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1
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Fundamentos de Redes de Computadores
2
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Fundamentos de redes de Computadores 
• Apresentar e entender as noções
fundamentais sobre redes de
computadores
Objetivos
3
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Introdução
 A comunicação é uma das maiores necessidades da sociedade
humana desde os primórdios da sua existência.
 Conforme as civilizações se dispersavam geograficamente, a 
comunicação se tornava cada vez mais uma necessidade e um 
desafio.
 Sinais de fumaça e pombos-correio foram algumas das maneiras
encontradas por nossos ancestrais para tentar aproximar as 
comunidades distantes.
4
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Definição Redes 
 É a interconexão entre dois ou mais computadores, permitindo
a troca de dados otimizando recursos de hardware e software.
 Conjunto de computadores autônomos interconectados por
uma única tecnologia.
 Dois computadores estão conectados quando podem trocar
informações entre si. (A conexão é o meio físico e pode ser
através de meios guiados ou não guiados).
5
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Definição Redes 
 Uma REDE DE COMPUTADORES é formada por um conjunto
de módulos processadores capazes de trocar informações
e compartilhar recursos, interligados por um sistema de
comunicação.
 O sistema de comunicação vai se constituir de um arranjo
topológico , interligando os vários módulos processadores
através de enlaces físicos (meios de transmissão) e de um
conjunto de regras com o fim de organizar a comunicação
(protocolos).
6
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Rede de Computadores – acesso externo
7
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Rede de Computadores – Novas Tecnologias
8
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Rede de Computadores - Internet
9
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Rede de Computadores - Infraestrutura
10
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
 INTERCONEXÃO - Ligação física ou topológica entre as
estações da rede ;
 COMPARTILHAMENTO DE RECURSOS - Os recursos
(impressora, drive, CD-ROM, etc) estão disponíveis a todos os
usuário da rede (Minimiza custos) ;
 DISPONIBILIDADE - É a probabilidade de, em qualquer
instante, um sistema estar em funcionamento, mesmo que
degradado, a despeito de falhas;
 EXTENSIBILIDADE - Também chamado de crescimento
incremental. É a capacidade de sistemas serem facilmente
adaptados a novos ambientes e necessidades sem interrupção
do seu funcionamento ;
Fundamentos de Redes: Conceitos
11
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
 EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - É a capacidade de participar de um curso
sem ter que estar em uma sala de aula (via Internet) ;
 TROCA DE INFORMAÇÕES /MENSAGENS - As redes oferecem
recursos para serviços do tipo: telefones, cartas, documentos, fax,
multimidia, etc (Isso caracteriza a comunicação entre pessoas) ;
 ACESSO A INFORMAÇÃO REMOTA - Permitem acesso a bancos,
jornais e outros periódicos, biblioteca, Web ;
 ENTRETENIMENTO INTERATIVO - Jogos, TV interativa, Vídeo sob
demanda através das redes (principalmente a Internet) ;
 APLICAÇÕES CLIENTE/SERVIDOR - Uso de Sistemas de Informação
através das redes ;
Fundamentos de Redes: Conceitos
12
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
 Redução de custos;
 Compartilhamento de recursos (acesso às Informações); 
 Disponibilidade das informações; 
 Educação a distância;
 Troca de informações e mensagens;
 Entretenimento e comunicação não hierárquica(peer-to-peer); 
 Aplicações Cliente/Servidor;
 Comércio eletrônico;
 Negociação eletrônica entre empresas;
 Fim da tirania geográfica (Redes Wan).
Ex: acesso a um Servidor Web ou acesso local dentro da própria empresa. 
Redes de Computadores: características 
13
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Redes: recursos necessários 
Placa de rede
+
Desktop
+ Hub, Switch, Router, Meios de Transmissão
(guiados e não guiados).
+
Hardware Protocolo
s
Software Padrões
14
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Redes Locais de Computadores: Composição
15
Professor - Evandro Nicomedes
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Redes Locais de Computadores
• Servidor: É um micro ou dispositivo capaz de oferecer um recurso para a rede.
Em redes ponto-a-ponto não há a figura do servidor; nesse tipo de rede os
micros ora funcionam como servidores, ora como clientes.
• Clientes: É um micro computador ou dispositivo que acessa os recursos
oferecidos pela rede.
• Recursos: Qualquer coisa que possa ser oferecida e usada pelos clientes da
rede como impressoras, arquivos, unidades de disco, acesso a Internet, etc.
• Protocolo: Linguagem utilizada para que os computadores conversem entre si.
• Cabeamento: Os cabos de rede transmitem os dados que serão trocados entre
os diversos dispositivos que compõem uma rede.
• Placa de Rede: A placa de rede, também de NIC ( Network Interface Card),
permite que PC’s consigam ser conectados em rede.
• Hardware de Rede: Poderá ser necessário o uso de periférico para efetuar ou
melhorar a comunicação da rede. O uso de Hubs, Switches e Roteadores são
apenas outros periféricos que eventualmente poderão ser encontrados nas
redes.
Redes Locais de Computadores: Composição
16
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Desenvolvimento de programas em conjunto, independente 
da localização;
Compartilhamento de recursos (bases de dados, arquivos, 
programas, periféricos...);
Correio Eletrônico;
Acesso discado;
Vídeo conferência;
VoIP;
Multimídia.
Serviços Disponíveis em Rede
17
Professor - Evandro Nicomedes
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Redes Locais de Computadores
Redes de computadores X Sistemas Distribuídos
 Algumas literaturas confundem esses conceitos;
 A principal diferença entre eles é que num Sistema Distribuído,
um conjunto de computadores independentes parece ser, para
seus usuários, um único sistema coerente e transparente;
 Em geral ele tem um único modelo ou paradigma que
apresenta aos usuários. (Normalmente isso é feito por uma
camada de SW sobre o S.O, MidleWare);
Ex: World Wide Web.
18
Professor - Evandro Nicomedes
Contato - evandronicomedes@gmail.com
Redes Locais de Computadores
Ambiente Centralizado
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Redes Locais de Computadores
Ambiente Centralizado
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Redes Locais de Computadores
Ambiente Distribuído
21
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Redes Locais de Computadores
Modelo Cliente Servidor
 Baseado em troca de mensagens;
 Cliente solicita, servidor executa e devolve a resposta.
