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CINESIOTERAPIACINESIOTERAPIA
@Fatosdafisioterapiaoficial
Dadlla 
Pereira
Licenciado para - José V
ilar da S
ilva N
eto - 04647043240 - P
rotegido por E
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SUMÁRIO
Apresentação.............................................................................................3
Introdução..................................................................................................4
Comprometimentos físicos comuns.......................................................5
Paciente (quem ele é?)..............................................................................7
Disfunções e recursos..............................................................................8
Tipos de exercícios terapêuticos.............................................................9
Fortalecimento..........................................................................................9
Flexibilidade.............................................................................................11
Estabilidade.............................................................................................12
Coordenação...........................................................................................13
Plasticidade muscular.............................................................................14
Proprioceptores......................................................................................17
Alongamento...........................................................................................23
Recursos auxiliares.................................................................................34
Mecanoterapia........................................................................................37
Exercícios passivos..................................................................................42
Exercícios ativos......................................................................................44
Exercícios ativo-assistido........................................................................46
Exercícios resistidos................................................................................47
Tipos de contrações\exercícios.............................................................52
Treinamento pliométrico.......................................................................61
Treino sensório motor............................................................................67
Síndrome da imobilização......................................................................72
Bônus.......................................................................................................76
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Fiz esse E-book, com o intuito de ajudar você a entender a 
 cinesioterapia de uma forma descomplicada e resumida.
Espero muito que goste, pois fiz com muito carinho e
dedicação. 
APRESENTAÇÃO
3
Oi, meus amores!!
Meu nome é Dadlla, tenho 21 anos, moro
aqui no interior de São Paulo, na cidade de
Ribeirão Preto, sou uma Fisioterapeuta
recém formada e criadora de conteúdo no
instagram @Fatosdafisioterapiaoficial.
Gostaria de agradecer muito por confiar em mim e no meu
trabalho, espero não decepciona-lo (a). Junto a esse
agradecimento, gostaria de pedir a você que não
compartilhe esse material, para que não haja uma
desvalorização do meu trabalho e do seu dinheiro.
Bons estudos!!
Proibido a venda ou repasse desse material sem
autorização. Conteúdo produzido por Dadlla Pereira
@Fatosdafisioterapia oficial
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A cinesioterapia é definida etimologicamente como a
arte de curar, utilizando todas as técnicas do
movimento. Em 1847, Auguste, ao utilizar o termo
cinesioterapia, propunha esta definição: “O tratamento
das doenças através do movimento”. Em 1965, Licht
definiu exercício terapêutico como “movimento do corpo
ou das partes corporais para alívio de sintomas ou
melhorar a função”.
A Cinesioterapia sempre foi definida pelo uso do
movimento ou exercício como forma de terapia
(exercício terapêutico), mas podemos também afirmar
que é o tratamento do movimento. Sua principal
finalidade é a manutenção ou desenvolvimento do
movimento livre para a sua função, e tem como efeitos
principais a melhora da força, resistência à fadiga,
coordenação motora, mobilidade e flexibilidade.
INTRODUÇÃO
4
Cinesioterapia
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Cinesioterapia ou exercício terapêutico, é o treinamento
planejado e sistemático de movimentos corporais,
posturas ou atividades físicas com objetivos de
proporcionar ao indivíduo meios de:
5
-Tratar ou prevenir comprometimentos 
-Melhorar, restaurar ou potencializar a função física
-Prevenir ou reduzir fatores de risco ligados à saúde
-Otimizar o estado de saúde geral, seu preparo físico ou
sensação de bem-estar
Comprometimentos físicos comuns tratados com
exercícios terapêuticos:
Musculoesqueléticos: Dor, fraqueza muscular, diminuição
da resistência muscular à fadiga, amplitude de
movimento limitada (restrição na cápsula articular, no
tecido conjuntivo e no comprimento muscular),
hipermobilidade articular, má postura e desequilíbrios
entre comprimento e força muscular.
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Neuromusculares: Dor; comprometimentos de equilíbrio,
estabilidade postural ou controle; incoordenação;
desenvolvimento motor tardio ou comprometido; tônus
anormal (hipotonia, hipertonia, distonia); estratégias de
movimento funcional não efetivas ou insuficientes.
6
Cardiovasculares/pulmonares: Capacidade aeróbica
diminuída; circulação comprometida (linfática, venosa,
arterial); dor durante a atividade física sustentada.
Tegumentares: hipomobilidade da pele.
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Antes de planejar um exercício ou até mesmo um plano
terapêutico, devemos analisar e saber exatamente quem
é aquele paciente que está em nossa frente. Devemos
saber o que ele fazia antes da disfunção, qual era as
funções executadas por ele e qual era sua condição
física (atleta/sedentário). Todas essas informações, nos
darão um caminho para planejar o tratamento. É
importante enfatizar que, cada caso é um caso, e que o
paciente não é como uma receita de bolo em que
seguimos praticamente a mesma receita para todos os
bolos e no final temos um resultado lindo. Faça uma
ótima avaliação! Fazendo isso, tudo ficará mais simples
e você terá um ótimo resultado com seus paciente,
sabendo exatamente o que fazer com os mesmos.
7
PACIENTE (QUEM ELE É?)
O que fazer?
-Identificar o problema � 
-Identificar as disfunções
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-Diminuição de Força � 
-Falta de Condicionamento Físico � 
-Diminuição de Amplitude de Movimento � 
-Encurtamento Muscular � 
-Incoordenação
8
TIPOS DE DISFUNÇÕES
O QUE FAZER?
-Desenvolver metas de tratamento � 
-Desenvolver planos de tratamento
TRATAMENTO
-Recursos Eletroterapêuticos � 
-Recursos Térmicos � 
-Recursos Mecânicos � 
-Recursos Manuais � 
-Exercícios Terapêuticos
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-Fortalecimento � 
-Condicionamento � 
-Flexibilidade � 
-Estabilidade � 
-Coordenação � 
-Habilidades Funcionais
9
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS
FORTALECIMENTO
Força: Capacidade de um músculo em gerar tensão,
sendo ela mensurada com equipamentos ou
manualmente.
O fortalecimento, dependerá de alguns fatores, como: 
 Área de secção transversal, recrutamento das unidades
motoras, relação comprimento tensão, tipos de fibras
(Determinar a força produzida, resistência e velocidade
de contração), velocidade da contração (“A capacidade
do músculo de gerar tensão é inversamente proporcionala sua velocidade de contração'') e motivação do
paciente.
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Quanto mais rápido a contração/exercício é realizado,
menas força está sendo gerada.
