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O Brasil investe pouco em ciência e tecnologia, uma vez que ele investe menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Relatório de Ciência da Unesco, o investimento em ciência e tecnologia no Brasil foi reduzido em 70% no período da pandemia, o que fez com que tenha sido o menor percentual na média mundial. Devido ao exterior valorizar o investimento em ciência e tecnologia, os melhores profissionais do Brasil foram atraídos pelas oportunidades de trabalho em outros países. Esse fenômeno é conhecido como fuga de cérebro, isto é, perda de capital intelectual brasileiro. Nesse cenário, o perfil dos profissionais que buscam oportunidades fora do País é cada dia mais rigoroso, pois exige profissionais extremamente qualificados. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), esses profissionais são jovens, solteiros e com idade igual ou superior a 25 anos que já iniciaram o doutorado. Por fim, 83% desses profissionais são casais de 30 a 50 anos, com filhos. Esses profissionais também possuem domínio da língua do País para o qual irá buscar exílio. Esse perfil faz com que aumente o número de profissionais que emigram em busca de melhores condições de emprego e renda. Dessa maneira, esse fenômeno conhecido como fuga de cérebros traz consequências para o desenvolvimento do Brasil. Segundo a ONU, em 2021, a emigração desses profissionais, a longo prazo, provoca a estagnação econômica do país, porque com a saída desses profissionais reduz os gastos do consumidor no país. Além disso, a desvalorização de produção local também é uma das consequências, pois o país perde o conhecimento especializado com cada emigrante.