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1. INTRODUÇÃO A forma de onda da tensão em um sistema de potência pode ser assumida como puramente senoidal e de freqüência constante. No desenvolvimento da maioria da teoria neste livro, lidaremos com a representação fasorial de tensões e correntes senoidais e usaremos as letras maiúsculas V e I para indicar estes fasores (com índices apropriados quando necessário). V e I entre barras verticais, isto é, |V| e |I|, designarão o módulo dos fasores. Letras minúsculas indicarão valores instantâneos. Quando se tratar de uma tensão gerada (força eletromotriz), a letra E em vez de V será usada para enfatizar o fato de que uma fem em vez de uma simples diferença de potencial entre dois pontos é considerada. Se uma tensão e uma corrente são expressas em função do tempo, tais como )30(cos4,141 °+= tv ω e ti ωcos07,7= seus valores máximos são, obviamente, Vmáx = 141,4 V e Imáx = 7,07 A, respectivamente. Barras verticais não são necessárias quando o índice máx é usado com V e I para indicar o valor máximo. O termo módulo se refere ao valor médio quadrático (root-mean-square) ou valor rms, que é igual ao valor máximo dividido por 2 . Assim, para as expressões anteriores de v e i, |V|=100 V e |I|=5 A Estes são os valores lidos por voltímetros e amperímetros comuns. Outra designação para o valor rms é valor eficaz. A potência média dispendida em um resistor é |I|2R. Para expressar estas quantidades como fasores, uma referência deve ser escolhida. Se a corrente é o fasor de referência 05º05 jI +=∠= A a tensão, que está adiantada do fasor de referência de 30° é 506,86º30100 jV +=∠= V Evidentemente, poderíamos não escolher como o fasor de referência a tensão ou a corrente cujas expressões instantâneas são v e i, neste caso suas expressões envolveriam outros ângulos. Em diagramas de circuitos, freqüentemente convém usar marcadores de polaridade na forma de sinais de mais ou menos para indicar o terminal assumido como positivo quando da especificação da tensão. Uma seta no diagrama especifica a direção assumida como positiva para o fluxo de corrente. Num circuito equivalente monofásico de um circuito trifásico a notação de índice simples é normalmente suficiente, mas a notação de índice duplo é usualmente mais simples quando se lida com todas as três fases. 2. NOTAÇÃO DE ÍNDICE SIMPLES A Fig. 1 mostra um circuito de corrente alternada (ac) com uma fem representada por um círculo. A fem é Eg, e a tensão entre os terminais a e o é identificada por Vt. A corrente no circuito é IL e a tensão sobre ZL é VL. No entanto, para especificar no diagrama estas tensões como fasores, os símbolos + e – e uma seta para o sentido de corrente são necessários. Em um circuito ac, o terminal marcado com + é positivo em relação ao terminal marcado com – durante a metade de um ciclo de tensão e é negativo em relação ao outro terminal durante a próxima metade do ciclo. Marcamos os terminais para dizer que a tensão entre os eles é positiva em qualquer instante em que o terminal mais está a um potencial maior que o terminal menos. Por exemplo, na Fig. 1 a tensão instantânea vt é positiva quando o terminal mais está realmente a um potencial maior que o terminal com sinal negativo. Durante o próximo semiciclo, o terminal marcado positivamente estará na realidade negativo e vt é negativa. Muitos autores usam uma seta, mas é preciso especificar se a seta aponta no sentido do terminal que deve ser rotulado como mais ou no sentido do terminal que deve ser rotulado como menos na convenção descrita acima. A seta de corrente desempenha uma função similar. O índice, neste caso L, não é necessário, a menos que outras correntes estejam presentes. Obviamente, o sentido real do fluxo de corrente em um circuito ac inverte a cada meio ciclo. A seta aponta no sentido que é Figura 1 Um circuito ac com fem Eg e impedância de carga ZL. considerado positivo para a corrente. Quando a corrente está fluindo no sentido oposto ao da seta, a corrente é negativa. O fasor corrente é A Lt L Z VV I − = (1) e gLgt ZIEV −= (2) Se determinados nós no circuito são assinalados com letras, as tensões podem ser designadas por índices simples identificando o nó cujas tensões são expressas em relação ao nó de referência. Na Fig. 1 a tensão instantânea va e o fasor tensão Va expressam a tensão do nó a em relação ao nó de referência o, e va é positiva quando o potencial em a é maior que em o. Assim ta vv = Lb vv = ta VV = Lb VV = 3. NOTAÇÃO DE ÍNDICE DUPLO O uso de símbolos de polaridade para tensões e setas direcionais para correntes pode ser eliminado pela notação de índice duplo. O entendimento de circuitos