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José Renato Andrade Filho 
 
Coautora: Bruna Brenda Siqueira Rocha Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
Médicos pelo Brasil: questões comentadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREFÁCIO 
 
 
Prezados(as) colegas médicos(as), 
 
É com imenso prazer que lhes apresento este livro, fruto da vontade de ajudar os colegas 
que irão passar, em breve, pelo mesmo processo por qual passei há algum tempo. 
 
Primeiramente, gostaria de fazer uma breve apresentação: sou médico, com título de 
especialista em clínica médica pela SBCM e em Medicina de Família e Comunidade pela 
SBMFC, títulos estes que obtive no ano de 2021 após atuar por mais de 4 anos em cada uma 
dessas áreas. Além disso, tenho pós-graduação em Endocrinologia, área na qual já atuo há 
algum tempo. 
 
Ademais, o processo a que me refiro é o Programa Médicos pelo Brasil (PMpB), no qual 
fui aprovado em primeiro lugar no município em que concorri. Esse programa foi criado com 
a proposta de substituir o Programa Mais Médicos e de melhorar o atendimento da população 
brasileira nos locais com maior carência de profissionais médicos. 
 
Uma das diferenças mais marcantes entre os programas é o fato de o PMpB ter um 
processo seletivo nacional para seleção de médicos, ao contrário do programa anterior, em que 
a seleção era feita por “ordem de inscrição”. Outra novidade foi a criação de dois novos cargos: 
médico de família e comunidade (médico bolsista) e tutor médico (médico contratado pelo 
regime CLT). Este tem como requisitos, além do CRM ativo, certificado de conclusão de 
residência em medicina de família e comunidade ou clínica médica ou título de especialista 
em medicina de família e comunidade ou em clínica médica, emitidos pela Associação Médica 
Brasileira (AMB). O primeiro edital do PMpB foi lançado em dezembro de 2021 e a prova 
contou com mais de 16 mil inscritos, sendo 14.485 candidatos para as vagas de médico bolsista 
e 1.872 para o cargo de tutor médico. 
 
 Ao fazer a prova, não pude deixar de perceber erros de grafia, falta de coerência em 
alguns enunciados, gabaritos com respostas duvidosas e algumas questões que mereciam ser 
anuladas. Muitas críticas foram feitas ao Ministério da Saúde e à Adaps por entidades médicas 
e por candidatos. Assim, espero que as próximas provas do programa sejam mais bem 
elaboradas. 
 
Minha missão com este livro é, portanto, facilitar seus estudos e fazer com que vocês 
entendam a estrutura e as particularidades da prova do Programa Médicos pelo Brasil. 
 
Desejo-lhes boa sorte! 
 
 
 
 
 
 
 
José Renato Andrade Filho 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
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Nota: como as questões apresentadas foram retiradas da prova na íntegra, os eventuais desvios linguísticos 
não foram corrigidos. 
 
Utilize o texto abaixo para responder as questões de 01 à 05. 
 
“Fazer ‘turismo sustentável’ exige respeito ao meio ambiente e à cultura local; veja miniguia 
com dicas” Medidas simples podem melhorar a experiência do viajante enquanto beneficiam 
as comunidades visitadas, o ambiente e seu meio. 
(Por Patrícia Figueiredo, G1. 04-abr-2019) 
Observe os itens apresentados pelo Guia do desafio: turismo sustentável: 
 
1 - Pesquise o destino: conheça a história, cultura e problemas locais. 
2 - Busque a diversidade: os destinos têm só um cartão- postal e não são legais só na alta 
temporada. 
3 - Escolha os serviços: pousada e agência regularizados pagam impostos que ajudam a manter 
o local. 
4 - Respeite a natureza: não imponha som alto à fauna. Não deixe lixo na área, nem mate 
animais peçonhentos. 
5 - Não explore os animais: andar de elefante ou nadar com golfinhos não é tão divertido para 
eles. Fuja de lembrancinhas feitas com produtos de origem animal. 
6 - Cumpra as regras de visitação: não abra novas trilhas, não acenda fogueiras e não deixe 
marcas em grutas. 
7 - Economize recursos naturais: água e eletricidade devem ser poupadas: os hotéis usam os 
recursos finitos do planeta. 
8 - Prefira produtos e serviços locais: o lucro de grandes redes geralmente vai para o país onde 
a empresa foi criada. 
9 - Respeite a cultura local: deixe o carro na pousada se vir uma procissão e cuidado para não 
entrar em locais privados sem permissão. 
10 - Seja menos turista e mais viajante: não foque somente nas selfies, curta o meio, curta o 
ambiente, observe e compartilhe a experiência do nativo. 
 
(Disponível em https://g1.globo.com/natureza/desafio- natureza/noticia/2019/04/06/fazer-
turismo-sustentavel-exige- respeito-ao-meio-ambiente-e-a-cultura-local-veja-miniguia-com- 
dicas.ghtml) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 1 
 
 Observe as afirmativas sobre o texto - Fazer ‘turismo sustentável’ e assinale a alternativa 
correta em relação à interpretação e compreensão dele: 
I. O texto informa que os turistas devem ser educados ao sair de suas casas e entrar em 
hotéis de lugares turísticos. 
II. Tirar selfies, ir a procissões, conhecer lugares históricos e deixar sua marca em grutas, 
essas características positivas do turista é que vão indicar quais podem entrar em lugares 
turísticos. 
III. III. O texto orienta o turista em como deve proceder ao visitar lugares turísticos 
prezando pelo turismo sustentável. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I apenas. 
b) I e II apenas. 
c) I e III apenas. 
d) II e III apenas. 
e) III apenas. 
 
Comentários: 
 
Para responder à questão, cumpre analisar cada uma das alternativas: 
 
I. Ainda que o texto tenha como finalidade orientar as pessoas para a prática de um 
turismo sustentável, não está explícito que “os turistas devem ser educados ao sair de suas 
casas e entrar em hotéis de lugares turísticos.” Dessa forma, não podemos considerar que o 
texto traz essa informação. (FALSA) 
 
II. Esta alternativa soa confusa, entretanto, pela leitura, já é possível tratá-la como falsa, 
uma vez que traz propostas opostas àquilo que é defendido no texto, isto é, “ir a procissões, 
conhecer lugares históricos e deixar sua marca em grutas” não são atitudes recomendadas. 
(FALSA) 
III. Esta alternativa apresenta uma informação correta no que tange ao objetivo do texto: 
fornecer ao turista orientações sobre como se comportar, visando a um turismo sustentável. 
(VERDADEIRA) 
Resposta: Alternativa E 
 
Referência: já que se trata de uma questão de interpretação textual, a resposta deve ser 
depreendida a partir da leitura e compreensão do texto. 
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QUESTÃO 2 
 
Paradesenvolvimento desta questão, utilizamos, como inspiração o texto. Leia as 
afirmativas e assinale a alternativa correta com base na sintaxe. 
I. Adoramos viajar para cidades turísticas. No caminho vemos belas paisagens e 
caminhos. 
II. Soubemos que houveram comemorações nesta cidade turística no ano passado. 
III. Quando chegamos, a cidade turística estava abandonada. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I apenas. 
b) III apenas. 
c) I e II apenas. 
d) I e III apenas. 
e) II e III apenas. 
 
Comentários: 
 
Antes de iniciarmos a observação de cada uma das alternativas, é importante salientar 
que a questão proposta parte da análise sintática dos excertos. Logo, isso significa que o seu 
olhar deve estar voltado à estrutura da oração e à função que os termos assumem em seu 
interior. Ademais, nesse tipo de análise, alguns temas possíveis de serem cobrados são: 
concordância verbal e/ou nominal, regência verbal e/ou nominal, tipos de sujeito, tipos de 
predicado, adjunto adverbial e/ou adnominal, complemento verbal e/ou nominal, tipos de 
oração, entre outros. No que tange às alternativas: 
 
I e III: não apresentam problemas quanto à estrutura sintática. 
 
II: a concordância do verbo haver está inadequada, já que, quando empregado como 
impessoal, isto é, com o sentido de existir, ocorrer ou referente a tempo decorrido, fará parte 
de uma oração sem sujeito e, assim, deve manter-se flexionado na 3ª do singular. Dessa forma, 
a correção seria: Soubemos que houve comemorações nesta cidade turística no ano passado. 
 
Veja outros exemplos: 
 
a) Com o sentido de existir: 
“Há vários nomes aqui”. (BECHARA, 2009, p. 562) 
 
b) Com o sentido de tempo decorrido: 
Sou professora de Língua Portuguesa há doze anos. 
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c) Com o sentido de ocorrer: 
Ontem, houve vários acidentes pela estrada. 
 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
 
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48.ed. revisada. São Paulo: 
Companhia Editora Nacional, 2008. 
 
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. Ed. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2009. p. 562. 
 
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QUESTÃO 3 
 
De acordo com o texto, “O gênero textual injuntivo do texto é classificado como guia. 
Isso significa que esse é um gênero textual não literário. Suas características são: 
I. Na tipologia textual, é formado pelo texto injuntivo, também chamado de texto instrucional. 
II. Indica ordem, persuasão, orientação. 
III. O modo verbal utilizado nos textos injuntivos, incluindo o gênero guia, é o futuro do 
pretérito. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I apenas. 
b) I e III apenas. 
c) I e II apenas. 
d) II e III apenas. 
e) III apenas 
 
Comentários: 
 
Esta questão mobiliza, em seu enunciado, noções como gênero textual e tipologia 
textual. Como acreditamos ser importante explicá-las, recorremos a Marcuschi: 
 
Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica 
definida pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, 
tempos verbais, relações lógicas}. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia 
dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, 
injunção. (2013, p. 3, grifos nossos) 
 
Ainda de acordo com Marcuschi (2013, p. 8), “entre as características básicas dos tipos 
textuais está o fato de eles serem definidos por seus traços linguísticos predominantes.” No 
que concerne ao tipo injuntivo, este possui, particularmente, função imperativa, isto é, 
marcada pelo uso de verbos no modo imperativo, designando ordem ou pedido. Além disso, 
esse tipo textual objetiva, normalmente, dar instruções para a execução de alguma tarefa. 
 
Já no que tange aos gêneros textuais, estes podem ser definidos, segundo Marcuschi 
(2013, p. 4), como “textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que 
apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades 
funcionais, estilo e composição característica” como, por exemplo, o gênero textual guia o 
qual é utilizado como base para esta questão. Ademais, agora que já fizemos a distinção entre 
os dois conceitos apresentados, seguimos para a análise das alternativas: 
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I. O guia, texto utilizado como base para esta questão, encontra-se associado ao tipo 
injuntivo, uma vez que, com as características sociocomunicativas particulares do seu gênero, 
apresenta aspectos linguísticos predominantemente do tipo textual injuntivo, também 
conhecido como instrucional. (VERDADEIRA) 
II. Ordem, persuasão e orientação são características tanto do tipo injuntivo quanto do 
guia apresentado como texto base da questão. (VEDADEIRA) 
III. O modo verbal utilizado nos textos injuntivos, incluindo o gênero guia, é o modo 
imperativo, uma vez que seu objetivo e dar ordens, orientações e/ou fazer pedidos; e não o 
tempo verbal futuro do pretérito como sugere esta alternativa. (FALSA) 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
 
MARCUSHCI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. 2013. E 
disciplinas USP. Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/133018/mod_resource/content/3/Art_Marcuschi_
G%C3%AAneros_textuais_defini%C3%A7%C3%B5es_funcionalidade.pdf>. Acesso em: 
12/09/2022. 
 
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QUESTÃO 4 
 
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas existentes no 
diálogo abaixo, utilizando as formas de ‘porquê’: 
A) Vamos acampar nesse lado da praia. 
B) Não mesmo! 
A) _________? 
B) __________ há muitos mosquitos. 
A) Não entendo o___________ de vir aqui se tem alergia a picadas de insetos. 
B) Vamos voltar para a pousada, o turismo sustentável está mais interessante, essa praia não 
é para turistas, não tem infraestrutura. 
a) Porque – Por que – porquê. 
b) Por que – Porque – por quê. 
c) Porquê – Porque – por que. 
d) Por que – Por que – porquê. 
e) Por quê – Porque – porquê. 
Comentários: 
 
Esta questão requer conhecimento do candidato no que concerne ao uso dos porquês. 
Vejamos as informações abaixo para, em seguida, respondermos à questão: 
 
Por que: 
 
- Advérbio interrogativo utilizado no início 
de perguntas. 
 
- Junção da preposição “por” e o pronome 
relativo “que”, exprimindo a ideia de “por 
qual motivo”. 
 
Exemplo: 
 
- Por que você não foi à escola hoje? 
 
 
- Eu sei por que ela me desprezou. 
 
 
Por quê: 
 
- Possui o mesmo emprego das situações 
anteriores, porém com uso no final da frase 
(seguido de sinal de pontuação). 
 
Exemplo: 
 
- Você não foi à escola hoje por quê? 
 
 
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Porque: 
 
- Conjunção utilizada na oração para 
exprimir a ideia de causa ou de explicação 
(seu uso é comum em respostas a 
questionamentos). 
 
Exemplo: 
 
- Não foi à escola porque estava em uma 
consulta médica. 
 
Porquê 
 
- É uma expressão substantivada e, por isso, 
aparecerá sempre precedida do artigo 
definido “o”, significando“motivo/razão”. 
 
Exemplo: 
 
- Não sei o porquê de ele não ter ido à escola 
hoje. 
 
Após a análise do quadro, voltamos ao diálogo para preencher as lacunas corretamente: 
 
A) Vamos acampar nesse lado da praia. 
B) Não mesmo! 
A) ________? (Utiliza-se “por quê”, já que seu uso se dá no final da frase seguido de um ponto 
de interrogação) 
B) __________ há muitos mosquitos. (Usa-se “porque”, uma vez que exprime uma explicação 
ao questionamento anterior) 
A) Não entendo o___________ de vir aqui se tem alergia a picadas de insetos. (Utiliza-se 
“porquê”, pois é uma expressão substantivada precedida de artigo definido) 
 
Resposta: Alternativa E 
 
Referências: 
BRASIL, Ministério da Educação. Língua Portuguesa: o uso dos porquês. 2012. Disponível 
em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016811.PDF>. Acesso em: 
12/09/2022. 
 
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QUESTÃO 5 
 
De acordo com o texto – Fazer ‘turismo sustentável’, podemos afirmar que o guia 
conscientiza o turista para “pesquisar o destino da viagem _____ cumprir com as regras de 
visitação, _____ não explorar os animais e nem focar somente nas selfies”. 
Os elementos, que preenchem corretamente cada lacuna, são as conjunções coordenadas 
constantes da sintaxe. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as 
lacunas. Observe, também, a classificação de cada conjunção. 
a) e (adversativa) - mas (conclusiva). 
b) e (aditiva) - mas (adversativa). 
c) entretanto (adversativa) - ou (alternativa). 
d) porque (interrogativa) - não obstante (aditiva). e) embora (aditiva) - conforme (alternativa). 
e) embora (aditiva) - conforme (alternativa). 
Comentários: 
 
Para identificarmos quais conjunções completam adequadamente as lacunas presentes 
nesta questão, devemos compreender a relação semântica estabelecida entre os elementos da 
oração, além disso, qual conjunção encarrega-se de exprimir essa ideia. Ademais, as 
conjunções classificam-se em coordenadas e em subordinadas, entretanto, para exemplificar, 
abordaremos apenas as coordenadas, já que são sobre as quais a questão requer conhecimento. 
Segundo Cegalla (2008, p. 289-290), temos a seguinte classificação: 
 
Conjunções aditivas: 
 
Remetem à ideia de adição, acréscimo: e, 
nem, mas também, mas ainda, senão 
também, como também, bem como. 
 
Exemplo: 
 
Maria fez uma viagem a Salvador e João 
comprou uma bicicleta para fazer trilha. 
Conjunções adversativas: 
 
Denotam ideia de oposição, contraste, 
ressalva, compensação: mas, porém, todavia, 
contudo, entretanto, senão, ao passo que, 
antes, no entanto, não obstante, apesar disso, 
em todo caso. 
 
Exemplo: 
 
Venha ao meu sítio, mas não traga seus 
irmãos. 
Conjunções alternativas: 
 
Exemplo: 
 
Ou você vai estudar ou não vai sair de casa 
hoje! 
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Relacionam-se à ideia de alternância, 
alternativa: ou, ou ... ou, ora ... ora, já ... já, 
quer... que, etc. 
 
Conjunções conclusivas: 
 
Indicam uma conclusão: logo, portanto, por 
conseguinte, pois (posposto ao verbo), por 
isso. 
 
Exemplo: 
 
Penso, logo existo. (Descartes) 
Conjunções explicativas: 
 
Exprimem uma explicação, um motivo: que, 
porque, porquanto, pois (anteposto ao 
verbo). 
Exemplo: 
 
Não foi à confraternização, pois estava 
doente. 
 
Após analisar o quadro acima, podemos concluir que, em “pesquisar o destino da 
viagem _____ cumprir com as regras de visitação”, temos a segunda informação sendo 
acrescida à anterior. Logo, a relação estabelecida é de adição, requerendo, portanto, dentre as 
opções possíveis, a conjunção coordenada aditiva “e”. Posteriormente, temos “____ não 
explorar os animais e nem focar somente nas selfies”, que apresenta uma ressalva em relação 
ao que foi expresso anteriormente. As conjunções responsáveis por estabelecer essa 
informação semântica são as adversativas e, dentre as opções possíveis nas alternativas, resta-
se “mas”. Logo, a alternativa correta é a B, a qual contempla corretamente as conjunções e 
suas respectivas categorias. 
 
 
Resposta: Alternativa B 
 
 
Referências: 
 
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48.ed. revisada. São Paulo: 
Companhia Editora Nacional, 2008. p. 289-290. 
 
 
 
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CONHECIMENTOS SUS 
 
 
 
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QUESTÃO 6 
 
 Sobre a Política Nacional de Atenção Básica, no que diz respeito às equipes de Atenção 
Primária (eAP), analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. As equipes de Atenção Primária (eAP) deverão ser compostas minimamente por médicos, 
preferencialmente especialistas em medicina de família e comunidade e enfermeiros, 
preferencialmente especialistas em saúde da família, cadastrados em uma mesma Unidade de 
Saúde. 
II. Não é vedado aos profissionais da eAP a participação em mais de uma eAP. 
III. A composição da carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 (dez) 
horas, com no máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 
horas/semanais. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I, II e III 
b) I e II apenas 
c) II e III apenas 
d) III apenas 
e) I apenas 
 
Comentários: 
 
Esta questão é baseada na PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, que 
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a 
organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Vamos analisar o que diz cada uma das afirmativas: 
 
I. As equipes de Atenção Primária (eAP) deverão ser compostas no mínimo por médico, 
preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade; enfermeiro, 
preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de 
enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Além disso, podem fazer parte 
da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: 
cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família; e auxiliar ou 
técnico em saúde bucal. Portanto, para a composição de uma eAP não basta apenas 
médico e enfermeiro, como diz a afirmativa I. (FALSA) 
 
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II. Diferentemente do que ocorre em equipes de Saúde da Família, onde há a 
obrigatoriedade de carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de 
saúde membros da ESF além de vínculo com apenas uma equipe, nas equipes de 
Atenção Primária (eAP), não existe proibição da participação do profissional em mais 
de uma eAP. (VERDADEIRA) 
 
III: Essa afirmativa foi retirada exatamente como consta na portaria. A composição da 
carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no 
máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 
horas/semanais. (VERDADEIRA) 
 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017. 
 
