiros Socorros: 
 
Equipe responsável por medidas preliminares e imediatas para atendimento as fora do 
ambiente hospitalar antes de prestar serviços profissionais (médicos ou técnicos de saúde) 
as vítimas. 
 
2.2 Requisitos e procedimentos 
 
 2.2.1 Composição da brigada de incêndio 
 
A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente, como segue: 
 
 
BRIGADISTAS: 
Membros da brigada que executam as atribuições abaixo: 
 
 
AÇÕES DE PREVENÇÃO: 
● Análise dos riscos existentes durante as reuniões da brigada de incêndio; 
 
● Notificação ao setor competente da empresa ou da edificação das 
6 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
eventuais irregularidades encontradas no tocante a prevenção e proteção contra incêndios; 
● Orientação à população fixa e flutuante; 
 
● Participação nos exercícios simulados; 
 
● Conhecer o plano de emergência da edificação. 
 
AÇÕES DE EMERGÊNCIA: 
 
● Identificação da situação; 
 
● Alarme/abandono de área; 
 
● Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; 
 
● Corte de energia; 
 
● Primeiros socorros; 
 
● Combate ao princípio de incêndio; 
 
● Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. 
 
LÍDER: 
Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um determinado 
setor/pavimento/compartimento. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo 
seletivo; 
 
CHEFE DA EDIFICAÇÃO OU DO TURNO: 
 
Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de uma 
determinada edificação da planta. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo 
seletivo; 
 
 
COORDENADOR GERAL: 
 
Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as 
edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos. É 
escolhido dentre os brigadistas que 
7 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
tenham sido aprovados no processo seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade de 
liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela. Na ausência do 
coordenador geral, deve estar previsto no plano de emergência da edificação um substituto 
treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções. 
 
2.2.2 Requisitos para formação da brigada de incêndio 
 
Para ser selecionado, o candidato a brigadista de emergência deve atender aos critérios 
descritos a seguir: 
A) Ter mais de 18 anos de idade; 
B) Ser alfabetizado; 
C) Possuir bom conhecimento das instalações da planta; 
 
D) Participar e ser aprovado no treinamento de brigadista. 
 
2.3 Serviços de Atendimento à Emergências 
 
2.3.1 Corpo de Bombeiro – Número de emergência: 193 
 
O Corpo de Bombeiros Militar é uma instituição que atua principalmente nas atividades de 
defesa civil, prevenção e combate a incêndio, busca e resgate, resgate e assistência pública 
em suas respectivas unidades federativas. 
2.3.2 Samu – Número de emergência: 192 
 
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem como objetivo atender as vítimas 
o mais rápido possível após emergências ou emergências que possam causar dor, sequelas 
ou até a morte. 
 
2.3.3 Polícia Militar – Telefone de emergência: 190 
 
A Polícia Militar do Estado do Paraná (PMPR) destina-se à preservação da ordem pública, à 
polícia ostensiva, à execução de atividades de defesa civil. 
8 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
2.3.4 Polícia Civil – Número de emergência: 197 
 
São incumbências da Polícia Civil, em todo território estadual, a preservação da ordem 
pública e o exercício daPolícia Judiciária, Administrativa e de Segurança, com a prevenção, 
repressão e apuração das infrações penais e atos anti-sociais, na forma estabelecida pela 
legislação em vigor. 
 
 
3. TEORIA DO FOGO 
 
3.1 Definição do fogo 
 
É uma reação química que se processa entre uma substância combustível, ao sofrer um 
aquecimento, e o ar, produzindo luz e calor em uma forma de reação sustentável. 
 
3.2 Tetraedro Do Fogo 
 
Por muitos anos, o triângulo do fogo (combustível, comburente e calor) foi usado para ensinar 
os componentes do fogo. Hoje é sabido que ele não abrange por completo os componentes 
do fogo. Para ocorrer na maioria das situações são necessários quatro componentes: 
combustível, comburente, calor e reação em cadeia. 
Figura 1 – Tetraedo do fogo. 
9 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
 
Para efeito didático, adota-se o tetraedro (quatro faces) para exemplificar e explicar a 
combustão, atribuindo-se, a cada face, um dos elementos essenciais da combustão. 
 