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Sobrecarga: Utilizar carga que exceda a capacidade
metabólica do músculo trabalhado
10
COMO DESENVOLVER FORÇA?
Intensidade: Alta carga e poucas repetições
CONDICIONAMENTO
Resistência Muscular à fadiga: Para a mesma, é preciso
contrair-se repetidamente e sustentar contração por
período prolongado.
Resistência do Corpo à fadiga: Para a mesma, é preciso
realizar exercícios com carga moderada e treino por
longos períodos e muitas repetições.
Com a realização dessas atividades, ocorrem mudanças
adaptativas musculares (Aumento da vascularização do
músculo), cardíacas e vasculares (Aumento do débito
cardíaco e volume sistólico).
PRINCÍPIOS
Muscular: Exercícios repetidos com carga moderada até
o ponto de fadiga
Geral: Programas para grupos musculares com
frequências variáveis
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A realização de movimentos normais depende de
mobilidade de tecidos moles e das articulações. Durante
a imobilização ou restrição de movimento, os tecidos
moles se adaptam e sofrem encurtamento adaptativo.
11
FLEXIBILIDADE
Músculos: Propriedades que permitem alongamento e
encurtamento de maneira natural. A Imobilização, leva a
contratura destes.
A intervenção adotada, depende das propriedades
fisiológicas, tais como: 
-Função dos fusos � 
-Processo de relaxamento � 
-Propriedades elásticas
Tecido Conectivo: São malhas de colágenos e
substância matricial, nas quais não possuem
capacidade contrátil e tem uma grande capacidade de
se adaptar ao alongamento e ao encurtamento.
Tecido Cicatricial: Forma mais densa de colágeno, no
qual não possui capacidade elástica.
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-Mobilidade adequada 
-Força adequada 
-Resistência à fadiga 
-Coordenação
Coordenação sinérgica do sistema neuromuscular para
promover uma base estável para atividades funcionais.
A estabilidade é necessária nas estruturas mais
proximais, como: Ombro, Quadril e Coluna. 
12
ESTABILIDADE
A estabilidade engloba:
O paciente deve aprender a controlar áreas proximais
do corpo para manter uma postura estável enquanto
desempenha uma atividade.
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-Repetição de atividades simples 
-Evolução para atividades complexas
-Iniciar com movimentos em um único plano
-Evoluir para movimento combinados até movimentos
funcionais
-Treino de resistência da musculatura estabilizadora 
-Estabilidade proximal (músculos) estimulada inicialmente 
-Progredir com aumento na velocidade da realização
Coordenação é o uso de músculos certos na hora certa,
onde precisamos de um grande controle do sistema
nervoso para iniciar, guiar e graduar padrões de
movimento. É a Base de um movimento harmonioso e
eficiente.
13
COORDENAÇÃO
O treinamento envolve:
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Contração muscular: Os músculos esqueléticos
constituem-se de milhares de fibras contráteis
individuais cilíndricas. Essas fibras musculares, são
células longas, finas e multinucleadas, nas quais
possuem uma membrana, o sarcolema. Cada fibra
muscular, é composta por várias miofibrilas e, cada
miofibrila, é composta por vários sarcômeros (unidade
funcional do músculo) ligados em série.
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PLASTICIDADE MUSCULAR
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Unidade contrátil
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O sarcômero, representa a zona que vai de uma linha Z
até a outra linha Z.
As miofibrilas, são compostas de pequenas estruturas
chamadas miofilamentos protéicos de actina e miosina
dentro do sarcômero.
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Unidade funcional= Unidade Contrátil + Neurônio Motor
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A magnitude da contração muscular, pode variar
conforme o calibre do neurônio que inerva a fibra
motora. Quanto mais calibroso, maior será a sua
velocidade de transmissão do impulso. Um só neurônio
pode inervar até milhares de fibras. Músculos que
realizam movimentos finos, possuem pequenas unidades
motoras, já músculos que geram força, possuem grandes
unidades motoras.
Resuminho (Unidade funcional)
Neurônio Calibroso – Mais fibras inervadas
Neurônio Delgado – Menos fibras inervadas 
Movimentos finos – Neurônios Delgados (ex: olhos) 
Movimentos Fortes – Neurônios Calibrosos (ex: tríceps)
Os músculos possuem característica mista
Há ativação de pequenas unidades para menores
atividades e ativação de grandes unidades para maiores
atividades.
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Fatores que afetam o funcionamento muscular:
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-Número de fibras musculares 
-Diâmetro do axônio 
-Número de unidades motoras que estão disparando
PROPRIOCEPTORES
Proprioceptores, são órgãos sensoriais cujas terminações
nervosas estão localizadas nos músculos, tendões e
estruturas articulares e que enviam impulsos nervosos
para a medula espinhal e cérebro para a realização de
funções específicas.
Existem dois tipos de proprioceptores regulando a
função muscular:
-Fusos musculares (localizados nos ventres musculares) 
-Orgãos Tendinosos de Golgi ou OTG (localizados nas
junções miotendíneas).
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A propriocepção dos OTGs representa um sistema de
monitoramento da força de contração muscular
denominado reflexo miotático inverso. Em condições
extremas, esse arco reflexo protege o músculo de uma
sobrecarga excessiva produzindo uma inibição do
mesmo.
Fuso Muscular
18
O fuso muscular detecta o estiramento muscular e é �
responsável pela regulação dos reflexos de
alongamento muscular.
Orgãos tendinosos de Golgi (OTG)
Os OTGs Detectam tensão exercida sobre o tendão
muscular, assim como revelam a quantidade de tensão
aplicada aos tendões, enviando sinais à medula espinhal
e ao cérebro. Essas informações são usadas pelo
sistema nervoso para regular a tensão muscular
condizente com as necessidades.
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CONCEITO (PLASTICIDADE)
20
“Capacidade dos tecidos biológicos de adaptação a
estímulos externos e internos” � ou “Condição do
músculo e Sistema nervoso de se adaptar e se
reorganizar após uma lesão''.
Características responsáveis pela plasticidade muscular:
-Morfologia das fibras musculares
-Células Satélites
-Lâmina Basal
-Interação entre a fibra muscular e o motoneurônio
-Plasticidade dos sarcômeros
Células Satélites 
Células que não se diferenciaram, quando estimuladas,
reproduzem características das células musculares.
Lâmina Basal
Membrana fina e elástica que envolve o músculo e
regula a proliferação e regeneração celular.
