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Acanthocephala e Platyhelminthes 
 
Filo Acanthocophala 
- Vermes de cabeça espinhosa: 
• Presença de uma probóscide 
retrátil (aloja-se em um saco) 
recoberta de ganchos na região 
anterior. 
o Fixação do animal. 
- Parasita o trato alimentar de 
vertebrados: 
• As larvas de acantocéfalos 
desenvolvem-se no corpo de 
artrópodes: crustáceos e insetos, 
dependendo da espécie. 
- Corpo geralmente cilíndrico, alguns 
vermes achatados; 
 - Não há canal alimentar; a absorção 
acontece através da espessa cutícula 
dobrada e invaginada, para aumentar a 
superfície de absorção; 
- Os sexos são distintos, sendo os machos 
muito menores do que as fêmeas. 
 
 
 
 
Acantocéfalo- espécime masculino: 
- Observa-se o probóscide esférica em 
ganchos usado pelo animal para fixar-se 
ao intestino do hospedeiro 
 
- Ciclo evolutivo: 
• Indireto: Hospedeiro intermediário, 
um artrópode aquático ou 
terrestre. 
• Ingestão pelo hospedeiro 
intermediário do ovo que eclode 
libera a larva (acântor); 
• Migra para a hemocele do 
artrópode, onde se desenvolve e se 
torna cistacanto, após 1 a 3 
meses. 
• O hospedeiro definitivo é infectado 
pela ingestão do hospedeiro 
intermediário artrópode e o 
cistacanto (adulto jovem), se fixa e 
cresce até sua maturidade, no 
canal alimentar. 
• O período pré-patente varia de 5 
a 12 semanas. 
- Principais Gêneros de Importância 
Veterinária: 
Macracanthorhynchus, encontrado em 
suínos: 
• Macracanthorhynchus hirudinaceus 
o Hospedeiro: Suínos, javalis. 
o Hábitat: Intestino delgado 
o Hospedeiro Intermediário 
(HI): Besouros estercorários e 
besouros aquáticos. 
Prosthenorchis (Oncicola), verificado em 
primatas. 
Oncicola, constatado em cães e outros 
canídeos: 
• Oncicola canis 
o Hospedeiro: Cães, coiotes, 
ocasionalmente gatos 
o Hábitat: Intestino delgado 
o Hospedeiro Intermediário: 
Besouros 
 
Filo Platyhelminthes 
Compreende duas classes de parasitas 
achatados, de importância veterinária: 
Trematoda e Cestoda. 
 
Classe trematoda- Sublasse Digenea 
- Características Morfológicas: 
• Corpo: não segmentado; 
• Formato variável: 
o Arredondado, alongado, 
filiforme, circular, foliáceo. 
o 1 par de ventosas: 
▪ Fixação no hospedeiro e 
na locomoção do 
parasito 
▪ Anterior ou ventosa 
oral, relacionada com o 
sistema digestório 
▪ Ventral ou posterior, 
chamada de acetábulo. 
• Tegumento: sincicial 
(multinucleado) pode estar coberta 
por espinhos. 
o 2 camadas de fibras 
musculares 
o Os órgãos internos: 
parênquima. 
• Sistema digestório: incompleto 
(sem abertura anal), boca, faringe, 
esôfago e cecos intestinais. 
• Sistema reprodutor: são espécies 
hermafroditas, pode ocorrer 
autofertilização e fertilização 
cruzada. 
• Macho: 1par de testículos, simples 
ou ramificados, cada testículo 1 
ducto deferente; saco de cirro, que 
contém a vesícula seminal e o 
cirro, pênis primitivo que termina 
em um orifício genital. 
• Fêmea: 1 ovário, 1 oviduto (onde 
os ovos são fertilizados), expandido 
distalmente para formar o oótipo. 
o Oótipo: o ovo adquire uma 
gema, a partir da secreção 
de glândulas vitelinas e uma 
casca. 
o À medida que o ovo passa ao 
longo do útero, a casca se 
torna endurecida e 
fortalecida e é expelido 
através da abertura genital 
adjacente à ventosa ventral. 
• Ovo maduro: 
o Amarelo devido à casca 
proteica amarronzada; 
o Maioria das espécies possui 
um opérculo. 
o Os ovos de muitas espécies de 
fascíola se desenvolvem no 
útero e, portanto, são 
capazes de eclodir assim que 
expelidos. 
- Morfologia geral de tremátoda: 
 
