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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – CAMPUS CANOAS CURSO ADMINISTRAÇÃO HARIEL LARIEL DA CONCEIÇÃO BRANDÃO SOCIEDADE ANÔNIMA CANOAS 2021 Sumário 1. Introdução .........................................................................................................3 2. Sociedades anônimas .........................................................................................4 2.1 Conceito ...........................................................................................................4 2.2 Previsão Legal ..................................................................................................5 3. Sociedade anônima de capital aberto ............................................................6 3.1 Conceito ...........................................................................................................6 3.2 Previsão Legal ..................................................................................................7 3.3 Requisitos .........................................................................................................8 3.4 Pressupostos para sua Constituição ................................................................9 4. Sociedade anônima de capital fechado ..........................................................9 4.1 Conceito ...........................................................................................................9 4.2 Previsão Legal ................................................................................................ 10 4.3 Requisitos ........................................................................................................ 10 4.4 Pressupostos para sua Constituição ................................................................ 11 5. Considerações finais ..................................................................................... 12 6. Referências ..................................................................................................... 14 1. Introdução O presente trabalho tem como objetivo fundamental estudar as Sociedades Anônimas que são apropriadas para as grandes empresas, expondo suas características essenciais. Onde será apresentada a sua origem e adoção desse tipo societário no Brasil. Neste estudo será abordada a implantação desse tipo societário no Brasil, bem como o seu histórico, a inserção e a sua aceitação, e como é feita a constituição através das legislações que a regulamenta. Terá relevância também às características relacionadas ao Capital Social e a formação dos balanços patrimoniais, espécie e os títulos mobiliários “ações”, que compõe a Sociedade Anônima. 2. Sociedades anônimas 2.1 Conceito A sociedade anônima, que também é conhecida como companhia, é a pessoa jurídica de direito privado, de natureza de modo eminente mercantil, onde o capital social é dividido em ações de valores iguais nominais, que podem ser livremente negociáveis, limitando-se a responsabilidade do sócio ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas e o titular da ação é chamado de acionista. Trata-se de uma sociedade tipicamente empresarial, não é permitida a sua constituição para fins não empresariais. (COELHO, 2003). Este tipo societário é uma sociedade de ações, e não de pessoas. As ações são livremente negociáveis, assim nenhum acionista poderá impedir a entrada de outro na companhia. (FAZZIO JUNIOR, 2003). As sociedades anônimas possuem denominação e não nome, essa denominação deverá designar o objeto social desenvolvido pela empresa e sempre será acompanhada da expressão “sociedade anônima” (S/A) ou “companhia” (Cia). (Lei das Sociedades por Ações, art. 3º). O artigo quarto (CÓDIGO CIVIL, 2002) das Sociedades por Ações distingue: “Para os efeitos desta lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.” Desta forma, existem dois tipo de companhia, a aberta e a fechada. Para a atração de acionistas deste modelo societário, existem duas principais características que a distingue dos demais tipos societários, sendo elas a limitação da responsabilidade e a negociação da participação societária, ou seja, essas características trazem maior segurança aos investidores em relação ao seu patrimônio pessoal, pelo motivo das sociedades anônimas terem consolidado a distinção da sociedade empresária dos seus sócios, que possam investir sem responder com seu patrimônio e ainda podendo se desfazer do empreendimento econômico quando o mesmo não for favorável para investir (DIREITO NET, 2012). Além do mais, é uma sociedade com fim lucrativo, e segundo Rocha Filho (1994, p. 45), não deve ser “[...] contrário à lei, a ordem pública e aos bons costumes”. Resumindo, visa obter lucros onde os mesmos são distribuídos entre os acionistas de acordo com a sua participação no capital da sociedade. No Brasil, o número de sociedades anônimas registradas na Junta Comercial é de pouco mais de 37.743, sendo que no ano de 2012, foram registradas no período de janeiro a setembro cerca de 880 empresas. Este número inferior de registro na Junta Comercial, comparada à sociedade limitada, é dado, por exemplo, pelo alto custo deste modelo societário por causa das publicações obrigatórias em jornal e diário oficial. 