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Redes Locais de Computadores
Modos de Transmissão de Dados
Há três modos de transmissão de dados:
– Simplex
– Half-duplex
– Full-duplex
TRANSMISSOR
(TX)
RECEPTOR
(RX)
TRANSMISSOR
(TX)
RECEPTOR
(RX)
TRANSMISSOR
RECEPTOR
TRANSMISSOR
RECEPTOR
23
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Redes Locais de Computadores
Taxonomia / Classificação das Redes de Computadores
Existem Critérios para a classificação de redes. Os mais comuns são:
• Dimensão/distância ou área geográfica ocupada
redes Locais (LAN); 
redes Metropolitanas (MAN); 
redes de área alargada (WAN);
• Capacidade de transferência de informação
redes de baixa capacidade; 
redes de média capacidade;
redes de alta capacidade.
•Método de transferência dos dados
redes de comutação de pacotes;
redes de comutação de circuitos;
24
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Redes Locais de Computadores
Taxonomia / Classificação das Redes de Computadores
• Topologia
redes em estrela;
redes em barramento;
redes em anel. 
• Meio físicos de transmissão
redes de cobre;
redes de fibra óptica;
redes rádio;
redes por satélite. 
• Tecnologia de transmissão
redes multiponto (ethernet, token-ring, redes FDDI);
redes ponto a ponto (ATM, PPP, FRAME-RELAY, ISDN / ADSL). 
•
25
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Redes Locais de Computadores
Taxonomia / Classificação das Redes de Computadores
Duas dimensões destacam-se das demais. 
• Tecnologia de transmissão
– Redes Multiponto (Links de difusão);
– Redes Ponto a ponto (links point to point).
• Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
– (LANS, WANS E MANS)
26
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Redes Locais de Computadores
Tecnologias de Transmissão - Multiponto
1) Redes Difusão ou Multiponto
27
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Redes Locais de Computadores
Tecnologias de Transmissão
 Redes de difusão também conhecidas como
(multiponto/broadcasting): tem apenas um canal de
comunicação, compartilhado por todas as máquinas da
rede.
Ex: Redes LANS E SATÉLITE.
 Protocolo de transmissão Carrier Sense Multiple access
Colision detect (CSMA/CD) também conhecido como
protocolo de contenção).
28
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Redes Locais de Computadores
Redes Difusão
 Canal de comunicação é compartilhado entre os
computadores;
 Em geral, mensagens são curtas(chamadas de pacotes);
 Mensagens são enviadas por uma das máquinas e recebidas
por todas as outras máquinas da rede;
 Toda mensagem possui um campo de endereço;
29
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Redes Locais de Computadores
 É necessário um algoritmo para controlar o acesso ao meio de 
transmissão. Este algoritmo é executado por cada computador 
da rede; (CSMA/CD, CSMA/CA, TOKEN BUS, etc);
 Ao receber a mensagem o computador verifica o campo de 
endereço de destino que ela contém:
Se a mensagem traz o seu endereço como destino, então 
recebe/processa a mensagem senão descarta a mensagem
 Passar vídeo colisão.mp4
Redes Difusão
30
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Redes Locais de Computadores
Tecnologias de Transmissão – ponto a ponto
2) Redes ponto-a-ponto (point-to-point)
31
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Redes Locais de Computadores
Tecnologias de Transmissão – ponto a ponto
2) Redes ponto-a-ponto (point-to-point)
 Conexão acontece entre pares de computadores;
 Pacotes são enviados na modalidade store-and-forward (um 
pacote pode ter que passar por uma ou mais máquinas antes de 
chegar ao destino);
 Algoritmos de roteamento são muito importantes;
 Encontrar boas rotas é importante em redes ponto a ponto;
 Às vezes essas redes são chamadas Unicast
32
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Redes Locais de Computadores
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
Classificação mais comum dos tipos de redes
 LAN - Local Area Network;
 MAN - Metropolitan Area Network;
 WAN - Wide Area Network.
33
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Redes Locais de Computadores
Salas/Campus
LAN (Local Area Network)
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
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Redes Locais de Computadores
Conceito de LAN 
Mais conhecida como rede local, é o tipo mais comum de rede, 
abrangendo o espaço de uma sala, escritório, ou mesmo um 
prédio inteiro. Se a rede ocupar mais de um prédio então ela é 
maior do que unma rede local e, portanto, se encaixa e outra 
classificação. A arquitetura mais popular deste tipo de rede 
chama-se Ethernet ou IEEE 802.3
As LANs têm um tamanho restrito, o que significa que o pior 
tempo de transmissão é limitado e conhecido com a devida 
antecedência. O conhecimento desse limite permite a utilização 
de determinados tipos de projetos que em outras circunstâncias 
seriam enviáveis, além de simplificar o gerenciamento da rede. 
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
35
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Redes Locais de Computadores
Características
 Surgiram em ambientes de institutos de pesquisas e universidades 
 Possui limitação geográfica (confinadas);
 Possui velocidades elevadas (10/100/1000/10.000 Mbps);
 Apresentam baixas taxas de erro; (de 10-8 a 10-11)
 Facilitam a evolução/expansão gradual de configuração;
 Oferecem alta confiabilidade;
 Pertencem geralmente a uma única organização;
 Distribuem poder computacional;
 Viabilizam a troca e o compartilhamento de informações e dispositivos 
periféricos;
 Preservam a independência das várias estações de processamento;
 Permitem a integração em ambientes de trabalho corporativo.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
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Redes Locais de Computadores
MAN (Metropolitan Area Network)
Cidades/Metrópoles
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
37
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Redes Locais de Computadores
Conceito de MAN
Uma rede metropolitana, ou MAN, é, na verdade, uma versão
ampliada de uma LAN, pois basicamente os dois tipos de rede
utilizam tecnologias semelhantes. Uma MAN pode abranger um
grupo de escritórios vizinhos ou uma cidade inteira e pode ser
privada ou pública. Esse tipo de rede é capaz de transportar
dados e voz, podendo inclusive ser associado à rede de
televisão a cabo local. Uma MAN tem apenas um ou dois cabos
e não contém elementos de comutação capazes de transmitir
pacotes através de uma série de linhas de saída. A ausência
desses elementos simplifica a estrutura.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
38
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Redes Locais de Computadores
Características das MAÑ´s
 Distâncias entre os vários módulos de aproximadamente 10 Km;
 A definição do termo “Rede Metropolitana” surgiu com o padrão 
IEEE-802.6; 
 Apresenta características semelhantes às Redes Locais; 
 As MAN`s, em geral, cobrem distâncias maiores que as LAN`s,
operando em velocidades similares ou maiores. 
