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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
ANDRIA ELLEN BATISTA MOREIRA 
 
 
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM 
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A TOMADA DE 
DECISÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL-RN 
2022 
 
 
 
 
ANDRIA ELLEN BATISTA MOREIRA 
 
 
 
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM 
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A TOMADA DE 
DECISÃO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Universidade do Rio Grande do Norte como 
requisito para obtenção do diploma de 
Graduação no Curso de Ciências Contábeis. 
 
Orientadora: Profª Dra. Adriana Isabel Backes 
Steppan. 
 
 
 
 
 
 
NATAL-RN 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 
Sistema de Bibliotecas - SISBI 
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas – CCSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Moreira, Andria Ellen Batista. 
 A utilização de ferramentas da contabilidade gerencial em 
micro e pequenas empresas e sua importância para a tomada de 
decisão / Andria Ellen Batista Moreira. - 2022. 
 33f.: il. 
 
 Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande 
do Norte, Centro Ciências Sociais Aplicadas, Curso de Ciências 
Contábeis, Natal, 2022. 
 Orientadora: Profa. Dra. Adriana Isabel Backes Steppan. 
 
 
 1. Contabilidade gerencial - Monografia. 2. Micro e 
Pequenas Empresas - Monografia. 3. Tomada de decisão - 
Monografia. 4. Gestão empresarial - Monografia. I. Steppan, 
Adriana Isabel Backes. II. Título. 
 
RN/UF/CCSA CDU 657.3 
 
 
 
 
 
Elaborado por Shirley de Carvalho Guedes - CRB-15/440 
 
 
 
 
 
 
 
 
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM 
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A TOMADA DE 
DECISÃO 
 
 
Monografia apresentada ao Departamento de 
Ciências Contábeis da Universidade Federal do 
Rio Grande do Norte (UFRN) como requisito 
parcial para a obtenção do título de Bacharel 
em Ciências Contábeis. 
 
Aprovada em: __/__/__ 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_____________________________________________________________ 
Prof.ª Dra. Adriana Isabel Backes Steppan 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN 
Orientadora 
 
_____________________________________________________________ 
Profª.Ma. Jislene Medeiros 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN 
Membro da Banca 
 
_____________________________________________________________ 
Profª Dra. Gilmara Borges 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN 
Membro da Banca 
 
 
Natal, 16 de fevereiro de 2022. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus pelo amor e dom da vida, por ter iluminado meu caminho 
dando-me coragem para enfrentar os dias difíceis. 
Aos meus pais, João Maria e Andréa, por todo incentivo e esforço que me 
ofereceram durante a vida. A vocês, todo o meu amor e gratidão. 
Ao meu esposo Bruno, pelo amor e companheirismo durante essa trajetória. 
A todos os professores do curso de Ciências Contábeis, em especial à 
professora Adriana Isabel Backes Steppan, por ter me orientado em meio a esse 
desafio. 
Aos colegas de turma que se tornaram amigos, em especial a Alinne Jannet, 
minha companheira de trabalhos e estudos, que me ajudou de diversas formas. 
A todas as pessoas que foram essenciais para a conclusão deste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
As Micro e Pequenas Empresas, assim como as grandes empresas, necessitam 
da Contabilidade Gerencial e suas ferramentas para uma melhor gestão e 
crescimento dos seus negócios. Este estudo tem como principal objetivo verificar 
em bases de pesquisa, através de um estudo bibliográfico de quinze artigos, a 
utilização das ferramentas de contabilidade gerencial pelos gestores em Micro e 
Pequenas Empresas, e assim, analisar se são utilizadas na tomada de decisão. 
Por meio da análise, concluiu-se que maior parte dos gestores, embora saibam o 
que é a Contabilidade Gerencial, não possuem um conhecimento aprofundado, 
deixando, por vezes, de utilizar as ferramentas e, quando fazem uso, não 
aproveitam de forma adequada as informações que esses instrumentos 
proporcionam para a tomada de decisão. Por fim, entendemos que a 
Contabilidade Gerencial deve ser vista como uma aliada pelas Micro e Pequenas 
Empresas, para que possam se tornar competitivas em um ambiente de alta 
concorrência. 
Palavras-Chave: Contabilidade Gerencial. Micro e Pequenas Empresas. 
Tomada de Decisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Micro and Small Companies, as well as large companies, need Management 
Accounting and its tools for better management and growth of their businesses. 
The main objective of this study is to verify in several research bases, through a 
bibliographic study, the use of managerial accounting tools by managers in Micro 
and Small Enterprises, and thus analyze whether they are used in decision 
making. Through the analysis, it was concluded that most managers, although 
they know what Management Accounting is, do not have in-depth knowledge, 
sometimes not using the tools and, when they do use them, they do not make 
adequate use of the information that these instruments provide for decision 
making. Finally, we understand that Management Accounting should be seen as 
an ally by Micro and Small Enterprises, so that they can become competitive in a 
highly competitive environment. 
Key-words: Managerial Accounting. Micro and Small Enterprises. Decision 
Making. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Artigos Selecionados para a Análise 16 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 8 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA 8 
1.2 OBJETIVOS 9 
1.2.1 Objetivo Geral 9 
1.2.2 Objetivos Específicos 10 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 10 
2.1 DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 10 
2.2 CENÁRIO ECONÔMICO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 10 
2.3 CONTABILIDADE GERENCIAL 12 
2.4 PRINCIPAIS FERRAMENTAS 12 
3 METODOLOGIA 15 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 16 
4.1 ASPECTOS A SEREM AVALIADOS 20 
4.1.1 As empresas/seus gestores têm conhecimento sobre a Contabilidade 
Gerencial e suas ferramentas? 20 
4.1.2 São utilizadas ferramentas na gestão dos negócios? 21 
4.1.3 Os gestores tomam decisões intuitivamente ou com base em 
informações que as ferramentas da Contabilidade Gerencial 
proporcionam? 23 
4.1.4 Utilizam as ferramentas da Contabilidade Gerencial para obter 
informações sobre a situação da empresa ou somente para cumprir com as 
obrigações? 25 
4.2 RESULTADOS DA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE 
GERENCIAL PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E SUA IMPORTÂNCIA 
PARA A TOMADA DE DECISÃO 27 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 29 
REFERÊNCIAS 30 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA 
Na atual conjuntura de elevada competitividade entre as empresas, onde o 
mercado encontra-se em contínuas transformações, é imprescindível que as 
organizações disponham de informações tempestivas e possuam controle do seu 
negócio para moldar suas operações às novas circunstâncias do mercado. Dessa 
forma, a tomada de decisão não deve ter como base a intuição ou vivência do 
administrador. São necessárias ferramentas que proporcionem informações 
fidedignas, e oportunas para contribuir no processo decisório. 
Diante disso, percebe-se a importância e necessidade do estudo da 
Contabilidade Gerencial e suas ferramentas. De acordo Padoveze (2012), a 
Contabilidade Gerencial tem como objetivo auxiliar na gestão das empresas, nos 
diversos setores, onde a informação contábil é necessária. Compreende o campo de 
planejamento estratégico até a execução e controle das atividades.Essas 
informações são necessárias para todo tipo de organização, inclusive as micro e 
pequenas empresas, as quais estão em constante crescimento. 
De acordo com a notícia publicada pelo CNN Brasil (2021), fundamentada em 
dados publicados pelo governo federal, o número de novos micro e pequenos 
negócios abertos em 2021 é o maior desde 2018. São 3.782.437 de novas 
empresas. 
Entretanto, segundo o Portal Brasil (2012) “no ano de 2010, 58% das empresas 
de pequeno porte encerraram as suas atividades antes de completar cincos anos”. 
De acordo com o SEBRAE (2017) “as micro e pequenas empresas assumem papel 
importante para as economias locais e regionais, contudo esses empreendimentos 
costumam encontrar dificuldades para sobreviver no mercado e alcançar um bom 
desempenho econômico”. “Em estudo realizado em 2013, o Sebrae Nacional 
apontou que 24,4% delas fecham as portas com menos de dois anos de existência. 
E esse percentual pode chegar a 50% nos estabelecimentos com menos de quatro 
anos” (SEBRAE, 2017). 
De acordo com Sales, Barros e Pereira (2011) destacam-se como fatores 
condicionantes à mortalidade das pequenas empresas, problemas particulares dos 
9 
 