trifásicos é consideravelmente esclarecido com a adoção de um sistema de índices duplos. A convenção a ser seguida é bastante simples. Para denotar uma corrente a ordem dos índices associados ao símbolo para corrente define o sentido do fluxo de corrente quando esta é considerada positiva. Na Fig. 1 a seta apontando de a para b define o sentido positivo para a corrente IL associado com a seta. A corrente instantânea iL é positiva quando a corrente realmente está no sentido de a para b, e em notação de índice duplo esta corrente é iab. A corrente iab é igual a – iba. Na notação de índice duplo as letras subscritas a uma tensão indicam os nós do circuito entre os quais a tensão existe. Seguiremos a convenção que estabelece que o primeiro índice denota a tensão daquele nó em relação ao nó identificado pelo segundo índice. Isto significa que a tensão instantânea vab sobre ZA no circuito da Fig. 1 é a tensão do nó a em relação ao nó b e que vab é positiva durante o semiciclo em que o potencial em a é maior que o potencial em b. O fasor tensão correspondente é VAB, e Aabab ZIV = (3) onde ZA é a impedância complexa através da qual Iab flui entre os nós a e b, que também pode ser chamada Zab. A inversão da ordem dos índices da tensão ou da corrente causa um defasamento de 180º em relação à tensão ou à corrente originais; isto é, babaab VVV −=∠= º180 A relação entre a notação de índice simples e de índice duplo para o circuito da Fig. 1 é sumarizada a seguir: aoat VVV == bobL VVV == abL II = Ao escrever a lei de Kirchhoff das tensões, a ordem dos índices é a ordem do traçado de um percurso fechado ao longo do circuito. Para a Fig. 1, 0=++ bnaboa VVV (4) Os nós n e o são os mesmos neste circuito, e n foi introduzido para indicar o percurso mais precisamente. Substituindo Voa por –Vao e notando que Vab = IabZA, temos 0=++− bnAabao VZIV (5) e então, A bnao ab Z VVI −= (6) 4. POTÊNCIA EM CIRCUITOS AC MONOFÁSICOS Apesar de a teoria fundamental da transmissão de energia descrever o transporte de energia em termos da interação entre campos elétricos e magnéticos, o engenheiro de sistemas de potência quase sempre lida com a descrição da taxa de variação da energia em relação ao tempo (que é a definição de potência) em termos de tensão e corrente. A unidade de potência é um watt. A potência em watts absorvida por uma carga em qualquer instante é o produto da queda de tensão instantânea sobre a carga em volts e a corrente instantânea na carga em ampères. Se os terminais da carga são designados por a e n, e se a tensão e a corrente são expressas por tVv máxan ωcos= e )(cos θω −= tIi máxan a potência instantânea é )cos(cos θωω −== ttIVivp máxmáxanan (7) Figura 3 Circuito RL paralelo e diagrama fasorial correspondente. O ângulo θ nestas equações é positivo para corrente atrasada em relação à tensão e negativo para corrente adiantada. Um valor positivo para p expressa a taxa na qual a energia é absorvida pela parte do sistema entre os pontos a e n. A potência instantânea é obviamente positiva quando ambas van e ian são positivas, mas se torna negativa quando van e ian têm sinais opostos. A Fig. 2 ilustra isto. Potência positivacalculada como vanian resulta quando a corrente está fluindo na direção de uma queda de tensão e é a taxa de transferência de energia à carga. Da mesma forma, potência negativa calculada como vanian resulta quando a corrente flui na direção de uma elevação de tensão e significa que a energia está sendo transferida da carga para o sistema no qual a carga está conectada. Se van e ian estão em fase, como acontece em uma carga puramente resistiva, a potência instantânea nunca será negativa. Se a corrente e a tensão estão defasadas de 90º, como num elemento de circuito puramente indutivo ou puramente capacitivo, a potência instantânea terá semiciclos positivo e negativo iguais e seu valor médio será zero. Com o uso de identidades trigonométricas a expressão da Eq. 7 é reduzida a t IV t IV p máxmáxmáxmáx ωθωθ 2sinsin 2 )2cos1(cos 2 ++= (8) onde Vmáx Imáx/2 pode ser substituído pelo produto da tensão e corrente eficazes |Van|·|Ian| ou |V|·|I|. Outra forma de olhar a expressão para a potência instantânea é considerar a componente da corrente em fase com van e a componente defasada de 90° de van. A Figura 3a mostra um circuito paralelo para o qual a Fig. 3b é o diagrama fasorial. A componente de ian em fase com van é iR, e da Fig. 3b, |IR|=|Ian|cos θ. Se o valor máximo de ian é Imáx, o valor máximo de iR é Imáx cos θ. A corrente instantânea iR deve estar em fase com van. Para van = Vmáx cos ωt, tIi Rimáx máxR ωθ coscos43421= (9) Figura 2 Corrente, tensão e potência em função do