Ex: Rede de TV a cabo.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
39
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Redes Locais de Computadores
WAN (Wide Area Network)
Países/Continentes
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
40
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Redes Locais de Computadores
Conceito de WAN 
Também chamada rede de longa distância, abrange uma área maior
do que apenas uma cidade. A Internet é o melhor exemplo de uma
WAN, muito embora alguns autores tenham criado uma categoria
específica para ela: GAN (Global Area Network ou Rede Global). No
caso de empresas conectando suas diversas filiais e escritórios, a
mesma explicação sobre como a conexão é fisicamente feita
apresentada no itemanterior é válida.
Uma rede geograficamente distribuída, ou WAN, abrange uma ampla
área geográfica, com frequência um país ou continente. Ela contém
um conjunto de máquinas cuja finalidade é executar os programas
(ou seja, as aplicações) do usuário.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
41
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Redes Locais de Computadores
Características
 Surgiram da necessidade de se compartilhar recursos especializados 
por uma comunidade de usuários geograficamente dispersos;
 Possui custos de comunicação elevados (envolvem LPCD, enlaces 
microondas, circuitos via satélite, etc...);
 A interligação entre os diversos módulos determina a utilização de 
topologias específicas, diferentes das utilizadas em LANs;
 Geralmente são redes públicas, envolvendo grandes operadoras de 
sistemas de telecomunicações; 
 Velocidades mais baixas que as LAN`s e MAN`s
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
42
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Redes Locais de Computadores
Outras classificações
• Campus Área Network - CAN
Também chamada rede de campo, é uma rede maior que a rede local, 
com abrangência de mais de um prédio – em outras palavras, é 
composta de pelo menos duas redes locais interligadas. As redes de 
universidades, hospitais e de grandes empresas normalmente caem 
nesta classificação.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
43
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Redes Locais de Computadores
• Virtual Local Área Network - VLAN
Podemos configurar uma rede para que determinadas máquinas
passem a fazer parte de uma mesma rede local, mesmo que elas
estejam fisicamente distantes uma da outra, para que possam ter
acesso aos mesmos recursos. Um bom exemplo é o de uma
empresa onde um determinado grupo de funcionário estará
trabalhando em um projeto conjunto por um determinado tempo e os
funcionários precisarão ter acesso aos mesmos recursos (arquivos,
por exemplo) sem muita “burocracia”.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
44
Professor - Evandro Nicomedes
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Redes Locais de Computadores
• Wireless Local Área Network - WLAN
Todo seu conteúdo é idêntico ao conceito de LAN, porém sem o uso
de cabos, onde será usada as transmissões em radiofreqüência. A
arquitetura mais popular deste tipo de rede chama-se Wi-Fi ou IEEE
802.11.
Dimensão/ Distância ou área geográfica ocupada
45
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Redes Locais de Computadores
TOPOLOGIA 
É a forma física de interconexão dos computadores, ou 
como os equipamentos estão conectados física ou logicamente. 
Estrutura de
interconexão
(Topologia)
Nó de Comunicação
Equipamento/Usuário
46
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Redes Locais de Computadores
Topologia de Barramento: Conceito
A topologia de barramento também é conhecida como
barramento linear. Este é o método mais simples e comum de
conectar os computadores em rede. Consiste em um único
cabo, chamado tronco (e também backbone ou segmento), que
conecta todos os computadores da rede em uma linha única.
47
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Redes Locais de Computadores
Topologia de Barramento
Fonte: ANTONIO, João. Informática para Concursos Públicos. Disponível em www.joaoantonio.com.br
http://www.joaoantonio.com.br/
48
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Redes Locais de Computadores
Topologia de Barramento
Terminador de 
cabo coaxial
Conector T para 
cabo coaxial
Conector BNC para 
cabo coaxial
Cabo livre para uma nova 
transmissão
Computador “A” quer transmitir uma informação para 
o computador “D” 
49
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Redes Locais de Computadores
Topologia Estrela: Conceito
• Na topologia estrela, os computadores são conectados aoum
host centralizado, normalmente um computador. Todas as
transmissões entre os terminais passam pelo host central e são
enviadas ao seu destino. Ex: redes de terminais Unix e redes de
terminas SNA (mainframe);
• Um rede Ethernet em barramento utilizando um hub ou um
switch pode ser considerada fisicamente em forma de estrela,
mas quanto à tecnologia de transmissão é uma barra.
50
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Redes Locais de Computadores
Topologia Estrela: Conceito
• A rede de estrela oferece recursos e gerenciamento 
centralizados. Entretanto, como cada computador está 
conectado a um ponto central, esta topologia exige uma grande 
quantidade de cabos em uma instalação grande de rede. Além 
disso, se o ponto central falhar, a rede inteira cai. 
• Se um computador em uma rede de estrela ou cabo que o 
conecta ao hub falhar, apenas o computador com falha não 
poderá enviar ou receber mensagens da rede. O restante da 
rede continua a funcionar normalmente. 
51
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Redes Locais de Computadores
Topologia Estrela
Características:
 Estações ligadas a um nó central (Radial) ;
 Alto custo de conexão;
 Confiabilidade limitada pelo nó central;
 Desempenho limitado (...)
 Roteamento concentrado no nó central.
52
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Redes Locais de Computadores
Topologia Física em Estrela
Computador “A” quer transmitir uma informação para o 
computador “D” 
Cabo livre para uma
nova transmissão
Concentra
dor
Conector RJ45
Cabo UTP
53
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Redes Locais de Computadores
Topologia Anel
A topologia de anel conecta os computadores em um único
círculo de cabos. Não há extremidades terminadas. Os sinais
viajam pela volta em uma direção e passam através de cada
computador. Ao contrário da topologia de barramento passiva,
cada computador atua como um repetidor para amplificar o
sinal e enviá-lo para o seguinte. Como o sinal passa através de
todos os computadores, a falha em um computador pode Ter
impacto sobre toda a rede.
54
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Redes Locais de Computadores
Topologia Anel
Passagem de símbolos ou token
Um método de transmitir dados ao redor de um anel chama-se
passagem de símbolo ou token. Um símbolo é passado de
computador a computador até que chegue a algum que tenha
dados para enviar. O computador que envia modifica o símbolo,
anexa um endereço eletrônico aos dados e os envia ao longo do
anel.
Os dados passam por cada computador até encontrarem aquele
com um endereço que coincida com o endereço nos dados.