sócios, crise econômica, ambiente de negócios desfavorável, forte concorrência, alta 
carga tributária, falta de utilização de informações contábeis e a ausência de 
assistência ou assessoria de um contador foram apontadas como fatores 
condicionantes à mortalidade precoce de pequenos empreendimentos. 
Ainda, Souza e Rezende (2014), em seu estudo de caso sobre “A importância da 
contabilidade gerencial para as micro e pequenas empresas”, declaram que diante 
do cenário mercadológico atual de incertezas e contínuas mudanças, é 
indispensável para o sucesso da empresa saber lidar com riscos e oportunidades, 
utilizando instrumentos que otimizem a produção de bens e serviços e atrair clientes, 
objetivando uma gestão eficiente. Afirmam ainda, que é imprescindível estruturar a 
gestão da organização para se antecipar a essas mudanças, para que as Micro e 
Pequenas Empresas consigam visualizar seu futuro para identificar seus pontos forte 
e fracos, a fim de melhorar a gestão dos negócios e se tornar mais competitiva. 
Com o atual ambiente econômico complexo, tornou-se necessário possuir mais 
informações para que os gestores possam utilizá-las no gerenciamento das 
empresas, com a finalidade facilitar a tomada de decisão e os controles 
organizacionais. Neste sentido, a contabilidade gerencial torna-se uma ferramenta 
fundamental, deixando de atender apenas os órgãos reguladores, tornando-se uma 
fonte de informações essenciais no processo de tomada de decisão. 
Nesse sentido, a questão do estudo é verificar em várias bases de pesquisa, 
através de um estudo bibliográfico de quinze artigos, a utilização das ferramentas 
de contabilidade gerencial pelos gestores em Micro e Pequenas Empresas, 
buscando responder ao seguinte questionamento: As ferramentas da 
Contabilidade Gerencial são utilizadas pelos gestores na tomada de decisão 
nas Micro e Pequenas Empresas? 
 
1.2 OBJETIVOS 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
Este trabalho tem como objetivo geral verificar, através da análise de publicações 
nas bases de pesquisas, a utilização de instrumentos da contabilidade gerencial 
pelos gestores nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e sua importância na 
tomada de decisão. 
10 
 
 
1.2.2 Objetivos Específicos 
No intuito de atingir o objetivo geral, têm-se os seguintes objetivos específicos: 
a) Definir as Micro e Pequenas Empresas; 
b) Descrever ferramentas gerenciais relevantes para o controle gerencial; 
c) Evidenciar os resultados da utilização das ferramentas contabilidade gerencial 
pelas micro e pequenas empresas e sua importância para a tomada de 
decisão. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
São utilizadas algumas variáveis para se estabelecer o conceito de micro e 
pequenas empresas, como número de funcionários, faturamento, capital registrado, 
quantidade produzida e outros. 
De acordo com a Lei Complementar n.º 123/2006, que determinou a Lei Geral 
para Micro e Pequenas Empresas, “microempresa é toda aquela que tem um 
faturamento igual ou inferior a R$ 360 mil por ano. Já a empresa de pequeno porte 
(ou pequena empresa) é a que tem um faturamento anual superior a R$ 360 mil e 
inferior a R$ 4,8 milhões”. 
O Sebrae tem como definição a diferença entre micro e pequena empresa 
pelo número de funcionários. Assim, “microempresa é aquela que emprega até 9 
pessoas, no caso de negócios no ramo de comércio e serviços, ou até 19, para os 
setores industrial ou de construção. Já a pequena empresa é a que emprega de 10 a 
49 pessoas para comércio e serviços, e de 20 a 99 pessoas, para indústrias e 
empresas de construção”. 
Para caracterizar as Micro e Pequenas Empresas, Gomes (2004) informa que 
normalmente as decisões estratégicas são tomadas pelo proprietário e geralmente 
são empresas familiares, os funcionários são membros da família e na maioria dos 
casos sua operacionalidade é local. 
2.2 CENÁRIO ECONÔMICO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
11 
 