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Encurtamento
21
-Redução no número de Sarcômeros
-Aumento na quantidade e espessamento de tecido
fibroso
-Perda de peso e atrofia
Hipotrofia (Atrofia)
-Diminuição do diâmetro dos sarcômeros 
-Diminuição do número de miofilamentos
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Inatividade
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Durante a inatividade, ocorre atrofia de 5% a 8% da
força em uma semana.
Alongamento
Em um músculo alongado, há um aumento do número de
sarcômeros em série.
Hipertrofia
A hipertrofia, é o aumento do diâmetro dos sarcômeros.Hiperplasia
A hiperplasia, é o aumento do número de miofilamentos.
Envelhecimento
Durante o envelhecimento, há aumento na concentração
de tecido conjuntivo e aumento na rigidez muscular.
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ALONGAMENTO
23
Amplitude de movimento: Para uma amplitude de
movimento normal, é preciso que haja mobilidade
articular e mobilidade dos tecidos moles (Músculos,
Ligamentos e Cápsula).
Músculos: As fibras musculares podem modificar suas
características em resposta a uma grande variedade de
estímulos que conduzem à plasticidade muscular.
A plasticidade é a tendência do tecido mole de assumir
um comprimento novo e maior após a força de
alongamento ter sido removida. Os músculos são
plásticos, ou seja, são capazes de se modificar de
acordo com sua contingência de utilização.
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Tecido mole (Fatores de restrição)
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-Imobilização prolongada 
-Mobilidade restrita 
-Doenças do tecido conjuntivo 
-Lesões e traumas
Flexibilidade: Capacidade de mover uma articulação
através de uma amplitude de movimento livre de dor e
sem restrições. É a Habilidade da unidade
musculotendínea para alongar-se enquanto uma
articulação se move.
Alongamento: Manobra terapêutica elaborada para
aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles.
Contratura: Encurtamento de um músculo ou tecidos
que cruzam uma articulação, resultando assim em uma
limitação na mobilidade articular. Como consequência,
a contratura pode levar a uma limitação de movimento,
como por exemplo o Bíceps braquial, quando
contraturado, pode não permitir a extensão completa
de cotovelo, obtendo uma contratura em flexão. 
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Tecido mole (Fatores de restrição)
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-Imobilização prolongada 
-Mobilidade restrita 
-Doenças do tecido conjuntivo 
-Lesões e traumas
Flexibilidade: Capacidade de mover uma articulação
através de uma amplitude de movimento livre de dor e
sem restrições. É a Habilidade da unidade
musculotendínea de alongar-se enquanto uma
articulação se move.
Alongamento: Manobra terapêutica elaborada para
aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles.
Contratura: Encurtamento de um músculo ou tecidos
que cruzam uma articulação, resultando assim em uma
limitação na mobilidade articular. Como consequência,
a contratura pode levar a uma limitação de movimento,
como por exemplo o Bíceps braquial, quando
contraturado, pode não permitir a extensão completa
de cotovelo, obtendo uma contratura em flexão. 
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Tipos de contratura
26
Contratura Miostática: Nela, não existe doença no
tecido, há um encurtamento por adaptação. Elas, são
resolvidas em curtos períodos com exercícios leves de
alongamento.
Adesões: São alterações no tecido conjuntivo, onde
formam ligações cruzadas. Geralmente ocorre em
conseqüência de imobilizações.
Adesões Cicatriciais: É a formação de fibras de forma
desorganizada, onde ocorre uma Inflamação crônica
devido a irritação mecânica ou química que perpetua a
deposição de fibras, aumentando a adesão. Geralmente
ocorre em mobilização sob anestesia.
Contratura Irreversível: É a perda permanente de
extensibilidade dos tecidos moles, onde há substituição
de tecido muscular por tecido fibroso. Ela é liberada de
forma cirúrgica.
Contratura Pseudomiostática: Relacionada a lesão no
sistema nervoso central, onde há limitação de
movimento por constante contração muscular.
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Indicações (Alongamento)
27
-Limitações de amplitude de movimento por contratura
ou adesões, que levam ao encurtamento muscular. 
 Limitações podem levar a deformidades e contraturas,
interferindo as atividades funcionais.
Metas
-Recuperar ou restabelecer amplitude de movimento
normal
-Prevenir contraturas
-Aumentar a flexibilidade geral
-Evitar ou minimizar o risco de lesão musculotendínea
Precauções
-Não forçar além da amplitude normal 
-Pacientes com osteoporose 
-Alongamentos de alta intensidade em pacientes após
imobilização
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Contra-indicações:
28
-Bloqueio articular 
-Fratura recente (contra-indicação relativa) 
-Contratura provê estabilidade 
-Contratura provê função
Resposta mecânica da unidade contrátil ao alongamento:
Quando um músculo é alongado passivamente, o
alongamento inicial ocorre no componente muscular
elástico em série e a tensão aumenta agudamente. Na
região plástica do músculo, ocorre um comprometimento
mecânico das pontes transversas de actina e miosina à
medida que os filamentos se separam com o
deslizamento. Neste momento, os sarcômeros cedem.
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Principais tipos de alongamentos citados
29
-Passivo 
-Inibição ativa 
-Balístico
Passivo: Este alongamento, é realizado por forças
externas, sem a ajuda do paciente.
Indicação: Preparação para realização de atividades
em amplitudes extremas ou em presença de
encurtamentos musculares.
Desvantagem: Necessidade de outra pessoa para
controlar tensão e compensações. A utilização de meios
externos, pode favorecer compensações de grupos
musculares flexíveis.
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Alongamento passivo (manual)
30
Nessa modalidade, o terapeuta aplica força externa e
controla a direção, velocidade, intensidade e duração
do movimento, cujo vai além da amplitude livre de
movimento.
Tempo de aplicação 
Existe uma comparação entre 15, 30 e 60 segundos,
sendo que 30 e 60 apresentaram melhor resultado que
15 segundos. Não há diferença entre 30 e 60 segundos
(há controvérsias na literatura).
Alongamento passivo (mecânico prolongado)
Este tipo de alongamento, é realizado através de uma
força externa de baixa intensidade, por um período
prolongado. É realizado através de pesos, resistência
elástica ou órteses. 
Tempo de aplicação 
Duração de 20 a 30 minutos, porém, alguns estudos
propõem 10 minutos. O estiramento mais lento produz
maior alongamento que um estiramento mais rápido.
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Alongamento passivo (manual)
31
Terapeuta aplica força externa e controla a direção,
velocidade, intensidade e duração do movimento, cujo 
 vai além da amplitude livre de movimento.
