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Amanda Ferreira RA 00341945
Ozeias A. Silva RA 00344004
Medicina Nuclear
Professora orientadora: Ana Dreher
São Paulo
2023
Introdução
Este trabalho tem como finalidade falar sobre a medicina nuclear que é uma área de diagnóstico por imagem repleta de casos de sucesso ao longo de sua história. 
Seu funcionamento é simples e baseado em reações químicas do metabolismo do organismo humano.
Medicina Nuclear 
A medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza quantidades mínimas de radiação para realizar exames diagnósticos, tratamentos terapêuticos e para auxiliar em procedimentos cirúrgicos.
Diferente dos exames de imagem convencionais, como radiografia, ressonância magnética e ultrassom, a medicina nuclear tem como base analisar a função dos tecidos e dos órgãos. Ela avalia a fisiologia e o metabolismo do corpo.
Esse processo é feito por meio de elementos conhecidos como radiofármacos que apresentam afinidades químicas com determinados órgãos do corpo humano. 
Estes elementos transportam a substância radioativa para o órgão ou tecido a ser diagnosticado ou tratado. Quando um tecido do corpo é afetado por determinadas doenças, como o câncer, ele pode absorver mais (ou menos) de um radiofármaco do que o tecido normal. 
Por meio de câmeras especiais, é feita a coleta do padrão de radioatividade do organismo. Essas câmeras criam, então, imagens que identificam o caminho que o radiofármaco percorreu e o local onde se acumula.
Este tipo de exame evidencia problemas em órgãos internos melhor do que as imagens obtidas com raios X convencionais.
Exame PET CT utilizado Gálio 68 
A medicina nuclear pode ser aplicada na detecção de doenças em seus estágios mais iniciais.
Como por exemplo, antes que causem alterações estruturais detectáveis por exames anatômicos.
A técnica é muito utilizada no diagnóstico e seguimento de diversos tipos de câncer, avaliação de doenças cardíacas, endócrinas, neurológicas e gastrointestinais.
Os tipos de escaneamento mais comuns da medicina nuclear são:
coração, com possibilidade de avaliar o fluxo arterial sanguíneo em situações de repouso e estresse, função cardíaca, danos ao músculo cardíaco após um infarto, avaliação funcional após procedimentos de revascularização, rejeição de transplantes cardíacos, entre outros.
renais, para avaliar a função diferencial entre os rins, identificação de possíveis obstruções no sistema coletor, cicatrizes decorrentes de infecções.
tireoide, para avaliar a função da glândula e nódulos.
cérebro, para avaliar focos epileptogênicos em pacientes com convulsão, avaliação de déficit cognitivo, perfusão sanguínea.
mama, para auxílio na localização de nódulos malignos.
ossos, para avaliação de processos osteodegenerativos articulares, doenças ósseas benignas e malignas (tumores).
Medicina nuclear é uma especialidade da medicina que utiliza pequenas quantidades de radioisótopos para examinar a função de órgãos e tecidos.
Essas substâncias são administradas ao paciente por injeção, aspiração ou deglutição, de acordo com a área do corpo a ser observada.
Depois disso, elas emitem energia na forma de fótons ou de pósitrons que são detectados por equipamentos específicos e processados por computadores.
Assim, gerando imagens estáticas e/ou dinâmicas que ilustram o funcionamento do órgão estudado.
Um dos benefícios da tecnologia é que, por meio de um exame simples, é possível coletar imagens internas do corpo do paciente, como se fosse tirar uma fotografia. Isso significa que os médicos podem definir como realizar cirurgias por meio de formas menos invasivas.
Entre as inúmeras vantagens de utilizar a medicina nuclear para o diagnóstico de doenças, as principais são:
Possui caráter não invasivo;
A técnica fornece informações detalhadas sobre o funcionamento dos órgãos;
Baixa exposição à radiação, comparada àquelas utilizadas nos estudos de tomografia;
Avaliação do corpo inteiro com uma única dose do radiofármaco;
Possibilidade de diagnosticar doenças até então invisíveis pelos exames de radiografia comuns.
Os exames comumente utilizados em medicina nuclear são:
Cintilografia óssea.
Gamagrafia com gálio. 
Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan). 
Gamagrafia de tireoide.
Obtenção da Imagem
Os radionuclídeos mais comumente usados são:
Gálio 67 - Utilizado para detectar câncer em certos órgãos. Também pode ser usado para uma varredura do corpo inteiro.
Tecnécio 99 - É usado em exames de corpo inteiro, especialmente na cintilografia óssea, um exame para detectar a disseminação do câncer. 