Os pequenos negócios são extremamente importantes para a economia 
brasileira. De acordo com um levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio 
às Micro e Pequenas Empresas), somente em junho de 2021, essas empresas 
foram responsáveis por gerar 70% do total de empregos no país. 
O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, informa que as Micro e Pequenas 
Empresas representam mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 
Os cerca de 9 milhões de pequenos negócios representam 27% do PIB. “O 
empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental 
que cresça não apenas a quantidade de empresas, mas a participação delas na 
economia” (BARRETO, 2021). 
Diante disso, é notória a relevância das micro e pequenas empresas no cenário 
econômico brasileiro, tendo em vista o número crescente de MPEs e 
consequentemente a geração de emprego e renda. 
Porém, as MPEs encontram ao longo de sua existência algumas dificuldades 
internas e externas que, na maioria das vezes, as levam para um encerramento 
precoce de suas atividades operacionais. De acordo com Couto (2017), os motivos 
que levam as MPEs aa fecharem as portas precocemente são divididos em dois 
fatores: internos, aqueles relacionados diretamente ao empresário e a empresa, 
como a falta de planejamento prévio e, principalmente, falta de competência 
gerencial e externos, aquelas que estão fora do controle do empresário. 
Chiavenato (2008) corrobora dizendo que a falta de conhecimento e de 
habilidades administrativas, mercadológicas, financeiras e tecnológicas são fatores 
determinantes para o insucesso do empreendimento. Cita como fatores de maior 
relevância a falta de experiência empresarial e de mercado, capital inicial 
insuficiente, falta de qualidade do produto, má localização, equívocos gerenciais no 
desenvolvimento da empresa, excesso de capitalização em ativos fixos, credores 
inadimplentes, dentre outros. 
Como fator externo, tem-se o exemplo recente da pandemia do COVID-19, 
ocorrida em 2020, onde as empresas foram surpreendidas, gerando um colapso não 
só na saúde, mas como em diversos empreendimentos, principalmente os 
pequenos, ocasionando dificuldades financeiras e falência, em alguns casos. 
Os dados expressivos acerca da falência de muitas empresas, em meio a 
pandemia instaurada no País, nos trazem um alerta a respeito da falta de um 
planejamento tributário e de gestão por parte dos empreendedores, estudos 
12 
 
mostram que a pandemia pode levar 3,5 mil empresas a recuperação judicial e a 
falência (G1, 2020). 
2.3 CONTABILIDADE GERENCIAL 
Entre as várias áreas da contabilidade, a contabilidade gerencial se destaca em 
relação à funcionalidade para os gestores das entidades, tendo como sua principal 
função a elaboraçãode relatórios para a tomada de decisão. 
Tem como objetivo principal fornecer informações aos administradores das 
empresas a fim de colaborar com o gerenciamento de suas atividades dentro da 
organização. Ela é voltada para a melhor aplicação dos recursos econômicos, 
através de um melhor controle dos fatores, efetuados por um sistema de informação 
gerencial (CREPALDI, 2004). 
Padoveze (2007) explica que contabilidade gerencial significa o uso da 
informação contábil no processo de planejamento, controle e tomada de decisão 
dentro da empresa. Acrescenta ainda que, “para que a informação contábil seja 
usada no processo de administração, é necessário que essa informação seja 
desejável e útil para as pessoas responsáveis pela administração da entidade”. 
Rezende (2017) declara que ao utilizar a contabilidade gerencial, é possível fazer 
uma comparação da sua empresa com as demais concorrentes, dessa forma, é 
possível utilizar essas informações para compreender o contexto do mercado que 
está inserido, podendo prever e projetar as atividades futuras do seu negócio. 
Rezende (2017) também menciona a total importância da contabilidade gerencial 
na gestão dos negócios, em qualquer parte da organização, visto que é fonte 
fundamental de informação em nível econômico e financeiro, contribuindo com os 
gestores na tomada de decisão. Menciona também que é através dessas 
informações concedidas que o administrador fundamenta suas decisões com relação 
a análise de orçamento empresarial, fluxo de caixa, análise das demonstrações 
contábeis, custos fixos e variáveis, margem de contribuição e Gecon, dentre outras 
ferramentas. 
 
2.4 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL 
13 
 
As micro e pequenas empresas necessitam de informações precisas e oportunas 
para a tomada de decisão. Nesse sentido, a contabilidade possui significativa 
contribuição no papel de auxiliar as empresas, possibilitando uma gestão eficiente. 
De acordo com Dumer (2014), as Micro e Pequenas Empresas precisam de 
orientação igualmente as grandes empresas. Devem apresentar ao final de cada 
exercício as demonstrações contábeis que têm a finalidade de gerar informações 
que demonstram a atual situação patrimonial e financeira da entidade. Dumer 
informa que essas informações contribuem no processo de tomada de decisão. 
 Para Brondani (2014) os pequenos negócios terão uma boa percepção 
financeira de sua empresa se utilizar três demonstrações básicas: balanço 
patrimonial, demonstração do resultado do exercício (DRE) e demonstrativo de fluxo 
de caixa (DFC). Brondani informa que independentemente do tamanho e 
faturamento da entidade, as demonstrações citadas podem oferecer informações 
básicas que podem auxiliar num bom planejamento, proporcionando a empresa 
maior competitividade e desenvolvimento econômico. 
Martins et al. (2013) caracterizam o Balanço Patrimonial como sendo a 
demonstração que tem como objetivo apresentar a posição tanto patrimonial quanto 
financeira da empresa em uma data específica. Para aqueles autores, no ativo serão 
alocados os recursos controlados pela entidade, dos quais se espera a obtenção de 
benefícios; no passivo estarão as exigibilidades e obrigações; e, por fim, o 
patrimônio líquido representa o valor líquido da empresa, sendo calculado pela 
diferença entre os ativos e passivos. 
Com relação a Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), Silva (2014, p. 
49) declara que “A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) deverá 
evidenciar a composição do resultado formado num determinado período de 
operações da entidade”. Portanto, será responsável por medir o desempenho 
financeiro, sendo de suma importância até para as menores empresas, considerada 
como uma das demonstrações obrigatórias para todas as empresas. 
Com relação ao fluxo de caixa, Lacerda (2006) o define como o relatório que 
controla a entrada e saída de caixa. Com ele, a empresa será capaz de comprovar 
os pagamentos de acordo com o período, analisando viabilidade de fazer um 
investimento e qual seria a melhor data para comprar determinado item. É definido 
pelo autor como o orientador de tomada de decisão. 
14 
 
Outra ferramenta importante e caracterizada pelo Sebrae (2019) é o controle de 
contas a pagar, de acordo com a entidade, com esse instrumento é possível verificar 
todas as obrigações a pagar, priorizando pagamentos quando estiver em dificuldade 
financeira, também é possível identificar as obrigações não pagas e fornecer 
informações ao fluxo de caixa, dentre outras funções. 
Com relação ao controle de conta a receber, para Ávila (2016) pode gerar alguns 
benefícios, tais como: conhecer os clientes que pagam em dia, análises de valores a 
receber, melhor programação de cobrança, bem como ajudar no controle do fluxo de 
caixa. 
Sobre a margem de contribuição, definido por Oliveira (2015) como o tanto que 
sobra da receita obtida com as vendas para pagar os custos fixos e obter lucro. Esse 
instrumento é essencial para saber como anda a saúde financeira da empresa. 
Além das ferramentas acimas descritas, para Dias (2014) o controle de estoque é 
a parte fundamental na gestão da empresa, pois, é com esse recurso que o gestor 
pode verificar se é preciso fazer pedidos de alguns produtos a fornecedores, além 
de conseguir dados relevantes sobre as vendas e diminuindo o capital aplicado em 
estoque. 
Para aspectos relacionados ao controle de estoque, podemos utilizar os métodos 
de custeio que de acordo com as ideias de Crepaldi (2012) são: Custeio variável, 
Custeio por absorção, Custeio ABC. 
Crepaldi (2012) afirma que o custeio variável é o mesmo que custeio direto. Os 
custos variáveis incorridos é um tipo de custeamento que reside a conceituar como 
custo de produção do período. Por outro lado, os custos fixos são existentes mesmo 
sem haver produção, não são custos diretos do bem produzido, são despesas que 
são finalizadas diretamente contra o resultado do período. 
O custeio por absorção, conforme Martins (2010) é o método que consiste na 
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de 
produção. Todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para 
todos os produtos ou serviços feitos. 
Outra ferramenta também utilizada para controlar o estoque é o Just in time, que 
segundo (Padoveze, 2008) “é um método usado para as compras de materiais, tudo 
que é comprado deverá ser em quantidade e em momento certo, sendo entregues 
aos clientes rapidamente, dessa forma as empresas não deverão abrigar estoques 
de materiais”. 
15 
 