3.2.1 Combustível 
 
É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. É o elemento que serve de 
campo de propagação ao fogo. 
Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e a grande maioria precisa passar 
pelo estado gasoso para, então, produzir vapores inflamáveis capazes de se combinar com 
o oxigênio. A velocidade da queima de um combustível depende de sua capacidade de 
combinar com oxigênio sob a ação do calor e da sua fragmentação (área de contato com o 
oxigênio). 
 
3.2.2 Comburente 
 
O oxigênio é o principal comburente. Ele está presente no ar atmosférico, na porcentagem de 
21%, e é um ativador do fogo capaz de se combinar com os vapores inflamáveis dos 
combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo. Vale destacar 
que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16% de oxigênio. 
 
 
3.2.3 Calor 
 
O calor, por sua vez, é uma forma de energia capaz de dar início ao fogo e propagá-lo. Pode 
ser uma faísca, uma chama ou até um superaquecimento em máquinas e aparelhos 
energizados. 
 
3.2.4 Reação em cadeia 
 
A reação em cadeia nada mais é do que a continuidade da combustão, que, após seu início, 
é mantida pelo calor produzido durante o processo da reação, sendo capaz de manter o 
fogo.Portanto, para se extinguir o fogo, deve- se retirar um dos reagentes (combustível, 
comburente ou calor). Ou interromper seu processo de reação em cadeia. Essa é a base para 
conhecermos os métodos de extinção de incêndio. 
10 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
Figura 2 - Todos os componentes da reação em cadeia. 
 
3.3 Pontos de Temperatura 
 
Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta transformação, é que 
combinam com o oxigênio, resultando a combustão. Essa transformação desenvolve-se 
em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido. 
 
3.3.1 Ponto de fulgor 
 
Com o aquecimento, chega-se a uma temperatura em que o material começa a liberar 
vapores, que se incendeiam se houver uma fonte externa de calor. Neste ponto, as chamas 
não se mantêm, devido à pequena quantidade de vapores. 
 
 
 
3.3.2 Ponto de combustão 
 
Prosseguindo no aquecimento, atinge-se uma temperatura em que os gases desprendidos 
do material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combustão, e 
continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
3.3.3 Ponto de ignição 
 
Continuando o aquecimento, atinge-se um ponto no qual o combustível, exposto ao ar, entra 
em combustão sem que haja fonte externa de calor. 
 
 
4. PROPAGAÇÃO E FASES DO INCÊNDIO 
 
4.1 Formas de propagação 
 
4.1.1 Condução 
 
É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Colocando-
se, por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma fonte de calor, as 
moléculas desta extremidade absorverão calor; elas vibrarão mais vigorosamente e se 
chocarão com as moléculas vizinhas, transferindo-lhes calor. 
Essas moléculas vizinhas, por sua vez, passarão adiante a energia calorífica, de modo que 
o calor será conduzido ao longo da barra para a extremidade fria. Na condução, o calor 
passa de molécula a molécula, mas nenhuma molécula é transportada com o calor. 
Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzido através deles como se 
fossem um só corpo. Alguns materiais são melhores condutores de calor que outros. Isto 
ocorre devido aos elétrons livres que estes materiais possuem. Os metais são bons 
condutores, já a borracha e a madeira, são bons isolantes. 
 
4.1.2 Convecção 
 
É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos 
dentro de si próprios. Quando a água é aquecida num recipiente de vidro, pode -se observar 
um movimento, dentro do próprio líquido, de baixo para cima. À medida que a água é 
aquecida, ela se expande e fica menos densa (mais leve) provocando um movimento para 
cima. 
Da mesma forma, o ar aquecido se expande e tende a subir para 
12 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio (mais denso) toma lugar nos níveis mais 
baixos. A essa movimentação chamamos de corrente de convecção. 
Em incêndio de edifícios, essa é a principal forma de propagação de calor para andares 
superiores, quando os gases aquecidos encontram caminho através de escadas, poços de 
elevadores, etc. 
 