 
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QUESTÃO 7 
 
 Considerando o Decreto 7508/2011, que regulamenta a lei 8080/1990, no que diz 
respeito ao planejamento em saúde, assinale a alternativa incorreta. 
a) O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o 
federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde 
b) O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e será indutor de políticas 
para a iniciativa privada 
c) O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o 
planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas 
de saúde 
d) No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela iniciativa 
privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão compor os Mapas da Saúde 
regional, estadual e nacional 
e) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) estabelecerá as diretrizes a serem 
observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características 
epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde 
 
Comentários: 
 
Esta questão foi retirada do capítulo III do Decreto 7508/2011, que discorre sobre o 
planejamento em saúde. Vamos analisar o que dizem as alternativas: 
 
A) Alternativa retirada do artigo 15 do Decreto, o qual diz que o processo de 
planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os 
respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde 
com a disponibilidade de recursos financeiros. (CORRETA) 
 
B) A alternativa B é idêntica ao texto do Decreto. O planejamento de saúde é obrigatório 
para os entes públicos e indutor de políticas para a iniciativa privada. (CORRETA) 
 
C) O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos, de 
ações e de serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada. É uma ferramenta 
eletrônica que o Ministério da Saúde disponibiliza para os gestores do SUS, podendo ser 
utilizada na identificação das necessidades de saúde e na orientação do planejamento integrado 
dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde. (CORRETA) 
 
D) Texto idêntico ao do Decreto, que descreve corretamente o que deve ser considerado 
no planejamento da saúde. (CORRETA). 
 
E) O Conselho Nacional de Saúde (não o Conass, como diz a alternativa) é quem irá 
estabelecer as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com 
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as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas 
Regiões de Saúde. 
 
O Conselho Nacional de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do 
SUS, o qual foi criado em 1937 e tem como missão fiscalizar, acompanhar e monitorar as 
políticas públicas de saúde nas suas mais diferentes áreas, levando as demandas da população 
ao poder público. É formado por 32 conselheiros titulares com seus respectivos suplentes, 
representantes de entidades e instituições dos segmentos governo, prestadores privados de 
saúde, profissionais de saúde e usuários. 
 
A composição é paritária e dividida da seguinte forma: 
 
Um representante do Ministérios da Educação e Desporto, do Trabalho, da Agricultura, 
Abastecimento e Reforma Agrária, da Previdência e Assistência Social, do Planejamento e 
Orçamento e da Saúde; 
Um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do 
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), da Confederação 
Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), da Confederação Nacional da 
Agricultura (CNA), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), da Confederação 
Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da 
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do Conselho Nacional das 
Associações de Moradores (CONAM), da Confederação Brasileira de Aposentados e 
Pensionistas (COBAP), da Central Única dos Trabalhadore (CUT)s e da Força Sindical; 
Um representante escolhido dentre as seguintes entidades: Conselho Federal de 
Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (ABM), Federação Nacional dos Médicos 
(FENAM); 
Dois representantes escolhidos dentre as seguintes entidades: Confederação Nacional 
de Estabelecimentos e Serviços de Saúde, Associação Brasileira de Medicina de Grupo 
(ABRAMGE), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Confederação das Misericórdias do 
Brasil, Unimed do Brasil, Federação Nacional das Seguradoras; 
Dois representantes das entidades nacionais de representação de outros profissionais da 
área de saúde; 
Três representantes da comunidade científica e da sociedade civil; e 
Seis representantes das entidades constituídas para portadores de patologias e 
deficiências. (INCORRETA) 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Brasília: 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2011. 
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QUESTÃO 8 
 
 Leia com atenção o texto abaixo, e a seguir, assinale a alternativa correta que contém a 
diretriz da Política Nacional de Atenção Básica, a que ele se refere. 
Elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das Redes 
de Atenção à Saúde. Atuar como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção, 
responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através de uma 
relação horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão compartilhada da 
atenção integral. Articular também as outras estruturas das redes de saúde e intersetoriais, 
públicas, comunitárias e sociais. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Longitudinalidade do cuidado 
b) Ordenar as redes 
c) Coordenar o cuidado 
d) Regionalização e Hierarquização 
e) Territorialização 
 
Comentários: 
 
Esta questão é interessante e versa sobre as diretrizes da Política Nacional de Atenção 
Básica (PNAB). Este é um tema muito importante, com grande chance de ser cobrado 
novamente na próxima prova e, por isso, iremos descrever as nove diretrizes da PNAB a 
seguir: 
- Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo a Atenção 
Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-se regiões de saúde como um 
recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações 
e serviços de saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de 
organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos. 
- Territorialização e Adstrição: de forma a permitir o planejamento, a programação 
descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um 
território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde 
das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. 
Para efeitos desta portaria, considera-se Território a unidade geográfica única, de construção 
descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, 
prevenção, proteção e recuperação da saúde. Os Territórios são destinados para dinamizar a 
ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e 
identitário, possibilitando umaampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação 
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na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as 
populações específicas. 
- População Adscrita: população que está presente no território da UBS, de forma a 
estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a 
população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e 
com o objetivo de ser referência para o seu cuidado. 
- Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações de cuidado de 
forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, 
competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria 
saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva. O cuidado é construído com as pessoas, 
de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. 
A família, a comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas 
vezes condicionantes ou determinantes na vida das pessoas e, por consequência, no cuidado. 
- Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e 
articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica 
ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, 
centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e 
grupos sociais. Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da 
população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, quando necessário. 
- Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com 
construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e 
de modo permanente e consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de 
outros elementos na vida das pessoas, evitando a perda de referências e diminuindo os riscos 
de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da falta de 
coordenação do cuidado. 
- Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os 
pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos 
de atenção, responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através 
de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão 
compartilhada da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das redes de saúde 
e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais. 
- Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua 
responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos 
de atenção à saúde, contribuindo para que o planejamento das ações, assim como, a 
programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde das pessoas. 
- Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a orientação 
comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como 
forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das 
pessoas e coletividades do território. Considerando ainda o enfrentamento dos determinantes 
e condicionantes de saúde, através de articulação e integração das ações intersetoriais na 
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organização e orientação dos serviços de saúde, a partir de lógicas mais centradas nas pessoas 
e no exercício do controle social. 
Como podemos perceber, a única alternativa que se encaixa corretamente no enunciado é a C 
(Coordenar o cuidado). 
 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017. 
 
 
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QUESTÃO 9 
 
 Os registros da avaliação antropométrica e dos marcadores do consumo alimentar das 
pessoas atendidas nos serviços de Atenção Primária à Saúde, desde que inseridos em sistemas 
de informação compõem os relatórios que revelam a situação alimentar e nutricional da 
população atendida e permitem a orientação de ações, políticas e estratégias para a atenção 
integral à saúde. Assinale a alternativa correta que indica dois desses sistemas de informação. 
a) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e e-SUS Atenção Primária 
b) Sistema de Informação de Agravos Nutricionais (Sinan) e e-SUS Atenção Primária 
c) Sistema de Informação de Agravos Nutricionais (Sinan) e e-SUS Notifica 
d) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e e-SUS Notifica 
e) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e Sistema de Informação de Agravos 
Nutricionais (Sinan) 
 
Comentários: 
 
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) reúne informações sobre 
estado nutricional e marcadores de consumo alimentar da população atendida na APS. A 
plataforma mantém relatórios que podem ser acessados a partir do registro de medidas das 
dimensões físicas da pessoa (dados antropométricos) e dos marcadores consumo no e-SUS 
Atenção Primária (e-SUS APS), Sistema Bolsa Família, além do próprio Sisvan. 
 
O e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS) é uma estratégia para reestruturar as 
informações da Atenção Primária em nível nacional. É composta por dois sistemas: 
 
● SISAB, sistema de informação nacional vigente para o processamento e a 
disseminação de dados e informações relacionadas a AB, com a finalidade de 
construção do conhecimento e tomada de decisão para as três esferas de gestão. 
Além disso, corrobora para fins de financiamento e de adesão aos programas e 
estratégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), e 
 
● Sistema e-SUS AB, composto por dois softwares para coleta dos dados: 
○ Sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS), sistema de 
transição/contingência, que apoia o processo de coleta de dados por meio 
de fichas e um sistema de digitação; 
○ Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), sistema com 
prontuário eletrônico (objeto deste manual), que tem como principal 
objetivo apoiar o processo de informatização das UBS. 
 
 
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Existem outros importantes subsistemas de informação em saúde com grande relevância 
para a vigilância epidemiológica: 
 
- SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação; 
- SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade; 
- SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos; 
- SIH/SUS - Sistema de Informações Hospitalares; 
- SIA/SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS; 
- SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica; 
- SISVAN - Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional; 
- SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização; 
- SISÁGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para 
ConsumoHumano. 
 
 
Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. e-SUS Atenção Básica: MANUAL DE 
PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE COLETA DE DADOS SIMPLIFICADA – CDS. 
Brasília: [Ministério da Saúde],2018. 
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QUESTÃO 10 
 Taxa de fecundidade total é um dos indicadores utilizados para a Saúde. Sobre esse 
indicador, analise as afirmativas abaixo e dê valores verdadeiro (V) ou falso (F). 
( ) Corresponde ao número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do 
seu período reprodutivo, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano 
considerado. 
( ) O decréscimo da taxa pode estar associado a vários fatores, tais como: urbanização 
crescente, redução da mortalidade infantil, melhoria do nível educacional, ampliação do uso 
de métodos contraceptivos, maior participação da mulher na força de trabalho e instabilidade 
de emprego. 
( ) Junto com a migração, esse indicador é o principal determinante da dinâmica demográfica, 
não sendo afetado pela estrutura etária da população. 
( ) Taxas inferiores a 2,1 são sugestivas de fecundidade insuficiente para assegurar a reposição 
populacional. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
a) V - V - V - F 
b) V - V - V - V 
c) V - V - F - F 
d) V - F - V - F 
e) F - V - F – V 
 
Comentários: 
 
Esta questão discorre sobre a taxa de fecundidade total, a qual corresponde ao número 
médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do seu período reprodutivo, na 
população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A taxa é estimada 
para um ano determinado a partir de informações retrospectivas obtidas em censos e inquéritos 
demográficos. 
 
Todas as afirmativas dadas pelo enunciado estão corretas, logo, a alternativa B é a certa. 
 
Resposta: Alternativa B 
 
Referências: 
BRASIL, Ministério da Saúde. Taxa de Fecundidade Total. 2012. Disponível em: < 
http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/LivroIDB/2edrev/a05.pdf>. Acesso em: 12/09/2022. 
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QUESTÃO 11 
 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. Refere-se à experiência 
internalizada da existência do outro, não com um objeto, mas como um outro sujeito 
copresente no mundo das relações intersubjetivas. Considerando a Política Nacional de 
Humanização, esta frase corresponde a definição de ______________. 
a) Produção de saúde e produção de subjetividade 
b) Alteridade 
c) Núcleo de saber 
d) Corresponsabilidade 
e) Cogestão 
 
Comentários: 
 
A Política Nacional de Humanização foi criada em 2003 para efetivar os princípios do 
SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e 
incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. 
 
Os propósitos do HumanizaSUS são: 
• Fortalecer iniciativas de humanização existentes; 
• Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de 
atenção; 
• Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças 
sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; 
• Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados 
no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas. Para isso, o HumanizaSUS trabalha 
com três macro-objetivos: 
o Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos 
conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com 
ênfase nos hospitais de urgência e universitários; 
o Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos 
gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; 
o Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação 
e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e 
instituições. 
 
 
 
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Quais são os objetivos do HumanizaSUS? 
 
Transversalidade: 
- Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos; 
- Transformação dos modos de relação e de comunicação entre os sujeitos implicados nos 
processos de produção de saúde, produzindo como efeito a desestabilização das fronteiras dos 
saberes, dos territórios de poder e dos modos instituídos na constituição das relações de 
trabalho. 
 
Indissociabilidade entre atenção e gestão: 
- Alteração dos modos de cuidar inseparável da alteração dos modos de gerir e se apropriar do 
trabalho; 
- Inseparabilidade entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de sujeitos; 
- Integralidade do cuidado e integração dos processos de trabalho. 
 
Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos: 
- Trabalhar implica na produção de si e na produção do mundo, das diferentes realidades 
sociais, ou seja, econômicas, políticas, institucionais e culturais; 
- As mudanças na gestão e na atenção ganham maior efetividade quando produzidas pela 
afirmação da autonomia dos sujeitos envolvidos, que contratam entre si responsabilidades 
compartilhadas nos processos de gerir e de cuidar. 
 
Agora, vamos analisar o que dizem as alternativas sobre o HumanizaSUS: 
 
A) A produção de saúde e produção de subjetividade diz respeito à constituição de 
sujeitos autônomos e protagonistas no processo de produção de sua própria saúde. 
(INCORRETA) 
 
B) Alter: “outro”, em latim. A alteridade refere-se à experiência internalizada da 
existência do outro, não como um objeto, mas como um outro sujeito co-presente no mundo 
das relações intersubjetivas. (CORRETA) 
 
C) O núcleo de saber demarca a identidade de uma área de saber e de prática 
profissional. (INCORRETA) 
 
D) A corresponsabilidade é o ato de compartilhar os processos de gerir e de cuidar. 
(INCORRETA) 
 
E) A cogestão é um modo de administrar que inclui o pensar e o fazer coletivo, sendo, 
portanto, uma diretriz ético-política que visa a democratizar as relações no campo da saúde. 
(INCORRETA) 
 
Resposta: Alternativa B 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: Documento Base para Gestores e 
Trabalhadores do SUS. Brasília: [Ministério da Saúde], 2010. 
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QUESTÃO 12 
 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. Para o programa Saúde na 
Hora no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, os estabelecimentos participantes do 
Saúde na Hora poderão ter as seguintes equipes cadastradas no Sistema do Cadastro Nacional 
de Estabelecimentos de Saúde _________. 
a) Equipes de Saúde da Família apenas 
b) Equipes de Atenção Primária apenas 
c) Equipes de Saúde Bucal e Equipes de Atenção Primária 
d) Equipes de Saúde da Família e Equipes de Atenção Primária 
e) Equipes de Saúde da Família, Equipes de Atenção Primária e Equipes de Saúde Bucal 
 
Comentários: 
 
O programa Saúde na Hora foi criado em 2019 e tem como objetivo viabilizar o custeio 
aos municípios e ao Distrito Federal para implantação do horário estendido de 
funcionamento das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) 
em todo o Brasil. 
 
Existem quatro tipos de formatos de funcionamento em horário estendido: USF com 60 
horas semanais; USF com 60 semanais horas com Saúde Bucal; USF com 75 horas semanais 
com Saúde Bucal; e USF ou UBS com 60 horas semanais simplificado. 
 
Respondendo à questão, segundo o artigo 519-C da portaria: os estabelecimentos 
participantes do Saúde na Hora poderão ter asseguintes equipes cadastradas no SCNES: 
 
I - equipes de Saúde da Família (eSF); 
II - equipes de Atenção Primária (eAP); e 
III - equipes de Saúde Bucal (eSB)." 
 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . PORTARIA Nº 930, DE 15 DE MAIO DE 2019. Brasília: 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2019. 
 
 
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QUESTÃO 13 
 
 A portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019, que institui o Programa Previne Brasil 
no âmbito do Sistema Único de Saúde define o quantitativo potencial de pessoas cadastradas 
por equipe de saúde da família ou de atenção primária, de acordo com a classificação 
geográfica do município. Considere um município classificado como urbano e assinale a 
alternativa correta, que contém o quantitativo potencial de pessoas cadastradas por equipe de 
atenção primária modalidade I. 
a) 4000 
b) 3000 
c) 2000 
d) 2750 
e) 1500 
 
Comentários: 
 
Para pontuar nesta questão você deveria ter lido – e decorado - a portaria que institui o 
Programa Previne Brasil. Neste documento, os municípios foram divididos de acordo com a 
classificação do IBGE, que inclusive é a mesma usada para escolha dos municípios pelo 
Médicos Pelo Brasil. De acordo com IBGE, o município pode ser urbano, intermediário 
adjacente, rural adjacente, intermediário remoto e rural remoto. 
 
Respondendo à questão, o quantitativo potencial de pessoas cadastradas por equipe de 
atenção primária na modalidade I, ou seja, aquela com funcionamento de 20 horas semanais, 
é de 2000 pessoas. 
 
 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . PORTARIA Nº 2.979, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019. 
Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2019. 
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QUESTÃO 14 
 
 A Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (CaSAPS) tem por objetivo 
descrever, para a população, para os demais níveis do sistema, para os gestores e para os 
profissionais que atuam na Atenção Primária em Saúde, a lista de ações e serviços clínicos e 
de vigilância em saúde ofertados no âmbito da APS brasileira. No item PROCEDIMENTOS 
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, assinale a alternativa correta que contém 
procedimentos que constam da CaSAPS. 
a) Colocação de imobilização provisória e biópsia/punção de mama 
b) Cantoplastia e Colposcopia 
c) Colposcopia e exérese de cistos, lipomas e nevos 
d) Biópsia/punção de tumores superficiais de pele e sondagem vesical de alívio e de demora 
e) Biópsia/punção de mama e realização de Prova do Laço para avaliação de pessoas com 
quadro clínico suspeito 
 
Comentários: 
 
Existem 53 procedimentos listados na CaSAPS que podem ser executados no âmbito da 
APS no Brasil. Como a lista é extensa, não iremos citar todos os procedimentos aqui, assim 
recomendo que você leia a CaSAPS para maior entendimento. 
 
 Vamos avaliar, dentre os procedimentos citados nas alternativas dadas pela questão, 
quais podem ou não ser realizados nas unidades básicas de saúde: 
 
A) 
• Colocação de imobilização provisória: Sim 
• Biópsia/punção de mama: Não 
B) 
• Cantoplastia (cirurgia de unha): Sim 
• Colposcopia: Não 
C) 
• Colposcopia: Não 
• Exérese de cistos, lipomas e nevos: Sim 
D) 
• Biópsia/punção de tumores superficiais de pele: Sim 
• Sondagem vesical de alívio e de demora: Sim 
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E) 
• Biópsia/punção de mama: Não 
• Realização de Prova do Laço para avaliação de pessoas com quadro clínico suspeito: 
Sim 
Como é possível perceber, somente a alternativa D contempla dois procedimentos que podem 
e devem ser realizados na APS. 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
À SAÚDE (CaSAPS) MINISTÉRIO DA SAÚDE - BRASIL. Brasília: [Ministério da 
Saúde], 2019. 
 