Inibição Ativa: Paciente relaxa o músculo a ser alongado
antes da manobra. Quando um músculo é inibido
(relaxado) ocorre resistência mínima ao alongamento.
Para a realização deste, é preciso que o músculo tenha
uma inervação normal. 
Contra-indicação
-Miopatias
-Espasticidade ou paralisias devido à disfunção
neuromuscular
Utiliza-se 2 princípios neurofisiológicos básicos:
1 - Inibição autogênica: depois que um músculo contrai,
ele fica automaticamente relaxado por um curto período
(devido ao OTG) 
2 - Inibição recíproca: quando um músculo contrai, seu
antagonista relaxa (graças ao FUSO)
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Alongamento passivo (manual)
32
Terapeuta aplica força externa e controla a direção,
velocidade, intensidade e duração do movimento, cujo 
 vai além da amplitude livre de movimento.
Após levar a articulação a uma amplitude máxima, a
musculatura responsável pelo determinado movimento
realizado, realizará uma força isométrica submáxima na
qual vai manter por 5 segundos. Após isso, vai relaxar e
vai ser submetida a um alongamento passivo (executado
pelo terapeuta) que vai durar 30 segundos.
Contrai-Relaxa (Tempo)Cinesioterapia
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Balístico: Esta técnica, consiste em movimentos
repetidos gerados pela musculatura agonista que
ocasionam tensões agressivas e de curta duração na
musculatura antagonista. Este estímulo repetitivo e
curto, faz com que os fusos neuromusculares estejam
sempre ativos, produzindo uma resistência muscular
contínua ao alongamento, e não permite que os OTGs
produzam o relaxamento muscular.
33
-Primeira fase: É de contração ativa concêntrica da
musculatura agonista (principal)
-Segunda fase: É de desaceleração pelos elementos
estáticos 
Vantagens: Utilizado em modalidades esportivas por ser
uma técnica mais semelhante ao gesto esportivo. 
Desvantagens: Pode provocar lesões musculares por ser
pouco controlado.
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34
Calor: Aumenta a extensibilidade do tecido e diminui a
chance de microtraumas. � 
RECURSOS AUXILIARES
Massagem: Aumenta a circulação local e diminui
espasmo e rigidez muscular.
Tração Articular ou Oscilações: Diminui a dor articular,
diminui espasmo de músculos periarticulares e, pode-se
adicionar pesos de 0,5 ou 1kg no membro do paciente
para associar com a técnica.
PROCEDIMENTOS A SE REALIZAR
Avaliação:
-Identificar as limitações funcionais que sejam resultado
da limitação de amplitude de movimento 
-Identificar se as limitações vem de tecidos moles 
-Avaliar a força muscular para ver se o paciente tem
condição de se estabilizar na nova amplitude 
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Antes de iniciar:
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-Determinar o melhor tipo de alongamento 
-Explicar o procedimento ao paciente 
-Posicionar o paciente de maneira confortável e estável
-Liberar a área a ser alongada de roupas ou órteses 
-Solicitar ao paciente que relaxe o máximo possível 
-Empregar técnicas de relaxamento antes 
-Aplicar recursos térmicos no tecido a ser alongado 
Durante:
-Mova o membro lentamente pela amplitude livre até o
ponto de restrição
-Estabilize a articulação proximal e distal 
-Aplique leve tração na articulação que movimenta
-Aplique a força de tração de modo leve, lenta e
mantida 
-Leve a articulação até o ponto de restrição e depois vá
um pouco além 
-Mantenha o paciente nesta posição por 30 segundos 
-Libere gradualmente a força do alongamento 
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Após:
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-Leve o paciente a realizar exercícios ativos e atividades
funcionais que utilizem a amplitude desejada 
-Desenvolva controle muscular entre o agonista e
antagonista na nova posição adquirida 
Para realizar o alongamento, você deve fazer a função
contrária da musculatura que tem o objetivo de alongar.
Exemplo: Para alongar os adutores de coxa, você
precisa fazer abdução e não adução que seria o
movimento que essa musculatura realiza.
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A mecanoterapia, é uma modalidade da fisioterapia
cujos exercícios são executados de forma ativa ou ativo-
resistida com aplicação de forças externas mecânicas.
Portanto, utiliza-se polias, halteres, molas, elásticos, etc,
nos quais buscam desenvolver, restaurar e promover a
manutenção da força muscular, melhorar a mobilidade
articular, flexibilidade e coordenação.
MECANOTERAPIA
Escada de canto Espaldar
Barras paralelas
Cama elástica
Disco de equilíbrio/
Tábua proprioceptivaBalancim
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisioterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Halteres
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mola
Indicação:
38
-Estimular a atividade funcional de sistemas, diminuindo
o efeito da inatividade
-Corrigir deficiência dos músculos ou grupos musculares
-Propiciar ou estimular movimentos 
Mesa ortostática
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A mesa ortostática, é uma maca adaptada com
amarras, que são utilizadas para segurar o corpo do
paciente durante sua mudança de horizontal para
vertical, fornecendo apoio mecânico.
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Objetivos:
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-Colocar o paciente na posição vertical 
-Retardar ou evitar a evolução de algumas doenças 
-Auxiliar o funcionamento dos órgãos 
-Estímulo emocional e psicológico 
Posicionamento:
-Paciente em decúbito dorsal
-Pés apoiados na plataforma 
-Estabilização do corpo do paciente através de
faixas/cintos em região de�tórax, pelve e joelhos.
Princípios:
-Deve-se realizar uma elevação de forma lenta e
gradual 
-A elevações deve ser entre 20 e 30 graus 
-O tempo de permanência variável é 30 minutos, sendo
o máximo entre 45 e 60 minutos
-A posição ortostática pode demorar entre dias ou
semanas para ser atingida
-Apoios para estimular posicionamentos
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Indicações:
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-Pacientes acamados por muito tempo (CTI) 
-Lesados medulares 
-Processo avançado de osteoporose 
-Melhoria no sistema cardiovascular 
Contra-Indicações:
-Distúrbios labirínticos 
-Rigidez articular severa 
-Desvios posturais graves 
-Distúrbios respiratórios graves 
Precauções:
-Monitorização da PA 
-Fixação dos cintos 
-Estabilização dos parâmetros clínicos para nova
elevação da mesa
-Avaliação de edemas do membro inferior 
-Manter consciência do paciente
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EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS
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Movimento: Variação de posição espacial de um objeto
ou ponto material em relação a um referencial no
decorrer do tempo.
Amplitude de Movimento (ADM): Máximo movimento
possível realizado em uma articulação.