De acordo com Fedato, Gourlat e Oliveira (2008), não é suficiente que a 
contabilidade se detenha somente em cumprir com as obrigações fiscais e elaborar 
demonstrações contábeis obrigatórias. Para eles, as empresas buscam uma 
contabilidade que as ajudem a lidar de forma correta com questões atuais discutidas 
no mundo todo. Afirmam que é um grande desafio estreitar os laços dos 
empreendedores com a contabilidade, dessa forma novos métodos poderiam ser 
usados para transmitir informações úteis a necessidade de cada usuário. 
3. METODOLOGIA 
Este trabalho tem como objetivo verificar, através da análise de publicações nas 
bases de pesquisas, a utilização de instrumentos da contabilidade gerencial pelos 
gestores nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs), bem como, a utilização dessas 
ferramentas nas organizações. 
Para respondê-lo, foi realizado um estudo bibliográfico que, de acordo com 
Martins e Lintz (2007), busca esclarecer e debater um tema ou problema com base 
em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros meios de 
comunicação. 
De acordo com Boccato (2006), a pesquisa bibliográfica busca o levantamento e 
análise crítica dos documentos publicados sobre o tema a ser pesquisado com 
intuito de atualizar, desenvolver o conhecimento e contribuir com a realização da 
pesquisa. Coma temática definida e delimitada, o pesquisador terá que trilhar 
caminhos para desenvolvê-la. 
Especificamente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica na base de dados dos 
principais eventos e periódicos como o CAPES e Google Scholar. Foram escolhidos 
15 artigos, dos últimos 10 anos. Para tal análise, foram pesquisadas algumas 
palavras-chave, como: contabilidade gerencial, ferramentas da contabilidade 
gerencial, tomada de decisão e micro e pequenas empresas. 
Foram estabelecidos alguns aspectos a serem avaliados nos estudos para que o 
objetivo da pesquisa seja atendido, são eles: 
 As empresas/seus gestores têm conhecimento sobre Contabilidade 
Gerencial e suas Ferramentas? 
 São utilizadas as ferramentas na gestão dos negócios? 
16 
 
 Tomam decisões intuitivamente ou com base nas informações que as 
ferramentas proporcionam? 
 Utilizam as ferramentas da contabilidade gerencial para obter informações 
sobre a situação da empresa ou somente para cumprir com as 
obrigações? 
 
4. ANÁLISE DE RESULTADOS 
A análise de resultados levou em consideração a utilização de ferramentas da 
contabilidade gerencial em micro e pequenas empresas e sua importância para 
tomada de decisão. 
Entre os 33 artigos inicialmente selecionados, foram escolhidos 15 trabalhos 
como base de dados e, para delimitar a pesquisa e atender ao questionamento 
deste estudo, foram estabelecidos alguns aspectos a serem avaliados e respondidos 
durante essa análise. Para isso, foi realizado um fichamento com as principais 
informações e, posteriormente, realizada a interpretação. Segue abaixo os estudos 
selecionados e suas características: 
 
Tabela 1: Artigos Selecionados para a Análise 
ESTUDO AUTORES 
LOCAL DE 
PUBLICAÇÃO 
ANO DE 
PUBLICAÇÃO 
TÍTULO OBJETIVO 
1 
Anderson 
Catapan, Ana 
Carolina 
Teixeira 
Cortes, 
Patrícia 
Baptista de 
Souza, 
Rosângela 
Moreira dos 
Santos e 
Vanessa 
Ventura da 
Silva. 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2011 
A UTILIZAÇÃO DA 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL: UM 
ESTUDO EM MICRO 
E PEQUENAS 
EMPRESAS 
Qual a aderência das 
micro e pequenas 
empresas às 
ferramentas de 
contabilidade 
gerencial? 
2 
César Luís 
Souto 
Olyntho, 
Adervaldo 
Chaves 
Ribeiro E 
Eder Eugenio 
Munhão. 
PERIÓDICO 
CAPES 
2013 
A CONTABILIDADE 
GERENCIAL NAS 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS DO 
COMÉRCIO DE 
CONFECÇÕES DA 
CIDADE DE 
TANGARÁ DA 
As empresas do 
varejo de confecção 
na cidade de Tangará 
da Serra – MT se 
utilizam da 
Contabilidade 
Gerencial no 
processo decisório 
em seu cotidiano? 
17 
 
SERRA – MT 
3 
Bruno 
Rodrigues 
Campos e 
André 
Eugenio de 
Góes 
Monteiro 
Gáudio. 
PERIÓDICO 
CAPES 
2014 
A UTILIZAÇÃO DE 
FERRAMENTAS DE 
CONTROLE 
GERENCIAL EM 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESA DA 
REGIÃO 
METROPOLITANA 
DO RIO DE JANEIRO 
Evidenciar os controle 
mais utilizados e sua 
relação com a 
percepção de impacto 
nos resultados 
4 
Vanderlei dos 
Santos, Diego 
Roberto 
Dorow e Ilse 
Maria Beuren. 
PERIÓDICO 
CAPES 
2015 
PRÁTICAS 
GERENCIAIS DE 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS 
Quais são os 
instrumentos e 
procedimentos 
gerenciais utilizados 
pelas micro e 
pequenas empresas 
na tomada de 
decisão, em 
específico, controles 
operacionais, 
demonstrações 
contábeis, métodos 
de custeio e artefatos 
gerenciais? 
5 
Marcelino 
Franco 
Moura, 
Nevison 
Amorim 
Pereira e Ilírio 
José Rech 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2016 
ANÁLISE QUANTO 
AO USO DE 
FERRAMENTAS E 
INFORMAÇÕES 
GERENCIAIS PELOS 
PRODUTORES DE 
GADO DE CORTE 
Verificar o uso de 
ferramentas e 
informações 
gerenciais pelo 
produtor rural, no 
ramo de gado de 
corte, identificando os 
fatores motivadores 
para o 
direcionamento e 
tomada de decisão 
em seu negócio 
6 
MARILUCIA 
DOS 
SANTOS DE 
BRITO 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2016 
A IMPORTÂNCIA DA 
GESTÃO CONTÁBIL 
NAS MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS 
A gestão contábil é 
um instrumento 
relevante para micro 
e pequenas 
empresas? 
7 
Lucas Bonfim 
Costa, 
Amanda 
Fogaça, Luis 
Ricardo 
Becher 
Chevônica e 
Aderbal 
Nicolas 
Müller. 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2017 
VANTAGENS DA 
APLICAÇÃO DA 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL PARA 
INSTITUIÇÕES DE 
ENSINO 
FUNDAMENTAL DE 
PEQUENO PORTE: 
UM ESTUDO DE 
CASO NA REGIÃO 
METROPOLITANA 
Avaliar as vantagens 
da utilização das 
técnicas contábeis 
aplicadas em 
instituições de ensino 
de pequeno porte, 
demonstrando 
desempenho dessas 
entidades através de 
relatórios gerenciais 
direcionados para a 
18 
 