 
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QUESTÃO 15 
 
O Programa Médicos pelo Brasil prevê a seção e contratação de tutores médicos. De 
acordo com a lei de criação do programa, assinale a alternativa correta que contém os 
requisitos para inscrição no processo seletivo para a função de tutor médico. 
a) Tenha registro em Conselho Regional de Medicina e seja especialista em medicina de 
família e comunidade, em clínica médica ou em pediatria 
b) Tenha registro em Conselho Regional de Medicina e seja especialista em medicina de 
família e comunidade ou em pediatria 
c) Tenha registro em Conselho Regional de Medicina e seja especialista em medicina de 
família e comunidade, clínica médica ou cirurgia geral 
d) Tenha registro em Conselho Regional de Medicina e seja especialista em medicina de 
família e comunidade ou em clínica médica 
e) Tenha registro em Conselho Regional de Medicina e seja especialista em medicina de 
família e comunidade, clínica médica, cirurgia geral ou pediatria 
 
Comentários: 
 
Esta é uma questão fácil, pois versa sobre os pré-requisitos para inscrição no processo 
seletivo do Programa Médicos pelo Brasil (PMpB) como tutor médico. 
 
 Segundo a Lei 13.958, de Dezembro de 2019 que institui o PMpB, são requisitos para 
inscrição no processo seletivo para o cargo de tutor médico: 
 
• Ter registro em Conselho Regional de Medicina 
E 
• Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade ou em Clínica Médica. Para 
comprovação da especialidade, o candidato poderá utilizar o comprovante de conclusão 
de residência médica ou título de especialista em uma dessas áreas. 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
 
Brasil. Lei nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019. Institui o Programa Médicos pelo Brasil, 
no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), e autoriza o 
Poder Executivo federal a instituir serviço social autônomo denominado Agência para o 
Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). 2019 
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QUESTÃO 16 
 A Agência para Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde - Adaps, instituída pelo 
Decreto nº 10.283, de 20 de março de 2020, é entidade de promoção e execução do Programa 
Médicos pelo Brasil e de políticas de desenvolvimento da atenção primária à saúde em âmbito 
nacional. Sobre as competências da Adaps, assinale a alternativa incorreta. 
a) Não compete à Adaps desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão 
b) Compete à Adaps prestar serviços de atenção primária à saúde no âmbito do SUS, em caráter 
complementar à atuação dos entes federativos, especialmente nos locais de difícil provimento 
ou de alta vulnerabilidade 
c) Compete à Adaps promover o desenvolvimento e a incorporação de tecnologias 
assistenciais e de gestão relacionadas com a atenção primária à saúde 
d) Compete à Adaps monitorar e avaliar os resultados das atividades desempenhadas no âmbito 
de suas competências 
e) Não compete à Adaps ações de transferência de tecnologias inovadoras a organizações 
associadas a insumos farmacêuticos 
 
Comentários: 
 
A Adaps é um serviço social autônomo, na forma de pessoa jurídica de direito privado 
sem fins lucrativos, de interessecoletivo e de utilidade pública, com finalidade de promover 
a execução de desenvolvimento da atenção primária à saúde no Brasil. Além disso, é o 
órgão responsável pela execução do PMpB. 
 
 Quais são as competências da Adaps? 
I - prestar serviços de atenção primária à saúde no âmbito do SUS, em caráter 
complementar à atuação dos entes federativos, especialmente nos locais de difícil 
provimento ou de alta vulnerabilidade; 
II - desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão que terão componente 
assistencial por meio da integração entre ensino e serviço; 
III - executar o Programa Médicos pelo Brasil, em articulação com o Ministério da 
Saúde e em consonância com o Plano Nacional de Saúde; 
IV - promover programas e ações de caráter continuado para a qualificação profissional 
na atenção primária à saúde; 
V - articular-se com órgãos e entidades públicas e privadas para o cumprimento de 
seus objetivos; 
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VI - monitorar e avaliar os resultados das atividades desempenhadas no âmbito de 
suas competências; 
VII - promover o desenvolvimento e a incorporação de tecnologias assistenciais e 
de gestão relacionadas com a atenção primária à saúde; e 
VIII - firmar contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos 
congêneres com órgãos e entidades públicas e privadas, inclusive com instituições de ensino, 
para o cumprimento de seus objetivos. 
Iremos revisar alguns detalhes importantes sobre a Adaps que podem ser cobrados na 
próxima prova: 
Como é a composição da Adaps? 
 
I - Conselho Deliberativo; 
II - Diretoria Executiva; 
III - Conselho Fiscal. 
Como é composto o Conselho Deliberativo da Adaps? 
I - 6 (seis) representantes do Ministério da Saúde; 
II - 1 (um) representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde; 
III - 1 (um) representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde; 
IV - 1 (um) representante da Associação Médica Brasileira; 
V - 1 (um) representante do Conselho Federal de Medicina; 
VI - 1 (um) representante da Federação Nacional dos Médicos; e 
VII - 1 (um) representante do Conselho Nacional de Saúde. 
A Diretoria Executiva é órgão de gestão da Adaps e é composta de 3 membros eleitos 
pelo Conselho Deliberativo, dos quais 1será designado Diretor-Presidente e os demais serão 
designados Diretores. Os membros da diretoria terão mandato de 2 anos, sendo permitida 
uma recondução por igual período. 
Voltando à questão, ao ler as competências do órgão, percebemos que somente a 
alternativa A está incorreta, uma vez que a Adaps é responsável pelo desenvolvimento de 
atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
 
Resposta: Alternativa A 
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Referências: 
 
Brasil. Lei nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019. Institui o Programa Médicos pelo Brasil, 
no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), e autoriza o 
Poder Executivo federal a instituir serviço social autônomo denominado Agência para o 
Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). 2019 
 
 
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QUESTÃO 17 
 
 Considere a Portaria GM/MS Nº 3.353, de 2 de dezembro de 2021 que altera o Título 
IV da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre as 
regras para execução do Programa Médicos pelo Brasil. Analise as afirmativas abaixo e 
assinale a alternativa correta. 
I. São considerados aderidos os municípios aptos para participação no Programa Médicos pelo 
Brasil, considerando a metodologia de priorização e elegibilidade estabelecida em ato 
específico do Ministério da Saúde. 
II. Contrato de Gestão é instrumento jurídico celebrado entre a União, por meio do Ministério 
da Saúde, e o município, de natureza declaratória e constitutiva, no qual conterá, de forma 
expressa, a adesão do ente federativo ao Programa Médicos pelo Brasil, especificando as 
obrigações e os direitos. 
III. Compete ao Ministério da Saúde definir e divulgar as formas de participação dos usuários 
do Programa Médicos pelo Brasil na avaliação dos serviços prestados e do cumprimento de 
meta. 
IV. Compete à Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde - Adaps 
promover a seleção de profissionais médicos nos termos estabelecidos pela Lei nº 13.958, de 
2019, e pelos atos normativos expedidos pelo Ministério da Saúde. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I, II, III e IV 
b) I e III apenas 
c) II, III e IV apenas 
d) III e IV apenas 
e) I, II e III apenas 
 
Comentários: 
Essa questão é difícil, pois pretende avaliar o conhecimento do candidato sobre alguns 
detalhes da Portaria GM/MS Nº 3.353. Vamos analisar as afirmativas: 
I. São considerados aderidos os municípios elegíveis que firmaram Termo de Adesão 
e Compromisso com o Ministério da Saúde para recebimento de médicos por meio do 
Programa Médicos pelo Brasil. A afirmativa I diz que todo município apto já estaria aderido, 
o que não é verdade. (FALSA) 
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II. O Contrato de Gestão é firmado entre o Poder Público (a União) e a entidade 
qualificada como organização social (Adaps). Logo, o contrato não é da União com o 
município. (FALSA) 
III. É correto o que diz a afirmativa: é competência do Ministério da Saúde definir e 
divulgar as formas de participação dos usuários do PMpB na avaliação dos serviços prestados 
e do cumprimento de meta. (VERDADEIRA) 
Lembre-se de estudar as competências da Adaps e do MS no que diz respeito ao PMpB. 
Dentre as diversas competências do Ministério da Saúde, iremos destacar as mais 
importantes: 
• Estabelecer a metodologia a ser utilizada na definição dos municípios elegíveis para 
participação no Programa Médicos pelo Brasil; 
• Definir a relação dos municípios elegíveis para participação no Programa Médicos pelo 
Brasil; 
• Estabelecer o quantitativo de vagas por município elegível para provimento de médicos 
no âmbito do programa; 
• Estabelecer os requisitos e os procedimentos para a participação dos municípios; 
• Analisar e aprovar as manifestações de interesse em aderir ao Programa apresentadas 
pelos municípios elegíveis; 
• Definir e divulgar o quantitativo máximo de vagas destinadas aos municípios elegíveis; 
• Elaborar e publicar editais para que os municípios elegíveis e não aderidos possam 
manifestar o seu interesse em aderir ao Programa; 
• Definir os termos do contrato de gestão a ser firmado com a Adaps e seus aditivos, 
com a finalidade de execução do programa; 
• Instituir comissão responsável pelo acompanhamento e pela avaliação periódica dos 
resultados alcançados com a execução do contrato de gestão celebrado com a Adaps, 
com base nos indicadores pactuados no contrato de gestão, para aferição de seu 
desempenho na execução do PMpB; 
• Elaborar normas gerais acerca do PMpB. 
 
IV. Afirmativa correta. Compete à Adaps promover a seleção de profissionais médicos para 
o programa. (VERDADEIRA) 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . PORTARIA GM/MS Nº 3.353, DE 2 DE DEZEMBRO DE 
2021. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2021. 
 
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QUESTÃO 18 
 
 A Portaria GM/MS Nº 3.352, de 2 de dezembro de 2021, dispõe sobre a metodologia de 
priorização de municípios e de dimensionamento de vagas e define a relação dos municípios 
elegíveis e o quantitativo máximo de vagas no âmbito do Programa Médicos pelo Brasil. De 
acordo com essa portaria, assinale a alternativa correta que contém percentagem das vagas 
totais do programa direcionadas para os municípios localizados nas regiões Norte e Nordeste 
do país. 
a) 65% 
b) 50% 
c) 70% 
d) 33,3% 
e) 55% 
Comentários: 
O Programa Médicos pelo Brasil tem como prioridade atender os vazios assistenciais 
do Brasil. Dessa forma, a maior concentração de suas vagas é no Norte e Nordeste do País, 
áreas com mais deficiência de profissionais médicos. 
 
 Para o dimensionamento do quantitativo máximo de vagas por município, foram 
considerados os seguintes critérios: 
 
I - Estabelecimento de uma meta de cobertura, considerando o teto de equipes da estratégia de 
Saúde da Família - eSF (população/2.000) e as seguintes premissas: 
a) metas mais altas determinadas para as faixas que refletem maior prioridade; 
b) meta mínima de 50% garantida para as faixas que indicam menor prioridade; e 
c) 55% das vagas totais do Programa direcionadas para os municípios 
localizados nas regiões Norte e Nordeste do país. 
 
II - Estabelecimento de equação para a definição do quantitativo máximo de vagas do 
Programa por município, em que foram subtraídas do teto de eSF do município necessário ao 
alcance da meta de cobertura, as equipes validadas com médico que receberam o 
financiamento do Ministério da Saúde em agosto de 2021. 
 
Resposta: Alternativa E 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . PORTARIA GM/MS Nº 3.352, DE 2 DE DEZEMBRO DE 
2021. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2021. 
 
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QUESTÃO 19 
 
 A Resolução nº 5, de 15 de outubro de 2021 dispõe sobre o Contrato de Gestão para o 
desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde entre Ministério da Saúde (MS) e a Agência 
para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). Considerando os termos do 
contrato assinale a alternativa correta que apresenta uma das obrigações do MS. 
a) Promover o desenvolvimento e a incorporação de tecnologias de gestão visando à ampliação 
do acesso como estratégia da Atenção Primária 
b) Avaliar o nível de satisfação do gestor do município que tenha recebido médicos do 
programa Médicos para o Brasil 
c) Avaliar periodicamente a pertinência e a consistência dos indicadores e metas de 
desempenho constantes do programa de trabalho, propondo, com as devidas justificativas, 
alterações, inclusões e exclusões necessária 
d) Estabelecer painel de monitoramento quanto às metas pactuadas e demais pontos de atenção 
pela aplicação dos indicadores estabelecidos para o Programa Médicos pelo Brasil 
e) Acompanhar de forma sistematizada a experiência dos usuários do Programa Médicos pelo 
Brasil em relação à avaliação dos serviços prestados 
 
Comentários: 
Na questão 17, comentamos sobre as competências do MS em relação ao PMpB. Agora, 
a banca deseja saber quais são as obrigações do Ministério da Saúde para com a Adaps. Como 
você pôde perceber, esta é mais uma questão de “decoreba”, então é imprescindível ler as 
principais leis e decretos em relação ao programa. 
 
São obrigações do Ministério da Saúde: 
 
I - Analisar, adequar e aprovar, anualmente, o orçamento para a execução das 
atividades previstas no contrato de gestão, apresentado pela ADAPS; 
II - Propor, na lei orçamentária anual, os créditos a serem transferidos para a 
ADAPS para a execução das atividades previstas no contrato de gestão; 
III - Supervisionar, no que lhe couber, a gestão da ADAPS, nos termos da Lei nº 
13.958, de 18 de dezembro de 2019, e no Decreto nº 10.283, de 20 de março de 2020; 
IV - Instituir, em até 30 (trinta) dias após a celebração do Contrato de Gestão, 
comissão de acompanhamento e avaliação, responsável pelo acompanhamento e avaliação 
periódica dos resultados alcançados com a execução deste contrato; 
V - Avaliar periodicamente a pertinência e a consistência dos indicadores e 
metas de desempenho constantes do programa de trabalho (Anexo I), propondo, com as 
devidas justificativas, alterações, inclusões e exclusões necessárias; 
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VI - Acompanhar e avaliar o cumprimento dos resultados e metas ora pactuados, 
considerando os indicadores estabelecidos bem como as marcações de cumprimento das metas 
de alcance único; 
VII - Transferir à ADAPS os créditos previstos no contrato de gestão, de acordo 
com o cronograma de desembolso estabelecido no ajuste, observados os valores aprovados na 
Lei Orçamentária Anual e a existência de limite financeiro-orçamentário; 
VIII - Apreciar o relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão 
e emitir parecer sobre o seu cumprimento pela ADAPS, no prazo de 90 (noventa) dias, contado 
da data de apresentação do relatório ao Ministério da Saúde, consideradas, na avaliação do 
cumprimento do contrato; 
XIX - Apoiar a ADAPS, nos limites de sua competência, para o provimento dos 
meios necessários à consecução dos objetivos e metas definidos; 
X - Proporcionar as condições para a execução das metas deste Contrato para o 
cumprimento dos Termos de Ajustes e Metas pactuados entre a ADAPS e as unidades 
federadas, nos termos das deliberações conjuntas do Ministério da Saúde e da ADAPS; 
XI - Analisar e deliberar sobre o Programa de Trabalho Anual da ADAPS; 
XII - No âmbito do Programa Médicos pelo Brasil: 
a) definir os procedimentos e os requisitos para a adesão dos Municípios ao 
Programa Médicos pelo Brasil; 
b) definir a relação dos Municípios aptos a serem incluídos no Programa Médicos 
pelo Brasil, de acordo com a definição de locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade; 
c) definir o quantitativo de médicos do Programa Médicos pelo Brasil contratados 
pela ADAPS que atuarão em cada Município; e 
d) definir e divulgar as formas de participação dos usuários do Programa Médicos 
pelo Brasil na avaliação dos serviços prestados e do cumprimento de metas. 
XIII - Garantir acesso à base de dados de serviços de saúde e outros sistemas do 
SUS, que possuam relação com os locais de atuação dos médicos da ADAPS, e com o registro 
de informações quanto às atividades assistenciais na APS, tais como o Sistema de Cadastro 
Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o e-SUS AB e o SISAB, e eventuais sistemas que 
abarquem o registro das atividades assistenciais dos médicos da ADAPS, observado o disposto 
na Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018; 
XIV - Fornecer as orientações necessárias para a correta execução dos serviços e 
ações, sempre que necessário. 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . RESOLUÇÃO Nº 5, DE 15 DE OUTUBRO DE 2021. 
Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2021. 
 
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QUESTÃO 20 
 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. O princípio da ________ 
justifica a prioridade na oferta de ações e serviços aos segmentos populacionais que enfrentam 
maiores riscos de adoecer e morrer em decorrência da desigualdade na distribuição de renda, 
bens e serviços. 
a) igualdade 
b) equidadec) integralidade 
d) universalidade 
e) utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e 
a orientação programática 
 
Comentários: 
Esta é uma questão clássica sobre os princípios do SUS. Este é um dos temas mais 
importantes e, geralmente, está presente nas provas de residência e concursos. Existe, portanto, 
grande probabilidade de ser cobrado novamente na próxima prova do PMpB. 
 
 Podemos dividir os princípios do SUS em dois tipos: 
 
• Princípios éticos/doutrinários: 
 
- Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado 
assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as 
pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou 
pessoais. 
 
- Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas 
possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades 
distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo 
mais onde a carência é maior. Ou seja, situações diferentes merecem abordagens diferentes. 
 
- Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas 
necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a 
prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade 
pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação 
intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos 
indivíduos. 
 
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• Princípios organizacionais/operativos: 
 
- Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade. 
 
- Regionalização: serviços dispostos numa determinada área geográfica, planejados a partir 
de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida. 
 
- Descentralização: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis 
de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior 
qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a 
responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser 
fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para 
exercer esta função. 
 
- Participação social: a sociedade deve participar no dia a dia do sistema. Para isto, devem 
ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar 
e avaliar a execução da política de saúde. 
 
- Resolubilidade: O serviço deve estar capacitado para resolver os problemas até o nível de 
sua competência. 
 
- Complementaridade do setor privado: É permitida a contratação de serviços privados 
quando o setor púbico não for suficiente. 
 
Avaliando o enunciado, percebemos que o princípio da equidade é o que completa a 
lacuna. Segundo este princípio, as pessoas com maiores riscos de adoecer e morrer, em 
decorrência da desigualdade na distribuição de renda, bens e serviços, devem ter prioridade 
na oferta de ações e serviços. Lembre-se de que, de acordo com o princípio da equidade, 
devemos “tratar desigualmente os desiguais”. 
 
Resposta: Alternativa B 
 
 
Referências: 
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de dezembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providências. 2019 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e 
como funciona. Brasília: [Ministério da Saúde], 2020. 
 