Consequências boas do movimento
Ossos: Recebem estresse para manter o processo de
mineralização.
Músculos: Deslizamento e manutenção da excursão
normal.
Além das estruturas citadas acima, o movimento é
capaz de trazer benefícios a outros tecidos/estruturas,
como por exemplo nervos, vasos e ligamentos.
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EXERCÍCIOS PASSIVOS
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Movimento dentro de uma ADM livre produzida por
forças externas, como por exemplo o próprio terapeuta,
aparelhos e a gravidade.
Indicações:
-Pacientes que não estão aptos para mover um
segmento corporal por vontade própria, como por
exemplo: Pacientes Acamados, Paraplégicos ou
Tetraplégicos, Pós Operatórios.
Efeitos:
-Mantem a integridade da articulação e tecidos moles 
-Minimiza efeitos da formação de contraturas 
-Mantem a elasticidade mecânica do músculo 
-Assistir a circulação e dinâmica vascular 
-Melhora a nutrição da cartilagem 
-Diminuição ou inibição da dor 
-Auxilio no processo de cicatrização após uma lesão 
-Ajuda a manter a consciência de movimento
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Indicação específica:
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-Determinar limitações de movimento 
-Testar estruturas passivas 
-Ensinar programas de exercícios 
-Demonstrar o movimento desejado 
-Posicionar o paciente para realização de conduta 
Precauções e Contraindicações: 
-Processo cicatricial pode ser prejudicado 
-Fraturas instáveis 
Limitações:
-Dificuldade de realizar movimento passivo verdadeiro,
com os músculos relaxados 
-Não previne atrofia muscular 
-Não aumenta a força ou resistência muscular 
-Não aumenta a circulação como a contração muscular 
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EXERCÍCIOS ATIVOS
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Movimento dentro da ADM produzida por uma
contração muscular ativa.
Indicações:
-Alcançar as mesmas metas que exercícios passivos,porém com o benefício da contração muscular 
-Manter elasticidade e contratilidade fisiológica dos
músculos
-Prover estímulos para integridade óssea e articular 
-Aumentar a circulação e prevenir formação de trombos
-Desenvolver coordenação e habilidade motora para
atividades funcionais
-Utiliza-se exercícios ativos nas articulações não
imobilizadas para manter a força muscular e propiciar
independência para outras atividades
-Realização de exercícios de condicionamento físico 
-Pacientes acamados são favorecidos por evitar
complicações de diminuição de circulação,
desmineralização óssea, diminuição de função cardíaca
e respiratória
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Limitações:
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-Não serve para manter ou aumentar a força em
músculos normais 
-Desenvolve coordenação e destreza apenas no padrão
executado 
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EXERCÍCIOS ATIVO-ASSISTIDO
Tipo de exercício ativo com assistência de uma força
externa manual ou mecânica. É a associação entre o
exercício passivo e ativo.
-Mesma que o exercício ativo, porém a musculatura não
é capaz de realizar a sua função na íntegra 
-Permite o trabalho muscular por todo o arco de
movimento propiciando assim fortalecimento progressivo
=Objetivo é que o músculo funcione em seu nível máximo
Indicações:
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EXERCÍCIOS ATIVO-ASSISTIDO
EXERCÍCIOS ATIVO
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Forças externas: Resistência Manual (realizada pelo
terapeuta ou pelo próprio paciente), resistência
mecânica (realizada por equipamentos ou aparelhos
mecânicos).
47
Exercício no qual uma contração muscular é resistida
por uma força externa. 
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Indicações:
-Aumento da Força (Grande carga e poucas repetições)
-Aumento da Resistência à Fadiga (Baixa carga e muitas
repetições)
-Aumento de Potência (Força X Velocidade-contração
do músculo no menor tempo possível)
-Aumento de Potência
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Precauções:
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-Cardiovascular: Devemos tomar cuidado com a
manobra de Valsalva, na qual é caracterizada por um
esforço expiratório com a boca fechada, sem que o ar
saia pelo nariz. Essa manobra pode ocasionar um
aumento da pressão arterial.
-Cardiovascular: Devemos evitar exercícios resistidos em
pacientes com alto risco, nos quais foram portadores de
Acidente vascular cerebral, Infarto agudo do miocárdio,
Hipertensão e Cirurgia abdominal ou herniação.
-Cardiovascular: Devemos evitar prender a respiração
durante o exercício. Então, é fundamental expirar
enquanto executamos o movimento. Solicite que o
paciente conte durante a realização do exercício para
evitar essa situação.
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É competência do terapeuta identificar o melhor tipo de
exercício para o seu paciente.
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Precauções:
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-Fadiga muscular local: Está condição pode ser
caracterizada por: ''Diminuição da resposta de um
músculo ao estímulo repetido'', ''Diminuição da
capacidade muscular de produzir força pelo sistema
neuromuscular'' e ''Declínio do pico de torque associada
a sensação de desconforto ou até dor e espasmo''.
O que pode ocorrer está condição: 
-Diminuição na reserva de energia � 
-Oxigenação insuficiente � 
=Acúmulo de ácido lático 
-Recuperação do Exercício: Após exercício vigoroso, o
corpo precisa ter um período de tempo para recuperar o
estado prévio. O tempo de recuperação do exercício
agudo em 90 a 95% da capacidade é de 3 ou 4 minutos,
sendo que a recuperação mais rápida, é dentro do
primeiro minuto. 
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-Recuperação do exercício: Dentro da recuperação, há �
reabastecimento das reservas de energia,�
reabastecimento de reservas de oxigênio, reposição de
glicogênio por vários dias e remoção do ácido lático dos
músculos e do sangue em aproximadamente uma hora.
50
-Recuperação do exercício: Realização de exercícios
leves durante a recuperação facilita esse processo.
Força, potência e resistência melhorarão somente se o
músculo recuperar-se da fadiga.
-Movimentos Substitutivos (compensatórios): Os
movimentos compensatórios, geralmente são realizados
devido a uma resistência excessiva em um músculo.
Geralmente, ocorre em músculos fracos devido a fadiga,
paralisia ou dor. Evitamos essas compensações
utilizando cargas adequadas para a condição muscular
e estabilizando regiões específicas.
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-Osteoporose: Nesta condição, devemos enfatizar
exercícios para resistência a fadiga, treino de força de
baixa intensidade �e atividades de descarga de peso de
baixo impacto.
51
-Dor Muscular Associada ao Exercício: Está condição, é
caracterizada por uma resposta a fadiga devido a
perda de fluxo sanguíneo, oxigênio adequado e
acúmulo temporário de metabólitos. A dor é transitória e
decresce rapidamente após o exercício. O resfriamento
pode favorecer a melhora.