O computador receptor devolve a mensagem ao computador
emissor, indicando que os dados foram recebidos. Após a
verificação, o computador emissor cria um novo símbolo e o
libera na rede.
55
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Redes Locais de Computadores
Topologia Anel
Características:
 adaptado às redes locais (Token Ring) ;
 estações ligadas em anel; 
 custo médio de conexão;
 confiabilidade limitada pelo nó;
 alto desempenho;
 sem roteamento;
 maior alcance;
56
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Redes Locais de Computadores
Topologia Anel
Computador “A” quer transmitir uma informação para o 
computador “D” 
Token ou 
ficha, fica 
circulando 
no anel
Ficha fica livre
para uma nova 
transmissão
Placa de rede 
utilizada na 
rede Token Ring
Equipamento com rede em anel
57
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Redes Locais de Computadores
Diferenças entre topologias básicas
Topologia Vantagens Desvantagens
Barramento
 Uso de cabos com economia.
 Mídia barata e fácil de
trabalhar.
 Simples, confiável.
 Fácil de ampliar. Rede pode ficar lenta com tráfego intenso.
 Problemas difíceis de serem isolados.
 Rompimento dos cabos pode afetar muitos
usuários.
Anel
 Acesso idêntico para todos os
computadores.
 Desempenho uniforme, a
despeito de muitos usuários.
 Falha de um computador pode afetar o
restante da rede.
 Problemas difíceis de serem isolados.
 Reconfiguração da rede interrompe o
funcionamento.
Estrela
 Fácil de modificar e acrescentar
novos computadores.
 Monitoração e gerenciamento
centralizados.
 Falha em um dos computadores
não afeta o restante da rede.
 Se o ponto centralizado falha, a rede falha.
58
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Redes Locais de Computadores
Topologia Barramento Estrela
O barramento estrela é uma combinação entre as topologias de 
barramento e de estrela. Em uma topologia de barramento 
estrela, existem várias redes em topologia de estrela vinculadas 
em conjunto a troncos de barramento linear. 
59
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Redes Locais de Computadores
 Estações ligadas duas a duas através de 
caminhos dedicados;
 Troca de mensagens é feita diretamente
 Maior grau de paralelismo;
 Numa rede com “N” estações, seriam 
necessárias “N(N-1)/2” ligações ponto a ponto;
 Custo do sistema cresce com o quadrado do 
num. estações;
 Quase sempre impraticável e economicamente 
inviável.
Topologia totalmente conectada
Leitura obrigatória 
desse conteúdo. 
Página 16
60
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Redes Locais de Computadores
Topologia Malha
Características:
• Normalmente associado a redes de longa distância;
• Estações ligadas a mais de um nó;
• Tecnologia mista (anel, barramento,etc)
• Roteamento complexo;
• Custo muito alto;
• Alto desempenho (...) Leitura obrigatória 
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DTE
DTE
DTE
DTE
DCE
DCE
DCE
DCE
DSE
DTE
DTE
 DTE - Data Temirnal Equipment
 DCE - Data Communicating Equipment
 DSE - Data Switchng Equipment
Comutação de:
 circuitos
 mensagens
 pacotes
Redes Comutadas
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Equipamento de redes
• Apresentar os equipamentos de redesObjetivos
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Repetidor
O repetidor é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho
máximo do cabeamento da rede. Ele funciona como um amplificador
de sinais, regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais
para o outro segmento da rede.
Um exemplo clássico do funcionamento de um repetidor é mostrado na
figura abaixo. Temos dois segmentos de rede Ethernet em topologia
linear usando cabo coaxial fino. Cada segmento pode ter até 185
metros de extensão (limite do cabo coaxial fino). Com o uso do
repetidor, podemos interligar vários segmentos em uma única rede,
ampliando o comprimento máximo possível da rede. Na ligação entre
dois repetidores, pode ou não haver máquinas instaladas. No exemplo
abaixo, o comprimento máximo da rede foi ampliado para 555 metros,
caso estejamos também utilizando o cabo coaxial fino na ligação entre
os dois repetidores.
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Como o nome sugere, ele repete as informações recebidas em
sua porta de entrada na sua porta de saída. Isso significa que,
no segmento 1 da rede apresentada na figura acima, quando a
máquina A envia dados para a máquina B, não só todo o
segmento 1 recebe esses dados ao mesmo tempo, mas também
o segmento 3, como mostra a próxima figura.
Repetidor
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Repetidor
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Repetidor
O repetidor é um elemento que não analisa os quadros de dados para
verificar para qual segmento o quadro é destinado. Assim, ele
realmente funciona como um “extensor” do cabeamento da rede. É
como se todos os dois segmentos de rede apresentados nas figuras
anteriores estivessem fisicamente instalados no mesmo segmento.
Em outras palavras, os repetidores operam na camada física do modelo
OSI. Isso significa que eles não têm condições para conectar dois
segmentos de rede que operem em arquiteturas diferentes, ou seja,
não é possível conectar uma rede Ethernet a uma rede Token Ring
usando um repetidor.
Apesar de aumentar o comprimento do cabo da rede, o repetidor traz
como desvantagem diminuir o desempenho da rede. Isso ocorre
porque, como existirão mais máquinas na rede, as chances de o
cabeamento estar livre para o envio de um dado serão menores. E
quando o cabeamento está livre, as chances de uma colisão serão
maiores, já que teremos mais máquinas na rede.
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HUB
Os hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a 
distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em 
estrela. 
Todo hub é um repetidor (mas nem todo repetidor é um hub). Ele é 
responsável por replicar em todas as suas portas as informações 
recebidas pelas máquinas da rede. Por exemplo, se uma máquina quer 
enviar um quadro de dados para outra, todas as demais máquinas da 
rede recebem esse quadro de dados ao mesmo tempo, como ilustra a 
figura abaixo, onde o micro A está enviando um dado e todos os 
micros recebem esse dado ao mesmo tempo.
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HUB
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HUB
Na realidade, redes Ethernet ligadas em estrela através de um
hub não possuem qualquer diferença em termos de
funcionamento de uma rede Ethernet ligada em topologia
linear, do ponto de vista do tráfego dos dados. O hub não
possui a capacidade de aumentar o desempenho da rede.
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HUB
Entretanto, os hubs apresentam uma série de vantagens da ordem
prática, como, por exemplo, a facilidade de se identificar um cabo
defeituoso; já que a rede inteira continua funcionando, somente o micro
que está conectado à rede com o cabo defeituoso é que deixa de
funcionar.