 
 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
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QUESTÃO 21 
 
 Considerando a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e 
eventos de saúde pública, assinale a alternativa que contém uma doença que não requer 
notificação imediata. 
a) Tuberculose bacilífera 
b) Antraz pneumônico 
c) Sarampo 
d) Rubéola 
e) Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus 
 
Comentários: 
Agravos ou doenças de notificação compulsória são aquelas de comunicação 
obrigatória à autoridade de saúde, realizada por médicos, profissionais de saúde ou 
responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. A notificação deve ser 
feita sob a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde 
pública, podendo ser imediata ou semanal. 
 
A lista nacional de notificação compulsória é extensa, mas, como este é um tema muito 
cobrado em provas, é interessante memorizar a maioria dos agravos e doenças. 
 
Analisando as alternativas dadas pela questão, é possível perceber que somente a 
tuberculose não é uma doença de notificação imediata, podendo ser notificada em no máximo 
uma semana após o diagnóstico. 
 
Lista de doenças e agravos de notificação compulsória, atualizada no dia 
23/06/2022: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Periodicidade de notificação 
 
Imediata (até 24 horas) 
para* Semanal 
 MS SES SMS 
1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X 
 
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e 
adolescentes X 
2 Acidente por animal peçonhento X 
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X 
4 Botulismo X X X 
5 Cólera X X X 
6 Coqueluche X X 
7 a. Dengue - Casos X 
 b. Dengue - Óbitos X X X 
8 Difteria X X 
9 a. Doença de Chagas Aguda X X 
 b. Doença de Chagas Crônica X 
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X 
11 a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X 
 b. Doença Meningocócica e outras meningites X X 
12 
Doenças com suspeita de disseminação intencional:a. Antraz 
pneumônicob. Tularemiac. Varíola X X X 
13 
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:a. 
Arenavírusb. Ebolac. Marburgd. Lassae. Febre purpúrica 
brasileira X X X 
14 a. Doença aguda pelo vírus Zika X 
 b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X 
 c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X 
 d. Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika X 
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15 Esquistossomose X 
16 
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à 
saúde pública (ver definição no art. 2º desta portaria) X X X 
17 Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação X X X 
18 Febre Amarela X X X 
19 a. Febre de Chikungunya X 
 b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X 
 c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X 
20 
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância 
em saúde pública X X X 
21 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X 
22 Febre Tifoide X X 
23 HanseníaseX 
24 Hantavirose X X X 
25 Hepatites virais X 
26 
HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou 
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida X 
27 
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e 
Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV X 
28 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X 
29 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X 
30 
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo 
agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) X 
31 Leishmaniose Tegumentar Americana X 
32 Leishmaniose Visceral X 
33 Leptospirose X 
34 a. Malária na região amazônica X 
 b. Malária na região extra-Amazônica X X X 
35 Óbito: a. Infantil b. Materno X 
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36 Poliomielite por poliovírus selvagem X X X 
37 Peste X X X 
38 Raiva humana X X X 
39 Síndrome da Rubéola Congênita X X X 
40 Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola X X X 
41 Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em gestante X 
42 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X 
43 
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus 
a. SARS-CoV b. MERS- CoV X X X 
44 Tétano: a. Acidental b. Neonatal X 
45 Toxoplasmose gestacional e congênita X 
46 Tuberculose X 
47 Varicela - caso grave internado ou óbito X X 
48 a. Violência doméstica e/ou outras violências X 
 b. Violência sexual e tentativa de suicídio 
 
X 
 
 
 
Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, 
Agravos e Eventos de Saúde Pública. Brasília: [Ministério da Saúde], 2022. 
 
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QUESTÃO 22 
 
 Considerando a classificação da pressão arterial (PA) de acordo com a medição no 
consultório a partir de 18 anos de idade, proposta pela mais recente diretriz brasileira de 
hipertensão, considera-se como PA ótima aquela cujos valores são: 
a) PA sistólica entre 120-129 e/ou PA diastólica entre 80-84 mmHg 
b) PA sistólica entre 120-129 e PA diastólica entre 80-84 mmHg 
c) PA sistólica < 120 e PA diastólica < 80 mmHg 
d) PA sistólica < 130 e PA diastólica < 80 mmHg 
e) PA sistólica < 125 e PA diastólica < 75 mmHg 
Comentários: 
Esta questão aborda a classificação da PA, baseada nas Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão Arterial de 2020. 
Em relação à diretriz anterior, as principais mudanças foram a substituição do termo PA 
normal para PA ótima e a pré-hipertensão passa a ser dividida em PA normal e pré-hipertensão. 
Segundo a diretriz, são considerados hipertensos os indivíduos com PAS ≥ 140 mmHg 
e/ou PAD ≥ 90 mmHg, sendo necessário medições repetidas, em condições ideais, em duas ou 
mais visitas médicas em intervalos de dias ou semanas. Já um indivíduo com PA ótima é 
aquele com PA sistólica menor que 120 mmHg e PA diastólica menor que 80 mmHg. 
 
 
Resposta: Alternativa C 
 
Referências: 
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. 
Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/11449/207940>. 
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QUESTÃO 23 
 
 Considerando os esquemas preferenciais de associações de medicamentos 
antihipertensivos, de acordo com mecanismos de ação e sinergia, a mais recente diretriz 
brasileira de hipertensão classifica as associações como preferenciais, possíveis, mas menos 
testadas e não recomendadas. 
Assinale a alternativa que contém uma associação possível, mas menos testada. 
a) Betabloqueador mais diurético tiazídico 
b) Inibidor da enzima de conversão da angiotensina mais bloqueador dos canais de cálcio 
c) Inibidor da enzima de conversão da angiotensina mais bloqueador do receptor da 
angiotensina 
d) Bloqueador do receptor da angiotensina mais diurético tiazídico 
e) Bloqueador dos canais de cálcio mais betabloqueador 
 
Comentários: 
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão de 2020, as classes preferenciais 
para o tratamento da HAS são os diuréticos tiazídicos ou similares, bloqueadores dos canais 
de cálcio, IECA e BRA. Esses medicamentos mostraram efetiva redução de PA e do risco de 
desfechos CV. Os betabloqueadores podem ser usados, mas em situações clínicas específicas, 
como Doença Arterial Coronariana, Insuficiência Cardíaca e controle de frequência cardíaca. 
O início do tratamento pode ser feito com associação de duas classes de fármacos 
mesmo na HAS estágio 1. Em relação a isso, a nova diretriz implementou o esquema 
preferencial de associações de medicamentos, de acordo com mecanismos de ação e sinergia. 
Esse esquema divide as associações medicamentosas da seguinte forma: 
• Combinações preferenciais; 
• Combinações não recomendadas; e 
• Combinações possíveis, mas menos testadas. 
 
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Analisando o enunciado e a imagem acima, é possível perceber que a combinação de 
bloqueador dos canais de cálcio com betabloqueador, citada pela alternativa E, seria a única 
classificada como combinação possível, mas menos testada. 
 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. 
Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/11449/207940>. 
 
 
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QUESTÃO 24 
 
 Assinale a alterativa que preencha corretamente a lacuna. Você atende uma paciente 
feminina de 61 anos de idade, sabidamente hipertensa, em uso irregular de medicamentos, que 
apresenta níveis tensionais de 182 x 120 mmHg. A paciente estava diante de um evento 
emocional doloroso. Ao exame físico referia apenas sensação de ansiedade e discreta cefaleia. 
Não havia evidências clínicas de lesão de órgãos alvo. Diante do caso, a conduta imediata mais 
adequada seria ____________. 
a) Prescrever captopril por via oral 
b) Observação em ambiente calmo, somente com repouso ou uso de analgésicos ou 
tranquilizantes 
c) Prescrever clonidina por via oral 
d) Prescrever furosemida por via intravenosa 
e) Prescrever nifedipina por via sublingual 
 
Comentários: 
Esta é uma questão interessante sobre Crise Hipertensiva. Primeiramente, vamos 
mobilizar alguns conceitos: 
• Urgências hipertensivas (UH): situações clínicas sintomáticas em que há 
elevação acentuada da PA sistólica (PAS) ≥ 180 e/ou diastólica (PAD) ≥ 120 mm 
Hg) sem lesão em órgãos-alvo (LOA) e sem risco iminente de morte. 
• Emergências hipertensivas (EH): elevação acentuada da PA sistólica (PAS) ≥ 
180 e/ou diastólica (PAD) ≥ 120 mm Hg com LOA aguda e progressiva, com 
risco iminente de morte. 
• Pseudocrise hipertensiva (PCH): nesta condição, não há LOA ou risco imediato 
de morte. Geralmente, ocorre em hipertensos tratados e não controlados ou em 
hipertensos não tratados com medidas de PA muito elevadas, mas oligo ou 
assintomáticos. Também se caracteriza como pseudocrise a elevaçãoda PA 
diante de evento emocional, doloroso ou de algum desconforto, como 
enxaqueca, tontura rotatória, cefaleias vasculares e de origem 
musculoesquelética, além de manifestações de síndrome do pânico. 
Como classificamos as emergências hipertensivas? 
A EH não é definida pelo nível da PA, podendo manifestar-se como um evento 
cardiovascular, cerebrovascular, renal ou com envolvimento de múltiplos órgãos ou mesmo 
na forma de pré-eclâmpsia com sinais de gravidade/eclâmpsia. 
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REFERÊNCIA – SBC 
Como é feito o tratamento da Crise Hipertensiva? 
O tratamento deve ser iniciado após um período de observação em ambiente calmo. Para 
os pacientes com pseudocrise hipertensiva, esta medida, associada ao repouso, uso de 
analgésicos ou tranquilizantes, costuma ser eficaz para a melhora do quadro. 
 Para o tratamento agudo dos demais casos, indicam-se o captopril e a clonidina. O 
captopril é utilizado na dose de 25-50mg, tendo seu pico máximo de ação em 60 a 90 minutos. 
Já a clonidina, na dose de 0,100 a 0,200 mg, apresenta ação rápida, em torno de 30 a 60 
minutos. 
O uso de nifedipina de liberação rápida não deve ser feito no tratamento das 
urgências hipertensivas por não ser seguro nem eficaz, além de provocar reduções rápidas e 
acentuadas da PA, o que pode resultar em isquemia tecidual. 
É importante salientar que não há evidência de ensaios clínicos randomizados 
mostrando que os anti-hipertensivos reduzem a mortalidade em indivíduos com EH. No 
entanto, baseando-se na experiência clínica, guidelines e na evolução dos pacientes tratados, 
o tratamento anti-hipertensivo é benéfico e reduz a mortalidade. 
 
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Diferentemente do que ocorre nos indivíduos com UH, nos pacientes com EH o 
tratamento visa à redução rápida da PA com a finalidade de impedir a progressão das LOA. 
Estes devem ser admitidos de preferência em UTI, tratados com anti-hipertensivos 
intravenosos e monitorados durante a terapia para evitar hipotensão. 
As recomendações gerais de redução da PA para EH devem ser 
• PA média ≤ 25% na 1a hora; 
• PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h; 
• PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 h subsequentes. 
 
Entretanto, de acordo com as recomendações da Diretriz, as EH devem ser abordadas 
considerando o sistema ou o órgão-alvo acometido. 
 Avaliando a questão, é possível perceber que a paciente do enunciado teve uma 
pseudocrise hipertensiva, devendo ser tratada de acordo com o que cita a alternativa B, 
“observação em ambiente calmo, somente com repouso ou uso de analgésicos ou 
tranquilizantes’. 
 
Resposta: Alternativa B 
 
 
Referências: 
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. 
Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/11449/207940>. 
 
 
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QUESTÃO 25 
 
 Quanto ao tratamento farmacológico de pacientes com diabetes melito tipo 2 e doença 
renal crônica (DRC), analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. A metformina não está contraindicada em pacientes em pacientes com DRC estádio (grupo) 
funcional 3 a e 3 b. 
II. Um inibidor do cotransportador sódio-glicose (SGLT2i) 2 não deve ser prescrito em 
associação com outras medicações antihiperglicêmicas. 
III. Uma diminuição reversível na filtração glomerular pode ocorrer com o início do tratamento 
com um SGLT2i e geralmente não é uma indicação para descontinuar a terapia. 
IV. É razoável suspender o SGLT2i durante períodos de jejum prolongado, cirurgia ou 
procedimentos médicos críticos, quando os pacientes estarão em maior risco de cetose. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I, II, III e IV 
b) II e III apenas 
c) I, III e IV apenas 
d) I e II apenas 
e) II e IV apenas 
 
Comentários: 
Vamos analisar o que dizem as afirmativas em relação ao tratamento da DM2 e DRC: 
 
I. A dose da Metformina deve ser reduzida em 50% quando a taxa de filtração glomerular 
estimata (TFGe) estiver entre 30-45 mL/min/1,73 m2 e o tratamento deverá ser interrompido 
se a TFGe estiver abaixo de 30 mL/min/1,73 m2, devido ao risco de acidose lática. Ou seja, a 
metformina não é contraindicada em pacientes com DRC estádio 3A (TFG entre 45-69) ou 3B 
(TFG entre 30-44), mas deve ter sua dose reduzida quando a TFG está abaixo de 45. 
(CORRETA) 
 
II. Os SGLT2i (Dapaglifozina, Empaglifozina e Canaglifozina) podem ser usados em 
associação com outras drogas antihiperglicêmicas. (INCORRETA) 
 
III. Embora os SGLT2i tenham benefícios na redução da progressão da nefropatia diabética, é 
esperada discreta piora da função renal no início do tratamento, com redução média de 3 a 5 
mL/min/1,73 m2. (CORRETA) 
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IV. Devido ao maior risco de cetoacidose euglicêmica, alguns estudos recomendam suspender 
o SGLT2i durante períodos de jejum prolongado, cirurgia ou procedimentos médicos críticos. 
(CORRETO) 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
 
FILHO, Ruy Lyra da Silva et al. Tratamento farmacológico da hiperglicemia no DM2. 
Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). Disponível em: 
<https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2>.Acesso 
em: 12 de set. de 2022. 
 
PERKOVIC, Vlado et al. Canagliflozin and Renal Outcomes in Type 2 Diabetes and 
Nephropathy. New England Journal of Medicine, Waltham, 13 de jun. de 2019. Disponível 
em: <https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1811744#article_citing_articles>. 
Acesso em: 12 de set. de 2022. 
 
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QUESTÃO 26 
 
 Considere um menino branco, morador na capital do seu estado, 11 anos de idade, 
vacinação completa nacional na infância, conforme calendário nacional e previamente 
vacinado contra a febre amarela. Assinale a alternativa correta que contém a(s) vacina(s) que 
ele deverá receber. 
a) Meningocócica ACWY (conjugada) e Papilomavírus humano (HPV) 
b) Meningocócica ACWY (conjugada) e Difteria, Tétano (dT) 
c) Papilomavírus humano (HPV) e Hepatite B (HB) recombinante 
d) Papilomavírus humano (HPV) e Difteria, Tétano (dT) 
e) Hepatite B (HB recombinante) e Meningocócica ACWY (conjugada) 
 
Comentários: 
A questão busca testar seus conhecimentos a respeito do calendário vacinal do 
adolescente. Observe a tabela do calendário de vacinação do adolescente abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisando a tabela, percebemos que o menino do enunciado deve se vacinar com a 
Meningocócica ACWY (conjugada), a qual deve ser aplicada entre os 11 e 12 anos de idade, 
e com a vacina Papilomavírus humano (HPV). Esta última, no que tange à vacinação dos 
meninos, deve ser aplicada em duas doses, sendo a primeira entre 11 a 14 anos e a segunda 
dose 6 meses após. 
 
 
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58Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação. Brasília: [Ministério da Saúde], 
2022. 
 
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QUESTÃO 27 
 
 Considere os objetivos específicos da Política Nacional de Educação Popular em Saúde 
(PNEPS). Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta, que apresenta os 
objetivos específicos da PNEPS. 
I. Promover o diálogo e a troca entre práticas e saberes populares e técnico-científicos no 
âmbito do SUS, aproximando os sujeitos da gestão, dos serviços de saúde, dos movimentos 
sociais populares, das práticas populares de cuidado e das instituições formadoras. 
II. Fortalecer a gestão participativa nos espaços do SUS. 
III. Reconhecer e valorizar as culturas populares, especialmente as várias expressões da arte, 
como componentes essenciais das práticas de cuidado, gestão, formação, controle social e 
práticas educativas em saúde. 
IV. Fortalecer os movimentos sociais populares, os coletivos de articulação social e as redes 
solidárias de cuidado e promoção da saúde na perspectiva da mobilização popular em defesa 
do direito universal à saúde. 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I, II e IV apenas 
b) I e III apenas 
c) II, III e IV apenas 
d) IV apenas 
e) I, II, III e IV 
 
Comentários: 
Para acertar esta difícil questão você deveria ter lido (e decorado) os objetivos 
específicos da PNEPS. Vamos entender um pouco mais sobre esta ferramenta: 
 
 A PNEPS é considerada uma importante estratégia do SUS e visa a contribuir para a 
organização dos serviços de saúde com a qualificação e a transformação das práticas em saúde, 
por meio da formação e do desenvolvimento dos profissionais e trabalhadores da saúde. 
Ademais, busca articular a integração entre ensino e serviço, com vistas ao fortalecimento dos 
princípios fundamentais do SUS. 
 
 
 
 
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Os princípios da PNEPS são os seguintes: 
 
I - Diálogo; 
II - Amorosidade; 
III - Problematização; 
IV - Construção compartilhada do conhecimento; 
V - Emancipação; e 
VI - Compromisso com a construção do projeto democrático e popular. 
 
 
Os objetivos específicos da PNEPS são: 
I - Promover o diálogo e a troca entre práticas e saberes populares e técnico-científicos 
no âmbito do SUS, aproximando os sujeitos da gestão, dos serviços de saúde, dos movimentos 
sociais populares, das práticas populares de cuidado e das instituições formadoras; 
II - Fortalecer a gestão participativa nos espaços do SUS; 
III - Reconhecer e valorizar as culturas populares, especialmente as várias expressões da 
arte, como componentes essenciais das práticas de cuidado, gestão, formação, controle social 
e práticas educativas em saúde; 
IV - Fortalecer os movimentos sociais populares, os coletivos de articulação social e as 
redes solidárias de cuidado e promoção da saúde na perspectiva da mobilização popular em 
defesa do direito universal à saúde; 
V - Incentivar o protagonismo popular no enfrentamento dos determinantes e 
condicionantes sociais de saúde; 
VI - Apoiar a sistematização, a produção de conhecimentos e o compartilhamento das 
experiências originárias do saber, da cultura e das tradições populares que atuam na dimensão 
do cuidado, da formação e da participação popular em saúde; 
VII - Contribuir com a implementação de estratégias e ações de comunicação e de 
informação em saúde identificadas com a realidade, linguagens e culturas populares; 
VIII - Contribuir para o desenvolvimento de ações intersetoriais nas políticas públicas 
referenciadas na Educação Popular em Saúde; 
IX - Apoiar ações de Educação Popular na Atenção Primária em Saúde, fortalecendo a 
gestão compartilhada entre trabalhadores e comunidades, tendo os territórios de saúde como 
espaços de formulação de políticas públicas; 
X - Contribuir com a educação permanente dos trabalhadores, gestores, conselheiros e 
atores dos movimentos sociais populares, incorporando aos seus processos os princípios e as 
práticas da educação popular em saúde; e 
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XI - Assegurar a participação popular no planejamento, acompanhamento, 
monitoramento e avaliação das ações e estratégias para a implementação da PNEPS-SUS.
 