Tálio 201 - Frequentemente utilizado no estudo de doenças cardíacas. Pode ser utilizado para detectar alguns tipos de câncer.
Iodo 123 ou Iodo 131 - São utilizados no diagnóstico e no tratamento do câncer de tireoide.
Tomografia por emissão de pósitrons (PET Scan) - É um exame que mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada e ressonância magnética. O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.
Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da ingestão da glicose é possível fazer um mapeamento do organismo do paciente detectando ponto a ponto a concentração do radiofármaco no organismo.
O PET scan permite detectar se o câncer se disseminou para os linfonodos. Raramente é usado para pacientes com câncer do colo de útero em estágio inicial, mas pode ser usado para detectar a doença mais avançada.
Alguns aparelhos combinam PET com a tomografia computadorizada, fornecendo informações mais detalhadas sobre qualquer aumento na atividade celular, o que ajuda na localização de tumores. No entanto, a exposição do paciente à radiação é maior.
Utilização de anticorpos monoclonais em medicina nuclear - O anticorpo monoclonal é um tipo especial de anticorpo produzido em laboratório. Ele é desenhado para aderir às substâncias que são encontradas apenas na superfície de células cancerosas. Uma substância radioativa pode ligar-se ao anticorpo monoclonal, que é então administrado por via venosa. Ele viaja através da corrente sanguínea até atingir o tumor e se adere a ele. Isso faz com que o tumor se "ilumine", quando visto através de um aparelho especial. Exemplos de exames com anticorpos monoclonais são ProstaScint® para câncer de próstata, OncoScint® para câncer de ovário e CEA-Scan® para câncer de cólon.
Como se preparar para o Exame
O preparo para um exame de medicina nuclear depende do tipo de exame e do tecido a ser estudado. Alguns exames exigem que o paciente faça jejum de 2h a 12 h antes do exame. Para outros, o paciente terá que tomar um laxante ou enema.
O material radioativo pode ser administrado por via oral, por via intravenosa ou ser inalado na forma de gás (embora isto seja raro). A administração poderá ser de alguns minutos a várias horas antes do exame. Por exemplo, numa gamagrafia óssea, o marcador é administrado aproximadamente 2 horas antes do início do estudo. Para gamagrafias com gálio, a marcador é administrado alguns dias antes do exame.
Realização do Exame
Na maioria dos casos, um exame de medicina nuclear é realizado como um procedimento ambulatorial. Por causa dos materiais e equipamentos especiais necessários, estes exames são geralmente realizados no departamento de radiologiae medicina nuclear de um hospital.
Durante a obtenção das imagens, o paciente precisará tirar quaisquer joias ou objetos metálicos que possam interferir com o resultado do exame.
O exame não provoca dor. No entanto, você pode se sentir desconfortável depois de ficar deitado na mesa de exame por um longo tempo.
Duração do Exame
Um exame de medicina nuclear demora cerca de 30 a 60 minutos, mais o tempo de espera após a administração do material radioativo. Para exames ósseos, o material leva 2 a 3 horas para ser absorvido e o exame cerca de 1h. Gamagrafias com gálio levam vários dias entre a injeção e o exame propriamente dito. Os resultados dos exames de medicina nuclear estão geralmente disponíveis em alguns dias.
Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais
Em geral, os exames de medicina nuclear são seguros. As doses de radiação são muito pequenas e os radionuclídeos oferecem baixo risco de toxicidade para provocar uma reação alérgica. Embora raro, alguns pacientes podem sentir dor e apresentar inchaço no local onde o material é injetado.
Informações Adicionais
A exposição à radiação provêm dos radiofármacos.
O material radioativo no corpo perderá a radioatividade naturalmente em curto espaço de tempo. 
O material radioativo também é eliminado pela urina e fezes. 
É importante conversar com o médico sobre ter relações sexuais ou estar perto de crianças ou de mulheres grávidas após a realização dos exames. 
O paciente será orientado a beber muita água para eliminar o material radioativo. 
Os exames de medicina nuclear não são recomendados a mulheres grávidas. 
Mulheres que estejam amamentando, devem informar seu médico. Pode ser recomendado o descarte do leite materno até que o radionuclídeo seja totalmente eliminado do corpo.
Radiofarmacos 
Gálio 67
O radiofármaco citrato de gálio (67 Ga) é indicado para cintilografia e SPECT para imagem tumoral e de processos infecciosos e inflamatórios, especialmente na investigação da ocorrência desses processos em pa- cientes com febre de origem desconhecida.
