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LOGÍSTICA
INTERNACIONAL
Simone Fraporti
Códigos internacionais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer e identificar cada um dos Incoterms.
 � Avaliar a importância das NCMs nas transações de comércio 
internacional. 
 � Identificar as principais siglas utilizadas em portos e aeroportos no 
comércio internacional.
Introdução
O comércio internacional é um processo complexo, e, como são vários 
os detalhes que envolvem as operações de importação e exportação, 
ele deve ter regras bem definidas para funcionar. Nesse sentido, os In-
coterms — International Commercial Terms — têm papel fundamental 
para regular a relação entre os importadores e exportadores, indicando 
custos e responsabilidades aos envolvidos nas operações, padronizando 
as relações comerciais internacionais.Todas as mercadorias que são co-
mercializadas internacionalmente, para que possam ter todos os seus 
tributos incidentes na operação calculados corretamente, devem ser 
classificadas de acordo com a NCM — Nomenclatura Comum do Mer-
cosul. O comércio internacional utiliza-se, também, de inúmeras siglas na 
identificação de operações ou documentos necessários para os processos 
de importação e exportação. 
Neste capítulo, você vai estudar os Incoterms, a importância das NCMs 
nas transações de comércio internacional e as principais siglas utilizadas 
em portos e aeroportos no comércio internacional.
Incoterms
Incoterms — International Commercial Terms (Termos Internacionais de 
Comércio) são normas padronizadas que se aplicam entre exportadores e 
importadores e têm por finalidade regular alguns aspectos do comércio inter-
nacional, como, por exemplo: quem paga o frete da mercadoria, onde será o 
ponto de entrega ou seus custos e riscos. As regras definidas pelo Incoterms 
valem apenas para exportadores e importadores, sendo que não produzem 
efeitos às demais partes, como transportadoras, seguradoras, despachantes.
Os Incoterms foram criados em 1936, pela Câmara Internacional do 
Comércio, como resposta aos vários erros de interpretação nos contratos 
internacionais, que geravam conflitos entre exportadores e importadores. 
Suas normas são atualizadas periodicamente, baseadas no desenvolvimento 
na área de logística e das estratégias de negócios. Procure sempre utilizar a 
versão mais atual. 
Os Incoterms definem, nas transações internacionais de mercadorias, 
as condições em que os produtos devem ser exportados, fixam direitos e 
obrigações, tanto do exportador como do importador, estabelecendo com 
precisão o preço negociado entre as partes, reduzindo, assim, a possibilidade 
de interpretações polêmicas e de prejuízos a uma das partes envolvidas.
Sua importância reside na determinação precisa do momento em que a 
obrigação é transferida, ou seja, quando o exportador é considerado isento 
de responsabilidades legais sobre o produto exportado, e os riscos e custos 
passam a ser de responsabilidade do importador.
A utilização dos Incoterms é facultativa, mas, por serem cláusulas padro-
nizadas e reconhecidas, é recomendável a sua utilização, pois evitam litígios 
nas transações internacionais, identificando claramente, entre comprador e 
vendedor, tanto os custos como os riscos (LUNARDI, 2014). Havendo acordo 
entre as partes para a sua utilização, os Incoterms definem os direitos e as 
obrigações que recaem sobre o importador e o exportador, ou seja, em uma 
transação internacional, os seguintes aspectos ficam esclarecidos: 
 � distribuição de custos;
 � local de entrega da mercadoria;
 � quem suporta o risco de transporte;
 � responsabilidade dos direitos alfandegários/aduaneiros.
Códigos internacionais2
Os Incoterms são representados por siglas de três letras, e de acordo com 
a última versão denominada Incoterms 2020. São os 11 termos que seguem:
 � EXW – EX WORKS (named place of delivery) NA ORIGEM (local 
de entrega nomeado): O vendedor limita-se a colocar a mercadoria à 
disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, no prazo 
estabelecido, não se responsabilizando pelo desembaraço para exporta-
ção nem pelo carregamento da mercadoria em qualquer veículo coletor. 
