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Marcus Vinícius Pinto Pinheiro 201702449017 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE 
FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO XXX 
 
 
 
 
 
 
AUTOR, nacionalidade, eleitor (título eleitoral em anexo), estado 
civil, profissão, portador da carteira de identidade nº XXX, inscrito no 
CPF nº XXX, residente e domiciliado na 
Capital do Estado, vem, por seu advogado, com escritório na XXX, com 
fundamento no artigo 5º, inciso LXXIII da CRFB/88, bem como na Lei 4.717/65, 
propor a presente 
 
AÇÃO POPULAR 
 
em face do ESTADO XXX e EMPRESA Obrante Sa, na pessoa de seus 
representantes legais XXX, pelos fatos e fundamentos jurídicos expostos a 
seguir 
 
 
DOS FATOS 
 
Roger Fonseca, brasileiro, solteiro, autônomo, domiciliado na capital do Estado 
de XXX, tomou conhecimento que a Administração Pública do Estado está 
planejando uma série de obras de valor bem elevado e pretende que elas 
sejam efetivadas, sem licitação, pela empresa denominada Obrante SA, que 
possui vínculo pessoal com o filho do Governador, Arthur Fonseca. O valor 
das obras, um bilhão de reais, foram incluídos no orçamento, em observância 
ao devido processo legislativo. A administração afirma que as obras devem 
ser realizadas com urgência, pois muito em breve haverá um evento na 
cidade, por isso não haveria tempo hábil para o procedimento licitatório. A 
empresa Obrante SA aceita a proposta e assina contrato com a Administração, 
contudo não recebeu, ainda, o valor destinado a contratação, já que as obras 
serão iniciadas em até 60 dias. Inconformado, Roger, cidadão que gosta de 
participar ativamente da defesa dos interesses da sociedade e está em dia 
com seus direitos políticos, procura você, advogado, pois pretende ajuizar a 
ação cabível. Cumpre informar que Roger, após protocolar requerimento 
junto ao setor competente do Estado, obteve uma cópia do contrato assinado. 
 
DO DIREITO 
 
A ação popular é um instrumento constitucional posto à 
disposição de qualquer cidadão que tem por objetivo a anulação de atos ou 
contratos administrativos ilegais e lesivos ao patrimônio público, à moralidade 
pública, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. 
 
 No caso em tela, o contrato celebrado pelo Estado e pela 
empresa ré, violou a lei e os princípios que envolvem a administração. 
 
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular 
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e 
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e 
do ônus da sucumbência” 
 
 
Desta forma, restando comprovado que o contrato celebrado 
viola a legislação, bem como os princípios constitucionais mencionados, 
necessário se faz a intervenção do Poder Judiciário objetivando sua 
invalidação. 
 
 
DO PEDIDO DE LIMINAR 
 
A plausibilidade do direito encontra-se demonstrada mediante os 
argumentos e as provas devidamente juntadas aos autos. 
 
 
O pagamento do valor do contrato, causará séria lesão ao 
patrimônio público, podendo resultar em dano irreparável 
 
O A Lei 4.717/65 reguladora da Ação Popular vislumbra o periculum in mora da 
prestação jurisdicional e em boa oportunidade no comando do seu art. 5º § 4º 
preconiza “na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato 
lesivo impugnado”. Na espécie, visualiza-se prima facie a lesividade ao recurso 
público e a ilegalidade do ato que justifica in extremis a concessão de liminar 
para que estanque a sangria dos recursos com pagamentos fora das previsões 
legais e dos princípios administrativos e de direito. Destarte, presentes os 
requisitos do fumus bonis júris e do periculum in mora, o autor requer seja 
deferida a medida liminar pleiteada, 
 
PEDIDOS 
 
Pelo exposto, requer: 
 
1) o deferimento da medida liminar para suspensão para anular o ato lesivo ao 
interesse público; 
 
2) citação dos réus; 
 
3) a intimação do ilustre representante do Ministério Público, nos termos do 
artigo 6º, §4.° da Lei 4.717/65; 
 
4) a procedência do pedido, determinando a invalidação do contrato 
administrativo celebrado, firmado entre o Estado e a empresa ré; 
 
5) a condenação dos réus ao ônus de sucumbência. 
 
PROVAS 
 
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas, em especial 
prova documental. 
 
Dá-se à causa o valor de R$ xxx 
 
Nestes termos, 
 
Pede deferimento. 
 
Local e data. 
 
ADVOGADO OAB

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