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FISIOTERAPIA INTENSIVA
pediátrica e neonatal
Olá, sou professor
LEANDRO ARAUJO
Fisioterapeuta e Psicomotricista
Mestre em Ensino na Saúde
Doutor em Psicologia
DIFERENÇAS
ANATOMOFISIOLÓGICAS
DO NEONATO E DA CRIANÇA
01
▪ A CIRCULAÇÃO FETAL ocorre a partir da 3ª semana da fecundação, com as 
contrações do tubo cardíaco, que está se diferenciando. Na 4ª semana, as 
estruturas já apresentam definição: átrio primitivo, bulbo cardíaco e ventrículo 
primitivo
▪ A RESPIRAÇÃO não ocorre durante a vida fetal, pois não existe ar na cavidade 
amniótica. Tentativas de movimentos respiratórios começam a ocorrer ao final 
do primeiro trimestre da gravidez. Durante os últimos 3 a 4 meses de gravidez, os 
movimentos respiratórios do feto estão inibidos por razões desconhecidas e os 
pulmões permanecem quase inteiramente vazios
CONSIDERAÇÕES SOBRE EMBRIOLOGIA
ATENÇÃO AO PERÍODO ALVEOLAR
▪ 37ª semana de IG até aproximadamente 8 anos de 
vida;
▪ Amadurecimento dos alvéolos;
▪ Transformação de alvéolos imaturos em maduros;
▪ Processo de septação e alveolização formando 
cerca de 50 milhões de alvéolos
▪ Grande aumento da superfície e volume pulmonar
▪ Aumento exponencial da barreira hematogasosa. 
CONSIDERAÇÕES SOBRE EMBRIOLOGIA
aprofundando sobre o sistema respiratório
▪ Perda da conexão placentária com a mãe e do suporte metabólico.
▪ Necessidade imediata 
RESPIRAR
▪ Estado levemente asfixiado e pele subitamente resfriada ativam o Centro Respiratório
▪ Transição para troca gasosa autônoma – depende de surfactante e transformação dos 
pulmões de órgão secretores para órgãos de troca gasosa
▪ Pulmão é substituido no seu preenchimento de liquido por ar = grande resistência 
pulmonar
▪ Aeração dos pulmões pela queda da resistência vascular pulmonar, aumento do fluxo 
sanguineo pulmonar e adelgaçamento das artérias pulmonares
AJUSTES DO NEONATO A VIDA EXTRAUTERINA
● Transição da circulação fetal para neonatal
○ Fechamento de 3 shunts
■ Forame Oval
■ Canal arterial
■ Artérias umbilicais
AJUSTES DO NEONATO A VIDA EXTRAUTERINA
CABEÇA
● RN e crianças respiram pelo nariz até 6 meses
○ Epiglote mais larga e horizontal, que em repouso direcionam o ar para nasofaringe
○ Língua grande que dificulta a respiração oral
○ Narinas pequenas, facilmente obstruídas, aumentando a resistência do fluxo aéreo
NARIZ
● LARINGE
○ Adulto – C6 C7
○ 2 anos – C2 C5
○ Antes de 2 anos – C1 C4
● TRAQUÉIA
○ RN – 3 a 5 mm de diâmetro, medindo 5 cm / 7 cm (18 meses)
○ Adulto – 1,5 a 2 cm de diâmetro, medindo 11 a 15 cm
● ALVÉOLOS
○ 20 milhões para 300 milhões aos 8 anos
LARINGE - TRAQUEIA - ALVÉOLOS
● Mais complacente
● Diâmetro anteroposterior maior
● Distorce mais
● Últimas costelas mais abertas
● Diafragma mais horizontal
● Costelas mais horizontais e cartilaginosas
● Musculatura intercostal menos desenvolvida
CAIXA TORÁCICA
O diafragma é mais achatado em lactentes e seu ângulo de inserção na caixa 
torácica é mais horizontal, dificultando o mecanismo de alavanca durante a 
contração muscular – Respiração menos eficiente
▪ Apresenta porcentagem reduzida de fibras musculares vermelhas (Tipo1-
resistentes a fadiga) – aproximadamente 25% menos no RN a termo e 40% menos 
em prematuros, quando comparada ao número nos adultos.
▪ O diafragma mais horizontalizado e a caixa torácica mais cartilaginosa, aumentam 
a distorção da caixa torácica e diminuem a eficiência da ventilação.
DIAFRAGMA
● O VP está diretamente ligado a COMPLACENCIA – IDADE – TAMANHO DO PACIENTE
● ZONAS RESPIRATÓRIAS
○ TRANSPORTE (traqueia aos bronquíolos terminais) Filtragem, umidificação e aquecimento
○ TRANSIÇÃO (bronquíolos respiratórios)Trocas gasosas em níveis não significativos
É considerada de transição porque os bronquíolos respiratórios possuem em suas paredes sacos 
alveolares capazes de realizar alguma troca gasosa, e se comunicam com outros alvéolos através 
dos canais de Lambert.
○ RESPIRATÓRIA (alvéolos) – unidade alvéolo-capilar é o principal sítio de trocas gasosas 
Septos alveolares são constituídos por vasos sanguíneos e fibras de tecido conjuntivo e elástico. 
Possuem descontinuidades: poros de Kohn
Ausência de ventilação colateral – Poros de Kohn e canais de Lambert não eficazes até 2 anos
VOLUME PULMONAR
● O QUE É – Forma um filme sobre as paredes internas dos sacos alveolares e reduz a 
tensão superficial na interface ar-alvéolo
● PRODUÇÃO – Início com 20 semanas até 35 semanas atinge níveis adequados. 
Produzido pelos pneumócitos tipo II
● OBJETIVOS – Proteger, não permitindo a hiperextensão dos alvéolos no aumento da 
pressão pela sua propriedade tensoativa. Ainda tem a função de “detergente” para 
os alvéolos 
● PREVENÇÃO – uso de corticóides pela gestante acelera o desenvolvimento dos 
pneumócitos
SURFACTANTE PULMONAR
Modifica a complacência alveolar - Assegurando o equilíbrio pulmonar - Evitando 
a hiperdistensão durante a inspiração - Evitando o colapso alveolar durante a 
expiração
Deficiência quantitativa:
Baixa produção → pulmões imaturos ou malformados
Deficiência qualitativa:
Inativação da película tensoativa.
Inalação de proteínas, citocinas, líquidos, mecônio
SURFACTANTE PULMONAR
entendendo a propriedade tensoativa
C = É a medida de distensibilidade dos pulmões, vasos sanguíneos, caixa torácica, 
tecido conjuntivo das vias aéreas e tensão superficial da interface alveolar gás-
liquido
Expressão da variação de volume para determinada variação de pressão:
↓ Surfactante ↓ Volume Pulmonar ↓ Volume Corrente ↓ Complacência
R = Variação de pressão necessária para produzir fluxo entre dois pontos. 
Ex: TOT pequeno + pulmão duro do RN = Maior resistência
COMPLACÊNCIA X RESISTÊNCIA
VIAS AÉREAS SUPERIORES
RESUMINDO...
O SN em desenvolvimento é mais suscetível a lesões, normalmente gerada por:
1. Alteração do fluxo sanguíneo central
2. Aumento da pressão venosa central
3. Variação da PAS
4. Variações da Pa O2 e Pa CO2 (o RN é mais reativo ao CO2)
Hipercapnia – vasodilata e aumenta o fluxo sanguíneo cerebral em 6%
↑ permeabilidade da barreira sanguínea e edema intersticial = ↑ do FSC
Hipertensão craniana seguido de hemorragia
Hipocapnia – Vasoconstringe e diminui o fluxo sanguíneo cerebral em 3%
Isquemia = Paralisia cerebral, BDP, Leucomalacia periventricular e hemorragia periventricular
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
▪ A maioria dos reflexos do feto, com participação da medula e mesmo do tronco 
cerebral está presente entre o 3º e o 4º mês. 
▪ A mielinização de alguns tratos do cérebro só se completa após cerca de 1 ano vida. 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
PARA 
CONHECIMENTO …
https://www.redalyc.org/pdf/260/26012806006.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/260/26012806006.pdf
CLASSIFICAÇÕES E 
AVALIAÇÃO DO RN
02
RN “NORMAL”
Gravidez a termo tem, em média, 40 semanas (280 dias), embora sejam considerados 
normais a idade gestacional de 37 semanas ou mais até 41 semanas e 6 dias, ou seja, 
menor de 42 semanas. 
○ A termo precoce: 37 0/7 semanas a 38 6/7 semanas
○ A termo completo: 39 0/7 semanas a 40 6/7 semanas
○ A termo tardio: 41 0/7 semanas a 41 6/7 semanas
CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL
● DURANTE A GESTAÇÃO
○ DUM – regra de Naegele
○ Medição fundo uterino
○ USG até 20 semanas
● APÓS O NASCIMENTO
○ IG maior 28 s – CAPURRO
○ RN menor 1.500g – BALLARD
○ RN menor 26 s 
■ Valores do Perímetro cefálico
■ Longitude da Espinha Dorsal LED
MÉTODO CAPURRO SOMÁTICO
MÉTODO NEW BALLARD
A soma de todos os 12 critérios representa a maturação neuromuscular e física do 
feto. Quando comparada à grade na folha de contagem, a pontuação denota a idade 
gestacional através da avaliação da maturidade do bebê. A avaliação maturacional 
da idade gestacional é uma ferramenta clínica que pode ser influenciada por 
determinados fatores biológicos.
● 6 itens Maturidade neuromuscular
● 6 itens Maturidade física 
LONGITUDE DA ESPINHA DORSAL - LED
PREMATURIDADE
SEQUELAS DA PREMATURIDADE
o Desorganizaçãofisiológica, motora, de estados comportamentais, atenção e 
auto-regulação
o Paralisia Cerebral
o Atraso cognitivo e problemas de aprendizagem
o Cegueira e surdez
o Anormalidades motoras transitórias e atraso no DNPM
o Pobreza no funcionamento social
o Problemas de linguagem
POSMATURIDADE
Estágio 1
Pele seca, rachada frouxa e enrugada. 