Utilizável em qualquer modalidade de transporte. Nota: em virtude de o 
comprador estrangeiro não dispor de condições legais para providenciar 
o desembaraço para saída de bens do País, fica subentendido que esta 
providência é adotada pelo vendedor, sob suas expensas e riscos, no 
caso da exportação brasileira.
 � FCA – FREE CARRIER (named place of delivery) LIVRE NO TRANS-
PORTADOR (local de entrega nomeado): O vendedor completa suas 
obrigações e encerra sua responsabilidade quando entrega a mercadoria, 
desembaraçada para a exportação, ao transportador ou a outra pessoa 
indicada pelo comprador, no local nomeado do país de origem. Utilizável 
em qualquer modalidade de transporte. Comprador e vendedor poderão 
utilizar transporte próprio em trechos do deslocamento.
 � FAS – FREE ALONGSIDE SHIP (named port of shipment) LIVRE AO 
LADO DO NAVIO (porto de embarque nomeado): O vendedor encerra 
suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada, desemba-
raçada para exportação, ao longo do costado do navio transportador indi-
cado pelo comprador, no cais ou em embarcações utilizadas para carre-
gamento da mercadoria, no porto de embarque nomeado pelo comprador. 
Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hi-
droviário interior).
 � FOB – FREE ON BOARD (named port of shipment) LIVRE A BORDO 
(porto de embarque nomeado): O vendedor encerra suas obrigações e 
responsabilidades quando a mercadoria, desembaraçada para a expor-
tação, é entregue, arrumada, a bordo do navio no porto de embarque, 
ambos indicados pelo comprador, na data ou dentro do período acordado. 
Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hi-
droviário interior).
 � CFR – COST AND FREIGHT (named port of destination) CUSTO E 
FRETE (porto de destino nomeado): Além de arcar com obrigações e ris-
cos previstos para o termo FOB, o vendedor contrata e paga frete e custos 
necessários para levar a mercadoria até o porto de destino combinado. 
3Códigos internacionais
Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hi-
droviário interior).
 � CIF – COST, INSURANCE AND FREIGHT (named port of desti-
nation) CUSTO, SEGURO E FRETE (porto de destino nomeado): 
Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FOB, o 
vendedor contrata e paga frete, custos e seguro relativos ao transporte da 
mercadoria até o porto de destino combinado. Utilizável exclusivamente 
no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).
 � CPT – CARRIAGE PAID TO (named place of destination) TRANS-
PORTE PAGO ATÉ (local de destino nomeado): Além de arcar com 
obrigações e riscos previstos para o termo FCA, o vendedor contrata e 
paga frete e custos necessários para levar a mercadoria até o local de 
destino combinado. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.
 � CIP – CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO (named place of 
destination) TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ (local de destino 
nomeado): Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo 
FCA, o vendedor contrata e paga frete, custos e seguro relativos ao 
transporte da mercadoria até o local de destino combinado. Utilizável 
em qualquer modalidade de transporte.
 � DAP – DELIVERED AT PLACE (named place of destination) ENTRE-
GUE NO LOCAL (local de destino nomeado): O vendedor completa suas 
obrigações e encerra sua responsabilidade quando coloca a mercadoria 
à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, 
num local indicado no país de destino, pronta para ser descarregada do 
veículo transportador e não desembaraçada para importação. Utilizável 
em qualquer modalidade de transporte. Comprador e vendedor poderão 
utilizar transporte próprio em trechos do deslocamento.
 � DPU – DELIVERED AT PLACE UNLOADED (named place of destina-
tion) ENTREGUE NO LOCAL DESCARREGADO(local de destino): 
O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade 
quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador, na data ou 
dentro do período acordado, em local determinado no país de destino, 
descarregada do veículo transportador mas não desembaraçada para 
importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.