tempo. Similarmente a componente de ian atrasada de van de 90º é iX, cujo valor máximo é Imáx sin θ. Como iX deve estar atrasada de van de 90º, tIi Ximáx máxX ωθ sinsin43421= (10) Então )2cos1(cos 2 coscos 2 tIV tIViv máxmáx máxmáxRan ωθ ωθ += = (11) que é a potência instantânea na resistência e é o primeiro termo na Eq. 8. A Fig. 4 mostra a curva vaniR em função do tempo. Similarmente, t IV ttIViv máxmáx máxmáxXan ωθ ωωθ 2sinsin 2 cossinsin = = (12) que é a potência instantânea na indutância e o segundo termo na Eq. 8. A Fig. 5 mostra as curvas de van, iX e do seu produto em função do tempo. O exame da Eq. 8 mostra que o primeiro termo, o termo que contém cosθ, é sempre positivo e tem um valor médio de Figura 4 Tensão, corrente em fase com a tensão e a potência resultante versus tempo. θcos 2 máxmáx IVP = (13) ou, quando os valores de tensão e corrente eficazes são substituídos, θcosIVP ⋅= (14) P é a quantidade sobre a qual a palavra potência se refere quando não modificada por um adjetivo que a identifique de outra forma. P, a potência média, é também chamada potência real ou potência ativa. A unidade fundamental para ambas as potências, instantânea e média, é o watt, mas um watt é uma unidade tão pequena em relação às quantidades do sistema de potência que P é usualmente medida em quilowatts (kW) ou megawatts (MW). O cosseno do ângulo θ de defasagem entre a tensão e a corrente é denominado fator de potência. Diz-se que um circuito indutivo tem um fator de potência atrasado e que um circuito capacitivo tem um fator de potência adiantado. Em outras palavras, os termos fator de potência atrasado e fator de potência adiantado indicam, respectivamente, se a corrente está atrasada ou adiantada em relação à tensão aplicada. O segundo termo da Eq. 8, o termo contendo sinθ, é alternadamente positivo e negativo e tem um valor médio nulo. Esta componente da potência instantânea p é chamada potência reativa instantânea e expressa o fluxo de energia que se alterna na direção da carga e a partir dela. O valor máximo dessa potência pulsante, designado Q, é chamado potência reativa ou volt-ampères reativos é muito importante na descrição do funcionamento de um sistema de potência, com se tornará grandemente evidente nas discussões adiante. A potência reativa é θsin 2 máxmáx IVQ = (15) ou, quando os valores de tensão e corrente eficazes são substituídos, θsinIVQ ⋅= (16) A raiz quadrada da soma dos quadrados de P e Q é igual ao produto de |V|e |I|, pois IVIVIVQP ⋅=⋅+⋅=+ 2222 )sin()cos( θθ (17) Decerto P e Q tem as mesmas unidades dimensionais, mas é usual designar a unidade de Q como volt-ampère reativo (VAr). As unidades mais práticas para Q são kVAr ou MVAr. Figura 5 Tensão, corrente atrasada da tensão de 90º e a potência resultante versus tempo. Num circuito série simples onde Z é igual a R + jX, podemos substituir |V|por |I|·|Z| nas Eqs. 14 e 16 para obter θcos2 ZIP ⋅= (18) e θsin2 ⋅= ZIQ (19) Então, reconhecendo que R =|Z|cosθ e X =|Z|sinθ, encontramos RIP ⋅= 2 e XIQ 2= (20) como esperado. As Eqs. 14 e 15 proporcionam outro método de computar o fator de potência, considerando que Q/P = tanθ. O fator de potência é, portanto P Q1tancoscos −=θ ou a partir das Eqs. 14 e 17 22 cos QP P + =θ Se a potência instantânea expressa pela Eq. 8 é a potência num circuito predominantemente capacitivo com a mesma tensão aplicada, θ é negativo, fazendo sinθ e Q negativos. Se circuitos capacitivo e indutivo estão em paralelo, a potência reativa instantânea para o circuito RL está 180º defasada da potência reativa instantânea do circuito RC. A potência reativa líquida é a diferença entre Q para o circuito RL e Q para o circuito RC. Um valor positivo á atribuído a Q para uma carga indutiva e um sinal negativo para uma carga capacitiva. Os engenheiros de sistemas de potência usualmente pensam sobre o capacitor como um gerador de potência reativa positiva em vez de uma carga que requer potência reativa. Este conceito é muito lógico, Figura 7 Triângulo de potências para uma carga indutiva. Figura 6 Capacitor considerado (a) como um elemento passivo de circuito drenando corrente adiantada e (b) como um gerador fornecendo corrente atrasada. pois um capacitor solicitando potência reativa Q negativa em paralelo com uma carga indutiva reduz a potência Q que, de outra forma, teria de ser suprido à carga pelo sistema. Em outras palavras, o capacitor fornece a potência Q requerida pela carga indutiva. Isto é o mesmo que considerar um capacitor como um dispositivo que fornece uma corrente atrasada em vez de um dispositivo que solicita uma corrente adiantada, como mostra a Fig. 6. Um capacitor ajustável, em paralelo com uma carga indutiva, por exemplo, pode ser ajustado de forma que a corrente adiantada do capacitor seja exatamente igual em magnitude à componente da corrente na carga indutiva que está atrasada de 90º da tensão. Assim, a corrente resultante está em fase com a tensão. O circuito indutivo continua a absorver potência reativa, mas a potência reativa líquida é zero. É por esta razão que o engenheiro de sistemas de potência acha conveniente considerar o capacitor como que suprindo esta potência reativa à carga indutiva. Quando as palavras positiva e negativa não são usadas, assume-se que a potência reativa é positiva. 