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Leia o texto a seguir: Como vimos, o rádio educativo no Brasil surge com a instalação da primeira emissora de rádio no país. Junto com ela, a preocupação com a sustentação financeira do empreendimento. Percebendo o inevitável predomínio do modelo comercial a partir do Decreto-Lei nº 21.111/32, e não desejando transformar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em emissora particular, Edgar Roquette-Pinto resolveu doá-la ao Ministério da Educação e Cultura, em 1936. Na solenidade, o educador afirmou: “entrego esta Rádio com a mesma emoção com que se casa uma filha” (TAVARES, 1997, p. 6), fazendo nascer assim a Rádio MEC do Rio de Janeiro. A noção de que o rádio deveria servir para a educação esteve presente desde as primeiras preocupações governamentais sobre o tema. Ainda em 1931, o Governo Federal definia o rádio como “serviço de interesse nacional e de finalidade educativa” (TAVARES, 1997, p. 55). Porém, ao mesmo tempo, a autorização da veiculação de publicidade, a partir de 1932, provocou a mudança do rádio erudito e instrutivo para um veículo de entretenimento e diversão. Considerando as informações apresentadas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. Mesmo se considerarmos algumas características em comum como os tipos de programas que compõem as suas grades de programação e, também os impedimentos e restrições com relação à veiculação de publicidade comercial, podemos afirmar que as rádios públicas e as rádios educativas são diferentes, por conta da legislação específica de cada segmento.

PORQUE

II. Pela legislação do setor, as rádios públicas e educativas podem produzir e veicular apenas programas educativo-culturais, com finalidades informativas, educativas, artísticas, culturais e científicas e só podem veicular publicidade que venha de apoio cultural, de entidades de direito público e privado, ou publicidade institucional, até um limite de 15% do tempo de programação.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

Grupo de escolhas da pergunta

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

As asserções I e II são ambas proposições falsas.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
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erikadalbone

anteontem

Respostas

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anteontem

Vamos analisar as asserções: I. Mesmo se considerarmos algumas características em comum como os tipos de programas que compõem as suas grades de programação e, também os impedimentos e restrições com relação à veiculação de publicidade comercial, podemos afirmar que as rádios públicas e as rádios educativas são diferentes, por conta da legislação específica de cada segmento. Essa asserção é verdadeira, pois realmente existem diferenças na legislação que regem as rádios públicas e educativas. II. Pela legislação do setor, as rádios públicas e educativas podem produzir e veicular apenas programas educativo-culturais, com finalidades informativas, educativas, artísticas, culturais e científicas e só podem veicular publicidade que venha de apoio cultural, de entidades de direito público e privado, ou publicidade institucional, até um limite de 15% do tempo de programação. Essa asserção também é verdadeira, pois reflete a legislação que regula as rádios educativas e públicas. Agora, vamos avaliar a relação entre as duas asserções. A asserção II explica e justifica a afirmação da asserção I, pois a diferença na legislação é o que fundamenta a distinção entre rádios públicas e educativas. Portanto, a alternativa correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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