Códigos internacionais4
 Comprador e vendedor poderão utilizar transporte próprio em trechos do 
deslocamento. Termo definido em substituição ao DAT, com a diferença 
que o DAT determinava a “entrega” exclusivamente em terminais de 
carga, podendo o DPU ser utilizado em terminais ou qualquer outro 
local determinado (por exemplo o armazém do comprador).
 � DDP – DELIVERED DUTY PAID (named place of destination) 
ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS (local de destino nomeado): 
O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade 
quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador, na data 
ou dentro do período acordado, no local de destino designado no país 
importador, não descarregada do meio de transporte. O vendedor, além 
do desembaraço, assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, 
taxas e outros encargos incidentes na importação.
 Utilizável em qualquer modalidade de transporte. Comprador e ven-
dedor poderão utilizar transporte próprio em trechos do deslocamento. 
Nota: em razão de o vendedor estrangeiro não dispor de condições 
legais para providenciar o desembaraço para entrada de bens do País, 
este termo não pode ser utilizado na importação brasileira, devendo 
ser escolhido o DPU ou DAP no caso de preferência por condição 
disciplinada pela ICC.
Utilizável em qualquer modalidade de transporte: EXW, FCA, CPT, CIP, 
DAP, DPU e DDP.
Somente para transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior): 
FAS,FOB, CFR e CIF.
Uma transação comercial efetuada na condição FOB/Porto de Santos estabelece:
 � Custos — todas as despesas, até o momento em que o produto é colocado a 
bordo do navio transportador, são da responsabilidade do exportador; a partir 
do momento em que ele passar da amurada do navio, cabem ao importador as 
despesas e os riscos de perda ou dano do produto.
 � Local — o exportador deve entregar a mercadoria, desembaraçada, a bordo do 
navio indicado pelo importador, no porto de embarque.
5Códigos internacionais
A importância das NCMs nas transações de 
comércio internacional
Todos os produtos importados e exportados possuem uma classificação fiscal, 
ou seja, um código padrão que tem por finalidade enquadrar o produto em uma 
categoria e estipular os impostos que incidirão nas transações internacionais, 
bem como as normas que irão coordenar o processo de comercialização in-
ternacional de uma determinada mercadoria.
As mercadorias comercializadas internacionalmente pelo Brasil são clas-
sificadas, desde 1996, de acordo com a NCM - Nomenclatura Comum do 
Mercosul. Antes da fundação do Mercosul, a numeração que os produtos 
utilizavam recebia a denominação de NBM – Nomenclatura Brasileira de 
Mercadorias.
A estrutura dos códigos de classificação da NCM possui oito dígitos e 
foi baseada no Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de 
Mercadorias, ou simplesmente Sistema harmonizado (SH). Dos oito dígitos 
que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do SH, e os dois 
últimos fazem parte das especificações próprias do Mercosul. No Brasil, essa 
numeração é igual à utilizada no código de classificação de produtos no IPI 
(SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR, [201-?]). A Figura 1 
representa essa estrutura de codificação da NCM.
Figura 1. Estrutura da codificação da NCM.
Fonte: Gestão Industrial ([200-?]).
ESTRUTURA DA CODIFICAÇÃO DA NCM
0000.00.00
Subitem Mercosul (NCM)
Internacional (SH)
Subposição
Posição
Capítulo
Item
Códigos internacionais6
Já faz algum tempo que se tornou obrigatória a informação da NCM dos 
produtos nos documentos fiscais emitidos pelas empresas.
O Sistema Harmonizado (SH) é um método internacional de classificação de mercado-
rias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições. Foi criado para 
promover o desenvolvimento do comércio internacional e facilitar as negociações 
comerciais internacionais, a elaboração das tarifas de fretes e das estatísticas relativas 
aos diferentes meios de transporte de mercadorias e de outras informações utilizadas 
pelos diversos intervenientes no comércio internacional (BRASIL, [201-?]).