Unhas longas, cabelos abundantes. 
Diminuição do vernix. 
Aparência de desnutrido, com perda de peso recente. 
Diminuição da gordura do sub-cutâneo. 
Olhos abertos em alerta. 
Estágio 2
Todas as características do estágio 1. 
Pele, cordão e membranas fetais impregnadas de mecônio (esverdeado). 
Sofrimento fetal, asfixia ao nascimento em alguns casos. 
Estágio 3
Todas as características do estágio 1 e 2. 
Cordão umbilical e unhas impregnados de mecônio (amarelado). 
Morte perinatal. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PESO
PESO MENOR PESO MAIOR
IMATUROS / MICROS 0 750g
EXTREMO BAIXO PESO 750g 1000g
MUITO BAIXO PESO 1000g 1500g
BAIXO PESO 1.500g 2.500g
INSUFICIENTE 2.500g 3000g
ADEQUADO 3.000g 4.000g
CLASSIFICAÇÃO PESO X IDADE GESTACIONAL
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO RISCO
● RISCO BIOLÓGICO
● RISCO ESTABELECIDO
● RISCO AMBIENTAL SOCIAL
RISCO BIOLÓGICO
Peso ao nascimento de 1500g ou menos
Idade gestacional de 32 semanas ou menos
Pequeno para idade gestacional (menos que 10% para o peso)
Necessidade de ventilação por 36 horas ou mais
Hemorragia intracraniana: graus III ou IV
Anormalidades no tônus muscular
Convulsões neonatais recorrentes (3 ou mais)
Disfunção na alimentação
Infecções TORCH sintomáticas
Meningite
Asfixia com Apgar < 4 em 5 minutos
Doença mal controlada durante a gestação
Síndrome da Aspiração Meconial
RISCO ESTABELECIDO
Hidrocefalia
Microcefalia
Anormalidades cromossômicas
Anormalidades músculo-esqueléticas (quadris congenitamente luxados, deficiência 
nos membros, artrogripose, contraturas articulares, torcicolo congênito)
Nascimentos múltiplos acima de dois
Lesões do plexo braquial
Mielodisplasia
Miopatias congênitas e distrofia miotônica
Erros inatos do metabolismo
Infecção por HIV
RISCO AMBIENTAL SOCIAL
Alto risco social (apenas um dos pais, idade dos pais < 17 anos, má qualidade de 
ligação entre o bebê e pais)
Abuso materno de drogas ou álcool 
Anormalidades no estado comportamental (letargia, irritabilidade excessiva, 
instabilidade no estado emocional)
CLASSIFICAÇÕES E 
AVALIAÇÃO DO RN
02
AVALIAÇÃO GERAL DO RN 
Principais Aspectos Motores – neurológicos e ortopédicos
● História do nascimento e condição clínica 
● Qualidade do comportamento e vigília
● Movimentos ativos e DNPM
● Tônus, trofismo e força muscular
● Atividade reflexa e reações corporais
● Deformidades ósseas e articulares
● Aspectos sindrômicos
● Testes específicos (ex: Ortolani)
HUMANIZAÇÃO E 
CUIDADOS DO RN
03
UTI NEO
ESTRESSE E DESORGANIZAÇÃO DO RN
A INTERNAÇÃO HOSPITALAR
E OS ASPECTOS DESORGANIZANTES
● Falta de exploração do ambiente e ambiente estressante
● Carência afetiva
● Difícil comunicação não verbal
● Crise tônico emocional e Alteração comportamental
● Prejuízo da auto regulação
● Prejuízo do ciclo vigília/sono
● Falta de estímulos adequados ao desenvolvimento
● Excesso de estímulos nocivos
EVENTOS ESTRESSANTES
● Alto nível de ruído
● Luz forte e constante
● Manuseio frequente
● Procedimentos dolorosos
● Cuidados que não levam em conta as suas pistas comportamentais e fisiológicas
FALTA DE ESTÍMULOS ADEQUADOS AO DNPM
● Separação mãe/pai e o bebê
● Falta toque e aproximações prazerosas
● Falta de um ambiente domiciliar
● Ausência dos princípios de individuação
● Empobrecimento do repertório percepto-motor
EXCESSO DE ESTÍMULOS NOCIVOS
● Ruídos da monitoração
● Atuação da equipe
● Estímulos nociceptivos intensos
● Ambientação e climatação
CUIDADOS
NA UTI NEONATAL
CUIDADOS NA UTI
Cuidados de rotina
 Tarefas realizadas conforme um planejamento prévio, sem levar muito em conta os aspectos 
do bebê
Cuidados benignos
 Cuidados de rotina que são realizados com alguma forma de atenção para não causar dano 
ou mal estar
Cuidados contingentes
 Exige uma observação prévia, análise da real necessidade do procedimento, no momento 
mais adequado para o bebê
COMPORTAMENTOS DE RETRAIMENTO
sinais de estresse neonatal
FC irregular
FR irregular
PA aumentada
Bocejos e espirros
Diminuição da Sa O2
Apnéia
Mudanças na coloração da pele
Aversão ao olhar e Caretas
Afastamento dos dedos
Extensão do tronco
Extensão das pernas no ar
Braços de avião e agitação dos braços
Distração / Sonolência
Excitação / Sustos
Extensão da língua
FISIOLÓGICO COMPORTAMENTAL
COMPORTAMENTOS DE APROXIMAÇÃO
Respiração regular
Coloração rosada
Semiflexão dos membros
Movimentos suaves
Mãos na face, na boca e busca de sucção
Agarrar e segurar
FC entre 120 e 160 bpm
FR entre 40 e 60 irpm
Boa SaO² > 92%
HUMANIZAÇÃO
NA UTI NEONATAL
MANUSEIO RACIONAL
● Cuidados agrupados
● Manuseio restrito
● Manuseio a “quatro mãos e duas cabeças”
● Garantir no mínimo 60 minutos de tranquilidade sem 
manuseio ou estimulação. (30 minutos de sono leve e 20 
minutos de sono profundo)
REDUZIR OS ESTÍMULOS DOLOROSOS
● Diminuir estímulos táteis
● Diminuir estímulos dolorosos
● Diminuir ruídos
● Diminuir o manuseio
● Acalmar o bebê
● Agrupar cuidados
● Organizar o sono
● Utilizar cuidados contingentes
PROCEDIMENTOS
RACIONALIZAÇÃO
ADEQUAR OS PROCEDIMENTOS 
Planejar e organizar
Racionalizar os procedimentos dolorosos
Usar acesso venoso profundo
Usar o mínino de fitas adesivas
Experiência do técnico
MANEJO ANTES DOS PROCEDIMENTOS
● Aguarde o final do sono profundo
● Preparar o material
● Observar pistas fisiológicas
● Falar suavemente antes de tocar
● Aquecer as mãos
● Oferecer consolo ao choro ou agitação
● Posicionar adequadamente
DURANTE O PROCEDIMENTO
● Minimizar todos os outros estímulos
● Usar DL
● Usar estratégias de manejo de dor
● Executar procedimentos em etapas permitindo a recuperação 
comportamental e fisiológica
● Dar suporte: oxigênio, contenção, enrolamento, sucção, preensão e 
apoio para os pés
APÓS PROCEDIMENTO
● Continuar posicionando e dando contenção
● Evitar o uso de outros estímulos
● Aguardar a estabilidade fisiológica e comportamental
● Aguardar a obtenção de um estado de sono
● Garantir um período de 60 minutos de tranquilidade 
ESTRATÉGIAS
COMPORTAMENTAIS E ADAPTATIVAS
ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS
● Contenção facilitada
● Enrolamento
● Preensão palmar e plantar
● Período de repouso antes e entre os procedimentos
● Sucção não nutritiva
● Posição canguru com contato prévio de 15 minutos]
● Substâncias adocicadas – soro glicosado a 25%
○ Usar 0,3 ml a 2 ml com 2 min antes do procedimento
MECANISMOS NEONATAIS DE ADAPTAÇÃO
Mão na face ou na boca
Chupar (mãos, pés...)
Manter postura em flexão
Mãos ou pés na linha média
Fechar os olhos
Estado sonolento para 
controlar a estimulação
Aconchego
Manter em flexão
Ninar lentamente
Cobrir com fralda de pano
Voz tranquila
AUTOCONFORTO CONFORTO ASSISTIDO
ESTIMULAÇÃO 
SUPLEMENTAR NA UTI 
NEONATAL
04
INTERVENÇÃO X ORGANIZAÇÃO
● Ambientação e humanização
● Cuidados 
● Manuseio racional
● Posicionamento terapêutico
● Estimulação sensório-motora
● Estimulação vestibular
● Estimulação DNPM
● Relação mãe/pai e bebê
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO
● Promover a estimulação tátil
● Manter tônus muscular adequado
● Facilitar padrões normais de movimento
● Evitar contraturas e deformidades
● Evitar úlceras de decúbito
● Aumenta volumes pulmonares
● Melhora o transporte mucociliar
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO
POSTURA SUPINO
 Mais estressante, favorece a alteração do sono, dificulta a atividade na 
linha média
POSTURA PRONO
 Diminui gasto energético, aumento do sono e diminuição do choro, 
melhora a saturação, diminui episódios de RGE e riscos de 
broncoaspiração
POSTURA LATERAL
 Mais depende de suportes, melhora da postura e do desenvolvimento do 
tonus postural. O DL E facilita o esvaziamento gástrico
ESTIMULAÇÃO SUPLEMENTAR
● Melhoraceitação alimentar
● Menor necessidade de oxigênio
● Menor tempo de suporte ventilatório
● Menor incidência de apnéia
● Melhor do estado comportamental
● Maior ganho de peso (aumento da atividade vagal, maior motilidade 
gástrica, aumento da secreção de insulina, maior absorção alimentar)
● Menor tempo de hospitalização
● Melhora do desenvolvimento social
ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO 
MOTORA
● Sequencia ontogenética esperada
○ Tátil – Vestibular – Auditiva – Gustativa/Olfativa – Visual
● Toque leve e o acariciar são desorganizadores no PMT de 
menor idade gestacional, prefira os firmes mas gentis
● Sempre observar seu estado comportamental e suas 
pistas iniciais.