O hub, por ser um repetidor, opera na camada física do modelo OSI. Ele
não tem como interpretar os quadros de dados que está enviando e, por
isso, ele não tem a capacidade de saber os endereços das placas de
redes dos micros ligados a ele. Se ele tivesse essa capacidade, ele
poderia enviar o quadro de dados diretamente para o micro destinatário,
e os demais micros da rede não receberiam esse quadro, aumentando a
segurança e o desempenho da rede (já que o cabeamento da rede não
ficaria ocupado enquanto dois micros estivessem trocando dados,
permitindo que as outras máquinas pudessem enviar dados enquanto
isso). Esse tipo de hub existe e é chamado switch.
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HUB
Existem algumas classificações básicas (e extremamente simples) dos
hubs:
– Passivo: O termo “hub” é um termo genérico usado para definir qualquer tipo de
dispositivo concentrador. Concentradores de cabos que não possuam qualquer tipo de
alimentação elétrica são chamados hubs passivos. Um exemplo de hub passivo são os
patch panels usados no sistema de cabeamento estruturado.
– Ativo: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas portas antes de enviá-lo
para todas as portas. Funcionam como repetidores. Na maioria das vezes, quando
falamos somente em “hub”estamos nos referindo a esse tipo de hub.
– Inteligente: São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Esse tipo de
monitoramento, que é feito via software, varia de acordo com o fabricante e com o
modelo do hub. Hubs inteligentes podem, entre outras coisas, fornecer relatórios
estatísticos de acesso e detectar falhas.
– Empilhável: Também chamados cascateável (stackable). Esse tipo de hub permite a
ampliação do seu número de portas.
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HUB
Hubs operando a 10 Mbps
Os hubs operando a 10 Mbps têm como vantagem um limite maior de 
conexões. Como vimos anteriormente, a distância entre os dois micros 
mais afastados da rede não pode ser maior do que cinco segmentos e 
quatro hubs. Lembramos que o cabo conecta o micro ao hub é contado 
como um segmento. Esse limite é mostrado na figura abaixo. 
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HUB
Hubs operando a 10 Mbps
Na maioria dos hubs de 100 Mbps você encontrará uma porta “especial”
chamada uplink ou então uma porta contendo um interruptor uplink ao
lado. Essa porta “especial” na verdade é uma porta sem cross-over. A
chave uplink, na verdade, ativa ou desativa o cross-over da porta em
que ela esteja conectada.
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HUB
Hubs operando a 100 Mbps
As redes Fast Ethernet (100 Mbps) são muito mais limitadas do
que as redes Ethernet padrão. Como vimos, só existem dois tipos
de repetidores Fast Ethernet: Classe I e Classe II. Os hubs de
100 Mbps classe I não permitem a ligação de hubs entre si
usando uma de suas portas. Os hubs classe II permitem a
ligação de, no máximo, mais um hub classe II, como mostra a
figura abaixo. O cabo que conecta esses dois hubs pode ter, no
máximo, 5 metros de comprimento.
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HUB
Hubs Empilháveis
Como acabamos de ver, hubs 100 Mbps Classe I e hubs Gigabit
Ethernet simplesmente não aceitam que hubs sejam interligados
através de suas portas. Mesmo os hubs 100 Mbps Classe II só
permitem que mais um hub Classe II seja interligado.
A primeira – é óbvia – solução para esse problema é a troca do
hub por um outro com uma quantidade maior de portas.
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HUB
Hubs Empilháveis
Apesar de existirem limites para a conexão entre hubs e
repetidores, não há qualquer limite para o número de portas que
um hub pode ter. Assim, os fabricantes desenvolveram o hub
empilhável. Esse hub possui uma porta especial em sua parte
traseira, que permite a conexão entre dois ou mais hubs. Essa
conexão especial faz com que os hubs sejam considerados pela
rede um só hub e não hubs separados, eliminando o problema.
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Bridge (ponte)
Os repetidores são usados para expandir a extensão da rede,
mas que replicam todos os quadros que recebem, em suas
saídas. Assim, quando uma máquina transmite dados para
outra máquina presente no mesmo segmento, todas as
máquinas da rede recebem esses dados, mesmo aquelas que
estão em outros segmentos.
A ponte é um repetidor inteligente. Ela opera na camada de
Link de Dados do modelo OSI. Isso significa que ela tem a
capacidade de ler e analisar os quadros de dados que estão
circulando na rede. Sendo assim, ela consegue ler os campos de
endereçamento MAC do quadro de dados. Com isso, a ponte
não replica para outros segmentos dados que tenham como
destino o mesmo segmento da origem.
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Bridge (ponte)
A figura abaixo mostra isso. Se o computador A transfere dados 
para o B, todos os micros do segmento 1 recebem os dados 
(mas só o micro B os captura). A ponte, por verificar que o 
endereço MAC de destino está presente no segmento 1, não 
replica o quadro para o segmento 2.
No caso de o micro A estar transferindo dados para o micro F, a 
ponte verifica que o endereço MAC de destino encontra-se no 
segmento 2, passando, então, a funcionar como um repetidor 
tradicional, replicando o quadro gerado no segmento 1 no 
segmento 2. 
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Bridge (ponte)
Outro papel que a ponte em princípio poderia Ter é o de
interligar redes que possuem arquiteturas diferentes. Como
esse dispositivo trabalha na camada de Link de Dados do
modelo OSI, ele em princípio seria capaz de converter um
quadro de uma determinada arquitetura em um quadro de uma
outra arquitetura (converter um quadro Ethernet em um quadro
Token Ring, por exemplo).
Só que há um problema com isso: a área de dados dos quadros
possui tamanhos diferentes. Por exemplo, os quadros Ethernet
possuem uma área de dados de até 1.500 bytes, enquanto que
quadros Token Ring possuem uma área de dados de até 4.451
bytes (quando operando a 4 Mbps) ou de até 17.800 bytes
(quando operando a 16 Mbps ou mais), e quadros FDDI
possuem uma área de dados de 4.478 bytes.
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Bridge (ponte)
Da mesma forma que acontece com os repetidores, as pontes
são mais comumente encontradas embutidas em outros
equipamentos. O equipamento mais conhecido é o switch
(chaveador).