Fazer a correta classificação dos produtos adquiridos é tarefa muito im-
portante, pois, além de poder utilizar as vantagens tarifárias decorrentes 
dos acordos bilaterais e multilaterais que o Brasil mantém no âmbito de seu 
comércio internacional, o importador evita a aplicação de penalidades pelas 
autoridades aduaneiras. 
Quando a classificação da NCM das mercadorias está incorreta, além 
das diferenças de alíquotas dos tributos incidentes, que pode levar tanto ao 
recolhimento a maior quanto a menor de tributos, e, neste último caso, pode 
haver a aplicação de multa, pode haver casos em que a mercadoria poderá ficar 
retida na alfândega ou, até mesmo, ser devolvida ao país de origem.
As vantagens da correta classificação traduzem-se essencialmente na 
redução do imposto de importação ou, até mesmo, em sua isenção, depen-
dendo dos acordos comerciais vigentes. Nesse sentido, é necessário que o 
exportador conheça os benefícios tributários do seu produto em relação ao 
mercado brasileiro, ganhando competitividade frente aos concorrentes de 
outros países que talvez não sejam favorecidos pelos tratados comerciais que 
o Brasil mantém no seu comércio exterior. 
Havendo essa vantagem tributária, ela será efetivamente formalizada du-
rante o processo do despacho aduaneiro, tendo que o importador estar de posse 
do Certificado de Origem, para apresentação às autoridades aduaneiras, caso 
seja necessário. Esse documento é emitido pela entidade autorizada no país 
do exportador, e devem constar os fundamentos legais do acordo comercial 
que está sendo utilizado nessa operação. Não havendo o certificado de origem 
para apresentar às autoridades quando solicitado, as vantagens aproveitadas 
7Códigos internacionais
serão perdidas, e o importador terá que efetuar o pagamento do imposto de 
importação com as alíquotas normais. 
Classificar incorretamente as mercadorias na NCM/SH ocasiona, segundo 
o SISCOMEX (SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR, 
[201-?]), além do pagamento de eventuais diferenças de alíquota na classificação 
correta, multas que serão aplicadas ao importador brasileiro, que corresponde, 
no mínimo, a 1% do valor aduaneiro, dependendo do tipo de infração.
Siglas utilizadas em portos e aeroportos no 
comércio internacional
O comércio internacional utiliza-se de inúmeras siglas para identificação 
de operações ou documentos necessários para os processos de importação 
e exportação. 
A seguir apresentamos a definição de algumas siglas utilizadas nas ope-
rações marítimas e aéreas, de acordo com o Dicionário de Comércio Exterior 
e Logística (UNIVERSAL LOGISTICS SERVICES, [201-?]). 
 � ACF — Attainable cubic feet, ou espaço cúbico permitido.
 � Admissão temporária — Regime aduaneiro especial que permite a 
importação de bens que devam permanecer no país durante prazo 
fixado, com suspensão total ou parcial de tributos.
 � AD Valorem — Taxa de seguro cobrada sobre certas tarifas de frete ou 
alfandegárias, proporcionais ao valor total dos produtos da operação 
(nota fiscal).
 � AFRMM — Adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante.
 � Armazém ou Warehouse — Lugar coberto, onde os materiais/produtos 
são recebidos, classificados, estocados eexpedidos.
 � AWB — Air waybill, ou conhecimento de transporte aéreo.
 � Back to Back — Consolidação de uma única expedição em um MAWB 
(master air waybill — conhecimento principal de transporte aéreo) 
abrangendo um HAWB (House Air Waybill — Guia de Transporte 
Aéreo emitida por um expedidor).
 � Barra — Local próximo ao porto,seguro, onde os navios ficam aguar-
dando autorização para atracarem no cais disponível ou determinado.
 � B/L (bill of lading) — Conhecimento de embarque.
 � Bombordo — Lado esquerdo do navio.
Códigos internacionais8
 � Bonded warehousing — Armazém alfandegado.
 � Break-bulk — Expressão do transporte marítimo que significa transporte 
de carga geral ou fracionada.
