Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CONTROLE NEUROENDÓCRINO 
DA REPRODUÇÃO DO MACHO 
 
- Relação endócrina x parácrina x autócrina; 
- Todas as células possuem alta capacidade secretória e 
“conversam” com as células que estão no mesmo ciclo. 
 
SISTEMA NEUROENDÓCRINO 
 
CONTROLA 
 
- Diferenciação sexual; 
- Desenvolvimento fisiológico > entrada do animal na 
puberdade, maturidade e senilidade; 
- Espermatogênese; 
- Comportamento sexual. 
 
SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS 
 
- Hormônios SNC; 
- Hormônios gonadais > dihidro-testosterona e testosterona 
> capacidade endócrina de influenciar células somáticas, 
SNC e possui papel parácrino > células de Leydig e Sértoli 
conversam entre si; 
- Fatores de crescimento > proteínas que influenciam na 
função local (autócrina e parácrina) dentro do testículo. 
 
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 
 
- Comunicação neural – neurotransmissores; 
- Comunicação endócrina – via corrente circulatória; 
- Comunicação parácrina – via líquido extracelular – células 
vizinhas; 
- Comunicação autócrina – via mensageiros químicos dentro 
da célula. 
 
 
- Falha em receptores a nível cerebral faz com que não 
ocorra a transformação da testosterona em esteroides, que 
possuem papel importantes a nível de SNC, acionando libido. 
 
- Hipotálamo produz GnRH > migra para a hipófise > 
produção de FSH e LH na neuro-hipófise; 
- FSH e LH por comunicação endócrina, chegam nas células 
de Leidyg e de Sertoli, estimulando-as com a testosterona 
para regerem o processo de espermatogênese. 
 
 
- FSH tem papel muito importante para aumentar a 
produção de ADP; 
- LH rege a produção de testosterona; 
- ADP leva a testosterona para dentro das células de Sertoli; 
- Testosterona (por feedback positivo ou negativo, 
dependendo da concentração), limita a produção de LH; 
- A inibina inibe produção de FSH. 
 
FUNÇÕES HORMONAIS 
 
LH 
 
- Estimula produção de Testosterona pelas células de Leydig; 
- Indiretamente desencadeia a espermatogênese e mantém 
o processo. 
 
FSH 
 
- Inicia o desenvolvimento do testículo > começa a 
puberdade; 
- Estimula a proliferação das células de Sertoli; 
- Aumenta o número de receptores para o LH nas células de 
Leydig; 
- Estimula a produção de ABP e Inibina; 
- Controla a produção do fluido dos túbulos seminíferos; 
- No animal adulto desencadeia o processo 
espermatogênico, atuando principalmente de 
espermatogônias; 
- Controla as perdas da espermatogênese, principalmente 
em nível de degeneração das espermatogônias com maior 
rendimento espermatogênico. 
 
TESTOSTENONA 
 
- Diferenciação dos testículos; 
- Descenso testicular; 
- Feedback negativo sobre as gonadotrofinas e GnRH; 
- Desenvolvimento do pênis e do prepúcio; 
- Libido? > questionado > passa a barreira hematocerebral, 
sofre aromatização cerebral e o estrógeno desencadeia 
comportamentos masculinos. 
 
OBS.: Nos equinos muitas destas funções atribuídas a T são 
relacionadas com a androstenediona. 
INIBINA/ATIVINA 
 
- Glicoproteína, dímero com duas porções α e β; 
 
ORIGEM: 
- Células de Sértoli, parece que as células de Leydig também 
apresentam capacidade de produção de inibina, controlada 
pelo LH; 
- Espermátides AR e, em pequena escala, os espermatócitos 
paquíteno aumentam a secreção de inibina. 
 
ALVO: 
- Hipófise (endócrino); 
- Células germinativas (parácrino). 
 
AÇÃO: 
- Inibina: Dímero α – inibe a secreção de FSH, diminui RNAm 
que codifica o β-FSH bloqueando a liberação de FSH induzido 
pelo GnRH; 
- Ativina: Dímero β – estimula FSH, regulador da proliferação 
da espermatogônia – regulador local da esteroidogênese. 
 
ESTRADIOL 
 
ORIGEM: 
- Células de Sértoli. 
 
ALVO: 
- Células de Leydig. 
 