-Dor Muscular de Início Tardio (DMIT): Está condição, é
caracterizada pela resposta a esforço não usual ou à
sobrecarga, podendo ocorrer no ventre ou na junção
miotendínea. Essa dor tem início entre 12 e 24 horas
após o exercício e, seu pico, é entre 24 e 48 horas após
o exercício. Dentre suas causas estão o acúmulo de
ácido lático, aumento da atividade muscular (Espasmo),
microlesões associadas à inflamação e edema. Para
preveni-la, é preciso treinamento com cargas
progressivas, alongamento pré e pós exercícios e�
resfriamento. 
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Contraindicação:
52
-Inflamação
-Dor
TIPOS DE EXERCÍCIOS 
-Isotônico (Concêntrico e Excêntrico)
-Isométrico
-Isocinético
Exercícios isotônicos: São exercícios realizados de forma
dinâmica contra uma resistência. podendo o músculo se
encurtar ou se alongar.
Exercícios concêntricos: O músculo produz força
enquanto se encurta.
Exercícios excêntricos: Na ação excêntrica o músculo
produz força enquanto esta se alongando. O exercício
excêntrico, provoca maior grau de dano ao músculo
especialmente às fibras do tipo II e, consequentemente,
promove maior hipertrofia deste tipo de fibra. 
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Indicações (Exercícios excêntricos)
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-Geração de maior força que o exercício concêntrico 
-Geração de maior tensão que o exercício isométrico 
-Consumo de menos oxigênio e menos energia 
Precauções (Exercícios excêntricos)
-Sobrecarga no sistema cardiovascular 
-Dor Muscular de Inicio Tardio é mais intensa e
duradoura (porque promovem mais microlesões) 
Exercícios Excêntricos x Concêntricos
-A contração concêntrica máxima, produz menos força
que a contração excêntrica máxima.
-A contração excêntrica, necessita de menos fibras para
gerar a mesma força (exige mais da musculatura) 
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Exercícios isométricos: O músculo realiza força sem
produzir movimento. Essas contrações são bastante
utilizados nos exercícios de estabilização.
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-Quando exercícios isotônicos não estão indicados � 
-Movimento articular doloroso ou contra indicado por
lesão
-Suficiente uso de 60 a 80% da capacidade muscular
-Ganho de força específica para a posição trabalhada 
-É necessário uma contração de pelo menos 6 segundos
para se conseguir aumento de força
Indicações
Precauções
-Sobrecarga do sistema cardiovascular 
-Pode ser contraindicado para pacientes com doença
cardiovascular ou acidente vascular cerebral 
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Exercícios isocinéticos: Exercício realizado por aparelho
em que o movimento é realizado com a mesma
velocidade durante todo o arco. A resistência do
aparelho depende da força realizada pelo paciente,
sendo que a musculatura do mesmo trabalha com força
máxima durante todo o arco de movimento.
55
Aplicação de força: A aplicação de força deve ser
realizada na extremidade distal do segmento.
Resistência manual: Exercício em que a resistência é
dada pelo terapeuta, sendo ela trabalhada no arco de
movimento que o paciente permitir. Um músculo
específico pode ser fortalecido utilizando a posição do
teste de força muscular. 
Resistência mecânica: Qualquer forma de exercício na
qual a resistência é aplicada por algum equipamento.
Indicações (Resistência mecânica)
-Quando o trabalho de força do paciente é de forma
independente do terapeuta 
-Quando a força muscular do paciente superou a força
do terapeuta 
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Variáveis
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-Intensidade do exercício - peso � 
-Número de Repetições � 
-Número de Séries � 
-Frequência � 
=Modo (isométrico, isotônico, isocinético)
-Velocidade � 
-Amplitude de Movimento � 
-Posição do paciente durante exercício 
Intensidade: Grau de carga colocado sobre um músculo.
Em uma resistência máxima, trabalhamos a força
muscular, já em uma resistência submáxima,
trabalhamos a resistência muscular.
Carga do exercício: Calculada através da porcentagem
do peso corporal.
Número de Repetições: Devemos aumentar
progressivamente. O aumento do número de repetições,
aumenta a resistência muscular, podendo-se variar o
número de repetições ou o tempo de exercício.
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Modo do Exercício: É o tipo de contração muscular
realizada (Isométrica, Isotônica, Isocinética). O modo vai
depender do estágio da doença, tempo de cicatrização
e condição articular. 
Séries: Quantidade de repetições durante cada sessão.
Devemos realizar um tempo de descanso entre cada
série.
57
Frequência: Quantidade de vezes que o exercício é
realizado por dia ou semana. Sempre devemos respeitar
o tempo de recuperação da fadiga.
Velocidade do Exercício: Quanto maior a velocidade,
menor a geração de força, lembra?. Devemos realizar
treinamento com velocidades lentas para se obter
ganho de força muscular.
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Modo do Exercício (indicação): Para indivíduos que
estejam com o membro imobilizado ou que possuam
uma necessidade de força estática, é recomendado o
exercício isométrico. Já para indivíduos que estejam em
uma fase inicial de tratamento com pouca ativação, é
recomendado o exercício excêntrico. Por fim, para
aqueles que estejam em uma reabilitação normal, é
recomendado uma associação entre o exercício
concêntrico e excêntrico. 
58
Amplitude de movimento trabalhada: Dependerá do que
vamos poder realizar (condição do paciente) ou de
nossa preferência, podendo ser um arco completo de
movimento ou um arco de movimento limitado.
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Posição do paciente: Dependendo da posição em que o
paciente estiver, a quantidade de força exercida pelo
paciente será diferente, assim como o mesmo exercício
realizado em posições diferentes pode ter resultados
diferentes (ex: exercício com bastão). O indivíduo, pode
realizar a atividade em cadeia cinética aberta ou
fechada.
59
Cadeia cinética aberta: Condição na qual o membro
distal (mãos ou pés) movimenta-se livre no espaço, 
 como por exemplo, quando seguramos um peso e
realizamos uma flexão de cotovelo (como quando você
pega uma garrafa de água e leva até a boca, sua mão
não está fixa/presa em alguma superfície). Esta cadeia
geralmente se concentra em um determinado grupo
muscular.
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Cadeia cinética fechada: Condição na qual o membro
distal (mãos ou pés) está fixo em alguma superfície, 
 como por exemplo, o agachamento ou a flexão de
‘’braços’’ realizada no chão. Geralmente, nessa cadeia
se trabalha uma maior quantidade de músculos quando
comparada a outra.
