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Luzia: o fóssil humano mais antigo das Américas Luzia é o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, com cerca de 12.500 a 13.000 anos que reacendeu questionamentos acerca das teorias da origem do homem americano. A descoberta do fóssil de Luzia representa um dos feitos mais importantes da arqueologia brasileira. O achado foi muito estudado pela comunidade científica desde os anos 90. Porém, mesmo com tantas pesquisas, ainda hoje existem controvérsias quanto à verdadeira aparência da mulher e seu povo de origem. O fóssil de Luzia foi encontrado em 1974 por Annette Laming-Emperaire, uma arqueóloga francesa, na Lagoa Santa, em Minas Gerais. Mais tarde, em 1995, foi recuperado pelo antropólogo brasileiro Walter Neves e recebeu o nome de Luzia em homenagem a Lucy, famoso fóssil de australopiteco de 3,2 milhões de anos. Recentemente um grave incêndio destruiu tanto a estrutura quanto grande parte da coleção do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O fóssil de Luzia encontrava-se no prédio, o que deixou a muitos receosos de que havia sido consumido pelo fogo. No entanto, 80% do esqueleto foi encontrado e levado para restauração. Em 17 de janeiro de 2019, após as reformas, o museu reabriu para o público. Está semana a Justiça autorizou liminarmente que a Heineken continue as obras de uma cervejaria em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A área da cervejaria foi embargada em setembro pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O empreendimento causaria danos à área onde foi encontrado o fóssil humano mais antigo das Américas.