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Também chamada de POLIGÊNICA. Condição genética monogênica – autossômica dominante = condicionada pela expressão de um único par de genes (materno e paterno) Monogênica = 3 genes possíveis = pp (normal), PP e Pp (doença) P_ = pode ser ou PP ou Pp Monogênica = 2 grupos de fenótipos = DOENTE ou NORMAL = CARACTERÍSTICAS QUALITATIVA Qualitativa: uma doença genética que está presente ou ausente é referida como um caractere discreto ou qualitativo = tem a doença ou não. Giovanna Lopes A maioria das nossas características são QUANTITATIVAS, assim como a maioria das doenças. Distribuição em Curva Normal ou Distribuição Normal (Gaussiana) Quantitativo: associados a muitas doenças devastadoras de populações; são avaliados em medidas fisiológicas ou bioquímicas, como altura, pressão, índice de massa corporal etc. – ou seja, para determinadas característica não haverá 2 grupos bem definidos, mas sim vários. Serão determinados por vários genes = POLIGÊNICA Pico da curva do gráfico = peso médio, no meio = FENÓTIPO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO EM CURVA Existem variantes de peso, por isso não se tem só 2 grupos como na Monogênica, existem vários para se expressar uma característica Nesse caso, a posição do pico do gráfico é determinado pela MÉDIA e a VARIÂNCIA. Média: corresponde ao Fenótipo Intermediário, pelo fato de mais pessoas terem, para caracteres, valores mais próximos da média; a curva tem seu pico no valor da média. Variância: é uma medida que vai para ambos lados, a partir da média, e, portanto, determina a largura da curva. Fenótipo Quantitativo: aquele que tem média e variância. Ou seja: a grande maioria das pessoas para uma característica estarão no meio, no centro. E nas extremidades ficarão os fenótipos mais raros (extremos). 3 vias de efeitos = determinados níveis de expressão = a interação dos 3 resulta no fenótipo (vários) = genes que trabalham em conjunto para determinar SOMENTE uma característica. 1. Aditivo: cada gene contribui um pouco na expressão 2. Dominância e Recessividade: vão agir no contexto de recessividade e dominância. 3. Interação gênica: genes interagem entre si, e essa interação pode anular o efeito do outro – por exemplo, um gene mutante interfere na expressão dos outros normais e leva a uma patologia e ou condição genética. O nível de expressão de um gene pode influenciar o nível de expressão do outro. Monogênica = só depende da genética Multifatorial = genética + influência do ambiente A curva normal ilustra a expressão de uma característica A grande maioria das pessoas para uma característica estarão no meio, no centro; e nas extremidades ficarão os fenótipos mais raros (extremos). N = número de genes que vão variar Cruzamento de heterozigotos = ideia da expressão da característica nos descendentes Na Multifatorial inclui os 2 fenótipos da Monogênica + 1 fenótipo intermediário Maior número de pessoas estará apresentando o fenótipo intermediário Quadro de Punet = se obtém a probabilidade de como a prole nascerá Fenótipo intermediário = no mínimo 3 alelos são dominantes Recombinação dos gametas é aleatório São mais de 20 genes envolvidos. Porém, o exemplo só foi com 2 (A e B). Os 2 genes se relacionam por Efeito Aditivo (cada gene atua em um nível de expressão diferente) 2n + 1= 2 x 2 +1= 5 fenótipos possíveis (5 cores diferentes) Cor da pele tem efeitos aditivos e influência do ambiente Pele Clara = mínima expressividade (expressão mínima da Melanina, por exemplo) Mulato claro, médio e escuro = média expressividade (2 genótipos diferentes resultam em um único fenótipo) Pele negra = máxima expressividade = 4 alelos dominantes (expressão máxima da Melanina) Cruzamento entre Mulato Médio e com outro Mulato Médio Como resultado: 6/16 de nascer uma criança mulata média AB, Ab, aB, ab = possiblidades de genes nos gametas (espermatozoide e ovócito) Usando a metragem do pai e da mãe, temos como prever qual será a altura da criança. 41 fenótipos = classes diferentes de altura (1,20/1,70/1,65...) + ou – 8 = desvio padrão = margem de erro = ambiente influencia = alimentação, estilo de vida, exercício físico É determinada pela Melanina na íris dos olhos Herança Multifatorial complexa, envolve muitos genes e sofre grande influência do Ambiente = trabalham em vias diferentes em cada pessoa = conjunto de genes trabalham de modo diferente em cada pessoa + influencia do ambiente No cromossomo 15: EYCL2 (braço curto) = aa – impede deposição de melanina / AA = PRETO (já tem a deposição de melanina) EYCL3 (braço curto) = bb – azul / B_= castanho No cromossomo 19: EYCL1 = cc – azul / C_= verde Mosaicismo: é quando ocorre mutações em algumas células do tecido, não acontece nele todo, mas em apenas algumas partes (2 linhagens de células diferentes no mesmo tecido) – no caso das células que