Resposta: Alternativa E 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde . PORTARIA Nº 2.761, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. 
Institui a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (PNEPS-SUS). Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2013. 
 
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QUESTÃO 28 
 
 Gestante com hipertensão prévia desenvolveu quadro de sangramento uterino, sendo 
diagnosticado com descolamento prematuro da placenta. Foi submetida à cesárea, porém o 
feto evoluiu com óbito. Assinale a alternativa que apresenta a doença ou estado que causou 
diretamente a morte do feto, a ser escrito no atestado de óbito. 
a) Natimorto 
b) Descolamento prematuro da placenta 
c) Hipertensão arterial 
d) Pré-eclâmpsia 
e) Hipóxia fetal 
Comentários: 
Nos casos de óbitos fetais, a declaração de óbito não deve ser preenchida como o 
termo “natimorto”, mas sim com a causa ou causas da morte do feto. 
 
Avaliando a questão, a alternativa A é errada, uma vez que não especifica a causa do 
óbito fetal. As alternativas B, C e D descrevem condições maternas e não fetais. Sendo assim, 
a única alternativa correta é a E, que descreve a causa da morte do feto (hipóxia fetal). 
 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração 
de Óbito. Brasília: [Ministério da Saúde], 2001. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_declaracao_obitos.pdf>. Acesso em: 12 
de set. de 2022. 
 
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QUESTÃO 29 
 
 Você atende um paciente masculino de 57 anos com quadro de dor torácica, cujo 
eletrocardiograma apresenta supradesnível do segmento ST. Assinale a alternativa que 
apresenta tratamentos que devam ser prontamente administrados, quando não há 
contraindicação. 
a) Nitrato sublingual, AAS e betabloqueador 
b) Nitrato sublingual, AAS, betabloqueador e lidocaína 
c) Nitrato sublingual, clopidogrel, AAS, benzodiazepínico e lidocaína 
d) Nitrato venoso, clopidogrel, AAS e sulfato de morfina 
e) Nitrato venoso, sulfato de morfina, clopidogrel e oxigênio nasal 
 
Comentários: 
Paciente com síndrome coronariana aguda (SCA), com supradesnível de ST. No 
tratamento da SCA com supra de ST, o oxigênio deve ser uma conduta imediata nos casos de 
saturação de O² menor que 90%. 
 
Os nitratos, como a isossorbida, devem ser feitos na dose de 5mg, com intervalos de 5 
minutos e no máximo 15mg. 
 
A morfina, na dose de 2mg EV, é usada para alívio dos sintomas nos casos em que 
somente o nitrato não foi suficiente. Essa droga não reduz mortalidade. 
 
Os betabloqueadores devem ser usados em todos os pacientes com SCA com o objetivo 
de diminuir a frequência cardíaca, reduzindo dessa forma o consumode O² pelo miocárdio. 
 
A antiagregação plaquetária deve ser feita com AAS na dose de 160 a 325mg (no 
Brasil usamos 200mg) associada a uma segunda medicação, como o clopidogrel na dose de 
300mg, o prasugrel ou ticagrelor. 
 
A anticoagulação com heparina não fracionada (HNF), heparina de baixo peso 
molecular (HBPM) ou fondaparinux deve ser administrada a todos os pacientes com SCA. 
Para pacientes que serão submetidos à angioplastia primária, a escolha recai sobre a heparina 
não fracionada. A dose da HNF é de 60 UI/kg em bolus seguida de infusão contínua de 12 
UI/kg/h, devendo ser ajustada pelo TTPA a cada 6 horas. A dose da enoxaparina (HBPM) é 
de 1mg/kg, via subcutânea a cada 12 horas. 
 
A terapia de reperfusão é considerada a estratégia terapêutica mais importante no IAM 
com supra. As duas opções terapêuticas são: angioplastia coronariana percutânea e fibrinólise. 
A angioplastia deve ser realizada idealmente nas primeiras 12 horas após o início da dor, e 
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pode ser considerada nos pacientes admitidos entre 12 e 24 horas após início do IAM, porém 
com persistência de sintomas. É considerada a melhor opção para reperfusão coronariana. 
 
A fibrinólise tem o propósito de dissolver o trombo intracoronariano, estando indicada 
nas primeiras 12 h de dor. No entanto, sempre que possível, deve ser realizada em até 30 
minutos após a decisão por essa opção. É o que chamamos de porta-agulha inferior a 30 
minutos. As medicações usadas são a tenecteplae, alteplase, reteplase ou ainda a 
estreptoquinase. Todos os pacientes devem receber a dupla agregação com AAS e clopidogrel, 
assim como anticoagulação plena com HNF. 
 
Analisando o enunciado, percebemos que a única alternativa correta é a que recomenda 
o uso de nitrato sublingual, AAS e betabloqueador, na ausência de contraindicações. 
 
Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016. 
 
 
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QUESTÃO 30 
 
 Considerando as mais recentes recomendações (2021) para tratamento farmacológico 
da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, assinale a alternativa incorreta. 
a) Inibidores da enzima de conversão de angiotensina em casos sintomáticos para reduzir 
mortalidade 
b) Diurético de alça para controle de congestão 
c) Antagonista dos receptores mineralocorticoides para disfunção de ventrículo esquerdo 
sintomática, associada ao tratamento padrão com inibidores da enzima de conversão de 
angiotensina/ bloqueadores dos receptores de angiotensina II/ inibidores da neprilisina/ 
betabloqueador para reduzir morbidade e mortalidade 
d) Sacubitril-valsartana, em substituição ao inibidor da enzima de conversão de angiotensina 
ou bloqueador do receptor de angiotensina II para disfunção de ventrículo esquerdo 
sintomática, já em uso de terapêutica otimizada e com terapia tripla, para reduzir morbidade e 
mortalidade 
e) Digoxina para disfunção de ventrículo esquerdo sintomática, apesar de terapêutica 
otimizada com terapia tripla, para reduzir sintomas e hospitalizações 
 
Comentários: 
A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença com alta mortalidade e limitação da 
qualidade de vida, respondendo por cerca de 5% do orçamento destinado aos gastos de saúde 
no país. 
A IC resulta em alterações hemodinâmicas como redução do débito cardíaco e elevação 
da pressão arterial pulmonar e venosa sistêmica. A suspeita diagnóstica é baseada 
principalmente em dados de anamnese e exame físico. Os principais sinais e sintomas incluem 
dispneia, ortopneia, edema de membros inferiores e fadiga. Alterações eletrocardiográficas e 
na radiografia de tórax podem ser encontradas. Exames complementares como dosagem sérica 
de peptídeos natriuréticos de tipo B e ecocardiografia transtorácica são bastante úteis na 
definição diagnóstica. 
 
Classificação da insuficiência cardíaca: 
 
Os pacientes com IC são classificados de acordo com a classificação da New York Heart 
Association (NYHA): 
 
 
 
 
 
 
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i. Sem limitações para realização de atividade física. Atividades habituais não causam 
dispneia, cansaço, palpitações. 
ii. Discreta limitação para realização de atividade física. Atividades habituais causam 
dispneia, cansaço, palpitações. 
iii. Importante limitação para realização de atividade física. Atividades de intensidades 
inferiores causam dispneia, cansaço, palpitações. 
iv. Limitações para realização de qualquer atividade física. Sintomas de IC em repouso. 
 
Tratamento da IC 
 
O tratamento da IC é complexo e deve contar com acompanhamento multidisciplinar. 
Medidas medicamentosas e não medicamentosas devem ser adotadas para melhor controle 
dessa condição. 
 
O tratamento não medicamentoso deve ser feito com atividade física (meta de 25 a 
60 minutos por dia, pelo menos 3 vezes por semana); restrição hidrossalina (1 a 1,5 litro 
diário de água e < 5 g sal/dia) nos pacientes com sinais e sintomas de congestão e em classe 
funcional III-IV e redução de peso. 
 
O tratamento medicamentoso pode ser feito com várias classes medicamentosas e tem 
como objetivo o aumento da capacidade funcional e a redução de comorbidades. 
 
• IECA: indicados para todos os casos de IC, excluído casos de intolerância, 
contraindicação e em gestantes. Iniciar tratamento em doses baixas e aumentar 
gradualmente. 
 
• Betabloqueadores: são indiciados para pacientes com IC e podem ser iniciados 
em associação ao IECA. Os betabloqueadores são o metoprolol, bisoprolol e 
carvedilol, sem evidência de superioridade entre eles. O tratamento deve ser 
iniciado em pacientes compensados (não congestos), em dose baixa e 
gradualmente aumentada até as maiores doses toleradas ou a dose-alvo. Os 
pacientes devem ser orientados sobre possível piora funcional discreta nas fases 
iniciais do tratamento. 
 
• Antagonistas do receptor da angiotensina II (BRA): devem ser utilizados em 
caso de pacientes com IC e com intolerância ou contraindicação aos IECA, em 
especial, aqueles que desenvolvem tosse com o uso de IECA. 
 
• Antagonistas da aldosterona: devem ser utilizados em pacientes com IC com 
fração de reduzida e que permanecem sintomáticos (classe II-IV da NYHA) 
apesar do tratamento IECA/BRA e BB nas maiores doses toleradas. Devem ser 
usados com cautela em pacientes com perda da função renal e potássio sérico > 
5,0 mmol/L. O único medicamento da classe disponível no Brasil é a 
espironolactona. 
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• Hidralazina e Nitrato: no contexto atual do tratamento da IC, essa associação 
tem sido preconizada em pacientes intolerantes a IECA e BRA por hipercalemia 
e perda de função renal. Além disso, podem ser utilizados em pacientes que 
persistem em classe funcional III e IV da NYHA, apesar de o tratamento estar 
otimizado (uso de IECA/ARA II, betabloqueador e antagonista da aldosterona). 
 
• Digoxina: o benefício do uso desta droga se restringe a pacientes que 
permanecem sintomáticos apesar do tratamento com IECA/BRA, betabloqueador 
e antagonista da aldosterona. A digoxina possui uma estreita janela terapêutica e 
provoca efeitos tóxicos como arritmias, redução da condução atrioventricular,bradicardia sinusal, náusea, vômitos, diarreia e distúrbios visuais. 
 
• Diuréticos: Eficazes no tratamento da congestão. Não aumentam sobrevida. 
 
• Sacubitril/Valsartana: consiste na associação de um fármaco inibidor da 
neprilisina (sacubitril), inibindo a degradação de substâncias vasodilatadoras, 
com um antagonista do receptor da angiotensina II (valsartana). O uso de 
sacubitril/valsartana foi associado à redução de mortalidade e hospitalização em 
pacientes com IC com fração de ejeção reduzida e níveis elevados de BNP / NT-
proBNP, havendo maior certeza desse benefício em pacientes classe funcional 
NYHA II com até 75 anos de idade. 
Assim, preconiza-se a substituição de IECA ou ARA II por 
sacubitril/valsartana em pacientes com IC que satisfaçam as seguintes 
condições: 
- Idade inferior a 75 anos 
- Classe funcional NYHA II 
- Fração de ejeção reduzida (≤35%) 
- BNP > 150 ou NT-ProBNP > 600 
-Em tratamento otimizado (uso de doses máximas toleradas dos medicamentos 
preconizados - IECA ou ARA II, betabloqueadores, espironolactonas e doses 
adequadas de diuréticos em caso de congestão). 
- Sintomáticos (sintomas como dispneia aos esforços, sinais de congestão, piora 
clínica com internações recentes). 
 
• Ivabradina: reduz internações com aumento de risco e fibrilação atrial. Não 
recomendado pela CONITEC para incorporação no SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Voltando à questão, o gabarito aponta como correta a alternativa C. Contudo, a forma 
como foi redigido o texto da alternativa pode confundir o leitor. O uso dos antagonista dos 
receptores mineralocorticoides (espironolactona) pode ser feito em associação ao tratamento 
padrão na IC, mas não devemos associar a espironolactona com IECA + BRA devido ao 
aumento do risco de hipercalemia. Tampouco podemos associar o uso de IECA ao inibidor da 
neprilisina (sacubitril). 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA CONJUNTA Nº 17, DE 18 DE NOVEMBRO 
DE 2020. Aprova as Diretrizes Brasileiras para Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência 
Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida. Brasília: [Ministério da Saúde], 2020. 
 
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QUESTÃO 31 
 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. O escore de risco global 
(ERG) de Framingham inclui a estimativa em 10 anos de eventos coronarianos, 
cerebrovasculares, doença arterial periférica ou insuficiência cardíaca e foi o escore adotado 
pelo Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). 
Segundo as diretrizes dessa sociedade, pode-se considerar com risco cardiovascular muito alto 
indivíduos _____________________. 
a) Mulheres com ERG > 10% 
b) Homens com ERG > 20% 
c) Portadores de doença renal crônica, definida como taxa de filtração glomerular < 60 ml/min, 
em fase não-dialítica 
d) Com aterosclerose com obstrução ≥ 50% sem eventos clínicos em território coronariano 
e) Diabéticos tipo 2, com LDL-c entre 70 e 189 mg/dl e presença de doença aterosclerótica 
periférica subclínica 
 
Comentários: 
Um evento coronariano agudo costuma ser a primeira manifestação da doença 
aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos com essa condição. Por esse motivo, a 
identificação dos indivíduos assintomáticos com maior predisposição é de suma importância 
para a prevenção e para a definição de metas terapêuticas individuais. 
A estimativa do risco de doença aterosclerótica é feita com a somatória do risco 
associado a cada um dos fatores de risco mais a potenciação causada por sinergismos entre 
alguns desses fatores. 
O Escore de Risco (ER) Global estima a probabilidade de ocorrer infarto do miocárdio 
ou morte por doença coronariana no período de 10 anos em indivíduos sem diagnóstico prévio 
de aterosclerose clínica. 
Como é feita a estratificação do risco cardiovascular de acordo com a última Diretriz? 
- Risco muito alto: indivíduos que apresentem doença aterosclerótica significativa 
(coronária, cerebrovascular ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos, ou obstrução 
≥ 50% em qualquer território arterial. 
• Meta terapêutica: Redução de LDL e não-HDL > 50% nos pacientes sem uso 
de estatinas. Meta de LDL: < 50. Meta de não-HDL: <80. 
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- Alto risco: 
- Portadores de aterosclerose na forma subclínica documentada por algum 
método diagnóstico: USG de carótidas com presença de placa; Índice Tornozelo-
Braquial (ITB) < 0,9; escore de Cálcio Arterial Coronariano (CAC) > 100 ou a 
presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia (angio-CT) de coronárias. 
- Aneurisma de aorta abdominal. 
- Doença renal crônica definida por Taxa de Filtração Glomerular (TFG) < 60 
mL/min, e em fase não dialítica. 
 - Aqueles com concentrações de LDL-c ≥ 190 mg/dL. 
- Presença de diabetes melito tipos 1 ou 2, e com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL e 
presença de Estratificadores de Risco (ER) ou Doença Aterosclerótica Subclínica 
(DASC). 
- Definem-se ER e DASC no diabetes como: 
ER: idade ≥ 48 anos no homem e ≥ 54 anos na mulher; tempo de diagnóstico do 
diabetes > 10 anos; história familiar de parente de primeiro grau com DCV 
prematura (< 55 anos para homem e < 65 anos para mulher); tabagismo (pelo 
menos um cigarro no último mês); hipertensão arterial sistêmica; síndrome 
metabólica, de acordo com a International Diabetes Federation; presença de 
albuminúria > 30 mg/g de creatinina e/ou retinopatia; TFG < 60 mL/min. 
 
DASC: ultrassonografia de carótidas com presença de placa > 1,5 mm; ITB < 
0,9; escore de CAC > 10; presença de placas ateroscleróticas na angio-CT de 
coronárias. • Pacientes com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, do sexo masculino 
com risco calculado pelo ERG > 20% e nas mulheres > 10%. 
• Meta terapêutica: Redução de LDL e não-HDL > 50% nos pacientes sem uso 
de estatinas. Meta de LDL: < 70. Meta de não-HDL: <100. 
 
- Risco intermediário: indivíduos com ER entre 5 e 20% no sexo masculino e entre 5 
e 10% no sexo feminino ou, ainda, os diabéticos sem os critérios de DASC ou ER 
listados anteriormente. 
• Meta terapêutica: Redução de LDL e não-HDL entre 30-50% nos pacientes sem 
uso de estatinas. Meta de LDL: < 100. Meta de não-HDL: <130. 
- Baixo risco: pacientes do sexo feminino e masculino com risco em 10 anos < 5%, 
calculado pelo ERG. 
• Meta terapêutica: Redução de LDL e não-HDL > 30% nos pacientes sem uso 
de estatinas. Meta de LDL: < 130. Meta de não-HDL: <160. 
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Após a leitura acima, ficou fácil responder a esta questão. A única alternativa 
correspondente ao quadro de risco cardiovascular muito alto seria a letra D, 
“aterosclerose com obstrução ≥ 50% sem eventos clínicos em território coronariano”. 
 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
XAVIER, H. T. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. 
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 101, n. 4, p. 1-36, out. 2013. 
 
CALCULADORA PARA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR, 
2015. Disponível em http://departamentos.cardiol.br/sbc-
da/2015/CALCULADORAER2017/etapa1.html, Acesso em: 12 de set. de 2022. 
 
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QUESTÃO 32 
 
 Sobre os critérios para rastreamento do diabetes melito tipo 2 em adultos 
assintomáticos, assinale a alternativa incorreta. 
a) Adultos com sobrepeso e hipertensão arterial 
b) Pacientes portadores do vírus HIV 
c) Mulheres com sobrepeso e síndrome dos ovários policísticos 
d) Adultos com sobrepeso e HDL-colesterol < 35 mg/dl 
e) Adultos com idade ≥ 40 anos 
 
Comentários: 
De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) de 2022, o 
rastreamento de diabetes mellitus é recomendado para todos os indivíduos com 45 anos ou 
mais, mesmo sem fatores de risco, e para indivíduos com sobrepeso/obesidade que tenham 
pelo menos um fator de risco adicional para DM2. 
 
 
 
 A recomendação da Força Tarefa Americana de Serviços Preventivos (US Preventive 
Services Task Force – USPSTF) difere um pouco no que tange à adotada pela SBD, uma vez 
que recomendam o rastreio para todos os indivíduos de 35 a 70 anos de idade com sobrepeso 
ou diabetes. 
 
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 Os exames recomendados para rastreio são a glicemia de jejum, hemoglobina glicada 
(HbA1C) ou teste de tolerância a glicose. Em caso de exames normais, o rastreio pode ser 
repetido em 3 anos ou antes, caso ocorra ganho de peso acelerado ou mudança nos fatores de 
risco. 
 Analisando a questão, é possível notar que existem duas alternativas incorretas: tanto a 
alternativa B quanto a E não são critérios para rastreamento da diabetes melito tipo 2 em 
adultos assintomáticos. 
 