 � Brokerage houses — Empresas especializadas em intermediar afre-
tamento marítimo.
 � Bulk carrier — Navio graneleiro, ou seja, próprio para o transporte 
de cargas a granel.
 � Cabotagem — Navegação doméstica (pela costa do país).
 � Cábrea — Equipamento usado em portos para levantar grandes cargas 
pesadas ou materiais em obras, e que consta de três pontaletes unidos 
no topo, onde recebem uma roldana em que passa o cabo.
 � Calado — Expressão do transporte marítimo, que significa a profun-
didade em que cada navio está submerso na água. Tecnicamente, é a 
distância da lâmina d’água até a quilha do navio.
 � Capatazia — Serviço utilizado geralmente em portos, onde profissionais 
autônomos executam o trabalho de movimentação de cargas.
 � CI — Comprovante de Importação.
 � Contêiner — Equipamento de metal no formato de uma grande caixa, 
que serve para o transporte de diversos materiais, fazendo, assim, uma 
unitização de cargas, que, ao estarem acondicionados no seu interior, 
não sofrem danos durante o percurso e nem em caso de transbordo 
para outros modais.
 � Convés — Área da primeira coberta do navio.
 � Demurrage ou sobre-estadia — Multa determinada em contrato, a ser 
paga pelo contratante de um navio, quando este demora mais do que o 
acordado nos portos de embarque ou de descarga. O termo também é 
utilizado para as diárias a serem pagas pelo importador após o período 
de estadia livre concedido pelo agente de carga/armador.
 � Deadline — Prazo-limite para entrega da carga para embarque.
 � DEQ (DeliveredExQuay) ou entrega no cais — O vendedor entrega a 
mercadoria no cais do porto de destino.
 � DI (Declaração de importação) — Documento-base do despacho de im-
portação que deve conter a identificação do importador, a classificação, 
o valor aduaneiro e a origem da mercadoria, dentre outras informações.
 � DSI — Declaração Simplificada de Importação.
 � Docas ou Docks — É o local intermediário que as mercadorias ficam 
entre a expedição e os transportes (vários modais), a fim de facilitar e 
agilizar as operações de carregamento e descarregamento.
9Códigos internacionais
 � Dragagem — Serviço de escavação nos canais de acesso e áreas de 
atracação dos portos para manutenção ou aumento da profundidade.
 � Draw-back — Envolve a importação de componentes, sem pagamento 
de impostos (IPI, ICMS, Adicional ao Frete para Renovação da Mari-
nha Mercante e Imposto sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Estadual), vinculada a um compromisso de exportação.
 � DSE — Declaração Simplificada de Exportação.
 � Estivador — Empregado das docas, que trabalha na carga e descarga 
dos navios.
 � ETA — Expressão do transporte marítimo, que significa dia da atra-
cação (chegada).
 � ETS — Expressão do transporte marítimo, que significa dia da saída 
(zarpar).
 � Feeder — Serviço marítimo de alimentação do porto hub ou de distri-
buição das cargas nele concentradas.
 � FeederShip — Navios de abastecimento.
 � HAWB (house airway bill) — Conhecimento aéreo emitido pelo con-
solidador da carga.
 � Hinterland — É o potencial gerador de cargas do porto ou sua área de 
influência terrestre. O Hinterland depende, basicamente, do potencial 
de desenvolvimento da região em que o porto está localizado e dos 
custos de transporte terrestre e feeder.
 � House bill of lading ou house B/L — Conhecimento marítimo emitido 
por um freight forwarder (transitário decarga).
 � Lastro — Expressão do transporte marítimo, que significa água que é 
posta nos porões para dar peso e equilíbrio ao navio, quando ele está 
sem carga; no transporte ferroviário, significa camada de substâncias 
permeáveis, como areia, saibro ou pedra britada, posta no leito das 
estradas de ferro e sobre a qual repousam os dormentes.
 � Layday ou laytime — Estadia do navio no porto, que significa período 
previsto para acontecer a operação (atracar,carregar e zarpar).