compõem os olhos, isso pode levar ao aparecimento de olhos com tonalidades diferentes – a chamada Heterocromia – são mutações que ocorre durante o desenvolvimento. HERDABILIDADE = proporção entre variação genética e variação genética total = genética + ambiente Foi desenvolvido para quantificar o papel das diferenças genéticas na determinação da variabilidade dos caracteres quantitativos – ou seja, para saber de quanto de uma determinada características a porcentagem da influência genética – o resto é a influência ambiental. Quanto maior a Herdabilidade – maior é o papel dos fatores genéticos na determinação da característica. Quanto maior a Herdabilidade – maior a contribuição das diferenças genéticas entre as pessoas, levando a variabilidade de um traço. Quanto mais próximo a sua relação familiar (maior grau de parentesco), mais genes compartilhados você tem com aquela pessoa. Alta herdabilidade = risco maior de acometer pessoas na família que já tem parentes com essa doença EFEITO LIMIAR = Utilizado para doenças na herança multifatorial / separa em 2 grupos (pessoas normais e anormais). Nas anormais = expressão moderadas ou graves Esse efeito é quando o indivíduo tem o número de alelos normais menor que os de alelos mutantes – é um ponto, que se o indivíduo ultrapassar, ele está doente = número de alelos mutantes é maior Doenças = distribuição em curva considerando o limiar Menor limiar: se concentra no ponto médio da curva, por isso necessita de menos genes mutantes para manifestar a doença do que aqueles eu estão no inicio do gráfico. Maior limiar: possui mais genes deletórios do que genes normais – já tem a doença. Quanto mais próximo do Limiar, mais chance de ter descendentes com uma determinada doença. Esse efeito separa dois grupos: normais e anormais Quando o Limiar for ultrapassado, vai desencadear uma determinada doença ou malformação. As malformações congênitas é um exemplo: elas aparecem em graus diferentes, justamente por conta desse efeito. Herança Multifatorial: 1. Contribuição genética 2. Contribuição ambiental Desequilíbrio desses dois itens = doenças genéticas multifatoriais São as maiorias das doenças Difícil de determinar com exatidão o quanto a característica é de origem genética ou ambiental = calculando a herdabilidade facilita Condições genéticas associadas com o ambiente As doenças que só tem influência genética, são raras e alto risco de recorrência (já tem casos na família) As doenças comuns com influência ambiental, ou seja, as multifatoriais: baixo risco de recorrência. Vale lembrar que as doenças comuns tem um baixo risco em comparação com as doenças puramente genéticas. Tem 4 genes envolvidos Nesse caso o paciente, para um determinado gene envolvido nessa doença, o paciente era heterozigoto, ou seja, ele era portador da doença; e para o outro gene também envolvido ele era homozigoto selvagem, ou seja, tem as duas cópias iguais e normais emambos alelos. Conclusão: ele é apenas portador, mas como ela é multifatorial, o ambiente influenciará levando ao aparecimento da doença com o passar do tempo. Para ter a doença com causa genética, deveria ser homozigoto mutante no gene C282Y. 1. Senil: abrange o maior número de casos; prevalência em 20% dos casos manifesta em pessoas com mais de 80 anos. 2. Pré–senil: poucos casos, em que a pessoa manifesta muito cedo. No caso dessa doença, ela é genética, porém, a contribuição ambiental é a falta de exercício do cérebro – a estimulação do trabalho do sistema nervoso central faz com a doença se manifeste de forma menos agressiva e mais tardia. 3 genes com mutação = doença manifestada No caso dessa doença, ela é genética, porém, a contribuição ambiental é a falta de exercício do cérebro – a estimulação do trabalho do sistema nervoso central faz com a doença se manifeste de forma menos agressiva e mais tardia. É o acúmulo de Lipídeos. Principal doença de países desenvolvidos (o motivo é bem obvio) É uma doença que sofre grande contribuição do ambiente, como a alimentação e falta de exercícios. No Japão, logo após a guerra, a doença chegou a triplicar – porque os japoneses migraram para o EUA, aonde adquiriram costumes, e ao voltar acabaram levando esses hábitos alimentares para seu país. Fatores genéticos contribuem em 50% - os outros 50% serão influência do ambiente. Existe mais de 20 genes envolvidos nessa doença, com o metabolismo de lipídeos. Quanto é Herança Multifatorial só se pode calcular o RISCO. Só que tem influência do ambiente. O parâmetro é dado considerando o grau de parentesco O risco aumenta quando há mais de um membro afetado na família. Pais do menino tem mais chances de ter outro filho com fenda palatina pela ocorrência de fenda bilateral = mais na extremidade do limiar Se doença atinge mais meninos, e se na família a doença se manifestou em uma menina, o risco de se passar é maior.