5. POTÊNCIA COMPLEXA Se as expressões fasoriais para a tensão e a corrente são conhecidas, o cálculo da potência ativa e da potência reativa é realizado convenientemente em forma complexa. Se a tensão sobre e a corrente em determinada carga ou parte de um circuito são expressas por V = |V|∠α e I = |I||∠β, o produto de tensão vezes o conjugado da corrente é βαβα −∠⋅=−∠×∠= IVIVVI * (21) Esta quantidade, chamada potência complexa, é usualmente designada por S. Na forma retangular βαβα −∠⋅+−∠⋅= sincos IVjIVS (22) Considerando que α -β, o ângulo de fase entre tensão e corrente, é θ nas equações anteriores, jQPS += (23) A potência reativa Q será positiva quando o ângulo de fase α -β entre a tensão e a corrente for positivo, isto é, quando α > β, o que significa que a corrente está atrasada da tensão. Da mesma forma, Q será negativa para β > α, o que indica corrente adiantada da tensão. Isto concorda com a seleção de sinal positivo para a potência reativade um circuito indutivo e de sinal negativo para a potência reativa de um circuito capacitivo. Para obter o sinal adequado de Q, é necessário calcular S como VI*, em vez de V*I, o que inverteria Q. 6. O TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS A Eq. 23 sugere um método gráfico para obter as potências totais P, Q e o ângulo de fase θ para várias cargas em paralelo, considerando que cosθ é P/|S|. Um triângulo de potências pode ser desenhado para um carga indutiva, com mostrado na Fig. 7. Para várias cargas em paralelo, a potência P total será a soma das potências médias das cargas individuais, que podem ser traçadas no eixo horizontal para uma análise gráfica. Para uma carga indutiva, Q será desenhada verticalmente para cima, pois é considerada positiva. Uma carga Figura 8 Triângulo de potências para uma combinação de cargas. Note que Q2 é negativa. capacitiva terá uma potência reativa negativa, e Q será verticalmente para baixo. A Fig. 8 ilustra o triângulo de potências composto por P1, Q1 e S1 para uma carga indutiva com um ângulo de fase θ1 combinado com o triângulo de potências P2, Q2 e S2, que é para uma carga capacitiva, com θ2 negativo. Estas duas cargas em paralelo resultam no triângulo tendo lados P1 + P2, Q1 + Q2 e hipotenusa SR. O ângulo de fase entre a tensão e a corrente fornecida às cargas combinadas é θR. Figura 9 Uma representação dc do carregamento de uma bateria se E e I são ambos positivos ou negativos.. 6. DIREÇÃO DO FLUXO DE POTÊNCIA A relação entre P, Q e a tensão nos terminais V, ou a tensão gerada E, com respeito aos sinais de P e Q é importante quando o fluxo de potência em um sistema é considerado. A questão envolve a direção do fluxo de potência, isto é, se a potência está sendo gerada ou absorvida quando uma tensão e uma corrente são especificadas. A questão se a potência é fornecida ou absorvida de um dispositivo é muito óbvia para um sistema dc. Considere a relação entre a corrente e a tensão mostrada na Fig. 9, onde a corrente dc I está fluindo através de uma bateria. Se I = 10 A e E = 100V, a bateria está sendo carregada (absorvendo energia) na taxa de 1000 W. Por outro lado, com a seta ainda na direção mostrada, a corrente poderia ser -10 A. Então a direção convencional da corrente é oposta à direção da seta: a bateria está descarregando (fornecendo energia) e o produto E vezes I é -1000 W. O desenho da Fig. 9 com I fluindo através da bateria do positivo para o negativo parece indicar que a bateria está sendo carregada, mas este é o caso apenas se E e I são positivos de forma que a potência calculada como o produto de E e I seja positiva. Com esta relação entre E e I, o sinal positivo para a potência é indicador óbvio de carregamento da bateria. Se a direção da seta para I na Fig. 9 fosse invertida, o descarregamento da bateria seria indicado pelo sinal positivo para I e para a potência. Assim, o diagrama do circuito determina se o sinal positivo para a potência é associado com o carregamento ou descarregamento da bateria. Esta explanação parece desnecessária, mas ela proporciona