AÇÃO: 
- Efeito parácrino, sobre as Células de Leydig. 
 
DI-HIDROTESTOSTERONA – DHT 
 
ALVO: 
- Células somáticas. 
 
AÇÃO: 
- Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários; 
- Influencia na secreção do fluido epididimário; 
- Alguns autores suspeitam que esteja também envolvida 
com a espermatogênese. 
 
ABP (PROTEÍNA LIGADORA DE ANDRÓGENOS) 
 
- É uma proteína de 41 KD. 
 
ORIGEM: 
- Células de Sértoli – secretada sob a influência do FSH e 
Testosterona; 
- Possui forte afinidade com testosterona (e não com a 
dihidro-testosterona). 
 
ALVO: 
- Células de Sértoli. 
 
AÇÃO: 
- Transporte de testosterona do espaço intersticial para 
dentro das Células de Sértoli. 
 
OXITOCINA / VASOPRESSINA 
 
ORIGEM: 
- Células de Leydig. 
 
ALVO: 
- Células peritubulares. 
 
AÇÃO: 
- Contração destas células mioides/peritubulares > faz com 
que haja movimento dos túbulos, para ajudar na propulsão 
do fluido testicular, levando os espermatozoides para fora 
do testículo. 
 
Células Leydig Células Sertoli Germinativas 
Acetil Co-A 
 
 
 Colesterol 
 
 
Pregnenolona 
 
 
Progesterona 
 
 
17-α Progesterona 
 
 
Androstenediona 
 
 
 Estrona 
5-α redutase 
 Aromatase 
 
Testosterona > DHT 
ABP 
 
 T + ABP 
 
 Aromatase 
 T Estrona 
 
5-α redutase 
 
 Estradiol 
 
DHT 
 
 
 
 
Inibina 
 
 FSH 
 
 
 FSH 
 
 FSH 
T início da meiose 
(citos paquíteno) e 
maturação final de 
tides + espermiação 
 
 
GSH – mitose 
(gonias) e estágios 
que contenham 
metáfases 
meióticas, anáfases 
e espermatogênese 
 
T 
 
Espermatócitos 
 
DHT 
 
 
O LH se liga a receptores em quais células testiculares? 
a) Espermatogônia. 
b) Espermatócitos. 
c) Células de Leydig. 
d) Células de Sertoli. 
e) Células mioides. 
 
A testosterona não consegue passar pela barreira 
hematotesticular, qual o mecanismo de penetração para que ela 
possa agir dentro dos túbulos? 
a) Ela liga-se ao FSH para penetrar nos túbulos. 
b) É reduzida a dihidro-testosterona e é ela quem age. 
c) Liga-se a ABP, produzida pelas células de Sertoli e passa pela BHT. 
d) A testosterona é reduzida a estradiol e consegue passar pela 
BHT. 
e) Nenhuma das alternativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F
S
H
f
s
h
F
S
H 
F
S
H
f
s
h
F
S
H 
F
S
H
f
s
h
F
S
H 
PUBERDADE 
 
- É o “acordar” de todas as fases; 
- Fase pré-pubere > elevação dos níveis dos hormônios anti-
mulleriano > bloqueia a ação da testosterona; 
- Células de Leydig > são capazes de produzir testosterona 
sob a ação do LH; 
- Pico de LH; 
- Pico de FSH > começa a gerar maturação das células de 
Sértoli e iniciar o processo de multiplicação nos túbulos; 
- Pico de testosterona > entrada do animal na puberdade. 
 
- Animais capazes de produzir 50x106 
espermatozoides/ejaculado; 
- 10% motilidade progressiva; 
- Puberdade não é fertilidade > é uma expressão de que há 
o início de função do processo seminífero; 
- Aparecimento potencial fértil > animal não é plenamente 
fértil. 
 
- Há muita patologia, instabilidade etc.; 
- Desenvolvimento das características fisiológicas e 
comportamentais > secundárias e plenitude do 
comportamento sexual. 
 
 
 
- 4 a 8 semanas depois de iniciar a puberdade > inicia a fase 
de maturidade sexual em que o animal tem plenitude de 
capacidade espermática; 
- Processo lento > dura de 2 até 6 meses. 
 
- Diferença nas espécies > pode durar mais ou menos.

Mais conteúdos dessa disciplina