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LEUCEMIAS
As leucemias são resultantes de alguma alteração / mutação que ocorre na célula tronco, hematopoética, ou algum precursor pouco diferenciado , que leva a uma maturação e proliferação descontroladas. Geralmente está associada a translocações, inversões, deleções, trissomias, alterações cromossômicas.
Expressão do gene de fusão codificam proteínas com ativação oncogênica.
Super ou subexpressão de genes que codificam moléculas críticas ao controle de proliferação ou apoptose. 
A leucemia pode estar associada a um precursor mieloide, e pode estar associada a um precursor linfóide. Se for associada a célula precursora mielóide, vai chamar de leucemia mileóide, se for associada ao precursor linfóide, vai ser leucemia linfóide. Ambas podem ser agudas (20% de blastos) ou crônicas, (acúmulo de células maduras na medula óssea). 
Geralmente quando crônica, pode ser alguma alteração na via da apoptose, já nas leucemias agudas, tem que ter pelo menos 20% de blastos.
Clinicamente são bem distintas, geralmente, a leucemia mielóide aguda, tem início mais rápido. O indivíduo tem um alteração clínica importante. 
Já a leucemia mielóide crônica, o indivíduo, faz exame de rotina e descobre alteração, mas não tem aspectos clínicos associados. A depender do tipo de célula envolvida, da fase da doença e do volume de célula, ele pode desenvolver, a manifestação clínica ( esplenomegalia, hepatomegalia, febre persistente, susceptibilidade a infecções, massa mediastinica, etc)
Algumas leucemias são mais frequentes na infância e na adolescência, outras, são mais frequentes nos adultos. Quando uma que é frequente em crianças (ex: LLA-Leucemia Linfoblástica Aguda) aparece no adulto, o quadro clínico é diferente e a sobrevida tbm (muito mais grave), quando acontece o contrário, (uma leucemia que é mais frequente em adultos, aparece em crianças) o prognóstico tbm não é favorável. 
PS: 80% das leucemias que aparecem em crianças são linfóides. Adultos, tem predominância de ter a mielóide.
PS: nem sempre leucemia tem leucocitose, as vezes pode ser uma infecção. 
Leucemias agudas:
Doença clonal do tecido hematopoético ( toda célula derivada da mãe tem a mesma alteração), caracterizada pela proliferação anormal de células progenitoras da linhagem, mielóide ou linfóide, resultando numa produção insuficiente de células maduras no sangue periférico. (Pq ela para a maturação. O blasto não vai por exemplo, estar segmentado. E aí vai acumulando blasto, ou prómielócito, promonócito, monoblasto, ou linfoblasto, ou pró linfócito. )
20% de blasto no sangue periférico e/ ou medula óssea
Diagnóstico : 
Pode ser suspeitado no hemograma. Encontra célula blástica no sangue periférico, o hematologista vai fazer punção de medula óssea. 
PS: Existem algumas leucemias que tem o aumento de megacariócito, e elas estimulam o crescimento de fibroblastos, e aí temos então uma medula seca, que começa a fibrosar, e aí quando vai fazer a punção, não consegue tirar líquido (tem que tirar o fragmento e fazer a biópsia). Se faz a punção de medula óssea, o esfregaço, coloração com wright e tbm pode-se fazer imunohistoquímica, imunofenotipagem (marcadores que marcam as células jovens, ex: mieloperoxidase, CD33, CD34). 
Patogênese: Geralmente as linfóides, parecem ter mais um fator genético associado. Algumas linfóides cronicas podem ter associação com doenças, ou algum tipo de vírus (epstein barr vírus, hepatite C, etc) ou bactéria (h.pylore). O tratamento com algumas drogas alquilantes (quimioterápicos, 4 a 6 anos após o tratamento) tbm podem levar o indivíduo a desenvolver algumas leucemias. Além disso, já se sabe tbm que algumas doenças podem anteceder o aparecimento da leucemia (síndrome mielodisplásica, pode atenceder o aparecimento de leucemia aguda, síndrome de down, síndrome de klinefelter, anemia de fancone, HPN, imunodeficiências).
Aspectos clínicos: Leucemias agudas: início abrupto, pq como não tem célula madura (ex; se não tem a formação de neutrófilo, o indivíduo vai ter susceptibilidade a infecção). Sente logo os sintomas. 
Sinais e sintomas: 
· Supressão hematopoética, que pode levá-lo a ter infecções recorrentes, anemia, (pq como a medula óssea fica cheia de célula blástica, ela não da espaço para o eritroblasto se dividir, por isso a anemia)
· Hemorragia, pq a plaqueta tbm não vai ter espaço, Infiltração tecidual , alguns tipos de anemia podem apresentar infiltração de célula leucêmica na pele, nos tecidos linfóides (tecidos extramedulares), gânglios, testículos, sistema nervoso central. 
Classificação:
Mieloblásticas: LMA – Leucemia Mielóide Aguda
Linfoblásticas: LLA – Leucemia Linfóide Crônica
Mieloblásticas: LMA – Leucemia Mielóide Aguda
Classificação:
Em 1975 foi criado através de um grupo Franco, Americano, Britânico (FAB), a classificação da leucemia mielóide aguda, eles consideravam as característicsas morfológicas e citoquímicas da célula.
 