O switch é um hub que, em vez de ser um repetidor (operando
na camada física do modelo OSI), é uma ponte (e, portanto,
operando na camada de Link de Dados do modelo OSI,
analisando os quadros). Com isso, em vez de ele replicar os
quadros recebidos para todas as suas portas, ele envia o quadro
somente para a porta na qual o micro contendo a placa de rede
que tenha o mesmo endereço MAC presente no endereço de
destino do quadro esteja instalado.
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SWITCH
Como comentamos, os switches são pontes contendo várias portas. Ele
envia os quadros de dados somente para a porta de destino do quadro,
ao contrário do hub, onde os quadros são transmitidos
simultaneamente para todas as portas. Com isso, esse dispositivo
consegue aumentar o desempenho da rede, já que manterá o
cabeamento da rede livre. A figura abaixo mostra o exemplo da
transmissão de dados entre dois micros usando um switch. Basta
comparar essa figura com a figura do funcionamento do hub para
entender a diferença entre um hub e um switch.
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SWITCH
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SWITCH
Os switches conseguem enviar quadros diretamente para as
portas de destino porque eles são dispositivos que aprendem.
Quando uma máquina envia um quadro para a rede através do
switch, o switch lê o campo de endereço MAC de origem do
quadro e anota em uma tabela interna o endereço MAC da placa
de rede do micro que está conectado àquela porta.
Assim, quando o switch recebe um quadro para ser transmitido,
ele consulta essa sua tabela. Se o endereço MAC de destino
constar nessa tabela, ele sabe para qual porta deve enviar o
quadro.
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SWITCH
No entanto, se o endereço MAC do quadro for desconhecido pelo
switch, isto é, ele não sabe para qual porta deve entregar o
quadro, ele gera um processo conhecido como inundação
(flooding): ele envia o quadro para todas as suas portas (menos
para a porta de origem do quadro). Nesse momento o switch
opera igual a um hub.
É importantenotar que o switch também “desaprende”
endereços MAC. Após um determinado período de tempo sem
receber qualquer quadro de um determinado endereço MAC (por
exemplo, cinco minutos), o switch elimina esse endereço de sua
tabela. Isso permite que a estrutura física da rede seja alterada e
o switch mantenha a sua capacidade de aprendizado, mantendo
a rede funcionando (por exemplo, se você trocar uma máquina
de porta).
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SWITCH
Velocidade
Assim como ocorre com os hubs, os switches são classificados de
acordo com a sua velocidade de operação (10 Mbps, 100 Mbps, 1
Gbps). Em princípio os switches só podem interligar máquinas
que transmitam dados a uma mesma velocidade. Existem
switches que permitem a ligação de máquinas operando com
velocidades de transmissão diferentes. Nesse caso, o switch
possui uma memória temporária para armazenar os dados que
serão entregues posteriormente para as portas que estejam
operando a uma velocidade mais baixa.
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SWITCH
Segurança
Outra vantagem desse dispositivo é a segurança. Os hubs não 
são tão seguros quanto os switches porque todos os quadros são 
transmitidos para todas as portas. Com isso, um hacker pode 
plantar uma escuta em uma porta do hub, isto é, uma placa de 
rede que, em vez de capturar somente quadros destinados ao 
seu endereço MAC, seja capaz de capturar todos os quadros que 
estejam circulando na rede. E como o hub replica para todas as 
suas portas todos os quadros recebidos, o hacker terá acesso a 
todos os quadros que estão transitando na rede. 
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Roteadores
Roteadores são pontes que operam na camada de Rede do
modelo OSI (camada 3). Essa camada é produzida não pelos
componentes físicos da rede, mas sim pelos protocolos de alto
nível. Tomando como base o protocolo mais utilizado hoje em
dia, o TCP/IP, o protocolo IP é o responsável por criar o
conteúdo dessa camada.
Isso significa que os roteadores não analisam os quadros físicos
que estão sendo transmitidos, mas sim os datagramas
produzidos pelo protocolo de alto nível. No caso do TCP/IP, os
roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP
contidos nos quadros transmitidos pela rede.
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Roteadores
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Roteadores
O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho
par ao datagrama chegar até o seu destino. Em redes grandes
pode haver mais de um caminho, e o roteador é o elemento
responsável por tomar a decisão de qual caminho percorrer. Em
outras palavras, o roteador é um dispositivo responsável por
interligar redes diferentes.
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Roteadores
A grande diferença entre uma ponte e um roteador é que o
endereçamento que a ponte utiliza é o endereçamento usado na
camada de Link de Dados do modelo OSI, ou seja, o endereçamento
MAC das placas de rede, que é um endereçamento físico. O roteador,
por operar na camada de Rede, usa o sistema de endereçamento
dessa camada, que é um endereçamento lógico. No caso do TCP/IP,
esse endereçamento é o endereço IP.
Em redes grandes – e a Internet é o melhor exemplo – é praticamente
impossível para uma ponte saber os endereços MAC de todas as placas
de rede existentes na rede. Quando uma ponte não sabe um endereço
MAC, ela usa a técnica de inundação, isto é, ela envia o pacote de
dados para todas as portas. Imagine se na Internet cada roteador
enviasse para todas as suas portas uma inundação toda vez que ele
não soubesse um endereço MAC! A Internet simplesmente não
funcionaria, por causa do excesso de inundações!
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Roteadores
Por isso, os roteadores operam com os endereços lógicos, que
trabalham em uma estrutura onde o endereço físico não é importante
e a conversão do endereço lógico (endereço IP) para o endereço físico
(endereço MAC) é feita somente quando o datagrama chega à rede de
destino.
A vantagem do uso de endereços lógicos em redes grandes é que eles
são mais fáceis de serem organizados hierarquicamente, isto é, de
uma forma padronizada. Mesmo que um roteador não saiba onde está
fisicamente localizada uma máquina que possua um determinado
endereço, ele envia o pacote de dados para um outro roteador que
tenha probabilidade de saber onde esse pacote deve ser entregue
(roteador hierarquicamente superior). Esse processo continua até o
pacote atingir a rede de destino, onde o pacote atingirá a máquina de
destino.
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• Este módulo tem como objetivo 
apresentar os principais tipos de meios 
de transmissão (guiados e não guiados) e 
suas características. 
Objetivos
Meios de transmissão
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Fundamentos sobre Ruído e Atenuação
Sabemos que interferências eletromagnéticas, geram ruído na transmissão. 
Quando ocorre um ruído na transmissão, a informação que está sendo 
transmitida é corrompida, fazendo com que retransmissões sejam necessárias. 