Resposta: Alternativa E (porém, acreditamos que a questão deveria ter sido anulada ou que 
considerassem também a alternativa B como incorreta) 
 
 
Referências: 
COBAS, Roberta et al. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz 
Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). Disponível em: < 
https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-rastreamento-do-diabetes-tipo-2>. Acesso em: 
06 de set. de 2022. 
 
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QUESTÃO 33 
 
 Sobre o tratamento farmacológico do diabetes tipo 2, analise as afirmativas abaixo e dê 
valores verdadeiro (V) ou falso (F). 
( ) A metformina é o agente farmacológico inicial preferência para o tratamento de diabetes 
tipo 2. 
( ) Uma vez iniciada, a metformina deve ser continuada enquanto for tolerada e não 
contraindicada; outros agentes, que não a insulina, não devem ser associados à metformina. 
( ) A introdução precoce de insulina deve ser considerada se houver evidência de catabolismo 
contínuo, como perda de peso, se houver sintomas de hiperglicemia ou quando houver níveis 
de A1C > 10% ou glicemia ≥300 mg /dl. 
( ) Em pacientes com diabetes tipo 2, não há evidência que um agonista do receptor do peptídeo 
1 semelhante ao glucagon seja preferível à insulina. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
a) V - F - V - F 
b) V - F - V - V 
c) F - V - V - V 
d) F - V - F - V 
e) V - V - V – F 
 
Comentários: 
Vamos avaliar as afirmativas: 
 
 I. A Metformina é o agente de primeira linha de escolha para o tratamento do DM2 dada 
sua eficácia e segurança, baixa incidência de hipoglicemia e baixo custo. Em adultos, não 
gestantes com diagnóstico recente de DM2, sem doença cardiovascular ou renal, e sem 
tratamento prévio, nos quais a HbA1c esteja abaixo de 7,5%, a monoterapia com metformina 
está RECOMENDADA como terapia inicial para melhorar o controle da glicemia e prevenir 
desfechos relacionados a diabetes. (VERDADEIRA). 
 
II. A metformina pode ser associada a todas as outras classes de antidiabéticos. 36 
ensaios clínicos mostraram que todas as terapias combinadas avaliadas resultaram em níveis 
de HbA1c significativamente mais baixos quando comparadas à monoterapia com 
metformina. Dessa forma, mesmo em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, 
sem tratamento prévio, sem doença cardiovascular ou renal, e com HbA1c entre 7,5% e 
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9,0%, a terapia dupla inicial com metformina associada a outro antidiabético deve ser 
considerada. (FALSA). 
 
III. Nos casos em que a HbA1c permaneça acima da meta apesar da terapia tripla, a 
terapia quadrupla ou a terapia baseada em insulina estão recomendadas para melhorar o 
controle glicêmico. A insulina também deve ser iniciada em pacientes com DM2 com 
sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, perda de peso). Pacientes com HbA1c > 
10% ou glicemia ≥300 mg /dl também devem ser manejados com insulina associada à 
metformina. A insulina poderá ser suspensa posteriormente, no caso de melhora dos sintomas 
e controle glicêmico. (VERDADEIRA) 
 
 IV. Alguns estudos mostram que os análogos de GLP1 são recomendados como 
primeira terapia injetável para DM2, mesmo antes da insulinoterapia. Os análogos de GLP1 
podem ter efetividade similar, ou superior para redução de HbA1c, além de benefícios 
adicionais como redução do peso, menor risco de hipoglicemias e maior proteção 
cardiovascular. (FALSA) 
 
Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
NAUCK, M. A et al. GLP-1 receptor agonists in the treatment of type 2 diabetes – state-of-
the-art. Molecular Metabolism, Neuherberg, v. 46, n.1, p. 1-26, abr. 2021. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8085572/>. Acesso em: 01 de set. de 
2022. 
FILHO, Ruy Lyra da Silva et al. Tratamento farmacológico da hiperglicemia no DM2. 
Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). Disponível em: 
<https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2>. 
Acesso em: 01 de set. de 2022. 
 
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QUESTÃO 34 
 
 Para uma paciente em tratamento de câncer de mama, assinale a alternativa correta, 
que apresenta o método contraceptivo mais seguro. 
a) Contraceptivo oral combinado 
b) Método do calendário ou tabelinha 
c) Contraceptivo hormonal só de progesterona 
d) Dispositivo intrauterino (DIU) 
e) Sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU) 
 
Comentários: 
 De acordo com os critérios de elegibilidade da OMS de contraceptivos por condição 
clínica, o DIU de cobre seria o único método contraceptivo recomendado para pacientes com 
câncer de mama, sendo classificado como categoria 1. Recomendo que você estude as tabelas 
abaixo, pois este é um tema muito cobrado em provas. 
 
 
 
 
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Legenda: 
 
A – O DIU de cobre é categoria 2 para mulheres com idade menor ou igual a 20 anos pelo 
maior riscode expulsão (maior índice de nuliparidade) e por ser faixa etária considerada de 
maior risco para contrair IST. 
B – Ainda não há riscos demonstrados para o feto, para a mulher ou para a evolução da 
gestação nesses casos quando usados acidentalmente durante a gravidez. 
C – Ainda não há riscos demonstrados para o feto, para a mulher ou para a evolução da 
gestação nesses casos quando usados acidentalmente durante a gravidez, MAS ainda não está 
definida a relação entre o uso do acetato de medroxiprogesterona na gravidez e os efeitos sobre 
o feto. 
D – O DIU de cobre é categoria 1 se: a) For introduzido em menos de 48 horas do parto, com 
ou sem aleitamento, desde que não haja infecção puerperal (cat. 4); b) For introduzido após 
quatro semanas do parto. 
E – O DIU de cobre é categoria 3 se introduzido entre 48 horas e quatro semanas após o parto. 
F – Categoria 4 para colocação de DIU de cobre em casos de DIP atual, cervicite purulenta, 
clamídia ou gonorreia. 
G – Em quaisquer casos, inclusive DIP atual, o DIU de cobre é categoria 2, se o caso for 
continuação do método (usuária desenvolveu a condição durante sua utilização), ou se forem 
outras IST que não as listadas na letra. 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres. 
Brasília: [Ministério da Saúde], 2016. 
 
 
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QUESTÃO 35 
 
 Sobre o herpes zoster, assinale a alternativa incorreta. 
a) Não há descrição de casos de pacientes que desenvolveram herpes-zoster após contato com 
doentes de varicela 
b) É possível uma criança adquirir varicela por contato com doente com herpes zoster 
c) A erupção cutânea é unilateral, raramente ultrapassa a linha mediana e segue o trajeto de 
um nervo 
d) Pode haver acometimento do nervo facial com paralisia de Bell 
e) A terapia antiviral específica, iniciada em até 72 horas após o surgimento do rash, reduz a 
ocorrência da neurite pós-herpética, que é a complicação mais frequente do herpes-zoster 
 
Comentários: 
O herpes zoster é causado devido à reativação do vírus da varicela em latência, 
ocorrendo em adultos e pacientes imunocomprometidos como, por exemplo, portadores de 
doenças crônicas, neoplasias, aids e outras. A doença tem quadro pleomórfico, causando desde 
doença benigna até formas graves, podendo levar ao óbito. 
 
Vamos avaliar o que dizem as alternativas sobre o herpes zoster: 
 
A) A alternativa é incorreta porque alguns pacientes podem desenvolver herpes zoster 
após contato com doentes de varicela e, até mesmo, com outro doente de zoster, o que indica 
a possiblidade de uma reinfeção em pacientes já previamente imunizado. (INCORRETA) 
 
B) Esta alternativa foi retirada na íntegra do Guia de Bolso de Doenças Infecciosas e 
Parasitárias. É possível uma criança adquirir varicela por contato com doentes de zoster. 
(CORRETA) 
 
C) O quadro clínico do herpes zoster é, quase sempre, atípico. A maioria dos pacientes 
apresenta, antecedendo às lesões cutâneas, dores nevrálgicas, além de parestesias, ardor e 
prurido locais, acompanhados de febre, cefaléia e mal-estar. A lesão elementar é uma vesícula 
sobre base eritematosa. A erupção é unilateral, raramente ultrapassando a linha mediana, 
seguindo o trajeto de um nervo. Surgem de modo gradual, levando de duas a 4 dias para se 
estabelecerem. Quando não ocorre infecção secundária, as vesículas se dissecam, formam-se 
crostas e o quadro evolui para a cura em duas a 4 semanas. As regiões mais comprometidas 
são a torácica (53% dos casos), cervical (20%), trigêmeo (15%) e lombossacra (11%). Em 
pacientes imunossuprimidos, as lesões surgem em localizações atípicas e, geralmente, 
disseminadas. (CORRETA) 
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D) O envolvimento do VII par craniano leva a uma combinação de paralisia facial 
periférica (paralisia de Bell) e rash no pavilhão auditivo, denominado síndrome de Hawsay-
Hurt, com prognóstico de recuperação pouco provável. (CORRETA) 
 
E) O tratamento dos quadros leves de varicela em crianças não é necessário, uma vez 
que a doença tem curso benigno. 
As lesões da pele têm involução espontânea, mas medidas para evitar a infecção 
secundária devem ser tomadas. O tratamento deve ser iniciado assim que os sintomas forem 
observados, visando reduzir a dor aguda associada ao Herpes Zoster, a infecção viral aguda e 
prevenir a nevralgia pós-herpética. Os agentes antivirais têm demonstrado eficácia pela 
cicatrização acelerada das lesões e resolução da dor associada ao zoster. A ação efetiva dos 
agentes antivirais para a prevenção da nevralgia pós-herpética é controversa. A terapia com 
Aciclovir parece produzir uma redução moderada do desenvolvimento de nevralgia pós-
herpética. 
Nos casos de varicela com evolução moderada ou severa em maiores de 12 anos, com 
doença cutânea ou pulmonar crônica, o tratamento específico com antivirais deve ser 
instituído. O Aciclovir é a droga de escolha, sendo usado na dose de 800mg, VO, 5 vezes ao 
dia, por 7 dias, em adultos. Em crianças, quando indicado, a dose é 20mg/kg/dose, VO, 4 vezes 
ao dia, dose máxima de 800mg/dia, durante 5 dias. 
Crianças imunocomprometidas não devem fazer uso de Aciclovir oral. O Aciclovir 
intravenoso é recomendado em pacientes imunocomprometidos ou em casos graves, na 
dosagem de 10mg/kg, a cada 8 horas, infundido durante uma hora, durante 7 a 14 dias. Seu 
uso está indicado, com restrições, em gestantes com complicações severas de varicela. Outros 
antivirais têm sido indicados. A nevralgia pós-herpética (NPH) é uma complicação frequente 
(até 20%) da infecção pelo herpes zoster, que se caracteriza pela refratariedade ao tratamento. 
A terapia antiviral específica, iniciada dentro de 72 horas após o surgimento do rash, 
reduz a ocorrência da NPH. O uso de corticosteróides, na fase aguda da doença, não altera a 
incidência e a gravidade da NPH, porém reduz a neurite aguda, devendo ser adotada em 
pacientes sem imunocomprometimento. Uma vez instalada a NPH, o arsenal terapêutico é 
enorme, porém não há uma droga eficaz para seu controle. São utilizados: Creme de 
capsoicina, 0,025% a 0,075%; Lidocaína gel, a 5%; Amitriplina, em doses de 25 a 75mg, VO; 
Carbamazepina, em doses de 100 a 400mg, VO; benzodiazepínicos; rizotomia, 
termocoagulação e simpactetomia. (CORRETA) 
 
 
Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasília 
2010. Disponível em: < 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
>. Acesso em: 14 de ago. de 2022. 
 
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QUESTÃO 36 
 
 Os vírus da dengue (DENV), chikungunya (CHIKV) e Zika (ZIKV) são arbovírus. Sobre essas 
arboviroses, assinale a alternativa correta. 
a) Os três arbovírus podem ser transmitidos ao homem por via vetorial e transfusional, porém 
não há descrição transmissão vertical para o CHIKV 
b) Estudos apontam que o DENV pode ser transmitido por via sexual de uma pessoa infectada 
(sintomática ou não) para seus parceiros, durante meses após a infecção inicial 
c) A espécie Aedes aegypti não é a única comprovadamente responsável pela transmissão 
dessas arboviroses no Brasil, havendo descrições de infecção pelo Aedes albopictus 
d) A infecção primária ocorre em pessoasnão previamente expostas a qualquer um dos 
sorotipos do vírus dengue. Nessa situação, surgem os anticorpos IgM, que se elevam 
rapidamente, sendo detectáveis a partir do 6° dia 
e) A primeira manifestação da dengue é a febre, geralmente abaixo de 38ºC, de início abrupto 
e com duração de 2 a 7 dias, associada a cefaleia, astenia, mialgia, artralgia e dor retroorbitária 
 
Comentários: 
Vamos analisar o que dizem as alternativas sobre as arboviroses: 
 
 A) Os três arbovírus podem ser transmitidos por via vetorial, vertical e transfusional. 
Para o DENV, CHIK e ZIKV, existem registros de transmissão vertical em humanos (gestante-
feto). Em relação à dengue, os relatos dessa via de transmissão são raros. No chikungunya, a 
transmissão perinatal pode ocorrer em caso de gestantes virêmicas, muitas vezes provocando 
infeção neonatal grave. No entanto, estudos apontam que a transmissão vertical do CHIKV é 
rara, ocorrendo antes da 22ª semana de gestação. Em relação ao Zika, a transmissão vertical 
pode ocorrer em diferentes idades gestacionais e resultar em amplo espectro de malformações 
no feto, incluindo aborto. (INCORRETA) 
 
B) Segundo o Guia de Vigilância em Saúde do MS de 2021, a transmissão sexual ocorre 
somente nos pacientes portadores do vírus Zika (sintomáticos ou não), durante meses após a 
infecção inicial. Porém, o que deixa a alternativa polêmica é o fato de já existirem raros relatos 
de transmissão do vírus da Dengue por via sexual, tanto em relação heterossexual como 
homossexual. Como o edital da prova não fornece referências bibliográficas, este fato abriria 
margem para solicitação de anulação da questão. A banca manteve o gabarito sem alterações. 
(INCORRETA?) 
 
C) A principal forma de transmissão das arboviroses é a vetorial, que ocorre pela picada 
de fêmeas de Aedes aegypti infectadas, no ciclo humano-vetor-humano. Na natureza, esses 
vírus são mantidos entre mosquitos, principalmente por intermédio da transmissão 
transovariana. No Brasil, as evidências científicas, até o momento, comprovam que a 
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transmissão do DENV ocorre somente pela picada de fêmeas infectadas da espécie Aedes 
aegypti. (INCORRETA) 
 
D) A infecção primária se dá em pessoas não expostas anteriormente a qualquer um dos 
quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Os anticorpos 
IgM se elevam rapidamente, sendo detectáveis a partir do 6° dia. A resposta secundária se dá 
em pessoas com infecção aguda por dengue, mas que tiveram infecção prévia por flavivírus e 
o título de anticorpos se eleva rapidamente em níveis muito altos. A suscetibilidade em relação 
à Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) não está totalmente esclarecida e não é possível 
afirmar que seja mais comum na infecção secundária. 
 
O diagnóstico da doença se correlaciona à elevação dos anticorpos, sendo que a 
sorologia IgM para DENV costuma positivar a partir do sexto dia de doença e a pesquisa de 
antígeno NS1 costuma estar presente nas primeiras 72 horas, com redução da sensibilidade a 
partir do quarto dia. (CORRETA) 
 
E) As infecções por dengue podem ser assintomáticas ou sintomáticas. As infecções 
clinicamente aparentes estão presentes em aproximadamente 25% dos casos e podem variar 
desde formas oligossintomáticas a formas graves, podendo levar o indivíduo ao óbito. Pode 
apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação. 
 
Fase febril: a primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38°C (não abaixo 
de 38°C, como diz a alternativa E), de início abrupto e com duração de dois a sete dias, 
associada à cefaleia, astenia, mialgia, artralgia e dor retro-orbitária. Anorexia, náuseas, 
vômitos e diarreia também podem se fazer presentes, havendo ocorrência desta última em um 
percentual significativo dos casos. A lesão exantemática, presente em grande parte dos casos, 
é predominantemente do tipo maculopapular, atingindo face, tronco e membros, não poupando 
regiões palmares e plantares. O exantema também pode se apresentar sob outras formas – com 
ou sem prurido. Após a fase febril, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, 
com melhora do estado geral e retorno do apetite 
 
Fase crítica: tem início com o declínio da febre (de fervescência), entre o terceiro e o 
sétimo dia do início da doença. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A 
maioria deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início 
da piora clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento 
plasmático. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir 
para as formas graves. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o 
extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e 
óbito. 
 
 
 
 
 
 
Os sinais de alarme da Dengue são os seguintes: 
 
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• Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua; 
• Vômitos persistentes; 
• Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico; 
• Hipotensão postural e/ou lipotimia; 
• Letargia e/ou irritabilidade; 
• Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal; 
• Sangramento de mucosa; 
• Aumento progressivo do hematócrito. 
 
Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento grave, disfunção grave 
de órgãos ou extravasamento grave de plasma. O choque ocorre quando um volume crítico de 
plasma é perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o quarto e o quinto dia – 
no intervalo de três a sete dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme 
 
Fase de recuperação: ocorre após as 24-48 horas da fase crítica, quando uma 
reabsorção gradual do fluido que havia extravasado para o compartimento extravascular se dá 
nas 48-72 horas seguintes. Observa-se melhora do estado geral do paciente, retorno 
progressivo do apetite, redução de sintomas gastrointestinais, estabilização do estado 
hemodinâmico e melhora do débito urinário. Alguns pacientes podem apresentar um 
exantema, acompanhado ou não de prurido generalizado. Bradicardia e mudanças no 
eletrocardiograma são comuns durante esse estágio. (INCORRETA) 
 
Como diferenciar as arboviroses? 
 
 
Resposta: Alternativa D 
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Referências: 
GROBUSCH, M. P et al. Can dengue virus be sexually transmitted?. Travel Medicine and 
Infectious Disease, Amsterdam, v. 38, nov-dec. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue Aspectos Epidemiológicos, Diagnóstico e 
Tratamento. Brasília: [Ministério da Saúde], 2002. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: [Ministério da Saúde], 
2021. Disponível em: 
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/guia_vigilancia_saude_5e
d_21nov2021.pdf>. Acesso em: 06 de ago. de 2022. 
 