60
Para não se confundir, olhe sempre para o seguimento
que está sendo fortalecido ou que você queira
fortalecer.
O que a moça da imagem abaixo está querendo 
 fortalecer? o objetivo é fortalecer os membros
superiores, pois é lá que a força maior está sendo
gerada. Agora, olhe para as mãos dela e note se estão
fixas em alguma superfície ou não, se não estiver, então
é CCA, caso ao contrário, é CCF.
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Sistema de treinamento resistido de alta velocidade,
caracterizado por uma contração excêntrica rápida,
seguida imediatamente por uma reversão rápida de
movimento com uma contração concêntrica resistida do
mesmo músculo. Ou seja, é uma forma de exercício que
busca a máxima utilização dos músculos em movimentos
rápidos e de explosão. Seu conceito baseia-se na
exploração do músculo em sequências de contrações
excêntricas e concêntricas.
TREINAMENTO PLIOMÉTRICO
Esse treinamento emprega, além das contrações
concêntricas e excêntricas de alta velocidade, reações
reflexas e padrões de movimentos funcionais.
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-Pegar e arremessar uma medicine ball com um parceiro
ou contra a parede: bilateralmente (dois lados), depois
unilateralmente (um lado)
62
O Treino pliométrico, é integrado na fase avançada da
reabilitação como um mecanismo para treinar o sistema
neuromuscular para reagir rapidamente, de modo a
preparar-se para atividades que requerem movimentos
rápidos de iniciar e parar.
Fontes de resistência: Peso corporal, faixas elásticas,
medicine ball, etc.
Pliometria para membros superiores (exemplo)
-Bater uma bola no solo ou contra a parede
-Flexões de solo com batida de palmas 
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-Saltos repetitivos no solo: no lugar; para frente e para
trás; de um lado para o outro; diagonalmente para
quatro cantos; saltos em ziguezague; mais tarde, saltos
sobre uma espuma (superfície instável)
63
Pliometria para membros inferiores (exemplo)
-Saltos verticais estendendo os braços para cima
-Saltos de uma caixa: inicialmente salta em uma caixa
e, então, fica parado. Depois, salta novamente voltando
para o solo, aumentando a velocidade e a altura das
caixas conforme a evolução do indivíduo
-Saltos sobre objetos colocados no chão 
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-Aumenta a habilidade do músculo de resistir ao
alongamento, podendo potencializar capacidade de
controle dinâmico muscular
64
Efeitos do treinamento pliométrico
-Há sugestão de que diminui incidência de lesões nos
membros inferiores
Indicações
-Estágio adiantado da reabilitação
-Pessoas ativas que precisam atingir um alto nível de
desempenho físico em atividades específicas de alta
demanda 
Indicações
-Inflamação 
-Dor 
-Instabilidade articular significativa 
Critérios para iniciar o treino
-Nível de força de 80% a 85% 
-ADM de 90% a 95% 
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-Atividades funcionais específicas
65
Especificidade do treinamento
-Padrões de movimento que simulem a atividade
desejada 
Progressão
-Velocidade (Diminuir o tempo de reversão de uma
contração excêntrica para concêntrica) 
-Intensidade (Aumentar a resistência):
–Colete com peso 
–Medicine balls mais pesadas 
–Resistência elástica com um grau mais pesado 
–Pularou saltar mudando de duas para uma perna
–Aumentar a altura das plataformas
-Repetições e frequência (Recomenda-se um período de
recuperação de 48 a 72 horas)
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Medicine balls
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-Certifique-se de que o paciente tem flexibilidade e força
adequadas antes de iniciar os exercícios pliométricos 
-Use calçados que deem suporte para os pliométricos de
membros inferiores
-Sempre faça aquecimento antes 
-Durante atividades de saltar, enfatize o aprendizado das
técnicas para uma aterrissagem segura antes de progredir
para o ressalto
-Progrida as repetições de um exercício antes de aumentar
o nível de resistência usado ou a altura ou extensão dos
saltos 
• Para atletas de alto nível que progrediram para exercícios
pliométricos de alta intensidade, aumente os intervalos de
repouso entre as séries e diminua a frequência dos
exercícios à medida que a intensidade aumentar 
-Permita tempo adequado para recuperação, com 48 a 72
horas entre as sessões de atividades pliométricas 
-Interrompa o exercício se o paciente não puder mais
realizar a atividade pliométrica com uma boa forma e
técnica correta de aterrissagem em decorrência de fadiga
66
Precauções
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Propriocepção: É o termo utilizado para nomear a
capacidade em reconhecer a localização do corpo no
espaço, cuja fornece Informação postural e posicional. Ela 
possibilita que se tenha consciência dos movimentos
produzidos pelos membros.
67
TREINO SENSÓRIO MOTOR
A propriocepção é definida também como o conjunto de
informações aferentes oriundas das articulações, músculos,
tendões e outros tecidos projetados para o sistema nervoso
central (SNC) para processamento, influenciando as
respostas reflexas e o controle motor voluntário.
As informações proprioceptivas são oriundas dos seguintes
receptores: 
Proprioceptores: Receptores localizados nos ligamentos,
cápsula articular, meniscos, músculos e tendões (fuso muscular
e OTG).
Exteroceptores: Receptores localizados nos tecidos cutâneos,
nos quais fornecem sensações superficiais, dor, temperatura,
tato e pressão. 
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 A propriocepção engloba 4 funções sensitivas: 
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Sensação de movimento passivo: Produto de sensações
induzidas por forças externas que resultam na alteração da
posição do membro sem contração muscular.
Cinestesia: Sensação do movimento ativo, aceleração
articular, alteração do movimento com o músculo em
contração.
Estagnosia: Percepção da posição de um membro no espaço.
Dinamaestesia: Presença de tensão e percepção da força
aplicada durante uma contração voluntária.
A propriocepção, contribui para o controle postural,
estabilidade articular e diversas sensações conscientes,
sendo que o controle postural, está presente em cada
movimento realizado, nos quais contrações musculares
apropriadas ocorrem baseadas em informações sensoriais,
o que garante a posição corporal desejada.
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Estas informações sensoriais, provenientes dos sistemas
visuais, vestibulares, auditivos e somatossensoriais, auxiliam
o Sistema Nervoso Central na realização de ajustes
posturais.
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É extremamente importante a compreensão de que a
propriocepção limita-se somente à aquisição do estímulo
mecânico e sua transdução em estímulos neurais, não
possuindo influência com o processamento no SNC e na
resposta motora.