 
4.1.3 Radiação 
 
É a transmissão de energia por ondas eletromagnéticas que se deslocam através do espaço 
(como as ondas de luz, ondas de radio, microondas, ou raios- X). Todo corpo emite radiação 
e quanto mais aquecido mais radiação emitirá. O corpo humano, por exemplo, emite 
radiação na forma de ondas de infravermelho. Um dos melhores exemplos de calor 
transferido por radiação é o calor do Sol. A energia viaja à velocidade da luz do Sol através 
do espaço e aquece a superfície da Terra. 
Figura 3 – Formas de propagação 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
Fases do incêndio 
 
Quando os quatro componentes do tetraedro estão juntos a ignição ocorre. Para o fogo 
continuar avançando além do primeiro material combustível a entrar em ignição, o calor 
emitido por esta combustão iniciada deve atingir outros combustíveis. Quando o fogo se dá 
em local aberto os gases inflamáveis e aquecidos liberados pelo material combustível se 
inflamam e são dispersos na atmosfera. 
De uma forma simples, um incêndio, abandonado a si mesmo, depois da sua fase inicial, 
entra em queima livre, e com o decréscimo da quantidade de combustível existente no 
ambiente, ocorrerá o decaimento das chamas. 
O desenvolvimento de um incêndio depende de muitos fatores. Porém, é normal que ocorram 
as seguintes fases no desenvolvimento de um incêndio: inicial (ou ignição), queima livre (ou 
crescimento), inflamação generalizada (ou flashover), incêndio desenvolvido e extinção (ou 
decaimento). 
Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo seja 
descoberto no início e a situação resolvida com certa facilidade. Mas se ocorrer quando a 
edificação estiver deserta e fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar grandes 
proporções. Essa situação pode ser controlada com a aplicação dos procedimentos básicos 
de ventilação. O incêndio pode ser mais bem entendido se estudarmos suas cinco fases de 
desenvolvimento 
 
4.1.4 1ª Fase: Fase Inicial 
 
Nesta primeira fase, também tratada na literatura como ignição, o oxigênio contido no ar não 
está significativamente reduzido e o fogo está produzindo vapor d’água (H20), dióxido de 
carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está 
sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste 
estágio, está, ainda, pouco acima do normal. 
O calor está sendo gerado e evoluirá com o aumento do fogo.4.1.5 2ª Fase: Fase de Queima Livre 
 
Durante esta fase, também chamada de crescimento, o ar, rico em oxigênio, é arrastado 
para dentro do ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do 
ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas 
14 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
aberturas nos pontos mais baixos do ambiente. 
 
Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o 
ar frio a permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos combustíveis nos 
níveis mais altos do ambiente. Uma inspiração desse ar superaquecido pode queimar as 
vias aéreas superiores (situação grave). Neste momento, a temperatura nas regiões 
superiores (nível do teto) pode exceder 700 º C. 
 
4.1.6 3ª Fase: Inflamação Generalizada (Flashover) 
 
Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente. 
O aquecimento acontece de forma generalizada, até que os gases combustíveis liberados 
pelos materiais atingem seu ponto de ignição simultaneamente, neste momento, haverá a 
queima instantânea desses gases, com grande liberação de calor, ficando toda a área 
envolvida pelas chamas. 
O flashover está relacionado diretamente à variação de temperatura do ambiente e pode ser 
definido também como inflamação generalizada. A partir desse momento a temperatura no 
local é uniforme e a radiação sobre as paredes atinge o seu valor máximo. 
O período de tempo que decorre entre o início do incêndio e a inflamação generalizada 
depende da admissão de ar e do potencial calorífico dos combustíveis. Em termos práticos, 
tendo em vista a segurança dos Brigadistas, indica-se um período médio de 15 minutos. 
Se a inflamação generalizada ocorrer numa parte do edifício, liberta-se tanta energia que a 
velocidade de propagação aumenta e o incêndio pode atingir, rapidamente, os 
compartimentos vizinhos. 
 