ESTIMULAÇÃO TÁTIL
● Toque das mãos
● Manuseios firmes, mas gentis
● Sistematizado no sentido céfalo-caudal
● Continuidade dos toques
● Pode ser utilizado texturas
● Tempo máximo de 10 minutos
ESTIMULAÇÃO AUDITIVA
● Limite recomendado de 55 db
○ Conversa normal 40 a 50 db
○ Alarme da BIC 60 a 78 db
○ Alarme incubadora 67 a 96 db
○ Fechamento da porta da incubadora 70 a 95 db
○ Manuseio com o RN 109 a 126 db
○ Esbarrão na incubadora até 140 db
○ Colocar a mamadeira sobre a incubadora 84 db
ESTIMULAÇÃO AUDITIVA
● A partir de CAPURRO 28
● Promove susto
● Apnéia
● Bradicardia
● Quedas de saturação
ESTIMULAÇÃO VISUAL
● Fixação entre 1,5 e 2,5 s numa distância de 20 cm
● Variar velocidade, movimento e direção
● Cores contrastantes, Olho no olho, Pontos luminosos de 
baixa intensidade
● Classificação
○ Não reagente
○ Pouco reagente – olha o objeto mas não fixa
○ Reagente – fixa o objeto mas não acompanha
○ Intensamente reagente – acompanha o objeto
ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR
● Ajuda no consolo, manutenção do estado de alerta, 
aquietar (lentos) ou despertar (rápidos)
● Balanços em várias direções e planos
● Deslocamento latero-lateral e anteroposterior
ESTIMULAÇÃO MOTORA
● Torções dos Membros
● Cinesioterapia passiva
○ Respeitar as leis da motricidade
● Auto-estimualção tátil cinestésica
VANTAGENS DO BEBÊ ORGANIZADO
● Evita padrões posturais anormais
● Diminuição de apnéias e bradicardias
● Diminuição da hipoxemia
● Estabilidade fisiológica
● Melhor desenvolvimento percepto-motor
● Favorece ganho de peso
● Diminui o stress
AVALIAÇÃO GERAL DO RN 
Principais Aspectos Respiratórios 
● Inspeção da pele e hidratação
● Tipo de tórax (tonel, cariniforme, infundibuliforme, sino e cifoescoliótico)
● Padrão respiratório
● Ritmo respiratório
● Expansão torácica
● Palpação torácica
● Dinâmica oronasal
● Ausculta pulmonar
● Sinais vitais
● Sinas de desconforto (cianose, BAN, Retrações e Tiragens, Sudorese, Choro e 
gemência, estridor laríngeo e extensão cervical)
TÉCNICAS 
RESPIRATÓRIAS
NEO E PED
05
ALTERAÇÕES NAS VIAS RESPIRATÓRIAS
● Técnica respiratória ineficiente
● Insuficiência respiratória parcial ou global
● Hipocinética muscular
● Retenção de secreção
● Atelectasia e diminuição da ventilação
● Tosse produtiva e improdutiva / eficaz e ineficaz
● Diminuição da tolerância aos esforços – esforço respiratório
● Ritmo respiratório irregular
● Sobrecarga da musculatura respiratória auxiliar
● Dinâmica oro-nasal inadequada 
● Tecido pulmonar hiperinsuflado
● Deformidade torácica e alterações da mobilidade e expansibilidade
● Alteração postural
O fisioterapeuta é responsável pela avaliação e prevenção
cinético funcional assim como por intervenções de 
tratamento
(fisioterapia respiratória e/ou motora)
I Recomendação brasileira de fisioterapia respiratória em 
UTI pediátrica e neonatal, 2012
OBJETIVOS
● Melhorar ventilação, perfusão e difusão 
pulmonar
● Melhorar a expansibilidade torácica
● Evitar o acúmulo de secreções
● Adequar a dinâmica oronasal
● Garantir padrão respiratório fisiológico
Todo procedimento deverá ser precedido de rigorosa 
avaliação
Deverá ser realizado nos intervalos das dietas e com 
baixa duração para que não aumente o consumo 
metabólico
Devem ser utilizadas técnicas de assepsia ao longo 
de todo atendimento
Cuidado com pacientes em isolamento!!
NEONATOLOGIA
Técnicas Desobstrutivas
TOSSE ASSISTIDA
• Reflexo de expulsão da secreção, quando a mesma 
atinge a via aérea proximal e não é deglutida
• Fenômeno protetor e depurador da via aérea
• Na criança até os dois anos o reflexo de tosse é 
diminuído e no recém nascido prematuro ineficaz ou 
inexistente.
DRENAGEM POSTURAL
• Utiliza a ação da gravidade para deslocar secreções
• A posição será a antigravitacional (vertical ) ao segmento comprometido
• Manutenção da postura em torno de 15 a 20 minutos
• Postura de trendelemburg é contra-indicada para recém nascidos
VIBRAÇÃO
• Consiste em movimentos oscilatórios de pequena amplitude exercidos sobre o tórax
• Frequência ideal situa-se em torno se 3 a 55 Hz podendo ser aplicada de forma manual ou 
mecânica
• Baseia-se na propriedade tixotrópica do muco
• ↑ na frequência dos batimentos ciliares
TAPOTAGEM OU PERCUSSÃO ?
BAG SQUEEZING
• Utilizado nos casos de tampões e hipersecretividade que estejam em ventilação 
mecânica
• Consiste na utilização da hiperinsuflação com Ambú® próximo a capacidade 
pulmonar total e em seguida a manobra de vibrocompressão promovendo a 
aceleração do fluxo expiratório
GINGA TORÁCICA
• Movimentação manual do gradil costal alternadamente em cada hemitórax
AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
● Definida como um movimento tóraco-abdominal sincrônico, provocados pelas 
mãos do fisioterapeuta na expiração
● Seu objetivo principal é expulsar o ar dos pulmões a uma velocidade 
semelhante a da tosse
ASPIRAÇÃO
● Utilizada para remover secreção das vias aéreas e ou tubo endotraqueal
● Cuidados importantes:
○ Assepsia
○ Monitorização
○ Comprimento de sonda
○ Controle da pressão negativa (vácuo)
Técnicas Reexpansivas
Compressão torácica
Vibrocompressão
Técnica de direcionamento de fluxo (TDF)
Reorganização Biomecânica 
Ventilatória
Inserção diafragma horizontal → Menor apoio 
abdominal 
Elevação das costelas inferiores 
Instabilidade intercostal
Elevação esternal e cintura escapular
Adução escapular
Encurtamento de cadeia posterior
Encurtamento de peitorais
Alternar os decúbitos com 
certa frequência e posicionar 
corretamente o RN podem ser 
procedimentos benéficos 
tanto para o aparelho 
respiratório, quanto para o 
desenvolvimento 
neurossensorial e psicomotor, 
além de propiciar um maior 
conforto e evitar escaras de 
decúbito. 
PEDIATRIA
ABORDAGEM 
FISIOTERAPÊUTICA
● Posicionamento e mudança de decúbito
● Posturas terapêuticas 
● Técnicas passivas
● Técnicas ativas
● Posturas de relaxamento / facilitadoras da respiração
● Respiração de contato **
● Estimulação exteroceptiva tátil
● Mobilização de gradil costal
● Técnicas fasciais e musculares **
● Vibração manual
● TEMP
● Compressão e descompressão
● TDF
● Estiramento mantido e alongamento
● Tosse induzida
● Exercícios de mobilização
● Exercícios de sopro
● Espirometria de incentivo
● Padrões ventilatórios
Voldyne
▹ Sistema de pistão em que um êmbolo ou 
disco deve ser elevado até atingir a 
capacidade inspiratória máxima ou 
nível predeterminado.
▹ Este tipo é mais fisiológico pois o 
volume de treinamento é mais 
constante e gera um fluxo menos 
turbulento quando comparado com o 
incentivador a fluxo.
Respiron
▹ Uma ou mais câmeras plásticas que 
abrigam esferas semelhantes a bolas de 
pingue-pongue que se elevam em fluxos 
inspiratórios altos, promovendo um 
incentivo visual ao paciente.
▹ Podem ocorrer fluxo turbulento inicial e 
alteração no trabalho ventilatório 
alternando, portanto, o padrão de 
ventilação durante a terapia.
Shaker
▹ Usado para auxiliar a eliminação de secreção 
pulmonar.
▹ Usado na expiração, que fornece uma 
pressão positiva pela vibração de uma bola 
de aço.
▹ Usado para promover a higiene brônquica em 
situações onde há acúmulo de secreção 
pulmonar e ajudar a diminuir a dispnéia
além de auxiliar também em pré e pós-
operatório.EPAP em selo d´água 
▹ Simples e fácil manuseio
▹ Lúdico
▹ Copo limpo e higienizado
▹ Fazer a marcação dos centímetros (pode ser com um 
esparadrapo, por exemplo)
▹ Encher de água até a altura correspondente aos cm de 
H2O desejado
▹ Paciente realiza inspiração suave até encher os 
pulmões e em seguida uma expiração lenta e 
prolongada com o canudo, vencendo a resistência da 
água.
PADRÕES VENTILATÓRIOS
● QUIET INSPIRATION PV Tranquilo
● DEEP INSPIRATION PV Com Inspiração Profunda
● Smi Inspiração Máxima Sustentada
● Inspiração Fracionada
● Sniff Soluço Inspiratório
● Inspiração / Expiração Abreviada
● Freno Labial
● Lapena
● Apnéia Máxima Pós-inspiratória
DISTÚRBIOS 
RESPIRATÓRIOS EM 
NEONATOLOGIA
06
ADAPTAÇÃO A VIDA
EXTRA UTERINA
Adaptação a vida extrauterina
● Pode acontecer com qualquer RN a termo.
● Dura alguns minutos até 2-3 horas de vida.
● Caracterizado por taquipnéia, sem cianose ou quedas de 
saturação.
● Raramente é acompanhado por dispnéia.
● Nunca existe gemido expiratório.