a base para a interpretação das relações em circuitos ac. Para um sistema ac, a Fig. 10 mostra uma fonte de tensão ideal (amplitude e freqüência constantes e impedância nula) com sinais de polaridade os quais, usualmente, indicam o terminal que é positivo durante o semiciclo positivo da tensão instantânea. Decerto, o terminal marcado positivamente é na realidade o terminal negativo durante o semiciclo negativo da tensão instantânea. Similarmente, a seta indica o sentido da corrente durante o semiciclo positivo da corrente instantânea. Na Fig. 10a supõe-se que seja um gerador, desde que a corrente seja positiva quando fluindo para fora do terminal positivo. Entretanto, o terminal marcado positivamente pode estar negativo quando a corrente está saindo dele. A aproximação para entender o problema é decompor o fasor I numa componente ao longo do eixo do fasor E e uma componente defasada de 90º de E. O produto |E| vezes o módulo da componente de I ao longo do eixo de E é P. O produto de |E| vezes o módulo da componente de I defasada 90º de E é Q. Se a componente de I ao longo do eixo de E está em fase com E, a potência é gerada e está sendo entregue ao sistema, pois esta componente da corrente está sempre saindo pelo terminal marcado positivamente quando ele está realmente positivo (e entrando por este terminal quando ele está negativo). P, a parte real de EI*, é positiva. Se a componente da corrente ao longo do eixo de E é negativa (180º defasada de E), a potência está sendo absorvida e a situação é a de um motor. P, a parte real de EI*, é negativa. A relação entre a tensão e a corrente pode ser mostrada como na Fig. 10b, e um motor seria esperado. Entretanto, uma potência média absorvida ocorrerá somente se a componente do fasor I ao longo do eixo do fasor E estiver em fase e não 180ºdefasada de E, de forma que esta componente de corrente esteja sempre na direção da queda no potencial. Neste caso P, a parte real de EI*, é positiva. P negativa aqui indicaria potência gerada. Para considerar o sinal de Q, a Fig. 11 é útil. Na Fig. 11a potência reativa positiva igual a |I|2X é fornecida à indutância Figura 10 Uma representação ac de uma fem e corrente para ilustrar a questão da polaridade. considerando que a indutância absorve Q positiva. Então I está atrasada 90º de E, e Q, a parte imaginária de EI*, é positiva. Na Fig. 11b Q negativa deve ser fornecida à capacitância do circuito, ou a fonte m fco em E está recebendo Q positiva do capacitor. I está adiantada 90º de E. Se a direção da seta na Fig. 11a fosse invertida, I estaria adiantada 90º de E e a parte imaginária de EI* seria negativa. A indutância poderia ser vista como que fornecendo Q ne na Fig. 11a fosse invertida, I estaria adiantada 90º de E e a parte imaginária de EI gativa em vez de abso er Q positiva. A tabela 1 resume estas relações: ncia reativa e a quantidade, (c) P e Q absorvidas pela impedância. SOLUÇÃO gativa em vez de abso er Q positiva. A tabela 1 resume estas relações: ncia reativa e a quantidade, (c) P e Q absorvidas pela impedância. SOLUÇÃO Figura 11 Fem alternada aplicada (a) a um elemento puramente indutivo e (b) a um elemento puramente capacitivo. rvrv Exemplo 1 Duas fontes ideais designadas como máquinas 1 e 2 são conectadas como mostrado na Fig. 12. Se E1 = 100∠0º V e E2 = 100∠30º V, e Z = 0 + j5 Ω, determine (a) se cada máquina está gerando ou consumindo potência e a quantidade, (b) se cada máquina está gerando ou consumindo potê Exemplo 1 Duas fontes ideais designadas como máquinas 1 e 2 são conectadas como mostrado na Fig. 12. Se E * seria negativa. A indutância poderia ser vista como que fornecendo Q ne 1 = 100∠0º V e E2 = 100∠30º V, e Z = 0 + j5 Ω, determine (a) se cada máquina está gerando ou consumindo potência e a quantidade, (b) se cada máquina está gerando ou consumindo potê º19535,1068,210 5 504,13 5 )506,86(010021 ∠=−−= − = +−+ = − = j j j j jj Z EE I 2681000)68,210(100*1 jjIE +−=+−= 2681000134500232866 )68,210)(506,86(*2 jjj jjIE −−=−−+−= +−+= VArXI 536535,10 =×= Pode-se esperar que a máquina 1 seja um gerador por causa do sentido da corrente e da polaridade indicada. Como P é negativa e Q é positiva, 22 toda a potência gerada pela máquina 2 é transferida para a máquina 1. a máquina consome energia à taxa de 1000 W e fornece potência reativa de 268 VAr. A máquina é na realidade um motor. A máquina 2, que se espera ser um motor, tem potência P negativa e Q negativa. Portanto, esta máquina gera energia à taxa de 1000 W Tabela 1 e fornece potência reativa de 268 VAr. A máquina é na realidade um gerador. Note que a potência reativa fornecida de 268 + 268 é igual a 536 VAr, que é requerida pela