 
4.1.7 4ª Fase: Incêndio Desenvolvido 
 
Nessa fase as temperaturas do ambiente poderão atingir valores acima de 1.1000C. Todos 
os materiais combustíveis do ambiente estarão em combustão. O incêndio irá se propagar 
por meio das aberturas internas, fachadas e coberturas da edificação. 
15 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
4.1.8 5ª Fase: Extinção do Incêndio 
 
Nessa fase o incêndio irá diminuir de intensidade e de severidade na proporção que vai se 
exaurindo os materiais combustíveis. Esta fase também é tratada na literatura de incêndio 
como decaimento do incêndio ou declínio das chamas. 
 
5. CLASSES DE INCÊNDIO 
 
5.1 Classe “A” 
 
É o tipo de incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira, pano, 
borracha. 
É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar em razão 
do seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e em profundidade. 
 
 
 
5.2 Classe “B” 
 
● Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. 
 
● É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não 
em profundidade. 
 
5.3 Classe “C” 
 
Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É caracterizado pelo risco de vida que 
oferece. 
 
5.4 Classe “D” 
 
● Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. 
 
É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em 
profundidade. 
● Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É caracterizado pelo risco de vida que 
oferece. 
16 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
● Possui Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. 
● É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não 
em profundidade. 
● Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É caracterizado pelo risco de vida que 
oferece. 
 
6. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 
 
6.1 Avaliação de risco 
 
Pode ser definida como um processo para estimar e avaliar o risco de incêndio que 
considera cenários de incêndios, com as probabilidades e consequências associadas, 
utilizando um ou mais limiares de aceitabilidade. 
 
 
 
6.2 Regras básicas de proteção contra incêndio 
 
● Não una todas as ligações elétricas em um único circuito. Muitos aparelhos em uma só 
tomada Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. 
É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em 
profundidade. 
● Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É caracterizado pelo risco de vida que 
oferece.Possui agente extintor a base de cloreto de sódio. Metais pirofóricos como: 
magnésio, potássio, alumínio em pó, que necessitam para sua extinção de agentes extintores 
especiais que quebram a reação em cadeia quando inflamados. 
● Pode ser definida como um processo para estimar e avaliar o risco de incêndio que 
considera cenários de incêndios, com as probabilidades e consequências associadas, 
utilizando um ou mais limiares de aceitabilidade. 
● Não una todas as ligações elétricas em um único circuito. Muitos 
17 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
aparelhos em uma só tomada 
● Não use cinzeiros como lixo, papéis, plásticos e outros materiais podem pegar fogo no 
momento de apagar o cigarro. 
Se necessário, utilize placas de sinalização. 
 
● Todos os extintores devem ser inspecionados frequentemente seguindo as normas ABNT 
NBT e ITs aplicáveis; o mesmo vale para as mangueiras e os hidrantes. 
● Alguns locais como as cozinhas industriais, por exemplo, necessitam de sistemas de 
prevenção e combate a incêndios diferenciados. 
● Não use cinzeiros como lixo, papéis, plásticos e outros materiais podem pegar fogo no 
momento de apagar o cigarro. 
Se necessário, utilize placas de sinalização. 
 
● Todos os extintores devem ser inspecionados frequentemente seguindo as normas ABNT 
NBT e ITs aplicáveis; o mesmo vale para as mangueiras e os hidrantes. 
● Alguns locais como as cozinhas industriais, por exemplo, necessitam de sistemas de 
prevenção e combate a incêndios diferenciados. 
 
 
7. MÉTODOS DE EXTINÇÃO 
 
7.1 Abafamento 
 
Ocorre com o impedimento de que o combustível tenha contato com o comburente. Ao 
tampar uma panela em chamas, abafa-se o fogo, retirando o oxigênio. 
7.2 Resfriamento 
 
Ocorre com a remoção do calor da reação, sendo a forma mais comum, através da absorção 
do calor pela água. 
7.3 Retirada do material combustível 
 
Ocorre com a simples remoção do material combustível, quase sempre 
18 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
da parte que não está queimando ainda. 
 