2.2 Previsão Legal As sociedades anônimas são regulamentadas pelo Código Civil de 2002 e pelas Leis das Sociedades por Ações (LEI Nº 6.404/76). O Código Civil de 2002 traz dois artigos diretamente ligados à sociedade anônima, o primeiro, art.1.088 dispondo que na sociedade anônima o capital divide- se em ações, obrigando cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscreve ou adquirir, e o segundo artigo 1089 descreve que a sociedade por ações rege-se por Lei especial, e devem aplicar as disposições do Código Civil, 2002. A sociedade anônima ou por ações, é também regulamentada pela Lei nº 6.404/76, que é uma legislação especial, tem por função regular sua constituição, funcionamento e detalha todas as características e operacionalização deste modelo societário. Esta Lei, também aborda as questões contábeis, a avaliação dos elementos patrimoniais, e também as demonstrações contábeis. (Lei das Sociedades por Ações). Este modelo societário possui três órgãos, a assembléia geral, que é o órgão deliberativo máximo, o mesmo tem poder para aprovar e reformar os estatutos sociais, eleger seus dirigentes, seus fiscais, entre outras atividades; o conselho fiscal, que é destinado à fiscalização dos negócios na companhia e seu objetivo é proteger os interesses da empresa e de seus acionistas; e por fim a diretoria, que é o órgão executivo das deliberações da assembléia geral e do conselho de administração e de representação legal da companhia. De acordo com a Lei nº 6404/76, pode-se constituir a sociedade anônima apenas com dois acionistas. Gonçalves (2005, p. 65) afirmam que: A sociedade anônima poderá ser constituída sob duas formas: por meio de subscrição pública de valores mobiliários ou por subscrição particular. A primeira deve ser registrada na Comissão de Valores Mobiliários, assim os títulos poderão ser negociados na bolsa de valores, uma sociedade de capital aberto, e a segunda, por ser particular não abre títulos para negociações nos mercados de capitais. É uma modalidade mais simples, pelo fato dela não abrir suas ações para o público, torna-se uma sociedade de capital. 3. Sociedade anônima de capital aberto 3.1 Conceito É uma sociedade anônima onde o capital social da empresa está dividido em valores mobiliários (ações, debêntures, partes beneficiárias etc.) que são admitidos à negociação nas bolsas de valores ou mercado debalcão. É uma sociedade que se registra na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para poderem negociar seus títulos publicamente. Para Requião (2003, p. 37), “Companhia aberta é aquela cujos valores mobiliários estejam admitidos a negociação no mercado de valores mobiliários”. A Lei nº 6.404 considera aberta a companhia que venda seu capital em mercado de balcão. Estas atividades do mercado de balcão são aquelas realizadas com sociedades que tenham por objeto a compra de valores mobiliários em circulação no mercado, para revender por conta própria. São também as realizadas com a participação de instituições financeiras que emitam valores mobiliários bem como também aquelas com a participação de sociedades que tenham por objetivo a mediação na negociação de valores mobiliários (ART. 21, § 4º, DA LEI 6.385). Para melhor entendimento, Bolsa de Valores é uma entidade privada, formada por associações de corretores, que realizam a negociação de valores mobiliários no mercado. É um mercado secundário, somente comercializa valores mobiliários (BMFBOVESPA, 2012). A BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, Bolsa de Valores de São Paulo) é um exemplo de mercado acionista. O mercado de balcão é um mercado primário e secundário, pois subscreve valores mobiliários, além de comercializá-los. 3.2 Previsão Legal A sociedade anônima de capital aberto é regida pela Lei das S/A (LEI Nº 6.404/76) e pelas regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A constituição de uma sociedade anônima deve atender a algumas etapas. A subscrição é uma dessas etapas, de acordo com Coelho (2007, p. 188), “[...] se trata de um contrato plurilateral complexo pelo qual uma pessoa se torna titular de uma ação emitida por uma sociedade anônima”. Todas as ações que representem o capital social devem estar subscritas. Há um modelo específico de constituição previsto pela legislação, a constituição por subscrição pública, que busca recursos para a constituição da sociedade junto a investidores. A emissão pública de ações está no art. 19 parágrafo terceiro da Lei nº 6.385/76. A mesma deverá ser registrada na Comissão de Valores Mobiliários como o primeiro parágrafo do artigo quarto da Lei das S/A especifica: “Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários”; e precisará usar critérios técnicos para analisar o pedido do registro. Cabe a Comissão de Valores Mobiliários verificar a viabilidade econômica e financeira da empresa, além do projeto do estatuto e o prospecto. 