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Pincel Atômico - 28/02/2023 18:13:59 1/5 CARLOS CONTE JUNIOR Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 12 (20192) Atividade finalizada em 28/02/2023 18:13:38 (732744 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: ORGANIZAÇÃO, EPISTEMOLOGIA, TEORIA DA REGIÃO E REGIONALIDADE DO ESPAÇO [540719] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 6] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Geografia - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A251122 [77680] Aluno(a): 91379545 - CARLOS CONTE JUNIOR - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 3,33 pontos como nota [358958_1243 25] Questão 001 (FGV) “Ao se avaliarem as características da urbanização brasileira em seu período mais recente, é importante considerar os efeitos do processo de internacionalização da economia. [...] Uma das tendências desse processo é reforçar a localização de atividades nas cidades ‘da região mais desenvolvida do país, onde está localizada a maior parcela da base produtiva, que se moderniza mais rapidamente, e onde estão as melhores condições locacionais’” Maria Luisa Catello Branco in As metrópoles e a questão social brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2007. p. 101 Adaptado. A tendência mostrada no texto dá origem à formação de inúmeras metrópoles no interior do país. minimiza a histórica concentração de riqueza em espaços reduzidos. X reforça as desigualdades espaciais no Brasil. dinamiza as redes urbanas em escala nacional. destaca o papel das metrópoles no contexto da globalização. [358958_1226 56] Questão 002 A desigualdade socioespacial que se manifesta no território brasileiro e encontra-se materializada por meio de dinâmicas e condições que fazem com que o nosso país seja um dos mais desiguais do mundo. Dos fatores históricos assinale aquele que não foi/é pertinente ao atual quadro social que temos no Brasil hoje: A desigualdade socioespacial é um problema histórico e se sustentou pela má distribuição de terras inicialmente e renda no contexto atual. A herança colonial se estende sobre as questões políticas e produziu uma sociedade hierarquizada e perpassada pela violência e pelo racismo. A desigualdade socioespacial no Brasil começa com o choque cultural entre Portugueses e nativos. Disso resulta o etnocentrismo entre os povos. A desigualdade socioespacial é um problema estrutural, herança do nosso período colonial e que funciona como um ciclo que se retroalimenta. X A desigualdade socioespacial é expressão do processo de urbanização tecnológica, um produto da reprodução planejada que se estabeleceu desde os primórdios da ocupação do território brasileiro. [358958_1243 19] Questão 003 (Simulado Amarolina Ribeiro) O Brasil é um país subdesenvolvido e que ainda possui uma significativa quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Sobre os fatores que contribuem para a construção e permanência da pobreza no Brasil, assinale a alternativa incorreta. O desenvolvimento tardio do país configura-se como uma das causas do quadro de pobreza brasileiro. Pincel Atômico - 28/02/2023 18:13:59 2/5 X Fatores históricos possuem influência insignificante na expressiva quantidade de pessoas que vivem na pobreza no Brasil. O principal fator reside em uma tradição cultural de desvalorização do trabalho. A maior parte dessas pessoas opta por não trabalhar, por comodismo ou escolha. A histórica dependência econômica que nosso país tem em relação às nações desenvolvidas e organismos financeiros internacionais agrava ainda mais a desigualdade social e a pobreza existentes no Brasil. A pobreza no Brasil não é causada por um episódio único, sendo resultado de uma série de fatores históricos, sociais, conjunturais e políticos. O tipo de colonização ao qual o Brasil foi submetido no passado exerce influência até os dias atuais na distribuição da riqueza no país. [358959_1226 59] Questão 004 Há uma grande concentração do vínculo de emprego formal na região sudeste, demonstrando o desequilíbrio das relações ao verificarmos que há um predomínio na região nordeste o trabalho informal ou precarizado. Sobre a desigualdade socioespacial no atual contexto pandêmico de coronavírus no território brasileiro, não se pode afirmar que a partir da implantação das medidas restritivas devido à pandemia, o trabalho informal passou a crescer em todo o território nacional. o desemprego tem sido muito maior na região nordeste proporcionalmente se