A malha existente no cabo coaxial o protege contra ruídos. 
Outro problema que ocorre na transmissão de sinais é a atenuação. O sinal, à 
medida em que vai percorrendo o cabo, vai perdendo sua “força”, ficando mais 
fraco. Por esse motivo, o cabo, seja ele de qual tipo for, tem um limite de 
comprimento, pois ele não pode ser infinitamente longo. Por exemplo, o cabo 
coaxial fino, que estudaremos em breve, possui um limite de comprimento de 
185 metros. Se você usar um cabo coaxial fino mais longo do que isso a rede 
não funcionará, já que o sinal será atenuado e o receptor não conseguirá 
compreender corretamente o sinal recebido (ele estará fraco demais).
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Fundamentos sobre Ruído e Atenuação
O problema de atenuação é resolvido com o uso de um 
dispositivo chamado repetidor. O repetidor é, na verdade, um 
amplificador de sinal. Atualmente todos os dispositivos de rede 
mais avançados, como hubs, switches e roteadores, possuem 
um repetidor embutido. 
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Cabo coaxial
O cabo coaxial foi um dos primeiros tipos de cabo usados em
rede. Ele possui dois fios, sendo um uma malha que envolve o
cabo em toda a sua extensão. Essa malha funciona como uma
blindagem, oferecendo uma excelente proteção contra
interferências eletromagnéticas.
Esses dois componentes são separados por um isolante;
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O cabo coaxial mais utilizado, chamado cabo coaxial fino ou
10Base2, utiliza em suas extremidades conectores chamados
BNC, como pode ver na figura abaixo.
O cabo coaxial possui uma impedância, que é medida em ohms.
As redes Ethernet, que iremos estudar em detalhes, utilizam
cabos coaxiais de 50 ohms. Já redes ARCNet (que encontram-se
obsoletas e por isso não estudaremos), utilizavam cabos de 93
ohms. Tome muito cuidado, pois apesar de o cabo coaxial ser
muito parecido com o cabo coaxial usado por antenas de
televisão, esses dois tipos de cabo possuem impedâncias
diferentes (o cabo coaxial usado em TV é de 75 ).
Cabo coaxial
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As vantagens do cabo coaxial são:
– Sua blindagem permite que o cabo seja longo o suficiente.
– Permite o uso de redes multi-canal (broadband).
– Mais barato que o par trançado blindado.
– Melhor imunidade contra ruídos e contra atenuação do sinal 
que o par trançado sem blindagem. 
Cabo coaxial
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As desvantagens do cabo coaxial são:
– Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau 
contato com facilidade. 
– Pelo mesmo motivo é difícil de passá-lo através de conduítes, 
dificultando a instalação da rede no ambiente de trabalho. 
– Normalmente utilizado em topologia linear, onde caso o cabo 
quebre ou apresente mau contato, o segmento inteiro da rede 
deixa de funcionar. 
– Mais caro que o par trançado sem blindagem.
– Cada tipo de rede requer um cabo com impedância diferente 
(como a maioria das redes locais é Ethernet, isso não chega a 
ser um inconveniente).
Cabo coaxial
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Tipos de cabo coaxial
10Base5 - Coaxial/Ethernet Grosso - (Vampires taps/conectores 
de pressão) de 2,5m em 2,5m, suportam 100 estações, 50 ohms -
Usado para transmissão digital;
10Base2 - Coaxial/Ethernet fino - (Conectores BNC). É mais fácil 
de instalar e econômico, mas só alcança 185 m e suporta apenas 
30 estações, 75 ohms - Usado para transmissão analógica-TV a 
cabo. 
•Quais o Principais problemas ?
– Cabos partidos, comprimento excessivo, conectores 
defeituosos. Todos dificultam a determinação e localização 
exata do problema. 
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Cabo Coaxial Fino
Fonte: ANTONIO, João. Informática para Concursos Públicos. Disponível em 
www.joaoantonio.com.br
Conectores BNC
Fonte: ANTONIO, João. Informática para Concursos Públicos. Disponível em 
www.joaoantonio.com.br
Cabo coaxial
http://www.joaoantonio.com.br/
http://www.joaoantonio.com.br/
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Fonte: ANTONIO, João. Informática para Concursos Públicos. Disponível em www.joaoantonio.com.br
Cabo coaxial
http://www.joaoantonio.com.br/
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Tipos de Cabos – Par Trançado
Fonte: ANTONIO, João. Informática para Concursos Públicos. Disponível em 
www.joaoantonio.com.br
http://www.joaoantonio.com.br/
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UTP – Unshielded Twisted Pair (Não-blindado): cabos mais flexíveis e 
muito usados em redes de computadores;
STP – Shielded Twisted Pair (blindado): possuem uma proteção “metálica” 
entre os pares e envolvendo todos eles. Minimiza o risco de interferências
externas e entre os pares
Os cabo composto de fios internos, trançados aos pares para
minimizar interferências provocadas por indução;
• Ligados a conectores de acrílico (RJ-45 ou RJ-11);
Tipos de Cabos – Par Trançado
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 Inicialmente utilizado em linhas telefônicas; 
 Pode chegar até várias dezenas de metros com taxas de 
 transmissão de alguns megabits por segundo;
 Meio de transmissão de menor custo por comprimento;
 A ligação de nós ao cabo é extremamente simples;
 Utiliza o conector RJ45 ou RJ11.
Par Trançado
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Estudamos, no começo do capítulo passado, a problemática do
ruído. Você deve estar pensando o porquê de o tipo mais
popular de cabo aparentemente não oferecer nenhuma
proteção contra ruídos, através de uma blindagem.
Na realidade, o par trançado sem blindagem possui uma ótima
proteção contra ruídos, só que usando uma técnica chamada
cancelamento e não através de uma blindagem. Através dessa
técnica, as informações circulam repetidas em dois fios, sendo
que no segundo fio a informação possui a sua polaridade
invertida. Todo fio produz um campo eletromagnético ao seu
redor quando um dado é transmitido. Se esse campo for forte o
suficiente, ele irá corromper os dados que estejam circulando
no fio ao lado (isto é, gera ruído). Em inglês esse problema é
conhecido como cross-talk.
Par Trançado
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A direção desse campo eletromagnético depende do sentido da
corrente que está circulando no fio, isto é, se é positiva ou então
negativa. No esquema usado pelo par trançado, como cada par
transmite a mesma informação só que com a polaridade invertida,
cada fio gera um campo eletromagnético de mesma intensidade mas
em sentido contrário. Com isso, o campo eletromagnético gerado por
um dos fios é anulado pelo campo eletromagnético gerado pelo outro
fio.