reatância indutiva de 5 Ω. Como a impedância é puramente reativa, nenhuma P é consumida pela impedânciae 8. TENSÕES E CORRENTES EM CIRCUITOS TRIFÁSICOS EQUILIBRADOS Os sistemas elétricos de potência são supridos por geradores trifásicos. Usualmente, os geradores alimentam cargas trifásicas equilibradas, o que significa cargas com impedâncias idênticas nas três fases. Iluminação e pequenos motores são monofásicos, mas os sistemas de distribuição são projetados de forma que, num todo, as fases sejam essencialmente equilibradas. A Fig. 13 mostra um gerador conectado em Y, com o neutro identificado por o suprindo uma carga equilibrada em Y, com neutro identificado por n. Na discussão sobre este circuito, assumiremos que as impedâncias das conexões entre os terminais do gerador e da carga, bem como a impedância da conexão direta entre o e n, são desprezíveis. O circuito equivalente do gerador trifásico consiste de uma fem em cada uma das três fases, indicadas por círculos no diagrama. Cada fem está em série com uma resistência e uma reatância indutiva compondo a impedância Zg. Os pontos a’, b’, e c’ são fictícios, pois a fem gerada não pode ser separada da impedância de cada fase. Os terminais da máquina são os pontos a, b e c. No gerador, as fems Ea’o, Eb’o e Ec’o são iguais em módulo e defasadas entre si de 120º. Se o módulo de cada uma é 100 V, com Ea’o como referência, º0100 Figura 13 Diagrama de circuito de um gerador em Y conectado a uma carga equilibrada em Y. ' ∠=oaE V º240100' ∠=obE V º120100' ∠=ocE V considerando que a seqüência de fases é abc, o que significa que Ea’o está adiantada 120º de Eb’o e Eb’o por sua vez está 120º adiantada de Ec’o. O diagrama de circuito não indica a seqüência de fases, mas a Fig. 14 mostra estas fems na seqüência de fases abc. Nos terminais do gerador (e, neste caso, nos da carga), as tensões em relação ao neutro são gcnocco gbnobbo ganoaao ZIEV ZIEV ZIEV −= −= −= ' ' ' (24) Como o e n estão no mesmo potencial, Vao, Vbo e Vco são iguais a Van, Vbn e Vcn, respectivamente. As correntes de linha (que são também as correntes de fase para a conexão em Y) são R cn Rg oc cn R bn Rg ob bn R an Rg oa an Z V ZZ E I Z V ZZ E I Z V ZZ E I = + = = + = = + = ' ' ' (25) Como Ea’o, Eb’o e Ec’o são iguais em módulo e defasadas de 120º e as impedâncias vistas por cada uma destas fems são idênticas, as correntes também serão iguais em módulo e defasadas de 120º entre si. O mesmo também é verdadeiro para Van, Vbn e Vcn. Neste caso, descrevemos as tensões e correntes como equilibradas. A Fig. 15a Figura 14 Diagrama fasorial das fems do circuito mostrado na Fig.13. mostra as três correntes de linha de um sistema equilibrado. Na Fig. 15b, a soma destas correntes é mostrada como sendo um triângulo. É óbvio que a soma é zero. Portanto, In na conexão mostrada na Fig. 13 entre os neutros do gerador e da carga deve ser zero. Então, a conexão entre n e o pode ter qualquer impedância, ou mesmo estar aberta, ainda assim n e o estarão no mesmo potencial. Figura 16 Tensões em um circuito trifásico equilibrado: (a) tensões de fase; relação entre tensão de linha e tensão de Se a carga não é equilibrada, a soma das correntes não será zero e uma corrente irá fluir entre o e n. Para a condição desequilibrada, na ausência de uma conexão de impedância nula, o e n não estarão no mesmo potencial. As tensões de linha são Vab, Vbc e Vca. Seguindo o precurso de a para b através de n no circuito da Fig. 13 resulta em bnannbanab VVVVV −=+= (26) Apesar de Ea’o e Van não estarem em fase, podemos usar Van em vez de Ea’o como referência na definição das tensões. Então, a Fig. 16a é o diagrama fasorial das tensões em relação ao neutro e a Fig. 16b mostra como Vab é encontrada. O módulo de Vab é an anab V VV 3 º30cos2 = = (27) O fasor Vab está adiantado 30º de Van, logo º303 ∠= anab VV (28) As outras tensões de linha são encontradas de maneira semelhante e a Fig. 17 mostra todas as tensões de linha para linha (ou simplesmente de linha) e de linha para o neutro (ou de fase). O fato de que o módulo das tensões de linha de um sistema equilibrado é sempre igual a 3 vezes o módulo das tensões de fase é muito importante. A Fig. 18 é outra forma de mostrar as tensões de linha e de fase. Os fasores tensão de linha são desenhados formando um triângulo orientado em relação à referência escolhida, neste caso Van. Os vértices do triângulo são rotulados de forma que cada fasor inicia e termina nos vértices correspondentes à ordem de seus índices. Os fasores das tensões fase-neutro são desenhados para o centro do triângulo. Uma vez que este diagrama fasorial é entendido, será encontrada uma forma simples