3.3 Requisitos A sociedade que deseja abrir seu capital, após fazer o pedido a Comissão de Valores Mobiliários para registro de companhia aberta, juntamente com uma autorização para realizar a distribuição pública de ações, deve atender a diversos requisitos, definidos nas regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários e na Lei das S/As, para que possa mostrar confiança das demonstrações financeiras e das informações divulgadas ao público. (PAES, 1996). É preciso que a empresa, para entrar no mercado acionário, assine um contrato com a BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, Bolsa de Valores de São Paulo), para que assim a empresa fique sujeita a fiscalização, a qual irá conferir se todos os requisitos estão sendo cumpridos (BM&FBOVESPA, 2012). A Lei das Sociedades por Ações traz alguns requisitos importantes para emissão do capital social da empresa no mercado de ações sendo eles: - ter e emitir exclusivamente ações ordinárias, assim todos os acionistas terão direito de voto; - deve existir um conselho de administração, que deve ser composto por no mínimo cinco membros; - a companhia não deve ter partes beneficiárias; - toda informação obtida pela companhia dever ser enviada em um relatório para a BM&BOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, Bolsa de Valores de São Paulo), que deve conter demonstrações financeiras, fluxo de caixa, quantidade e as características dos valores mobiliários, quantidade de ações em circulação, relatório de revisão especial emitido por auditor independente e informação da existência e vinculação a Cláusula Compromissória de arbitragem. O artigo 80 da Lei nº 6.404 especifica que: “[...] a constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares: – subscrição, pelo menos duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto; – realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro; – depósito, no Banco do Brasil S.A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro”. 3.4 Pressupostos para sua Constituição A Lei das Sociedades por Ações traz como pressuposto para a sociedade anônima de capital aberto a venda de valores mobiliários em bolsa ou no mercado de balcão. Só é considerada aberta a companhia que tenha esse tipo de atividade, que tenham por objetivo a compra de valores mobiliários em circulação no mercado. A forma de constituição da sociedade por ações não é através de contrato, e sim de estatuto social, o qual deverá definir o objeto de modo preciso e completo, podendo a companhia ter por objeto participar de outras sociedades. Ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais (LEI 6.404/76, ARTIGO 2º, § 2º E § 3º). Para melhor entendimento, a Lei 6.404/76 rege no artigo 80, que duas pessoas já são suficientes para constituir uma companhia. A sociedade anônima de capital aberto possui necessariamente quatro órgãos, sendo eles a Assembléia Geral, a Diretoria, o Conselho Fiscal e o Conselho de Administração. (Lei das Sociedades por Ações). 4. Sociedade anônima de capital fechado 4.1 Conceito É um tipo de sociedade que não emite valores mobiliários negociáveis em mercado acionários (ART. 4º, LEI Nº 6.404). Normalmente são empresas de médio ou pequeno porte, que podem ser constituídas e exploradas com recursos relativamente menores obtidos com mais facilidade através das relações de confiança. Afirma Venturoti (2005, p. 94) que “[...] essa modalidade de constituição é mais simples, sendo também chamada de simultânea, pois é provida de fases sucessivas”. É uma sociedade que não necessita de autorização da Comissão de Valores Mobiliários. 4.2 Previsão Legal É uma sociedade constituída por meio de subscrição particular, que é aplicada especificamente para sociedades que não abrem suas ações para as negociações nos mercados de capitais. Segundo a Lei das Sociedades Anônimas “[...] tal constituição por subscrição particular do capital pode dar-se por deliberações dos subscritores em assembléia geral ou por escritura publica, considerando-se fundadores todos os subscritos” (Lei das Sociedades Anônimas, art. 88). As companhias de capital fechado negociam suas ações por subscrição particular, que se dá em assembléia, frequentada apenas pelos fundadores da sociedade. O capital social é representado pelas ações que estão divididas entre poucos acionistas (Leis das Sociedades Anônimas). Neste modelo societário é desnecessário o registro na Comissão de Valores Mobiliários. 4.3 Requisitos Para a Lei das Sociedades Anônimas, existem requisitos complementares, como o arquivamento do estatuto social da empresa na Junta Comercial e publicação pela imprensa de seus atos constitutivos, seguido pelo princípio da publicidade. Também como requisito, a transferência dos bens do subscritor para a companhia, para objetivar a formação do capital social (Leis das Sociedades Anônimas). 