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QUESTÃO 37 
 
 Mãe de uma criança de 8 anos de idade lhe mostra os seguintes resultados de testes para 
a pesquisa de marcadores sorológicos para hepatite A: Anti-HAV total reagente e Anti-HAV 
IgM não reagente. 
Assinale a alternativa correta quanto à interpretação e conduta. 
a) Resultados incompatíveis, repetir os exames em 21 diasb) Infecção passada ou imunidade por contato prévio com o HAV ou por vacina, nenhuma 
conduta adicional 
c) Infecção aguda pelo HAV, tratamento sintomático e medidas de proteção individual e 
coletiva 
d) Infecção crônica pela HAV, acompanhamento especializado 
e) Paciente suscetível, vacinação 
 
Comentários: 
Esta questão é muito fácil e versa sobre marcadores sorológicos para hepatite A. Esta é 
uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como “hepatite 
infecciosa”. Geralmente, a hepatite A é uma doença de caráter benigno, contudo, o curso 
sintomático e a letalidade aumentam com a idade. 
 
A transmissão da doença é fecal-oral, mas outras formas de transmissão, como o contato 
pessoal próximo e contato sexual, também podem ocorrer. 
 
 Quando presentes, os sintomas são inespecíficos, podendo se manifestar inicialmente 
como: fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos 
de sintomas gastrointestinais como: enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia. 
A presença de urina escura ocorre antes do início da fase em que a pessoa pode ficar com a 
pele e os olhos amarelados (icterícia). Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a 
infecção e duram menos de dois meses. 
 
Os marcadores sorológicos da Hepatite A são divididos da seguinte forma: 
 
• Anti-HAV IgM – a presença deste marcador é compatível com infecção recente pelo 
HAV, confirmando o diagnóstico de hepatite aguda A. Este marcador surge 
precocemente na fase aguda da doença, começa a declinar após a segunda semana e 
desaparece após 3 meses. 
• Anti-HAV IgG – os anticorpos desta classe não permitem identificar se a infecção é 
aguda ou se trata de infecção pregressa. Este marcador está presente na fase de 
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convalescença e persiste indefinidamente. É um importante marcador epidemiológico 
por demonstrar a circulação do vírus em determinada população. 
 
Em relação ao paciente do enunciado, os seguintes marcadores sorológicos foram 
encontrados: Anti-HAV total reagente e Anti-HAV IgM não reagente. Ou seja, trata-se 
de uma infecção passada ou imunidade por contato prévio com o HAV ou por vacina, não 
sendo necessária nenhuma conduta adicional. 
 
 As hepatites virais são um tema muito importante, sendo que as principais questões em 
concursos são sobre os marcadores sorológico. Para ajudar a fixar o conteúdo, iremos destacar, 
a seguir, os principais marcadores dos cinco tipos de hepatites virais: 
 
Interpretação dos marcadores sorológicos da hepatite A 
 
 
 
Resumo das definições de caso de hepatite viral por vírus B, a partir dos resultados 
sorológicos 
 
 
 
 
 
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Interpretação sorológica da hepatite D 
 
 
 
Interpretação sorológica da hepatite E
 
 
Resposta: Alternativa B 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatites Virais. Brasília: [Ministério da Saúde], 2007. 
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0044_M2.pdf>. Acesso em: 
03 de set. de 2022. 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatite A. Brasília: [Ministério da Saúde], 2020. Disponível 
em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-a-
1#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20hepatite%20A,letalidade%20aumentam%20com%20
a%20idade.>. Acesso em: 14 de ago. de 2022. 
 
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QUESTÃO 38 
 
 Todos os contatos próximos de um caso de doença meningocócica, independentemente 
do estado vacinal, deverão receber a quimioprofilaxia. Sobre esse tema, assinale a alternativa 
correta. 
a) Recomenda-se quimioprofilaxia para todos os profissionais da área de saúde que atenderam 
o caso de doença meningocócica 
b) Em relação às gestantes, a rifampicina deve ser evitada para quimioprofilaxia, pois há 
evidências de que a rifampicina possa apresentar efeitos teratogênicos 
c) O ciprofloxacino é alternativa para quimioprofilaxia em adultos 
d) A quimioprofilaxia não está indicada para o paciente que teve meningite no momento da 
alta, após internação 
e) A rifampicina é a droga de escolha em crianças e o ceftriaxone é preferencial em adultos 
 
Comentários: 
A doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda. Quando se apresenta na 
forma de doença invasiva, caracteriza-se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a 
meningite meningocócica a mais frequente delas e a meningococcemia a forma mais grave. 
 
 A respeito da quimioprofilaxia da meningite, embora não assegure efeito protetor 
absoluto e prolongado, tem sido adotada como uma medida eficaz na prevenção de casos 
secundários. Os casos secundários são raros e, geralmente, ocorrem nas primeiras 48 horas a 
partir do primeiro caso. 
 
 O risco de doença entre os contatos próximos é maior durante os primeiros dias após o 
início da doença, o que requer que a quimioprofilaxia seja administrada o mais rápido possível. 
 
 A quimioprofilaxia deve ser indicada para todos os contatos próximos de casos 
suspeitos de doença meningocócica, que são: os moradores do mesmo domicílio, indivíduos 
que compartilham o mesmo dormitório (em alojamentos, quartéis, entre outros), comunicantes 
de creches e escolas, e pessoas diretamente expostas às secreções do paciente. A 
quimioprofilaxia também está indicada para o paciente no momento da alta ou na internação 
no mesmo esquema preconizado para os contatos próximos, exceto se o tratamento da 
doença foi realizado com ceftriaxona. 
 
 Para os profissionais de saúde que atenderam o caso de doença meningocócica, não há 
recomendação de quimioprofilaxia, exceto para aqueles que realizaram procedimentos 
invasivos (intubação orotraqueal, passagem de cateter nasogástrico) sem utilização de EPI. 
 
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 O antibiótico de escolha para a quimioprofilaxia é a rifampicina, que deve ser 
administrada em dose adequada e simultaneamente a todos os contatos próximos, 
preferencialmente até 48 horas da exposição à fonte de infecção (doente), considerando o 
prazo de transmissibilidade e o período de incubação da doença. Alternativamente, outros 
antibióticos como a ciprofloxacino e a ceftriaxona podem ser utilizados. 
 
 
Esquema quimioprofilático indicado para doença meningocócica 
 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: [Ministério da Saúde], 
2017. 
 
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QUESTÃO 39 
 
 Considerando as manifestações clínicas causadas pelas das principais bactérias 
envolvidas nas doenças diarreicas agudas, assinale a alternativa correta. 
a) Casos por E. coli enteropatogênica costuma cursar com febre e fezes disentéricas 
b) Casos por Staphylococcus aureus, geralmente cursam com febre alta e diarreia de curta 
duração 
c) Casos por Salmonella não- tifoide, cursam em geral sem febre, mas com diarreia pastosa e 
aquosa, por vezes com sangue, sendo vômito manifestação comum 
d) Casos por Yersinia enterocolitica cursam com diarreia mucosa, sem sangue e raramente 
com febree) Casos por Shigella podem ser disentéricos, sendo a febre comum e o vômito eventual 
 
Comentários: 
Vamos analisar o que dizem as alternativas sobre as diarreias agudas bacterianas: 
 
 A) Casos por E. coli enteropatogênica cursam com diarreia aquosa, podendo ser profusa, 
febre variável e ausência de fezes disentéricas. (INCORRETA) 
 
B) Casos por Staphylococcus aureus cursam com diarreia de curta duração e pouco 
importante. A febre raramente ocorre. (INCORRETA) 
 
C) Casos por Salmonella não tifoide cursam com febre, eventualmente com vômitos, 
além de diarreia pastosa, aquosa e, às vezes, com sangue. (INCORRETA) 
 
D) Casos por Yersinia enterocolitica cursam com diarreia mucosa, às vezes, com 
presença de sangue. A febre é comum e os vômitos podem ocorrer eventualmente. 
(INCORRETA) 
 
E) Casos por Shigella podem ser disentéricos, sendo a febre comum e o vômito 
eventual. (CORRETA) 
 
 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Diarreicas Agudas (DDA). Brasília: [Ministério da 
Saúde], 2020. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/d/dda>Acesso em: 14 de set. de 2022. 
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QUESTÃO 40 
 
 Sobre o tratamento das parasitoses intestinais por helmintos, como a ancilositomíase, 
ascaridíase e tricuríase em gestantes assinale a alternativa correta. 
a) A droga de primeira escolha deve ser o mebendazol 
b) A droga de primeira escolha deve ser o albendazol 
c) Os anti-helmínticos disponíveis não devem ser usados em gestantes 
d) A droga de primeira escolha deve ser o pamoato e pirantel 
e) A droga de primeira escolha deve ser o flubendazol 
Comentários: 
Esta questão gerou muita polêmica nas redes sociais e nos grupos de discussão sobre a 
prova. Após uma série de recursos enviados pelos candidatos, a banca (IBFC) decidiu anulá-
la. 
O tratamento das parasitoses em gestantes é um tema controverso. A grande maioria dos 
casos de helmintoses instestinais é assintomática, entretanto, quadros leves a severos na mãe 
e no feto podem ocorrer. Para esses casos, o tratamento medicamentoso com benzimidazólicos 
(mebendazol e albendazol) se faz necessário, mas nem todas as diretrizes e estudos 
recomendam o uso dessas drogas na gestação. 
De acordo com o Ministério da Saúde, por meio do documento Doenças Infecciosas e 
Parasitárias: Guia de bolso de 2010, o uso do Mebendazol e Albendazol não é recomendado 
para gestantes. Porém, alguns estudos revelam que estas medicações podem ser usadas, 
principalmente após o primeiro trimestre da gestação, cabendo ao médico decidir sobre o risco-
benefício do tratamento para mãe e feto, uma vez que ainda não existe um consenso mundial 
sobre o tratamento de helmintoses intestinais neste grupo de pacientes. 
 
Resposta: Anulada 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasília 
2010. Disponível em: < 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
>. Acesso em: 14 de ago. de 2022. 
 
LOVISA, Hevelin, et al. “HELMINTH INFECTIONS IN PREGNANCY : FROM 
MATERNAL-FETAL COMMITMENT TO TREATMENT”. Visão Acadêmica, v. 17, n. 1, 
ago. 2016. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.5380/acd.v17i1.46308. 
 
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QUESTÃO 41 
 
 Sobre a hanseníase, assinale a alternativa incorreta. 
a) O resultado negativo da baciloscopia das lesões exclui o diagnóstico da hanseníase 
b) A baciloscopia positiva classifica o caso como multibacilar, independentemente do número 
de lesões 
c) Casos com até 5 lesões de pele são classificados como paucibacilares 
d) Casos com mais 5 lesões de pele são classificados como multibacilares 
e) A hanseníase indeterminada, como forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na 
maioria dos casos 
 
Comentários: 
A hanseníase é uma doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada 
pelo Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, intracelular obrigatório, sendo 
a única espécie de micobactéria que infecta nervos periféricos, especificamente células de 
Schwann. Seu modo de transmissão é através da eliminação dos bacilos dos pacientes 
multibacilares por via aérea superior, sendo, também, o trato respiratório a mais provável via 
de entrada do M. leprae no corpo. 
Todas as alternativas da questão estão corretas, com exceção da A. 
O diagnóstico da doença é clínico e epidemiológico, realizado por meio da análise da 
história e condições de vida do paciente, do exame dermatoneurológico, para identificar lesões 
ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos 
(sensitivo, motor e/ou autonômico). A baciloscopia de pele deve ser utilizada como exame 
complementar para a classificação dos casos em paucibacilar (PB) ou multibaucilar (MB). A 
baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número de lesões. O 
resultado negativo da baciloscopia não exclui o diagnóstico de Hanseníase. 
(INCORRETA) 
Resposta: Alternativa A 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasília 
2010. Disponível em: < 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
>. Acesso em: 14 de ago. de 2022. 
 
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QUESTÃO 42 
 
 Adolescente masculino, 13 anos de idade e 53 kg de peso corporal, tem quadro 
confirmado de tuberculose pulmonar. Assinale a alternativa correta que apresenta a prescrição 
medicamentosa inicial adequada ao caso. 
R – Rifampicina; H – isoniazida; Z – Pirazinamina; E – Etambutol 
 
a) RHZE 150/75/400/275 mg, 4 comprimidos em doses fixas combinadas por 4 meses 
b) RHZE 150/75/400/275 mg, 3 comprimidos em doses fixas combinadas por 2 meses 
c) RHZE 150/75/400/275 mg, 3 comprimidos em doses fixas combinadas por 4 meses 
d) RHZE 150/75/400/275 mg, 4 comprimidos em doses fixas combinadas por 2 meses 
e) RHZE 150/75/400/275 mg, 2 comprimidos em doses fixas combinadas por 2 meses 
 
Comentários: 
Mais uma questão retirada do Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de bolso! Uma 
importante dica: estude o guia, de preferência todo, mas principalmente as doenças mais 
cobradas em provas, como hanseníase, tuberculose, meningite, hepatites virais, malária e 
parasitoses. 
O objetivo da questão é avaliar os conhecimentos do candidato em relação ao tratamento 
da Tuberculose pulmonar em adolescentes. 
O tratamento da Tuberculose deve ser feito em regime ambulatorial, supervisionado, 
no serviço de saúde mais próximo à residência do paciente. Antes de iniciar a 
quimioterapia, é necessário orientar o paciente quanto ao tratamento. Principal estratégia do 
novo modelo de atenção ao paciente com Tuberculose, o DOTS, Estratégia de Tratamento 
Diretamente Observado, é fator essencial para se promover o real e efetivo controle da 
Tuberculose. A estratégia DOTS visa ao aumento da adesão dos pacientes, à maior descoberta 
das fontes de infecção (pacientes pulmonares bacilíferos), e ao aumento da cura, reduzindo-se 
o risco de transmissão da doença na comunidade. 
As drogas usadas, nos esquemas padronizados, são as seguintes: 
• Isoniazida – H 
• Rifampicina – R 
• Pirazinamida– Z 
• Etambutol – R 
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Esquema básico para adultos e adolescentes (a partir de 10 anos de idade) - 
2RHZE/4RH 
 
Indicações: 
 
• Casos novos – de todas as formas de Tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto 
meningoencefalite), infectados ou não pelo HIV. 
 
• Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) 
ou retorno após abandono com doença ativa. 
Este esquema consiste em doses fixas combinadas (DFC) de Rifampicina, Isoniazida, 
Pirazinamida e Etambutol por seis meses, sendo dois meses de RHZE seguidos de quatro 
meses de RH em doses que variam conforme o peso. Pode ser usado por gestantes em qualquer 
período da gestação, em dose plena. 
 
 
Os casos de Tuberculose associados ao HIV devem ser encaminhados para unidades de 
referência (serviços ambulatorial especializado) para tratamento. 
 
Para crianças (<10 anos de idade) a recomendação é o uso de 3 fármacos na 1ª 
fase (RHZ) e 2 fármacos na 2ª fase (RH). 
 
• 1ª fase (ou de ataque): as 4 drogas preconizadas serão administradas em comprimidos 
compostos por dosagens fixas de Rifampicina – 150mg, Isoniazida – 75mg, 
Pirazinamida – 400mg e Etambutol – 275mg. 
 
• 2ª fase (ou de manutenção): as 2 drogas preconizadas serão administradas em 
comprimidos com dosagens fixas de Rifampicina – 150mg e Isoniazida – 75mg. 
 
 
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Voltando à questão, como o paciente tem mais de 50kg, o esquema inicial deve ser feito 
com RHZE 150/75/400/275 mg, 4 comprimidos em doses fixas combinadas por 2 meses. 
 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasília 
2010. Disponível em: < 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
>. Acesso em: 14 de ago. de 2022. 
 
 
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QUESTÃO 43 
 
 Sobre os métodos diagnósticos de imagem do diagnóstico de pneumonias, analise as 
afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. A ultrassonografia de tórax apresenta maior sensibilidade e menor acurácia do que a 
radiografia de tórax na identificação de alterações parenquimatosas. 
II. Quando o clínico está seguro do diagnóstico, a realização da radiografia de tórax não é 
necessária para dar início ao tratamento, e os antimicrobianos podem ser prescritos. 
III. A tomografia computadorizada de tórax é o método mais sensível na identificação de 
acometimento infeccioso do parênquima pulmonar. 
IV. A ultrassonografia de tórax apresenta alto rendimento na detecção de complicações como 
o derrame pleural, além de permitir a visualização de loculações na cavidade. 
 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I, II e IV apenas 
b) I e III apenas 
c) II, III e IV apenas 
d) IV apenas 
e) I, II, III e IV 
 
Comentários: 
Esta questão é baseada, integralmente, nas Recomendações para o manejo da 
pneumonia adquiri da na comunidade 2018. Vamos avaliar o que dizem as afirmativas 
sobre os métodos diagnósticos de imagem das pneumonias: 
I. Diferentemente do que diz a questão, a ultrassonografia de tórax (UST) apresenta 
maior sensibilidade e maior acurácia do que a radiografia de tórax na identificação de 
alterações paranquimatosas. Os principais achados ultrassonográficos na pneumonia 
adquirida da comunidade (PAC) são consolidações, padrão intersticial focal, lesões 
subpleurais e anormalidades na linha pleural. A especificidade para consolidações é de 100%, 
enquanto a radiografia de tórax alcança somente 94% de sensibilidade nesse tipo de alteração. 
A ultrassonografia à beira do leito, realizada no serviço de emergência médica, apresenta 
uma sensibilidade de 95% contra 60% da radiografia de tórax e um valor preditivo negativo 
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de 67% contra 25% da radiografia para PAC. A especificidade é semelhante para os dois 
métodos diagnósticos. (INCORRETA) 
II. Quando o clínico está seguro do diagnóstico, a realização da radiografia de tórax 
não é necessária para dar início ao tratamento. Entretanto, menos de 40% dos médicos são 
capazes de diagnosticar pneumonias somente com base no exame físico. Nestes casos, deve 
ser realizada a solicitação de radiografia. Este exame também é recomendado quando há 
dúvida quanto ao diagnóstico ou necessidade de diagnóstico diferencial com câncer de pulmão, 
assim como quando, durante o seguimento do tratamento, a resposta clínica for insatisfatória. 
A realização da radiografia de tórax está recomendada para todos os pacientes admitidos ao 
hospital. (CORRETA) 
III. A TC de tórax é o método mais sensível na identificação de acometimento 
infeccioso do parênquima pulmonar. 
É um exame útil principalmente nos casos em que a acurácia da radiografia de tórax e 
da UST é baixa, como em pacientes obesos, imunossuprimidos e indivíduos com alterações 
radiológicas prévias. Além disso, a TC de tórax está indicada na suspeita de infecções 
fúngicas e para auxiliar na exclusão de outros diagnósticos em casos selecionados. A 
utilização de TC, empregada em pacientes com suspeita de PAC na unidade de emergência 
em um estudo, proporcionou 16% de diagnósticos ou achados alternativos, como 
tromboembolismo pulmonar e neoplasias, e, em 8% deles, houve diagnóstico de tuberculose 
pulmonar. (CORRETA) 
IV. A ultrassonografia de tórax apresenta alto rendimento na detecção de complicações 
como o derrame pleural, além de permitir a visualização de loculações na cavidade. 
(CORRETA) 
 
 
Resposta: Alternativa C 
 
 
Referências: 
XAVIER, H. T. V et al. Recomendações para o manejo da pneumonia adquirida na 
comunidade 2018. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Belo Horizonte, v. 44, n. 5, p. 405-
425, out. 2018. 
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QUESTÃO 44 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. Você atende uma criança 
feminina de 4 anos e 6 meses de idade, com antecedente asmático, que apresenta apenas 
sibilância viral e raros sintomas episódicos. A criança não faz uso de nenhum medicamento 
no momento. A conduta mais recomendada seria ________________. 
a) Corticoide inalatório em dose baixa quando necessário 
b) β2-agonista de curta duração por demanda. 
c) Corticoide inalatório em dose baixa diariamente 
d) Corticoide inalatório em dose baixa diariamente mais um mais β2-agonista de longa duração 
por demanda 
e) Apenas orientações quanto à prevenção de crises e medidas ambientais 
 
Comentários: 
 Para acertar esta questão, o candidato deveria ter conhecimento acerca do manejo da 
asma de acordo com diferentes faixas etárias. 
 