DE CURITIBA tomada de decisão 
dos gestores, tendo 
como base de estudo 
a empresa SEAA 
8 
Jéssica de 
Freitas 
Campos, 
Pamela 
Fernanda 
Silva, 
Raianna 
Suellen da 
Silva Alencar, 
Carla Agostini 
e Fábio Bruno 
da Silva. 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2017 
A IMPORTÂNCIA DA 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL NA 
GESTÃO DAS 
EMPRESAS: UM 
ESTUDO DE CASO 
COM OS 
PRODUTORES DE 
BISCOITOS EM SÃO 
TIAGO. 
Analisar como a 
contabilidade 
gerencial pode 
auxiliar no processo 
de tomada de 
decisões das 
empresas no ramo 
alimentício de 
biscoitos. 
9 
LESIANE 
PEREIRA DA 
COSTA 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2017 
A RELEVÂNCIA DA 
INFORMAÇÃO 
CONTÁBIL NA 
GESTÃO DE 
EMPRESAS DE 
PEQUENO PORTE: 
O CASO DA TI 
INFORMÁTICA 
Como a contabilidade 
em pequenas 
empresas pode 
subsidiar com 
informações e 
indicadores os 
gestores no processo 
de gerenciamento? 
10 
Alceu 
Panosso, 
Márcia Maria 
dos Santos 
Bortolocci 
Espejo, 
Reinaldo 
Rodrigues 
Camacho e 
Katia Abbas. 
PERIÓDICO 
CAPES 
2017 
INFLUÊNCIA DAS 
FERRAMENTAS DE 
CONTROLE 
GERENCIAL NO 
DESEMPENHO: 
ESTUDO EMPÍRICO 
EM EMPRESAS 
INDUSTRIAIS 
PARANAENSES 
Investigar a influência 
do conhecimento, 
utilização e grau de 
importância 
empregado às 
ferramentas de 
controle gerencial no 
desempenho das 
organizações de 
cunho industrial com 
atuação no estado do 
Paraná. 
11 
Antônio André 
Cunha 
Callado e 
Wilton 
Alexandre de 
Melo. 
PERIÓDICO 
CAPES 
2018 
FERRAMENTAS E 
INFORMAÇÕES 
GERENCIAIS EM 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS 
Verificar como se dá 
a utilização de 
ferramentas e 
informações 
gerenciais nos micro 
e pequenos 
empreendimentos 
atuantes no Cariri 
Ocidental da Paraíba 
12 
Francisca 
Jaqueline 
Marques 
Silva, 
Francisco 
Dhemenson 
Ferreira da 
Silva, Jane 
Costa de 
Menezes e 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2019 
O IMPACTO DA 
UTILIZAÇÃO DAS 
FERRAMENTAS DE 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL NA 
GESTÃO DE MICRO 
E PEQUENAS 
EMPRESAS 
Qual o impacto da 
utilização das 
ferramentas da 
Contabilidade 
Gerencial para gestão 
financeira nas micro e 
pequenas empresas 
do município de 
Quixadá? 
19 
 
Douglas 
Willyam 
Rodrigues 
Gomes. 
13 
Wênyka 
Preston Leite 
Batista da 
Costa, 
Jandeson 
Dantas da 
Silva , 
Andressa 
Daiany de 
Oliveira, 
Lydinéa 
Bezerra de 
Almeida e 
Maria 
Eduarda 
Dantas da 
Silva. 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2020 
UTILIZAÇÃO DA 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL NAS 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS 
Como a contabilidade 
gerencial é utilizada 
nas micro e pequenas 
empresas do 
Shopping Popular da 
cidade de 
Mossoró/RN? Por 
meio de uma 
pesquisa de campo 
com os gestores ou 
proprietários, tendo 
como principal 
objetivo avaliar o uso 
da contabilidade 
gerencial nas micro e 
pequenas empresas. 
14 
Ranjel Riedi, 
Raphael 
Martini, 
Diones 
Kleinibing 
Bugalho e 
Francieli 
Morlin 
Bugalho. 
PERIÓDICO 
CAPES 
2020 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL: 
PERCEPÇÃO DOS 
GESTORES DE 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS 
O objetivo consiste 
em analisar a 
percepção dos 
gestores em relação 
a utilização da 
contabilidade 
gerencial em micro e 
pequenas empresas 
como ferramenta que 
pode auxiliar na 
tomada de decisão. 
15 
Lara Fabiana 
Morais 
Borges e 
Edvalda 
Araújo Leal 
GOOGLE 
SCHOLAR 
2021 
CONTABILIDADE 
GERENCIAL: A 
UTILIZAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES 
CONTÁBEIS 
GERENCIAIS PELOS 
GESTORES DAS 
MICRO E 
PEQUENAS 
EMPRESAS 
O objetivo geral desta 
pesquisa foi 
investigar a 
importância atribuída 
pelos gestores das 
micro e pequenasempresas às 
informações 
contábeis gerenciais, 
bem como identificar 
a frequência de 
utilização dessas 
informações. 
Fonte: Elaboração própria 
 
Através da planilha apresentada, pode-se observar que foram escolhidos 
estudos dos últimos 10 anos, para que as informações sejam as mais atuais e 
fidedignas. Foi utilizado como critério de escolha a semelhança entre os temas, tais 
como: ambos deveriam ser estudo em micro e pequenas empresas, deveriam falar 
20 
 
da utilização das ferramentas da contabilidade gerencial e da importância das 
informações geradas pelas ferramentas na tomada de decisão. Pode-se observar 
através dos objetivos contidos na planilha acima esta similaridade, em resumo, 
verifica a utilização e importância das ferramentas da contabilidade gerencial para a 
gestão dos negócios. 
Para atender ao objetivo proposto neste estudo foram escolhidos 4 
questionamentos e suas respostas estão de acordo com a interpretação de cada 
pesquisa. 
 