● Melhora após aquecimento corporal e oxigenioterapia com O2 
circulante na incubadora ou Oxy-Hood.
TAQUIPNÉIA
TRANSITÓRIA DO RN
TTRN
Taquipnéia Transitória do RN
● Ocorre devido à retenção do fluido pulmonar fetal
pela compressão do tórax pelo canal de parto e 
pelos capilares e linfáticos pulmonares
O líquido que preenchia os pulmões fetais é reabsorvido
Ao nascimento após as primeiras incursões respIratórias
Em algumas situações este líquido não é totalmente removido podendo
causar algumas alterações respiratórias
Fatores de Risco
É maior entre os recém-nascidos a termo ou perto do termo, que nascem através
do parto cesariano.
A absorção dos fluidos pulmonares não eliminados após o nascimento se faz
através do sistema linfático, num período de 12 a 72 horas
Pode ocorrer ainda em RNs muito hipotônicos e sedados
Isto ocorre pela ausência da pressão exercida na caixa torácica presente nos
partos normais.
Quadro Clínico
1. Taquipnéia persistente sem dispnéia
2. Retrações intercostais mínimas ou ausentes 
3. Ruídos respiratórios normais
4. Normalmente saturação normal de O2
5. Ocasionalmente gemidos expiratórios e cianose
Diagnóstico
● É dado através do quadro clínico e do RX de tórax.
● O RX varia dependendo da quantidade de fluido 
pulmonar presente. 
● Achados mais comuns:
✓ Diminuição da transparência pulmonar;
✓ Estrias radiopacas em direção ao hilo;
✓ Eventualmente discreta cardiomegalia e/ou derrame
pleural.
Tratamento
1. Administração de oxigênio (OxyHood), se 
necessário, para manter uma PO2 entre 70 ou 80 
mmHg.
2. VNI
3. Cuidados gerais
4. Se necessário, manter dieta zero para evitar 
broncoaspiração
APNÉIA NEONATAL
Apnéia Neonatal
● As crises de apnéia ou respirações periódicas são muito
comuns em neonatologia.
● É mais comum quanto menor a IG.
● Respiração periódica: é aquele padrão que consiste em pausa
inspiratória de 5 a 10 s, seguido de vários ciclos, que podem
ser de intensidade diferentes
● Crises de apnéia: parada respiratória por mais de 20s
associada a bradicardia, cianose, hipotonia e acidose.
Fisiopatologia
● Alguns fatores parecem precipitar o aparecimento da apneia, como a 
imaturidade do sistema nervoso central.
● O sono é outro fator importante para as crises de apneia: durante a 
fase de sono REM os músculos inspiratórios ficam mais hipotônicos, 
levando ao aumento do esforço respiratório, produzindo então a 
chamada respiração paradoxal. A hipotonia dos músculos das vias 
aéreas superiores aumentam a resistência pulmonar, com aumento 
do trabalho respiratório
● Controle Químico: RN necessita de um incremento nos níveis de CO2 para 
disparar aumento da ventilação minuto; resposta bifásica à hipóxia, com 
aumento da frequência nos 2 primeiros minutos, seguido de diminuição da 
frequência respiratória e apnéia.
● Mediadores respiratórios: desbalanço entre mediadores inibidores e 
excitatórios, com predomínio de adenosina (inibitório).
Outros fatores como: distúrbios metabólicos, infecção, temperatura, drogas.
Classificação
● Primária:
idiopática, típica dos prematuros, relacionadas a 
imaturidade;
● Secundária:
septicemia, hipotermia, hipoglicemia, pneumopatias;
Diagnóstico
✓ Observação clínica
✓ Monitorização da FC
✓ Saturimetria
Tratamento
1. Estimulação tátil
2. Oxigenioterapia
3. VNI: aplicado via nasal diminui as incidências de apnéias. Sustenta a 
abertura das vias aéreas superiores, prevenindo principalmente apnéia
obstrutiva ou mista.
4. VMI: está indicada nos caso em que as demais alternativas falharam. Por 
não existir doença no parênquima pulmonar toleram parâmetros baixos.
5. Drogas estimulantes: teofilina, aminofilina, cafeína, doxapram. Estão 
indicadas especialmente nos casos em que não há uma causa detectável 
em prematuros abaixo de 35 sem. de idade gestacional.
Medidas Gerais
● Manter o controle a temperatura, 
● Posicionar,
● AVAS.
DOENÇA DA MEMBRANA
HIALINA
DMH
Doença da Membrana Hialina
É uma patologia associada a deficiência primária de 
surfactante, afetando particularmente o RN pré-termo, 
sendo uma incidência inversalmente proporcional a IG
Fatores Predisponentes
✓ Deslocamento prematuro da placenta
✓ Asfixia perinatal
✓ Diabete materno
✓ Gemelaridade
✓ Partos traumáticos
✓ Uso de anestésicos ou analgésicos
✓ Cesária eletiva
✓ Fatores pós-natais: hipovolemia, hipotermia, alterações 
metabólicas, choque e hipóxia prolongada
Fisiopatologia
● A DMH está ligada à deficiência primária de surfactante.
LEMBRANDO .... Surfactante?
- Substância produzida pelos Pneumócitos tipo II e começa
a ser secretada a por volta da 28ª semana de Idade
Gestacional.
-Diminui a tensão
superficial dos alvéolos
Quadro Clínico
● O desconforto respiratório progressivo se caracteriza por:
✓ Gemido expiratório
✓ Cianose
✓ Taquipnéia
✓ Batimento de asa de nariz
✓ Tiragem subcostal e intercostal
✓ Diminuição global do MV
Diagnóstico
● É dado através do quadro clínico, da avaliação da idade 
gestacional, RX de tórax, gasometria arterial
● Do ponto de vista radiológico, observa-se geralmente um 
aspecto retículo-granular de intensidade variada:
● Grau 1: leve
● Grau 2: moderado
● Grau 3: grave
● Grau 4: opacidade total
Tratamento
● Cuidados gerais, controle temperatura, oferta de 
líquidos, suporte hemodinâmico e oferta calórica;
● Oxigenioterapia;
● VNI;
● VMI Convencional ou de Alta Frequência;
● Surfactante pulmonar exógeno
Tratamento com surfactante Exógeno
● O surfactante exógeno é tanto usado para tratamento da 
doença estabelecida como de modo profilático.
● Profilático: em RN menor que 30 semanas com baixo 
peso.
● O surfactante deve ser administrado por uma equipe com 
experiência;
● O local deve ser adequado para resolver possíveis 
complicações decorrentes de seu uso:
✓ ↓ de oxigenação
✓ Bradicardia
● Hemorragia pulmonar grave 
Complicações
✓ Displasia Broncopulmonar
✓ Pneumotórax, Pneumomediastino e Enfisema intersticial
✓ PCA
✓ Hemorragia cerebral intraventricular
✓ Sepse
Prevenção
● Vários estudos atuais tem falado da prevenção da DMH 
através da administração de glicocorticóide à mãe dias 
antes do parto para as gravidez de risco.
● Os benefícios são:
✓ Menor incidência de DMH entre os RNs nascidos entre a 28ª e 
34ª semanas de gestação.
✓ Menor gravidade da doença quando esta ocorre.
✓ Menor incidência de hemorragia intracraniana
✓ Maior sobrevivência de prematuros
SÍNDROME DA
ASPIRAÇÃO DO 
MECÔNIO
Síndrome da Aspiração de Mecônio
● É a consequência da aspiração de líquido aminiótico com
mecônio.
● Muitos autores acreditam que a causa da passagem de
mecônio para o líquido aminiótico seja devido a hipóxia,
levando ao relaxamento do esfíncter anal.
Fatores de Risco
● Ocorre principalmente em pós-maduros, sendo rara em
prematuros
A criança deve ser aspirada pelo pediatra ou obstetra, antes
mesmo de ser totalmente liberado do canal vaginal,necessitando por vezes de realizar a intubação para que seja
realizada a aspiração da traquéia.
Fisiopatologia
● Há obstrução das vias aéreas por partículas 
de mecônio.
● Esta obstrução parcial das vias aéreas 
distais produz um mecanismo de válvula, 
fazendo com que ocorra ar aprisionado.
Diagnóstico
✓ Relato de líquido meconial;
✓ Mecônio na traquéia no RN;
✓ RX apresentando:
● infiltrado grosseiro e difuso
● áreas de extravasamento de ar
Complicações
1. Desconforto respiratório
2. Hipetensão Pulmonar Persistente
3. Pneumotórax
Tratamento
1. Estabilizar o quadro hemodinâmico
2. Como a PNM é comum nestes casos, iniciar ATB
3. Evitar manipulação excessiva 
4. AVAS
DISPLASIA 
BRONCOPULMONAR
Displasia Broncopulmonar
Presença de dependência de oxigênio acompanhada de
alterações radiológicas e história de ventilação mecânica
prolongada.
Quadro Clínico
✓ Dificuldade para ganhar peso;
✓ Hipertrofia do VD;
✓ Maior suscetibilidade a doenças infecciosas 
respiratórias;
✓ Irritabilidade
Fisiopatologia
▪ Prematuridade (IG<34sem)
▪ Imaturidade Pulmonar
▪ Deficiência de surfactante
endógeno
▪ Insuficiência respiratória grave
▪ Ventilação Mecânica
▪ Pressão Positiva elevada
▪ PEEP elevado
▪ FiO2 elevado por tempo prolongado
Dano oxidativo
Recrutamento de células inflamatórias
Proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno
Destruição intra-alveolar e intersticial disseminada
Remodelação do parênquima pulmonar
Tratamento
1. Prevenção da prematuridade
2. Uso pré-natal de corticosteróides
3. Ventilação assistida
4. Aumento do aporte calórico
5. Broncodilatadores
6. Antibióticoterapia
HIPERTENSÃO
PULMONAR
PERSISTENTE
Hipertensão Pulmonar Persistente
● Ocorre sempre que a transição da circulação pulmonar fetal não se 
instala normalmente ao nascimento.