A “pegadinha” da questão é fazer com que o candidato pense que o tratamento inicial 
do paciente em questão poderia ser feito com corticoide inalatório em doses baixas 
diariamente. Contudo, de acordo com as Recomendações para o manejo da asma da 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – 2020, esta seria uma recomendação 
para pacientes com idadeentre 6 e 11 anos. Nos portadores de asma com idade < 6 anos, a 
etapa I do tratamento é feita com uso de β2-agonista de curta duração por demanda. 
 
A seguir, resumiremos o manejo da asma em diferentes faixas de idade, de acordo 
com as recomendações da SBPT: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Manejo da asma em crianças com idade < 6 anos: 
 
 
 
 
 
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Manejo da asma em crianças com idade entre 6 e 11 anos 
 
 
 
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Manejo da asma em pacientes com idade maior ou igual a 12 anos. 
 
 
 
 
Resposta: Alternativa B 
 
 
Referências: 
PIZZICHINI, M. M. M et al. Recomendações para o manejo da asma da Sociedade Brasileira 
de Pneumologia e Tisiologia – 2020. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 46, n. 1, 
p. 1-20, out. 2020. 
 
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QUESTÃO 45 
 Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. Os exames 
periódicos para o rastreamento do câncer de colo uterino devem seguir até os _______ anos 
de idade e, naquelas mulheres sem história prévia de doença neoplásica pré-invasiva, 
interrompidos quando essas mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos 
nos últimos ________ anos. 
a) 69 / 3 
b) 69 / 5 
c) 59 / 3 
d) 59 / 5 
e) 64 / 5 
 
Comentários: 
De acordo com o Ministério da Saúde, o rastreamento do câncer do colo do útero deve 
ser realizado pelo exame citológico. 
 
As recomendações a respeito do rastreamento são as seguintes: 
• O início da coleta deve ser aos 25 anos para as mulheres que já tiveram ou têm 
atividade sexual. 
• O rastreamento antes dos 25 anos deve ser evitado. 
• Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos 
os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos. 
• Os exames periódicos devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas mulheres 
sem história prévia de doença neoplásica pré-invasiva, interrompidos quando 
essas mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos 
últimos cinco anos. 
• Para mulheres com mais 64 anos de idade e que nunca se submeteram ao exame 
citopatológico, deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se 
ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de 
exames adicionais. 
Após estudarmos as recomendações acima, não restam dúvidas que a alternativa correta seria 
a “E”. Entretanto, por algum motivo desconhecido, a questão foi anulada. 
 
Resposta: ANULADA 
 
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O 
RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO. 2 ed. Rio de Janeiro: 
[Ministério da Saúde], 2016. 
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QUESTÃO 46 
 
 A partir da mamografia de rastreamento de uma paciente de 57 anos, mostraram-se 
achados provavelmente benignos, com classificação BI-RADS 3. Assinale a alternativa 
correta, acerca da conduta a ser tomada. 
a) Manter rotina de rastreamento 
b) Repetir a mamografia em 1 ano 
c) Biópsia mamária 
d) Controle radiológico por três anos (semestral no primeiro ano e anual nos segundo e terceiro 
anos) 
e) Punção aspirativa de mama por agulha fina 
 
Comentários: 
 A questão traz o caso de uma paciente de 57 anos com mamografia classificada como 
BI-RADS 3. Antes de respondê-la, vamos fazer uma breve revisão do rastreamento e 
diagnóstico do câncer de mama, que é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres em 
todo o mundo. Relativamente raro antes dos 35 anos de idade, tem seu pico de incidência 
especialmente após os 50 anos. 
As diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil recomendam o 
rastreamento mamográfico bienal para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos. 
 
A partir da mamografia de rastreamento, as possíveis condutas preconizadas pelo 
sistema BI-RADS® para os casos alterados (suspeitos), ou seja, resultados BI-RADS® 
diferentes de 1 e 2, são: realização de incidências ou manobras, controle radiológico 
(mamografia), ultrassonografia mamária e investigação diagnóstica com a realização de 
biópsia. O resultado da biópsia confirmará os casos malignos, o quais necessitarão de 
tratamento para câncer de mama em unidade terciária. 
 
 
 
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Voltando à paciente do enunciado, uma mamografia BI-RADS 3 tem como conduta o 
controle radiológico por três anos (semestral no primeiro ano e anual nos segundo e terceiro 
anos). Confirmando estabilidade da lesão, volta à rotina. A biópsia eventualmente pode ser 
feita. 
 
Resposta: Alternativa D 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. PARÂMETROS TÉCNICOS PARA O 
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA. 2 ed. Rio de Janeiro: [Ministério da Saúde], 
2021. 
 
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QUESTÃO 47 
 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. As situações de exposição 
ao HIV constituem atendimento de urgência, em função da necessidade de início precoce da 
profilaxia para maior eficácia da intervenção. Havendo critérios para a profilaxia, esta deve 
ser feita em adultos com o uso de _____________. 
a) 1 comprimido coformulado de tenofovir / lamivudina 300mg / 300mg + 1 comprimido de 
dolutegravir 50mg ao dia por 28 dias 
b) 1 comprimido coformulado de tenofovir / lamivudina 300mg / 300mg por dia por 7 dias 
c) 1 comprimido coformulado de tenofovir / lamivudina 300mg / 300mg por dia por 28 dias 
d) 1 comprimido coformulado de tenofovir / lamivudina 300mg / 300mg + 1 comprimido de 
dolutegravir 50mg ao dia por 7 dias 
e) 1 comprimido coformulado de tenofovir / lamivudina 300mg / 300mg + 1 comprimido de 
dolutegravir 50mg em dose única 
 
Comentários: 
Esta questão é interessante e versa sobre a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. 
Aproveitando o ensejo, falaremos também da profilaxia Pré-Exposição ao HIV, outro tema 
muito cobrado em provas. 
 A profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) consiste no uso de antiretrovirais (ARV) para 
reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Essa estratégia se mostrou eficaz e segura em 
pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção. Determinados segmentos populacionais, 
devido a vulnerabilidades específicas, estão sob maior risco de se infectar pelo HIV. Essas 
populações devem ser alvo prioritário para o ouso de PreP. 
 
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 Já a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV consiste no uso de medicamentos para 
reduzir o risco de adquiriressa infecção. 
 
O esquema antirretroviral (ARV) da PEP para HIV foi simplificado na atualização do 
PCDT, em 2015, com recomendações de profilaxia pela avaliação do risco da situação de 
exposição e não mais por categoria de exposição (acidente com material biológico, violência 
sexual e exposição sexual consentida). 
 
 No atendimento inicial, após a exposição ao HIV, é necessário que o profissional avalie 
como, quando e com quem ocorreu a exposição. Quatro perguntas direcionam o 
atendimento para decisão da indicação ou não da PEP: 
 
1. O tipo de material biológico é de risco para transmissão do HIV? 
2. O tipo de exposição é de risco para transmissão do HIV? 
3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento é menor que 72 horas? 
4. A pessoa exposta é não reagente para o HIV no momento do atendimento? 
 
 Se todas as respostas forem SIM, a profilaxia para HIV está indicada. 
 
Quais são as exposições com risco de infecção envolvidas na transmissão do HIV? 
 
 
 
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Qual o limite de tempo para inicio da PEP? 
 
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser 
iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite 72 horas subsequentes à exposição. 
Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição, não está mais 
indicada a profilaxia ARV. Entretanto, se o material e o tipo de exposição forem de risco, 
recomenda-se acompanhamento sorológico. 
 
Esquema antirretroviral para PEP 
 
O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três ARV, sendo dois 
inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) associados a outra classe 
(inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeo – ITRNN, inibidores da 
protease com ritonavir – IP + RTV ou inibidores da integrase – INI). 
 
 
O esquema antirretroviral indicado pelo Ministério da Saúde é o seguinte: 
 
1 comprimido coformulado de Tenofovir (TDF) / lamivudina (3T) 300mg / 300mg + 1 
comprimido de dolutegravir (DTG) 50mg em dose única 
 
 
 
Resposta: Alternativa A 
 
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES 
TERAPÊUTICAS PARA PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) DE RISCO À 
INFECÇÃO PELO HIV, IST E HEPATITES VIRAIS. 2 ed. Brasília: [Ministério da 
Saúde], 2021. 
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QUESTÃO 48 
 
Quanto as recomendações às vítimas de violência sexual, analise as afirmativas abaixo 
e dê valores verdadeiro (V) ou falso (F). 
 
( ) Anticoncepção de emergência 
( ) Profilaxia das infecções sexualmente transmissíveis não virais e do HIV 
( ) Realização de testagem rápida para HIV, sífilis, hepatites virais B e C 
( ) Atendimento clínico-laboratorial imediato e encaminhar para tratamento psicológico e 
social. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
a) V - V - V - V 
b) V - V - V - F 
c) F - F - F - V 
d) V - F - V - F 
e) F - V - F - V 
 
Comentários: 
Vamos analisar se as alternativas são verdadeiras ou falsas: 
 
I. A anticoncepção de emergência (AE) deve ser prescrita para todas as mulheres e 
adolescentes expostas à gravidez, através de contato certo ou duvidoso com sêmen, 
independente do período do ciclo menstrual em que se encontrem, que tenham tido a primeira 
menstruação e que estejam antes da menopausa. 
 
A AE é desnecessária se a mulher ou a adolescente estiver usando regularmente método 
anticonceptivo de elevada eficácia no momento da violência sexual, a exemplo do 
anticoncepcional oral ou injetável, esterilização cirúrgica ou DIU. 
 
O mecanismo de ação da AE, se utilizada na primeira fase do ciclo menstrual, altera o 
desenvolvimento dos folículos, impedindo a ovulação ou a retardando por vários dias. Usada 
na segunda fase do ciclo menstrual, após a ovulação, a AE atua modificando o muco cervical, 
tornando-o espesso e hostil, impedindo ou dificultando a migração sustentada dos 
espermatozoides do trato genital feminino até as trompas em direção ao óvulo. 
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O método de primeira escolha da AE hormonal consiste no uso exclusivo do 
levonorgestrel, na dose total de 1,5 mg, em dose única. Nas apresentações comerciais 
contendo 0,75 mg de levonorgestrel, recomenda-se o uso de dois comprimidos, via oral, em 
dose única. 
 
A AE deve ser realizada quanto antes possível, dentro do limite de cinco dias da 
violência sexual. Outro método de AE, conhecido como método de Yuzpe, utiliza 
anticonceptivos hormonais orais combinados. Este consiste na administração de um estrogênio 
associado a um progestágeno sintético, administrados até cinco dias após a violência. A 
associação mais estudada, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, é a que contém 
dose total de 0,2 mg de etinil-estradiol e de 1 mg de levonorgestrel, dividida em duas doses 
iguais, em intervalo de 12 horas. (VERDADEIRA) 
 
II. A profilaxia das DST não virais em mulheres que sofreram violência sexual visa aos 
agentes mais prevalentes e de repercussão clínica relevante. Está indicada nas situações de 
exposição com risco de transmissão dos agentes, independentemente da presença ou gravidade 
das lesões físicas e idade da mulher. 
 
A profilaxia para as DST não virais deve feita da seguinte forma: 
 
 
Profilaxia das DST não Virais em Adultos e Adolescentes com mais de 45 Kg não Gestantes 
 
 
Profilaxia das DST não virais em gestantes, crianças e adolescentes com < 45 kg 
 
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A quimioprofilaxia antirretroviral para HIV está recomendada em todos os casos de 
penetração vaginal e/ou anal nas primeiras 72 horas após a violência, inclusive, se o status 
sorológico do agressor for desconhecido. 
 
Em mulheres adultas e adolescentes, recomenda-se usar a associação da zidovudina 
(AZT) 300mg e lamivudina (3TC) 150mg (inibidores da transcriptase reversa), 
preferentemente combinados na mesma formulação, utilizando um comprimido a cada 12 
horas. O lopinavir-r (LPV/r) deve ser administrado na dose de dois comprimidos a cada 12 
horas. (VERDADEIRA) 
III. A coleta imediata de sangue e de amostra do conteúdo vaginal, realizadas no 
momento de admissão da vítima de violência sexual, é necessária para estabelecer a eventual 
presença de DST, HIV ou hepatite prévias à violência sexual. Entretanto, tal coleta não deve 
retardar o início da profilaxia. Deve ser realizada testagem rápida para HIV, sífilis, hepatites 
virais B e C. (VERDADEIRA) 
IV. Os hospitais devem oferecer às vítimas de violência sexual atendimento 
emergencial, integral e multidisciplinar, visando ao controle e ao tratamento dos agravos 
físicos e psíquicos decorrentes de violência sexual, e encaminhamento, se for o caso, aos 
serviços de assistência social. 
Nos serviços de saúde, o atendimento da pessoa em situação de violência dispensa a 
apresentação do Boletim de Ocorrência (BO). Entretanto, cabe às instituições de saúde, 
conforme a Lei nº 12.845/2013, Art. 3º, III, estimular o registro da ocorrência e os demais 
trâmites legais para encaminhamento aos órgãos de medicina legal, no sentido de diminuir a 
impunidade dos(as) autores(as) de agressão. Quanto ao atendimento de crianças e 
adolescentes, é obrigatória a comunicação ao Conselho Tutelar.Nos casos de violência contra 
pessoas idosas, é obrigatório comunicar a um dos seguintes órgãos: autoridade policial, 
Ministério Público, Conselho Municipal, Estadual ou Nacional do Idoso. 
O atendimento deve ser feito de acordo com as seguintes etapas: acolhimento, registro da 
história, exames clínicos e ginecológicos, coleta de vestígios, contracepção de emergência, 
profilaxias para HIV, IST e Hepatite B, comunicação obrigatória à autoridade de saúde em 
24h por meio da ficha de notificação da violência, exames complementares, acompanhamento 
social e psicológico, e seguimento ambulatorial. 
 
A afirmativa é incorreta, uma vez que o encaminhamento para assistência social deve 
ser feito somente em casos selecionados. (FALSA) 
 
Resposta: Alternativa B 
 
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. ATENÇÃO HUMANIZADA ÀS PESSOAS 
EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL COM REGISTRO DE INFORMAÇÕES 
E COLETA DE VESTÍGIOS. Brasília: [Ministério da Saúde], 2015. 
BRASIL. Ministério da Saúde. PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS AGRAVOS 
RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E 
ADOLESCENTES. Brasília: [Ministério da Saúde], 2012. 
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QUESTÃO 49 
 
 Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. Resultado falso negativo 
para galactosemia, após teste do pezinho pode ocorrer em mãe ____________. 
a) Com deficiência de vitamina B12 
b) Com deficiência de carnitina 
c) Em uso de corticoide inalatório 
d) Em uso de propiltiouracil para tratamento do hipertireoidismo 
e) Transfundida com hemácias 
 
Comentários: 
Esta é uma questão difícil, a qual aborda as condições maternas que afetam a triagem 
neonatal no RN (teste do pezinho). Dentre as alternativas citadas, a única que pode causar 
falso negativo para galactosemia é a E (mãe transfundida com hemácias). 
 
Existem várias condições maternas que podem afetar a triagem neonatal, causando 
falso positivos ou falso negativos. Recomendo o estudo da tabela abaixo para maior fixação 
do conteúdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Condições maternas que afetam a triagem neonatal no RN 
 
 
 
 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Triagem Neonatal Biológica – Manual Técnico. Brasília: 
[Ministério da Saúde], 2016. 
 
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QUESTÃO 50 
 
 Sobre os sopros cardíacos em crianças, analise as afirmativas abaixo e assinale a 
alternativa correta. 
I. Os sopros sistêmicos de regurgitação, ou holossistólico, nunca são sopros inocentes. 
II. Os sopros diastólicos são sempre patológicos. 
III. Os sopros contínuos podem significar uma condição não patológica. 
IV. A transmissão do sopro também é um dado indicativo de cardiopatia. 
 
Estão corretas as afirmativas. 
a) I, II e IV apenas 
b) I e III apenas 
c) II, III e IV apenas 
d) IV apenas 
e) I, II, III e IV 
 
Comentários: 
Esta questão foi retirada na íntegra do artigo “Avaliação do sopro cardíaco na infância”, 
publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria em 2003. 
 
Vamos analisar a veracidade das afirmativas: 
 
I. Os sopros sistêmicos de regurgitação, ou holossistólico, nunca são sopros inocentes e 
associam-se à CIV ou estenoses mitral ou tricúspide. (VERDADEIRA) 
 
II. Os sopros diastólicos são sempre patológicos e decorrem das insuficiências aórtica 
ou pulmonar e das estenose e alterações de fluxo através das valvas mitral e tricúspide. 
(VERDADEIRA) 
 
III. Os sopros contínuos se associam à persistência do canal arterial, coarctação de aorta, 
estenose de artéria pulmonar. No entanto, pode estar associada a condições não patológicas, 
como o zumbido venoso. (VERDADEIRA) 
 
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IV. A transmissão do sopro é um dado indicativo de cardiopatia. Por exemplo, um sopro 
sistólico de ejeção, nos focos da base, que se transmite para o pescoço, sugere sopro aórtico. 
Por outro lado, aquele que se transmite para a região dorsal sugere sopro pulmonar. 
(VERDADEIRA) 
 
 
Resposta: Alternativa E 
 
 
Referências: 
KOBINGER, M. E. B. A. Avaliação do sopro cardíaco na infância. Jornal de Pediatria, São 
Paulo, v. 79, n. 1, p. 87-96, out. 2003. Disponível em: < 
https://www.scielo.br/j/jped/a/hGTBnbDKsL4kVQZFGJ3cgjy/?format=pdf&lang=pt#:~:text
=A%20transmiss%C3%A3o%20do%20sopro%20tamb%C3%A9m,regi%C3%A3o%20dorsa
l%20sugere%20sopro%20pulmonar.>. Acesso em: 12 de set. de 2022. 
 
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