7.4 Quebra da reação química 
 
Ocorre com o auxílio de um agente químico capaz de reagir em nível molecular, 
quebrando a reação em cadeia do fogo. Ex. extintores ABC. 
 
8. EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
Os extintores portáteis fazem parte do sistema básico de segurança contra incêndio em 
edificações e veículos, e devem ter como características principais: portabilidade, facilidade 
de uso, manejo e operação, e têm como objetivo o combate de princípio de incêndio. A 
manutenção desses equipamentos juntamente com o treinamento de pessoas para seu uso 
é fundamental para seu objetivo. 
Os princípios de incêndios têm características diferentes em função do material combustível 
em queima, exigindo agentes extintores apropriados para cada caso. Chama-se agente 
extintor a substância que é utilizada para preencher os extintores a qual definirá o tipo de 
extintor. 
 
 
Fiigura 4 - Extintores portáteis e suas diversidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
8.1 Água Pressurizada – AP 
 
Utilizado em Princípio de incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como: papel, 
madeira, pano, borracha. 
 
 
Figura 5 – Extintor de água pressurizada e sua respectiva sinalização. 
 
 
 
 
 
 
 
8.2 Espuma mecânica - ESM 
 
Utilizado em princípio de incêndio envolvendo combustíveis líquidos, como: gasolina, álcool, 
diesel. Mas pode ser utilizado também em papel, madeira, pano, borrachae etc. 
20 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
 
 
Figura 6 – Extintor de espuma mecânica e sua respectiva sinalização. 
 
 
8.3 Pó químico seco - PQS 
 
Utilizado em princípio de incêndio envolvendo equipamentos elétricos, como: quadro 
elétrico, computadores, motores, tv e etc. 
 
 
 
Figura 7 – Extintor de Pó Quimíco Seco e sua respctiva sinalização. 
 
 
 
21 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
8.4 Gás Carbônico – GB 
 
Utilizado em princípio de incêndio envolvendo equipamentos elétricos, como: quadro 
elétrico, computadores, motores e etc. 
 
 
 
Figura 8 – Extintor de CO2 e sua respectiva sinalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - Tabela demonstrando a utilização mais adequada para cada tipo de extintor. 
 
 
22 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
 
8.5 Como utilizar um extintor 
 
• Verifique se é o extintor Indicado; 
 
• Retire do suporte; 
 
• Retire o Pino de Segurança e faça um breve teste, com o esguicho para baixo; 
• Dirija-se a base do fogo; 
 
• Posicione-se no sentido do vento; 
 
• Aproxime-se do foco do incêndio, cuidadosamente; 
 
• Ataque a base do fogo; 
 
• Movimente o jato em forma de leque; 
 
• Ao final assegure-se que não houve reignição, faça um breve rescaldo. 
 
 
8.6 Manutenção dos Extintores 
 
● SEMANAIS: verificar acesso, visibilidade e sinalização, não se deve ter nada abaixo 
dos extintores. 
● MENSAIS: verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do 
manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança. 
● SEMESTRAIS: verificar o peso do extintor de Co². Se o peso do extintor estiver abaixo de 
10% do especificado, recarregar. 
● ANUAIS: verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre. 
Recarregar os extintores de classe A e B Anualmente e o extintor de Co² deve ser 
recarregado apenas se baixar a carga em 10% ou a cada 5 anos. A cada ano, após a recarga 
o extintor recebe um anel de cor diferente. 
● O ponteiro indicador de pressão não pode estar na faixa vermelha, se estiver isto indicará 
falta de pressão, deverá ser levado para a recarga. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
8.7 FINALIDADE DOS EXTINTORES 
 
Extinguir princípios de incêndio, para isso é necessário: 
 
 
● Sinalização; fácil visualização e acesso; 
 
● Menor probabilidade de ser atingido pelo fogo; 
 
● Não devem estar em escadas ou encobertos; 
 
● Distribuição apropriada; 
 
● Manutenção; 
 
● Pessoal treinado. 
 