 � MAWB (master airway bill) — Conhecimento aéreo emitido pelo 
transportador ao consolidador da carga.
 � Peação — Fixação de cargas a bordo do veículo ou em container, 
utilizando-se de materiais diversos.
 � Popa — Parte posterior do navio.
Códigos internacionais10
 � Prancha de carregamento — Faz parte das normas de operação dos 
portos e significa a tonelagem mínima estabelecida que será operada 
num período de seis horas.
 � Pre-stacking — Pré-empilhamento de containers, para prepará-los 
para embarque.
 � Proa — Parte anterior do navio.
 � PSI — Sigla de pre-shipment inspection (inspeção pré-embarque).
 � RE (Registro de Exportação) — Registro informatizado elaborado no 
Siscomex, que aglutina, num único documento, as informações de natu-
reza comercial, financeira, cambial e fiscal, relativas a uma exportação.
 � Rebocador — Pequeno vapor utilizado para rebocar navios ou manobrá-
-los com segurança em áreas dos portos.
 � SGP (Sistema Geral de Preferências) — É um programa, dos países 
desenvolvidos, de benefícios tarifários de isenção total ou parcial 
do imposto de importação sobre produtos adquiridos de países em 
desenvolvimento.
 � ShipBroker — Agente marítimo.
 � Shipper (Embarcador) — Na maioria dos casos, é o próprio beneficiário. 
Não havendo instrução em contrário, no crédito, poderá ser um terceiro. 
É o mesmo que consignator (consignante ou consignador).
 � Transbordo ou transhipment — Transferir mercadorias/produtos de 
um para outro meio de transporte ou veículo, no decorrer do percurso 
da operação de entrega.
 � Waiver — Documento emitido pelo DMM (Departamento da Marinha 
Mercante), para que mercadorias prescritas, quer dizer, aquelas impor-
tadas com benefícios governamentais, possam ser transportadas em 
navio estrangeiro na falta de navio de bandeira nacional.
 � Wharfage ou Taxa de atracação — É a taxa cobrada pela administração 
de um porto para utilização do mesmo, nas operações que envolvem 
atracação, carga, descarga e estocagem nas docas e armazéns ligados 
ao porto.
 � Zona primária — Área demarcada pela autoridade aduaneira nos portos, 
aeroportos e pontos de fronteira alfandegados.
 � Zona secundária — Compreende o território aduaneiro, com exclusão 
da zona primária, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
11Códigos internacionais
BRASIL. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Nomenclatura comum do 
Mercosul - NCM. [200-?]. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/
negociacoes-internacionais/206-assuntos/categ-comercio-exterior/sgp-sistema-
-geral-de-preferencias/1799-sgp-nomenclatura-comum-do-mercosul-ncm>. Acesso 
em: 7 fev. 2018.
GESTÃO INDUSTRIAL. Estrutura da codificação da NCM. ([200-?]). Disponível em: <https://
gestaoindustrial.com/wp-content/uploads/Comex_Estrutura_NCM.jpg>. Acesso 
em: 7 fev. 2018.
LUNARDI, A. L. Condições internacionais de compra e venda: incoterms 2010. 4. ed. São 
Paulo: Aduaneiras, 2014. 
SiSCOMEX. Incoterms 2020. [202-?]. Disponível em: <https://www.gov.br/siscomex/
pt-br/servicos/aprendendo-a-exportarr/negociando-com-o-importador-1/inco-
terms-2020-2013-tabela-resumo>. Acesso em 24 jun. 2022.
SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR. NCM. [201-?]. Disponível em: <http://
portal.siscomex.gov.br/glossario/glossario_view?letra=N>. Acesso em: 7 fev. 2018.
UNIVERSAL LOGISTICS SERVICES. Dicionário de comércio exterior e logística. [201-?]. 
Disponível em: <http://universal-log.com.br/datafiles/dicionario.pdf>. Acesso em: 
7 fev. 2017.
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Códigos internacionais12

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