É caracterizada por resistência vascular pulmonar (RVP) aumentada,
produzindo:
✓ pressão elevada da artéria pulmonar;
✓ curto-circuito D-E de sangue não oxigenado através do CA e/ou FO;
✓ hipoxemia sistêmica grave.
Fatores de Risco
● Geralmente ocorre associada a:
1. Doenças cardiorrespiratórias 
2. Síndrome da aspiração de mecônio
3. Sepse
4. Pneumonia
5. Síndrome de angústia respiratória aguda
6. Asfixia perinatal
7. Hérnia diafragmática congênita 
8. Hipoplasia pulmonar
Fisiopatologia
● Ocorre através da manutenção da circulação fetal
● Pode ocorrer secundariamente por alterações na 
estrutura vascular, com hiperplasia e hipertrofia da 
camada muscular, na vigência de redução o leito 
vascular pulmonar, e devido à manutenção do tônus 
vascular aumentado.
Fatores que diminuem a resistência vascular 
pulmonar
✓ Expansão pulmonar logo após a primeira inspiração;
✓ Absorção do líquido pulmonar fetal;
✓ Ação das substâncias vasoativas: adenosina, 
bradicinina, óxido nítrico endógeno, catecolaminas, 
acetilcolina, histamina, angiotensina, seroronina e 
prostaglandinas
Quadro Clínico
Apresentam quadro de insuficiência respiratória progressiva, que 
inicia nas primeiras horas de vida, caracterizado por cianose, 
taquipnéia, sinais de insuficiência cardíaca ou choque.
Os RNs são bastante sensíveis à manipulação, a qual faz 
piorar a cianose e a IR 
MÍNIMO MANUSEIO
Diagnóstico
● Os diagnósticos laboratorial e radiológico são de grande
importância, devendo ser realizado:
✓ Hemograma completo com contagem de plaquetas;
✓ Hemocultura;
✓ Radiografia de tórax;
✓ ECG.
Esses exames irão ajudar a distinguir HPP da asfixia, da
aspiração de mecônio, da sepse, da policitemia ou dos
microtrombos pulmonares.
Tratamento
● O tratamento visa fundamentalmente diminuir a RVP, o
que pode ser obtido através de :
✓ Correção da causa básica que levou ou está produzindo a
HPP;
✓ Assistência ventilatória no sentido de combater a
hipoxemia, hipercapnia, diminuir a RVP, a vasoconstrição
pulmonar e aumentar o fluxo sanguíneo pulmonar.
✓ Uso de drogas que promovam vasodilatação arterial
pulmonar e mantenham a pressão arterial sistêmica.
✓ Correção das alterações metabólicas que podem diminuir
o trabalho cardíaco e/ou aumentar a RVP.
✓ Manutenção do estado geral e nutricional
✓ Normalmente requerem FiO2 altas para manter a 
PaO2 adequada
✓ VMI: com altos picos de pressão e alta frequência 
para tentar manter a PaCO2 o mais baixa possível 
pela hiperventilação.
✓ Drogas vasodilatadoras: talazolina, fentanil e outras.
✓ Óxido nítrico: vasodilatador seletivo pulmonar.
BRONQUIOLITE
Bronquiolite
É uma infecção respiratória aguda, de etiologia viral, que
compromete as vias aéreas de pequeno calibre (bronquíolos),
através de um processo inflamatório agudo, levando a um
quadro respiratório do tipo obstrutivo.
● Crianças com idade inferior a 2 anos ( 2 a 6 meses)
● Predominantemente nos meses de outono e inverno
Fatores de Risco
Fisiopatologia
● Reação inflamatória nos bronquíolos causando edema nas paredes 
destas estruturas, induzindo a formação de plugs de secreção.
● Causado principalmente pelo Vírus sincicial Respiratório(VRS ou
RSV), podendo também ser causada por: rhinovírus,
metapneumovírus humano, parainfluenza tipo 3, influenza,
adenovírus, coronavírus e bocavírus humano
Diagnóstico
● O diagnóstico é principalmente clínico. 
● A doença se caracteriza como primeiro episódio de uma 
doença das vias aéreas inferiores em crianças com idade 
inferior a 12 meses. 
● Os primeiros sinais são com coriza, tosse e febre, que evolui 
nos dias subsequentes com taquipnéia, tosse, sibilos e 
sinais de dificuldade ventilatória
Diagnóstico
● Hemograma : geralmente normal
● Aspirado Nasofaríngeo ( Painel viral)
● Radiografia de tórax: pode apresentar hiperinsuflação; Espessamento 
peribrônquico ...
Quadro Clínico
✓ Coriza, tosse, febre, dificuldade para se alimentar
✓ Aumento da freqUência respiratória;
✓ Batimento de asa do nariz;
✓ Tiragens: subcostal, intercostal e supra-esternal;
✓ Cianose de extremidades;
✓ Hiperinsuflação pulmonar ou aumento da capacidade residual 
funcional;
✓ Aumento das resistências inspiratória e expiratória ;
✓ Hipoventilação alveolar com hipoxemia.
Tratamento
➢ O tratamento hospitalar está indicado para crianças: com sofrimento
respiratório significativo, apresentando dificuldade para alimentar-se,
hipoxemia progressiva e possibilidade de fadiga respiratória.
➢ As terapias mais utilizadas são:
● oxigênio
● hidratação adequada
● isolamento
● mínimo manuseio da criança
● O uso de broncodilatadores é controverso
● Antivirais( pcts imunodeprimidos/graves)
● Fisioterapia Respiratória
PNEUMONIA
Pneumonia
Inflamação do parênquima pulmonar por microorganismos e raramente por
agentes não infecciosos
➢ Etiologia:
● Viral
● Aguda
● Bacteriana
● Fúngica
Quadro Clínico
● Bacteriana: tosse produtiva, febre alta, dor abdominal ou torácica, prostração. 
● Viral: início mais gradativo com cefaléia, mal estar, tosse não produtiva e febre.
● Desconforto respiratório: Taquipnéia; Tiragens, BAN, retração de fúrcula, uso 
de musculatura acessória
Diagnóstico
● Clínico
● Radiografia de tórax
● Investigação Laboratorial: Hemograma, PCR, Hemocultura
Complicações
• Derrame Pleural
• Pneumatocele
• Atelectasia
• Disseminação Hematogênica
Tratamento
● Manter temperatura corporal,
● Iniciar ATB,
● Tratar a febre
● Oxigenioterapia
● VNI
● VMI
SÍNDROME DO
DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO AGUDO
SDRA
SDRA
A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é uma lesão pulmonar
inflamatória difusa aguda com diferentes graus de intensidade, que ocorre em
resposta a um insulto pulmonar ou sistêmico que, invariavelmente, leva a
anormalidades na troca gasosa (predominantemente à hipoxemia) e na mecânica
pulmonar.
Trata-se do protótipo de doença com redução da complacência pulmonar, causando
insuficiência respiratória aguda, tanto em crianças como em adultos.
Fatores de Risco
● Lesão direta/Pulmonar:
Aspiração de conteúdo gástrico;
Infecção pulmonar, difusa (bacteriana,viral, pneumocystis e outros) 
Afogamento 
Inalação tóxica 
Contusão pulmonar 
Embolia gordurosa 
Toxicidade pelo oxigênio
● Lesão Indireta/Extrapulmonar:
Síndrome séptica 
Politraumatizado
Politransfusão
Choque 
Grandes queimados 
Pancreatite
Fisiopatologia
● A SDRA é caracterizada por inflamação difusa da membrana alvéolo-capilar, 
em resposta a vários fatores de risco pulmonares ou extrapulmonares
● Ocorre lesão à membrana alvéolo-capilar, com extravasamento de fluido rico 
em proteínas para o espaço alveolar
● A lesão epitelial alveolar envolve a membrana basal e os pneumócitos tipo I e 
tipo II, levando à redução da quantidade e à alteração da funcionalidade do 
surfactante, com o consequente aumento da tensão superficial alveolar, 
ocorrência de atelectasias e redução da complacência pulmonar. 
Radiografia
Tratamento
● Posição prona
● Ventilação Mecânica
● VAF
● Surfactante tardio
● Sedação Adequada
● corticosteroides
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA AGUDA
IRpA
Insuficiência Respiratória Aguda
“A insuficiência respiratória aguda (IRpA) é a incapacidade do sistema
respiratório em manter a oxigenação e/ou ventilação ocasionando falha
no suprimento das demandas metabólicas do organismo.”
● A incidência de IR é maior na população pediátrica. A criança é particularmente 
suscetível a enfrentar situações de insuficiência respiratória, devido as 
desvantagens anatômicas e biomecânicas.
Como:
● Língua grande;
● Ventilação colateral pobremente desenvolvida
● Diminuição da complacência pulmonar
● Caixa torácica mais complacente
● Musculatura menos desenvolvida
Definição Gasométrica
PaO2<60
PCO2>55
SO2< 90
SBP, 2017
Classificação gasométrica
Tipo de IRpA
Alterações
gasométricas Cenários
Clínicos
Raio X de 
tórax
PaCO2 PaO2
Hipoxêmica -Tipo I Baixo 
Ou normal
PNM grave
SARA
Opacidades 
pulmonares
Hipercápnica- tipo II Doenças neuromusculares
Overdose de Sedativo
Normal ou quase
Classificação pelo tempo
Insuficiência
respiratória
PH PaCO2 PaO2 HCO3
Aguda
Crônica
Normal ou 
baixo
Crônica 
Agudizada
Alto ou 
normal
Sinais e Sintomas
● Varia de acordo com a Faixa Etária;
● Taquipnéia
● Tiragens, Dispneía, BAN, gemidos
● Bradipnéia e apnéia
Tratamento
● Garantir manutenção da via aérea aberta
● Oxigenioterapia
● VNI
● Ventilação Mecânica
OXIGENIOTERAPIA
07
O QUE É?