9. HIDRANTES E MANGUEIRAS DE INCÊNDIO 
 
9.1.1 Mangueiras 
 
● Conhecido como um terminal hidráulico com registro, dotado de mangueira e esguicho; 
localizados normalmente nas paredes dos corredores das edificações; conhecidos 
popularmente como "caixas de incêndio" por estarem nas paredes, dentro de caixas 
vermelhas sinalizadas. 
● As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT, o que 
significa que além de atender totalmente a norma NBR 11861 
● As mangueiras devem passar por teste hidrostático a cada ano, em empresa 
credenciado pelo InMetro, o certificado deverá ser entregue ao corpo de bombeiros durante 
vistoria. 
 
 
ATENÇÃO: O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto 
flexível. 
Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições 
de aplicação, conforma a norma NBR 11861: 
 Mangueira Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho 
máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2); 
 Mangueira Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de 
Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2); 
24 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
 
 Mangueira Tipo 3 - Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é 
indispensável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 
kgf/cm2); 
 
 
 Mangueira Tipo 4 - Destina-se a área industrial, onde é desejável maior resistência à 
abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2); 
 
 
 Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à 
abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2). 
 
DURANTE O USO: 
● Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortantes ou 
pontiagudos, que possam danificá-la; 
● Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante. Isso pode causar 
o desacoplamento da mangueira (união); 
● Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser 
Utilizado um dispositivo de passagem de nível. Recomendamos o dispositivo sugerido pela 
norma NBR. 2779. 
 
9.1.2 Utilização Dos Hidrantes 
 
São destinados ao combate de incêndios e outras operações, e estão sempre ligados aos 
encanamentos de abastecimento de água, permitindo a adaptação de bombas e/ou 
mangueiras para o serviço de extinção de incêndios 
 
 
9.1.3 Inspeção E Manutenção 
 
Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser 
inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada 
25 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços 
devem ser realizados por profissional ou empresa especializada. 
ALERTA: O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-
se equipamento apropriado, sendo totalmente desaconselhável o ensaio efetuado por meio 
da expedição de bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido, a fim de evitar acidente. 
Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia. Secar a 
mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posicionando-a na vertical; nunca 
diretamente ao sol. 
Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional ou 
empresa especializada. 
O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e 
manter registros históricos de sua vida útil. Recomendamos o uso da ficha de controle 
individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para 
manutenção do presente Certificado de Garantia 
 
10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 
 
10.1 Conceito legal 
 
Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado 
pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho, regido pela NR 06 do Ministério do Trabalho. 
 
 
Figura 10 – Bombeiro Civil e a 
utilização correta do EPI. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
10.2 Instruções NR-6 
 
 9.2.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: 
 
A) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
B) exigir seu uso; 
C) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria 
de segurança e saúde noTrabalho; 
D) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; 
 
E) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
F) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
G) comunicar ao M.T.E qualquer irregularidade observada; 
H) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou 
sistema eletrônico. 
 
9.2.2 Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
 
A) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
 
B) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
C) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; 
 
D) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado 9.2.3 Principais EPI´s 
do brigadista 
Proteção de cabeça e crânio: capacete de proteção do crânio contra, impactos, choques 
elétricos, combate ao incêndio e contra riscos de origem térmica, respingos de produtos 
químicos e contato com partes móveis de máquinas: óculos de segurança para agentes 
biológicos. 
Proteção dos membros superiores: luvas e proteção contra chamas. Luvas de Proteçãocontra agentes Biológicos. 
Proteção para o corpo em geral: Calças, conjuntos de calça e blusão, aventais e capas. 
 
Proteção dos membros inferiores: Calçados de segurança e botas 
e botinas. 
 