- Ciclo evolutivo de trematódeos 
digenéticos: 
 
Subclasse Digenea- Família Fasciolidae 
Fasciola hepática: 
- Características morfológicas: 
• Trematódeos foliáceos, mede até 
30 mm de comprimento. 
• Apresentam uma projeção cônica 
anterior ou cone cefálico. 
• Tegumento coberto de espinhos e 
acetábulo próximo da ventosa oral. 
• Ovos amarelados com 
aproximadamente 150 mm de 
comprimento. 
• Testículos, ovário, cecos intestinais 
e canais excretores muito 
ramificados. 
- Hospedeiros: 
• Definitivos: ovinos, bovinos, 
bubalinos, caprinos, suínos e outros 
animais, inclusive silvestres. 
• Acidentalmente: ser humano 
• Intermediários: moluscos aquáticos: 
Lymnaea columella, L. cubensis e L. 
viatrix. 
- Habitat: Ductos biliares e parênquima 
hepático. 
 
 
- Ciclo Biológico: 
 
- Importância em Medicina Veterinária 
e Saúde Pública: 
• Fase aguda da doença: 
o As formas jovens migram no 
parênquima hepático, 
destruindo-o. 
o Os adultos provocam 
espoliação nos ductos biliares. 
• Forma crônica da doença: 
o Calcificação dos ductos 
biliares 
o Fibrose hepática e hiperplasia 
dos canais biliares, 
Perdas na produção animal e mortes, 
muitas vezes pela migração das formas 
jovens. 
- Diagnóstico: 
• Laboratorial: identificação de ovos 
mediante exames coprológicos. 
Devese considerar que a Fasciola 
hepatica pode demorar ao menos 
2 a 3 meses para alcançar a 
maturidade sexual e formar ovos. 
• Técnicas imunológicas: técnica de 
ELISA. 
- Controle: 
• Uso de anti-helmínticos, 
• Manejo adequado, 
• Molusquicidas 
• Competidores biológicos. 
 
Classe Cestoda- Subclasse Eucestoda: 
Morfologia externa: 
- Corpo segmentado, em forma de fita, 
com três regiões: 
• Escólex: porção anterior mais ou 
menos cilíndrica, cônica ou globosa 
com a parte anterior saliente, o 
rostro ou rostelo, que se destina à 
fixação nas vilosidades intestinais 
do hospedeiro. 
o Órgãos de adesão: Ventosas: 
órgãos musculosos circulares 
ou elípticos, em número de 
dois a quatro. 
o Órgãos de fixação: Rostro, ou 
rostelo: estrutura muscular 
anterior, saliente, protrátil, 
situada entre as ventosas – 
Acúleos, ganchos quitinosos 
fixos por músculos, dispostos 
em coroa na extremidade do 
rostro. 
• Colo: parte mais fina após o 
escólex, não segmentada, sem 
estrutura definida, formada por 
células embrionárias responsáveis 
pelo desenvolvimento dos 
proglotes; 
• Estróbilo (tronco ou corpo): 
formado por uma cadeia de 
segmentos denominados proglotes, 
que variam de forma e tamanho 
segundo o gênero e a espécie. 
 
 
Superfamilia Tainoidea- Família 
Taeniidae: 
Gênero Taenia - Espécie Taenia solium 
- Características Morfológicas: 
• Escólex: globoso, com 25 a 50 
acúleos dispostos em duas fileiras. 
• Estróbilo: com 700 a 900 
proglotes 
• Papilas genitais: visíveis e dispostas 
alternadamente nas proglotes 
• Em torno de 300 a 600 massas 
testiculares no parênquima 
medular 
• Ovário: bilobado ramificado, 
estendendo-se até a margem 
distal da proglote. 
• Útero: disposto medianamente à 
proglote com aspecto irregular e 
com 7 a 16 ramificações 
dendríticas. 
• Mede de 1,5 a 8 m de 
comprimento por 5 a 8 mm de 
largura. 
- Doenças: 
• Teníase: Doença ocasionada no 
hospedeiro definitivo, que tem o 
verme adulto 
• Cisticercose: Doença ocasionada no 
hospedeiro intermediário, que tem 
a forma larval do cestódeo. 
 