Essa classificação morfológica apenas, não era suficiente para classificar as leucemias, concluiu-se que era mais importante fazer uma avaliação citogenética pq se descobriu que, alguns indivíduos que embora morfologicamente tivesse aquele tipo celular, tinham alterações cromossômicas que faziam com que ele respondesse melhor aquele tipo de tratamento, ou outro tratamento. Hoje, a classificação da leucemia mielóide aguda é baseada nas alterações citogenéticas, pra que o tratamento seja bem conduzido. A OMS, então propôs uma nova classificação, ela é baseada em 4 fatores:
1º: A leucemia mielóide aguda associada as anormalidades genéticas recorrentes:
Algumas são muito frequentes: translocação 8;21 (5 as 12% das leucemias mielóides agudas e mais fequentes em pessoas jovens) q22;22 , translocação 15;17 (5 a 18%, tem uma predominância de promielócitos), inversão do 16 (5 a 18%) e alteração do cromossomo 11q23 (5 a 18%, associadas aos precursores monocíticos, encontra muito monoblasto e promonócito). 
2ª Leucemias com diplasias de multiplas linhagens:
 Estão associadas a displasias, modificações das características celulares. Elas podem acontecer pós, síndrome mielodisplásica, ou pós doenca mieloproliferativa (doença crônica mielóide, EX:RMC,). Então podem levar ao aparecimento de uma leucemia mielóide aguda. 
Ps: a síndrome mielodisplásica não é uma leucemia, pq quando se faz uma avaliação da medula óssea, não tem 20% de blastos, mas ela tbm não tem 3% de blastos que é o normal, ela vai ter acima disso. 
3)Associada ao tratamento prévio, com algente alquilante: C/ Inibidores da toproisomerase II
4) que não se enquadrou em nenhuma das outras: Considera a classificação FAB
LMA- Citogenética
Anormalidades citogenéticas mais frequentes:
Tratamento, no geral, depende da carcateística citogenética do indivíduo.
Leucemias Linfóides Agudas - LLA
As leucemias linfóides agudas, são caracterizadas por alterações nos precursores, linfóciticos. 
Sinais e sintomas: 
-Ela tem infiltração da medula óssea, por linfoblastos;
 -Supressão da hematopoese normal, mais frequente em crianças. 
-Pode ter, celula B (80%) e T (20%). 
PS: A célula B está na maioria dos casos, e tem boa resposta. A T é mais agressiva. 
-Atração pelo tecido linfóide, linfonodos, baço, fígado e etc
Fatores clínicos: Início abrupto
Classificação OMS:
 
Linfoma: células estão no tecido linfóide, não tem alteração no sangue periférico, mas no decorrer da doença, essa célula pode sair do tecido linfóide e alcançar a medula óssea, e aí tem alteração la e no sangue periférico, o linfoma vira uma leucemia.
Ex: vírus HTLV, tem tropismo por célula linfóide e grande relação com o aparecimento de leucemia linfóide crônica. É um vírus que altera célula linfóide.
PS: Linfoma pode leucemizar 
PSS: Muita chance de cura
PSS: a mielóide normalmente faz transplante, com doador. 
LMA X LLA
Morfologia diferente, tipos celulares diferentes, 
Diagnóstico das leucemias agudas: Diagnóstico clínico, diagnóstico laboratorial, mielograma, imunofenotipagem, citogenética. 
Leucemias linfóides e mielóides (quadro com marcadores)
LEUCEMIAS CRÔNICAS MIELÓIDES– DOENÇAS MIELOPROLIFERATIVAS
Origem em célula progenitora hematopoética totipotente, em que ocorre produção excessiva de um ou mais dos elementos sanguíneos sem displasia significativa e em que há tendência para hematopoese extramedular, mielofibrose e transformação para leucemia aguda.
São distúrbios clonais de células tronco hematopoéticas, com hiperplasia da medula óssea de uma ou mais linhagem, sem aspecto displásico, com maturação conservada e que pode evoluir para uma leucemia aguda.
PS: tendência para uma hematopoese extramedular (quando outros órgãos, que não a medula óssea, fazem hematopoese). Mielofibrose (fibrose da medula óssea).
São doenças que acontecem com a proliferação de células maduras no sangue periférico, ocorre a parada de apoptose. Nessas doenças mieloproliferativas, existem uma série de doenças que podem ser agrupadas, ex: RMC, mielomonocítica, síndrome mielodisplásica.
Início muito lento, início da doença não trata, a depender do tipo pode progredir para leucemia aguda ou linfoma. Afeta normalmente adultos de meia idade.
Hoje em dia se diagnostica, muito antes de aparecer os sintomas, não tem cura. Geralmente está associada a hepatoesplenomegalia (fígado e baço). 
Classificação OMS:
Leucemia mielóide crônica – translocação característica: 9;22
Leucemia neutrofílica – não tem o cromossomo positivo e tem aumento de neutrófilo. 
LMC tem 3 fases: crônica, acelerada e blástica. 
Desvio a esquerda escalonado: aparecem células jovens, normalmente as mais maduras em maior quantidade que as menos maduras.

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