4.1 ASPECTOS A SEREM AVALIADOS 
4.1.1 As empresas/seus gestores têm conhecimento sobre Contabilidade 
Gerencial e suas Ferramentas? 
Resposta do Estudo 1: Analisando os resultados da pesquisa, foi possível 
interpretar que os gestores têm conhecimento e contato básico com a Contabilidade 
Gerencial. 
Resposta do Estudo 2: Dos entrevistados, 72% declaram conhecer a Contabilidade 
Gerencial. 
Resposta do Estudo 3: Foi possível identificar que as empresas entrevistadas têm 
uma boa noção do que é e para que serve a Contabilidade Gerencial e a importância 
da utilização de suas ferramentas. 
Resposta do Estudo 4: Os gestores possuem conhecimento, embora não utilizem 
da forma mais correta. 
Resposta do Estudo 5: “Infere-se que falta informação, maior sensibilização ou até 
mesmo qualificação/treinamento da classe produtora em questão de 
gerenciamento”. 
Resposta do Estudo 6: Neste estudo, foi aplicado um questionário em um escritório 
de Contabilidade. Ao ser questionado se seus clientes sabiam diferenciar 
contabilidade gerencial da contabilidade financeira, responderam que não, que para 
eles, tudo era Contabilidade. 
21 
 
Resposta do Estudo 7: Possuem conhecimento básica sobre a Contabilidade 
Gerencial. 
Resposta do Estudo 8: “Constata-se que 41,18% dos respondentes possuem 
conhecimento básico sobre contabilidade, e que a maioria 58,82% não tem 
conhecimento contábil algum”. 
Resposta do Estudo 9: A empresa possui conhecimento básico do que é a 
Contabilidade Gerencial. 
Resposta do Estudo 10: “A maioria dos gestores conhecem as ferramentas de 
controle gerenciais, mas nem todas as empresas as utilizam e dão importância ao 
conteúdo das mesmas”. 
Resposta do Estudo 11: A maioria possui conhecimento sobre a contabilidade 
gerencial. 
Resposta do Estudo 12: Possuem conhecimento básico, através de escritórios de 
contabilidade. 
Resposta do Estudo 13: Analisando o estudo, contatou-se que a maioria das 
empresas possuem conhecimento sobre a contabilidade gerencial, tendo em vista 
que 66% delas possuem contabilidade interna. 
Resposta do Estudo 14: “Entre as empresas entrevistadas foi verificado que a 
maioria dos empresários possui o conhecimento sobre as ferramentas e o benefício 
que a contabilidade gerencial pode oferecer”. 
Resposta do Estudo 15: Possuem conhecimento básico da contabilidade gerencial. 
4.1.2 São utilizadas ferramentas na gestão dos negócios? 
Resposta do Estudo 1: “Observou-se que 15% utilizam a ferramenta de orçamento 
empresarial, 30% de fluxo de caixa, que a análise da margem de contribuição não é 
utilizada sozinha e que 55% utilizam todas as ferramentas”. 
Resposta do Estudo 2: “Com relação ao uso da Contabilidade Gerencial nas 
empresas, fica claro o despreparo com a utilização dessa ciência, onde 39% dos 
entrevistados dizem não utilizar nenhuma ferramenta. 
22 
 
Resposta do Estudo 3: “Dentre as ferramentas mais utilizadas pelas empresas o 
controle de caixa, contas a pagar e receber têm uma representatividade de 90,91%”. 
Resposta do Estudo 4: “Observou-se que a maioria se utiliza de controles 
operacionais, ao passo que as demonstrações contábeis não são utilizadas e os 
principais métodos de custeio são desconhecidos. Além disso, artefatos como 
planejamento estratégico, orçamento, retorno sobre investimento, ponto de 
equilíbrio, são desconhecidos ou não utilizados pelos gestores, embora reconheçam 
a sua importância”. 
Resposta do Estudo 5: “Observa-se que a maioria dos entrevistados utilizam 
instrumentos informais e ainda arcaicos em relação aos instrumentos de controle do 
negócio (informalidade e as anotações em caderno)”. 
Resposta do Estudo 6: No questionário aplicado ao escritório de contabilidade, foi 
realizado o seguinte questionamento: Com relação a ferramentas contábeis como 
fluxo de caixa, orçamento empresarial e outros. É uma realidade nas empresas que 
vocês prestam serviços? A resposta apresenta foi: Sinceramente não, na verdade 
eles acham essas ferramentas desnecessárias, pensam que são instrumentos 
apenas das grandes empresas, por mais que tentemos mostrar a eles que não é 
assim, que micro e pequenas empresas devem fazer uso também dessas 
ferramentas. 
Resposta do Estudo 7: São utilizadas ferramentas básicas de contabilidade 
gerencial. 
Resposta do Estudo 8: “Nota-se que apenas três ferramentas gerencias são 
empregadas nas organizações. É importante ressaltar que algumas empresas 
utilizam duas ou até as três ferramentas”. 
Resposta do Estudo 9: A empresa utiliza ferramentas básicas como: o controle de 
estoque, contas a pagar e receber, controle de compras, vendas e serviços. 
Resposta do Estudo 10: “O autor informa que a única ferramenta utilizada pelo 
gestor e que influencia no desempenho das empresas alvo da pesquisa, foi o 
orçamento”. 
23 
 
Resposta do Estudo 11: “As ferramentas apresentadas são, em média, de acordo 
com os respondentes, utilizadas por 53,1%”. 
Resposta do Estudo 12: Das 54 empresas pesquisadas, 35,19%, ou seja, 19 delas 
utilizam apenas o controle de entrada e saída e de contas a pagar e receber como 
ferramentas de controle contábil-gerencial em suas organizações. Dentre elas, e 
81,48% da amostra faz uso apenas do Balanço Patrimonial como instrumento de 
controle de gestão, 9,26% não faz uso de nenhuma demonstração contábil neste 
processo. 
Resposta do Estudo 13: “A maior parte não utiliza a contabilidade gerencial, mas 
reconhecem a importância que os conhecimentos adquiridos por meio dessas 
informações proporcionam para o crescimento e autossustentação dessas 
empresas”. 
Resposta do Estudo 14: “Por meio dos dados obtidos verificou-se que a maioria 
das empresas questionadas usam as ferramentas gerenciais”. 
Resposta do Estudo 15: “A grande maioria dos gestores entrevistados afirmou que 
muitas ferramentas gerenciais não são implantadas na gestão da pequena empresa 
por desconhecerem como utilizá-las”. 
4.1.3 Os gestores tomam decisões intuitivamente ou com base em 
informações que as ferramentas da contabilidade gerencial 
proporcionam? 
Resposta do Estudo 1: “Verificou-se que 35% dos entrevistados pouco utilizam seu 
contador no contexto gerencial”. 
Resposta do Estudo 2: “As MPE’s do comércio de confecções da cidade de 
Tangará da Serra – MT em sua maioria (88%) são administradas por seus 
proprietários, porém contam com apenas seu conhecimento empírico e não baseiam 
suas decisões em teses científicas”. 
Resposta do Estudo 3: “A utilização de tais ferramentas tem proporcionado aos 
empresários uma maior visão do negócio, auxiliando–os no processo de 
gerenciamento e tomada de decisão”. 
24 
 