Além disso, como a informação é transmitida duplicada, o receptor
pode facilmente verificar se ela chegou ou não corrompida. Tudo o
que circula em um dos fios deve existir no outro fio com intensidade
igual, só que com a polaridade invertida. Com isso, aquilo que for
diferente nos dois sinais é ruído e o receptor tem como facilmente
identificá-lo e eliminá-lo.
Esses dois fios são enrolados um no outro, o que aumenta a força
dessa proteção eletromagnética.
Par Trançado
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A principal vantagem do par trançado, além do seu preço, é a
sua flexibilidade de instalação. Como ele é bastante flexível, ele
pode ser facilmente passado por dentro de conduítes
embutidos em paredes, por exemplo. Prédios comerciais mais
modernos inclusive são construídos já com a instalação de
cabeamento de rede, normalmente utilizando par trançado.
Juntamente com o par trançado surgiu o conceito de
cabeamento estruturado, que nada mais é que um sistema de
organização do cabeamento da rede utilizado em redes que
possuam muitos micros. O cabeamento estruturado inclui
tomadas de rede, racks e armários.
Par Trançado - Vantagem
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Sua principal desvantagem é o limite do comprimento do cabo
(100 metros por trecho) e da baixa imunidade contra
interferências eletromagnéticas (somente no cabo sem
blindagem, é claro). Mas na maioria dos casos do dia-a-dia
esses dois fatores não são tão importantes. Em um escritório
ou mesmo em um prédio comercial raramente a distância entre
um micro e o concentrador (também chamado hub, que
estaremos falando no próximo tópico) é maior que 100 metros.
E a interferência eletromagnética realmente só será
preocupante em ambientes industriais, onde existam muitos
motores, geradores, etc. (neste caso a fibra óptica é
recomendada).
Par Trançado - Desvantagem
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 Categoria 1 - formado por um par de fios. Usado em sistemas 
telefônicos;
 Categoria 3 - Antigos, largura de banda de 16 MHZ; 
transmitem bem a 10 Mbits, mas para 100 Mbits precisa usar 
4 pares de fios;
 Categoria 5 - Mais modernos, largura de banda de 100 MHz; 
 Suportam tranquilamente transmissões a 100 Mbps
 Full duplex 
 Categoria 5e: mais usado atualmente para redes de 
computadores mais velozes – 125 MHz (Fast Ethernet – 100 
Mbps). Possui, internamente, 4 pares de fios;
 Categoria 6 e 7 - Largura de banda de 250 e 600 MHz.
Par Trançado - Categorias
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1000BaseT (Gigabit Ethernet)
O cabo par trançado categoria 5 possui uma taxa de transmissão
máxima de 100 Mbps. Dessa forma, como as redes1000BaseT
(Gigabit Ethernet) funcionam, se elas utilizam esse tipo de
cabo?
Isso é possível porque o sistema Gigabit Ethernet utiliza um
esquema onde os quatro pares de fio são usados
simultaneamente, isto é, os quatro pares são usados para
transmitir pedaços da mesma informação. Cada par é
bidirecional e trabalha em modo full-duplex. O esquema de
modulação usado pelo Gigabit Ethernet (chamado 4D-PAM5)
permite que vários dados possam ser enviados por vez (no
sistema Ethernet padrão, apenas um bit é transmitido por vez),
permitindo atingir a taxa de transferência de 1000 Mbps.
Par Trançado - Pinagem
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Fonte: http://www.deltateta.com.br/2008/05/01/as-fibras-opticas/
Fibra Ótica
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Nota: 
Você não pode nunca olhar diretamente 
para uma fibra óptica. Como ela transmite 
luz concentrada, olhar para uma fibra 
óptica irá queimar a sua retina, deixando-o 
cego (literalmente). Note que a luz 
transmitida na fibra óptica possui um 
comprimento de onda invisível ao olhar 
humano; logo, você não verá a fibra óptica 
se “acender” e poderá pensar que luz não 
está sendo transmitida.
Fibra Ótica
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Fibra Ótica - Vantagens
Há duas grandes vantagens da fibra óptica em relação aos cabos
tradicionais. Primeiro, interferências eletromagnéticas não
ocorrem no tráfego da luz; logo, a fibra óptica é totalmente imune
a ruídos. Isso significa comunicações mais rápidas, já que
praticamente não haverá a necessidade de retransmissões de
dados (já que raramente os dados chegarão corrompidos ao
receptor). Segundo, o sinal sofre menos do efeito da atenuação;
logo, conseguimos ter um cabo de fibra óptica muito mais longo
sem a necessidade do uso de repetidores.
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Fibra Ótica - Vantagens
A distância máxima de um segmento do tipo de fibra óptica mais
usado é de 2 Km (compare com o limite de 185 metros do cabo
coaxial fino e com o limite de 100 metros do par trançado). Há
fibras ópticas que permitem um segmento maior, enquanto outros
tipos de fibra óptica possuem um limite menor de distância.
Outra vantagem é que a fibra não conduz corrente elétrica e, com
isso, você nunca terá problemas com raios (um cabo suspenso
ligando dois prédios pode ser atingido por um raio) nem qualquer
outro problema envolvendo eletricidade, como problemas de
diferença de potencial elétrico ou problemas caso um fio de
tensão encoste na fibra óptica.
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 Filamento de sílica ou plástico; (por onde é feita a transmissão 
da luz)
 Velocidade de transmissão mais alta;
 São mais finas e leves do que os cabos coaxiais;
 São imunes a interferências eletromagnéticas e a ruídos;
 Permitem isolamento completo entre transmissor e receptor;
 O custo é elevado;
 A junção de fibras é uma tarefa delicada.
Fibra Ótica
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Fibra Ótica: Modos de transmissão
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Fibra Ótica: Tipos
Modo múltiplo (MMF, Multiple Mode Fiber) e Modo único (SMF, 
Single Mode Fiber).
Essa classificação diz respeito a como a luz é transmitida 
através da fibra. 
• Multimodo: possuem núcleo mais grosso, transmite, vários
sinais ao mesmo tempo (vários feixes) e apresentam custo
menor.
• Monomodo possuem núcleo mais fino, transmitem apenas
um feixe por vez; Alcançam maior distância; Apresentam
custo mais alto.

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