Administração de OXIGÊNIO com concentrações acima de 21% objetivando
aumento da SpO2 para correção da hipóxia tecidual
OBJETIVOS
1. Melhorar ou manter os níveis de SpO2, SaO2, Pao2
2. Aliviar a hipoxemia aguda
3. Fornecer o2 para reduzir o acúmulo de CO2
4. Reduzir o trabalho respiratório
5. Provoca vasodilatação arterial pulmonar pela diminuição da resistência arterial 
pulmonar e da pressão arterial pulmonar;
6. Melhora o débito cardíaco;
7. Diminui o trabalho da musculatura cardíaca e a vasoconstrição sistêmica
As taxas metabólicas elevadas das crianças levam a 
um alto consumo de oxigênio, de 6–8 mL/kg/min em 
lactentes. Já em adultos, o consumo é de 3–4 
mL/kg/min. Por este motivo, hipóxia se desenvolvem 
mais rapidamente em crianças.
O oxigênio se difunde dos alvéolos para o sangue, onde parte 
dele se liga à hemoglobina e a outra parte se dissolve no 
plasma.
A hipoxemia é a diminuição da saturação de oxigênio arterial, 
detectada pela oximetria de pulso ou pela gasometria arterial. 
A recomendação do PALS (Pediatric Advanced Life Support) 
2016 é de saturação ≥94%. RNPMT ≥90%.
No último consenso europeu foi recomendada a faixa de 90 a 
94%; os estudos americanos e canadenses preconizam 91 a 
95%
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE O2
● Diagnóstico clínico
● Diagnóstico laboratorial da hipoxemia - SpO2, SaO2, Pao2
● Sinais Clínicos de desconforto respiratório
BOLETIM DE SILVERMAN
1 – 3 = DR leve
4 – 6 = DR moderado
>/= 7 = DR grave
EFEITOS NOCIVOS DO 02 – tempo e fiO2
● Dependência – lesa o endotélio capilar – edema intersticial – espessamento da 
membrana alvéolo-capilar – afeta difusão – mais o2
● Doença da membrana hialina – Destruição dos pneumócitos tipo 1 (intercâmbio 
gasoso) – diminuição da relação V/Q – altas taxas FiO2?
● Retinopatia da prematuridade - vasoconstricção retiniana e necrose dos vasos -
crescimento anormal de tecido fibroblástico e de vasos sanguíneos justapostos 
posteriormente ao cristalino 
● Bronco displasia pulmonar – inflamação e menor produção de alvéolos
● Diminuição da capacidade vital - pela redução do estímulo respiratório
FONTES E LIBERAÇÃO DE O2
● Fontes – rede, cilindro (fluxometro ou válvula redutora de pressão)
● Liberação
■ Baixo fluxo (FiO2 baixa)
○ Cateter nasal / cânula ou óculo nasal– 1 a 4 l/min e 25 – 45%
○ Máscara simples - 6 a 10 l/min e 35 – 50%
○ Máscara de reinalação parcial 10 a 12 l/min e 50 – 60%
○ Máscara não reinalante - 10 a 15 l/min e 95%
■ Alto fluxo
○ Máscara de Venturi - 3 a 15 l/min e 24 – 50%
○ Oxyhood - 10 a 15 l/min e 80 – 90%
○ Pronga nasal
○ Respiradores
Na imagem, capacete grande para criança com peso 
maior que 3,5 kg, capacete médio para criança com 
peso de 1 a 3,5 kg e capacete pequeno para criança 
com peso de até 1 kg
PROCEDIMENTO DE OFERTA DE O2
EX: Cânula nasal 
1. Instalar o fluxômetro e testá-lo;
2. Colocar água no copo do umidificador, fechá-lo e conectá-lo ao 
fluxômetro;
3. Conectar a extensão ao umidificador;
4. Identificar o umidificador com etiqueta (data, horário e volume de água);
5. Instalar a cânula nasal do paciente e ajustá-la;
6. Conectar a cânula à extensão, abrir e regular o fluxômetro (conforme 
prescrição)
PARA 
CONHECIMENTO …
VENTILAÇÃO NÃO
INVASIVA - VNI
08
O QUE É?
A ventilação não invasiva (VNI) é uma técnica de ventilação na qual se 
fornece ao paciente pressão positiva sem a necessidade de um acesso 
endotraqueal.
MODALIDADES DE VNI
● Pressão positiva continua na via aérea (CPAP) no respirador ou bubble CPAP
○ É uma forma de ofertar oxigênio com um pouco de pressão, em geral com uma pressão média 
de via aérea (MAP) em torno de 5 cmH2O. Melhora a ventilação em áreas colapsadas, muito 
usada na forma de CPAP nasal em neonatologia
● Fluxo contínuo em dois níveis (Bilevel). 
○ Nesta modalidade, são administrados dois níveis de pressão; um durante a inspiração (IPAP) e 
outro durante a expiração (EPAP). 
MODALIDADES DE VNI
● VNIPP 
○ Determina-se um número de ciclos respiratórios a ser ofertado na ausência de esforço do 
paciente. Como o respirador “atrasa” seu ciclo quando o paciente apresenta um esforço 
respiratório, esse modo é dito sincronizado: SIMV, nos respiradores comuns ou S/T 
(spontaneous/ timed) nos respiradores para VNI.
● PSV – ventilação com suporte de pressão
○ O esforço inspiratório do paciente “dispara” o respirador, que lhe oferta a pressão determinada. É 
importante que o aparelho para VNI tenha uma frequência respiratória mínima ajustável, para 
casos de pausa respiratória (back up para apnéia).
INTERFACES
INDICAÇÕES
● Insuficiência ventilatória aguda hipoxêmica (grau de recomendação A);
● Desmame e uso após extubação (grau de recomendação A); 
● Apneia da prematuridade (grau de recomendação B); 
● Sala de parto (grau de recomendação B); 
● Ventilação em RN de baixo peso (grau de recomendação B); 
● Doenças com diminuição da CRF
○ Síndrome do Desconforto respiratório
○ TTRN
● Atelectasias
SUGESTÃO PARÂMETROS INICIAIS DE VNI
CPAP com uma FiO 2 de 0,4 (40%), pressão de + 5 cm de H2O, fluxo mínimo de 5 l/min e um 
máximo de 10 l/min
CONTRA INDICAÇÕES
● cirurgia, trauma ou deformidade facial (impeditivos do uso da máscara);
● obstrução total de vias aéreas superiores;
● ausência de reflexo de proteção de via aérea; 
● hipersecreção respiratória; 
● alto risco de broncoaspiração (vômitos ou hemorragia digestiva alta); 
● pneumotórax não drenado; 
● falência orgânica não respiratória: encefalopatia severa (Glasgow < 10), 
● hemorragia digestiv
● arritmia cardíaca
● instabilidade hemodinâmica 
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS
● lesão da pirâmide nasal, 
● eritemafacial, 
● congestão nasal, 
● epistáxe, 
● distensão gástrica e vômitos (SOG)
● dor ocular, conjuntivite, ulceração corneal, 
● sinusite 
● Pneumotórax (RNPMT com PEEP maior 5 com SDR)
● hipotensão
FALHA TERAPÊUTICA
● O tratamento da doença de base está adequado? – Checar se a medicação 
prescrita foi administrada. 
● Alguma complicação ocorreu? – Pneumotórax, broncoaspiração
● PaCO2 permanece elevada? – O paciente está recebendo muito O2? Ajuste a 
FiO2 para manter a SatO2 >90%. – Há muito escape de ar? Ajuste a máscara. Se 
estiver usando máscara nasal, veja se com a facial diminui o escape.
● PaCO2 diminuiu, mas PaO2 permanece baixa? – Aumente a FiO2. – Considere 
aumentar EPAP.
● Presença de episódios de apnéia com necessidade de VPP
● Acidose respiratória (PH <7,20 e PaCO2 >60)
● Necessidade de FiO2 > 0,5% com PEEP de 8 CmH2O – PaO2 > 60
CRITÉRIOS PARA SUSPENDER A VNI
IMPORTANTE
MODOS 
VENTILATÓRIOS
09
INTUBAÇÃO
Laringoscópio
● Lâminas curvas ou retas
● Em Neonatal se usa lâminas retas 
○ Epiglote mais anterior
○ Língua maior
Estimativa tamanho de tubo
● RNPMT
○ < 1 Kg – 2,5
○ 1 -2 KG – 3,0
● Neonatal – 3,0 ou 2,5 com balonete
● Pediatria – idade : 4 + 4
○ 1 – 6 meses – 3,0/3,5 ou 2,5/3,0 com balonete
○ 6 – 12 meses – 3,5/4,0 ou 3,0/3,5 com balonete
○ 1 – 2 anos – 4,0/4,5 ou 3,5/4,0 com balonete
Posição do TOT na altura do lábio superior
● Neonatal
○ PESO RN + 6
● Pediatria
○ Diâmetro do tubo x 3
A pressão do CUFF normalmente varia de 16 a 30 CmH20 no cufômetro
TQT
Indicação de TQT
● Não existe um tempo para início !!!!