- Hospedeiros: 
• Definitivos: seres humanos 
• Intermediário: suíno 
- Forma larval: Cysticercus cellulosae: 
• Pequena vesícula transparente, 
ovoide ou levemente alongada 
• Com 5 a 20 mm de diâmetro 
• É preenchida por um líquido claro 
em que se encontra o 
receptaculum capitis, que contém 
o escólex da futura tênia 
invaginado. 
- Localização: 
• Forma adulta: vive no intestino 
delgado do ser humano 
• Forma larval: tanto em humanos 
como em suínos, localiza-se no 
tecido interfascicular dos músculos 
lisos e estriados com maior 
oxigenação, como miocárdio, 
seguidos pelo diafragma, 
subcutâneo e alguns órgãos, como 
fígado, cérebro e olhos. 
 
Cistecerco: 
- Constituído de um Escólex, colo e uma 
vesícula membranosa contendo líquido 
no seu interior. 
- Podem atingir até 12mm decomprimento, após 4 meses de infecção. 
 
 
 
Meios de infecção: 
- Ser humano: 
• Ingestão de ovos: causa a doença 
chamada cisticercose 
• Ingestão da forma larval: C. 
cellulosae causa a doença chamada 
teníase 
• Infecção indireta ou heteroinfecção: 
ocorre por meio de ingestão 
acidental de ovos de T. solium nos 
alimentos e água contaminados ou 
práticas sexuais não convencionais. 
• Infecção direta ou autoinfecção: 
ingestão de ovos de tênias do 
próprio indivíduo, o que ocorre em 
duas situações: 
o Autoinfecção externa: o 
indivíduo portador da T. 
solium elimina proglotes e 
ovos, contaminando a região 
perianal, e, pela coprofagia 
ou falta de higiene, ingere os 
ovos. 
o Autoinfecção interna: em 
razão dos movimentos 
antiperistálticos do intestino 
delgado, proglotes ou ovos 
retornam ao estômago e 
liberam os embriões 
hexacantos, que, pelo elevado 
número de oncosferas, 
disseminam-se para vários 
órgãos. 
- Suínos: a ingestão de fezes humanas 
com ovos causa a cisticercose em suínos. 
Na espécie humana, a cisticercose pode 
ser adquirida de modo direto ou 
indireto, resultando na maior ou menor 
disseminação dos cisticercos no 
organismo. 
 
Importância em Medicina Veterinária e 
Saúde Pública: 
- No ser humano: 
• ocorre a teníase quando este é 
infectado pela tênia adulta, 
• cisticercose quando o hospedeiro 
for portador do cisticerco 
• neurocisticercose quando o 
cisticerco estiver localizado no 
cérebro. 
- Nos suínos: 
• Ocorrem a cisticercose e a 
neurocisticercose. 
• Teníase geralmente é 
assintomática. 
• A neurocisticercose é a forma mais 
grave; pode provocar inúmeros 
sintomas, dependendo da 
localização e da quantidade de 
cisticercos. 
• Os prejuízos nos animais são 
decorrentes da condenação parcial 
ou total das carcaças parasitadas 
durante a inspeção em matadouros 
e frigoríficos. 
 
Gênero Echonococcus: 
Echinococcus granulosus 
- Hospedeiros: 
• Definitivos: cães domésticos e 
canídeos silvestres 
• Intermediários: mamíferos 
domésticos, silvestres e humanos. 
• Forma larval: cisto hidático ou 
hidátide. 
- Localização: 
• Forma adulta: no intestino delgado 
de cães domésticos e canídeos 
silvestres. 
• Nos mamíferos: 80% dos cistos 
hidáticos estão no fígado, 20% nos 
pulmões e 0,5% nos demais órgãos 
(rins, baço, cérebro, coração e 
medula óssea). 
- Ciclo evolutivo: depende de fatores que 
contribuem para a manutenção dos 
agentes nos hospedeiros: 
• Alta densidade populacional dos 
hospedeiros definitivos e 
intermediários (convívio de cães e 
ovinos em altas concentrações), 
• Fatores socioeconômicos (alto 
índice de abate domiciliar) 
• Fatores culturais da população 
(hábito de alimentar cães com 
vísceras cruas).

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