de determinar as várias tensões. A ordem na qual os vértices a, b e c do triângulo se seguem quando o triângulo é girado em torno de n no sentido anti-horário indica a seqüência de fases. Um diagrama de correntes pode ser desenhado para relacionar cada corrente com relação à sua tensão de fase. Figura 17 Diagrama fasorial de tensões em um circuito trifásico equilibrado. Figura 15 Diagrama fasorial de correntes numa carga trifásica equilibrada: (a) fasores desenhados a partir de um ponto; (b) adição dos fasores formando um triângulo. Figura 18 Método alternativo de desenhar os fasores da Fig. 17. Figura 19 Diagrama fasorial de tensões para o Exemplo 2. Figura 20 Diagrama fasorial de correntes do Exemplo 2. Exemplo 2 Em um circuito trifásico equilibrado a tensão Vab é 173,2∠0º V. Determine todas as tensões e correntes numa carga conectada em Y tendo ZL = 10∠20º Ω. Assuma que a seqüência de fases é abc. SOLUÇÃO O diagrama fasorial é mostrado na Fig. 19, do qual se determina que º02,173 ∠=abV V º30100 −∠=anV V º2402,173 ∠=bcV V º210100∠=bnV V º1202,173 ∠=caV V º90100∠=cnV V Cada corrente está atrasada de 20º em relação à tensão aplicada na respectiva impedância de carga e o módulo de cada corrente é de 10 A. A Fig. 20 é o diagrama fasorial das correntes º5010 −∠= º19010∠=anI A A bnI º7010∠=cnI A Cargas equilibradas são, na maioria das vezes, conectadas em Δ, como mostrado na Fig. 21. É deixado para o leitor mostrar que o módulo de uma corrente de linha como Ia é igual a 3 vezes o módulo de uma corrente de fase, como Iab e que Ia está atrasada 30º de Iab quando a seqüência de fases é abc. Quando se resolve um circuito trifásico equilibrado, é desnecessário trabalhar com o circuito trifásico inteiro da Fig. 13. Para resolver o circuito, uma conexão de neutro com impedância nula é assumida presente para levar a soma das correntes das três fases, que é zero em condições equilibradas. O circuito é resolvido aplicando a leis de Kirchhoff das tensões no percurso fechado que inclui uma fase e o neutro. Tal caminho fechado é mostrado na Fig. 22. Este circuito é o equivalente monofásico do circuito da Fig. 13. Os cálculos feitos para este circuito são estendidos para todo o circuito trifásico considerando que as correntes nas outras duas fases são iguais em módulo à corrente da fase calculada e estão defasadas de 240º e 120º. É indiferente se a carga equilibrada, especificada por sua tensão de linha, potência total e fator de potência está conectada em Y ou Δ, pois o Δ sempre pode ser substituído, para propósito de cálculo, pelo seu equivalente em Y. A impedância de cada fase do equivalente em Y será um terço da impedância de cada fase do Δ que ele representa. Figura 21 Diagrama de circuito de uma carga trifásica conectada em Δ. Figura 22 Uma fase do circuito da Fig. 13. Exemplo 3 Uma carga em Y consiste de três impedâncias iguais de 20∠30ºΩ. A tensão de linha aplicada aos seus terminais é 4,4 kV. A impedância em cada uma das três linhas que ligam à carga ao barramento da subestação é ZL = 1,4∠75ºΩ. Encontre a tensão de linha no barramento da subestação. SOLUÇÃO O módulo da tensão de fase na carga é 4400/ 3 = 2540 V. Se a tensão Van sobre acarga é escolhida como referência º02540∠=anV V e º300,127º3020 º02540 −∠= ∠ ∠ =anI A A tensão de fase na subestação é Vj ZIV Lanan º70,226707,1252666 º458,177º02540 º754,1º30127º02540 ∠=+= ∠+∠= ∠×−∠+∠=+ e o módulo da tensão de linha no barramento da subestação é 62,467,23 =× kV A Fig. 23 mostra o circuito e as quantidades envolvidas. 9. POTÊNCIA EM CIRCUITOS TRIFÁSICOS EQUILIBRADOS A potência total entregue por um gerador trifásico ou absorvida por uma carga trifásica é encontrada simplesmente pela soma das potências das três fases. Num circuito equilibrado, isto é o mesmo que multiplicar a potência de qualquer uma das fases por 3, pois a potência é a mesma em todas as fases. Se o módulo da tensão de fase Vp para uma carga em Y é cnbnanp VVVV === (29) e se o módulo da corrente de fase Ip para uma carga em Y é cnbnanp IIII === (30) a potência trifásica total é pppIVP θcos3= (31) Figura 23 Diagrama de circuito com valores para o Exemplo 2. onde θp é o ângulo de atraso da corrente de fase em relação à tensão de fase, isto é, o ângulo da impedância em cada fase. Se VL e IL são os módulos da tensão e corrente de linha, respectivamente, 3 L p VV = e Lp II = (32) substituindo na Eq. 31, temos pLL IVP θcos3= (33) A potência reativa total é pppIVQ θsin3= (34) pLL IVQ θsin3= (35) e a potência aparente da carga é LL IVQPS 3 22 =+= (36) As Eqs. 33, 35 e 36 são as usuais para o cálculo de P, Q e |S| em redes trifásicas equilibradas onde as quantidades normalmente