27 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
11. EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO, ALARME E DE 
COMUNICAÇÃO 
 
11.1. Acionadores manuais 
 
Tipo A: operação direta (ação única) – nesse tipo, a alteração para a situação de alarme é 
feita simplesmente quando o elemento frangível é quebrado ou deslocado; 
Tipo B: operação indireta (ação dupla) – nesse tipo, além da quebra ou do deslocamento do 
elemento frangível, será necessária a outra operação como o acionamento de um botão. 
Tem a função de acionar o sistema de combate ao incêndio. 
 
11.2. Sinalização Audiovisual 
 
Podem ser caracterizados como: gongos; sinalizadores eletrônicos; visual tipo flash; e 
audiovisual; tem como função alertar as pessoas com som e luzes que o sistema de combate 
ao incêndio foi acionado; deverá ser feita uma ação, desde uma varredura total a uma 
evacuação e posteriormente o combate ao incêndio. 
 
 
11.3 Detectores de fumaça 
 
Esse componente do sistema tem como objetivo atuar na presença dos gases gerados pela 
combustão. Seu princípio de funcionamento é simples e é baseado na reflexão da luz emitida 
de uma fonte luminosa interna do detector que incide sobre as partículas de fumaça em 
suspensão no ar. A luz refletida é captada por uma fotocélula que gera um sinal elétrico 
proporcional a sua intensidade. 
 
11.4 Sistemas de iluminação de emergência 
 
Basicamente, a função de um sistema de iluminação de emergência é a de viabilizar a 
evacuação segura do local. 
A iluminação de aclaramento deve atender a todos os locais que proporcionam uma 
circulação vertical ou horizontal, de saídas para o exterior das edificações, ou seja, as rotas 
de saída devem assinalar todas as mudanças de direções, obstáculos, saídas, escadas, etc., 
e, em áreas de risco, é recomendado que seja chamada a atenção com pisca-pisca ou 
equipamento similar as saídas do local. 
Normalmente, ele pode ser feito com um sistema de blocos autônomos, constituídos de 
aparelhos de iluminação de emergência de um único invólucro, contendo lâmpadas 
28 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
incandescentes, fluorescentes ou similares, fonte de energia com carregador e controles de 
supervisão, sensor de falha na corrente alternada, necessário para colocá-lo em 
funcionamento no caso de falta de alimentação da rede elétrica, pode ser constituído 
também por um sistema centralizado com baterias, dotado de um painel de controle, rede 
de alimentação, luminárias de emergência e fontes de energia alternada (baterias). 
A comutação do estado de vigília para o estado de funcionamento é automático quando da 
interrupção da alimentação da rede pública. O sistema não pode ser utilizado para alimentar 
quaisquer outras instalações da edificação. 
Já o sistema centralizado com grupo de moto gerador é o que a fonte de alimentação é 
constituída por um grupo de moto gerador com acionamento automático no caso de falha ou 
de falta de alimentação da rede pública. Tendo neste caso a tensão de alimentação limitada 
a 30V para evitar choques elétricos quando do combate a incêndios. 
Enfim, todos os sistemas de iluminação de emergência devem garantir uma autonomia de 
pelo menos uma hora com uma perda máxima de 10% da iluminação nesta primeira hora da 
iluminação prevista. 
 