Propriocepção e controle neuromuscular 
As informações proprioceptivas gerada pelos
mecanorreceptores, são levadas pelas vias aferentes até o
SNC, onde serão processadas e programadas novas formas
de ativação muscular para estabilizar as articulações. A
ativação inconsciente dos estabilizadores dinâmicos, que
ocorre em preparação e em resposta ao movimento
articular, é denominada controle neuromuscular.
O controle neuromuscular, é responsável pelas respostas
eferentes apropriadas ao impulso proprioceptivo aferente.
Estudos demostram a diminuição na propriocepção e
resposta motora após lesões músculoesqueléticas.
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Treino sensório motor (benefícios)
-Prevenção de lesões � 
-Melhora de desempenho � 
-Melhora da estabilização neuromuscular
Esse treino deve englobar:
-Exercícios de equilíbrio 
-Exercícios de controle motor 
-Exercícios em cadeia cinética fechada e aberta 
Objetivos:
-Proteção articular 
-Prevenção de lesões (prescrição destes exercícios melhora o
senso de posição articular e evita que as lesões ocorram)
-Restauração das vias aferentes 
-Melhor controle neuromuscular 
Perda da propriocepção:
-Lesão traumática (Lesão dos receptores) � 
-Edema (Aumento da pressão intra-articular) 
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Indicações do treino sensório motor 
-Pós operatórios � 
-Pacientes com alterações de equilíbrio � 
-Pós imobilização � 
-Déficit de controle motor 
Contraindicações do treino sensório motor 
-Fraqueza muscular � 
-Hipotonia � 
-Impossibilidade de manter posturas 
Precauções
-Permanecer ao lado do paciente � 
-Fornecer pontos de apoios fixos � 
-Cuidado com o tipo de piso, calçado e objetos próximos 
Equipamentos utilizados (exemplos)
-Balancim
-Dynadisc
-Bola suíça
-Prancha de equilíbrio/propriocepção
 
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Caracteriza-se pelo aparecimento de múltiplas alterações
que resultam na redução da capacidade funcional da
generalidade dos órgãos e sistemas
A imobilização prolongada no leito é prejudicial, é a causa de
maior morbidade e mortalidade, diminuindo a qualidade de
vida dos doentes.
SÍNDROME DA IMOBILIZAÇÃO
A imobilização, trás consigo, diversos malefícios a diversos
sistemas do corpo, como nos seguintes:
Musculoesquelético: Atrofia muscular, contraturas articulares,
osteoporose.
Cardiovascular e Hematológico: Descondicionamento
cardiovascular, hipotensão, tromboembolismo, anemia.
Respiratório: Infecção respiratória, atelectasia.
Metabólico: Alterações metabólicas das proteínas, eletrólitos,
insulina, PTH, HG, andrógenos.
Geniturinário: Infecções urinárias.
Gastrointestinal: Obstipação, anorexia, emagrecimento.
Nervoso: Privação sensorial, ansiedade, depressão,
desorientação, disfunção intelectual, alt. coordenação e do
equilíbrio.
Tegumentar: Úlceras de pressão, atrofia pele.
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Vantagens da prevenção da imobilização: 
-Diminuição do tempo internação 
-Diminuição da utilização dos serviços de saúde 
-Maior independência nas AVDs 
-Menor dependência do apoio familiar
-Menor custos sociais 
Objetivo do posicionamento no leito e mobilização
-Preservar amplitudes articulares fisiológicas/funcionais
-Manter as articulações em posição funcional 
Prevenção da síndrome da imobilização (o que fazer?)
-Mobilização passiva 
-Mobilização ativa assistida 
-Mobilização auto-passiva 
-Mobilização ativa 
-Posicionamento correto no leito (com órteses, rolos) 
-Imobilização das articulações em posição funcional
quando possível 
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-Reduzir ao mínimo o período de imobilização 
-Exercícios no leito 
-Programa de exercícios aeróbios
-Exercícios isotônicos e isométricos 
-Exercícios respiratórios 
-Meias elásticas 
-Elevação membros inferiores 
-Pressoterapia (Tipo de drenagem linfática realizada por
aparelho)
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Atrofia muscular (prevenção e tratamento)
-Mobilização articular 
-Contrações musculares (isotônicas/isométricas)
-Estimulaçãoelétrica 
-Técnicas de facilitação neuromuscular 
Osteoporose (prevenção)
-Exercícios isotônicos nas regiões 
-Marcha
Descondicionamento e hipotensão postural (prevenção)
-Reduzir ao mínimo o período de imobilização 
-Exercícios no leito 
-Programa de exercícios aeróbios
Trombose venosa profunda (prevenção)
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-Proteção das zonas de pressão 
-Mudanças de decúbito de 2/2h 
-Observar a pele do doente 
-Manter pele seca e limpa 
-Tratamento precoce das soluções de continuidade 
-Utilização de materiais de suporte adequados “anti-escara”
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Alterações do sistema respiratório (prevenção e tratamento)
-Mobilização precoce 
-Fluidificação e aspiração das secreções 
-Cinesioterapia respiratória
Úlceras de pressão: Resultam de uma isquemia devido a
pressão exercida entre uma proeminência óssea e o plano de
sustentação corporal ou superfície (Ex: Maca).
Prevenção (úlceras de pressão)
Causa multifatorial: Pressão sustentada, anemia, infecções,
incontinência, umidade, atrito, estado nutricional e alterações
sensoriais.
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Bônus
Junto ao conteúdo passado neste E-book, deixarei aqui, um
planner semanal de estudos, espero que aproveite e
consiga se organizar da melhor maneira.
Para utilizar o bônus recomendo que, primeiramente, estime
horários para determinada matéria ou parte da mesma que
irá estudar. Então marque no planner o horário que
pretende passar estudando o conteúdo de sua preferência.
Em seguida, monte o seu planner de acordo com o seu
planejamento.
Após se planejar, inicie seus estudos com essas dicas:
-Desligue o celular para manter o foco nos estudos
-Durante os estudos, determine pausas pausas!!
-Procure não decorar os conteúdos, quem decora,
esquece!
-Evite misturar os conteúdos, isso pode te trazer uma maior
confusão. 
-Caso não entenda algo ou alguma matéria, procure
aprender em fontes confiáveis e assista videoaulas.
-Revise o seu conteúdo sempre que puder. 
Bom aproveito e bons estudos!! <3
*Caso tenha gostado do material adquirido, registre ele e me marque no Instagram
para que eu possa repostar.
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