Resposta do Estudo 4: “Evidenciam que a tomada de decisão é centralizada no 
proprietário destas empresas, que se utiliza da experiência pessoal e consulta a 
família para tomar decisões”. 
Resposta do Estudo 5: “Assim como na Tabela 8, onde a maioria das anotações 
diárias são feitas pelo próprio produtor,vinte e sete deles também são responsáveis 
pela previsão de pagamentos e recebimentos, o que leva novamente à centralização 
de poder e de tomada de decisão”. 
Resposta do Estudo 6: Quando questionados se é comum por parte dos seus 
clientes a solicitação de relatórios contábeis para auxiliá-los nas decisões, foi 
respondido que é muito difícil a solicitação desse tipo de serviço, principalmente se 
tratando de micro e pequenas empresas 
Resposta do Estudo 7: 58,82% disseram usam as informações para tomar de 
decisões. 
Resposta do Estudo 8: “Constatou-se que uma parcela considerada delas não faz 
uso da contabilidade gerencial no processo de planejamento e controle das 
empresas”. 
Resposta do Estudo 9: “A maioria das decisões são tomadas empiricamente, por 
feeling, com base na experiência do empresário”. 
Resposta do Estudo 10: “O que se percebe com as empresas pesquisadas é que 
mais da metade delas geram informações para a tomada de decisões internas, pois 
59,7% usam as informações geradas pelas mesmas para a tomada de decisão, 
2,7% não fazem uso das mesmas e 37,6% não emitiram opinião a respeito”. 
Resposta do Estudo 11: “Os respondentes afirmam que utilizam as ferramentas no 
processo decisório, só que, também afirmam que a maioria de suas decisões são 
baseadas em experiências passadas e de maneira intuitiva”. 
Resposta do Estudo 12: “Com relação a confiabilidade e a contribuição dos 
subsídios fornecidos pelos profissionais da contabilidade para suas tomadas de 
decisões, 51 deles afirmam ter plena confiança, 96% dos entrevistados atribuem o 
sucesso das empresas ao uso das ferramentas contábeis”. 
25 
 
Resposta do Estudo 13: “Quanto às informações que a contabilidade gerencial 
pode fornecer para auxiliar na tomada de decisões, 40% responderam que utilizam 
essas informações, 6% utilizam relativamente, 2% utilizam pouco, 8% utilizam 
esporadicamente e 44% não utilizam dessas informações para o processo 
decisório”. 
Resposta do Estudo 14: “Por meio dos dados obtidos verificou-se que a maioria 
das empresas questionadas usam as ferramentas gerenciais para tomadas de 
decisões”. 
Resposta do Estudo 15: “O fluxo de caixa operacional é o único relatório indicado 
como o mais utilizado e analisado, diariamente, com o objetivo de avaliar a 
disponibilidade de recursos financeiros para o planejamento de decisões imediatas”. 
4.1.4 Utilizam as ferramentas da contabilidade gerencial para obter 
informações sobre a situação da empresa ou somente para cumprir 
com as obrigações? 
Resposta do Estudo 1: “Os 45% de respondentes que afirmaram que a frequência 
de contato empresa-contabilidade é mensal confirmam o fato de que o contador 
ainda é visto apenas como um “fornecedor de guias de pagamentos”. 
Resposta do Estudo 2: Para a maioria dos gestores a Contabilidade Gerencial é 
uma ferramenta somente de controle, que existe apenas como uma opção na 
administração. 
Resposta do Estudo 3: “Observou-se que as empresas pesquisadas utilizam as 
ferramentas de controle para fins de tomada de decisão e fiscalização. A grande 
maioria as utiliza para tomada de decisão”. 
Resposta do Estudo 4: “Os resultados da pesquisa apresentam uma visão 
simplista e equivocada dos gestores de que a contabilidade serve apenas para 
atender às exigências legais, fiscais e trabalhistas”. 
Resposta do Estudo 5: “O uso das informações contábeis e gerenciais, são bem 
restritos, ficando especificamente para o registro de atividades e produtividade junto 
ao fisco/imposto de renda e o controle patrimonial, sendo as informações detalhadas 
informalmente, sem nenhum controle prévio ou planejamento da atividade”. 
26 
 
Resposta do Estudo 6: Analisando o estudo, e a mínima existência da 
contabilidade gerencial na gestão dos negócios, foi possível concluir que o escritório 
de contabilidade entrevistado, serve para seus clientes, basicamente para cumprir 
com obrigações fiscais e trabalhistas, deixando a desejar no auxílio a administração 
das empresas, isso se da pelo desconhecimento que os empresários tem sobre os 
benefícios que a Contabilidade Gerencial pode oferecer. 
Resposta do Estudo 7: “Para 41,18% dos respondentes as informações contábeis 
restringem-se apenas as determinações legais. Por outro lado, 58,82% disseram que 
além dessas informações atenderem à legislação, elas também contribuem para a 
tomada de decisões. 
Resposta do Estudo 8: Se a maioria não utiliza contabilidade gerencial para 
planejamento, conclui-se que quando as utilizam, é apenas para cumprir com 
obrigações. 
Resposta do Estudo 9: “Quanto as informações geradas pela contabilidade, 
percebe-se que ainda não estão sendo utilizadas plenamente como informações 
gerenciais”. 
Resposta do Estudo 10: De acordo com o estudo, as informações geradas pelas 
ferramentas da contabilidade gerencial não possuem importância tendo em vista a 
baixa utilização. Diante disso, se não há importância, não utilizam as ferramentas a 
fim de obter informações. 
Resposta do Estudo 11: Quando questionados se inexistindo uma norma 
regulamentar que dispensasse a empresa de utilização da contabilidade, se os 
mesmos ainda a utilizariam no processo de auxílio a gestão, 62,5% disseram que 
“sim”, utilizariam a contabilidade e suas ferramentas para auxílio no processo de 
gestão. Diante disso, conclui-se que não utilizam apenas para cumprir obrigação. 
 