12. ABANDONO DE ÁREA 
 
Deve-se proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme 
comunicação preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante para o ponto de 
encontro, ali permanecendo até a definição final da emergência. No plano de emergência 
deverá ter ações de abandono para portadores de deficiência física permanente ou 
temporária, bem como às pessoas que necessitem de auxílio (idosos, gestantes etc.). 
Caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado novamente o alarme de 
incêndio para que se inicie o abandono geral, ou acionado outra forma de alarme para que 
seja identificado a necessidade de evacuação. 
Os ocupantes do andar sinistrado, que já devem estar cientes da emergência, devem ser os 
primeiros a descer, em fila e sem tumulto, após o primeiro toque, com um brigadista 
liderando a fila e outro encerrando a mesma. Antes do abandono definitivo do pavimento, 
um ou dois brigadistas devem verificar se não ficaram ocupantes retardatários e providenciar 
o fechamento de portas e/ou janelas, se possível. Cada pessoa portadora de deficiência 
física, permanente ou temporária, deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, 
previamente designados pelo Chefe da Brigada. 
Todos os demais ocupantes de cada pavimento, após soar o primeiro alarme, devem parar 
o que estiverem fazendo, pegar apenas seus documentos pessoais e agruparem-se no 
29 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
saguão dos elevadores, organizados em fila direcionada à porta de saída de emergência. 
Após o segundo toque do alarme, os ocupantes dos andares devem iniciar a descida, dando 
preferência às demais filas, quando cruzarem com as mesmas (como numa rotatória de 
trânsito), até a saída (andar térreo), onde devem se deslocar até o ponto de encontro. 
A evacuação deverá ser sem atropelos e de preferência que os ocupantes do local saiam 
de mão dadas afim de evitar que alguém fique para trás. 
Utilize as escadas, nunca o elevador. Um incêndio razoável pode determinar o corte de 
energia para os elevadores. Feche, mas não tranque todas as portas que ficarem atrás de 
você, pois assim retardará a propagação do fogo. 
Se você ficar preso em meio a fumaça, respire pelo nariz, em rápidas inalações. Se possível 
molhe um lenço e utilize-o como máscara improvisada. Procure rastejar 
para saída, pois o ar é sempre melhor junto ao chão. 
 
13. PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA 
 
Dentro do plano de emergência deverá existir procedimento para a retirada de pessoas com 
dificuldade de locomoção, como cadeirantes, mulheres grávidas e pessoas com deficiência. 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO 
 
14. REFERENCIAS 
 ALBERTO, C. Novas Diretrizes da Técnica de RCP da American Heart Association. 5 mar. 
2018. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=mhSdS6KgkK4. Acesso em: 15 jun. 
2019. 
 
 
 CORPO DE BOMBEIROS. NPT 017. Brigada de incêndio. Parte 02 – Dimensionamento e 
orientações. Paraná, 12 dez. 2017. Disponível em: 
http://www.bombeiros.pr.gov.br/sites/bombeiros/arquivos_restritos/files/ documento/2018-
12/NPT017BIPT2DO2017.pdf. Acesso em: 7 ago. 2019 
 
 
 COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES – CAC. Suporte avançado de vida no trauma 
para médicos. 9. ed. Chicago: ATLS, 2014. 
 
 
 PM/SP. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Instrução Técnica n. 17/2011. 
Brigada de Incêndio. São Paulo, 2011. Disponível em: https:// 
www.fdmextintores.com.br/wp-content/uploads/2017/01/INSTRUCAO_ TECNICA_17_2011.pdf. 
Acesso em: 7 ago. 2019. 
 
 
 NATIONAL ASSOC EMERGENCY MEDICAL TECHNICI – NAEMT. PHTLS: 
Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 9., 2020 
 
 
 OLIVEIRA, C. Primeiros socorros. São Paulo: Editora Sol, 2015. 72 p 
 
 
 Norma Brasileira ABNT NBR 14276 Terceira Edição 16.04.2020 
 
 
 
 
 
http://www.youtube.com/
http://www.bombeiros.pr.gov.br/sites/bombeiros/arquivos_restritos/files/
http://www.fdmextintores.com.br/wp-content/uploads/2017/01/INSTRUCAO_
http://www.fdmextintores.com.br/wp-content/uploads/2017/01/INSTRUCAO_
	1. INTRODUÇÃO
	2. ASPECTOS LEGAIS
	3. TEORIA DO FOGO
	4. PROPAGAÇÃO E FASES DO INCÊNDIO
	5. CLASSES DE INCÊNDIO
	6. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
	7. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
	8. EXTINTORES DE INCÊNDIO
	9. HIDRANTES E MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
	10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
	11. EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO, ALARME E DE COMUNICAÇÃO
	12. ABANDONO DE ÁREA
	13. PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA
	14. REFERENCIAS

Mais conteúdos dessa disciplina