4.4 Pressupostospara sua Constituição Segundo a Lei das Sociedades Anônimas serão consideradas companhia fechada aquelas que não têm valores mobiliários no mercado de balcão ou negociação em bolsa. São regradas pelos mesmos pré-requisitos que a empresa de capital aberto. Com uma única diferença, sendo ela a opção de ter ou não um Conselho de Administração. A subscrição particular do capital quer dizer que os acionistas que constituem a sociedade anônima não farão o apelo ao público para a subscrição do capital, mantendo assim a sociedade fechada. O subscritor pode fazer-se representar na assembléia-geral ou escritura por procurador, com poderes especiais (ART. 90), sendo esta a regra do direito comum. Deve-se lembrar de que a incorporação de imóveis para a formação do capital não exige escritura pública (ART. 89). A razão é simples: na conferência de bens para formação do capital, sendo estes imóveis, a escritura pública não é a da substância do ato. Não é exigível porque não há compra e venda, pois há um crédito do acionista para com a sociedade em virtude da subscrição de ações. (PAES, 1996). 5. Considerações finais A Sociedade Anônima é o modo societário mercantil voltado para a formação de um aglomerado de investidores a fim de formarem grandes empresas, e que necessitam assim de volumes grandes de investimentos. Neste sentido, compete a Lei Brasileira atribuir uma serie de regulamentações para que se possa formalizar a constituição desse tipo societário, deixando para os estados o poder regulador das demais sociedades. Na Sociedade Anônima, quanto ao capital social o mesmo se torna complexo por se tratar da referencia à contribuição que cada um dos sócios dão a sociedade a fim desenvolver o exercício das atividades, transformando assim em “ações”, ou seja, esta participação dos sócios ou acionistas se dá através da subscrição ou aquisição das ações. Em Relação à responsabilidade, limita-se ao sócio acionista, e de acordo com o que diz no art. 1º da Lei das S/A., é nítido que, cada sócio ou acionista responderá pelo risco apenas no limite do preço das ações ao qual os mesmos a adquiriu e/ou subscreveu. É uma característica marcante da sociedade anônima, porque reflete a regra da autonomia patrimonial. E destaca-se a diferença entre a Sociedade Anônima da Sociedade Limitada, quanto a responsabilidade dos acionistas naquela e sócios nesta, pois na Sociedade Limitada os sócios respondem de forma solidária até a integralização total do capital social, o que não ocorre na Sociedade Anônima. É relevante ressaltar que, as obrigações contraídas pela sociedade anônima, em regra, serão de responsabilidade exclusiva do patrimônio da pessoa jurídica, essa distinção entre estes patrimônios é a principal proposta da sociedade anônima, e por esse motivo a razão de ser apreciada pelos grandes investidores, de ser de menor risco para o patrimônio próprio de seus acionistas investidores. Em virtude do exposto, e visando uma maior eficiência para a parte administrativa, a sociedade anônima é dividida através dos órgãos sociais, onde se caracteriza como sendo o centro de poderes, tendo dentre outros a função de orientar os negócios, fiscalizando, elegendo seus representantes e também acompanhando seus diretores, fazendo assim a prevalecer a vontade social entre a sociedade. A contabilidade é um instrumento fundamental que auxilia tanto as pessoas jurídicas quanto as pessoas físicas, pois é nela que se consegue controlar os valores do seu ativo, passivo, receita, despesa, custo, rentabilidade e a lucratividade dos negócios das empresas principalmente em si tratando das empresas de grande porte, incentivando maior transparência nas negociações, promovendo assim em ótimo planejamento, melhor controle para negociações e/ou investimentos futuros aos empresários investidores. Ela e de suma relevância pois é uma ciência social que tem por objetivo o estudo das variações qualitativa e quantitativa ocorridas no patrimônio das entidades sob o ponto de vista econômico e financeiro para a melhor estrutura de uma organização. 6. Referências BRASIL, Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1.976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Diário Oficial [da República Federativa da União], Brasília, 16 de dez. 1.976. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial, 2º volume, 20º edição, São Paulo: Saraiva, 1.995. NEGRÃO, Ricardo José Nogueira. Manual de Direito Comercial e de Empresa, Teoria Geral da Empresa e Direito Societário, 1º volume, 11ª edição, São Paulo: Saraiva, 2.014. MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial, 1º volume, 10º edição, São Paulo: Atlas, 2.015 REQUIÃO, Rubens Edmundo. Curso de Direito Comercial, 1º volume, 24º edição, São Paulo: Saraiva, 2.000. MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial, 1º volume, 8º edição, São Paulo: Atlas, 2.013. Sociedade Anônima – Conceito e Característica Disponível http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/886/Sociedade-Anonima-Conceito-e- caracteristicas Sociedade Anônima Disponível http://sociedade-anonima.info/ http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/886/Sociedade-Anonima-Conceito-e- http://sociedade-anonima.info/