Resposta do Estudo 12: Das 54 empresas pesquisadas, 45 delas afirmaram que 
nesse momento de crise a contabilidade gerencial trouxe um auxílio bastante 
produtivo com apresentação de analises, informações e levantamentos de dados 
apresentando alternativas para se tomar decisões precisas e confiantes e assim 
garantindo o melhor espaço no mercado e mantendo a competividade. Diante disso, 
27 
 
utilizam as ferramentas para obter informações e não somente para cumprir 
obrigações. 
Resposta do Estudo 13: Dos entrevistados, 40% utilizam as informações para obter 
informações, já 44% não as usam. 
Resposta do Estudo 14: “Percebe-se que através dos questionários que para mais 
da metade das empresas questionadas em algum momento a contabilidade 
gerencial já foi oferecida e boa parte já utilizou dessa ferramenta como instrumento 
para uma importante ação dentro da empresa, seja para tomada de decisões ou 
para melhora a gestão da empresa”. 
Resposta do Estudo 15: Utilizam apenas das informações geradas pelo fluxo de 
caixa. 
4.2 OS RESULTADOS DA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA 
CONTABILIDADE GERENCIAL PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E 
SUA IMPORTÂNCIA PARA TOMADA DE DECISÃO 
Analisando os estudos, foi possível identificar que a maioria das empresas 
pesquisadas tem conhecimento sobre a contabilidade gerencial, embora não 
entendam totalmente a sua importância na gestão dos negócios. Alguns consideram 
que seja uma opção, mas não uma necessidade. 
Com relação à utilização das ferramentas, foi observado que algumas empresas 
utilizam ferramentas básicas da contabilidade gerencial, geralmente as usam para 
cumprir com obrigações fiscais e trabalhistas, como também para obter um controle 
básico sobre entrada e saída de produtos, contas a pagar e receber, por exemplo. 
Porém, as poucas ferramentas utilizadas não trazem informações suficientes para 
uma gestão eficiente das empresas ou as informações não são utilizadas como 
deveriam. Há também as que não utilizam nenhuma ferramenta por não achar 
relevante ou por não compreender os benefícios reais que os instrumentos da 
Contabilidade Gerencial podem oferecer. Isso se da pelo fato da Contabilidade 
Gerencial está em um estado inicial nesses tipos de empresa, e ainda possui um 
longo mercado a ser percorrido. 
28 
 
Conforme os estudos, a tomada de decisão das micro e pequenas empresas 
normalmente são do proprietário, que utilizam do feeling, intuição, para gerir suas 
organizações. São poucos os casos que tomam decisões a partir das informaçõesgeradas pelas ferramentas da Contabilidade Gerencial. 
Em síntese, compreende-se que as empresas necessitam estreitar os laços com 
a Contabilidade Gerencial e suas ferramentas, pois, diante desse estudo, foi possível 
identificar que há uma falta de conhecimento mais profundo sobre os benefícios que 
a utilização dos instrumentos gerenciais podem oferecer às Micro e Pequenas 
Empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo teve como objetivo geral verificar em bases de pesquisas a 
utilização de instrumentos da contabilidade gerencial pelos gestores nas Micro e 
Pequenas Empresas (MPEs) e como essas ferramentas podem ser úteis às 
organizações. Após informações levantadas por meio do estudo bibliográfico dos 
quinze trabalhos escolhidos, conclui-se que a Contabilidade Gerencial ainda não é 
um assunto amplamente discutido entre as Micro e Pequenas Empresas que, 
embora seja conhecido, não há entendimento suficiente da sua relevância para a 
gestão dos negócios. 
Como a maior parte dos gestores não possui total domínio sobre gestão dos 
negócios e encontram dificuldades no gerenciamento de suas empresas, a 
contabilidade torna-se um item essencial na tomada de decisões e no enfretamento 
de crises financeiras. 
Através deste estudo recomenda-se que a contabilidade gerencial seja mais 
apresentada aos gestores das empresas, para que se torne uma ferramenta de 
gestão imprescindível a toda organização. Recomenda-se também que os laços 
entre contabilidade gerencial e o meio empresarial sejam estreitados, com iniciativas 
que simplifiquem as rotinas das empresas auxiliando os gestores no gerenciamento 
dos negócios, acrescentando conhecimento no interior das empresas para auxiliar a 
tomada de decisão. Dessa forma, conseguiriam manter um controle eficiente sobre o 
patrimônio da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
ÁVILA, Rafael. Como fazer o seu controle de contas a receber. Jornal do Gestor, 
2016. Disponível em: https://jornadadogestor.com.br/como-fazer/controle-de-contas-
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BOCCATO, Vera Regina Casari. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área 
odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. 
Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006. 
BORGES, Lara Fabiana Morais; LEAL, Edvalda Araújo. Contabilidade gerencial: A 
utilização das informações contábeis gerenciais pelos gestores das micro e 
pequenas empresas. SEGET, SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E 
TECNOLOGIA, v. 12, 2012. 
 
BRASIL, 2006. Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o 
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Diário Oficial 
da União. Brasília, 14 dez. 2006. 
BRITO, Marilúcia dos Santos de et al. A importância da gestão contábil nas micro 
e pequenas empresas. 2016. 
CALLADO, Antonio André Cunha; DE MELO, Wilton Alexandre. Ferramentas e 
informações gerenciais em micro e pequenas empresas. RAUnP-ISSN 1984-4204-
Digital Object Identifier (DOI): http://dx. doi. org/10.21714/raunp., v. 10, n. 3, p. 
53-65, 2018. 
CAMPOS, Bruno Rodrigues; GÁUDIO, Andre Eugenio de Goes Monteiro. A 
utilização de ferramentas de controle gerencial em micro e pequenas empresas da 
Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 
8, n. 3, p. 66, 2014. 
CATAPAN, Anderson et al. A utilização da contabilidade gerencial: um estudo em 
micro e pequenas empresas. Revista Economia & Tecnologia, v. 7, n. 4, 2011. 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espirito 
empreendedor. 2ª ed. Saraiva. São Paulo, 2008. 
CONFIRA as diferenças entre microempresa, pequena empresa e MEI. SEBRAE, 
2022. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-
as-diferencas-entre-microempresa-pequena-empresa-e-mei/. Acesso em: 10 fev. 
2022. 
CONTROLE de contas a pagar. SEBRAE, 2019. Disponível em: 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/controle-de contas-a-
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CORSINI, Iuri. Número de abertura de pequenas empresas em 2021 já é o maior 
desde 2018. CNN Brasil, 2021. Disponível em: 
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em-2021-ja-e-o-maior-desde-2018/. Acesso em: 05 jan. 2022. 
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