conhecidas são tensão de linha, corrente de linha e o fator de potência cos θp. Quando se trata de sistemas trifásicos, condições equilibradas são assumidas, a menos que descrito de outra forma; e os termos tensão, corrente e potência, a menos que identificados de outra maneira, são entendidos como tensão de linha, corrente de linha e potência total das três fases. Se a carga está conectada em Δ, a tensão sobre cada impedância é a tensão de linha e a corrente através de cada impedância é a corrente de linha dividida por 3 , ou Lp VV = e 3 L p II = (37) A potência trifásica total é pppIVP θcos3= (38) e substituindo nesta equação os valores de Vp e Ip da Eq. 37, temos pLL IVP θcos3= (39) que é idêntica à Eq. 33. Segue que as Eqs. 35 e 36 são também válidas, estando a carga conectada em Δ ou Y. EXERCÍCIOS 1. Se )30(sin4,141 °+= tv ω V e )º30cos(31,11 −= ti ω A, encontre para cada uma (a) o valor máximo, (b) o valor rms, e (c) a expressão fasorial na forma polar e na forma retangular considerando a tensão como a referência. O circuito é indutivo ou capacitivo? 2. Se o circuito do exercício 1 consiste de um elemento puramente resistivo e de um elemento puramente reativo, encontre R e X, (a) se os elementos estão em série e (b) se os elementos estão em paralelo. 3. Em um circuito monofásico, Va = 120∠45º V e Va = 100∠-15º V em relação ao nó de referência o. Encontre Vba na forma polar. 4. Uma tensão monofásica ac de 240 V é aplicada a um circuito série cuja impedância é 10∠60º Ω. Determine R, X, P, Q e o fator de potência do circuito. 5. Se um capacitor está conectado em paralelo com o circuito do exercício 4 e se o capacitor fornece 1250 VAr, encontre P e Q fornecidas pela fonte de 240 V e determine o fator de potência resultante. 6. Uma carga indutiva monofásica absorve 10 MW com fator de potência 0,6 atrasado. Desenhe o triângulo de potências e determine a potência reativa de um capacitor a ser conectado em paralelo com a carga para aumentar o fator de potência para 0,85. 7. Um motor de indução monofásico está funcionando com uma carga bastante “leve” durante grande parte do dia e solicita uma corrente de 10 A da fonte. Um dispositivo é proposto para “aumentar a eficiência” do motor. Durante uma demonstração, o dispositivo é colocado em paralelo com o motor sem carga e a corrente solicitada da fonte cai para 8 A. Quando dois dos dispositivos são colocadas em paralelo a corrente cai para 6 A. Que dispositivo simples causaria esta diminuição da corrente? Discuta as vantagens do dispositivo. A eficiência do motor é aumentada pelo dispositivo? (Lembre-se que um motor de indução solicita corrente atrasada). 8. Se a impedância entre as máquinas 1 e 2 do Exemplo 1 é Z = 0 - j5 Ω, determine (a) se cada máquina está gerando ou consumindo potência e a quantidade, (b) se cada máquina está gerando ou consumindo potência reativa e a quantidade, (c) P e Q absorvidas pela impedância. 9. Refaça o exercício 8 com Z = 5 + j0 Ω. 10. Uma corrente Ina = 10∠60º A flui através de uma fonte de tensão Ean = - 120∠210º V. Encontre os valores de P e Q e defina quanto a fonte fornece ou absorve de cada. 11. Resolva o Exemplo 1 para E1 = 100∠0º V e E2 = 120∠30º V. Compare os resultados com os do Exemplo 1 e desenvolva algumas conclusões sobre o efeito da variação do módulo de E2 neste circuito. 12. Três impedâncias idênticas de 10∠-15º Ω são conectadas em Y à uma fonte trifásica equilibrada de 208 V de tensão de linha. Especifique todas as tensões de linha e de fase e as correntes como fasores na forma polar com Vca como referência e seqüência de fases abc. 13. Em um sistema trifásico equilibrado, as impedâncias (conectadas em Y) são 10∠30º Ω. Se Vbc = 416∠90º V, especifique Icn na forma polar. 14. Os terminais de uma fonte trifásica são chamados a, b e c. Entre qualquer par de terminais, um voltímetro mede 115 V. Um resistor de 100 Ω e um capacitor de 100 Ω na freqüência da fonte são conectados em série de a para b com o resistor conectado em a. O ponto de conexão entre os elementos é chamado n. Determine graficamente a leitura do voltímetro entre c e n se a seqüência de fases for abc e se a seqüência de fases for acb. 15. Determine a corrente solicitada de uma linha trifásica de 440 V por um motor trifásico de 15 HP operando à plena carga, com 90% de eficiência e fator de potência 0,8. Encontre os valores de P e Q fornecidos pela linha. 16. Um motor trifásico solicita 20 kVA com fator de potência 0,707 de uma fonte de 220 V. Determine a potência reativa de um banco de capacitores para fazer o fator de potência do conjunto ser 0,9 e determine a corrente de linha antes e depois da instalação dos capacitores.