comparado as outras regiões do estado, principalmente por que o turismo (carro chefa da economia local) foi fortemente afetado. apesar de medidas adotadas pelo Estado, como o auxílio emergencial e ações de diversos setores privados e ONG’s a distribuição dos rendimentos pelas categorias de emprego apresenta drásticas discrepâncias nas regiões periféricas. X o forte aumento do emprego formal flexibilizado (Home office) criou condições para uma expressiva elevação nominal dos salários deste tipo de emprego e a inflação mais baixa fez com que houvesse um aumento significativo do poder de compra desses salários. a população da Região Sudeste tem maior nível de instrução, levando a um impacto menos expressivo nas relações de trabalho devido a possibilidade de flexibilização. [358958_1243 24] Questão 005 (ENEM) Uma característica do território brasileiro bastante relevante é a sua grande extensão longitudinal. Do extremo leste, a Ponta do Seixas, em Paraíba, até o extremo oeste, a Nascente do Rio Moa, no Acre, há uma distância de 4.319 quilômetros. Uma característica socioespacial do Brasil resultante do fator acima apresentado é: Elevada variação climática. Acentuada unidade topográfica. X Existência de vários fusos horários. Facilidade para o deslocamento rodoviário. Presença de domínios naturais diversificados. Pincel Atômico - 28/02/2023 18:13:59 3/5 [358959_1226 61] Questão 006 (UNESP 2014) Examine as charges. A partir das charges, que abordam a realização dos chamados “rolezinhos”, questões importantes relativas às condições de vida e à apropriação do espaço urbano pelas diferentes classes sociais no Brasil são evidenciadas. Dentre os aspectos tratados nas charges, destacam-se: X a segregação socioespacial e o acesso privilegiado da população de classes sociais com renda mais elevada aos espaços de consumo privados. a exclusão socioespacial e o acesso restrito da população de classes sociais com alta renda aos espaços de consumo públicos. a integração socioespacial e o acesso privilegiado da população pobre aos espaços de consumo privados. a segregação socioespacial e o acesso restrito da população definida como “nova classe média” aos espaços de consumo públicos. a integração socioespacial e o acesso irrestrito da população de diferentes classes sociais aos modernos espaços de consumo privados. Pincel Atômico - 28/02/2023 18:13:59 4/5 [358960_1226 65] Questão 007 (Uerj 2015, adaptado) O problema habitacional apresentado acima na cidade do Rio de Janeiro é antigo, com alguns de seus efeitos mantendo-se há mais de um século, como o tipo de moradia popular retratado nas imagens. Este problema pode ser identificado em diversas cidades brasileiras. Uma causa econômica e um resultado socioespacial, associados diretamente à expansão desse tipo de moradia ao longo do século XX, são: fortalecimento do comércio informal – verticalização. crescimento do trabalho assalariado – suburbanização. X mercantilização do solo urbano – segregação. redução do financiamento habitacional – periferização. condensação das áreas urbanas − conurbação. [358960_1226 63] Questão 008 Em 2019, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita do Brasil foi de 0,543, recuando em relação a 2018 (0,545), mas representando um aumento em relação a 2012 e a 2015. Ou seja, houve uma melhora tímida no índice – que pode ser explicada pelo componente cíclico da economia, que apresentou pequeno aquecimento após grave recessão. Fonte: IBGE, PesquisaNacional por Amostra de Domicílios Contínua 2012-2019. O gráfico acima mostra o índice de Gini do Brasil e das grandes Regiões do país entre 2012 e 2019. Ao analisá-lo não se pode inferir que a partir de 2015, a desigualdade no país passa a aumentar, tendência esta que se mantém até 2018. X em nível das Grandes Regiões brasileiras, em todos os anos a Região Sul é aquela com menor índice de Gini (0,467 em 2019) e maior desigualdade de rendimentos. a partir de 2012 (0,540), primeiro ano da série, houve uma queda da desigualdade do rendimento domiciliar per capita no Brasil que dura até o ano de 2015 (0,524), menor índice da série. Pincel Atômico - 28/02/2023 18:13:59 5/5 em 2019, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita do Brasil foi de 0,543, recuando em relação a 2018 (0,545), mas representando um aumento em relação a 2012 e a 2015. considerando a distribuição entre os segmentos da população, em 2019, os 10% com menores rendimentos detinham apenas 0,8% do rendimento domiciliar per capita total.