 
Tecnécio 99
O tecnécio-99m (99mTc, m de metaestável) é um radioisótopo que é a base de radiofármacos utilizados em cerca de 80% dos procedimentos de diagnósticos da medicina nuclear. No Brasil, são realizados cerca de 2 milhões de procedimentos dessa área médica por ano.
Talio 201
O Tálio 201 é um radiofármaco útil na avaliação pré-operatória de tumores cerebrais, pois o mesmo tem maior concentração em tumores de alto grau, sugerindo patologia com maior risco de malignidade, especialmente nas imagens tomográficas da cintilografia (SPECT) associadas a tomografia computadorizada (CT).
Iodo 123
O radiofármaco iodeto de sódio (123 I) solução é utilizado para: Diagnóstico de doenças da tireoide: Estudos de captação e cintilografia da tireoide e a pesquisa de corpo inteiro são utilizados para determinação da atividade de iodeto de sódio (131 I) a ser administrada para tra- tamento de hipertiroidismo por doença.
Abertura de uma clínica da área de diagnóstico por imagem 
Quando se trata de abrir uma clínica de radiologia, as questões de alvará, licenças e outros registros são ainda mais específicas.
A clínica não pode ser localizada em qualquer lugar, porque as atividades ali realizadas podem representar riscos à saúde.
Por isso, é essencial analisar a viabilidade do imóvel junto à prefeitura local antes de iniciar o processo de abertura do seu negócio.
O empreendedor poderá ter que fazer reformas no local escolhido para se adaptar às normas para o funcionamento de uma clínica radiológica.
Localização das janelas, posição de máquinas e equipamentos são questões que precisam estar de acordo com as normas da prefeitura local.
Para diminuir os riscos de contaminação causados pela radioatividade, é preciso usar blindagens nas paredes, pisos e tetos.
Para abrir uma clínica de radiologia, é necessário ter conhecimento na área. Além disso, precisa ter o credenciamento do Conselho Regional de Medicina (CRM) ou do Conselho Regional de Odontologia (CRO).
Quem quer abrir uma clínica de radiologia, mas não é da área da saúde pode fazer isso em sociedade com alguém que tenha credenciamento nos órgãos de classe.
No caso de sociedade, os interesses e participações de cada sócio precisam estar registrados no Contrato Social da empresa.
Além disso, no momento de registro da empresa é necessário apresentar 2 cópias autenticadas de RG e CPF e comprovante de residência de cada sócio.
Além da questão societária, o empreendedor precisa tomar outras decisões que vão influenciar na questão tributária de seu negócio.
A primeira decisão está relacionada ao tipo de empresa. Para abrir uma clínica de radiologia, o empreendedor deve escolher entre Empresário Individual, EIRELI, Sociedade Limitada Unipessoal ou uma das sociedades.
Ele também precisa se atentar ao regime tributário, cujas opções são: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.
A atividade, é determinada pelo CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), código registrado no CNPJ da empresa.
Ela é muito importante pois é por meio dela que ficam claras as atividades que sua empresa de fato realiza. O CNAE também influencia no valor dos impostos e tipo de empresa.
Para a abertura de clínica de radiologia, o CNAE é o 8640-2/05, de serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia.
Todas essas informações devem constar no documento de registro da empresa, que é o contrato social.
Com o contrato social, os documentos do empreendedor ou sócios e o IPTU ou comprovante de locação do imóvel em mãos, vá até a Junta Comercial ou no Cartório das Pessoas Jurídicas para registrar a empresa.
Quando estiver com o registro, você já poderá solicitar o CNPJ na Receita Federal, bem como o Alvará de Funcionamento e a Inscrição Municipal de sua clínica na Prefeitura local.
O último passo é cadastrar sua clínica no INSS para fazer as contribuições trabalhistas. 
Bibliografia
https://www.scielo.br/j/rb/a/5YLkqkMN3dj5996TjdchhML/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rb/a/FCWc9yQKpxxhLYt8CP4Yq9S/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/rbhh/a/y8n4vCvGt76HcMP8yf6TqPt/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/Br7GzCfRTLwKJshgHBJynVh/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/rb/a/5YLkqkMN3dj5996TjdchhML/?lang=en
https://www.scielo.br/j/rb/a/7C4GsmzZ5YnGRNZBcG5rhwn/?lang=pt
https://scielosp.org/article/csc/2013.v18n11/3169-3174/pt/
https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/6533
http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S0120-41572021000400692&script=sci_arttext
https://editorarealize.com.br/editora/anais/conapesc/2020/TRABALHO_EV138_MD1_SA22_ID266_25042020171552.pdf

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