● Diminuição do trabalho respiratório
● Diminuição da resistência em via aérea
● Diminuição do espaço morto
● Menor necessidade de sedação
● Melhor toalete brônquica
● Facilita a estimulação motora
VENTILADOR
● VÁLVULA DO CONTROLE DE PRESSÃO
● BLENDER PARA MISTURA DE GASES
● UMIDIFICADOR E AQUECEDOR (37graus)
○ Umidificação escassa – disfunção mucocicliar, hipotermia, desidratação sistêmica, ressecamento 
de mucosa, ressecamento de secreção traqueal, altera mecânica respiratória
○ Hiperhidratação – Colapso alveolar e atelectasia, inibição de surfactantes, degeneração cílios e 
hipertermia
● CIRCUITO = TRAQUEIA + COPO COLETOR
○ Condensação – colonização de bactéria, Pneumonia, Deficiência da atividade mucociliar
● CHICOTE DE PRESSÃO E FLUXO
BASES E 
CONCEITOS
INDICAÇÃO DE VMI
● Reanimação devido a PCR
● Hipoventilação e apnéia
● Falência mecânica do aparelho respiratório
● Incapacidade de manter valores de O2 e Co2
OBJETIVOS DA VMI
● Proporcionar assistência parcial ou total ao paciente
● Diminuir trabalho respiratório
● Manter trocas gasosas
● Diminuir consumo de O2
● Reverter ou evitar a fadiga muscular
● Permitir terapêuticas específicas
CICLO INSPIRATÓRIO
● DISPARO
● FASE INSPIRATÓRIA
● CICLAGEM
● FASE EXPIRATÓRIA
DISPARO – Tempo / Pressão / Fluxo (positivo e mais indicado)
CICLAGEM – Volume / Fluxo / Pressão / Tempo
MODO DE CONTROLE DOS CICLOS
DISPARO CICLAGEM
CONTROLADO RESP RESP
ASSISTOCONTROLADO PAC RESP
ESPONTÂNEO PAC PAC
MODOS
VENTILATÓRIOS
CONVENCIONAIS
VCV
PCV
PSV
SIMV (VC/PC)
VCV
● CICLAGEM – Volume
● Volume corrente é fixo
● Fluxo programado
● Pressão é resultante do VC e 
Fluxo
VC/FLUXO/PEEP/FIO2/SENS/FR
PCV
CICLAGEM – Tempo
• VC variável
• PIP controlada
PIP/TINSP/PEEP/FIO2/FR
PSV
CICLOS ESPONTÂNEOS
• Usado em desmame
• Volume determinado 
pelo paciente
PEEP/FIO2/SENS/PSV
SIMV 
Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada
● COMBINA 3 TIPOS DE CICLO (C/AC/ESP)
● SIMV VC (VC controlado/Fluxo fixo/ciclagem volume)
PEEP/FIO2/SENS/FR/VC/FLUXO
● SIMV PC (PIP controlada/Fluxo livre/ciclagem tempo)
PEEP/FIO2/SENS/FR/PIP/TINS – REL I:E
○ NO CICLO CONTROLADO – DISPARO A TEMPO
○ NO CICLO A/C OU ESPONTÂNEO – DISPARO A FLUXO OU PRESSÃO
A/C X SIMV
● A/C – O PACIENTE DISPARA E O VENTILADOR FAZ O CICLO
● SIMV – IDEM COM RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA ENTRE O CICLO
● SIMV +PSV (diminui o trabalho respiratório)
● A/C (supera IMV, SIMV, PSV)
○ DESMAME MAIS RÁPIDO
○ MENOR TAQUIPNÉIA
○ MENOR FLUTUAÇÃO DA pa
○ VC MENOS VARIÁVEL
PARÂMETROS
T INSP
FR
PIP
PEEPFLUXO
SENS
FIO2
VOLUME CORRENTE 4 – 6 ml/Kg 
Depende da PIP e TINS 
PIP 15 – 20 CmH20 podendo chegar a 30 CmH2O
FLUXO Curva descendente
6 – 8 l/min
FR Conforme faixa etária (RN 30/40 – LAC 20/30 – PRÉ 15/25 – ESCOLAR 12-20)
Relação I:E mínima de 1:2
TEXP = 60/FR – TINS
PEEP 5 – 8 CmH2O podendo chegar a 12 CmH2O
SENSIBILIDADE FLUXO
FIO2 40 – 60%
TEMPO INSPIRATÓRIO RN – 0,4/0,5 LACTENTE – 0,5/0,7 PED 0,8/1
VENTILAÇÃO 
PROTETORA
E ASSINCRONIAS
10
VENTILAÇÃO
PROTETORA
NEOMATAL - RNPMT
SaO2 90% - 95%
FiO2 - menor para melhor PaO2
VC – 4 - 5 ml/kg
PIP máx 20 mmHg
PEEP moderada – 4 – 5 CmH2O
PaO2 > = 60 mmHg
Tolerar parâmetros de gasometria fora dos limites (Ph 7,20 / PaCO2 50-55)
Tinsp – 0,25 – 0,4 seg
FR – 40 – 60 irpm
PEDIATRIA
SaO2 90% 
FiO2 < = 60%
VC – 6 ml/kg
PIP máx 30 mmHg
PEEP adequada
PaO2 > = 60 mmHg
ASSINCRONIA
IDENTIFICANDO ASSINCRONIAS
● AVALIAÇÃO DAS CURVAS DURANTE O CICLO RESPIRATÓRIO
● EXAME FÍSICO
○ EXPRESSÃO FACIAL
○ FR
○ USO DE MUSCULATURA ACESSÓRIA
○ SINAIS DE ESFORÇO RESPIRATÓRIO
○ NECESSIDADE DE AUMENTO SEDAÇÃO
CAUSAS ASSINCRONIA
● AUMENTO DO IMPULSO RESP
○ ANSIEDADE
○ DOR
○ PROBLEMA SNC
○ DISTENSÃO GÁSTRICA
○ FEBRE
○ HIPERCAPNIA
● DIMINUIÇÃO DO IMPULSO RESP
○ SEDAÇÃO EXCESSIVA
○ PRIVAÇÃO SONO
○ LESÃO CEREBRAL
● ALTERAÇÃO MECÂNICA RESP
○ BRONCO ESPASMO
○ SECREÇÃO VAS
○ ROLHA
TIPOS DE ASSINCRONIA
● DE DISPARO – duplo disparo / autodisparo
○ Ajustar sensibilidade
○ Diminuir pressão de suporte
○ Diminuir PEEP
○ Aumentar TINSP
○ Vazamentos e condensação
● DE FLUXO
○ Ajustar fluxo
○ PIP elevada
● DE CICLAGEM
DESMAME
EXTUBAÇÃO
11
DESMAME
Bacci SLLS, Johnston C, Hattori WT, Pereira JM, Azevedo VMGO. Práticas de desmame da ventilação mecânica nas UTIs 
pediátricas e neonatais brasileiras: Weaning Survey-Brazil. J Bras Pneumol. 2020;46(4):e20190005.
Em pediatria e neonatologia, não há evidências fortes de nenhum 
método eficaz e padronizado para o desmame da VM.
As práticas de desmame e extubação no Brasil variam amplamente em 
função da faixa etária atendida pela UTI. 
A estratégia de desmame mais comum no Brasil é a redução gradual do 
suporte ventilatório
TEMPO DE DESMAME
● DEMORA NO DESMAME
○ Aumento do tempo de sedação
○ Lesão pulmonar
○ PNM associada a VMI
● DESMAME AGRESSIVO
○ Fadiga muscular
○ Troca de gás comprometida
○ Falha de extubação
CARACTERÍSTICAS GERAIS
● Necessário quando mais de 2h em VMI
● Falha no desmame – Falha no TRE (teste respiração espontânea)
● Falha na Extubação – Reintubação antes das 48h
● Diminuir parâmetros progressivamente
● Adaptar a modalidade 
● Avaliar índices preditivos
Protocolo de 
Desmame em 
Neonatologia
Respiratório:
▪ Drive respiratório presente 
▪ Oxigenação adequada (PaCo2 menor 50mmHg)
▪ Modo ventilatório desencadeado pelo paciente
▪ PIP menor ou igual a 20cmH2O
▪ PEEP menor ou igual a 5 cmH2O
▪ FiO2 menor ou igual a 35% 
▪ Sem hipersecreção (necessidade de aspiração por mais de 2 horas)
▪ Sem necessidade de aumento dos parâmetros ventilatórios em 24h
Hemodinâmico
▪ Estabilidade hemodinâmica (ausência ou diminuição progressiva de drogas 
vasoativas)
▪ Hemoglobina acima de 8 a 10g/dL
▪ pH 7.30 – 7.45
▪ Correção de distúrbio hidroeletrolítico ou metabólico
Neurológico
▪ Adequado nível de consciência (Glasgow maior ou igual 11)
▪ Sedação: COMFORT maior ou igual a 18 ou Ramsay menor que 3
Infeccioso
▪ Sem sinais clínicos de Sepse
Protocolo de 
Extubação em 
Pediatria
Respiratório:
▪ Drive respiratório presente 
▪ Oxigenação adequada: PaO2/FiO2 maior que 200mmHg / PaCo2 menor 50mmHg
▪ Modo ventilatório desencadeado pelo paciente
▪ PIP menor ou igual a 20cmH2O
▪ PEEP menor ou igual a 5 cmH2O 
▪ FiO2 menor ou igual a 50% 
▪ Sem hipersecreção (necessidade de aspiração por mais de2 horas)
▪ Sem necessidade de aumento dos parâmetros ventilatórios em 24h
Hemodinâmico:
▪ Estabilidade hemodinâmica (ausência ou diminuição progressiva de drogas 
vasoativas)
▪ Hemoglobina acima de 8 a 10g/dL
▪ pH 7.35 – 7.45
▪ Correção de distúrbio hidroeletrolítico ou metabólico
Neurológico:
▪ Adequado nível de consciência (Glasgow maior ou igual 11)
▪ Sedação: COMFORT maior ou igual a 18 ou Ramsay menor que 3
Infeccioso:
▪ Sem sinais clínicos de Sepse
Outros:
▪ Retirada dos relaxantes musculares 24h antes
Teste de Respiração Espontânea
▪ PS = 10 cmH2O
▪ PEEP = 5 cmH2O 60 mins
▪ FiO2 = 50%
Coletar dados (antes, durante e após)
▪ Sinais Vitais (FR, FC, SpO2)
▪ Evidência de Desconforto Respiratório (Boletim de Silvermann < 6 meses e 
Escore de Tall > 6 meses)
Tubo T – 30 minutos / 2h
LEVE 0 – 5 / MODERADO 6 – 8 / GRAVE 9 - 12
PROTOCOLO DE DESMAME
● AVALIAR O USO DE CAFEÍNA
● VNIPP
● CPAP N ou CPAP B
● AR AMBIENTE
NÃO FAZER CPAP T – Aumenta trabalho respiratório
EXTUBAÇÃO
PROTOCOLO
● USO DE CORTICÓIDE 12 A 24 H ANTES
● APÓS EOT – HELIOX
Reduz a resistência inspiratória e expiratória e consequentemente reduz o 
trabalho respiratório e a energia gasta para ventilação além de otimizar a 
administração de medicamentos por via inalatória
● INSTALAR VNI
● POSICIONAMENTO
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA 
FALHA NA EXTUBAÇÃO 
● crianças de baixa idade (principalmente menos de 6 meses) pela alta 
complacência da caixa torácica, baixa elasticidade e alta resistência de vias 
aéreas, o que ocasiona maios esforço respiratório e risco de atelectasias 
● uso prolongado de analgésicos e sedativos 
● alta pressão média de vias aéreas 
● índice de oxigenação > 0,45 
● uso de drogas vasoativas 
● altas concentrações de oxigênio 
● má nutrição
MODOS AVANÇADOS
12
ÓXIDO NÍTRICO
Função do NO
Altos níveis de NO são continuamente produzidos nas vias aéreas e são inalados a 
cada inspiração. 
