Caso: Ludmilla é engenheira civil (graduação e mestrado) sem formação pedagógica, que ingressou há seis anos como docente em um curso técnico integrado em Edificações. Ela ministra Mecânica dos Solos e Materiais de Construção e enfrentou desafios iniciais: -Insegurança pedagógica: Dúvidas sobre como adaptar conteúdos universitários para estudantes jovens da EPT. -Referências limitadas: Baseava-se em experiências da graduação e em planos de ensino de colegas, sem conhecimento sobre história, epistemologia ou políticas da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). -Desconexão com o PPP: Dificuldade em articular ensino com a formação integral prevista no Projeto Político-Pedagógico (PPP). -Reprodução de práticas mercadológicas: Metodologias avaliativas e pedagógicas reforçaram individualismo e competitividade, contrariando os princípios de autonomia e transformação social do PPP. -Falta de integração entre ensino, pesquisa e extensão: Não via como essas dimensões poderiam se conectar no contexto técnico. Sua trajetória ilustra desafios comuns na EPT: domínio técnico x fragilidade pedagógica, distanciamento entre teoria e prática, e tensão entre