● O NO produzido pelos pulmões mantém a pressão da artéria pulmonar (PAP) 
baixa no repouso e durante o exercício, controla a distribuição do fluxo 
sanguíneo pulmonar, opõe-se à vasoconstrição hipóxica pulmonar
● Regula a resposta pulmonar a vasoconstritores endógenos e exógenos. 
● O NO liberado pelos nervos pode controlar o tono broncomotor
● O NO liberado pelo epitélio brônquico pode diminuir a formação de edema 
submucoso
Efeitos do NO
● Difunde-se através da membrana alvéolo-capilar, atingindo a circulação 
pulmonar e a célula muscular lisa vascular, promovendo relaxamento vascular 
● Resistência vascular pulmonar (RVP) diminuem, e ocorre melhora das trocas 
gasosas como resultado da melhora da relação ventilação/perfusão (relação 
V/Q).
● Além dos efeitos hemodinâmicos, o óxido nítrico inalatório (NOi) pode exercer 
ações antiinflamatórias e antitrombóticas generalizadas sobre leucócitos e 
plaquetas
Aplicações clínicas
● A hipertensão pulmonar (HP) e a hipoxemia são duas condições fisiopatológicas 
que frequentemente complicam muitas doenças na prática clínica e que podem 
ser tratadas com NOi.
● Idade gestacional ≥ 34 semanas com insuficiência respiratória hipoxêmica que 
requerem ventilação mecânica.
● Tempo médio de 5 dias - A dependência prolongada de iNO está geralmente 
associada a anomalias pulmonares subjacentes como a hipoplasia pulmonar ou 
a displasia alvéolocapilar
Protocolo
● iniciar com 20ppm
● após 30 minutos: Se PaO2 não aumentou mais do que 20mmHg (ou SatO2 não 
aumentou mais do que 10%): REAVALIAR e sem resposta SUSPENDER 
● Se PaO2 aumentou mais do que 20mmHg (ou SatO2 aumentou > 10%): iniciar o 
desmame da FiO₂
● FiO ≤60%: iniciar o desmame do iNO (caso contrário: continuar apenas o 
desmame da FiO )₂
● desmame do iNO: diminuir o iNO 5ppm a cada 4 horas se iNO 5ppp: diminuir 
1ppm a cada 4 horas até suspender 
VOLUME GARANTIDO
O ventilador ajusta automaticamente a pressão inspiratória para 
atingir o volume corrente desejado.
A ventilação controlada por volume quando comparada a outros 
modos de ventilação em prematuros, mostrou: 
■ Reduzir a duração da ventilação mecânica,
■ Incidência de doença pulmonar crônica,
■ Falha do modo primário de ventilação,
■ Hipocarbia, 
■ Hemorragia intraventricular grau 3/4,
■ Pneumotórax e 
■ Leucomalácia periventricular
Sezin Unal MD et all. Effects of Volume Guaranteed Ventilation Combined with Two Different Modes in Preterm Infants. 
RESPIRATORY CARE DECEMBER 2017 VOL 62 NO 12
Manual de Operação. Ventilador iX5. 806.00536 Versão E 
Vantagens
● Compensa automaticamente:
○ Variações da complacência e resistência pulmonar; é 
especialmente útil na fase aguda da doença quando ocorrem 
alterações súbitas da complacência, espontaneamente ou após a 
administração de surfactante
○ Esforços respiratórios espontâneos
○ Ventilação menos prolongada, pois a monitorização da 
complacência, resistência e permite-nos perceber precocemente 
quando o RN pode ser extubado.
○ Redução do volutrauma, barotrauma e da toxicidade de O2
PRVC
pressão regulada
e volume controlado
Modo duplo controle:
Garante o VC ao mesmo tempo em que o ventilador proporciona ciclos 
controlados por pressão, durante o tempo inspiratório programado
A Pinsp será ajustada pelo ventilador de acordo com o VC 
preestabelecido e as propriedades mecânicas do pulmão 
(complacência e resistência)
Permite ventilar em:
■ A/C
■ SIMV
■ PSV
Paula LCS, Siqueira FC. Modalidades Ventilatórias: NAVA, APRV, PRVC. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. 
Ciclo 3 Volume 3
● Os ventiladores permitem uma variação de 3 a até 5cmH2O 
para cima da pressão estabelecida, para que o VC alvo seja 
atingido.
A pressão será ajustada automaticamente pelo ventilador a cada 
ciclo respiratório, garantindo, assim, um menor pico de pressão 
para o mesmo volume corrente.
Paula LCS, Siqueira FC. Modalidades Ventilatórias: NAVA, APRV, PRVC. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. Ciclo 3 Volume 3
Vantagens
● Manter menor Pinsp
● Garantir VC e Volume minuto
● Exige menor WOB
● A onda de fluxo é 
desacelerante
Desvantagens
● A pressão deve ser ajustada 
adequadamente para que 
não seja limitada, levando ao 
impedimento da entrega 
total do volume
● A pressão média das vias 
aéreas varia bastante
Manual de Operação. Ventilador iX5. 806.00536 Versão E 
VOLUME GARANTIDO
A modalidade volume garantido pode ser utilizado com qualquer modo de 
ventilação-padrão (A/C, SIMV) e pressão de suporte. O modo VG é ciclado a tempo 
ou a fluxo, limitado a pressão.
O VENTILADOR IRÁ CUMPRIR O VOLUME DETERMINADO
x
PRVC
A pressão inspiratória é regulada automaticamente para entregar um volume ajustado 
unicamente no modo A/C. O modo PRVC é ciclado a tempo e limitado a pressão.
LIMITA , MAS NÃO ASSEGURA O VC
NAVA
Assistência Ventilatória 
Ajustada Neuralmente
Utiliza a atividade elétrica do diafragma (AEDI) para controlar o 
ventilador mecânico.
Caracterizado por uma ventilação proporcional à demanda do 
paciente, baseada no débito respiratório neural.
Paula LCS, Siqueira FC. Modalidades Ventilatórias: NAVA, APRV, PRVC. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. 
Ciclo 3 Volume 3
Sinalização da inspiração neural para o ventilador
Paula LCS, Siqueira FC. Modalidades Ventilatórias: NAVA, APRV, PRVC. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. Ciclo 3 Volume 3
1. A atividade elétrica do diafragma (AEDI) é enviada 
ao SNC;
2. Origina-se o comando da respiração;
3. Este comando é transportado pelo Nervo Frênico;
4. Onde sofre uma despolarização, e
5. Envia um sinal para o ventilador.
A captação dos sinais é realizada por 
um cateter transesofágico.
VOAF
ventilação oscilatória 
de alta frequência
Se caracteriza por Volume Corrente baixo e Frequência 
elevada que pode chegar a 3 mil ciclos por minuto.
Tem se mostrado eficaz em Neonatologia e Pediatria 
utilizando volumes correntes menores do que o espaço 
morto e baixas variações de pressões nas unidades 
alveolares, FiO2 mais baixasEstratégias protetoras redução de lesões 
pulmonares
Giachetta L. Ventilação de Alta Frequencia. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. Ciclo 2 Volume 3
É um modo ventilatório que utiliza:
○ VC subfisiológico (VC menor do que o espaço morto anatômico – 1 a 
3mlKg)
○ Frequência oscilatória que pode variar de 3 a 50Hz (180 a 3 mil 
ciclos/minuto)
○ Com inspiração e expiração ativas
● Mantém o recrutamento pulmonar com a manutenção de 
uma pressão constante (pressão média das vias aéreas), 
entre 15 a 30cmH2O, gerando a ventilação alveolar
Giachetta L. Ventilação de Alta Frequencia. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. Ciclo 2 Volume 3
Parâmetros Iniciais
Silva TLR. Ventilação Oscilatória de Alta Frequencia em Pediatria e Neonatologia: prática clínica do Fisioterapeuta. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. Ciclo 7 Volume 2
Frequência Respiratória de acordo com o peso do 
paciente
< 10Kg 10-12Hz
11 a 20Kg 8-10Hz
21 a 40Kg 6-10Hz
>40Kg 5-8Hz
● FiO2: suficiente para manter SpO2 90%
● Ti: 33% do ciclo oscilatório
● Frequência Respiratória:
● Amplitude de Pressão: suficiente para atingir uma oscilação perceptível na parte 
proximal da coxa
● Fluxo: entre 15 a 20l/min
Indicações
Giachetta L. Ventilação de Alta Frequencia. PROFISIO Fisioterapia Pediátrica e Neonatal. Ciclo 2 Volume 3
Indicações
Resgate Principal indicação
Recrutamento alveolar ou em pacientes que não respondam a ventilação 
convencional
Pacientes que estejam com Pressão Inspiratória muito alta melhora
Estratégia de Baixo
Volume
Síndromes de escape de ar: Pneumotórax , Pneumomediastino e Enfisema 
Intersticial
Profilática Estudos recentes mostram que prematuros também podem se beneficiar 
na prevenção da lesão pulmonar aguda e crônica
Outras Hérnia Diafragmática, Aspiração Meconial, Hipertensão Pulmonar 
Persistente, SDRA, Lesão Pulmonar Aguda, Edema Pulmonar, 
Pneumonias, Bronquiolite
É muito usada na SDRA da criança, embora não se tenha tanto resultado 
publicado
Fornece uma estratégia protetora mantendo uma ventilação alveolar 
com baixas pressões e volumes correntes, minimizando as lesões 
induzidas pela ventilação mecânica
FIM

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